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Prof. Esp. Flávio Euripedes de Oliveira
Baseado no material da Profª Benedita Aparecida de Oliveira Reis
“Tudo no mundo está
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O que vem a ser...
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Ler e escrever de forma letrada é um
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Letramento é,
sobretudo, um
mapa do
coração do
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mapa de quem
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tudo que você
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(Kate M.
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DIMENSÕES DO
DESENVOLVIMENTO
COGNITIVO
DIMENSÃO LÓGICA
O desenvolvimento lógico do pensamento:
• Independe de conteúdos específicos;
• Depende de vivências e experiências;
• Vincula-se à alfabetização;
DIMENSÃO PERCEPTIVO-
MOTORA
O desenvolvimento dos esquemas de
coordenação sensório-motora:
• Possibilita os desempenhos necessários
para aprender a ler e escrever;
• Integra anatômica e funcionalmente os
órgãos diretamente comprometidos com
a manipulação do meio ambiente;
• Afirma a dominância psicomotora
(controle / autocontrole)
DIMENSÃO SÓCIO-AFETIVA
As dimensões sociais e afetivas da vida
do aluno são:
• Integrantes do processo de
alfabetização, nas quais a criatividade e
a individualidade do aluno se manifestam;
O ponto em que se
manifesta o modo de ser
próprio das diferentes
classes sociais e onde ela se
torna mais palpável;
O PROCESSO DE
ALFABETIZAÇÃO
“ Alfabetizado é aquele indivíduo que
sabe ler e escrever; já o indivíduo
letrado, o indivíduo que vive em
estado de letramento, é não só
aquele que sabe ler e escrever, mas
aquele que usa socialmente a leitura
e a escrita, pratica a leitura e a
escrita, responde adequadamente as
demandas sociais de leitura e
escrita”. (Soares)
NÍVEL 1 : PRÉ-SILÁBICO
• As crianças produzem riscos ou
rabiscos típicos da escrita que a criança
tem como forma básica: modelo de letra
cursiva ou de imprensa;
• Realismo Nominal;
• A criança não separa os elementos das
palavras, fazem sempre uma leitura
global do que está escrito.
• Escrever e
desenhar
têm o mesmo
significado;
• Não
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letras de
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não
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a fala;
Num dado momento a criança percebe
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• Diferenciação qualitativa inter-relacional;
• Percebe as letras e seus sons;
• Identifica e escreve o próprio
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• Percebe o uso de letras
diferentes em diferentes
posições;
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Uma das atividades favoráveis:
Desenhar e escrever o que desenhou
NÍVEL 2 : SILÁBICO
• Nesta fase há a descoberta dos sons
da fala.
Inicia com o período silábico e termina no
período alfabético.
• A criança chega a hipótese de que a
escrita representa a fala: fonetização
da escrita;
• Formula a hipótese de que cada letra
ou sinal vale por uma sílaba;
Uma das atividades favoráveis:
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evidenciar seu som:
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C___M___L___
ou
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NÍVEL 3 : SILÁBICO-ALFABÉTICO
• Compreende que a escrita representa
os sons da fala;
• Percebe a necessidade de mais uma
letra para a maioria das sílabas;
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intelectual na construção de formas de
diferenciação entre as escritas;
Laís – 5 anos
Hipóteses Qualitativas: toda escrita tem que
ter no mínimo três letras para que “diga algo”.
NÍVEL 4 : ALFABÉTICO
• Compreende a função
social da escrita:
comunicação;
• Conhece o valor
sonoro de todas ou
quase todas as letras;
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palavras;
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aos menores valores sonoros da sílaba;
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com as questões
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quando escreve frases;
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forma convencional;
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A CONSTRUÇÃO DA
ESCRITA E DA
LEITURA
• Fase das garatujas: Imitação mecânica
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aos seus rabiscos;
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gráfica do seu pensamento;
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Representação da escrita através do
desenho.
Entrada fase icônica
garatuja
ORGANIZAÇÃO
DIDÁTICA
AMBIENTE ALFABETIZADOR
Organizar a sala de aula de maneira que
cada sala ofereça materiais que
favoreçam a aquisição de conhecimentos
• Canto de leitura;
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função social.
