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Mudanças Climáticas e o Agronegócio




                           Mudanças
   Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo


                             Rodrigo C. A. Lima
                           Gerente Geral do ICONE




                                 São Paulo
                           8 de dezembro de 2009
 www.iconebrasil.org.br
Protecionismo Agrícola
           Agricultura, Comércio e Sustentabilidade

 Tarifas (picos escaladas tarifas específicas etc)
          (picos, escaladas,       específicas, etc).
                                                             RODADA DE           DOHA
 Quotas tarifárias, antidumping, salvaguardas especiais.
 Subsídios e créditos à exportação, ajuda alimentar.
 S b ídi domésticos (proibidos, minimamente di t i
  Subsídios d é ti        ( ibid       i i       t distorcivos, caixa verde).
                                                                   i      d )
 Barreiras sanitárias: BSE, febre aftosa, gripe aviária, regionalização, etc.
 Barreiras técnicas: processos e métodos de p
                      p                         produção, rastreabilidade,
 Rotulagem, certificações, etc.
                                                                                  OMC
 OGMs e Protocolo de Cartagena.
 Padrões Privados e Certificações: critérios ambientais, sociais e econômicos.
 Multifuncionalidade.
 Mudanças Climáticas: UNFCCC Protocolo de Quioto Pós 2012
                       UNFCCC,                  Quioto, Pós-2012.
 Biodiversidade e Convenção sobre Diversidade Biológica.
 Água.
                  MÚLTIPLAS REGULAMENTAÇÕES OU A FALTA DELAS
                   Ú                    Õ
                                                                           Elaboração: ICONE.
Agricultura e Mudanças Climáticas
      Agricultura                       Agricultura                        Agricultura
      AMEAÇADA
           Ç                             AMEAÇAÇ                            AMIGA
                                                                                G




 Aumento da temperatura;         Mudanças no Uso da Terra;         Sequestro de GEE pelas
 Secas e enchentes;              Desmatamento;                      diferentes culturas;
 Maior incidência de pragas e    Degradação dos solos;             Redução de emissões;
doenças;                          Emissões da Agropecuária;         Boas Práticas Agrícolas:
 Perda de produtividade;         Uso excessivo de fertilizantes     plantio direto;
 S li i
  Salinização;
           ã                       nitrogenados;                     Emissões evitadas: Reserva
 Outros.                         Outros.                            Legal, APPs, Unidades de
                                                                      Conservação;
                                                                     Outros.

                                                                                Elaboração: ICONE
Brasil: emissões de GEEs por setor (1994)
   100%
     90%
                                                14%
     80%
     70%                                                                                             55%
                      75%
     60%
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     40%                                        77%

     30%                                                                                             25%

     20%
     10%              23%
                                                                                                     17%
      0%
                      CO2                       CH4                       N2O                  Total em CO2
                                                                                                equivalente
      Produção de energia                                          Processos industriais
      Uso de solventes e outros produtos                           Agropecuária
      Mudança no uso da terra e florestas                          Tratamento de resíduos
Fonte: Ministério da Ciência e Tecnologia. Coordenação Geral de Mudanças Globais do Clima. Comunicação inicial do Brasil
à Convenção - Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. Brasília, DF, 2004
Brasil: emissões de GEEs por setor (2005)
   100%
     90%
     80%                                      15%

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                     76%
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     40%                                      77%
     30%                                                                                        22%
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                     CO2                      CH4                      N2O                 Total em CO2
                                                                                            equivalente
      Produção de energia                                       Processos industriais
      Uso de solventes e outros produtos                        Agropecuária
      Mudança no uso da terra e florestas                       Tratamento de resíduos
Fonte: Ministério da Ciência e Tecnologia. Inventário Nacional de Emissões e Remoções Antrópicas de Gases de Efeito
Estufa. Comunicação Nacional à Convenção - Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. Brasília, DF, 2009.
Brasil: emissões de CH4 por setor, em Gg
       16000
       14000
       12000
       10000                                                                                                 1990
                                                                                                             1994
        8000
                                                                                                             2000
        6000
                                                                                                             2005
        4000
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                  Mudança no Uso da Terra e Florestas                     Agropecuária


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                                                                         8000
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               Cultura de Arroz       Manejo de Dejetos de Animais                     Fermentação Entérica

Fonte: Ministério da Ciência e Tecnologia. Inventário Nacional de Emissões e Remoções Antrópicas de Gases de Efeito
Estufa. Comunicação Nacional à Convenção - Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. Brasília, DF, 2009.
Brasil: emissões de N2O por setor, em Gg
                                Total da Agropecuária e Principais Fontes
25                                                              700
                                                                600
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                                                                200
 5
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 0                                                                0
              Mudança no Uso da Terra e Florestas                                        Agropecuária
                 1990    1994    2000   2005                                      1990     1994   2000     2005

16                                                              700
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10
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 4
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                  Manejo de Dejetos de Animais                                           Solos Agrícolas

     Fonte: Ministério da Ciência e Tecnologia. Inventário Nacional de Emissões e Remoções Antrópicas de Gases de Efeito
     Estufa. Comunicação Nacional à Convenção - Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. Brasília, DF, 2009.
Brasil: emissões de CO2eq por setor
           1400
           1200
           1000
Milhares




           800
           600
           400
           200
             0
                                  Energia                     Agricultura               Mudança no Uso da Terra e
                                                                                               Florestas
                                                   1990     1994   2000    2005
                             60
                             50
                             40
                  Milhares




