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Processos de socialização profissional docente na cultura da escola
INFORMES DE INVESTIGAÇÃO
ORGANIZAÇÃO ESCOLAR: UMA PONTE PARA A SOCIALIZAÇÃO DOCENTE
DOS PROFESSORES INICIANTES
FRASSON, Jéssica Serafim
jehfrasson@hotmail.com
Universidade do Extremo Sul Catarinense
BOROSWKI, Eduardo Batista von
ebvb@unesc.net
Universidade do Extremo Sul Catarinense
CONCEIÇÃO, Victor Julierme Santos da
victor@unesc.net
Universidade do Extremo Sul Catarinense
NEVES, Pâmella Cardoso
pamellacnpam@hotmail.com
Universidade do Extremo Sul Catarinense
VOLPATO, Gildo
giv@unesc.net
Universidade do Extremo Sul Catarinense
Palavras-chave: Socialização docente - professor iniciante - organização escolar
INTRODUÇÃO
Os estudos sobre o início da docência ganham magnitude no campo da educação e da
sociologia da educação no momento em que buscam tratar e reconhecer o ingresso na
docência como elemento preponderante para a construção da identidade docente. É
neste caminho que o presente estudo busca apresentar e ampliar a discussão sobre a
influência da organização escolar no processo de iniciação à docência. O debate inicial
trata de reconhecer possíveis questionamentos que fazem parte do repertório de
dificuldades dos professores iniciantes. A partir disso, foi definido o objetivo desta
pesquisa – Compreender a influência da organização escolar no processo de iniciação à
docência.
Huberman (1995) afirma que o professor iniciante se caracteriza pelos três primeiros
anos de trabalho docente. Já Marcelo (2009) destaca que o início da docência se estende
aos cinco primeiros anos da carreira do professor. O que é comum entre os autores, é a
caracterização deste momento pelas dificuldades encontradas pelos docentes ao
assumirem a carreira do magistério. Neste movimento é onde aparece o choque do real
(Huberman, 1995), ou Choque cultural (Marcelo, 2009) como o momento que o professor
inicia sua carreira na escola e se depara com inúmeras dificuldades. Esse choque refere-
se, sobretudo entre a diferença do real e ideal, ou seja, entre aquilo que é idealizado
pelos acadêmicos durante o curso de formação inicial e aquilo que efetivamente ocorre
no dia-a-dia escolar.
Este distanciamento, muitas vezes proporcionado pelo processo formativo idealizado pelo
racionalismo técnico instrumental, desconsiderando a cultura escolar, e a falta de apoio
da organização escolar pode provocar um desconforto inicial muito grande, e levar o
professor a desistência.
O início da carreira pode ser acompanhado por sentimentos de opressão, medos e
insegurança. E esses sentimentos podem ser amenizados pelo acolhimento institucional,
pois este também é papel da organização escolar.
Ao oferecer os subsídios necessários tanto do ponto de vista pedagógico e estrutural
quanto administrativo e ao buscar compreender as maiores dificuldades dos professores
iniciantes, a organização escolar promove um espaço colaborativo, criando um vínculo de
aprendizado e de apoio ao desenvolvimento profissional do professor, que é essencial,
principalmente, no início da carreira. É neste espaço cultural, próprio e complexo, que o
processo de socialização e de constituição da identidade do professor iniciante se
configura.
ORGANIZAÇÃO ESCOLAR E O PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO DOCENTE
É importante ressaltar que a construção do ser professor acontece a partir dos primeiros
momentos ainda como estudante nas escolas, portanto o futuro professor está
encharcado de experiências vivenciadas muito antes, até mesmo da escolha da sua
profissão. Nesse sentido Mizukami (1996) observa que tornar-se professor é um caminho
que tem início nas primeiras vivências escolares.
A partir da formação inicial este caminho se amplia e se reconfigura, a partir das
vivências que o professor iniciante passa a ter no ambiente escolar.
É através das experiências que os professores se constroem e se reconhecem no
ambiente escolar, a partir das aproximações com os alunos, com a direção, funcionários
e com os demais professores. Essa socialização se dá em todo o contexto educacional,
mas de fato ganha importância quando acontece mediado pela organização escolar.
Mélèse (1979 como citado em Iannone, 2006), observa que organização escolar pode ser
definida como um grupo de indivíduos que utilizam um conjunto de meios para realizar
tarefas coordenadas em função de objetivos comuns. Outra definição é pensar a
organização como um coletivo humano coordenado, orientado por uma finalidade,
controlado e atravessado pelas relações de poder.
Assim, apontamos a importância de estudarmos a socialização docente que se dá dentro
da organização escolar. No caminho de tornar-se professor já há esse processo, que se
perdura por toda a vida docente do professor. Para Marcelo (2010, p.30) a socialização
“[...] é o processo mediante o qual um indivíduo adquire o conhecimento e as destrezas
sociais necessárias para assumir um papel na organização”. Assim, a partir do momento
que um professor inicia em uma escola e é bem acolhido pelos seus colegas, o seu
trabalho fica mais agradável e seguro, ou seja, ele sabe que pode contar com a ajuda dos
demais professores e equipe diretiva. Se o professor iniciante, muitas vezes cheio de
dúvidas e medos não encontra, nesse primeiro momento, o apoio necessário, ele pode
sentir o que chamamos de desmotivação profissional. Nessas condições o professor não
consegue dar continuidade a sua prática educativa. Pode até permanecer no contexto
escolar, mas não com a mesma motivação pela docência, processo esse chamado de
desinvestimento pedagógico. (Machado et al. 2010).
Esse processo de socialização influencia na construção de identidade docente, pois é
nesse período que começam as trocas de experiências, a construção de acordos,
conhecer os alunos e também se começa a compreender a organização escolar
(Medeiros & Conceição, 2012). Os autores ressaltam ainda que junto à socialização, a
formação inicial permite ao docente, enquanto acadêmico, conhecer as distintas
realidades escolares, fazendo com que reflita sobre sua prática pedagógica na cultura
escolar.
Refletindo sobre o ambiente de profissão o docente consequentemente irá carregar uma
bagagem muito grande, onde terá interligado a sua prática educativa do dia-a-dia junto
com a reflexão crítica da mesma. Zeichner (1980 como citado em Marcelo, 2010) propõe
o termo “mito” para se referir à crença de que as experiências práticas contribuem, para
formar melhores professores, ou seja, um pouco de prática é melhor que nada, e ainda,
quanto mais tempo se dedique às experiências práticas, melhor será. Assim, as
experiências vividas pelos professores nas escolas, lhes servem de aprendizado também
para aperfeiçoamento de sua própria prática.
Dewey (1938 como citado em Marcelo, 2010) observa que experiência não é sinônimo de
formação. Para o autor existe a necessidade de uma “teoria de experiências”. Essa teoria
está ligada as reflexões obtidas da mesma, pois não adianta termos muitas experiências
se não pararmos para analisá-las, assim tudo depende da qualidade desse experimento,
ou seja, não é satisfatório ter apenas uma experiência, mas sim uma boa vivência que se
possa aproveitar para tirar de lá muitos aprendizados.
Marcelo (2010), diferencia o conhecimento “para” do conhecimento “na”. Ele enfatiza que
o conhecimento “para” serve para organizar a prática, ou seja, conhecer conteúdos,
teorias educacionais e estratégias de ensino. Por outro lado o conhecimento “na”, coloca
em ênfase a análise sobre o ato de aprender a ensinar, ou seja, aquilo que os
professores conhecem está explícita na prática, na reflexão sobre ela.