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DA FAMÍLIA NO PROCESSO DE
ENSINO-APRENDIZAGEM DA
CRIANÇA
“Antes de ser meu aluno ele é
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! ? , ...
?
!
... , ... , ...
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A turma sabe ler e
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sistema da escrita, as
crianças devem ser
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estudar e a ter mais
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textos.
Thais Gurgel
Diante de um conflito, é comum
recalcarmos os desejos
proibidos, procurarmos ignorá-
los, tornando-os, por fim,
inconscientes.
Esses desejos recalcados ou
reprimidos não deixam de
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Reconhecer a
dimensão humana da
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  • 1. Prof. Esp. Flávio Euripedes de Oliveira Baseado no material da Profª Benedita Aparecida de Oliveira Reis
  • 2. “Tudo no mundo está dando respostas, o que demora é o tempo de perguntas” José Saramago
  • 3. O que vem a ser... ALFABETIZAÇÃO? ALFABETIZAR? ALFABETIZADO? ALFABETISMO? ANALFABETISMO? LETRAMENTO?
  • 4. ALFABETIZAÇÃO: • Ação de ensinar/aprender a ler e a escrever; • Uso social da escrita; • Reação ao analfabetismo; • Correspondência entre dois modos de representação: as linguagens falada e escrita;
  • 5. Conceito atual de alfabetização enfatiza: • Que a criança aprende a ler e escrever pensando. Por isso usa-se hipóteses sobre objetos de conhecimentos;
  • 6. “A criança interage ativamente com seu meio, construindo suas próprias ‘categorias de pensamento’ ao mesmo tempo que organiza o mundo” Emília Ferreiro
  • 7. LETRAMENTO: • Estado ou condição de quem se envolve nas numerosas e variadas práticas sociais de leitura e escrita; • Estado ou condição de quem não apenas sabe ler e escrever, mas cultiva e exerce as práticas sociais que usam a escrita.
  • 8. “...Aprender a ler, a escrever, alfabetizar- se é, antes de mais nada, aprender a ler o mundo, compreender o seu contexto, não numa manipulação mecânica de palavras, mas numa relação dinâmica que vincula linguagem e realidade”. Paulo Freire
  • 9. Ler e escrever de forma letrada é um conjunto de competências e habilidades, comportamentos e conhecimentos. Ler não é decifrar, escrever não é copiar (Ferreiro)
  • 10. Letramento é, sobretudo, um mapa do coração do homem, um mapa de quem você é, e de tudo que você pode ser. (Kate M. Chong)
  • 12. DIMENSÃO LÓGICA O desenvolvimento lógico do pensamento: • Independe de conteúdos específicos; • Depende de vivências e experiências; • Vincula-se à alfabetização;
  • 13.
  • 14. DIMENSÃO PERCEPTIVO- MOTORA O desenvolvimento dos esquemas de coordenação sensório-motora: • Possibilita os desempenhos necessários para aprender a ler e escrever; • Integra anatômica e funcionalmente os órgãos diretamente comprometidos com a manipulação do meio ambiente; • Afirma a dominância psicomotora (controle / autocontrole)
  • 15.
  • 16. DIMENSÃO SÓCIO-AFETIVA As dimensões sociais e afetivas da vida do aluno são: • Integrantes do processo de alfabetização, nas quais a criatividade e a individualidade do aluno se manifestam; O ponto em que se manifesta o modo de ser próprio das diferentes classes sociais e onde ela se torna mais palpável;
  • 17.
  • 18. O PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO “ Alfabetizado é aquele indivíduo que sabe ler e escrever; já o indivíduo letrado, o indivíduo que vive em estado de letramento, é não só aquele que sabe ler e escrever, mas aquele que usa socialmente a leitura e a escrita, pratica a leitura e a escrita, responde adequadamente as demandas sociais de leitura e escrita”. (Soares)
  • 19. NÍVEL 1 : PRÉ-SILÁBICO • As crianças produzem riscos ou rabiscos típicos da escrita que a criança tem como forma básica: modelo de letra cursiva ou de imprensa; • Realismo Nominal; • A criança não separa os elementos das palavras, fazem sempre uma leitura global do que está escrito.