                             30
                             20
                             10
                             0
                                   Tratamento de Resíduos                 Processos Industriais
   Fonte: Ministério da Ciência e Tecnologia. Inventário Nacional de Emissões e Remoções Antrópicas de Gases de Efeito
   Estufa. Comunicação Nacional à Convenção - Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. Brasília, DF, 2009.
Composição da oferta de energia no
                                Brasil e no mundo
                           Brasil 2008                              Média mundial 2006
                                  3,5%
                     16,4%
                     16 4%
                                                    38%
        11,6%
                    13,8%
                                                 10,3%
                                          6,2%
                                          6 2%
                            1,5%
                                                                  Países da OCDE 2006
                         Brasil
                         B il 2006
                           3,0%
                  14,6%
                                                 37,7%
        12,6%
              14,8%                        9,6%
                               6,0%                                       Brasil
                       1,6%
    Petróleo e Derivados                     Gás Natural
                                                                    45%            55%
    Carvão Mineral e Derivados               Urânio e Derivados
    Hidráulica El t i id d
    Hid á li e Eletricidade                  Lenha C ã Vegetal
                                             L h e Carvão V t l
    Produtos da Cana                         Outras Renováveis

Fonte: Balanço Energético Nacional, MME
Expectativas para Copenhagen
                                O aumento da temperatura é inequívoco;
      4º Relatório
        do IPCC                 Os esforços atuais de redução de emissões não são suficientes;
         (2007)
                                Países industrializados deveriam reduzir entre 25 a 40% suas
                                emissões até 2020, considerando o ano base 1990;


   Limitar o aumento de temperatura em no máximo 2°C;

   Definição do 2º período compromisso, com metas ambiciosas para os países desenvolvidos;

   Compromissos dos países em desenvolvimento (responsabilidade compartilhada): Ações de
    Mitigação Nacionalmente Apropriadas (NAMAs) e comprometimento com o longo prazo (2050);

   Conseguir fi
    C      i financiamentos vultosos para atacar os quatro pilares: mitigação, adaptação,
                   i    t     lt           t           t    il       iti   ã    d t ã
    tecnologia e capacitação;

   Reduções de Emissões por Desmatamento e Degradação (REDD) como um tema central:
    todos os países devem ajudar a reduzir sensivelmente o desmatamento.
Propostas de redução de GEEs




              Fonte: FCCC/KP/AWG/2009/10/Add.4/Rev.2, 19 October 2009
Momento atual
   Ambição muito pequena: meta máxima de 17% até 2020, base 1990;
        ç         p q                                 ,          ;

   Protocolo de Quioto ameaçado: 2º período compromisso precisa envolver
    países em desenvolvimento também (“Anexo 1B” - Brasil, China, Índia, África
                                     ( Anexo 1B
    do Sul);

   Pouco dinheiro para financiamento; terceirizar a obrigação para o mercado
    (offsetting);

   Posição evidente dos países desenvolvidos em aumentar o mercado de
    carbono (facilita a mitigação de suas metas, mas não contribui de forma efetiva
    para o clima);

   NAMAs, REDD, Capacitação e Adaptação: sem financiamento não é factível;

   Step back diante da proximidade da COP 15
                                           15.
Cenário Otimista

           Emenda ao Protocolo de Q
                                  Quioto ou um novo Acordo

 Metas ambiciosas obrigatórias para o 2º período compromisso dos países
desenvolvidos: 40 45% de reduções d emissões até 2020 ano b
d      l id    40-45% d    d õ de     i õ     té 2020,    base 1990
                                                               1990;
 Respeito estrito ao princípio das responsabilidades comuns porém diferenciadas;
 Financiamento farto para todos os pilares;
 Países em desenvolvimento aceitam compromissos na forma de NAMAs (MRV)
financiados por países desenvolvidos;
 REDD via financiamento de países desenvolvidos e possíveis créditos via mercado;
 Compromissos de todos os países com ações de longo prazo (2050);
A i
 Aprimoramento d MDL
            t do MDL;
 Fomento a transferência de tecnologia;
 Medidas adotadas pelos países desenvolvidos não causa restrições ao co é c o;
   ed das ado adas pe os pa ses dese o dos ão causam es ções          comércio;
Cenário Pessimista
                     Fim do Protocolo de Quioto
               Novo Acordo envolvendo todos os países
                                                p

 Pressão dos EUA, União Européia, Canadá, Japão;
 Cenário bastante plausível de ocorrer apesar da posição contrária do G77 +
                                ocorrer,
China e de vários outros países e coalizões;
 Isso enfraqueceria a base regulatória da Convenção/Protocolo, o que é ruim
para o enfrentamento das mudanças climáticas como regra geral;
 Princípios e guidelines comuns sobre os vários temas da negociação, sem
metas de redução, que seriam adotadas voluntariamente pelos países: UE e
EUA, por exemplo, manteriam seus mercados Cap and Trade e poderiam
buscar cumprir parte de suas metas via mercado (offset);
 Possível fortalecimento do mercado: isso poderia, em princípio, beneficiar
práticas agrícolas e florestais, incluindo REDD, utilização de energias renováveis
e eficiência energética;
“Cenário Compromisso”