Então, ao se falar de ensino, não há necessidade de falar de dois conhecimentos (o
formal e o prático), e sim falar do conhecimento que se constrói coletivamente dentro de
comunidades formadas por professores trabalhando em projetos de desenvolvimento da
escola, de formação ou de pesquisa colaborativa. Cochran-smit e Lytle (1999 como
citado em Marcelo, 2010).
Reali, Trancredi e Mizukami (2008) apontam divisões da aprendizagem docente: as que
antecedem a formação inicial, a formação inicial, a relativa aos primeiros anos de
inserção profissional e a relacionada ao desenvolvimento profissional.
As etapas de formação inicial, inserção e desenvolvimento profissional deveriam estar
muito mais inter-relacionados para criar uma aprendizagem coerente e um sistema de
desenvolvimento para os professores. Uma perspectiva de aprendizagem ao longo da
vida para os professores implica, para a maioria dos países, uma atenção mais
destacada para oferecer apoio aos professores em seus primeiros anos de ensino, e lhes
proporcionar incentivos e recursos para seu desenvolvimento profissional contínuo. Em
geral, seria mais adequado melhorar a inserção e o desenvolvimento profissional dos
professores ao longo de sua carreira em vez de incrementar a duração da formação
inicial OCDE (2005 como citado em Marcelo, 2010, p.26).
O processo de formação inicial é de extrema importância para todos os docentes, porém,
fica claro que os professores necessitam de apoio depois da formação inicial, no
processo de inserção a docência, no período em que estão iniciando, pois é justamente,
nessa fase que se encontram com mais insegurança, medos e angústias.
Bereiter e ScarDamalia (1986 como citado em Marcelo, 2010) falam de professores
expertos, e a esse termo ele assemelha os professores experientes, mas não significa
que é somente um professor com no mínimo cinco anos de experiência, mas também
sobre um grande nível de conhecimento e exercício, o que não se adquire de forma
natural e sim, que requer uma atenção especial e leal, isso as vezes é deixado escapar
pelos iniciantes, justamente por não terem ainda essa capacidade de agregar reflexões
sobre os seus conhecimentos. O autor ainda separa esses “expertos” em dois níveis: os
“expertos rotineiros” e os “expertos adaptativos”, ou seja, ambos são expertos pois a
aprendizagem é contínua ao longo da vida, mas o rotineiro como o nome já diz, cria
rotinas, desenvolve um conjunto de competências e aplica ao longo da sua vida
profissional. Já o experto adaptativo muda com mais frequência as suas competências,
adaptando e ampliando sempre que necessário a determinadas situações de ensino.
Segundo Marcelo (2010) os professores iniciantes precisam de ideias e habilidades
críticas para refletir, avaliar e aprender sobre o ensino, para assim poderem sempre
melhorar como docentes. A organização escolar também possui uma função na
socialização do professor, pois deveria incentivar o iniciante, dar o apoio necessário para
que ele possa se estabilizar dentro da organização, e geralmente não é isso que
acontece, pois para esses iniciantes as escolas na maioria das vezes oferecem as turmas
mais difíceis, os espaços e materiais mais precários, pois os melhores, geralmente, são
do professor que está a mais tempo na escola e ele socializa esse espaço/material se
quiser, fazendo assim, com que exista uma relação de poder entre os mais experiente e
os iniciantes.
Em sua dissertação de mestrado Perin (2009) mostra que na organização escolar todos
os envolvidos no processo educativo devem participar de discussões pedagógicas, pois
os trabalhos são realizados no ambiente escolar e não somente nas salas propriamente
ditas.
Percebemos assim, que a influência da organização escolar está presente no cotidiano
dos professores e que o iniciante deve estar inserido e ser atuante no contexto para
assim, buscar um melhor entendimento deste espaço. A organização tem como função
abrir espaços e buscar cada vez mais meios de socialização com os docentes, que estão
em início de carreira.
METODOLOGIA
Esta pesquisa se classifica como descritiva de caráter qualitativo “que tem como
pressuposto científico manipular informações recolhidas, descrevendo e analisando-as
para num segundo momento interpretar e discutir á luz da teoria” (Negrine, 2010, p.62).
Quanto à pesquisa descritiva, este modelo exige do pesquisador que tenha um bom
embasamento sobre o que procura pesquisar. À medida que as informações são
coletadas ocorre a interpretação, ou seja, assim que a pesquisa vai se estruturando, a
interpretação dos dados já vai sendo realizada, o que pode originar a necessidade de
procura de novos dados (Triviños, 1987).
Participaram da pesquisa cinco professores de Educação Física, escolhidos através da
representatividade tipológica que segundo Molina Neto (2010) é um perfil das pessoas
que estão envolvidas em um caso particular. Os professores possuem entre 22 á 30 anos
de idade, estão entre o primeiro e o quinto ano de docência, todos lecionam em uma ou
mais escola, sendo todas de ensino publico.
Como esses professores foi realizada uma entrevista semiestruturada, que segundo
Lakatos e Marconi (2001) é uma ferramenta de trabalho que hoje em dia é utilizada em
vários atividades e campos de profissão, tais como: Psicologia social, politica, serviço
social, pesquisa de mercado e os mais vistos nos meios de comunicação é no jornalismo.
Para realização das entrevistas foram agendados os encontros com os professores,
gravadas as conversas e transcritas. Os professores foram identificados com letras do
alfabeto, para que dessa forma fossem preservadas as identidades dos mesmos.
De posse das entrevistas transcritas, foram reconhecidas unidades de significados e a
partir delas construídas categorias de análise que responderam os objetivos do estudo. A
partir das entrevistas, selecionamos as falas de maior significado para justificar as
análises construídas a luz do referencial teórico consultado.
ANÁLISE DAS INFORMAÇÕES
A partir das falas dos entrevistados elencamos unidades de significado que descrevem o
processo de acolhimento institucional entre os professores iniciantes e a organização
escolar: Recepção/Acolhimento, Diálogo, Apoio/Auxílio.
Quando o professor iniciante se insere em um determinado contexto escolar, sente a
necessidade do apoio da equipe diretiva para que se integre nessa organização. O
acolhimento traz o professor para o grupo e faz com que ele se sinta mais seguro.
Realizando a análise das respostas, percebemos que esse processo, de ter o apoio da
equipe diretiva, aparece com frequência, então, utilizamos o termo “acolhimento” para
abordar o que os professores colaboradores do estudo entenderam sobre esse processo.
“É muito interessante que a gente seja bem “recebido”, principalmente pela direção, e
hierarquicamente a direção é o órgão máximo da escola, e nós professores somos
subordinados da mesma, então é importante que essa relação seja bem linear”.
(Professor J)
Entendendo que existem formas diferentes de acolhimento e durante a análise das
respostas compreendemos que quando um professor iniciante não se sente acolhido pela
organização escolar, não sente um ambiente favorável, pode se sentir desmotivado, se
deixando vencer pelas várias dificuldades que encontra nesta fase de entrada na carreira.
Neste momento de análise, percebemos que nem todos os colaboradores vivenciaram ou
veem esse processo de acolhimento de maneira negativa. Apresentamos algumas falas
que ilustram essa vivência sob uma ótica positiva e mostram que quando o docente
iniciante se sente acolhido, se mostra integrado em determinada cultura escolar,
efetivando sua prática educativa.
“Eu fui bem recebido pela direção [...] Sempre que eu preciso dela, tenho total liberdade
de conversar e apresentar meus problemas e solicitar materiais ou qualquer questão
ligada a escola e as minhas aulas”.
(Professor J)
“(...) em todas as escolas que eu passei, eu encontrei diretoras maravilhosas, a minha
relação com elas é muito boa, não tive nenhum problema com nenhuma delas até hoje”.
