3 a importancia da vigilancia da saude materna parte ii
1. Formadora: Lurdes Martins UFCD 6578 – Cuidados na Saúde Materna
Parte II - A Importância da
vigilância da saúde materna
2. O FACTOR RH NA GRAVIDEZ
Para além de existirem vários grupos
sanguíneos (A, B, AB ou O), existe ainda
o sistema Rh positivo e o negativo.
• Rh positivo possui uma proteína
chamada antígeno D na superfície
dos glóbulos vermelhos.
• Rh negativo não tem o antígeno D
3. Genética do Fator Rh
O fator Rh pode afetar uma gravidez, basta que o sangue da grávida seja Rh
negativo e o do pai do bebé Rh positivo, para que a gravidez tenha que
ter cuidados especiais de forma a evitar complicações para o bebé.
8. É um exame de sangue que avalia a presença de anticorpos específicos que atacam as
células vermelhas do sangue, provocando a sua destruição e podendo levar ao surgimento
de um tipo de anemia conhecida como hemolítica.
•Teste de Coombs direto: avalia diretamente as células vermelhas do sangue,
verificando se há anticorpos ligados à hemácia e se esses anticorpos são
derivados do próprio sistema imunitário da pessoa ou recebidos por transfusão.
Esse teste normalmente é realizado para detetar anemias hemolíticas autoimunes.
•Teste de Coombs indireto: avalia o soro do sangue, identificando os anticorpos
presentes, e geralmente é solicitado em situações de transfusão, para garantir que
o sangue que vai ser doado é compatível com quem o está a receber.
Teste de Coombs
9. COMO SE PODE EVITAR A INCOMPATIBILIDADE DE RH?
No max. 72h
após o parto
10.
11. Durante a gravidez (quando o pai é Rh +): administrar uma injeção de
imunoglobulina anti-D às 28º semanas de gestação.
Após o parto (quando o bebê é Rh positivo): deve ser administrado uma
injeção de imunoglobulina anti-D até 72 horas após o parto
COMO SE PODE EVITAR A INCOMPATIBILIDADE RH ENTRE
MÃE E FILHO?
12. Doença hemolítica Perinatal (DHPN)
A doença hemolítica Perinatal (DHPN) - é um quadro clínico no qual os glóbulos
vermelhos são degradados ou destruídos pelos anticorpos da mãe.
Durante a gravidez, o tecido que separa os vasos da placenta (onde circula sangue do feto)
do espaço interviloso (onde circula sangue materno) vai diminuindo de espessura,
permitindo que as trocas de sangue entre mãe e o feto vão aumentando até ao termo da
gestação.
A partir da 6ª semana de gravidez, quando o feto Rh + começa a ter antigénio Rh em
circulação, é induzida a produção de anticorpos anti-D, nas grávidas Rh-, ficando estas
sensibilizadas.
Numa futura gestação, a consequência desta sensibilização será a doença hemolítica
perinatal (DHPN), situação responsável por uma morbilidade e mortalidade perinatal
significativa.
13.
14. Rastreio – Prova de Tolerância à Glicose
Rastreio para despistar a diabetes
gestacional, um tipo de diabetes que pode
surgir durante a gravidez. É feito
entre a 24ª e a 28ª semanas de
gestação.
O teste consiste numa recolha
de sangue para avaliar a glicemia em 3
momentos diferentes:
•primeiro em jejum;
•de seguida ingere-se uma espécie de xarope
contendo 75 gramas de glicose, e espera-se 1
hora até colher sangue novamente;
•2 horas após a ingestão do xarope, volta-se
a colher sangue pela 3ª e última vez.
15. A diabetes gestacional é um
tipo de diabetes que pode
surgir durante a gravidez, e
que costuma desaparecer
após o nascimento do bebé.
Mulheres que são diabéticas
antes de engravidar não são
consideradas portadoras de
diabetes gestacional.
16. Rastreio Estreptococcus - 35 às 37 semanas
O streptococcus (ou estreptococos) é uma
bactéria naturalmente presente no tubo
digestivo, intestino e vagina de muitas
mulheres sem causar qualquer sintoma.
Se a mulher for portadora da bactéria durante a
gestação, existe o risco de a bactéria colonizar
o recém-nascido no parto, o que pode originar
complicações como septicémia, pneumonia e
meningite.