     Emenda ao Protocolo de Quioto ou um novo Acordo
                    (pouca ambição)
 Resultado transitório, mais político do que técnico;
 Ênfase de todos os países quanto à importância de combater as mudanças
climáticas e no papel central dos países desenvolvidos nesse sentido;
P
 Preserva o P t
            Protocolo de Q i t e seus mecanismos;
                   l d Quioto              i
 Decisão de meio de caminho, prevendo um prazo para que os países criem
um novo regime climático (5 anos por exemplo);
 Próximas COPs discutiriam questões técnicas de mitigação; incrementar
adaptação; favorecer desenvolvimento e transferência de tecnologia; investir em
capacitação;
 Possível expansão do mercado de carbono;
Ações para Mitigação de Emissões até 2020
                                                                                    Amplitude da
                                                                    2020                                    Proporção de
               Ações de Mitigação (NAMAs)                                           redução 2020
                                                                (tendencial)                                  Redução
                                                                                      (mi tCO2)
Uso da terra                                                                1084          669        669       24,7%      24,7%
Red Desmatamento Amazônia (80%)                                                           564        564       20,9%      20,9%
Red Desmatamento no Cerrado (40%)                                                         104        104        3,9%       3,9%
Agropecuária
A       ái                                                                   627          133        166        4,9%
                                                                                                                4 9%       6,1%
                                                                                                                           6 1%
Recuperação de Pastos                                                                      83        104        3,1%       3,8%
ILP - Integração Lavoura Pecuária                                                          18         22        0,7%       0,8%
Plantio Direto                                                                             16         20        0,6%
                                                                                                                0 6%       0,7%
                                                                                                                           0 7%
Fixação Biológica de Nitrogenio                                                            16         20        0,6%       0,7%
Energia                                                                      901          166        207        6,1%       7,7%
Eficiência Energética                                                                      12         15        0,4%
                                                                                                                0 4%       0,6%
                                                                                                                           0 6%
Incremento do uso de biocombustíveis                                                       48        60         1,8%       2,2%
Expansão da oferta de energia por Hidroelétricas                                           79        99         2,9%       3,7%
Fontes Alternativas (PCH, Bioeletricidade, eólica)                                         26        33         1,0%       1,2%
Outros                                                                         92           8        10         0,3%
                                                                                                                0 3%       0,4%
                                                                                                                           0 4%
Siderurgia – substituir carvão de desmate por plantado                                      8        10         0,3%       0,4%
Total                                                                       2703          975      1052        36,1%      38,9%


  Meta b il i
  M t brasileira: redução d 20% até 2020 com b
                    d ã de       té 2020,    base no crescimento d economia
                                                          i   t da       i

                                                         Fonte: MMA, MAPA, MME, MF, MDIC, MCT, MRE, Casa Civil , Novembro. 2009. 
Políticas Unilaterais
   Waxman-Markey Bill nos EUA: criar um sistema Cap and Trade com a possibilidade de
    o setor agrícola e florestas gerarem créditos de redução de emissões (offsetting);

   EU Emission Trading Scheme;

   Discussões de sistemas Cap and Trade na Austrália e na Nova Zelândia;


                Estados americanos com metas de redução de GEEs




                                                                   Fonte: Pew Center on Global Climate Change
Política Estadual de Mudanças
              Climáticas – PEMC, Estado de São Paulo
   Inventário de emissões e remoções por meio de sumidouros: prazo dezembro de 2010;

   Meta de redução de 20% até 2020 com base nas emissões de 2005;
                               2020,

   Programas regionais de mitigação de GEEs;

   Fomentar transferência de tecnologia e práticas de adaptação;

   Comunicação estadual qüinqüenal: baseada no IPCC;

     •   Capítulo sobre Agropecuária: Fermentação entérica, Tratamento de dejetos Cultivo
                                                  entérica                dejetos,
         de arroz, Solos agrícolas, Queimadas proibidas, Queima de resíduos agrícolas e
         Outros;

   Padrões de desempenho ambiental determinados pelo Estado;

   Incentivos e estímulos para a adoção de tecnologias menos emissoras;

   Estímulo a projetos MDL;

   Acordos setoriais de redução voluntária das emissões de gases de efeito estufa entre o
    Governo Estadual e entidades empresariais privadas.
A Agropecuária e a Política Estadual de
                          Mudanças Climáticas – PEMC

                                                                     Inventário da agropecuária;

                                                                     Programa de Remanescentes Florestais;
                          Energias
                         renováveis
                                                                     Aumentar parcela de energias renováveis na
        Uso da                                                        matriz energética;
                                                                        ti        éti
         terra                                     Áreas
                                                 degradadas
       racional                                                      Avaliação Ambiental Estratégica: Zoneamento
                                                                      Ecológico-Econômico; definição de metas de
                                                                      redução de emissões quando for o caso;
                                                                      proposição de padrões ambientais de
Controle de                                            Metano         qualidade;
queimadas                                              pecuária
                                                                     Registro Público de Emissões;

                                                                     Disciplinamento do uso do solo;

                                                                     Produção, Comércio e Consumo;
                Combater              Corredores de
              desmatamento            biodiversidade                 Licenciamento, Prevenção e Controle de
                                                                      Impactos Ambientais.
                                                                      I    t A bi t i
Reduzir emissões de GEEs pode significar


    Adotar tecnologias menos emissoras                  Obter ganhos de eficiência na produção
     (caldeiras de alta pressão);                         (geração de bioeletricidade);

    Implementar novas práticas produtivas               Desenvolver novas tecnologias;
     (plantio direto; intensificação de pastagens);      Desenvolver projetos que gerem créditos de
    Utilizar novas matérias primas (carvão               carbono (mercado regulado – MDL e
     vegetal renovável);
       g              )                                   mercado voluntário): mercado carbono;
                                                                            )

    Alterar a matriz energética (fóssil para            Agregar valor aos produtos via comprovação
     renovável);                                          de sua sustentabilidade;

    Reduzir desmatamento;                               Adotar práticas produtivas que beneficiem a

