4. Choque Elétricos
O que é?
Um choque elétrico, ocorre quando uma
pessoa toca numa peça pela qual passa a
corrente eléctrica.
5. Riscos Elétricos
Os efeitos da corrente eléctrica no corpo
humano dependem:
- da intensidade da corrente.
- da tensão.
- do trajecto da corrente através do
corpo humano.
- da resistência.
- do tempo de exposição.
- da frequência da corrente.
6. Riscos Elétricos
Quanto maior for a intensidade da
corrente, tanto maiores serão os efeitos
resultantes; igualmente, quanto maior
for o tempo de exposição, maiores
serão os efeitos obtidos
7. Riscos Elétricos
Os acidentes com eletricidade são
frequentemente causados por:
Inconsciência ou Falta de cuidado (ex:
não se verifica se os aparelhos de
proteção estão em condições);
Não seguimento ou desconhecimento das
regras de segurança;
Não ter em atenção que todo o trabalho
em instalações elétricas deve ser feito por
eletricistas.
8. Consequências dos
choques Elétricos
contrações musculares;
comprometimento do sistema nervoso central,
podendo levar à paragem respiratória;
comprometimento cardiovascular provocando
a fibrilhação ventricular – "paragem cardíaca";
queimaduras de grau e extensão variáveis,
podendo chegar até a necrose do tecido.
9. Efeitos da corrente elétrica
no corpo humano
Podem ainda ocorrer outros efeitos primários,
tais como queimaduras (normalmente mais
frequentes em média e alta tensão*) e
secundários (neurológicos, sensoriais,
cardiovasculares e renais).
* Baixa Tensão: até 250V.
Média Tensão: de 250V a 60000V
Alta Tensão: superior a 60000 V
10. Efeitos da corrente elétrica
no corpo humano
A espessura da pele e a
humidade desta têm também
importância fundamental para a
determinação das consequências
de um acidente de origem
elétrica. A espessura da pele
dificulta a penetração da
corrente, reduzindo os riscos. Ao
contrário, a humidade da pele
(suor incluído) vai agravar esses
riscos de forma sensível.
11. Como agir?
Desligar imediatamente a corrente;
Desligue o aparelho da tomada ou o quadro geral.
Se tiver que usar as mãos para remover uma pessoa,
envolva-as em jornal ou num saco de papel.
Empurre a vítima para longe da fonte de eletricidade
com um objeto seco, não condutor de corrente,
como um cabo de vassoura, tábua, corda seca,
cadeira de madeira ou bastão de borracha.
12. Cuidados a ter com
Materiais Elétricos:
Verifique se a instalação elétrica está
executada de acordo com as normas
vigentes;
Evite sempre sobrecargas nos circuitos;
Não ligue muitos aparelhos na mesma
ficha;
13. Cuidados a ter com
Materiais Elétricos:
Quando tiver necessidade de ligar um
aparelho a uma extensão certifique-se que a
potência do aparelho não excede a da
extensão;
Nunca passe fios elétricos por debaixo de
portas, alcatifas, carpetes ou tapetes;
14. Cuidados a ter com
Materiais Elétricos:
Verifique se os vários componentes
elétricos estão em bom estado
(não existência de fios expostos, tomadas
ou interruptores partidos, etc.);
Nunca reparar um aparelho elétrico sem
antes o desligar da energia.
