SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 19
LITERATURA
MODERNISMO
NO
BRASIL
PROF. WELLINGTON SOARES
MODERNISMO
1ª GERAÇÃO
“Nós queremos exaltar o
movimento agressivo , a
insônia febril, o passo
ginástico, o salto mortal , a
bofetada o soco.”
“Tupi, or not tupi that
is the question.”
“Não quero mais saber do
lirismo que não é libertação.”
VIGÊNCIA DENOMINAÇÃO CARACTERÍSTICAS REPRESENTANTES OBRA CARACTERÍSTICAS
1922/1930
Fase de
Destruição
Projeto estético
Verso livre
Ling. coloquial
Humor
Valorização do
cotidiano
Piada
Irreverência
Ruptura com o
passado artístico
Oswald de
Andrade
Pau-Brasil
Serafim Ponte
Grande
O Rei da Vela
Sátira política e
social
Releitura crítica
do nosso passado
histórico
Emprego da
paródia
Poemas curtos
Narrativas
fragmentadas
Mário de Andrade
Pauliceia
Desvairada
Macunaíma
Nova linguagem
poética
Denúncia da
realidade nacional
Valorização das
manifestações
populares
Linguagem
inovadora
Manuel Bandeira
A Cinza das Horas
Libertinagem
Estrela da Vida
Inteira
Poesia
confessional
Lirismo
comovedor
Caráter
autobiográfico
Temática da morte
1º TEMPO MODERNISTA
QUESTÃO 1 (ENEM-PPL-2015)
O peru de Natal O nosso primeiro Natal de família, depois da morte de meu pai
acontecida cinco meses antes, foi de consequências decisivas para a felicidade
familiar. Nós sempre fôramos familiarmente felizes, nesse sentido muito abstrato da
felicidade: gente honesta, sem crimes, lar sem brigas internas nem graves
dificuldades econômicas. Mas, devido principalmente à natureza cinzenta de meu
pai, ser desprovido de qualquer lirismo, duma exemplaridade incapaz, acolchoado no
medíocre, sempre nos faltara aquele aproveitamento da vida, aquele gosto pelas
felicidades materiais, um vinho bom, uma estação de águas, aquisição de geladeira,
coisas assim. Meu pai fora de um bom errado, quase dramático, o puro-sangue dos
desmancha-prazeres.
(ANDRADE, M. In: MORICONI, I. Os cem melhores contos brasileiros do século. São
Paulo: Objetiva, 2000 (fragmento).
No fragmento do conto de Mário de Andrade, o tom confessional do narrador em
primeira pessoa revela uma concepção das relações humanas marcada por
A) distanciamento de estados de espírito acentuado pelo papel das gerações.
B) relevância dos festejos religiosos em família na sociedade moderna.
C) preocupação econômica em uma sociedade urbana em crise.
D) consumo de bens materiais por parte de jovens, adultos e idosos.
E) pesar e reação de luto diante da morte de um familiar querido. GABARITO: A
VERSOS DE AMOR
A um poeta erótico
Oposto ideal ao meu ideal conservas.
Diverso é, pois, o ponto outro de vista
Consoante o qual, observo o amor, do
egoísta
Modo de ver, consoante o qual, o observas.
Porque o amor, tal como eu o estou amando,
E Espírito, é éter, é substância fluida,
É assim como o ar que a gente pega e
cuida,
Cuida, entretanto, não o estar pegando!
É a transubstanciação de instintos rudes,
Imponderabilíssima, e impalpável,
Que anda acima da carne miserável
Como anda a garça acima dos açudes!
QUESTÃO 2 (ENEM – PPL – 2015)
TEXTO I TEXTO II
ARTE DE AMAR
Se queres sentir a felicidade de amar,
esquece a tua alma.
A alma é que estraga o amor.
Só em Deus ela pode encontrar
satisfação.
Não noutra alma.
Só em Deus - ou fora do mundo.
As almas são incomunicáveis.
Deixa o teu corpo entender-se com
outro corpo.
Porque os corpos se entendem, mas
as almas não.
BANDEIRA, M. Estrela da vida inteira.
Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993.
Os Textos I e II apresentam diferentes pontos de vista sobre o tema amor. Apesar disso,
ambos definem esse sentimento a partir da oposição entre:
A) satisfação e insatisfação.
B) egoísmo e generosidade.
C) felicidade e sofrimento.
D) corpo e espírito.
E) ideal e real.
GABARITO: D
MODERNISMO
2ª GERAÇÃO
POESIA
“Quando nasci,
um anjo torto
desses que vivem
na sombra
disse: Vai, Carlos!
ser gauche na
vida.”
“Eu canto porque o
instante existe
e a minha vida está
completa.
Não sou alegre nem sou
triste:
sou poeta.”
“Que não seja imortal,
posto que é chama
Mas que seja infinito
enquanto dure.”
VIGÊNCIA DENOMINAÇÃO CARACTERÍSTICAS REPRESENTANTES OBRA CARACTERÍSTICAS
1930/1945
Fase de
Consolidação
Poesia do
cotidiano
Neossimbolista/
espiritualista
Neorromântica
Versos livres
Carlos Drummond
de Andrade
Alguma Poesia
Sentimento do
Mundo
A Rosa do Povo
Fase gauche
Pessimismo
Reflexão
existencial
Preocupação
social
Ironia
Fazer poético
Eu x Mundo
Cecília Meireles
Viagem
Vaga Música
Romanceiro da
Inconfidência
Neossimbolismo
Sinestesia
Espiritualidade
Sensibilidade
Intimismo
Misticismo
Universalidade
Vinícius de
Moraes
Cinco elegias
Livro de Sonetos
Para viver um
grande amor
Religiosidade
Espiritualismo
Poesia lírica
Amor e Mulher
Preocupação
social
2º TEMPO MODERNISTA - POESIA
QUESTÃO 3 (ENEM – 2015)
Cântico VI
Tu tens um medo de
Acabar.
Não vês que acabas todo o dia.
Que morres no amor.
Na tristeza.
Na dúvida.
No desejo.
Que te renovas todo dia.
No amor.
Na tristeza.
Na dúvida.
No desejo.
Que és sempre outro.
Que és sempre o mesmo.
Que morrerás por idades imensas
Até não teres medo de morrer.
E então serás eterno.
MEIRELES, C. Antologia poética. Rio de
Janeiro: Record, 1963 (fragmento).
A poesia de Cecília Meireles revela
concepções sobre o homem em seu
aspecto existencial. Em Cântico VI, o eu
lírico exorta seu interlocutor a perceber,
como inerente à condição humana,
A) a sublimação espiritual graças ao poder
de se emocionar.
B) o desalento irremediável em face do
cotidiano repetitivo.
C) o questionamento cético sobre o rumo
das atitudes humanas.
D) a vontade inconsciente de perpetuar-se
em estado adolescente.
E) um receio ancestral de confrontar a
imprevisibilidade das coisas.
GABARITO: A
MODERNISMO
ROMANCE DE 30