    Comprar créditos de carbono (projetos MDL            população no entorno de um

     p
     p. ex.) e/ou licenças de emissão;
           )           ç             ;                    empreendimento (projetos de

    Investir em capacitação e treinamento;               desmatamento);



CUSTOS vs COMPETITIVIDADE (países desenvolvidos e em desenvolvimento)
                  DESAFIOS vs OPORTUNIDADES
Agricultura e usos da terra

                 Uso da Terra
                 U d T                                  Área ( 1 000 h )
                                                        Á      1,000 ha)              Total/Brasil
                                                                                      T l/B il

 Áreas Protegidas (conservação e indígenas)                       175,020                  21%

       Vegetação natural remanescente                             369,396                  43%

                     Pastos                                       182,336                  21%

                 Culturas anuais                                   49,204                  6%

             Culturas permanentes                                    6,496                 1%

              Florestas Plantadas                                    6,126
                                                                     6 126                 1%

              Urbanização e água                                    35,352                 4%

                  Outros usos                                       27,558                 3%

                      Total                                       851,488                 100%

Fonte: Agricultural Land Use and Expansion Model – Brazil - AgLUE-BR (Gerd Sparovek, ESALQ-USP), IBGE,
        g                          p                         g       (      p      ,          ),     ,
ABRAF. Elaboração: ICONE
Agricultura brasileira como mitigadora
               de GEEs: o caso do arroz

         Práticas que emitem menos metano e
       oportunidades para os produtores de arroz
 Toneladas de Carbono eq. emitido no plantio
 convencional / ha                                                                 6.28
 Toneladas de Carbono eq. emitido no Plantio
                      eq
 Direto / ha                                                                       4.67

 Toneladas de Carbono eq. evitado / ha
                      eq                                                           1.61
                                                                                   1 61

 R$ / ha (crédito CCX)                                                           13.07

 R$ / ha (crédito MDL)                                                           73.87
Fontes: (1) Boletim técnico de avaliação e emissão de metano na p
        ( )                          ç                          produção de arroz no Rio
                                                                     ç
Grande do Sul – IRGA, IFRGS, EMBRAPA e UFA. (2) State of the volontary carbon market 2009 –
Ecosystem Market Place e New carbon finance
Agricultura brasileira como mitigadora
                      de GEEs: o caso do etanol
    Matriz Energética Brasileira                                             Uso da Terra

                                                                      2,2% Área Agrícola
                                                                     (7,8 milhões de ha 2007)
          84%                    16%                                  Etanol: 1%




            Cana-de-açúcar       Outras



    Redução de até 90% de emissões de GEEs comparado a gasolina;
    A cana absorve de 22 a 36 toneladas de CO2 por hectare/ano;
    Veículos flex já representam 35% da frota total (Ciclo Otto);
    Gasolina como combustível alternativo: o consumo de etanol ultrapassou o de gasolina em
     2008;
    O consumo de etanol desde a década de 1970, evitou a emissão de 600 milhões de toneladas
     de CO2.
                                                                     Fontes: Balanço Energético Nacional, MME; IBGE; UNICA.
Plantio Direto no Brasil

   Aproximadamente 26 milhões de hectares, especialmente grãos
                                                            g
   0.5 toneladas de carbono por hectare são capturadas/ano
   13 milhões de toneladas de carbono por ano




   O Plantio direto é um evidente benefício para o clima;
   Metodologias: ponto essencial para obter reconhecimento expresso desses
    benefícios, visando gerar créditos de carbono ou cumprir com metas do Brasil ou
              ,         g                                 p
    estaduais;
Cattle Raising and Mitigation Opportunities in Brazil




Source: PPM‐IBGE, Agricultural Census, IBGE, UFMG, ICONE
Rotação Lavoura-pecuária (florestas)

 A mentar a fertilização dos solos ganhar produtividade e rec perar pastagens
  Aumentar fertili ação       solos,       prod ti idade recuperar pastagens;
 Evitar erosão e compactação do solo;
 Reduzir a pressão p
            p       pelo desmatamento: incorporar áreas degradadas;
                                            p             g       ;
 Estimativas da EMBRAPA mostram que atualmente 3 milhões de hectares são utilizados
via integração lavoura-pecuária: possível expansão para 15 milhões;
 Possibilidade de integração lavoura-pecuária-florestas;




                        Pasture recovery. Source: MAPA                           Embrapa
“Carne com menos carbono”

 Recuperação de pastagens e áreas degradas: aproximadamente 100 milhões de

hectares degradados (desmatamento ilegal zero);

 Plantio e manejo de pasto e integração lavoura-pecuária: capturar e seqüestrar carbono;

 Intensificar a produção: de 1 para 2 ou mais animais por hectare;

 Produção intensiva e semi-intensiva: reduzir o tempo de terminação e por isso a

quantidade de GEEs emitida por animal;

 Produzir biodiesel e eletricidade com sebo;

 Boas práticas para produzir “carne com menos carbono”.
                               carne           carbono
Conclusões
   A COP 15 deverá gerar um resultado provisório: possível nova reunião em 2010;

   Metas unilaterais de países, estados e municípios tendem a ganhar força;

   Mercado e consumidores deverão cobrar práticas menos emissoras: drivers
    importantes de mudanças setoriais em países desenvolvidos e em
    desenvolvimento;

   Responsabilidades comuns e cada vez menos diferenciadas entre países
    desenvolvidos e países em desenvolvimento emergentes;

   As negociações tendem a manter sua complexidade: aprofundar NAMAs,
    elegibilidade de REDD, metodologias em diversas áreas (incluindo uso da terra);

   Mercado de carbono tende a crescer e envolver práticas pouco reconhecidas
    atualmente;

   Barreiras ao comércio como uma questão sistêmica.
Conclusões
   A meta brasileira se tornará efetivamente uma meta obrigatória?

