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Lacan e a Psicanálise:interlocuções com a contemporaneidade      Tema: As subjetivações na contemporaneidade Coordenação   Alexandre  Simões ALEXANDRE SIMÕES  ® Todos os direitos  de autor reservados.
O sujeito na cena contemporânea: Uma verificação:  cada vez mais, as circunstâncias que engendram as subjetividades na contemporaneidade nos levam a problematizar o alcance de perspectivas mentalistas acerca do psiquismo.
Perspectivas mentalistas acerca do psiquismo: pressupõem um espaço mental interiorizado, individualizado e essencialista.  Esse espaço, herdeiro de uma longa tradição moderna que culmina no individualismo e no primado da razão tecnicista, classicamente se pretende desvinculado e autônomo face à complexidade dos fenômenos que problematizam a vinculação do “interior” com o “exterior” (o ex-timo) e suas múltiplas afetações.
Uma hipótese:  as subjetivações na atualidade, ao contrário, levam-nos insistentemente a articular domínios coletivos, institucionais, públicos e privados entre si, expondo-nos um panorama (tanto clínico quanto coletivo) que requer uma estética, uma política e uma ética afeitas a essa complexidade.
Este argumento ecoa a noção de estrutura em Jacques Lacan: ... máquina original que põe em cena o sujeito
Aqui, devemos extrair devidamente as consequências do recurso à máquina/maquínico para se propor a estrutura Composta por partes; Partes articuláveis e rearranjáveis; Domínio da bricolage; Espaço do heterogêno; Isso anda, isso funciona ...
É imprescindível localizarmos com justeza os dois grandes marcos do itinerário de Lacan: Estes platôs comportam fundamentos, formalizações, modos de transmissão, e orientações bem distintos. Comportam, por conseguinte, clínicas diferentes.
Em sua primeira clínica (que compreende os vinte anos iniciais de seu ensino), como vimos, encontramos Lacan elaborando o “retorno a Freud”.  Temos aqui o que pode ser nomeado de clínica estrutural edípica: uma clínica do sujeito, da dialética e modalidades do desejo, da interpelação do Outro.
Esta é a clínica que se apresenta sob a primazia do simbólico: o inconsciente estruturado como uma linguagem e as estruturas clínicas (neurose, psicose e perversão) edificadas em torno do Pai.
Já no que vem sendo comumente designado como  a  segunda clínica de Lacan,(esboçada nos últimos dez anos de sua vida), encontramos orientadores clínicos face às transformações que nos são promovidas pela globalização e seus aparatos técnicos.
Estabelece-se, neste cenário que nos é atual, uma clínica psicanalíticaalém do Édipo, uma vez que os elementos verticais e hierarquizadoresorientadores da estruturaedípica foram deslocados.  Esta clínica, que busca estabelecer operadores para as subjetivações na nossa atualidade, é proposta sob várias designações:  clínica borromeana,clínica do gozo,  clínica do além do Édipo.
Em meio a um cenário no qual, segundo Lacan, o ‘Outro não existe’, temos a exacerbação da vertente indecifrável dosintoma. É uma clínica na qual a plataforma é a experiência e oencontro com o Real.
Um convite: Em nossa atualidade, reconhecemos potentes problematizações e propostas que podem operacionalizar não bem uma clínica que se proporia como ampliada, contudo, uma clínica transformada, construída e reconstruída em muitos lugares.
Diante de circunstâncias cotidianas que nos são apresentadas pelas anorexias, bulimias, toxicomanias (das mais diversas ordens e não somente subsumidas ao objeto droga), depressões, anomias, atuações e acessos de pânico, psicoses psiquiátricas (sem um lastro estrutural) somos levados, pela perspectiva de uma clínica nômade, a rever os espaços e estatutos do ato clínico.
Por intermédio de uma série de circunstâncias que fazem com que a cena contemporânea e o lugar do sujeito na mesma se tornem cada vez mais complexos e irredutíveis a modelos dicotômicos, causalistas e simplificadores somos levados a perceber a relevância de uma advertência: o psicanalista sempre deve estar atento ao horizonte de seu tempo.  É daí que ele extrai elementos imprescindíveis à vivacidade da psicanálise e, por fim, possibilita que a mesma dialogue, ainda, com as circunstâncias clínicas que afetam o nosso tempo.