VIGÊNCIA DENOMINAÇÃO CARACTERÍSTICAS REPRESENTANTES OBRA CARACTERÍSTICAS
1930/1945
Romance de 30
Regionalismo
Prosa Regionalista
Neorrealismo
Neonaturalismo
Determinismo
Análise crítica da
relação entre o
homem e a
sociedade
Temática da seca
Graciliano Ramos
Vidas Secas
São Bernardo
Memórias do
cárcere
Estilo sóbrio
Ling. enxuta
Denúncia social
Psicologismo
José Lins do Rego
Menino de
engenho
Fogo Morto
linguagem
espontânea
Crítica ao
latifúndio
memorialismo
autobiografismo
Rachel de Queirós
O quinze
Memorial de
Maria Moura
Ling. enxuta e viva
Interesse social
Denuncia o flagelo
da seca e o
coronelismo
2º TEMPO MODERNISTA – PROSA
Jorge Amado
Capitães da Areia
Dona Flor e seus
dois Maridos
Gabriela cravo e
canela
Linguagem
popular e lírica
Realismo
Fantástico
Crítica social
Excelente
contador de
história
QUESTÃO 4 (ENEM – 2015)
Exmº Sr. Governador:
Trago a V. Exa. um resumo dos trabalhos realizados pela Prefeitura de Palmeira dos
Índios em 1928.
[…]
ADMINISTRAÇÃO
Relativamente à quantia orçada, os telegramas custaram pouco. De ordinário vai para
eles dinheiro considerável. Não há vereda aberta pelos matutos que prefeitura do
interior não ponha no arame, proclamando que a coisa foi feita por ela; comunicam-se
as datas históricas ao Governo do Estado, que não precisa disso; todos os
acontecimentos políticos são badalados. Porque se derrubou a Bastilha – um
telegrama; porque se deitou pedra na rua – um telegrama; porque o deputado F.
esticou a canela – um telegrama.
Palmeira dos Índios, 10 de janeiro de 1929.
GRACILIANO RAMOS
RAMOS, G. Viventes das Alagoas. São Paulo: Martins Fontes, 1962.
O relatório traz a assinatura de Graciliano Ramos, na época, prefeito de
Palmeira dos Índios, e é destinado ao governo do estado de Alagoas. De
natureza oficial, o texto chama a atenção por contrariar a norma prevista para
esse gênero, pois o autor:
A) emprega sinais de pontuação em excesso.
B) recorre a termos e expressões em desuso no português.
C) apresenta-se na primeira pessoa do singular, para conotar intimidade com o
destinatário.
D) privilegia o uso de termos técnicos, para demonstrar conhecimento
especializado.
E) expressa-se em linguagem mais subjetiva, com forte carga emocional.
GABARITO: E
PÓS-MODERNISMO
“Ela forçou dentro de mim sua existência.”
(A hora da estrela)
VIGÊNCIA DENOMINAÇÃO CARACTERÍSTICAS REPRESENTANTES OBRA CARACTERÍSTICAS
1945
Pós-Modernismo
Neoparnasianismo
Poesia formal,
com apuro e
valorização
estética
Prosa urbana,
prosa intimista e
prosa regionalista
João Cabral de
Melo Neto
Duas Águas
Morte e Vida
Severina
Educação pela
Pedra
Linguagem culta,
árida, sem
adjetivismos
Poesia anti-lírica
Anti-sentimental
Metalinguagem
Denúncia Social
Concisão e
precisão
Guimarães Rosa
Grande sertão:
veredas
Sagarana
Primeiras Estórias
Regionalismo
universal
Prosa poética
Fusão entre o
popular e o
erudito
Epifania
Espiritualidade
Intimismo
Misticismo
Experimentações
linguísticas
Clarice Lispector
Perto do Coração
Selvagem
A hora da estrela
A paixão segundo
GH
Intimismo
Introspecção
psicológica
Metalinguagem
Universo feminino
Existencialismo
3º TEMPO MODERNISTA
QUESTÃO 5 (ENEM – PPL – 2015)
Famigerado
Com arranco, [o sertanejo] calou-se. Como arrependido de ter começado assim, de
evidente. Contra que aí estava com o fígado em más margens; pensava, pensava.
Cabismeditado. Do que, se resolveu. Levantou as feições. Se é que se riu: aquela
crueldade de dentes. Encarar, não me encarava, só se fito à meia esguelha. Latejava-
lhe um orgulho indeciso. Redigiu seu monologar.
O que frouxo falava: de outras, diversas pessoas e coisas, da Serra, do São Ão,
travados assuntos, insequentes, como dificultação. A conversa era para teias de
aranha. Eu tinha de entender-lhe as mínimas entonações, seguir seus propósitos e
silêncios. Assim no fechar-se com o jogo, sonso, no me iludir, ele enigmava. E, pá:
— Vosmecê agora me faça a boa obra de querer me ensinar o que é mesmo que é:
fasmisgerado... faz-me-gerado... falmisgeraldo... familhas-gerado...?
(ROSA, J. G. Primeiras estórias. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1988)
A linguagem peculiar é um dos aspectos que conferem a Guimarães Rosa um lugar
de destaque na literatura brasileira. No fragmento lido, a tensão entre a personagem
e o narrador se estabelece porque
A) o narrador se cala, pensa e monologa, tentando assim evitar a perigosa pergunta
de seu interlocutor.
B) o sertanejo emprega um discurso cifrado, com enigmas, como se vê em “a
conversa era para teias de aranha”.
C) entre os dois homens cria-se uma comunicação impossível, decorrente de suas
diferenças socioculturais.
D) a fala do sertanejo é interrompida pelo gesto de impaciência do narrador, decidido
a mudar o assunto da conversa.
E) a palavra desconhecida adquire o poder de gerar conflito e separar as
personagens em planos incomunicáveis.
GABARITO: E
QUESTÃO 6 (ENEM – PPL – 2015)
Minha mãe achava estudo
a coisa mais fina do mundo.
Não é.
A coisa mais fina do mundo é o sentimento.
Aquele dia de noite, o pai fazendo serão,
ela falou comigo:
"Coitado, até essa hora no serviço pesado".
Arrumou pão e café , deixou tacho no fogo com água quente.
Não me falou em amor.
Essa palavra de luxo.
Um dos procedimentos consagrados pelo Modernismo foi a percepção de um lirismo
presente nas cenas e fatos do cotidiano. No poema de Adélia Prado, o eu lírico resgata
a poesia desses elementos a partir do (a)
A) reflexão irônica sobre a importância atribuída aos estudos por sua mãe.
B) sentimentalismo, oposto à visão pragmática que reconhecia na mãe.
C) olhar comovido sobre seu pai, submetido ao trabalho pesado.
D) reconhecimento do amor num gesto de aparente banalidade.
E) enfoque nas relações afetivas abafadas pela vida conjugal.
GABARITO: D