   A criação de uma política brasileira sobre mudanças climáticas deve envolver
    toda a sociedade, os setores agrícolas, industriais e o governo;

   Agricultura como foco para cumprir metas do Brasil e do Estado de São Paulo:

     • Reconhecimento de metodologias;

     • B
       Buscar cases d projetos MDL
                    de   j     MDL;

     • Mercado de carbono: Lei EUA e outras;

   2º Inventário brasileiro: consulta pública no 1º semestre de 2010, o que exigirá
    capacidade crítica e analítica dos setores agrícolas.

   Investir em boas práticas agropecuárias é essencial como fator de diferenciação
    e como forma de produzir sustentavelmente: foco em menor emissão de GEEs;

   É possível expandir a agropecuária brasileira sem que ela se torne mais
    emissora: uso da terra é o ponto chave para isso.
Avenida General Furtado Nascimento, 740, conj. 81
                        05465‐070  São Paulo‐SP Brasil
                         Phone/Fax: 55 11 30210403
                          icone@iconebrasil.org.br
                          i     @i     b il      b
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Agricultura No Contexto Das Mudancas Climáticas

  • 1. Mudanças Climáticas e o Agronegócio Mudanças Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo Rodrigo C. A. Lima Gerente Geral do ICONE São Paulo 8 de dezembro de 2009  www.iconebrasil.org.br
  • 2. Protecionismo Agrícola Agricultura, Comércio e Sustentabilidade  Tarifas (picos escaladas tarifas específicas etc) (picos, escaladas, específicas, etc). RODADA DE DOHA  Quotas tarifárias, antidumping, salvaguardas especiais.  Subsídios e créditos à exportação, ajuda alimentar.  S b ídi domésticos (proibidos, minimamente di t i Subsídios d é ti ( ibid i i t distorcivos, caixa verde). i d )  Barreiras sanitárias: BSE, febre aftosa, gripe aviária, regionalização, etc.  Barreiras técnicas: processos e métodos de p p produção, rastreabilidade,  Rotulagem, certificações, etc. OMC  OGMs e Protocolo de Cartagena.  Padrões Privados e Certificações: critérios ambientais, sociais e econômicos.  Multifuncionalidade.  Mudanças Climáticas: UNFCCC Protocolo de Quioto Pós 2012 UNFCCC, Quioto, Pós-2012.  Biodiversidade e Convenção sobre Diversidade Biológica.  Água. MÚLTIPLAS REGULAMENTAÇÕES OU A FALTA DELAS Ú Õ Elaboração: ICONE.
  • 3. Agricultura e Mudanças Climáticas Agricultura Agricultura Agricultura AMEAÇADA Ç AMEAÇAÇ AMIGA G  Aumento da temperatura;  Mudanças no Uso da Terra;  Sequestro de GEE pelas  Secas e enchentes;  Desmatamento; diferentes culturas;  Maior incidência de pragas e  Degradação dos solos;  Redução de emissões; doenças;  Emissões da Agropecuária;  Boas Práticas Agrícolas:  Perda de produtividade;  Uso excessivo de fertilizantes plantio direto;  S li i Salinização; ã nitrogenados;  Emissões evitadas: Reserva  Outros.  Outros. Legal, APPs, Unidades de Conservação;  Outros. Elaboração: ICONE
  • 4. Brasil: emissões de GEEs por setor (1994) 100% 90% 14% 80% 70% 55% 75% 60% 50% 91% 40% 77% 30% 25% 20% 10% 23% 17% 0% CO2 CH4 N2O Total em CO2 equivalente Produção de energia Processos industriais Uso de solventes e outros produtos Agropecuária Mudança no uso da terra e florestas Tratamento de resíduos Fonte: Ministério da Ciência e Tecnologia. Coordenação Geral de Mudanças Globais do Clima. Comunicação inicial do Brasil à Convenção - Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. Brasília, DF, 2004
  • 5. Brasil: emissões de GEEs por setor (2005) 100% 90% 80% 15% 70% 58% 76% 60% 50% 91% 40% 77% 30% 22% 20% 10% 22% 16% 0% CO2 CH4 N2O Total em CO2 equivalente Produção de energia Processos industriais Uso de solventes e outros produtos Agropecuária Mudança no uso da terra e florestas Tratamento de resíduos Fonte: Ministério da Ciência e Tecnologia. Inventário Nacional de Emissões e Remoções Antrópicas de Gases de Efeito Estufa. Comunicação Nacional à Convenção - Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. Brasília, DF, 2009.
  • 6. Brasil: emissões de CH4 por setor, em Gg 16000 14000 12000 10000 1990 1994 8000 2000 6000 2005 4000 2000 0 Mudança no Uso da Terra e Florestas Agropecuária 1200 14000 1000 12000 10000 800 8000 600 6000 400 4000 200 2000 0 0 Cultura de Arroz Manejo de Dejetos de Animais Fermentação Entérica Fonte: Ministério da Ciência e Tecnologia. Inventário Nacional de Emissões e Remoções Antrópicas de Gases de Efeito Estufa. Comunicação Nacional à Convenção - Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. Brasília, DF, 2009.
  • 7. Brasil: emissões de N2O por setor, em Gg Total da Agropecuária e Principais Fontes 25 700 600 20 500 15 400 10 300 200 5 100 0 0 Mudança no Uso da Terra e Florestas Agropecuária 1990 1994 2000 2005 1990 1994 2000 2005 16 700 14 600 12 500 10 400 8 300 6 200 4 2 100 0 0 Manejo de Dejetos de Animais Solos Agrícolas Fonte: Ministério da Ciência e Tecnologia. Inventário Nacional de Emissões e Remoções Antrópicas de Gases de Efeito Estufa. Comunicação Nacional à Convenção - Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. Brasília, DF, 2009.