É precisamente por esses motivos que é tão importante fazer o “exame do cotonete” e
detetar precocemente a presença ou não do “bichinho”.
17. Rastreio Estreptococcus
O streptococcus é considerado o agente mais frequente de infeção bacteriana
perinatal nos países desenvolvidos, sendo também o agente mais frequentemente
encontrado nas infeções neonatais precoces em Portugal.
O diagnóstico do streptococcus é realizado em todas as gestações mesmo quando o
resultado tenha sido negativo numa gravidez anterior.
O rastreio (exame do cotonete) é realizado entre a 35ª e 37ª semana de
gravidez (altura da 5ª consulta da gravidez) através da colheita e cultura do exsudado
vaginal e retal
A informação do resultado do exame é registada no processo clínico e no boletim
de saúde da grávida.
19. • Amniocentese - Procedimento de diagnóstico pré-natal no qual se colhe uma
pequena amostra de líquido da bolsa amniótica que envolve o feto, sob
controlo ecográfico.
• O líquido amniótico detém células do bebé, as quais possibilitarão:
Estudo dos cromossomas para despiste de doenças genéticas específicas
Infeções fetais
Pesquisar anemia e maturidade pulmonar fetal
Teste de DNA (paternidade).
• A amniocentese é realizada normalmente a partir da 16ª semana de gravidez
DIAGNÓSTICO PRÉ-NATAL: AMNIOCENTESE
20. Em que situações é aconselhada a amniocentese?
•Ecografia ou rastreio de 1º trimestre (análise de sangue) que demonstrem risco
aumentado de o bebé vir a ter uma doença genética, nomeadamente trissomia 21.
•Pai ou mãe com doença genética que possa ser transmitida ao bebé.
•Doença genética familiar.
•Suspeita de infeção fetal (por exemplo infeções virais ou toxoplasmose durante a
gravidez).
•Idade materna avançada (acima dos 35 anos) – não é indicação formal, uma vez
que, hoje em dia, dispomos de outros testes para avaliar o risco do bebé de
desenvolver cromossomopatias. No entanto, as grávidas que se enquadram nesta
faixa etária, geralmente, podem decidir se querem realizar amniocentese ou não,
mesmo quando os seus rastreios (ecográficos e através de análise de sangue) são
de baixo risco.
22. DIAGNÓSTICO PRÉ-NATAL: BIÓPSIA CORIÓNICA
A biópsia coriónica consiste em extrair um pequeno
fragmento da placenta chamado vilosidade coriónica.
• Realiza-se entre as 10 e as 14 semanas de
gravidez.
• O ginecologista consegue a amostra introduzindo
uma agulha através do abdómen ou da vagina
guiando-se através de ecografia.
• Não necessita de hospitalização, no entanto deve
fazer 24 horas de repouso.
• Ao realizar este exame tem um pequeno risco de
aborto (1 a 2 casos em cada 100 exames).
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/multimedia/video/chorionic-villus-sampling_pt
23. • Contrações ou dor abdominal forte (é normal um pouco de dor durante um
curto espaço de tempo).
• Sangramento ou saída de líquido vaginal que não pára.
• Febre.
• Caso a agulha toque no feto, existe um risco muito reduzido de causar lesão
fetal.
• Abortamento espontâneo
AMNIOCENTESE E BIÓPSIA CORIÓNICA – SINAIS DE ALERTA
24. A toxoplasmose é uma doença causada pelo Toxoplasma gondi (parasita intracelular).
O ser humano pode ser portador deste parasita sem estar doente. No entanto, ele pode ser causador
de doença grave no recém-nascido se este for infetado no útero da mãe (durante a gravidez).
Como é transmitida a toxoplasmose?
A espécie humana adquire a infeção através da ingestão dos quistos existentes na carne crua (ou mal
cozinhada) de animais infetados ou pelo contacto com oocistos provenientes de gatos infetados, do solo ou da
água contaminados.
A doença é contagiosa, mas não se transmite de pessoa para pessoa.
Toxoplasmose na Gravidez
28. Consequências da Toxoplasmose na Gravidez
Cerca de 1 semana após a infeção, a grávida apresenta parasitémia, durante a qual pode
ocorrer envolvimento fetal por migração através da placenta e por entrada do parasita na circulação
fetal.