  • 20. • Escrever e desenhar têm o mesmo significado; • Não diferencia letras de números e não relaciona a escrita com a fala;
  • 21. Num dado momento a criança percebe que “escrever” não é “desenhar” • Diferenciação qualitativa inter-relacional; • Percebe as letras e seus sons; • Identifica e escreve o próprio nome e o dos colegas; • Percebe o uso de letras diferentes em diferentes posições; PRÉ-SILÁBICO 2 / intermediário
  • 22. Uma das atividades favoráveis: Desenhar e escrever o que desenhou
  • 23. NÍVEL 2 : SILÁBICO • Nesta fase há a descoberta dos sons da fala. Inicia com o período silábico e termina no período alfabético. • A criança chega a hipótese de que a escrita representa a fala: fonetização da escrita; • Formula a hipótese de que cada letra ou sinal vale por uma sílaba;
  • 24.
  • 25. Uma das atividades favoráveis: Completar palavras com letras para evidenciar seu som: Camelo C___M___L___ ou ___A___E___O
  • 26. NÍVEL 3 : SILÁBICO-ALFABÉTICO • Compreende que a escrita representa os sons da fala; • Percebe a necessidade de mais uma letra para a maioria das sílabas; • As crianças dedicam um grande esforço intelectual na construção de formas de diferenciação entre as escritas;
  • 27. Laís – 5 anos Hipóteses Qualitativas: toda escrita tem que ter no mínimo três letras para que “diga algo”.
  • 28. NÍVEL 4 : ALFABÉTICO • Compreende a função social da escrita: comunicação; • Conhece o valor sonoro de todas ou quase todas as letras;
  • 29. • Apresenta estabilidade na escrita das palavras; • Compreende que cada letra corresponde aos menores valores sonoros da sílaba; • Procura adequar a escrita à fala; • Faz leitura com ou sem imagem;
  • 30. • Inicia preocupação com as questões ortográficas; • Separa as palavras quando escreve frases; • Produz textos de forma convencional;
  • 31. Luíza – 5 anos
  • 33. • Fase das garatujas: Imitação mecânica do ato de escrever. A criança dá nome aos seus rabiscos; • Torna-se importante a representação gráfica do seu pensamento; •A criança entra na fase icônica: Representação da escrita através do desenho.
  • 36. AMBIENTE ALFABETIZADOR Organizar a sala de aula de maneira que cada sala ofereça materiais que favoreçam a aquisição de conhecimentos • Canto de leitura; • Alfabeto ilustrado; • Seqüência numérica; • Calendário; • Textos reais / ler e escrever com função social.
  • 37. ORGANIZAÇÃO DA ROTINA • Organização de horários; • Dias para realização das atividades; • Organização do espaço da sala de aula; • Exposição de materiais; Planejada com Intencionalidade educativa;
  • 38. Quando as crianças compreendem como o “processo” foi construído, sentem que “fazem parte” deste trabalho de forma integral.
  • 39. Projetos; • Atividades seqüenciadas; • Atividades permanentes; • Atividades ocasionais; • Atividades de sistematização. A rotina é organizada através de:
  • 40. A IMPORTÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DA CRIANÇA
  • 41. “Antes de ser meu aluno ele é seu filho! “ ! ? , ... ? ! ... , ... , ... .
  • 42. A turma sabe ler e escrever. E agora? Depois e dominar os sistema da escrita, as crianças devem ser estimuladas a ler para estudar e a ter mais responsabilidade na melhoria dos próprios textos. Thais Gurgel
  • 43.
  • 44. Diante de um conflito, é comum recalcarmos os desejos proibidos, procurarmos ignorá- los, tornando-os, por fim, inconscientes. Esses desejos recalcados ou reprimidos não deixam de existir e continuam em nossa vida mental de forma inconsciente, podendo, mesmo, influir no nosso comportamento, nas nossa ações, nos nossos sonhos, nas nossas palavras.
  • 45. Reconhecer a dimensão humana da docência, incluindo as dificuldades do cotidiano escolar, é admitir a presença e a força dos afetos na determinação da identidade do professor e na sua atuação profissional. Tânia Ramos Fortuna