  • 8. Brasil: emissões de CO2eq por setor 1400 1200 1000 Milhares 800 600 400 200 0 Energia Agricultura Mudança no Uso da Terra e Florestas 1990 1994 2000 2005 60 50 40 Milhares 30 20 10 0 Tratamento de Resíduos Processos Industriais Fonte: Ministério da Ciência e Tecnologia. Inventário Nacional de Emissões e Remoções Antrópicas de Gases de Efeito Estufa. Comunicação Nacional à Convenção - Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. Brasília, DF, 2009.
  • 9. Composição da oferta de energia no Brasil e no mundo Brasil 2008 Média mundial 2006 3,5% 16,4% 16 4% 38% 11,6% 13,8% 10,3% 6,2% 6 2% 1,5% Países da OCDE 2006 Brasil B il 2006 3,0% 14,6% 37,7% 12,6% 14,8% 9,6% 6,0% Brasil 1,6% Petróleo e Derivados Gás Natural 45% 55% Carvão Mineral e Derivados Urânio e Derivados Hidráulica El t i id d Hid á li e Eletricidade Lenha C ã Vegetal L h e Carvão V t l Produtos da Cana Outras Renováveis Fonte: Balanço Energético Nacional, MME
  • 10. Expectativas para Copenhagen O aumento da temperatura é inequívoco; 4º Relatório do IPCC Os esforços atuais de redução de emissões não são suficientes; (2007) Países industrializados deveriam reduzir entre 25 a 40% suas emissões até 2020, considerando o ano base 1990;  Limitar o aumento de temperatura em no máximo 2°C;  Definição do 2º período compromisso, com metas ambiciosas para os países desenvolvidos;  Compromissos dos países em desenvolvimento (responsabilidade compartilhada): Ações de Mitigação Nacionalmente Apropriadas (NAMAs) e comprometimento com o longo prazo (2050);  Conseguir fi C i financiamentos vultosos para atacar os quatro pilares: mitigação, adaptação, i t lt t t il iti ã d t ã tecnologia e capacitação;  Reduções de Emissões por Desmatamento e Degradação (REDD) como um tema central: todos os países devem ajudar a reduzir sensivelmente o desmatamento.
  • 11. Propostas de redução de GEEs Fonte: FCCC/KP/AWG/2009/10/Add.4/Rev.2, 19 October 2009
  • 12. Momento atual  Ambição muito pequena: meta máxima de 17% até 2020, base 1990; ç p q , ;  Protocolo de Quioto ameaçado: 2º período compromisso precisa envolver países em desenvolvimento também (“Anexo 1B” - Brasil, China, Índia, África ( Anexo 1B do Sul);  Pouco dinheiro para financiamento; terceirizar a obrigação para o mercado (offsetting);  Posição evidente dos países desenvolvidos em aumentar o mercado de carbono (facilita a mitigação de suas metas, mas não contribui de forma efetiva para o clima);  NAMAs, REDD, Capacitação e Adaptação: sem financiamento não é factível;  Step back diante da proximidade da COP 15 15.
  • 13. Cenário Otimista Emenda ao Protocolo de Q Quioto ou um novo Acordo  Metas ambiciosas obrigatórias para o 2º período compromisso dos países desenvolvidos: 40 45% de reduções d emissões até 2020 ano b d l id 40-45% d d õ de i õ té 2020, base 1990 1990;  Respeito estrito ao princípio das responsabilidades comuns porém diferenciadas;  Financiamento farto para todos os pilares;  Países em desenvolvimento aceitam compromissos na forma de NAMAs (MRV) financiados por países desenvolvidos;  REDD via financiamento de países desenvolvidos e possíveis créditos via mercado;  Compromissos de todos os países com ações de longo prazo (2050); A i Aprimoramento d MDL t do MDL;  Fomento a transferência de tecnologia;  Medidas adotadas pelos países desenvolvidos não causa restrições ao co é c o; ed das ado adas pe os pa ses dese o dos ão causam es ções comércio;
  • 14. Cenário Pessimista Fim do Protocolo de Quioto Novo Acordo envolvendo todos os países p  Pressão dos EUA, União Européia, Canadá, Japão;  Cenário bastante plausível de ocorrer apesar da posição contrária do G77 + ocorrer, China e de vários outros países e coalizões;  Isso enfraqueceria a base regulatória da Convenção/Protocolo, o que é ruim para o enfrentamento das mudanças climáticas como regra geral;  Princípios e guidelines comuns sobre os vários temas da negociação, sem metas de redução, que seriam adotadas voluntariamente pelos países: UE e EUA, por exemplo, manteriam seus mercados Cap and Trade e poderiam buscar cumprir parte de suas metas via mercado (offset);  Possível fortalecimento do mercado: isso poderia, em princípio, beneficiar práticas agrícolas e florestais, incluindo REDD, utilização de energias renováveis e eficiência energética;