(Professor F)
As falas dos professores mostram que o processo de acolhimento institucional é
importante para a ambientação, no início da docência, à cultura escolar. Neste sentido,
até mesmo com algumas dificuldades do seu cotidiano, na sua prática educativa, existe
uma maior aproximação entre a escola, professores e pais, para dar conta dessas
dificuldades da docência.
“Trabalhar junto é essencial! Têm os casos em que precisa ter a conversa com os pais, o
professor fala uma coisa e o coordenador fala outra, e isso já mostra que não há “diálogo”
entre eles. Então se deve sempre estar trabalhando junto”.
(Professora A)
A passagem acima nos remete a apresentar outra categoria que chamamos de “diálogo”.
Apesar dos professores afirmarem ter sido bem recebidos no ambiente escolar, alguns
ainda têm dificuldade em manter um contato mais aproximado com a organização
escolar. Quando não existe esse “diálogo” entre o corpo diretivo e o professor, algumas
informações que podem ser relevantes no cotidiano escolar, podem se perder ou
passarem até despercebidas. E quando ocorre esse diálogo mais aproximado, mantendo
sempre essa relação de troca, essa socialização se torna efetiva.
Ainda sobre os aspectos que influenciam na prática educativa do professor iniciante,
analisamos as condições de trabalho encontradas nas escolas como fator que pode
induzir a um questionamento sobre a “carreira docente”. Esta análise ocorre a partir do
entendimento se essas condições influenciam na prática pedagógica dos professores
iniciantes e se podem levá-los a um pensamento sobre sua escolha profissional.
Quando não existe uma dinâmica de diálogo e socialização no nosso cotidiano, o
resultado é a construção de dificuldades e frustrações que sofremos por não termos em
quem nos apoiar. Dado exposto, embasa o processo de “socialização docente”, apontado
como chave principal para a porta que separa o professor iniciante e o experiente.
Marcelo (2010) observa que esse período de iniciação não representa só um momento
de aprendizagem da prática docente, representa também a “socialização” profissional, e
consequentemente com as práticas de ensino, os professores iniciam o conhecimento
sobre a cultura escolar. O autor ainda destaca que é no período de inserção docente que
a “socialização” se produz com maior amplitude, pois a partir disso, acabam
interiorizando normas, valores, e condutas, que por sua vez estão presentes na
organização escolar.
“Tudo depende desse primeiro contato [...] Eu tenho um relacionamento normal, tenho
professor de educação física junto comigo na escola e a gente conversa normal,
geralmente são professores com mais tempo na escola e eles procuram orientar a gente
pra conhecer, deixar a gente por dentro de como funciona o ambiente escolar”.
(Professora L).
Observamos na fala da professora acima que essa “socialização” influencia na prática
docente, pois os professores iniciantes se sentem mais seguros e confiantes para realizar
a sua docência. Machado (2010), nos mostra que:
A prática pedagógica dos referidos educadores é (re)construída a
partir dos vínculos de amizade, cumplicidade, de desconfortos, de
resistências, de estranhamento, de isolamento, de
descompromissos, de agressões, que firmam permanentemente
com o coletivo de professores da escola, com os alunos, com os
funcionários, com os pais, dentre outros (Machado, 2010 p.2).
Marcelo (2010) trata que o professor iniciante se torna um estranho, que na maioria das
vezes não está familiarizado com essa nova realidade em que se insere. Analisando o
que o autor observa, fica clara a importância desses momentos de “socialização” entre os
professores iniciantes e os experientes, construindo momentos mais seguros consigo
mesmo e com a sua prática educativa.
Cancherine (2009) aponta quatro níveis de socialização que influenciam na organização
docente, são eles: pessoal, de classe, institucional e social. Para tratar do “apoio diretivo”,
utilizaremos o nível institucional, que segundo o autor é nele que se inclui os colegas,
diretores e pais nas relações docentes, assim como o currículo e a administração.
“Depende de como a direção te leva pra isso, porque se ela te joga lá na sala e diz isso
aqui é o que tu tem e tá acabado, tu vai sentir essa falta de apoio, e é muito difícil pra
quem está iniciando”.
(Professora L).
Refletindo essa fala, podemos ver que o professor em início de carreira necessita em um
primeiro contato, um direcionamento para a prática educativa, pois o iniciante sente-se
perdido e até isolado dos demais. Cancherine (2009), ainda observa que o isolamento
não é um sentimento, mas sim um estado, onde se resulta em uma consequência dos
demais professores ou a própria pessoa. A autora nos remete a refletir analisando que
esses isolamentos podem ser dos demais professores a partir do momento em que se
negam a apoiá-lo e auxiliá-lo, e por outro lado do próprio professor, que em alguns casos
se retraem e não se preocupam em buscar ajuda.
Outro elemento que também pode ser analisado com as respostas dos colaboradores é a
“desmotivação/desistência”. A desmotivação pode surgir por vários motivos, pela
inexperiência que acarreta em dificuldades na gestão das aulas, pela falta de materiais,
pelas condições encontradas nos espaço pedagógico, por falta de socialização com os
docentes e com gestão escolar, pela questão salarial e ainda por outros motivos.
Segundo Tardif e Lessard (2005, p.39) a docência,
[...] visa a objetivos particulares e põe em ação conhecimentos e
tecnologias de trabalho próprias; ela se encaminha a um objeto de
trabalho cuja própria natureza é, como veremos, cheia de
consequência para os trabalhadores; enfim, a docência se realiza
segundo um certo processo do qual provém determinados
resultados.
Podemos observar que diversos são os obstáculos enfrentados durante o exercício da
profissão, os quais muitas vezes acabam desestimulando os professores a prosseguirem
na carreira, levando-os a desistência nesta primeira fase de inserção no mercado de
trabalho (Guarnieri, 1995; Huberman, 1995).
“Alguns fatores desmotivam o professor: estrutura da escola; a falta de limite, a falta de
comprometimento dos pais, que na maioria das vezes jogam os alunos na escola e só
vem na escola quando tem alguma reclamação para fazer; e a questão salarial”
(Professor F)
“A falta de valorização profissional, a falta de apoio nos momentos que mais precisamos
que seria quando estamos iniciando, a falta de materiais e espaço pedagógico para se
trabalhar. O salário também é um grande desmotivador dos professores”.
(Professora L)
Nas falas dos colaboradores podemos perceber alguns dos fatores que deixam os
professores desmotivados. E esses aspectos também podem induzir o professor a um
questionamento sobre sua profissão. Esses pensamentos indicam como o docente se
sente, o que ele pensa sobre sua carreira, e alguns podem até desistir, ou como na fala
da Professora L, outras nem resolvem atuar, por não querer encarar as realidades
encontradas. Podemos analisar isso nas falas dos professores iniciantes:
“Eu, no começo, achei que não ia aguentar, chorava todo dia, aí os outros professores
falavam pra ficar calma que no começo era assim mesmo”.
(Professora C).
“O professor pode muitas vezes se questionar porque não fez outra coisa, e se perguntar,
e agora? Vou ficar nessa área? E agora?... [...] Eu acredito que essa desmotivação pode
sim levar a um questionamento sobre a carreira docente e até levar a pensar se
realmente ele quer isso, se vai se aposentar nessa área, ou irá desistir, ou fazer outro
curso, ou mudar para academia, ou para um clube na preparação física”.
(Professor F).
“Eu conheço vários colegas meus que se formaram mas não atuam na área, chegaram a
conhecer a realidade escolar, mas resolveram não arriscar”.
(Professora L).
Em outros casos, há o sentimento inverso, em que tendo possuído o prazer da
descoberta e a responsabilidade por ter uma sala de aula, faz com que eles se tornem
encorajados e buscam usar essas dificuldades como experiências para o seu
crescimento profissional (Huberman, 1995).
