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BEATO EUDISTA
CARLOS NICOLÁS
ANCEL
UNIDADE DE ESPIRITUALIDADE
EUDISTA
18 de agosto
2
“Bem-aventurados os que são persegui-
dos por causa da justiça, porque deles é o
Reino dos Céus.”
(Mateus 5,10)
3
BEATO CARLOS NICOLÁS ANCEL
Amo-te, amantíssimo, Jesus, te amo bondade infinita, te amo
de todo meu coração, com toda minha alma, com todas minhas
forças e quero amar-te mais e mais. Esta oração, de franca raíz
bíblica, cunhada por São João Eudes, foi muitas vezes recitada
pelo Padre Eudista Carlos Nicolás Ancel. Conhecia muito bem
a espiritualidade do amor, a espiritualidade do Coração de Je-
sus e Maria, proposta por São João Eudes, que o levaria final-
mente até o cume de seu amor a Jesus, ao entregar sua vida
por Ele e pela Igreja.
Em 11 de novembro de 1763 nasce na cidade de Ruán Carlos
Nicolás Antonio Ancel, no dia 12 é batizado, isto é, faz sua alia-
nça com Deus, através de seus pais e padrinhos. Em sua ado-
lescência descobre o chamado de Deus para servi-lo como sa-
cerdote, e se forma na Congregação dos Padres Eudistas, na
escola de santidade da espiritualidade de São João Eudes. Rece-
be a ordenação sacerdotal aos 24 anos de idade em 22 de ma-
rço de 1788. Um dos lugares onde desempenha sua pastoral é
no colégio de Lisieux, no qual faz parte da chamada
“Congregação da Imaculada”, organização leiga que honra de
maneira particular Maria, em uma época na qual o dogma da
Imaculada Conceição ainda não havia sido definido, mais que já
São João Eudes argumenta magistralmente com fundamen-
tação bíblica e teológica (Cfr. Oeuvres Complètes, V, 100-
436).
4
A Espiritualidade Eudista, centrada no amor a Jesus e Maria,
preenche e lhe fortalece nas diferentes atividades, gozos e so-
frimentos da vida diária. Carlos Nicolás conhece a oração pro-
posta por São João Eudes, chamada “profissão de humildade”,
igualmente faz sua a espiritualidade da formação de Jesus em
nosso coração, para o qual ele “exercício do meio-dia”, é um
meio prático, que ajuda a reconhecer nossa debilidade e nossas
carências espirituais, contemplar Jesus, a adorá-lo e a pedir-lhe
que continue em nós seus sentimentos, suas disposições e in-
tenções, de modo que nossa vida seja uma continuação real de
sua vida.
Ao explodir a revolução francesa, a situação do país e da Igreja
toma um rumo inesperado na França.A Igreja é perseguida, os
sacerdotes são buscados, detidos, confinados em diversos sítios
da França e colocados, sob pressão, ante a obrigação de prestar
um juramento de fidelidade a “Constituição Civil do Clero”,
que implica obediência na revolução e, por conseguinte, deixar
de obedecer ao Papa. A situação era realmente angustiosa e
dramática.Abria-se um caminho pelo qual alguns optaram: fu-
gir da França, solução que equivaleria aodesterro.
5
Em 1791, com 28 anos de idade recusa valentemente a assinar
o juramento e se nega a fugir da França, consciente das conse-
quências de semelhante decisão. Seu argumento é muito claro:
um sacerdote tem compromisso com a Igreja e serve na Igreja,
não é empregado civil do governo e, portanto, não pode ser
obrigado a jurar fidelidade a revolução.