  • 15. “Cenário Compromisso” Emenda ao Protocolo de Quioto ou um novo Acordo (pouca ambição)  Resultado transitório, mais político do que técnico;  Ênfase de todos os países quanto à importância de combater as mudanças climáticas e no papel central dos países desenvolvidos nesse sentido; P Preserva o P t Protocolo de Q i t e seus mecanismos; l d Quioto i  Decisão de meio de caminho, prevendo um prazo para que os países criem um novo regime climático (5 anos por exemplo);  Próximas COPs discutiriam questões técnicas de mitigação; incrementar adaptação; favorecer desenvolvimento e transferência de tecnologia; investir em capacitação;  Possível expansão do mercado de carbono;
  • 16. Ações para Mitigação de Emissões até 2020 Amplitude da 2020 Proporção de Ações de Mitigação (NAMAs) redução 2020 (tendencial) Redução (mi tCO2) Uso da terra 1084 669 669 24,7% 24,7% Red Desmatamento Amazônia (80%) 564 564 20,9% 20,9% Red Desmatamento no Cerrado (40%) 104 104 3,9% 3,9% Agropecuária A ái 627 133 166 4,9% 4 9% 6,1% 6 1% Recuperação de Pastos 83 104 3,1% 3,8% ILP - Integração Lavoura Pecuária 18 22 0,7% 0,8% Plantio Direto 16 20 0,6% 0 6% 0,7% 0 7% Fixação Biológica de Nitrogenio 16 20 0,6% 0,7% Energia 901 166 207 6,1% 7,7% Eficiência Energética 12 15 0,4% 0 4% 0,6% 0 6% Incremento do uso de biocombustíveis 48 60 1,8% 2,2% Expansão da oferta de energia por Hidroelétricas 79 99 2,9% 3,7% Fontes Alternativas (PCH, Bioeletricidade, eólica) 26 33 1,0% 1,2% Outros 92 8 10 0,3% 0 3% 0,4% 0 4% Siderurgia – substituir carvão de desmate por plantado 8 10 0,3% 0,4% Total 2703 975 1052 36,1% 38,9% Meta b il i M t brasileira: redução d 20% até 2020 com b d ã de té 2020, base no crescimento d economia i t da i Fonte: MMA, MAPA, MME, MF, MDIC, MCT, MRE, Casa Civil , Novembro. 2009. 
  • 17. Políticas Unilaterais  Waxman-Markey Bill nos EUA: criar um sistema Cap and Trade com a possibilidade de o setor agrícola e florestas gerarem créditos de redução de emissões (offsetting);  EU Emission Trading Scheme;  Discussões de sistemas Cap and Trade na Austrália e na Nova Zelândia; Estados americanos com metas de redução de GEEs Fonte: Pew Center on Global Climate Change
  • 18. Política Estadual de Mudanças Climáticas – PEMC, Estado de São Paulo  Inventário de emissões e remoções por meio de sumidouros: prazo dezembro de 2010;  Meta de redução de 20% até 2020 com base nas emissões de 2005; 2020,  Programas regionais de mitigação de GEEs;  Fomentar transferência de tecnologia e práticas de adaptação;  Comunicação estadual qüinqüenal: baseada no IPCC; • Capítulo sobre Agropecuária: Fermentação entérica, Tratamento de dejetos Cultivo entérica dejetos, de arroz, Solos agrícolas, Queimadas proibidas, Queima de resíduos agrícolas e Outros;  Padrões de desempenho ambiental determinados pelo Estado;  Incentivos e estímulos para a adoção de tecnologias menos emissoras;  Estímulo a projetos MDL;  Acordos setoriais de redução voluntária das emissões de gases de efeito estufa entre o Governo Estadual e entidades empresariais privadas.
  • 19. A Agropecuária e a Política Estadual de Mudanças Climáticas – PEMC  Inventário da agropecuária;  Programa de Remanescentes Florestais; Energias renováveis  Aumentar parcela de energias renováveis na Uso da matriz energética; ti éti terra Áreas degradadas racional  Avaliação Ambiental Estratégica: Zoneamento Ecológico-Econômico; definição de metas de redução de emissões quando for o caso; proposição de padrões ambientais de Controle de Metano qualidade; queimadas pecuária  Registro Público de Emissões;  Disciplinamento do uso do solo;  Produção, Comércio e Consumo; Combater Corredores de desmatamento biodiversidade  Licenciamento, Prevenção e Controle de Impactos Ambientais. I t A bi t i
  • 20. Reduzir emissões de GEEs pode significar  Adotar tecnologias menos emissoras  Obter ganhos de eficiência na produção (caldeiras de alta pressão); (geração de bioeletricidade);  Implementar novas práticas produtivas  Desenvolver novas tecnologias; (plantio direto; intensificação de pastagens);  Desenvolver projetos que gerem créditos de  Utilizar novas matérias primas (carvão carbono (mercado regulado – MDL e vegetal renovável); g ) mercado voluntário): mercado carbono; )  Alterar a matriz energética (fóssil para  Agregar valor aos produtos via comprovação renovável); de sua sustentabilidade;  Reduzir desmatamento;  Adotar práticas produtivas que beneficiem a  Comprar créditos de carbono (projetos MDL população no entorno de um p p. ex.) e/ou licenças de emissão; ) ç ; empreendimento (projetos de  Investir em capacitação e treinamento; desmatamento); CUSTOS vs COMPETITIVIDADE (países desenvolvidos e em desenvolvimento) DESAFIOS vs OPORTUNIDADES
  • 21. Agricultura e usos da terra Uso da Terra U d T Área ( 1 000 h ) Á 1,000 ha) Total/Brasil T l/B il Áreas Protegidas (conservação e indígenas) 175,020 21% Vegetação natural remanescente 369,396 43% Pastos 182,336 21% Culturas anuais 49,204 6% Culturas permanentes 6,496 1% Florestas Plantadas 6,126 6 126 1% Urbanização e água 35,352 4% Outros usos 27,558 3% Total 851,488 100% Fonte: Agricultural Land Use and Expansion Model – Brazil - AgLUE-BR (Gerd Sparovek, ESALQ-USP), IBGE, g p g ( p , ), , ABRAF. Elaboração: ICONE