A toxoplasmose na gestação pode provocar:
• aborto espontâneo,
• morte fetal,
• parto pré-termo
• infeção no feto e recém nascido
• toxoplasmose ocular (olhos) e cegueira,
• neurotoxoplasmose com atraso mental, convulsões, surdez.
Cerca de 7% dos fetos de mães infetadas são atingidos.
29. Como saber se a mulher é imune ou não à Toxoplasmose?
Faz parte dos exames básicos feitos no pré-natal a pesquisa da serologia para
toxoplasmose.
A pesquisa é feita através de um exame ao sangue onde são pesquisados o IgG e o
IgM para toxoplasmose.
Quando somente o IgG está positivo, significa que a mulher já teve contato com o
toxoplasma e é imune à doença.
Se o IgG é negativo, geralmente o exame é repetido com o passar do tempo para
avaliar se não ocorre uma infeção durante a gravidez.
Já o IgM positivo pode ser sinal de infeção recente.
30. Prevenção da Toxoplasmose nas mulheres que não estão imunes:
• Reforçar os hábitos de higiene;
• Comer carne bem cozida;
• Comer fruta e legumes bem lavados;
• Beber água tratada ou fervida;
• Beber leite fervido ou pasteurizado;
• Lavar as mãos após mexer na terra, areia ou carne crua
(preferencialmente utilizar luvas para essas atividades);
• Proteger os alimentos de moscas e baratas;
• Evitar limpar as fezes dos gatos sem as luvas.
31.
32. Sintomatologia na Gravidez
Vómitos/Náuseas
Afeta 50-90% das mulheres grávidas.
Esses sintomas normalmente
desenvolvem-se no primeiro trimestre da
gravidez, atinge um pico ao redor da 9°
semana e geralmente ficam reduzidos ou
resolvidos pela 12° semana.
A ausência desses sintomas durante a
gravidez está ligada a um aumento no
risco de efeitos adversos no feto em
populações suscetíveis.
33. Sintomatologia na Gravidez
Vómitos/Náuseas
É sugerido que altos níveis de hCG (gonadotrofina coriónica
humana) e de atividade da glândula tiroideia podem disparar as
náuseas e vómitos durante a gravidez, mas essa correlação
muitas vezes não é observada na prática clínica.
O efeito da progesterona também segue a mesma linha: é
reportado na literatura que em pacientes com enjoo matinal os
níveis desta hormona estão aumentados.
Mulheres que sofrem de náuseas e vômitos durante a gravidez são menos propensas
a terem abortos espontâneos (Eunice Kennedy Shriver National Institute of Child
Health and Human Development, 2016)
34. Sintomatologia na Gravidez
Vómitos/Náuseas - Tratamento
– Beber pequenas quantidades de líquidos, várias vezes ao dia, principalmente
água e sumos de frutas.
-Realizar dieta fracionada, ingerir pequenas quantidades de alimentos saudáveis a
cada 3 horas.
– Ao acordar, comer um biscoito seco tipo água e sal, antes de sair da cama.
– Evitar ficar com o estômago vazio.
-Evite alimentos gordurosos, condimentados ou picantes.
-Deitar-se quando estiver enjoada.
-Evitar alimentos cujo odor incomode.
- Pingar algumas gotinhas na boca quando estiver enjoada.
- Beber chá de gengibre (não ultrapassar 1gr de gengibre por dia).
36. Sintomatologia na Gravidez
Azia
A pirose ou azia na gravidez não é mais do que
um sintoma causado pelo refluxo para o esófago
do conteúdo ácido do estômago. Por ação da
hormona progesterona - cujos níveis vão
aumentado ao longo da gravidez.
A motilidade gastroesofágica, intestinal, da
vesícula e a tonicidade dos esfíncteres (incluindo
o esfíncter gastroesofágico) estão diminuídos
durante a gestação, razão pela qual o ácido
gástrico reflui com mais facilidade do que na
ausência de gravidez.
https://www.youtube.com/watch?v=l2SLNPCBWCs&t=328s
Aconselha-se a grávida a:
•Evitar alimentos que provoquem azia
•Comer de 2 em 2 horas
•Fazer refeições leves
•Evitar alimentos fritos ou gordurosos
•Ingerir leite frio ou morno
•Elevar ligeiramente a cabeceira da
cama
37. Sintomatologia na Gravidez
Obstipação
Ocorre no segundo e terceiro trimestre de
gravidez, devido à diminuição dos movimentos
intestinais, provocada pelas alterações hormonais
e também à pressão exercida pelo útero dilatado
sobre o intestino.