17. Regras de ouro para quem
não é eletricista
1. Antes de utilizar um aparelho ou instalação
elétrica verifique previamente se os mesmos
estão em bom estado;
2. Para utilizar um aparelho ou uma instalação
elétrica manipule apenas os órgãos de comando
previstos para o efeito;
3. Abstenha-se de usar um aparelho elétrico ou de
manipular uma instalação elétrica se estiverem
molhados ou se você estiver molhado;
18. Regras de ouro para quem
não é eletricista
4. No caso de avaria ou incidente, corte a
corrente e limite a sua intervenção a
operações elementares tais como substituir
uma lâmpada;
5. Em caso de avaria que ultrapasse a sua
competência, chame um eletricista;
6. Evite a «bricolage»;
19. Regras de ouro para quem
não é eletricista
7. Antes de usar aparelhos móveis informe-
se sobre as precauções a tomar
8. Evite abrir material protegido e respeite os
sinais destinados a proteger o utilizador de
eventuais choques elétricos;
9. Não execute trabalhos de qualquer tipo
em cima ou nas proximidades de instalações
elétricas;
20. Para sua segurança, siga
os seguintes conselhos
Não utilize aparelhos
elétricos, inclusive o
telefone, com as mão
molhadas e pés imersos
em água. A água é
condutora! Você, nesta
situação, está nas
condições ideais para
ser eletrocutado, em
caso de defeito num
aparelho elétrico que
esteja a utilizar.
21. Para sua segurança, siga
os seguintes conselhos
Não puxe à
distância o condutor de
ligação de um qualquer
eletrodoméstico.
Assim, arrisca-se a
deteriorar com maior
facilidade o condutor e
a criar condições para
um futuro defeito de
isolamento.
22. Para sua segurança, siga
os seguintes conselhos
Desligue sempre
qualquer aparelho
antes de o limpar
ou abrir para
observar. Faça o
mesmo antes de
efectuar uma
reparação.
24. Incêndios
Para que o fogo surja é necessário que
estejam presentes 3 condições:
- Combustível
- calor e
- oxigénio (ar).
Estes 3 elementos constituem o triângulo do
fogo. Para extinguir um fogo temos de lhe
retirar um destes elementos.
25. Incêndios - Classes
Classe "A" Fogos de Sólidos (ou Fogos
Secos) Fogos que resultam da combustão de
materiais sólidos, geralmente à base de
celulose, os quais dão normalmente origem a
brasas. Combustíveis: Madeira, Papel,
Tecidos, Carvão
26. Incêndios - Classes
Classe "B" Fogos de Líquidos (ou Fogos
Gordos) Fogos que resultam da combustão
de líquidos ou de sólidos liquidificáveis.
Combustíveis: Álcoois, Acetonas, Éteres,
Gasolinas, Vernizes, Ceras, Óleos ,
Plásticos, etc
27. Incêndios - Classes
Classes "C" Fogos que resultam da
combustão de gases.
Combustíveis: Hidrogénio, Butano, Propano,
Acetileno, etc
28. Incêndios
Classe "D" Fogos de Metais (ou Fogos
Especiais) Fogos que resultam da
combustão de metais. Combustíveis: Metais
em pó (alumínio, cálcio, titânio), Sódio,
Potássio, Magnésio, Urânio, etc.
29. Incêndio
Causas de incêndio mais comuns:
Comportamentos inadequados como fumar ou
foguear em locais em que tal é proibido;
Fogo posto com ou sem intenção;
Eletricidade estática;
Corrente elétrica (curto – circuito);
30. Incêndio
Equipamentos elétricos deixados ligados,
podendo sobreaquecer;
Sobrecarga em tomadas;
Improvisações nas instalações elétricas;
Manipulação de produtos químicos
(inflamáveis) sem os cuidados necessários
Fugas e propagação de gás;
32. Radiação - legislação
De acordo com o artigo 13º do Decreto-Lei n.º
222/2008, de 17 de novembro, os critérios de
vigilância da saúde dos trabalhadores expostos a
radiação ionizante deverão ser estabelecidos e
publicados em Portaria.
Neste contexto, o “Programa Nacional de Saúde
Ocupacional: 2º Ciclo – 2013/2017” (PNSOC),
publicado na Norma 026/2013, de 30/12/2013, da
Direção-Geral da Saúde (DGS), no objetivo
específico “Vigilância da saúde & Qualidade da
atividade prestada” estabelece a Ação 1.4 que
preconiza a elaboração de referencial relativo à
avaliação do risco profissional por exposição a
radiação ionizante.