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Antologia poética em pp
Antologia poética em ppAntologia poética em pp
Antologia poética em ppBriefCase
 
2ª fase Modernismo (1930-1945)
2ª fase Modernismo (1930-1945) 2ª fase Modernismo (1930-1945)
2ª fase Modernismo (1930-1945) Andriane Cursino
 
Carlos Drummond de Andrade
Carlos Drummond de AndradeCarlos Drummond de Andrade
Carlos Drummond de AndradeAndresa Araújo
 
Poesia do século XX - 1
Poesia do século XX - 1Poesia do século XX - 1
Poesia do século XX - 1Dina Baptista
 
Carlos Drummond de Andrade
Carlos Drummond de AndradeCarlos Drummond de Andrade
Carlos Drummond de AndradeAdriana Masson
 
Saudade e Amor na Literatura e Património Português
Saudade e Amor na Literatura e Património PortuguêsSaudade e Amor na Literatura e Património Português
Saudade e Amor na Literatura e Património PortuguêsDina Baptista
 
Carlos drummond de andrade
Carlos drummond de andradeCarlos drummond de andrade
Carlos drummond de andradeLeslley Cristian
 
Carlos Drummond de Andrade [4ª fase - Memorialista]
Carlos Drummond de Andrade [4ª fase - Memorialista]Carlos Drummond de Andrade [4ª fase - Memorialista]
Carlos Drummond de Andrade [4ª fase - Memorialista]Marynara Barros
 
A Rosa do Povo - Carlos Drummond de Andrade
A Rosa do Povo - Carlos Drummond de AndradeA Rosa do Povo - Carlos Drummond de Andrade
A Rosa do Povo - Carlos Drummond de Andradevestibular
 
A poesia de carlos drummond de andrade
A poesia de carlos drummond de andradeA poesia de carlos drummond de andrade
A poesia de carlos drummond de andradema.no.el.ne.ves
 
SEMINÁRIO DE LITERATURA - CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE
SEMINÁRIO DE LITERATURA - CARLOS DRUMMOND DE ANDRADESEMINÁRIO DE LITERATURA - CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE
SEMINÁRIO DE LITERATURA - CARLOS DRUMMOND DE ANDRADEMarcelo Fernandes
 
Carlos drummond de andrade
Carlos drummond de andradeCarlos drummond de andrade
Carlos drummond de andradeLáyla Vieira
 

Mais procurados (20)

Carlos Drummond de Andrade
Carlos Drummond de AndradeCarlos Drummond de Andrade
Carlos Drummond de Andrade
 
Antologia poética em pp
Antologia poética em ppAntologia poética em pp
Antologia poética em pp
 
2ª fase Modernismo (1930-1945)
2ª fase Modernismo (1930-1945) 2ª fase Modernismo (1930-1945)
2ª fase Modernismo (1930-1945)
 
2° fase modernismo
2° fase   modernismo2° fase   modernismo
2° fase modernismo
 
Contemporaneidade
Contemporaneidade Contemporaneidade
Contemporaneidade
 
Carlos Drummond de Andrade
Carlos Drummond de AndradeCarlos Drummond de Andrade
Carlos Drummond de Andrade
 
