2. “Tudo no mundo está
dando respostas, o
que demora é o
tempo de perguntas”
José Saramago
3. O que vem a ser...
ALFABETIZAÇÃO?
ALFABETIZAR?
ALFABETIZADO?
ALFABETISMO?
ANALFABETISMO?
LETRAMENTO?
4. ALFABETIZAÇÃO:
• Ação de ensinar/aprender a ler e a
escrever;
• Uso social da escrita;
• Reação ao analfabetismo;
• Correspondência entre dois modos de
representação: as linguagens falada e
escrita;
5. Conceito atual de alfabetização enfatiza:
• Que a criança aprende a ler e escrever
pensando. Por isso usa-se hipóteses sobre
objetos de conhecimentos;
6. “A criança interage ativamente com seu
meio, construindo suas próprias
‘categorias de pensamento’ ao mesmo
tempo que organiza o mundo”
Emília Ferreiro
7. LETRAMENTO:
• Estado ou condição de quem se
envolve nas numerosas e variadas
práticas sociais de leitura e escrita;
• Estado ou condição de quem não
apenas sabe ler e escrever, mas cultiva
e exerce as práticas sociais que usam a
escrita.
8. “...Aprender a ler, a
escrever, alfabetizar-
se é, antes de mais
nada, aprender a ler o
mundo, compreender o
seu contexto, não numa
manipulação mecânica
de palavras, mas numa
relação dinâmica que
vincula linguagem e
realidade”.
Paulo Freire
9. Ler e escrever de forma letrada é um
conjunto de competências e habilidades,
comportamentos e conhecimentos.
Ler não é decifrar, escrever não é copiar
(Ferreiro)
12. DIMENSÃO LÓGICA
O desenvolvimento lógico do pensamento:
• Independe de conteúdos específicos;
• Depende de vivências e experiências;
• Vincula-se à alfabetização;
13.
14. DIMENSÃO PERCEPTIVO-
MOTORA
O desenvolvimento dos esquemas de
coordenação sensório-motora:
• Possibilita os desempenhos necessários
para aprender a ler e escrever;
• Integra anatômica e funcionalmente os
órgãos diretamente comprometidos com
a manipulação do meio ambiente;
• Afirma a dominância psicomotora
(controle / autocontrole)
15.
16. DIMENSÃO SÓCIO-AFETIVA
As dimensões sociais e afetivas da vida
do aluno são:
• Integrantes do processo de
alfabetização, nas quais a criatividade e
a individualidade do aluno se manifestam;
O ponto em que se
manifesta o modo de ser
próprio das diferentes
classes sociais e onde ela se
torna mais palpável;
17.
18. O PROCESSO DE
ALFABETIZAÇÃO
“ Alfabetizado é aquele indivíduo que
sabe ler e escrever; já o indivíduo
letrado, o indivíduo que vive em
estado de letramento, é não só
aquele que sabe ler e escrever, mas
aquele que usa socialmente a leitura
e a escrita, pratica a leitura e a
escrita, responde adequadamente as
demandas sociais de leitura e
escrita”. (Soares)
19. NÍVEL 1 : PRÉ-SILÁBICO
• As crianças produzem riscos ou
rabiscos típicos da escrita que a criança
tem como forma básica: modelo de letra
cursiva ou de imprensa;
• Realismo Nominal;
• A criança não separa os elementos das
palavras, fazem sempre uma leitura
global do que está escrito.
20. • Escrever e
desenhar
têm o mesmo
significado;
• Não
diferencia
letras de
números e
não
relaciona a
escrita com
a fala;
21. Num dado momento a criança percebe que
“escrever” não é “desenhar”
• Diferenciação qualitativa inter-relacional;
• Percebe as letras e seus sons;
• Identifica e escreve o próprio
nome e o dos colegas;
• Percebe o uso de letras
diferentes em diferentes
posições;
PRÉ-SILÁBICO 2 / intermediário
23. NÍVEL 2 : SILÁBICO
• Nesta fase há a descoberta dos sons
da fala.
Inicia com o período silábico e termina no
período alfabético.
• A criança chega a hipótese de que a
escrita representa a fala: fonetização
da escrita;
• Formula a hipótese de que cada letra
ou sinal vale por uma sílaba;
24.
25. Uma das atividades favoráveis:
Completar palavras com letras para
evidenciar seu som:
Camelo
C___M___L___
ou
___A___E___O
26. NÍVEL 3 : SILÁBICO-ALFABÉTICO
• Compreende que a escrita representa
os sons da fala;
• Percebe a necessidade de mais uma
letra para a maioria das sílabas;
• As crianças dedicam um grande esforço
intelectual na construção de formas de
diferenciação entre as escritas;
27. Laís – 5 anos
Hipóteses Qualitativas: toda escrita tem que
ter no mínimo três letras para que “diga algo”.
28. NÍVEL 4 : ALFABÉTICO
• Compreende a função
social da escrita:
comunicação;
• Conhece o valor
sonoro de todas ou
quase todas as letras;
29. • Apresenta estabilidade na escrita das
palavras;
• Compreende que cada letra corresponde
aos menores valores sonoros da sílaba;
• Procura adequar a escrita à fala;
• Faz leitura com ou sem imagem;
30. • Inicia preocupação
com as questões
ortográficas;
• Separa as palavras
quando escreve frases;
• Produz textos de
forma convencional;
33. • Fase das garatujas: Imitação mecânica
do ato de escrever. A criança dá nome
aos seus rabiscos;
• Torna-se importante a representação
gráfica do seu pensamento;
•A criança entra na fase icônica:
Representação da escrita através do
desenho.
36. AMBIENTE ALFABETIZADOR
Organizar a sala de aula de maneira que
cada sala ofereça materiais que
favoreçam a aquisição de conhecimentos
• Canto de leitura;
• Alfabeto ilustrado;
• Seqüência numérica;
• Calendário;
• Textos reais / ler e escrever com
função social.
37. ORGANIZAÇÃO DA ROTINA
• Organização de horários;
• Dias para realização das atividades;
• Organização do espaço da sala de aula;
• Exposição de materiais;
Planejada com
Intencionalidade
educativa;
38. Quando as crianças
compreendem como o
“processo” foi
construído, sentem
que “fazem parte”
deste trabalho de
forma integral.
39. Projetos;
• Atividades seqüenciadas;
• Atividades permanentes;
• Atividades ocasionais;
• Atividades de sistematização.
A rotina é organizada através de:
40. A IMPORTÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO
DA FAMÍLIA NO PROCESSO DE
ENSINO-APRENDIZAGEM DA
CRIANÇA
41. “Antes de ser meu aluno ele é
seu filho! “
! ? , ...
?
!
... , ... , ...
.
42. A turma sabe ler e
escrever. E agora?
Depois e dominar os
sistema da escrita, as
crianças devem ser
estimuladas a ler para
estudar e a ter mais
responsabilidade na
melhoria dos próprios
textos.
Thais Gurgel
43.
44. Diante de um conflito, é comum
recalcarmos os desejos
proibidos, procurarmos ignorá-
los, tornando-os, por fim,
inconscientes.
Esses desejos recalcados ou
reprimidos não deixam de
existir e continuam em nossa
vida mental de forma
inconsciente, podendo, mesmo,
influir no nosso comportamento,
nas nossa ações, nos nossos
sonhos, nas nossas palavras.
45. Reconhecer a
dimensão humana da
docência, incluindo as
dificuldades do
cotidiano escolar, é
admitir a presença e
a força dos afetos na
determinação da
identidade do
professor e na sua
atuação profissional.
Tânia Ramos Fortuna