33. Radiação - legislação
A legislação nacional define como
trabalhadores expostos a radiação ionizante:
“As pessoas submetidas durante o trabalho, por
conta própria ou de outrem, a uma exposição”
decorrente de atividades laborais “suscetível de
produzir doses superiores a qualquer dos níveis
iguais aos limites de dose fixados para os
membros do público” – artigo 3.º do Decreto-Lei
n.º 165/2002, de 17 de julho
34. Radiação - Principais atividades com
exposição profissional
a) “Produção, tratamento, manipulação, utilização,
detenção, armazenamento, transporte, importação,
exportação e eliminação de substâncias
radioativas” – artigo 2.º do Decreto-Lei n.º
165/2002, de 17 de julho;
b) “Utilização de qualquer tipo de equipamento elétrico
que emita radiações ionizantes e componentes que
funcionem com uma diferença de potencial superior a
5 kV” – artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 165/2002, de 17
de julho.
35. Radiação - Definição
• A radiação é um tipo de energia que se
propaga no ambiente com diferentes
velocidades, podendo penetrar alguns
materiais e ser absorvido pela pele e em
alguns casos, pode ser prejudicial à saúde,
causando doenças como o cancro.
• Os principais tipos de radiação são: solar,
ionizante e não ionizante, sendo que em
cada um destes tipos a energia pode ser
produzida pelas indústrias ou ser encontrada
na natureza.
36. Radiação – Não Ionizante
• A radiação não ionizante é um tipo de energia de
baixa frequência que se propaga através de ondas
eletromagnéticas, podendo ser provenientes de
fontes naturais ou não naturais. Alguns exemplos
deste tipo de radiação são ondas emitidas pelos
rádios, celulares, antenas de TV, luz elétrica, rede
wi-fi, microondas e outros equipamentos
eletrônicos.
• Geralmente, a radiação não ionizante não causa
nenhum prejuízo à saúde pois carregam pouca
energia, entretanto, pessoas que trabalham com
sistemas elétricos, como eletricistas e soldadores,
têm risco de sofrer algum tipo de acidente e receber
uma carga de energia muito alta podendo ocorrer
37. Radiação - Ionizante
• A radiação ionizante é um tipo de energia de alta
frequência produzida em usinas, que é utilizada
em aparelhos de radioterapia e em exames de
imagem, como por exemplo, a TAC, e participam
também em vários tratamentos (como a
radioterapia e a terapêutica do hipertiroidismo,
com iodo radioativo, por exemplo).
38. Radiação Ionizante – Consequências
• As “atividades que impliquem a exposição a
radiações ionizantes” são consideradas de
“risco elevado” e “suscetíveis de implicar riscos
para o património genético” dado que podem
“causar efeitos genéticos hereditários, efeitos
prejudiciais não hereditários na progenitura ou
atentar contra as funções e capacidades
reprodutoras masculinas ou femininas”.
(Lei n.º 102/2009, de 10 de setembro e suas alterações (introduzidas pela Lei n.º 42/2012, de 28
de agosto, pela Lei n.º 3/2014, de 28 de janeiro, pelo Decreto-Lei n.º 88/2015, de 28 de maio, e
pela Lei n.º 146/2015, de 9 de setembro)
40. Radiação Ionizante - Prevenção
• Os profissionais que
ficam muito tempo
expostos a este tipo de
radiação, como
funcionários que
trabalham no setor de
radioterapia devem usar
dosímetro de radiação e
equipamentos de
proteção, como por
exemplo, o colete de
chumbo.
41. Radiação - Prevenção
Apesar de a evolução tecnológica ter permitido
diminuir a radiação que os profissionais estão
expostos em cada procedimento, ainda assim, os
exames são efetuados com frequência crescente
e, como a radiação é invisível, inodora e indolor,
alguns profissionais banalizam a sua importância.
Num serviço onde se preste apoio oncológico,
alguns dos fármacos administrados (citostáticos)
imanam radiações que, pelas características
inerentes, atingem com maior intensidade os
dedos e as mãos dos profissionais de saúde.