Carlos drummond de andrade
Carlos drummond de andradeCarlos drummond de andrade
Carlos drummond de andrade
 
Homenagem à poetisa Quina Faleiro
Homenagem à poetisa Quina FaleiroHomenagem à poetisa Quina Faleiro
Homenagem à poetisa Quina Faleiro
 
A rosa do_povo
A rosa do_povoA rosa do_povo
A rosa do_povo
 
Poesia do século XX - 1
Poesia do século XX - 1Poesia do século XX - 1
Poesia do século XX - 1
 
Carlos Drummond de Andrade
Carlos Drummond de AndradeCarlos Drummond de Andrade
Carlos Drummond de Andrade
 
Carlos Drummond de Andrade
Carlos Drummond de AndradeCarlos Drummond de Andrade
Carlos Drummond de Andrade
 
Saudade e Amor na Literatura e Património Português
Saudade e Amor na Literatura e Património PortuguêsSaudade e Amor na Literatura e Património Português
Saudade e Amor na Literatura e Património Português
 
Carlos drummond de andrade
Carlos drummond de andradeCarlos drummond de andrade
Carlos drummond de andrade
 
Carlos Drummond de Andrade [4ª fase - Memorialista]
Carlos Drummond de Andrade [4ª fase - Memorialista]Carlos Drummond de Andrade [4ª fase - Memorialista]
Carlos Drummond de Andrade [4ª fase - Memorialista]
 
A Rosa do Povo - Carlos Drummond de Andrade
A Rosa do Povo - Carlos Drummond de AndradeA Rosa do Povo - Carlos Drummond de Andrade
A Rosa do Povo - Carlos Drummond de Andrade
 
A poesia de carlos drummond de andrade
A poesia de carlos drummond de andradeA poesia de carlos drummond de andrade
A poesia de carlos drummond de andrade
 
SEMINÁRIO DE LITERATURA - CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE
SEMINÁRIO DE LITERATURA - CARLOS DRUMMOND DE ANDRADESEMINÁRIO DE LITERATURA - CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE
SEMINÁRIO DE LITERATURA - CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE
 
Carlos drummond de andrade
Carlos drummond de andradeCarlos drummond de andrade
Carlos drummond de andrade
 
Modernismo 2ª fase
Modernismo 2ª faseModernismo 2ª fase
Modernismo 2ª fase
 

Semelhante a Literatura Wellington Soares

Caminhos modernistas - a geração poética de 30
Caminhos modernistas - a geração poética de 30Caminhos modernistas - a geração poética de 30
Caminhos modernistas - a geração poética de 30Walace Cestari
 
Poesia 2ª fase modernista
Poesia 2ª fase modernistaPoesia 2ª fase modernista
Poesia 2ª fase modernistaLuciene Gomes
 
Romantismo - poesia - brasil
Romantismo - poesia - brasilRomantismo - poesia - brasil
Romantismo - poesia - brasilJosi Motta
 
“O Romantismo olha o mundo de forma apaixonada e ideal”
“O Romantismo olha o mundo de forma apaixonada e ideal”“O Romantismo olha o mundo de forma apaixonada e ideal”
“O Romantismo olha o mundo de forma apaixonada e ideal”Thalita Dias
 
Principais poetas brasileiros
Principais poetas brasileirosPrincipais poetas brasileiros
Principais poetas brasileirosRafael Marques
 
Aula - A poesia brasileira de 1930 a 1945.pptx
Aula - A poesia brasileira de 1930 a 1945.pptxAula - A poesia brasileira de 1930 a 1945.pptx
Aula - A poesia brasileira de 1930 a 1945.pptxMariaGabriellaFlores
 
Panorama da literatura ii a partir do romantismo
Panorama da literatura ii   a partir do romantismoPanorama da literatura ii   a partir do romantismo
Panorama da literatura ii a partir do romantismoDilmara Faria
 
prosas-seguidas-de-odes-mnimas_compress.pdf
prosas-seguidas-de-odes-mnimas_compress.pdfprosas-seguidas-de-odes-mnimas_compress.pdf
prosas-seguidas-de-odes-mnimas_compress.pdfCarolinaDeCastroCerv1
 
ROMANTISMO
ROMANTISMOROMANTISMO
ROMANTISMODiego
 
A Geração De 30 (Verso) - Prof. Kelly Mendes - Literatura
A Geração De 30 (Verso) - Prof. Kelly Mendes - LiteraturaA Geração De 30 (Verso) - Prof. Kelly Mendes - Literatura
A Geração De 30 (Verso) - Prof. Kelly Mendes - LiteraturaHadassa Castro
 
Literatura Nos Vestibulares Do Rs
Literatura Nos Vestibulares Do RsLiteratura Nos Vestibulares Do Rs
Literatura Nos Vestibulares Do RsEdir Alonso
 
Carlos Drummond de andrade
Carlos Drummond de andradeCarlos Drummond de andrade
Carlos Drummond de andradeAline Almeida
 

Semelhante a Literatura Wellington Soares (20)

Caminhos modernistas - a geração poética de 30
Caminhos modernistas - a geração poética de 30Caminhos modernistas - a geração poética de 30
Caminhos modernistas - a geração poética de 30
 
Poesia 2ª fase modernista
Poesia 2ª fase modernistaPoesia 2ª fase modernista
Poesia 2ª fase modernista
 
Toda a Literatura
Toda a LiteraturaToda a Literatura
Toda a Literatura
 
Romantismo - poesia - brasil
Romantismo - poesia - brasilRomantismo - poesia - brasil
Romantismo - poesia - brasil
 
Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismo
 
Romantismo
 Romantismo Romantismo
Romantismo
 
Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismo
 
“O Romantismo olha o mundo de forma apaixonada e ideal”
“O Romantismo olha o mundo de forma apaixonada e ideal”“O Romantismo olha o mundo de forma apaixonada e ideal”
“O Romantismo olha o mundo de forma apaixonada e ideal”
 
Principais poetas brasileiros
Principais poetas brasileirosPrincipais poetas brasileiros
Principais poetas brasileiros
 
Aula - A poesia brasileira de 1930 a 1945.pptx
Aula - A poesia brasileira de 1930 a 1945.pptxAula - A poesia brasileira de 1930 a 1945.pptx
Aula - A poesia brasileira de 1930 a 1945.pptx
 
Panorama da literatura ii a partir do romantismo
Panorama da literatura ii   a partir do romantismoPanorama da literatura ii   a partir do romantismo
Panorama da literatura ii a partir do romantismo
 
Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismo
 
A poesia de Drummond
A poesia de DrummondA poesia de Drummond
A poesia de Drummond
 
prosas-seguidas-de-odes-mnimas_compress.pdf
prosas-seguidas-de-odes-mnimas_compress.pdfprosas-seguidas-de-odes-mnimas_compress.pdf
prosas-seguidas-de-odes-mnimas_compress.pdf
 
ROMANTISMO
ROMANTISMOROMANTISMO
ROMANTISMO
 
Modernismo
ModernismoModernismo
Modernismo
 
A Geração De 30 (Verso) - Prof. Kelly Mendes - Literatura
A Geração De 30 (Verso) - Prof. Kelly Mendes - LiteraturaA Geração De 30 (Verso) - Prof. Kelly Mendes - Literatura
A Geração De 30 (Verso) - Prof. Kelly Mendes - Literatura
 
Literatura Nos Vestibulares Do Rs
Literatura Nos Vestibulares Do RsLiteratura Nos Vestibulares Do Rs
Literatura Nos Vestibulares Do Rs
 
Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismo
 
Carlos Drummond de andrade
Carlos Drummond de andradeCarlos Drummond de andrade
Carlos Drummond de andrade
 

Mais de Pré-Enem Seduc

Matematica Profº Alexsandro Kesller
Matematica Profº Alexsandro KesllerMatematica Profº Alexsandro Kesller
Matematica Profº Alexsandro KesllerPré-Enem Seduc
 
Geografia Profº Adriano Ramalho
Geografia Profº Adriano RamalhoGeografia Profº Adriano Ramalho
Geografia Profº Adriano RamalhoPré-Enem Seduc
 
Matematica Profº Wagner Filho
Matematica Profº Wagner FilhoMatematica Profº Wagner Filho
Matematica Profº Wagner FilhoPré-Enem Seduc
 
Linguagens Profª Hildalene Pinheiro
Linguagens Profª Hildalene PinheiroLinguagens Profª Hildalene Pinheiro
Linguagens Profª Hildalene PinheiroPré-Enem Seduc
 
Matematica Prof Alan Jefferson
Matematica  Prof Alan JeffersonMatematica  Prof Alan Jefferson
Matematica Prof Alan JeffersonPré-Enem Seduc
 
Linguagens Prof. Fernando Santos
Linguagens  Prof. Fernando SantosLinguagens  Prof. Fernando Santos
Linguagens Prof. Fernando SantosPré-Enem Seduc
 
Biologia ThárcioAdriano
Biologia ThárcioAdrianoBiologia ThárcioAdriano
Biologia ThárcioAdrianoPré-Enem Seduc
 
REDAÇÃO PROFª DANNY BARRADAS
REDAÇÃO PROFª DANNY BARRADASREDAÇÃO PROFª DANNY BARRADAS
REDAÇÃO PROFª DANNY BARRADASPré-Enem Seduc
 
QUÍMICA PROF. JURANDIR SOARES
QUÍMICA PROF. JURANDIR SOARESQUÍMICA PROF. JURANDIR SOARES
QUÍMICA PROF. JURANDIR SOARESPré-Enem Seduc
 
MATEMÁTICA PROF. ABRAÃO FLORÊNCIO
MATEMÁTICA PROF. ABRAÃO FLORÊNCIOMATEMÁTICA PROF. ABRAÃO FLORÊNCIO
MATEMÁTICA PROF. ABRAÃO FLORÊNCIOPré-Enem Seduc
 
LINGUAGENS - PROF. TATIANA DANTAS
LINGUAGENS - PROF. TATIANA DANTASLINGUAGENS - PROF. TATIANA DANTAS
LINGUAGENS - PROF. TATIANA DANTASPré-Enem Seduc
 
GEOGRAFIA PROF. MARCELO LIMA
GEOGRAFIA PROF. MARCELO LIMAGEOGRAFIA PROF. MARCELO LIMA
GEOGRAFIA PROF. MARCELO LIMAPré-Enem Seduc
 
LINGUAGENS - PROF. GILSON FIGUEIREDO
LINGUAGENS - PROF. GILSON FIGUEIREDOLINGUAGENS - PROF. GILSON FIGUEIREDO
LINGUAGENS - PROF. GILSON FIGUEIREDOPré-Enem Seduc
 
Física PROF. FRANSUÉRIO QUEIROZ
Física   PROF. FRANSUÉRIO QUEIROZFísica   PROF. FRANSUÉRIO QUEIROZ
Física PROF. FRANSUÉRIO QUEIROZPré-Enem Seduc
 
Matemática PROF. NETO CEARÁ
Matemática PROF. NETO CEARÁMatemática PROF. NETO CEARÁ
Matemática PROF. NETO CEARÁPré-Enem Seduc
 
Redação Profª Patrícia Lima
Redação   Profª Patrícia LimaRedação   Profª Patrícia Lima
Redação Profª Patrícia LimaPré-Enem Seduc
 