  • 22. Agricultura brasileira como mitigadora de GEEs: o caso do arroz Práticas que emitem menos metano e oportunidades para os produtores de arroz Toneladas de Carbono eq. emitido no plantio convencional / ha 6.28 Toneladas de Carbono eq. emitido no Plantio eq Direto / ha 4.67 Toneladas de Carbono eq. evitado / ha eq 1.61 1 61 R$ / ha (crédito CCX) 13.07 R$ / ha (crédito MDL) 73.87 Fontes: (1) Boletim técnico de avaliação e emissão de metano na p ( ) ç produção de arroz no Rio ç Grande do Sul – IRGA, IFRGS, EMBRAPA e UFA. (2) State of the volontary carbon market 2009 – Ecosystem Market Place e New carbon finance
  • 23. Agricultura brasileira como mitigadora de GEEs: o caso do etanol Matriz Energética Brasileira Uso da Terra  2,2% Área Agrícola (7,8 milhões de ha 2007) 84% 16%  Etanol: 1% Cana-de-açúcar Outras  Redução de até 90% de emissões de GEEs comparado a gasolina;  A cana absorve de 22 a 36 toneladas de CO2 por hectare/ano;  Veículos flex já representam 35% da frota total (Ciclo Otto);  Gasolina como combustível alternativo: o consumo de etanol ultrapassou o de gasolina em 2008;  O consumo de etanol desde a década de 1970, evitou a emissão de 600 milhões de toneladas de CO2. Fontes: Balanço Energético Nacional, MME; IBGE; UNICA.
  • 24. Plantio Direto no Brasil  Aproximadamente 26 milhões de hectares, especialmente grãos g  0.5 toneladas de carbono por hectare são capturadas/ano  13 milhões de toneladas de carbono por ano  O Plantio direto é um evidente benefício para o clima;  Metodologias: ponto essencial para obter reconhecimento expresso desses benefícios, visando gerar créditos de carbono ou cumprir com metas do Brasil ou , g p estaduais;
  • 25. Cattle Raising and Mitigation Opportunities in Brazil Source: PPM‐IBGE, Agricultural Census, IBGE, UFMG, ICONE
  • 26. Rotação Lavoura-pecuária (florestas)  A mentar a fertilização dos solos ganhar produtividade e rec perar pastagens Aumentar fertili ação solos, prod ti idade recuperar pastagens;  Evitar erosão e compactação do solo;  Reduzir a pressão p p pelo desmatamento: incorporar áreas degradadas; p g ;  Estimativas da EMBRAPA mostram que atualmente 3 milhões de hectares são utilizados via integração lavoura-pecuária: possível expansão para 15 milhões;  Possibilidade de integração lavoura-pecuária-florestas; Pasture recovery. Source: MAPA Embrapa
  • 27. “Carne com menos carbono”  Recuperação de pastagens e áreas degradas: aproximadamente 100 milhões de hectares degradados (desmatamento ilegal zero);  Plantio e manejo de pasto e integração lavoura-pecuária: capturar e seqüestrar carbono;  Intensificar a produção: de 1 para 2 ou mais animais por hectare;  Produção intensiva e semi-intensiva: reduzir o tempo de terminação e por isso a quantidade de GEEs emitida por animal;  Produzir biodiesel e eletricidade com sebo;  Boas práticas para produzir “carne com menos carbono”. carne carbono
  • 28. Conclusões  A COP 15 deverá gerar um resultado provisório: possível nova reunião em 2010;  Metas unilaterais de países, estados e municípios tendem a ganhar força;  Mercado e consumidores deverão cobrar práticas menos emissoras: drivers importantes de mudanças setoriais em países desenvolvidos e em desenvolvimento;  Responsabilidades comuns e cada vez menos diferenciadas entre países desenvolvidos e países em desenvolvimento emergentes;  As negociações tendem a manter sua complexidade: aprofundar NAMAs, elegibilidade de REDD, metodologias em diversas áreas (incluindo uso da terra);  Mercado de carbono tende a crescer e envolver práticas pouco reconhecidas atualmente;  Barreiras ao comércio como uma questão sistêmica.
  • 29. Conclusões  A meta brasileira se tornará efetivamente uma meta obrigatória?  A criação de uma política brasileira sobre mudanças climáticas deve envolver toda a sociedade, os setores agrícolas, industriais e o governo;  Agricultura como foco para cumprir metas do Brasil e do Estado de São Paulo: • Reconhecimento de metodologias; • B Buscar cases d projetos MDL de j MDL; • Mercado de carbono: Lei EUA e outras;  2º Inventário brasileiro: consulta pública no 1º semestre de 2010, o que exigirá capacidade crítica e analítica dos setores agrícolas.  Investir em boas práticas agropecuárias é essencial como fator de diferenciação e como forma de produzir sustentavelmente: foco em menor emissão de GEEs;  É possível expandir a agropecuária brasileira sem que ela se torne mais emissora: uso da terra é o ponto chave para isso.
  • 30. Avenida General Furtado Nascimento, 740, conj. 81 05465‐070  São Paulo‐SP Brasil Phone/Fax: 55 11 30210403 icone@iconebrasil.org.br i @i b il b www.iconebrasil.org.br Muito obrigado! Mantenedores Parceiros Apoio Institucional