Acredito que se um professor não está preparado para encontrar dificuldades, ele pode
se questionar e até desistir da profissão de ser professor, Não foi o meu caso, pois eu
sempre procuro refletir sobre os acontecimentos para buscar soluções mais adequadas
possíveis. [...] Depende de professor para professor.
(Professor J).
Podemos observar que há diferentes casos, alguns se desmotivam e outros se
encorajam, isso fica claro quando a Professora J, mostra que essa questão varia de
professor para professor, se o indivíduo está preparado e sabe que essas dificuldades
podem vir a acontecer, ele irá encarar a situação da melhor forma possível para que essa
desmotivação não ocorra com ele. Tudo está na forma de refletir as situações, por isso
concordamos com Marcelo (2010), quando afirma que uma experiência por si só, é
apenas uma experiência.
Além dessas questões, aparece com frequência nas falas dos professores a questão da
“desvalorização da disciplina e do professor de Educação Física”. Marcelo (2010) nos diz
que no começo do século XX ser professor era motivo de orgulho, pois tinha muito
prestígio profissional e era respeitado, no contexto social. Já nos dias atuais, o trabalho
docente tem sido visto como um trabalho de risco, uma prática com muitas sobrecargas,
baixo reconhecimento, incerteza em relação à função, individualismo e sentimento de
impotência.
Isso fica cada dia mais claro, pois as condições oferecidas ao trabalho dos professores
são muitas vezes precárias. Essa “desvalorização” profissional é percebida pelos
professores vinda até mesmo de outros docentes de outras disciplinas, da equipe
diretiva, de alunos e do contexto escolar e da sociedade.
“Eles não dão muito valor, eles acham que a Educação física é brincar por brincar, que o
professor não pode faltar porque já é uma folguinha que eles vão perder, aí falta
professoras dos anos finais, mandam lá pra quadra, para o professor cuidar, e eu tenho
que ficar cuidando, dando uma de babá. Eles não dão valor para o professor, não estão
nem ai”
(Professora C).
“Uma coisa que me desmotivou bastante foi o desrespeito por parte das nossas forças
governamentais com a situação dos professores, esse descaso do poder público com
relação ao professor, uma desvalorização e desrespeito”.
(Professor J).
A desvalorização não está somente destinada aos professores, mas também a disciplina.
Os professores de Educação Física relatam que os demais componentes do corpo
decente entendem que a educação física não tem conteúdos, que não tem sua
relevância, como foi vista na fala da Professora C. O professor só é lembrado quando
precisa fazer algo pela escola, ou por professor de outras disciplinas, como vemos na fala
abaixo:
“Quando tem um evento na escola como festa junina e jogos escolares eles se lembram
do professor de educação física, não interessa “é ti vira, isso é da tua área” então nessa
época eles se lembram do professor”.
(Professora C).
Pelo que se percebe, o professor de educação física só é lembrado quando se trata de
assuntos ligados às atividades em eventos na escola ou atividades de recreação, já
quando se trata de questões referentes a decisões dentro da organização escolar os
professores não são lembrados.
“No conselho (de classe), a tua palavra quase não é válida, eles comentam, do aluno, daí
chega à tua vez eles falam: - o que tu tem pra dizer? Não tem nada né?! Próximo. Ou se
tu fala de algum problema que tá acontecendo contigo eles também não dão
importância”.
(Professora C).
Para os demais componentes do contexto escolar, os professores de educação física não
tem prioridade, não tem opiniões para contribuir junto a organização escolar. Mas essa
visão deve ser modificada e deve começar partindo do professor, pois o docente deve se
mostrar interessado, comprometido com suas aulas, seus alunos e deve ainda ter
argumentos para defender suas ações e interesses. Para que o professor se sinta capaz
de firmar o seu lugar e a sua importância na organização escolar ele deve estar sempre
disposto a buscar conhecimentos, superando as dificuldades encontradas no ambiente
escolar.
CONSIDERAÇÕES TRANSITÓRIAS
Nesta pesquisa buscamos ampliar a discussão sobre a influência da organização escolar
no processo de iniciação à docência em termos de interação social, estabelecidas a partir
do momento em que os professores se inserem no contexto escolar.
Os professores entrevistados descrevem o processo de acolhimento institucional entre os
professores iniciantes e a organização escolar como importante para a ambientação na
cultura escolar. Esse professor em início de carreira necessita de um primeiro contato,
um direcionamento para a prática educativa, pois sente-se perdido e até isolado dos
demais.
Assim, observamos que a socialização influencia diretamente na prática educativa, pois
os professores iniciantes se sentem mais seguros e confiantes para realizar a sua
docência. Fica claro que a falta socialização pode levar a um possível processo de
desmotivação, induzindo o professor a um questionamento sobre sua profissão.
A desvalorização da disciplina e do professor de Educação Física é um assunto
recorrente entre os entrevistados, para os demais componentes do contexto escolar, os
professores de educação física não tem prioridade, não tem opiniões para contribuir junto
a organização escolar.
Evidenciamos que o processo de socialização é fundamental para contribuir na entrada
da carreira docente, levando o professor iniciante a uma prática mais segura e coerente
com o projeto pedagógico da escola e seus propósitos enquanto educador. Acreditamos
ainda que o processo de valorização da disciplina Educação Física passa pela efetiva
participação do professor nas instâncias decisórias da escola, debatendo e refletindo
sobre os caminhos a serem percorridos e como a disciplina pode contribuir para a
efetivação do projeto pedagógico da escola.
REFERENCIAS
Cacherine, Â. (2009). A socialização do professor iniciante: um difícil começo.
Dissertação de Mestrado, Universidade Católica de Santos, Santos, SP, Brasil
Guarnieri, M. R. (1995). Tornando-se professor: o início na carreira docente e a
consolidação da profissão. Tese de doutorado, Universidade Federal de São Carlos, SP
Brasil
Huberman, M. (1995). Ciclo de vida profissional dos professores. In: NÓVOA, A (org.)
Proto/Portugal: Porto Editora.
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Inserción Profesional A La Docencia. Professorado, Revista de Curriculum Y Formación
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experiência. Formação Docente. v. 03, n. 03, p. 11-49
Medeiros, C. da R. & Conceição, V. J. S. da. (2012). Trajetória docente de professores de
educação física na fase de entrada na carreira: um estudo sobre saberes mobilizados
para a construção da identidade docente. CBCE VI sul brasileiro de ciência do esporte
Mizukami, M. G. N. (1996). Docência, Trajetórias Pessoais E Desenvolvimento
Profissional. In: Reali, A. M. de M. R. Mizukami, M. G. N. Formação De Professores. São
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Molina Neto, V. (2010). Etnografia: uma opção metodológica para alguns problemas e
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pesquisa qualitativa em Educação Física: alternativas metodológicas. 3º ed. Porto Alegre:
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Negrine, A. (2010). Instrumentos da coleta de informações na pesquisa qualitativa. In:
Molina Neto, V.; Triviños, A. N. S. A pesquisa qualitativa na Educação Física: alternativas
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Triviños, A. N. S. (1987) Introdução à Pesquisa em Ciências Sociais: a pesquisa
qualitativa em educação. São Paulo: Atlas.