Sua convicção reside em que é sacerdote e como tal deve levar
uma vida coerente com o seu estado. Em 22 de abril de 1793
volta a recusar-se a pronunciar tal juramento e continua com
sua fidelidade sacerdotal. Então é detido e confinado na prisão
de Saint-Vivian, lugar de passagem para ser enviado a porto de
Rochefort, Chantaje Marítima, onde os detidos devem iniciar o
embarque, na qualidade de prisioneiros, para a Guiana France-
sa, em condições muito difícil. No porto se encontravam duas
embarcações, conhecidas como “pontões”, que se utilizavam
como barcos de carga ou serviam como porões. Um pontão
tinha o nome de “Washington” e o outro se chamava “Os dois
Associados”.
6
Os barcos nunca zarparam do porto, senão que serviram como
prisão em condições desumanas para os presos. Em 11 de abril
de 1794 foram confinados nos porões dos pontões 827 prisio-
neiros entre sacerdotes e religiosos que se recusaram assinar o
documento da Constituição Civil do Clero. Era o início de seu
próprio calvário, que Carlos Nicolás assumiu com a mesma
valentia com que se recusou, em duas ocasiões, assinar o jura-
mento, sustentado pela espiritualidade do amor, proposta por
São João Eudes. O padre Ancel foi enviado ao pontão “Os Dois
Associados” com outros companheiros detidos.
Ao ingressar na prisão os sacerdotes e religiosos foram despo-
jados de seus pertences, especialmente dos objetos religiosos:
crucifixos, imagens sagradas, rosários, breviários.
Permaneciam todo o tempo trancados, sem ventilação, com ar
viciado e sufocante, sem as mínimas condições higiênicas, inva-
didos pelos piolhos, mal alimentados, sofrendo os problemas
próprios da superlotação, sem camas para o descanso, sem po-
der celebrar a Liturgia das Horas nem a Sagrada Eucaristia. O
ambiente era realmente insuportável. Como se isto fosse pou-
co, o tratamento que recebiam por parte de seus guardiões era
de zombaria, de insultos com palavras vulgares, de empurrões
e golpes. Seus guardiães faziam paródias obscenas da cele-
bração dos sacramentos, para o qual se disfarçavam com para-
mentos sagrados dos sacerdotes. As humilhações se prolonga-
vam dia a dia. Em meio deste ambiente começaram a aparecer
enfermidades contagiosas.
7
No “Os Dois Associados” estava o Padre Carlos Nicolás, muito
seguramente recitando as orações herdada por São João Eudes.
Não poucas vezes pode chegar a sua mente o pensamento do
“Voto de Martírio”, que São João Eudes firmara com seu
próprio sangue: Adoro-te e te glorifico, amabilíssimo Jesus, no
cruento martírio que padeceste em tua paixão e em tua cruz…
Adoro-te e te bendigo, com todo meu ser, em teu estado de
hóstia e de vítima no santo sacrifício do altar, no que te ofere-
ces continuamente para a glória de teu Pai e por nosso amor…
Ofereço-me a ti para sofrer em meu corpo e em minha alma,
segundo teu beneplácito e mediante tua graça, toda classe de
penas e tormentos, e ainda para derramar meu sangue e fazer-
te o sacrifício de minha vida com o gênero de morte que te
quiserem, só por tua glória e por teu puro amor. O ideal de
continuar e completar no próprio corpo o que faltou na paixão
de Cristo (Col 1,24), um dos fundamentos da espiritualidade
eudista, era uma realidade em sua própria vida, que se fazia su-
portável com a força desta mesma espiritualidade.
8
Entre os prisioneiros havia um sacerdote, que talhava a madei-
ra, que pouco a pouco foi dando forma a um crucifixo, que se
converteu em sinal de consolo, no centro das atenções e que
foi como uma força animadora para os sacerdotes e religiosos
prisioneiros pois se convertiam em um estímulo de oração e
criava um espaço sagrado para as confissões ou as orações pelos
enfermos, que iriam multiplicando-se pelas condições tão ad-
versas que se encontravam. Durante o cativeiro morreram 542
pessoas.
