4. Contexto histórico
No ano de 931 a.C. Divisão do reino.
Judá teve alguns reis bons e outros maus:
Jotão reinou 16 anos e fez bem;
Acaz reinou 16 anos e fez muito mal;
Ezequias reinou 29 anos e foi um dos melhores reis
da história da nação;
Manassés, o filho de Ezequias, reinou 55 anos;
abominação contra o Senhor;
Amom reinou apenas dois anos e seguiu o mau
exemplo do seu pai;
Depois de Amom ser assassinado, seu filho de 8
anos de idade, Josias, começou a reinar. Durante
seus 31 anos de governo, ele foi um dos melhores
reis da nação.
Depois da morte de Josias, Judá foi governado por
uma série de reis fantoches durante os últimos anos
do reino (Joacaz, Jeoaquim, Joaquim e Zedequias).
5. Contexto histórico
Quanto tempo durou o cativeiro babilônico?
Jeremias profetizou claramente que o exílio babilônico duraria
70 anos (Jr 25:11,12; 29:10-14).
A data da queda de Jerusalém - retorno dada por Ciro,
aproximadamente 50 anos.
A data da primeira invasão em 605 a.C. até o decreto de Ciro:
próximo à 70 anos: interpretação do escritor de Crônicas e do
profeta Zacarias (2Cr 36:20-23; Zc 1:12).
O número 70 possui um peso simbólico muito grande e não se deve
interpretá-lo apenas como uma simples cronologia.
6.
7.
8. O que podemos aprender com
o livro de Jeremias
Politicamente, como vimos, o profeta
perdeu, mas espiritualmente obteve
retumbante vitória.
Como outros profetas, comungava também
na fé que o exílio como disciplina seria, não
totalmente trágico, mais uma experiência
corretiva.
Antigo concerto centralizado no templo era
ineficaz, descortinou assim o novo cncerto;
A grande necessidade era de uma mudança
no coração
O sacrifício sem um coração sincero não
10. Trata-se de um problema muito complexo que
não pode ser eficazmente abordado numa
breve introdução como esta. Em Introduction
to the Old Testament, de E.J. Young (Introdução
ao Velho Testamento Pg. 201 e 202), encontrar-se-
á das várias correntes críticas. O próprio livro
diz que Baruque, o escriba, escreveu as
profecias que Jeremias pronunciou (ver
especialmente Jr 36.32), e declara que “ainda
se acrescentaram a elas muitas palavras
semelhantes”.
Mas para nós, vamos considerar a autoria do
livro a Jeremias, pois, tanto internamente
(seu nome com o de Baruque são
constantemente citados) como externamente,
18. Ministério profético dirigido ao Reino do Sul durante seus
últimos 40 anos de existência.
A maioria dos livros proféticos do Velho Testamento dá ênfase
principalmente às palavras do Senhor conforme reveladas
pelos profetas, mas não na vida dos profetas em si.
O livro de Jeremias é uma exceção, pois inclui as profecias, as
informações biográficas e angústia emocional e mental que
ele enfrentou em meio a oposição.
A vida e as tribulações pessoais de Jeremias como profeta são
reveladas com maior profundidade e detalhes do que as de
qualquer outro profeta do AT.
19.
20.
21. Resumo da mensagem em quatro categorias de oráculos
(sussurro, cochicho de Deus no ouvido do profeta ou da profetisa):
1. ACUSAÇÃO: o povo rejeitara o Senhor ;adoração a outros
deuses. Isso era violação intencional da aliança; uso
inadequado do templo e dos sacrifícios
2. JULGAMENTO: mais predominante; se aplicam a toda
nação; são de natureza política (exílio, destruição, pilhagem).
3. INSTRUÇÃO: O convite era para retornarem ao Senhor e
mudar de conduta; inclui instruções sobre a supremacia de
Deus.
4. CONSEQUÊNCIAS. O propósito desses oráculos é resumido
em 29.11; o Senhor traria o povo de Israel de volta do exílio e
faria uma nova aliança com ele; a cidade seria reconstruída, o
povo retornaria a Deus e um rei justo descendente de Davi
ascenderia ao trono.
22. PROPÓSITOS DO LIVRO
Fornecer um registro permanente do ministério profético de
Jeremias e sua mensagem;
Revelar o inevitável juízo divino pela transgressão e
persistência na rebelião contra Deus e sua palavra;
Para demonstrar autenticidade e autoridade da palavra
profética.
VISÃO PANORÂMICA
Uma coletânea de profecias a Judá e outras nove nações;
Não estão dispostas em uma ordem rígida cronológica ou
temática;
Linguagem poética, prosa ou narrativa;
Aspectos históricos: vida do profeta, história de Judá durante
o reinado de Josias a Zedequias, inclusive a queda de
Jerusalém e outros eventos internacionais.
27. Introdução
O título mais completo, “As Lamentações de
Jeremias” é encontrado nos manuscritos gregos
e na Septuaginta (latina). Mas o Talmude e os
escritores rabínicos se referem a ele
simplesmente como “Lamentações” (qinoth) ou
como “Como!” (‘ekhah), a palavra inicial da LXX
deu o título Threnoi, “Lamentos”, ao que a
Vulgata acrescentou: “São as Lamentações do
profeta Jeremias”. As nossas traduções adotaram
o título Lamentações de Jeremias.
28.
29. Sua Posiçãona Bíblia
Consoante o título mais longo, a Septuaginta coloca o livro
imediatamente apósas profecias de Jeremias, tal comoessas versões
portuguesas.
Na bíblia hebraica esselivro nãoé encontrado entre os livros proféticos,
ocupa a posição médiaentre os Rolos Festivos(Megilloth) ( Rute,Ester,
Eclesiastes e Cantares), da terceira parte da Bíblia, os hagiógrafos (Livros
doATquenãoseachamincluídos noPentateucoounosProfetas), ou
seja, a terceira divisão cânon hebreu. Eramlidosnoeventoanolitúrgicojudaico.Lia-se
nononodiadomêsab(meadosdejulho),quandoosjudeuslembravamadestruiçãodeJerusalém.
30. Autor e Data da
Composição
A tradição que Jeremias compôs esse
poemas recua até à posição e ao título do
livro na Septuaginta, onde é introduzido
mediante as palavras: “E sucedeu, após
Israel ter sido levado cativo, e Jerusalém
ter ficado desolada, que Jeremias se
assentou a chorar, e lamentou com esta
lamentação por causa de Jerusalém e
disse...”.
Também é asseverado no Targum Siríaco
e no Talmude (Baba Bathra) que:
33. Datar o livro não é muito difícil. Há
suficiente evidência interna de que a
obra é trabalho de alguém que foi
testemunha ocular do desastre de 587
a.C. Os primeiros quatro capítulos
podem ter sido escritos logo depois
que os judeus foram deportados paa
Brabilônia, e o último lamento algum
tempo mais tarde, apesar de isto não
estar provado. Parece não haver
razão convincente para datar toda a
composição mais tarde que 550 a.C.,
34.
35. Composição
- Composto de cinco poemas (Lamentos), cada um
formando um capítulo.
- Os primeiros quatro são escritos como acrósticos, com
uma construção muito elaborada e sofisticada. As vinte e
duas consoantes do alfabeto hebraico são usadas para
que os quatro primeiros poemas tenham todos o mesmo
comprimento, cada uma iniciando uma estrofe;
- As vinte e duas consoantes do alfabeto hebraico são
usadas para que os quatro primeiros poemas tenham
todos o mesmo comprimento, cada uma iniciando uma
estrofe
- O quinto poema, uma oração para que o remanescente
entristecido possa ter novamente paz e prosperidade,
contém o número de linhas equivalente ao número de
letras do alfabeto hebraico, sendo bem diferente dos
36. - Os comentadores rabínicos se referem aos “sete
acrósticos” e pode ser observado de imediato que
cada capítulo tem vinte e dois versículos, que
correspondem ao número e à ordem das letras no
alfabeto hebraico, fazendo exceção o cap.3, que
possui sessenta e seis versículos, no qual cada letra
sucessiva conta com três versículos dedicados à
mesma, em lugar de um versículo.
- Poesia melancólica do tipo de Lamentações era
comum no Oriente Próximo na antiguidade. autor de
Lamentações, chorando a destruição de Jerusalém e a
desolação de Judá estava dentro de uma tradição
literária longa e respeitável. Muit
- os pronunciamentos proféticos de antes e depois do
exílio foram escritos em forma poética, o que algumas
traduções modernas tentam manter, pelo menos na
apresentação
37. - O primeiro poema personifica a cidade de Jerusalém
como uma mulher orgulhosa, brutalmente estuprada e
abandonada, enfatizando a solidão, a decadência e o
abandono.
- O segundo trata sobre a força da ira do Senhor contra
Jerusalém
- O quarto mostra as terríveis consequências do
julgamento divino.
- O terceiro poema acróstico é o mais longo e bem
construído do livro com três versos para cada letra do
alfabeto. Só perde em complexidade para o Salmo 119,
que possui sete versos para cada uma das 22 letras do
alfabeto hebraico. É o centro de toda composição da
obra, tanto no viés literário quanto no teológico. Este
trecho contém:
sofrimento pessoal do poeta e o sentimento da nação
(3:1-20)
oração por consolo e esperança (3:21-29)
38. LIÇÃO E TEOLOGIA DE LAMENTAÇÕES
- Deus castiga o pecado
- O sofrimento é um meio de aprendizado
- O julgamento do Senhor reflete sua justiça
- Apesar do sofrimento há esperança
- Soberania, justiça, moralidade, julgamento de Deus
e a esperança da bênção no futuro distante são
temas que surgem com grandeza solene nas
Lamentações.
- Na verdade os poemas apresentam a justiça de
Deus à luz das disposições da aliança, e mostram,
como o livro de Jó, que Deus é a figura central do
drama da história, e não o homem
- Se o livro de Jó descreve a calamidade e seus
efeitos na vida pessoal, Lamentações trata da
questão do sofrimento a nível nacional.
39.
40. Babilônia
A capitalda Mesopotâmiafoifamosapor seu
poderioeesplendor culturalepor seus belos
edifícioseconstruções monumentais,entre
elasos jardinssuspensos.
•Uma das 7 maravilhas do mundo antigo
41. - A Babilônia era uma cidade muito antiga e próspera,
situada no atual Iraque
- A antiga cidade de Babilônia começou imediatamente
após o Dilúvio e simboliza a expressão da rebelião direta
do homem contra Deus e contra a Sua ordem;
- A Babilônia nos planos de Deus com sua participação no
destino de (Judá);
- Foi nessa época que Daniel recebeu de Deus muitas de
suas visões proféticas.
- Declínio até o segundo século depois de Cristo, quando
ficou deserta.
- Sec XVIII primeiro Império Babilônico criado por
Hamurabi (1° Legislador).
- Queda em 539 AC; Alexandre , o Grande – conquista em
42. Crônica Babilônica
mencionando os eventos que
tiveram lugar no oitavo ano de
Nabucodonosor, rei da
Babilônia; Esta tabuleta de
barro é parte de uma série de
registros babilônicos
resumindo os principais
acontecimentos de cada ano.
Escavações : Jardins suspensos