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ORGANIZAÇÃO ESCOLAR: UMA PONTE PARA A SOCIALIZAÇÃO DOCENTE DOS PROFESSORES INICIANTES

  • 1. Processos de socialização profissional docente na cultura da escola INFORMES DE INVESTIGAÇÃO ORGANIZAÇÃO ESCOLAR: UMA PONTE PARA A SOCIALIZAÇÃO DOCENTE DOS PROFESSORES INICIANTES FRASSON, Jéssica Serafim jehfrasson@hotmail.com Universidade do Extremo Sul Catarinense BOROSWKI, Eduardo Batista von ebvb@unesc.net Universidade do Extremo Sul Catarinense CONCEIÇÃO, Victor Julierme Santos da victor@unesc.net Universidade do Extremo Sul Catarinense NEVES, Pâmella Cardoso pamellacnpam@hotmail.com Universidade do Extremo Sul Catarinense VOLPATO, Gildo giv@unesc.net Universidade do Extremo Sul Catarinense Palavras-chave: Socialização docente - professor iniciante - organização escolar INTRODUÇÃO Os estudos sobre o início da docência ganham magnitude no campo da educação e da sociologia da educação no momento em que buscam tratar e reconhecer o ingresso na docência como elemento preponderante para a construção da identidade docente. É neste caminho que o presente estudo busca apresentar e ampliar a discussão sobre a influência da organização escolar no processo de iniciação à docência. O debate inicial trata de reconhecer possíveis questionamentos que fazem parte do repertório de dificuldades dos professores iniciantes. A partir disso, foi definido o objetivo desta pesquisa – Compreender a influência da organização escolar no processo de iniciação à docência. Huberman (1995) afirma que o professor iniciante se caracteriza pelos três primeiros anos de trabalho docente. Já Marcelo (2009) destaca que o início da docência se estende
  • 2. aos cinco primeiros anos da carreira do professor. O que é comum entre os autores, é a caracterização deste momento pelas dificuldades encontradas pelos docentes ao assumirem a carreira do magistério. Neste movimento é onde aparece o choque do real (Huberman, 1995), ou Choque cultural (Marcelo, 2009) como o momento que o professor inicia sua carreira na escola e se depara com inúmeras dificuldades. Esse choque refere- se, sobretudo entre a diferença do real e ideal, ou seja, entre aquilo que é idealizado pelos acadêmicos durante o curso de formação inicial e aquilo que efetivamente ocorre no dia-a-dia escolar. Este distanciamento, muitas vezes proporcionado pelo processo formativo idealizado pelo racionalismo técnico instrumental, desconsiderando a cultura escolar, e a falta de apoio da organização escolar pode provocar um desconforto inicial muito grande, e levar o professor a desistência. O início da carreira pode ser acompanhado por sentimentos de opressão, medos e insegurança. E esses sentimentos podem ser amenizados pelo acolhimento institucional, pois este também é papel da organização escolar. Ao oferecer os subsídios necessários tanto do ponto de vista pedagógico e estrutural quanto administrativo e ao buscar compreender as maiores dificuldades dos professores iniciantes, a organização escolar promove um espaço colaborativo, criando um vínculo de aprendizado e de apoio ao desenvolvimento profissional do professor, que é essencial, principalmente, no início da carreira. É neste espaço cultural, próprio e complexo, que o processo de socialização e de constituição da identidade do professor iniciante se configura. ORGANIZAÇÃO ESCOLAR E O PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO DOCENTE É importante ressaltar que a construção do ser professor acontece a partir dos primeiros momentos ainda como estudante nas escolas, portanto o futuro professor está encharcado de experiências vivenciadas muito antes, até mesmo da escolha da sua profissão. Nesse sentido Mizukami (1996) observa que tornar-se professor é um caminho que tem início nas primeiras vivências escolares. A partir da formação inicial este caminho se amplia e se reconfigura, a partir das vivências que o professor iniciante passa a ter no ambiente escolar. É através das experiências que os professores se constroem e se reconhecem no ambiente escolar, a partir das aproximações com os alunos, com a direção, funcionários e com os demais professores. Essa socialização se dá em todo o contexto educacional, mas de fato ganha importância quando acontece mediado pela organização escolar. Mélèse (1979 como citado em Iannone, 2006), observa que organização escolar pode ser definida como um grupo de indivíduos que utilizam um conjunto de meios para realizar tarefas coordenadas em função de objetivos comuns. Outra definição é pensar a organização como um coletivo humano coordenado, orientado por uma finalidade, controlado e atravessado pelas relações de poder. Assim, apontamos a importância de estudarmos a socialização docente que se dá dentro da organização escolar. No caminho de tornar-se professor já há esse processo, que se perdura por toda a vida docente do professor. Para Marcelo (2010, p.30) a socialização “[...] é o processo mediante o qual um indivíduo adquire o conhecimento e as destrezas sociais necessárias para assumir um papel na organização”. Assim, a partir do momento que um professor inicia em uma escola e é bem acolhido pelos seus colegas, o seu
  • 3. trabalho fica mais agradável e seguro, ou seja, ele sabe que pode contar com a ajuda dos demais professores e equipe diretiva. Se o professor iniciante, muitas vezes cheio de dúvidas e medos não encontra, nesse primeiro momento, o apoio necessário, ele pode sentir o que chamamos de desmotivação profissional. Nessas condições o professor não consegue dar continuidade a sua prática educativa. Pode até permanecer no contexto escolar, mas não com a mesma motivação pela docência, processo esse chamado de desinvestimento pedagógico. (Machado et al. 2010). Esse processo de socialização influencia na construção de identidade docente, pois é nesse período que começam as trocas de experiências, a construção de acordos, conhecer os alunos e também se começa a compreender a organização escolar (Medeiros & Conceição, 2012). Os autores ressaltam ainda que junto à socialização, a formação inicial permite ao docente, enquanto acadêmico, conhecer as distintas realidades escolares, fazendo com que reflita sobre sua prática pedagógica na cultura escolar. Refletindo sobre o ambiente de profissão o docente consequentemente irá carregar uma bagagem muito grande, onde terá interligado a sua prática educativa do dia-a-dia junto com a reflexão crítica da mesma. Zeichner (1980 como citado em Marcelo, 2010) propõe o termo “mito” para se referir à crença de que as experiências práticas contribuem, para formar melhores professores, ou seja, um pouco de prática é melhor que nada, e ainda, quanto mais tempo se dedique às experiências práticas, melhor será. Assim, as experiências vividas pelos professores nas escolas, lhes servem de aprendizado também para aperfeiçoamento de sua própria prática. Dewey (1938 como citado em Marcelo, 2010) observa que experiência não é sinônimo de formação. Para o autor existe a necessidade de uma “teoria de experiências”. Essa teoria está ligada as reflexões obtidas da mesma, pois não adianta termos muitas experiências se não pararmos para analisá-las, assim tudo depende da qualidade desse experimento, ou seja, não é satisfatório ter apenas uma experiência, mas sim uma boa vivência que se possa aproveitar para tirar de lá muitos aprendizados. Marcelo (2010), diferencia o conhecimento “para” do conhecimento “na”. Ele enfatiza que o conhecimento “para” serve para organizar a prática, ou seja, conhecer conteúdos, teorias educacionais e estratégias de ensino. Por outro lado o conhecimento “na”, coloca em ênfase a análise sobre o ato de aprender a ensinar, ou seja, aquilo que os professores conhecem está explícita na prática, na reflexão sobre ela. Então, ao se falar de ensino, não há necessidade de falar de dois conhecimentos (o formal e o prático), e sim falar do conhecimento que se constrói coletivamente dentro de comunidades formadas por professores trabalhando em projetos de desenvolvimento da escola, de formação ou de pesquisa colaborativa. Cochran-smit e Lytle (1999 como citado em Marcelo, 2010). Reali, Trancredi e Mizukami (2008) apontam divisões da aprendizagem docente: as que antecedem a formação inicial, a formação inicial, a relativa aos primeiros anos de inserção profissional e a relacionada ao desenvolvimento profissional. As etapas de formação inicial, inserção e desenvolvimento profissional deveriam estar muito mais inter-relacionados para criar uma aprendizagem coerente e um sistema de desenvolvimento para os professores. Uma perspectiva de aprendizagem ao longo da vida para os professores implica, para a maioria dos países, uma atenção mais destacada para oferecer apoio aos professores em seus primeiros anos de ensino, e lhes proporcionar incentivos e recursos para seu desenvolvimento profissional contínuo. Em