O aumento dos valores de progesterona (que
condiciona a perda de tónus muscular e
diminuição do movimentos intestinais), produz
aumento da absorção de água pelo cólon e pode
ocorrer obstipação.
Também pode ocorrer por dieta inadequada e
diminuição da ingestão de líquidos.
39. Sintomatologia na Gravidez
Estrias – podem aparecer no
abdómen, nas mamas e coxas,
como resultado do relaxamento
das fibras elásticas da pele,
associado à gravidez. São
inicialmente avermelhadas,
depois tornam-se mais claras.
Não existe qualquer
tratamento eficaz, no entanto
aconselha-se o uso de um
creme gordo, apenas como
forma de atenuar o seu
aparecimento.
40. Sintomatologia na Gravidez
Estrias
As mulheres menos jovens, acima de 30
ou 35 anos, têm menos probabilidade de
desenvolverem estrias na gravidez. Isso
porque, depois de uma determinada
idade, a pele é mais tenra.
As mulheres mais jovens, por terem uma
rigidez maior na pele, podem acabar por
desenvolver mais estrias.
42. Sintomatologia na Gravidez – Varizes e edema
O edema gestacional é o inchaço que ocorre na gravidez devido à pressão exercida do
útero sobre os vasos sanguíneos pélvicos, causando uma dificuldade no retorno venoso das
coxas, pernas e pés para o coração. Com a ajuda da gravidade o edema concentra-se nos
tornozelos e pés.
Com o aumento do tempo de gestação, o bebé cresce e o
útero vai aumentando.
O útero aumentado comprime a veia cava, a maior veia
do corpo humano, que é responsável por carregar o sangue
das pernas de volta para o coração. Assim, o sangue tem
dificuldade em passar, causando edema e o aumento das
varizes.
As grávidas devem dormir sempre para o lado esquerdo- desvia o peso do útero para o
lado oposto da veia.
43. Varizes e Edemas – Prevenção
As principais recomendações
para quem tem varizes é
repouso com as pernas para
cima e uso de meias elásticas.
45. Exercício Físico na Gravidez
A grávida pode praticar exercício físico.
Faz bem à circulação sanguínea, fá-la sentir-se melhor, fortalece os músculos e ajuda a
combater alguns problemas decorrentes da gravidez, como a prisão de ventre e a fadiga.
Por outro lado, o exercício também alivia a tensão, tanto física e emocional.
A gravidez não é a melhor altura para iniciar uma atividade desportiva, mas no caso de já
praticar alguma modalidade pode, dentro dos limites do razoável, continuar a faze-lo.
Contudo é importante ter em atenção que a prática de atividades que levem a fadiga e
cansaço excessivo, comprometem a perfusão uterina e a oxigenação feto-placentária.
A chave para o êxito da prática de exercício durante a gravidez é usar o bom senso e dar
atenção ao corpo, fazendo períodos de descanso sempre que sinta necessidade.
46. Exercício Físico na Gravidez
Desportos proibidos
Aeróbica –problemas vertebrais
Ténis, Basquetebol, Atletismo, Voleibol-
esforços muito violentos (contrações)
Patinagem, Esqui, Equitação e Alpinismo-
quedas
Mergulho subaquático –fatal para o feto
Desportos permitidos
Andar de bicicleta –devagar e em terreno
plano
Caminhar a pé
Natação – evitar água demasiado fria e
suspender nos 2 últimos meses de gravidez
Ioga
Ginástica – sem esforços excessivos e
movimentos simples
47. Segurança na Gravidez
A adaptação materna à gravidez inclui o relaxamento das articulações, alterações do
centro de gravidade, sensação de falta de forças, e desconfortos.
Problemas relacionados com o equilíbrio e a coordenação são comuns – uso de calçado
confortável e com uma boa base de sustentação.
O desenvolvimento do embrião e do feto é sensível a elementos ambientais teratogénicos.