Psicanálise em extensão ao setting:
Sempre suscita a indagação sobre  quais são as condições do (e para) o fazer analítico ?
Advertências que, em parte, justificam a indagação mencionada: Vide Jacques LACAN. Variantes do tratamento-padrão. (1955):        “a psicanálise não é uma terapêutica como as outras” 		# “Pois a rubrica variantes não quer dizer nem adaptação do tratamento, com base em critérios empíricos nem, digamos, clínicos, à variedade dos casos, nem uma referência às variáveis pelas quais se diferencia o campo da psicanálise, e sim uma preocupação, inquieta até, com a pureza dos meios e fins...” (Escritos, p. 326)   A tese sobre o ‘fechamento do inconsciente’  		# é neste contexto que, ao comentar a formação (e também o fazer cotidiano) do psicanalista, Lacan salienta suas relações com o não-saber, “sem o que ele nunca será nada além de um robô de analista.” (Escritos, p. 360)
Componentes heterogêneos que concorrem para a produção de subjetividades: Componentes semiológicos significantes (-> educação, família, meio-ambiente, religião, artes, esporte, etc.); Elementos fabricados pela indústria dos mídia, do cinema, da internet, etc.; Dimensões semiológicas a-significantes (-> máquinas informacionais de signos, produzindo e veiculando significações e denotações que escapam às axiomáticas linguísticas);
O que determinará o lugar da psicanálise no cenário social das próximas décadas será sua capacidade de atualizar aquilo que está na origem da sua clínica: a sustentação de um campo de prática que põe qualquer tipo de experiência humana sob o crivo da interrogação.  (BEZERRA JÚNIOR. O ocaso da interioridade e suas repercussões sobre a clínica. In: PLASTINO, Carlos Alberto (Org.). Transgressões . 2002,  p. 238)
Prosseguiremos com o tema Lacan e a contemporaneidade: confluências Até lá! Acesso a este conteúdo: www.alexandresimoes.com.br ALEXANDRE SIMÕES  ® Todos os direitos  de autor reservados.

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Curso Lacan e a Psicanálise- Aula 15: As subjetivações na contemporaneidade

  • 1. Lacan e a Psicanálise:interlocuções com a contemporaneidade Tema: As subjetivações na contemporaneidade Coordenação Alexandre Simões ALEXANDRE SIMÕES ® Todos os direitos de autor reservados.
  • 2. O sujeito na cena contemporânea: Uma verificação: cada vez mais, as circunstâncias que engendram as subjetividades na contemporaneidade nos levam a problematizar o alcance de perspectivas mentalistas acerca do psiquismo.
  • 3. Perspectivas mentalistas acerca do psiquismo: pressupõem um espaço mental interiorizado, individualizado e essencialista. Esse espaço, herdeiro de uma longa tradição moderna que culmina no individualismo e no primado da razão tecnicista, classicamente se pretende desvinculado e autônomo face à complexidade dos fenômenos que problematizam a vinculação do “interior” com o “exterior” (o ex-timo) e suas múltiplas afetações.
  • 4. Uma hipótese: as subjetivações na atualidade, ao contrário, levam-nos insistentemente a articular domínios coletivos, institucionais, públicos e privados entre si, expondo-nos um panorama (tanto clínico quanto coletivo) que requer uma estética, uma política e uma ética afeitas a essa complexidade.
  • 5. Este argumento ecoa a noção de estrutura em Jacques Lacan: ... máquina original que põe em cena o sujeito
  • 6. Aqui, devemos extrair devidamente as consequências do recurso à máquina/maquínico para se propor a estrutura Composta por partes; Partes articuláveis e rearranjáveis; Domínio da bricolage; Espaço do heterogêno; Isso anda, isso funciona ...
  • 7. É imprescindível localizarmos com justeza os dois grandes marcos do itinerário de Lacan: Estes platôs comportam fundamentos, formalizações, modos de transmissão, e orientações bem distintos. Comportam, por conseguinte, clínicas diferentes.
  • 8. Em sua primeira clínica (que compreende os vinte anos iniciais de seu ensino), como vimos, encontramos Lacan elaborando o “retorno a Freud”. Temos aqui o que pode ser nomeado de clínica estrutural edípica: uma clínica do sujeito, da dialética e modalidades do desejo, da interpelação do Outro.