  • 4. geral, seria mais adequado melhorar a inserção e o desenvolvimento profissional dos professores ao longo de sua carreira em vez de incrementar a duração da formação inicial OCDE (2005 como citado em Marcelo, 2010, p.26). O processo de formação inicial é de extrema importância para todos os docentes, porém, fica claro que os professores necessitam de apoio depois da formação inicial, no processo de inserção a docência, no período em que estão iniciando, pois é justamente, nessa fase que se encontram com mais insegurança, medos e angústias. Bereiter e ScarDamalia (1986 como citado em Marcelo, 2010) falam de professores expertos, e a esse termo ele assemelha os professores experientes, mas não significa que é somente um professor com no mínimo cinco anos de experiência, mas também sobre um grande nível de conhecimento e exercício, o que não se adquire de forma natural e sim, que requer uma atenção especial e leal, isso as vezes é deixado escapar pelos iniciantes, justamente por não terem ainda essa capacidade de agregar reflexões sobre os seus conhecimentos. O autor ainda separa esses “expertos” em dois níveis: os “expertos rotineiros” e os “expertos adaptativos”, ou seja, ambos são expertos pois a aprendizagem é contínua ao longo da vida, mas o rotineiro como o nome já diz, cria rotinas, desenvolve um conjunto de competências e aplica ao longo da sua vida profissional. Já o experto adaptativo muda com mais frequência as suas competências, adaptando e ampliando sempre que necessário a determinadas situações de ensino. Segundo Marcelo (2010) os professores iniciantes precisam de ideias e habilidades críticas para refletir, avaliar e aprender sobre o ensino, para assim poderem sempre melhorar como docentes. A organização escolar também possui uma função na socialização do professor, pois deveria incentivar o iniciante, dar o apoio necessário para que ele possa se estabilizar dentro da organização, e geralmente não é isso que acontece, pois para esses iniciantes as escolas na maioria das vezes oferecem as turmas mais difíceis, os espaços e materiais mais precários, pois os melhores, geralmente, são do professor que está a mais tempo na escola e ele socializa esse espaço/material se quiser, fazendo assim, com que exista uma relação de poder entre os mais experiente e os iniciantes. Em sua dissertação de mestrado Perin (2009) mostra que na organização escolar todos os envolvidos no processo educativo devem participar de discussões pedagógicas, pois os trabalhos são realizados no ambiente escolar e não somente nas salas propriamente ditas. Percebemos assim, que a influência da organização escolar está presente no cotidiano dos professores e que o iniciante deve estar inserido e ser atuante no contexto para assim, buscar um melhor entendimento deste espaço. A organização tem como função abrir espaços e buscar cada vez mais meios de socialização com os docentes, que estão em início de carreira. METODOLOGIA Esta pesquisa se classifica como descritiva de caráter qualitativo “que tem como pressuposto científico manipular informações recolhidas, descrevendo e analisando-as para num segundo momento interpretar e discutir á luz da teoria” (Negrine, 2010, p.62). Quanto à pesquisa descritiva, este modelo exige do pesquisador que tenha um bom embasamento sobre o que procura pesquisar. À medida que as informações são coletadas ocorre a interpretação, ou seja, assim que a pesquisa vai se estruturando, a
  • 5. interpretação dos dados já vai sendo realizada, o que pode originar a necessidade de procura de novos dados (Triviños, 1987). Participaram da pesquisa cinco professores de Educação Física, escolhidos através da representatividade tipológica que segundo Molina Neto (2010) é um perfil das pessoas que estão envolvidas em um caso particular. Os professores possuem entre 22 á 30 anos de idade, estão entre o primeiro e o quinto ano de docência, todos lecionam em uma ou mais escola, sendo todas de ensino publico. Como esses professores foi realizada uma entrevista semiestruturada, que segundo Lakatos e Marconi (2001) é uma ferramenta de trabalho que hoje em dia é utilizada em vários atividades e campos de profissão, tais como: Psicologia social, politica, serviço social, pesquisa de mercado e os mais vistos nos meios de comunicação é no jornalismo. Para realização das entrevistas foram agendados os encontros com os professores, gravadas as conversas e transcritas. Os professores foram identificados com letras do alfabeto, para que dessa forma fossem preservadas as identidades dos mesmos. De posse das entrevistas transcritas, foram reconhecidas unidades de significados e a partir delas construídas categorias de análise que responderam os objetivos do estudo. A partir das entrevistas, selecionamos as falas de maior significado para justificar as análises construídas a luz do referencial teórico consultado. ANÁLISE DAS INFORMAÇÕES A partir das falas dos entrevistados elencamos unidades de significado que descrevem o processo de acolhimento institucional entre os professores iniciantes e a organização escolar: Recepção/Acolhimento, Diálogo, Apoio/Auxílio. Quando o professor iniciante se insere em um determinado contexto escolar, sente a necessidade do apoio da equipe diretiva para que se integre nessa organização. O acolhimento traz o professor para o grupo e faz com que ele se sinta mais seguro. Realizando a análise das respostas, percebemos que esse processo, de ter o apoio da equipe diretiva, aparece com frequência, então, utilizamos o termo “acolhimento” para abordar o que os professores colaboradores do estudo entenderam sobre esse processo. “É muito interessante que a gente seja bem “recebido”, principalmente pela direção, e hierarquicamente a direção é o órgão máximo da escola, e nós professores somos subordinados da mesma, então é importante que essa relação seja bem linear”. (Professor J) Entendendo que existem formas diferentes de acolhimento e durante a análise das respostas compreendemos que quando um professor iniciante não se sente acolhido pela organização escolar, não sente um ambiente favorável, pode se sentir desmotivado, se deixando vencer pelas várias dificuldades que encontra nesta fase de entrada na carreira. Neste momento de análise, percebemos que nem todos os colaboradores vivenciaram ou veem esse processo de acolhimento de maneira negativa. Apresentamos algumas falas que ilustram essa vivência sob uma ótica positiva e mostram que quando o docente iniciante se sente acolhido, se mostra integrado em determinada cultura escolar, efetivando sua prática educativa.