Existem muitos produtos potencialmente perigosos:
• produtos de limpeza
• Tintas
• Aerossóis
• herbicidas e pesticida
Notas do Editor
Então, esse Anti Rh serve para, de uma certa forma, proteger o sangue de invasão de fatores sanguíneos diferentes.
https://prezi.com/676eeqlbat3_/tipos-de-parto/
Mãe Rh negativo e o bebé Rh positivo, se o meu sangue e o do bebé entrarem em contacto direto, por exemplo durante o parto, o meu sistema imunológico pode desenvolver anticorpos específicos contra o sangue do bebé reagindo como se ele fosse um "invasor“.
Se isto acontecer, numa primeira gravidez, o bebé normalmente não será afetado. No entanto, se houver uma segunda gravidez e o bebé tornar a ser Rh positivo, os anticorpos do meu sistema imunitário (formados pelo meu corpo em reação ao contacto com o sangue do meu primeiro filho) poderão atravessar a placenta e destruir os glóbulos vermelhos do segundo bebé, durante a gravidez, provocando no bebé uma anemia, insuficiência cardíaca ou hepática, um problema conhecido pela doença hemolítica do recém-nascido ou eritroblastose fetal.
Caso a mãe seja:
Rh Positivo, não haverá qualquer procedimento a seguir, independentemente do pai do bebé ser Rh positivo ou negativo
Rh Negativo e o pai Rh Negativo, também não haverá qualquer procedimento a seguir
Rh Negativo e o pai Rh Positivo (ou não se conhecer o grupo sanguíneo do pai), um teste de anticorpos ou aglutinação irregular será realizado várias vezes, ao longo da gravidez e um plano de tratamento é imposto. Neste caso, é necessário fazer uma injeção de imunoglobulina anti-D (Rh) às 28 semanas de gestação. No pós-parto, é realizado uma análise ao sangue do bebé, a partir do cordão umbilical, para determinar o tipo sanguíneo e o fator Rh, se o bebé for Rh positivo, uma nova injeção de imunoglobulina anti-D é administrada à mãe (no máximo até 72 horas após o parto). O sangue da mãe será também analisado, logo depois do parto, para detectar a presença de anticorpos, pois caso sejam encontradas grandes quantidades, pode ser necessária uma dose maior de imunoglobulina anti-D. Se o bebé for Rh negativo como a mãe, a segunda dose não será necessária
Caso a mãe seja:
Rh Positivo, não haverá qualquer procedimento a seguir, independentemente do pai do bebé ser Rh positivo ou negativo
Rh Negativo e o pai Rh Negativo, também não haverá qualquer procedimento a seguir
Rh Negativo e o pai Rh Positivo (ou não se conhecer o grupo sanguíneo do pai), um teste de anticorpos ou aglutinação irregular será realizado várias vezes, ao longo da gravidez e um plano de tratamento é imposto. Neste caso, é necessário fazer uma injeção de imunoglobulina anti-D (Rh) às 28 semanas de gestação. No pós-parto, é realizado uma análise ao sangue do bebé, a partir do cordão umbilical, para determinar o tipo sanguíneo e o fator Rh, se o bebé for Rh positivo, uma nova injeção de imunoglobulina anti-D é administrada à mãe (no máximo até 72 horas após o parto). O sangue da mãe será também analisado, logo depois do parto, para detectar a presença de anticorpos, pois caso sejam encontradas grandes quantidades, pode ser necessária uma dose maior de imunoglobulina anti-D. Se o bebé for Rh negativo como a mãe, a segunda dose não será necessária
é necessário fazer uma injeção de imunoglobulina anti-D (Rh) às 28 semanas de gestação. No pós-parto, é realizado uma análise ao sangue do bebé, a partir do cordão umbilical, para determinar o tipo sanguíneo e o fator Rh, se o bebé for Rh positivo, uma nova injeção de imunoglobulina anti-D é administrada à mãe (no máximo até 72 horas após o parto). O sangue da mãe será também analisado, logo depois do parto, para detectar a presença de anticorpos, pois caso sejam encontradas grandes quantidades, pode ser necessária uma dose maior de imunoglobulina anti-D. Se o bebé for Rh negativo como a mãe, a segunda dose não será necessária
https://prezi.com/676eeqlbat3_/tipos-de-parto/
https://prezi.com/676eeqlbat3_/tipos-de-parto/
https://prezi.com/676eeqlbat3_/tipos-de-parto/
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Os estudos concluíram que o uso de antibióticos não reduz o risco de mortalidade decorrente a Estreptococcus do grupo B ou outra bactéria. O risco de colonização quando há uso de antibióticos é de 0,4% contra 4,7% sem os antibióticos. Quando há uso de antibióticos diminui a taxa de bebês infectados, porém os estudos não encontraram diferenças claras sobre o risco de mortalidade.