  • 9. Esta é a clínica que se apresenta sob a primazia do simbólico: o inconsciente estruturado como uma linguagem e as estruturas clínicas (neurose, psicose e perversão) edificadas em torno do Pai.
  • 10. Já no que vem sendo comumente designado como a segunda clínica de Lacan,(esboçada nos últimos dez anos de sua vida), encontramos orientadores clínicos face às transformações que nos são promovidas pela globalização e seus aparatos técnicos.
  • 11. Estabelece-se, neste cenário que nos é atual, uma clínica psicanalíticaalém do Édipo, uma vez que os elementos verticais e hierarquizadoresorientadores da estruturaedípica foram deslocados. Esta clínica, que busca estabelecer operadores para as subjetivações na nossa atualidade, é proposta sob várias designações: clínica borromeana,clínica do gozo, clínica do além do Édipo.
  • 12. Em meio a um cenário no qual, segundo Lacan, o ‘Outro não existe’, temos a exacerbação da vertente indecifrável dosintoma. É uma clínica na qual a plataforma é a experiência e oencontro com o Real.
  • 13. Um convite: Em nossa atualidade, reconhecemos potentes problematizações e propostas que podem operacionalizar não bem uma clínica que se proporia como ampliada, contudo, uma clínica transformada, construída e reconstruída em muitos lugares.
  • 14. Diante de circunstâncias cotidianas que nos são apresentadas pelas anorexias, bulimias, toxicomanias (das mais diversas ordens e não somente subsumidas ao objeto droga), depressões, anomias, atuações e acessos de pânico, psicoses psiquiátricas (sem um lastro estrutural) somos levados, pela perspectiva de uma clínica nômade, a rever os espaços e estatutos do ato clínico.
  • 15. Por intermédio de uma série de circunstâncias que fazem com que a cena contemporânea e o lugar do sujeito na mesma se tornem cada vez mais complexos e irredutíveis a modelos dicotômicos, causalistas e simplificadores somos levados a perceber a relevância de uma advertência: o psicanalista sempre deve estar atento ao horizonte de seu tempo. É daí que ele extrai elementos imprescindíveis à vivacidade da psicanálise e, por fim, possibilita que a mesma dialogue, ainda, com as circunstâncias clínicas que afetam o nosso tempo.
  • 17. Sempre suscita a indagação sobre quais são as condições do (e para) o fazer analítico ?
  • 18. Advertências que, em parte, justificam a indagação mencionada: Vide Jacques LACAN. Variantes do tratamento-padrão. (1955): “a psicanálise não é uma terapêutica como as outras” # “Pois a rubrica variantes não quer dizer nem adaptação do tratamento, com base em critérios empíricos nem, digamos, clínicos, à variedade dos casos, nem uma referência às variáveis pelas quais se diferencia o campo da psicanálise, e sim uma preocupação, inquieta até, com a pureza dos meios e fins...” (Escritos, p. 326) A tese sobre o ‘fechamento do inconsciente’ # é neste contexto que, ao comentar a formação (e também o fazer cotidiano) do psicanalista, Lacan salienta suas relações com o não-saber, “sem o que ele nunca será nada além de um robô de analista.” (Escritos, p. 360)
  • 19. Componentes heterogêneos que concorrem para a produção de subjetividades: Componentes semiológicos significantes (-> educação, família, meio-ambiente, religião, artes, esporte, etc.); Elementos fabricados pela indústria dos mídia, do cinema, da internet, etc.; Dimensões semiológicas a-significantes (-> máquinas informacionais de signos, produzindo e veiculando significações e denotações que escapam às axiomáticas linguísticas);
  • 20. O que determinará o lugar da psicanálise no cenário social das próximas décadas será sua capacidade de atualizar aquilo que está na origem da sua clínica: a sustentação de um campo de prática que põe qualquer tipo de experiência humana sob o crivo da interrogação. (BEZERRA JÚNIOR. O ocaso da interioridade e suas repercussões sobre a clínica. In: PLASTINO, Carlos Alberto (Org.). Transgressões . 2002, p. 238)
  • 21. Prosseguiremos com o tema Lacan e a contemporaneidade: confluências Até lá! Acesso a este conteúdo: www.alexandresimoes.com.br ALEXANDRE SIMÕES ® Todos os direitos de autor reservados.