Logo entre os sacerdotes prisioneiros surgiu uma ideia, por
inspiração do Espírito Santo: houve um acordo geral para fazer
um voto. Trata-se do “Voto de Silêncio”. Já no século XVII ha-
via-se difundido, a partir do livro A Pérola Evangélica, o “voto
de escravidão a Jesus e Maria”. O Cardeal de Bérulle propôs
também o voto de escravidão (“servidão”) a Jesus, Olier faz um
“voto de hóstia”, São João Eudes, em seu voto de martírio pro-
põe um “voto a Jesus para oferecer-se como hóstia e vítima,
que deve ser sacrificada à sua glória e a seu puro amor” (OC,
XII, 135ss). Com este plano de fundo da espiritualidade na
França, não resultava estranho o voto proposto pelos sacerdo-
tes prisioneiros nos pontões de Rochefort.
9
Com o “voto de silêncio” se comprometeram a não revelar na-
da, abaixo de nenhuma circunstância, as torturas, os vexames,
humilhações e sofrimentos a que foram submetidos por seus
inimigos.
Tais feitos se conheceram por testemunho dos camponeses na-
tivos que podiam presenciar o maltrato que davam aos sacerdo-
tes e religiosos prisioneiros. Em 29 de julho de 1794, a causa
de uma enfermidade contraída no pontão, morre o Pe. Carlos
Nicolás Ancel, no barco “Os Dois Associados”. A liberação dos
285 sobreviventes teve lugar em 12 de fevereiro de 1795; para
essa data já o Padre Ancel se encontrava na comunidade eudista
celestial. O Papa João Paulo II beatificou o Padre Carlos Ancel
e 63 companheiros mais em outubro de 1995, em Roma.
(Jesus) adoro e bendigo todos os pensamentos,
os desígnios e o amor que tens, desde toda eter-
nidade, rumo aos bem-aventurados mártires que
tem existido na Igreja desde seus começos e que
existirão até o fim do mundo
(Tomado do “Voto de Martírio” de São João
Eudes).
10
Que toda a minha vida
seja um perpétuo
sacrifício de amor de
louvor a ti!
Diretor: Pe. Álvaro Duarte Torres CJM
Desenho e compilação: Hermes Flórez Pérez
Tradução: Geovani Ferreira

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Beato Eudista Carlos Nicolás Ancel

  • 1. BEATO EUDISTA CARLOS NICOLÁS ANCEL UNIDADE DE ESPIRITUALIDADE EUDISTA 18 de agosto
  • 2. 2 “Bem-aventurados os que são persegui- dos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus.” (Mateus 5,10)
  • 3. 3 BEATO CARLOS NICOLÁS ANCEL Amo-te, amantíssimo, Jesus, te amo bondade infinita, te amo de todo meu coração, com toda minha alma, com todas minhas forças e quero amar-te mais e mais. Esta oração, de franca raíz bíblica, cunhada por São João Eudes, foi muitas vezes recitada pelo Padre Eudista Carlos Nicolás Ancel. Conhecia muito bem a espiritualidade do amor, a espiritualidade do Coração de Je- sus e Maria, proposta por São João Eudes, que o levaria final- mente até o cume de seu amor a Jesus, ao entregar sua vida por Ele e pela Igreja. Em 11 de novembro de 1763 nasce na cidade de Ruán Carlos Nicolás Antonio Ancel, no dia 12 é batizado, isto é, faz sua alia- nça com Deus, através de seus pais e padrinhos. Em sua ado- lescência descobre o chamado de Deus para servi-lo como sa- cerdote, e se forma na Congregação dos Padres Eudistas, na escola de santidade da espiritualidade de São João Eudes. Rece- be a ordenação sacerdotal aos 24 anos de idade em 22 de ma- rço de 1788. Um dos lugares onde desempenha sua pastoral é no colégio de Lisieux, no qual faz parte da chamada “Congregação da Imaculada”, organização leiga que honra de maneira particular Maria, em uma época na qual o dogma da Imaculada Conceição ainda não havia sido definido, mais que já São João Eudes argumenta magistralmente com fundamen- tação bíblica e teológica (Cfr. Oeuvres Complètes, V, 100- 436).