Doença Neonatal Precoce pode causar septicémia, pneumonia e meningite. A maioria dos bebés com Doença Neonatal Precoce sobrevive sem sequelas. Infelizmente, mesmo com os melhores cuidados de saúde, um pequeno número morre e alguns que recuperam desenvolvem sequelas como surdez ou danos cerebrais.
No caso de parto vaginal, e quando a mãe é ou foi no passado portadora da bactéria (resultado positivo), é administrado antibiótico (penicilina, ampicilina ou cefazolina) logo que se inicia o trabalho de parto ou perante a rotura das membranas amnióticas (ver Rotura prematura das membranas).
O antibiótico é administrado por via intra-venosa sendo mais eficaz quando iniciado pelo menos 4 horas antes do nascimento, com pelo menos duas tomas de antibiótico antes do parto.
O antibiótico evita que as bactérias colonizem o recém-nascido ainda no útero (o que acontece quando as bactérias sobem desde o canal de parto até à cavidade amniótica) ou durante a passagem do bebé pelo canal vaginal.
No caso de parto por cesariana programado, o risco de infetar o bebé é menor, e o médico poderá optar por fazer ou não o tratamento com antibiótico antes de iniciar a cirurgia.
https://prezi.com/676eeqlbat3_/tipos-de-parto/
Como é realizada a amniocentese?
Por meio da ultrassonografia determina-se a posição do feto e localiza-se, no saco amniótico, uma área contendo líquido, onde o médico introduz uma agulha através do abdome da paciente. Uma pequena quantidade de líquido amniótico é aspirado para ser analisado. Depois disso a agulha é retirada. O médico usa o ultrassom para monitorar o exame. O tempo total do procedimento é de 10 a 15 minutos (porém pode demorar um pouco para localizar o ponto ideal da punção). Depois da coleta, o líquido é enviado para o laboratório para realização da análise do material.
Quando há um risco maior de defeitos genéticos, os médicos pedem a amostra de vilo corial, enquanto quando o risco é relativamente baixo, eles pedem para realizar uma amniocentese. Ambos os testes são seguros, mas o teste de vilosidade coriônica apresenta um risco ligeiramente maior de aborto espontâneo do que a amniocentese. Além disso, o teste de vilosidade coriônica pode ser realizado um pouco antes da amniocentese. Uma mulher grávida pode considerar tanto a biópsia de vilo corial ou amniocentese durante as ocasiões como fazer um teste de rastreamento de alto risco para a síndrome de Down, ter uma experiência de defeitos genéticos durante a gravidez anterior, ter um ou mais parentes afetados por uma doença genética, ter um exame que mostra certas características anormais de ultrassom ou para verificar se o bebê tem defeitos genéticos, etc.
Embora sejam raros, a amniocentese, não está isenta de riscos.
A amniocentese é considerada um teste fiável, pois representa um teste diagnóstico, com avaliação directa do cariótipo do seu bebé.
Contudo, se a toxoplasmose for adquirida no decurso da gravidez (toxoplasmose congénita), então podem suceder consequências graves para o feto.
O período da gravidez em que ocorre a infeção determina a frequência e a gravidade. A transmissão ao feto é baixa no 1º trimestre (10-25%), aumenta no 2º trimestre (30-35%) e é máxima (60-80%) no 3º trimestre. Inversamente, a gravidade da infeção é tanto maior quanto mais precocemente ocorrer na gravidez
Os fetos infectados podem apresentar restrição do crescimento e prematuridade. Outras consequências podem ocorrer, como deficiência visual, surdez, macrocefalia, microcefalia, crises convulsivas e deficiência mental.
O que fazer em caso de infeção da grávida?
A toxoplasmose na gestante não implica necessariamente infeção no feto. Por isso, as grávidas infetadas pelo parasita devem ser tratadas com medicamentos (ou remédios) que ajudam a proteger o bebé da infeção. Ou seja, esta medicação deve ser administrada pelo médico apenas nos casos em que se confirme a infeção da grávida com toxoplasmose e permite ajudar a proteger o bebé da infeção.
Neste caso, é necessária uma vigilância rigorosa da mãe e do feto durante a gravidez (realização regular de ecografias) e do bebé após o parto.