Mais de Pré-Enem Seduc (20)

Fisica Profº Franklin
Fisica Profº FranklinFisica Profº Franklin
Fisica Profº Franklin
 
Matematica Profº Alexsandro Kesller
Matematica Profº Alexsandro KesllerMatematica Profº Alexsandro Kesller
Matematica Profº Alexsandro Kesller
 
Geografia Profº Adriano Ramalho
Geografia Profº Adriano RamalhoGeografia Profº Adriano Ramalho
Geografia Profº Adriano Ramalho
 
Matematica Profº Wagner Filho
Matematica Profº Wagner FilhoMatematica Profº Wagner Filho
Matematica Profº Wagner Filho
 
Quimica Profº Jurandir
Quimica Profº JurandirQuimica Profº Jurandir
Quimica Profº Jurandir
 
Linguagens Profª Hildalene Pinheiro
Linguagens Profª Hildalene PinheiroLinguagens Profª Hildalene Pinheiro
Linguagens Profª Hildalene Pinheiro
 
Matematica Prof Alan Jefferson
Matematica  Prof Alan JeffersonMatematica  Prof Alan Jefferson
Matematica Prof Alan Jefferson
 
Linguagens Prof. Fernando Santos
Linguagens  Prof. Fernando SantosLinguagens  Prof. Fernando Santos
Linguagens Prof. Fernando Santos
 
Biologia ThárcioAdriano
Biologia ThárcioAdrianoBiologia ThárcioAdriano
Biologia ThárcioAdriano
 
REDAÇÃO PROFª DANNY BARRADAS
REDAÇÃO PROFª DANNY BARRADASREDAÇÃO PROFª DANNY BARRADAS
REDAÇÃO PROFª DANNY BARRADAS
 
QUÍMICA PROF. JURANDIR SOARES
QUÍMICA PROF. JURANDIR SOARESQUÍMICA PROF. JURANDIR SOARES
QUÍMICA PROF. JURANDIR SOARES
 
MATEMÁTICA PROF. ABRAÃO FLORÊNCIO
MATEMÁTICA PROF. ABRAÃO FLORÊNCIOMATEMÁTICA PROF. ABRAÃO FLORÊNCIO
MATEMÁTICA PROF. ABRAÃO FLORÊNCIO
 
LINGUAGENS - PROF. TATIANA DANTAS
LINGUAGENS - PROF. TATIANA DANTASLINGUAGENS - PROF. TATIANA DANTAS
LINGUAGENS - PROF. TATIANA DANTAS
 
GEOGRAFIA PROF. MARCELO LIMA
GEOGRAFIA PROF. MARCELO LIMAGEOGRAFIA PROF. MARCELO LIMA
GEOGRAFIA PROF. MARCELO LIMA
 
LINGUAGENS - PROF. GILSON FIGUEIREDO
LINGUAGENS - PROF. GILSON FIGUEIREDOLINGUAGENS - PROF. GILSON FIGUEIREDO
LINGUAGENS - PROF. GILSON FIGUEIREDO
 
Redação Prof. RÓGI
Redação Prof. RÓGIRedação Prof. RÓGI
Redação Prof. RÓGI
 
História PROF. DAMIÃO
História  PROF. DAMIÃOHistória  PROF. DAMIÃO
História PROF. DAMIÃO
 
Física PROF. FRANSUÉRIO QUEIROZ
Física   PROF. FRANSUÉRIO QUEIROZFísica   PROF. FRANSUÉRIO QUEIROZ
Física PROF. FRANSUÉRIO QUEIROZ
 
Matemática PROF. NETO CEARÁ
Matemática PROF. NETO CEARÁMatemática PROF. NETO CEARÁ
Matemática PROF. NETO CEARÁ
 
Redação Profª Patrícia Lima
Redação   Profª Patrícia LimaRedação   Profª Patrícia Lima
Redação Profª Patrícia Lima
 

Último

Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFtimaMoreira35
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreElianeElika
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfjanainadfsilva
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxSamiraMiresVieiradeM
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 

Último (20)

Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 

Literatura Wellington Soares

  • 2.
  • 3. MODERNISMO 1ª GERAÇÃO “Nós queremos exaltar o movimento agressivo , a insônia febril, o passo ginástico, o salto mortal , a bofetada o soco.” “Tupi, or not tupi that is the question.” “Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.”
  • 4. VIGÊNCIA DENOMINAÇÃO CARACTERÍSTICAS REPRESENTANTES OBRA CARACTERÍSTICAS 1922/1930 Fase de Destruição Projeto estético Verso livre Ling. coloquial Humor Valorização do cotidiano Piada Irreverência Ruptura com o passado artístico Oswald de Andrade Pau-Brasil Serafim Ponte Grande O Rei da Vela Sátira política e social Releitura crítica do nosso passado histórico Emprego da paródia Poemas curtos Narrativas fragmentadas Mário de Andrade Pauliceia Desvairada Macunaíma Nova linguagem poética Denúncia da realidade nacional Valorização das manifestações populares Linguagem inovadora Manuel Bandeira A Cinza das Horas Libertinagem Estrela da Vida Inteira Poesia confessional Lirismo comovedor Caráter autobiográfico Temática da morte 1º TEMPO MODERNISTA
  • 5. QUESTÃO 1 (ENEM-PPL-2015) O peru de Natal O nosso primeiro Natal de família, depois da morte de meu pai acontecida cinco meses antes, foi de consequências decisivas para a felicidade familiar. Nós sempre fôramos familiarmente felizes, nesse sentido muito abstrato da felicidade: gente honesta, sem crimes, lar sem brigas internas nem graves dificuldades econômicas. Mas, devido principalmente à natureza cinzenta de meu pai, ser desprovido de qualquer lirismo, duma exemplaridade incapaz, acolchoado no medíocre, sempre nos faltara aquele aproveitamento da vida, aquele gosto pelas felicidades materiais, um vinho bom, uma estação de águas, aquisição de geladeira, coisas assim. Meu pai fora de um bom errado, quase dramático, o puro-sangue dos desmancha-prazeres. (ANDRADE, M. In: MORICONI, I. Os cem melhores contos brasileiros do século. São Paulo: Objetiva, 2000 (fragmento). No fragmento do conto de Mário de Andrade, o tom confessional do narrador em primeira pessoa revela uma concepção das relações humanas marcada por A) distanciamento de estados de espírito acentuado pelo papel das gerações. B) relevância dos festejos religiosos em família na sociedade moderna. C) preocupação econômica em uma sociedade urbana em crise. D) consumo de bens materiais por parte de jovens, adultos e idosos. E) pesar e reação de luto diante da morte de um familiar querido. GABARITO: A
  • 6. VERSOS DE AMOR A um poeta erótico Oposto ideal ao meu ideal conservas. Diverso é, pois, o ponto outro de vista Consoante o qual, observo o amor, do egoísta Modo de ver, consoante o qual, o observas. Porque o amor, tal como eu o estou amando, E Espírito, é éter, é substância fluida, É assim como o ar que a gente pega e cuida, Cuida, entretanto, não o estar pegando! É a transubstanciação de instintos rudes, Imponderabilíssima, e impalpável, Que anda acima da carne miserável Como anda a garça acima dos açudes! QUESTÃO 2 (ENEM – PPL – 2015) TEXTO I TEXTO II ARTE DE AMAR Se queres sentir a felicidade de amar, esquece a tua alma. A alma é que estraga o amor. Só em Deus ela pode encontrar satisfação. Não noutra alma. Só em Deus - ou fora do mundo. As almas são incomunicáveis. Deixa o teu corpo entender-se com outro corpo. Porque os corpos se entendem, mas as almas não. BANDEIRA, M. Estrela da vida inteira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993.
  • 7. Os Textos I e II apresentam diferentes pontos de vista sobre o tema amor. Apesar disso, ambos definem esse sentimento a partir da oposição entre: A) satisfação e insatisfação. B) egoísmo e generosidade. C) felicidade e sofrimento. D) corpo e espírito. E) ideal e real. GABARITO: D
  • 8. MODERNISMO 2ª GERAÇÃO POESIA “Quando nasci, um anjo torto desses que vivem na sombra disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida.” “Eu canto porque o instante existe e a minha vida está completa. Não sou alegre nem sou triste: sou poeta.” “Que não seja imortal, posto que é chama Mas que seja infinito enquanto dure.”
  • 9. VIGÊNCIA DENOMINAÇÃO CARACTERÍSTICAS REPRESENTANTES OBRA CARACTERÍSTICAS 1930/1945 Fase de Consolidação Poesia do cotidiano Neossimbolista/ espiritualista Neorromântica Versos livres Carlos Drummond de Andrade Alguma Poesia Sentimento do Mundo A Rosa do Povo Fase gauche Pessimismo Reflexão existencial Preocupação social Ironia Fazer poético Eu x Mundo Cecília Meireles Viagem Vaga Música Romanceiro da Inconfidência Neossimbolismo Sinestesia Espiritualidade Sensibilidade Intimismo Misticismo Universalidade Vinícius de Moraes Cinco elegias Livro de Sonetos Para viver um grande amor Religiosidade Espiritualismo Poesia lírica Amor e Mulher Preocupação social 2º TEMPO MODERNISTA - POESIA
  • 10. QUESTÃO 3 (ENEM – 2015) Cântico VI Tu tens um medo de Acabar. Não vês que acabas todo o dia. Que morres no amor. Na tristeza. Na dúvida. No desejo. Que te renovas todo dia. No amor. Na tristeza. Na dúvida. No desejo. Que és sempre outro. Que és sempre o mesmo. Que morrerás por idades imensas Até não teres medo de morrer. E então serás eterno. MEIRELES, C. Antologia poética. Rio de Janeiro: Record, 1963 (fragmento). A poesia de Cecília Meireles revela concepções sobre o homem em seu aspecto existencial. Em Cântico VI, o eu lírico exorta seu interlocutor a perceber, como inerente à condição humana, A) a sublimação espiritual graças ao poder de se emocionar. B) o desalento irremediável em face do cotidiano repetitivo. C) o questionamento cético sobre o rumo das atitudes humanas. D) a vontade inconsciente de perpetuar-se em estado adolescente. E) um receio ancestral de confrontar a imprevisibilidade das coisas. GABARITO: A