  • 6. “Eu fui bem recebido pela direção [...] Sempre que eu preciso dela, tenho total liberdade de conversar e apresentar meus problemas e solicitar materiais ou qualquer questão ligada a escola e as minhas aulas”. (Professor J) “(...) em todas as escolas que eu passei, eu encontrei diretoras maravilhosas, a minha relação com elas é muito boa, não tive nenhum problema com nenhuma delas até hoje”. (Professor F) As falas dos professores mostram que o processo de acolhimento institucional é importante para a ambientação, no início da docência, à cultura escolar. Neste sentido, até mesmo com algumas dificuldades do seu cotidiano, na sua prática educativa, existe uma maior aproximação entre a escola, professores e pais, para dar conta dessas dificuldades da docência. “Trabalhar junto é essencial! Têm os casos em que precisa ter a conversa com os pais, o professor fala uma coisa e o coordenador fala outra, e isso já mostra que não há “diálogo” entre eles. Então se deve sempre estar trabalhando junto”. (Professora A) A passagem acima nos remete a apresentar outra categoria que chamamos de “diálogo”. Apesar dos professores afirmarem ter sido bem recebidos no ambiente escolar, alguns ainda têm dificuldade em manter um contato mais aproximado com a organização escolar. Quando não existe esse “diálogo” entre o corpo diretivo e o professor, algumas informações que podem ser relevantes no cotidiano escolar, podem se perder ou passarem até despercebidas. E quando ocorre esse diálogo mais aproximado, mantendo sempre essa relação de troca, essa socialização se torna efetiva. Ainda sobre os aspectos que influenciam na prática educativa do professor iniciante, analisamos as condições de trabalho encontradas nas escolas como fator que pode induzir a um questionamento sobre a “carreira docente”. Esta análise ocorre a partir do entendimento se essas condições influenciam na prática pedagógica dos professores iniciantes e se podem levá-los a um pensamento sobre sua escolha profissional. Quando não existe uma dinâmica de diálogo e socialização no nosso cotidiano, o resultado é a construção de dificuldades e frustrações que sofremos por não termos em quem nos apoiar. Dado exposto, embasa o processo de “socialização docente”, apontado como chave principal para a porta que separa o professor iniciante e o experiente. Marcelo (2010) observa que esse período de iniciação não representa só um momento de aprendizagem da prática docente, representa também a “socialização” profissional, e consequentemente com as práticas de ensino, os professores iniciam o conhecimento sobre a cultura escolar. O autor ainda destaca que é no período de inserção docente que a “socialização” se produz com maior amplitude, pois a partir disso, acabam interiorizando normas, valores, e condutas, que por sua vez estão presentes na organização escolar. “Tudo depende desse primeiro contato [...] Eu tenho um relacionamento normal, tenho professor de educação física junto comigo na escola e a gente conversa normal,
  • 7. geralmente são professores com mais tempo na escola e eles procuram orientar a gente pra conhecer, deixar a gente por dentro de como funciona o ambiente escolar”. (Professora L). Observamos na fala da professora acima que essa “socialização” influencia na prática docente, pois os professores iniciantes se sentem mais seguros e confiantes para realizar a sua docência. Machado (2010), nos mostra que: A prática pedagógica dos referidos educadores é (re)construída a partir dos vínculos de amizade, cumplicidade, de desconfortos, de resistências, de estranhamento, de isolamento, de descompromissos, de agressões, que firmam permanentemente com o coletivo de professores da escola, com os alunos, com os funcionários, com os pais, dentre outros (Machado, 2010 p.2). Marcelo (2010) trata que o professor iniciante se torna um estranho, que na maioria das vezes não está familiarizado com essa nova realidade em que se insere. Analisando o que o autor observa, fica clara a importância desses momentos de “socialização” entre os professores iniciantes e os experientes, construindo momentos mais seguros consigo mesmo e com a sua prática educativa. Cancherine (2009) aponta quatro níveis de socialização que influenciam na organização docente, são eles: pessoal, de classe, institucional e social. Para tratar do “apoio diretivo”, utilizaremos o nível institucional, que segundo o autor é nele que se inclui os colegas, diretores e pais nas relações docentes, assim como o currículo e a administração. “Depende de como a direção te leva pra isso, porque se ela te joga lá na sala e diz isso aqui é o que tu tem e tá acabado, tu vai sentir essa falta de apoio, e é muito difícil pra quem está iniciando”. (Professora L). Refletindo essa fala, podemos ver que o professor em início de carreira necessita em um primeiro contato, um direcionamento para a prática educativa, pois o iniciante sente-se perdido e até isolado dos demais. Cancherine (2009), ainda observa que o isolamento não é um sentimento, mas sim um estado, onde se resulta em uma consequência dos demais professores ou a própria pessoa. A autora nos remete a refletir analisando que esses isolamentos podem ser dos demais professores a partir do momento em que se negam a apoiá-lo e auxiliá-lo, e por outro lado do próprio professor, que em alguns casos se retraem e não se preocupam em buscar ajuda. Outro elemento que também pode ser analisado com as respostas dos colaboradores é a “desmotivação/desistência”. A desmotivação pode surgir por vários motivos, pela inexperiência que acarreta em dificuldades na gestão das aulas, pela falta de materiais, pelas condições encontradas nos espaço pedagógico, por falta de socialização com os docentes e com gestão escolar, pela questão salarial e ainda por outros motivos. Segundo Tardif e Lessard (2005, p.39) a docência, [...] visa a objetivos particulares e põe em ação conhecimentos e tecnologias de trabalho próprias; ela se encaminha a um objeto de trabalho cuja própria natureza é, como veremos, cheia de consequência para os trabalhadores; enfim, a docência se realiza
  • 8. segundo um certo processo do qual provém determinados resultados. Podemos observar que diversos são os obstáculos enfrentados durante o exercício da profissão, os quais muitas vezes acabam desestimulando os professores a prosseguirem na carreira, levando-os a desistência nesta primeira fase de inserção no mercado de trabalho (Guarnieri, 1995; Huberman, 1995). “Alguns fatores desmotivam o professor: estrutura da escola; a falta de limite, a falta de comprometimento dos pais, que na maioria das vezes jogam os alunos na escola e só vem na escola quando tem alguma reclamação para fazer; e a questão salarial” (Professor F) “A falta de valorização profissional, a falta de apoio nos momentos que mais precisamos que seria quando estamos iniciando, a falta de materiais e espaço pedagógico para se trabalhar. O salário também é um grande desmotivador dos professores”. (Professora L) Nas falas dos colaboradores podemos perceber alguns dos fatores que deixam os professores desmotivados. E esses aspectos também podem induzir o professor a um questionamento sobre sua profissão. Esses pensamentos indicam como o docente se sente, o que ele pensa sobre sua carreira, e alguns podem até desistir, ou como na fala da Professora L, outras nem resolvem atuar, por não querer encarar as realidades encontradas. Podemos analisar isso nas falas dos professores iniciantes: “Eu, no começo, achei que não ia aguentar, chorava todo dia, aí os outros professores falavam pra ficar calma que no começo era assim mesmo”. (Professora C). “O professor pode muitas vezes se questionar porque não fez outra coisa, e se perguntar, e agora? Vou ficar nessa área? E agora?... [...] Eu acredito que essa desmotivação pode sim levar a um questionamento sobre a carreira docente e até levar a pensar se realmente ele quer isso, se vai se aposentar nessa área, ou irá desistir, ou fazer outro curso, ou mudar para academia, ou para um clube na preparação física”. (Professor F). “Eu conheço vários colegas meus que se formaram mas não atuam na área, chegaram a conhecer a realidade escolar, mas resolveram não arriscar”. (Professora L). Em outros casos, há o sentimento inverso, em que tendo possuído o prazer da descoberta e a responsabilidade por ter uma sala de aula, faz com que eles se tornem encorajados e buscam usar essas dificuldades como experiências para o seu crescimento profissional (Huberman, 1995). Acredito que se um professor não está preparado para encontrar dificuldades, ele pode se questionar e até desistir da profissão de ser professor, Não foi o meu caso, pois eu
  • 9. sempre procuro refletir sobre os acontecimentos para buscar soluções mais adequadas possíveis. [...] Depende de professor para professor. (Professor J). Podemos observar que há diferentes casos, alguns se desmotivam e outros se encorajam, isso fica claro quando a Professora J, mostra que essa questão varia de professor para professor, se o indivíduo está preparado e sabe que essas dificuldades podem vir a acontecer, ele irá encarar a situação da melhor forma possível para que essa desmotivação não ocorra com ele. Tudo está na forma de refletir as situações, por isso concordamos com Marcelo (2010), quando afirma que uma experiência por si só, é apenas uma experiência. Além dessas questões, aparece com frequência nas falas dos professores a questão da “desvalorização da disciplina e do professor de Educação Física”. Marcelo (2010) nos diz que no começo do século XX ser professor era motivo de orgulho, pois tinha muito prestígio profissional e era respeitado, no contexto social. Já nos dias atuais, o trabalho docente tem sido visto como um trabalho de risco, uma prática com muitas sobrecargas, baixo reconhecimento, incerteza em relação à função, individualismo e sentimento de impotência. Isso fica cada dia mais claro, pois as condições oferecidas ao trabalho dos professores são muitas vezes precárias. Essa “desvalorização” profissional é percebida pelos professores vinda até mesmo de outros docentes de outras disciplinas, da equipe diretiva, de alunos e do contexto escolar e da sociedade. “Eles não dão muito valor, eles acham que a Educação física é brincar por brincar, que o professor não pode faltar porque já é uma folguinha que eles vão perder, aí falta professoras dos anos finais, mandam lá pra quadra, para o professor cuidar, e eu tenho que ficar cuidando, dando uma de babá. Eles não dão valor para o professor, não estão nem ai” (Professora C). “Uma coisa que me desmotivou bastante foi o desrespeito por parte das nossas forças governamentais com a situação dos professores, esse descaso do poder público com relação ao professor, uma desvalorização e desrespeito”. (Professor J). A desvalorização não está somente destinada aos professores, mas também a disciplina. Os professores de Educação Física relatam que os demais componentes do corpo decente entendem que a educação física não tem conteúdos, que não tem sua relevância, como foi vista na fala da Professora C. O professor só é lembrado quando precisa fazer algo pela escola, ou por professor de outras disciplinas, como vemos na fala abaixo: “Quando tem um evento na escola como festa junina e jogos escolares eles se lembram do professor de educação física, não interessa “é ti vira, isso é da tua área” então nessa época eles se lembram do professor”. (Professora C).