Como posso saber se o meu bebe ficou infetado na gravidez?
O diagnóstico de infeção fetal só é possível de ser realizado após a 16ª semana de gestação e sempre 6 semanas após a data presumível da seroconversão materna, ou seja, após o diagnóstico através das análises. Nesta altura, pode- se realizar uma amniocentese para colheita de líquido amniótico para verificar se este contém o parasita toxoplasma gondii.
Saiba, aqui, o que é amniocentese.
O diagnóstico de infeção fetal pode ainda ser sugerido por achados ecográficos (da ecografia). De realçar que a repetição das ecografias ao longo da gravidez é muito importante, mesmo se o resultado da amniocentese vier negativo.
O IgM é o primeiro anticorpo a ser produzido quando há uma infecção, sendo considerado um marcador de fase aguda da infecção. Essa imunoglobulina é responsável por ativar o sistema complemento, que é um sistema formado por proteínas, sinalizando que há uma infecção e favorecendo a eliminação do agente infeccioso invasor.
O IgG é produzido um pouco mais tardiamente, mas ainda na fase aguda da infecção, porém é produzido de acordo com o microrganismo invasor, sendo considerado mais específico, além de permanecer circulante no sangue, protegendo a pessoa contra possíveis infecções futuras pelo mesmo microrganismo. Entenda como funciona o sistema imunológico.
A produção de IgG é também induzida pela vacinação, de forma a proteger o corpo contra um agente infeccioso específico. Assim, os IgG são uma espécie de memória que o organismo cria para o resto da vida.
Toxoplasmose e gatos
Embora muitas vezes os gatos levem a culpa pela toxoplasmose, é difícil se contaminar pelo contato com eles. Os felinos são os hospedeiros definitivos e, portanto, os únicos animais em que o Toxoplasma gondii pode completar seu ciclo reprodutivo. Eles podem lançar milhões de oocistos (outra forma infectante) diariamente, mas só por um período curto, que varia de uma a três semanas, e quando são contaminados pela primeira vez. Depois disso, o gato para de eliminar os oocistos nas fezes e se torna imune à doença.
A probabilidade de uma pessoa ser contaminada por um oocisto excretado pelo gato de estimação é a mesma de ser exposta ao parasita excretado por gatos de outras pessoas. Além disso, gatos domésticos que não saem para caçar e são alimentados com comida processada não oferecem riscos. Portanto, não é preciso se livrar dos gatos de estimação e evitar chegar perto de felinos durante a gestação. O único cuidado recomendado é não ter contato com a caixa de areia do animal.
Hiperêmese gravídica (HG) é uma condição caracterizada por vômitos e náuseas intensas, persistentes e frequentes durante a gestação. O problema pode causar diminuição de peso, desidratação e deficiência de nutrientes, já que a mulher acaba não ingerindo quantidades adequadas de alimentos e líquidos.
Os principais vilões são:
Alimentos gordurosos, apimentados ou condimentados
Alimentos processados
Bebidas gasosas
Cafeína
Vinagre
Cebola
Tomate
Frutas ácidas
Mostarda
Fritura
Basicamente, as mulheres de etnia branca dispõem de maiores probabilidades para adquirirem essas marcas na gravidez.
Normalmente, o problema aparece nos membros inferiores, deixando pés, tornozelos e pernas inchados. Porém, o edema pode surgir na parte superior do corpo. “A alteração atinge todo o aparelho circulatório e, por isso, mãos, braços e até mesmo o rosto podem ficar inchados”,
O inchaço não costuma deixar conseqüências, mas pode aumentar a incidência de varizes e hemorróidas
Nenhum medicamento utilizado para amenizar os sintomas das varizes é recomendado devido à falta de estudos científicos que comprovem que seu uso é seguro na gravidez. Isso vale inclusive para os medicamento fitoterápicos a base de rutina ou ginko biloba.
É recomendado que uma grávida, não se encontrando numa gravidez de risco, realize atividades como: a natação; o yoga ou pilates; exercícios aeróbicos de baixo impacto e caminhadas.
Muitos cursos de preparação para o parto têm também aulas práticas com exercícios aptos para grávidas, de modo a fortalecer os músculos das costas e do pavimento pélvico.
Recomenda-se intensidade regular e moderada, pelo menos 2 a 3 vezes por semana.