O documento discute a importância da tecnologia na educação. Aponta que as crianças já nascem conectadas e usam smartphones desde cedo. Também mostra que alguns professores passaram a usar celulares em sala de aula para fins pedagógicos, como pesquisas e projetos multimídia. No entanto, ressalta que é preciso usar a tecnologia de forma responsável e educativa.
1. Texto 1
Disponível em http://gepoteriko.pbworks.com/w/page/78219062/CHARGES%20TECNOLOGIA
Texto 2
O ser humano vive em uma constante evolução. Isso é um fato. É inerente a qualquer
indivíduo identificar e assimilar mudanças que estão ao seu redor. É dessa forma que fomentamos
a criatividade e criamos inovações para as dificuldades do dia a dia.
Devido à nossa constante sede de evoluir, ao longo do tempo, a humanidade foi mudando
conceitos, adaptando comportamentos e convergindo conhecimentos. Sendo assim, o ser humano
foi criando formas de se aproximar cada vez mais de seus semelhantes e aperfeiçoou suas
comunicações a ponto de não existirem mais distâncias que não pudessem ser vencidas.
Hoje em dia as crianças já nascem conectadas. Bebês que mal aprenderam a andar já sabem
destravar smartphones. Meninos e meninas que ontem descobriram o bê-a-bá hoje já estão
postando no Facebook e compartilhando fotos no Instagram.
Diante desse cenário, no qual cada dia uma distração diferente é criada, é inevitável o
surgimento de um embate com o modelo de educação básica no Brasil, que há mais de meio
século se mantém dentro das mesmas diretrizes, sem nenhuma evolução concreta.
http://noticias.uol.com.br/opiniao/coluna/2014/05/11/uso-de-tecnologia-na-sala-de-aula-ajuda-a-prender-a-atencao-dos-alunos.htm
RedaCEM
10.30
Ano/Série: 1ª Ensino Médio Entrega: 30/10/2017
Tema: A importância da tecnologia como ferramenta educacional
2. Texto 3
GERAÇÃO DIGITAL: RISCOS DAS NOVAS TECNOLOGIAS PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES
Evelyn Eisenstein
Susana B.Estefenon
Eles não saem do computador? Não largam o telefone celular? A era digital está mudando os
estilos de vida, os comportamentos, os relacionamentos familiares e sociais e a saúde de todos!
Atualmente as crianças e os adolescentes vivem em dois mundos: aquele que todos
conhecemos, o mundo real, e o mundo digital ou virtual, que parece muito mais interessante e
surpreendente, oferecendo aventuras, oportunidades, a busca pela autonomia, mas também
perigo e riscos à saúde. O espaço cibernético, o mundo da internet e a velocidade da comunicação
se tornaram o "lugar vivo de verdade" onde todos se encontram, aprendem, jogam, brincam,
brigam, trocam fotos, ganham dinheiro, começam e terminam amizades e namoros.
Nesta realidade virtual, todos os adolescentes podem disfarçar melhor a ansiedade, a
confusão, os medos e a alegria da passagem à vida adulta. Podem até superar os pais e muitos
professores que nem conseguem ficar conectados ou "plugados". Aliás, o idioma agora é o
"internetês" com abreviaturas, emoticons e maneiras diferentes de se expressar e comunicar.
Muitos nem conseguem mais escrever no papel e nem sabem o que é caligrafia ou gramática!
A internet atravessou fronteiras, dissolveu barreiras culturais, penetrou bloqueios políticos,
vaporizou diferenças sociais e cresceu mais rápido e em todas as direções, superando as
expectativas do futuro planejado nos séculos passados e as certezas tecnológicas. Qualquer
conhecimento ou informação está disponível com o apertar de um botão e qualquer um pode ter
acesso a isso com liberdade. Usada com respeito e cuidado, a internet pode oferecer aos jovens
uma perspectiva mais abrangente do mundo à sua volta, mas pode também se tornar uma ameaça
e oferecer riscos à saúde quando se extrapolam os limites entre o real e o virtual, entre o público e
o privado, entre a intimidade e a distorção dos fatos ou das imagens "reais".
Novos problemas para os profissionais de saúde, educação, segurança e comunicação e pais
que lidam com as crianças e adolescentes no dia a dia. Saber o que é o tecnoestresse,
o cyberbullying, as mensagens dos videogames, as lan houses e controlar as webcams já são
novidades. E, ainda, prevenir os problemas e tantas outras ameaças à saúde desta geração digital,
deve servir de alerta de atualização nos ambulatórios e consultórios. As recomendações sobre o
que fazer para transformar o uso da internet numa fonte mais segura, ética, educativa e saudável
de conhecimentos e como ponte de diálogo entre as gerações devem fazer agora parte da rotina
dos atendimentos da criança e do adolescente e de suas famílias!
Disponível em http://revista.hupe.uerj.br/detalhe_artigo.asp?id=105
Texto 4
Em 2010, a pesquisadora em Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação Glaucia
da Silva Brito e o mestrando em Educação Marlon de Campos Mateus, ambos da Universidade
Federal do Paraná (UFPR), realizaram uma pesquisa com professores de um colégio estadual de
Curitiba (PR). A pergunta era: é possível usar os aparelhos celulares dos alunos com propósito
pedagógico em sala de aula? A maioria não via nenhuma utilidade nos aparelhos, e ainda os
considerava como um empecilho em suas aulas. Quatro anos depois é crescente o número de
professores que veem os celulares com outros olhos. E muitos os estão usando como aliados.
No Colégio Vital Brazil, de São Paulo (SP), costuma-se dizer que a liberação do uso dos
smartphones e outros aparelhos eletrônicos em aula foi uma "necessidade". A coordenadora
pedagógica do ensino médio, Maria Helena Esteves da Conceição, conta que, desde 2013, o uso
dos aparelhos eletrônicos passou a ser feito em laboratórios e aulas específicas, como artes e
matemática. "Alguns professores perceberam que para a produção de conhecimento por meio de
3. diversas linguagens precisariam de smarts, tablets e afins. Assim, os alunos estudaram QR Codes
na aula de artes", exemplifica Maria Helena.
Os pesquisadores da UFPR sugerem ainda outras possibilidades de uso pedagógico dos smart-
phones: pesquisas em dicionários on-line ou aplicativos, a câmera como recurso nas aulas de artes,
as redes sociais com geolocalização para as aulas de geografia. Tudo depende do propósito
pedagógico e da disponibilidade do professor. Mas será que esses aparelhos precisam ser usados
em sala de aula? Não haveria outros meios para chegar aos mesmos resultados de pesquisa?
Fonte: http://revistaeducacao.uol.com.br/textos/209/celular-liberadosem-conseguir-conter-o-uso-dos-smartphones-em-sala-326798-1.asp
Texto 5
Fonte: http://s2.glbimg.com/Dh55RgJ3MSI4mVy001VCFb0iRR0=/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2014/06/09/jose_antonio_costa.jpg
Proposta de Redação
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao
longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade padrão da língua
portuguesa sobre o tema “A importância da tecnologia como ferramenta educacional”,
apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e
relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.