  • 4. 4 A Espiritualidade Eudista, centrada no amor a Jesus e Maria, preenche e lhe fortalece nas diferentes atividades, gozos e so- frimentos da vida diária. Carlos Nicolás conhece a oração pro- posta por São João Eudes, chamada “profissão de humildade”, igualmente faz sua a espiritualidade da formação de Jesus em nosso coração, para o qual ele “exercício do meio-dia”, é um meio prático, que ajuda a reconhecer nossa debilidade e nossas carências espirituais, contemplar Jesus, a adorá-lo e a pedir-lhe que continue em nós seus sentimentos, suas disposições e in- tenções, de modo que nossa vida seja uma continuação real de sua vida. Ao explodir a revolução francesa, a situação do país e da Igreja toma um rumo inesperado na França.A Igreja é perseguida, os sacerdotes são buscados, detidos, confinados em diversos sítios da França e colocados, sob pressão, ante a obrigação de prestar um juramento de fidelidade a “Constituição Civil do Clero”, que implica obediência na revolução e, por conseguinte, deixar de obedecer ao Papa. A situação era realmente angustiosa e dramática.Abria-se um caminho pelo qual alguns optaram: fu- gir da França, solução que equivaleria aodesterro.
  • 5. 5 Em 1791, com 28 anos de idade recusa valentemente a assinar o juramento e se nega a fugir da França, consciente das conse- quências de semelhante decisão. Seu argumento é muito claro: um sacerdote tem compromisso com a Igreja e serve na Igreja, não é empregado civil do governo e, portanto, não pode ser obrigado a jurar fidelidade a revolução. Sua convicção reside em que é sacerdote e como tal deve levar uma vida coerente com o seu estado. Em 22 de abril de 1793 volta a recusar-se a pronunciar tal juramento e continua com sua fidelidade sacerdotal. Então é detido e confinado na prisão de Saint-Vivian, lugar de passagem para ser enviado a porto de Rochefort, Chantaje Marítima, onde os detidos devem iniciar o embarque, na qualidade de prisioneiros, para a Guiana France- sa, em condições muito difícil. No porto se encontravam duas embarcações, conhecidas como “pontões”, que se utilizavam como barcos de carga ou serviam como porões. Um pontão tinha o nome de “Washington” e o outro se chamava “Os dois Associados”.
  • 6. 6 Os barcos nunca zarparam do porto, senão que serviram como prisão em condições desumanas para os presos. Em 11 de abril de 1794 foram confinados nos porões dos pontões 827 prisio- neiros entre sacerdotes e religiosos que se recusaram assinar o documento da Constituição Civil do Clero. Era o início de seu próprio calvário, que Carlos Nicolás assumiu com a mesma valentia com que se recusou, em duas ocasiões, assinar o jura- mento, sustentado pela espiritualidade do amor, proposta por São João Eudes. O padre Ancel foi enviado ao pontão “Os Dois Associados” com outros companheiros detidos. Ao ingressar na prisão os sacerdotes e religiosos foram despo- jados de seus pertences, especialmente dos objetos religiosos: crucifixos, imagens sagradas, rosários, breviários. Permaneciam todo o tempo trancados, sem ventilação, com ar viciado e sufocante, sem as mínimas condições higiênicas, inva- didos pelos piolhos, mal alimentados, sofrendo os problemas próprios da superlotação, sem camas para o descanso, sem po- der celebrar a Liturgia das Horas nem a Sagrada Eucaristia. O ambiente era realmente insuportável. Como se isto fosse pou- co, o tratamento que recebiam por parte de seus guardiões era de zombaria, de insultos com palavras vulgares, de empurrões e golpes. Seus guardiães faziam paródias obscenas da cele- bração dos sacramentos, para o qual se disfarçavam com para- mentos sagrados dos sacerdotes. As humilhações se prolonga- vam dia a dia. Em meio deste ambiente começaram a aparecer enfermidades contagiosas.
  • 7. 7 No “Os Dois Associados” estava o Padre Carlos Nicolás, muito seguramente recitando as orações herdada por São João Eudes. Não poucas vezes pode chegar a sua mente o pensamento do “Voto de Martírio”, que São João Eudes firmara com seu próprio sangue: Adoro-te e te glorifico, amabilíssimo Jesus, no cruento martírio que padeceste em tua paixão e em tua cruz… Adoro-te e te bendigo, com todo meu ser, em teu estado de hóstia e de vítima no santo sacrifício do altar, no que te ofere- ces continuamente para a glória de teu Pai e por nosso amor… Ofereço-me a ti para sofrer em meu corpo e em minha alma, segundo teu beneplácito e mediante tua graça, toda classe de penas e tormentos, e ainda para derramar meu sangue e fazer- te o sacrifício de minha vida com o gênero de morte que te quiserem, só por tua glória e por teu puro amor. O ideal de continuar e completar no próprio corpo o que faltou na paixão de Cristo (Col 1,24), um dos fundamentos da espiritualidade eudista, era uma realidade em sua própria vida, que se fazia su- portável com a força desta mesma espiritualidade.
  • 8. 8 Entre os prisioneiros havia um sacerdote, que talhava a madei- ra, que pouco a pouco foi dando forma a um crucifixo, que se converteu em sinal de consolo, no centro das atenções e que foi como uma força animadora para os sacerdotes e religiosos prisioneiros pois se convertiam em um estímulo de oração e criava um espaço sagrado para as confissões ou as orações pelos enfermos, que iriam multiplicando-se pelas condições tão ad- versas que se encontravam. Durante o cativeiro morreram 542 pessoas. Logo entre os sacerdotes prisioneiros surgiu uma ideia, por inspiração do Espírito Santo: houve um acordo geral para fazer um voto. Trata-se do “Voto de Silêncio”. Já no século XVII ha- via-se difundido, a partir do livro A Pérola Evangélica, o “voto de escravidão a Jesus e Maria”. O Cardeal de Bérulle propôs também o voto de escravidão (“servidão”) a Jesus, Olier faz um “voto de hóstia”, São João Eudes, em seu voto de martírio pro- põe um “voto a Jesus para oferecer-se como hóstia e vítima, que deve ser sacrificada à sua glória e a seu puro amor” (OC, XII, 135ss). Com este plano de fundo da espiritualidade na França, não resultava estranho o voto proposto pelos sacerdo- tes prisioneiros nos pontões de Rochefort.
  • 9. 9 Com o “voto de silêncio” se comprometeram a não revelar na- da, abaixo de nenhuma circunstância, as torturas, os vexames, humilhações e sofrimentos a que foram submetidos por seus inimigos. Tais feitos se conheceram por testemunho dos camponeses na- tivos que podiam presenciar o maltrato que davam aos sacerdo- tes e religiosos prisioneiros. Em 29 de julho de 1794, a causa de uma enfermidade contraída no pontão, morre o Pe. Carlos Nicolás Ancel, no barco “Os Dois Associados”. A liberação dos 285 sobreviventes teve lugar em 12 de fevereiro de 1795; para essa data já o Padre Ancel se encontrava na comunidade eudista celestial. O Papa João Paulo II beatificou o Padre Carlos Ancel e 63 companheiros mais em outubro de 1995, em Roma. (Jesus) adoro e bendigo todos os pensamentos, os desígnios e o amor que tens, desde toda eter- nidade, rumo aos bem-aventurados mártires que tem existido na Igreja desde seus começos e que existirão até o fim do mundo (Tomado do “Voto de Martírio” de São João Eudes).
  • 10. 10 Que toda a minha vida seja um perpétuo sacrifício de amor de louvor a ti! Diretor: Pe. Álvaro Duarte Torres CJM Desenho e compilação: Hermes Flórez Pérez Tradução: Geovani Ferreira