  • 12. VIGÊNCIA DENOMINAÇÃO CARACTERÍSTICAS REPRESENTANTES OBRA CARACTERÍSTICAS 1930/1945 Romance de 30 Regionalismo Prosa Regionalista Neorrealismo Neonaturalismo Determinismo Análise crítica da relação entre o homem e a sociedade Temática da seca Graciliano Ramos Vidas Secas São Bernardo Memórias do cárcere Estilo sóbrio Ling. enxuta Denúncia social Psicologismo José Lins do Rego Menino de engenho Fogo Morto linguagem espontânea Crítica ao latifúndio memorialismo autobiografismo Rachel de Queirós O quinze Memorial de Maria Moura Ling. enxuta e viva Interesse social Denuncia o flagelo da seca e o coronelismo 2º TEMPO MODERNISTA – PROSA Jorge Amado Capitães da Areia Dona Flor e seus dois Maridos Gabriela cravo e canela Linguagem popular e lírica Realismo Fantástico Crítica social Excelente contador de história
  • 13. QUESTÃO 4 (ENEM – 2015) Exmº Sr. Governador: Trago a V. Exa. um resumo dos trabalhos realizados pela Prefeitura de Palmeira dos Índios em 1928. […] ADMINISTRAÇÃO Relativamente à quantia orçada, os telegramas custaram pouco. De ordinário vai para eles dinheiro considerável. Não há vereda aberta pelos matutos que prefeitura do interior não ponha no arame, proclamando que a coisa foi feita por ela; comunicam-se as datas históricas ao Governo do Estado, que não precisa disso; todos os acontecimentos políticos são badalados. Porque se derrubou a Bastilha – um telegrama; porque se deitou pedra na rua – um telegrama; porque o deputado F. esticou a canela – um telegrama. Palmeira dos Índios, 10 de janeiro de 1929. GRACILIANO RAMOS RAMOS, G. Viventes das Alagoas. São Paulo: Martins Fontes, 1962.
  • 14. O relatório traz a assinatura de Graciliano Ramos, na época, prefeito de Palmeira dos Índios, e é destinado ao governo do estado de Alagoas. De natureza oficial, o texto chama a atenção por contrariar a norma prevista para esse gênero, pois o autor: A) emprega sinais de pontuação em excesso. B) recorre a termos e expressões em desuso no português. C) apresenta-se na primeira pessoa do singular, para conotar intimidade com o destinatário. D) privilegia o uso de termos técnicos, para demonstrar conhecimento especializado. E) expressa-se em linguagem mais subjetiva, com forte carga emocional. GABARITO: E
  • 15. PÓS-MODERNISMO “Ela forçou dentro de mim sua existência.” (A hora da estrela)
  • 16. VIGÊNCIA DENOMINAÇÃO CARACTERÍSTICAS REPRESENTANTES OBRA CARACTERÍSTICAS 1945 Pós-Modernismo Neoparnasianismo Poesia formal, com apuro e valorização estética Prosa urbana, prosa intimista e prosa regionalista João Cabral de Melo Neto Duas Águas Morte e Vida Severina Educação pela Pedra Linguagem culta, árida, sem adjetivismos Poesia anti-lírica Anti-sentimental Metalinguagem Denúncia Social Concisão e precisão Guimarães Rosa Grande sertão: veredas Sagarana Primeiras Estórias Regionalismo universal Prosa poética Fusão entre o popular e o erudito Epifania Espiritualidade Intimismo Misticismo Experimentações linguísticas Clarice Lispector Perto do Coração Selvagem A hora da estrela A paixão segundo GH Intimismo Introspecção psicológica Metalinguagem Universo feminino Existencialismo 3º TEMPO MODERNISTA
  • 17. QUESTÃO 5 (ENEM – PPL – 2015) Famigerado Com arranco, [o sertanejo] calou-se. Como arrependido de ter começado assim, de evidente. Contra que aí estava com o fígado em más margens; pensava, pensava. Cabismeditado. Do que, se resolveu. Levantou as feições. Se é que se riu: aquela crueldade de dentes. Encarar, não me encarava, só se fito à meia esguelha. Latejava- lhe um orgulho indeciso. Redigiu seu monologar. O que frouxo falava: de outras, diversas pessoas e coisas, da Serra, do São Ão, travados assuntos, insequentes, como dificultação. A conversa era para teias de aranha. Eu tinha de entender-lhe as mínimas entonações, seguir seus propósitos e silêncios. Assim no fechar-se com o jogo, sonso, no me iludir, ele enigmava. E, pá: — Vosmecê agora me faça a boa obra de querer me ensinar o que é mesmo que é: fasmisgerado... faz-me-gerado... falmisgeraldo... familhas-gerado...? (ROSA, J. G. Primeiras estórias. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1988)
  • 18. A linguagem peculiar é um dos aspectos que conferem a Guimarães Rosa um lugar de destaque na literatura brasileira. No fragmento lido, a tensão entre a personagem e o narrador se estabelece porque A) o narrador se cala, pensa e monologa, tentando assim evitar a perigosa pergunta de seu interlocutor. B) o sertanejo emprega um discurso cifrado, com enigmas, como se vê em “a conversa era para teias de aranha”. C) entre os dois homens cria-se uma comunicação impossível, decorrente de suas diferenças socioculturais. D) a fala do sertanejo é interrompida pelo gesto de impaciência do narrador, decidido a mudar o assunto da conversa. E) a palavra desconhecida adquire o poder de gerar conflito e separar as personagens em planos incomunicáveis. GABARITO: E
  • 19. QUESTÃO 6 (ENEM – PPL – 2015) Minha mãe achava estudo a coisa mais fina do mundo. Não é. A coisa mais fina do mundo é o sentimento. Aquele dia de noite, o pai fazendo serão, ela falou comigo: "Coitado, até essa hora no serviço pesado". Arrumou pão e café , deixou tacho no fogo com água quente. Não me falou em amor. Essa palavra de luxo. Um dos procedimentos consagrados pelo Modernismo foi a percepção de um lirismo presente nas cenas e fatos do cotidiano. No poema de Adélia Prado, o eu lírico resgata a poesia desses elementos a partir do (a) A) reflexão irônica sobre a importância atribuída aos estudos por sua mãe. B) sentimentalismo, oposto à visão pragmática que reconhecia na mãe. C) olhar comovido sobre seu pai, submetido ao trabalho pesado. D) reconhecimento do amor num gesto de aparente banalidade. E) enfoque nas relações afetivas abafadas pela vida conjugal. GABARITO: D

Notas do Editor

  1. WELLINGTON SOARES
  2. 1ª GERAÇÃO
  3. ROMANCE DE 30
  4. 3º TEMPO MODERNISTA