  • 10. Pelo que se percebe, o professor de educação física só é lembrado quando se trata de assuntos ligados às atividades em eventos na escola ou atividades de recreação, já quando se trata de questões referentes a decisões dentro da organização escolar os professores não são lembrados. “No conselho (de classe), a tua palavra quase não é válida, eles comentam, do aluno, daí chega à tua vez eles falam: - o que tu tem pra dizer? Não tem nada né?! Próximo. Ou se tu fala de algum problema que tá acontecendo contigo eles também não dão importância”. (Professora C). Para os demais componentes do contexto escolar, os professores de educação física não tem prioridade, não tem opiniões para contribuir junto a organização escolar. Mas essa visão deve ser modificada e deve começar partindo do professor, pois o docente deve se mostrar interessado, comprometido com suas aulas, seus alunos e deve ainda ter argumentos para defender suas ações e interesses. Para que o professor se sinta capaz de firmar o seu lugar e a sua importância na organização escolar ele deve estar sempre disposto a buscar conhecimentos, superando as dificuldades encontradas no ambiente escolar. CONSIDERAÇÕES TRANSITÓRIAS Nesta pesquisa buscamos ampliar a discussão sobre a influência da organização escolar no processo de iniciação à docência em termos de interação social, estabelecidas a partir do momento em que os professores se inserem no contexto escolar. Os professores entrevistados descrevem o processo de acolhimento institucional entre os professores iniciantes e a organização escolar como importante para a ambientação na cultura escolar. Esse professor em início de carreira necessita de um primeiro contato, um direcionamento para a prática educativa, pois sente-se perdido e até isolado dos demais. Assim, observamos que a socialização influencia diretamente na prática educativa, pois os professores iniciantes se sentem mais seguros e confiantes para realizar a sua docência. Fica claro que a falta socialização pode levar a um possível processo de desmotivação, induzindo o professor a um questionamento sobre sua profissão. A desvalorização da disciplina e do professor de Educação Física é um assunto recorrente entre os entrevistados, para os demais componentes do contexto escolar, os professores de educação física não tem prioridade, não tem opiniões para contribuir junto a organização escolar. Evidenciamos que o processo de socialização é fundamental para contribuir na entrada da carreira docente, levando o professor iniciante a uma prática mais segura e coerente com o projeto pedagógico da escola e seus propósitos enquanto educador. Acreditamos ainda que o processo de valorização da disciplina Educação Física passa pela efetiva participação do professor nas instâncias decisórias da escola, debatendo e refletindo sobre os caminhos a serem percorridos e como a disciplina pode contribuir para a efetivação do projeto pedagógico da escola. REFERENCIAS
  • 11. Cacherine, Â. (2009). A socialização do professor iniciante: um difícil começo. Dissertação de Mestrado, Universidade Católica de Santos, Santos, SP, Brasil Guarnieri, M. R. (1995). Tornando-se professor: o início na carreira docente e a consolidação da profissão. Tese de doutorado, Universidade Federal de São Carlos, SP Brasil Huberman, M. (1995). Ciclo de vida profissional dos professores. In: NÓVOA, A (org.) Proto/Portugal: Porto Editora. Iannone, L. R. (2006). A organização escolar em novas versões. Revista e-Curriculum. v. 1, n. 02. Lakatos, E. M. & Marconi, M. de A. (2001) Fundamentos de metodologia científica. 4 ed. São Paulo: Atlas. Machado, T. S., Bracht, V., Faria, B. A., Moraes, C., Almeida, U. & Almeida, F. Q. (2010, abril./jun.). As práticas de desinvestimento pedagógico na Educação Física escolar. Revista Movimento, v. 16, n. 02, p. 129-147. Marcelo, C. M. Mayor, C. & Murillo, P. (2009). Monográfico: Profesorado Principiante E Inserción Profesional A La Docencia. Professorado, Revista de Curriculum Y Formación Del Professorado. v. 13, n. 1. Marcelo, C. M. (2010 ago./dez). O professor iniciante, a prática pedagógica e o sentido da experiência. Formação Docente. v. 03, n. 03, p. 11-49 Medeiros, C. da R. & Conceição, V. J. S. da. (2012). Trajetória docente de professores de educação física na fase de entrada na carreira: um estudo sobre saberes mobilizados para a construção da identidade docente. CBCE VI sul brasileiro de ciência do esporte Mizukami, M. G. N. (1996). Docência, Trajetórias Pessoais E Desenvolvimento Profissional. In: Reali, A. M. de M. R. Mizukami, M. G. N. Formação De Professores. São Carlos: EDUFSCAR, Molina Neto, V. (2010). Etnografia: uma opção metodológica para alguns problemas e investigação no âmbito da Educação Física. In: Molina Neto, V.; Triviños, A. N. S. A pesquisa qualitativa em Educação Física: alternativas metodológicas. 3º ed. Porto Alegre: Sulina, p 113 – 146 Negrine, A. (2010). Instrumentos da coleta de informações na pesquisa qualitativa. In: Molina Neto, V.; Triviños, A. N. S. A pesquisa qualitativa na Educação Física: alternativas metodológicas. 3º ed. Porto Alegre: Sulina, p 61 – 93.
  • 12. Perin, A. P. (2009). Dificuldades vivenciadas por professores de matemática em início de carreira. Dissertação de Mestrado, Universidade Metodista em Piracicaba, Piracicaba, SP, Brasil. Reali, A. M. de M. R., Tancredi, R. M. S. P. & Mizukami, M. G. N. (2008, maio/ago). Programa De Mentoria Online para Professores Iniciantes: Fases de um Processo. Cadernos de Pesquisa, v.40, n.140, p. 479-506. Tardif, M.; Lessard, C. (2005). O trabalho docente: elementos para uma teoria da docência como profissão de interações humanas. Petrópolis: Vozes. Triviños, A. N. S. (1987) Introdução à Pesquisa em Ciências Sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas.