6. Fármacos que Afetam o Sistema Nervoso Central
HUMOR
● Emoção pervasiva e mantida que dá colorido às percepções do mundo.
● Somatória de emoções e sentimentos que estão presentes na consciência do indivíduo num
determinado momento.
● Estado de disposição básica, difusa e prolongada da afetividade.
6
7. TRANSTORNOS DO HUMOR
● Condições clínicas nas quais há uma perturbação do humor, do tipo depressão ou mania.
0 2 4 6 8 10 12
Bipolar Tipo II
(Hipomania)
0 2 4 6 8 10 12
Bipolar Tipo I
(Mania)
0 2 4 6 8 10 12
Depressão
0 2 4 6 8 10 12
Distimia
Fármacos que Afetam o Sistema Nervoso Central
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8. Fármacos que Afetam o Sistema Nervoso Central
DEPRESSÃO
● O transtorno depressivo, é um
transtorno psiquiátrico que afeta pessoas de
todas as idades. Caracteriza-se pela perda de
prazer nas atividades diárias, apatia,
alterações cognitivas, psicomotoras,
alterações do sono, alterações
do apetite, redução do interesse sexual,
retraimento social, ideação suicida e prejuízo
funcional significativo.
8
9. Fármacos que Afetam o Sistema Nervoso Central
Teoria das Monoaminas Cerebrais:
Os déficits representados por
depressões, enquanto o excesso
representado por manias.
√ Noradrenalina (NA).
√ Serotonina (5-HT).
Hipótese sobre a Alteração de
Receptores:
√ Disfunção do número e
sensibilidade dos receptores
(diminuição da síntese e liberação
de neurotransmissores).
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10. Inibidores Seletivos da Captação de Serotonina (ISCS)
● São um grupo de fármacos antidepressivos
quimicamente heterogêneos.
● Possuem menos efeitos adversos, sendo
considerados mais seguros, mesmo em dosagens
excessivas.
Fármacos que Afetam o Sistema Nervoso Central
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11. Inibidores Seletivos da Captação de Serotonina (ISCS)
Fármacos que Afetam o Sistema Nervoso Central
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12. Fármacos que Afetam o Sistema Nervoso Central
Inibidores da Captação de Serotonina e Noradrenalina (ICSN)
● Inibem a captação de serotonina e NA.
● São utilizados em pacientes nos quais os ISCS foram
ineficazes.
● São indicados em casos nos quais a depressão é
acompanhada de dores crônicas, como dor lombar e dor
muscular.
● Tem pouca atividade em receptores adrenérgicos,
muscarínicos e histamínicos, tendo assim poucos efeitos
adversos.
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13. ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS (ADT)
● Inibem a receptação de 5HT e NA no neurônio, através
dos bloqueios de transportadores de 5HT e NA.
● Potencializam a transmissão realizada pelo 5HT e NA.
Fármacos que Afetam o Sistema Nervoso Central
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15. Fármacos que Afetam o Sistema Nervoso Central
Inibidores da MAO (IMAO)
● Inibem a enzima mitocondrial Monoamino
oxidase (MAO).
● No neurônio, a MAO funciona como “válvula
de segurança”, desaminando oxidativamente e
inativando qualquer excesso de molécula de
neurotransmissor (Dopamina, NA e 5HT).
● Podem ser irreversíveis ou reversíveis
(recentes) da MAO-A ou MAO-B, que
metabolizam os neurotransmissores.
● Inibidores reversíveis de MAO-A → mais
eficazes.
● Aumentam consideravelmente 5HT, NA e
Dopamina cerebral = euforia e excitação.
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17. Fármacos que Afetam o Sistema Nervoso Central
IMAO: Usos Terapêuticos e Farmacocinética.
● O IMAO são indicados para pacientes que não respondem aos demais tratamentos.
● Pacientes com atividade psicomotora baixa podem se beneficiar das propriedades
estimulantes dos IMAO.
● Esses fármacos são bem absorvidos por administração oral.
● O efeito antidepressivo requer o mínimo de 2 a 4 semanas de tratamento.
● São excretados rapidamente pela urina.
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18. Fármacos que Afetam o Sistema Nervoso Central
Agonista da Melatonina
● Único representante: Agomelatina.
● É o primeiro antidepressivo não monoaminérgico.
● Estimula a produção de melatonina, hormônio regulador do sono, e facilita a liberação de
noradrenalina e dopamina, estabilizando o humor e melhorando as funções cognitivas.
● Efeitos adversos incluem: dores de cabeça, náuseas e tonturas.
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19. TRATAMENTO DA MANIA E DO DISTÚRBIO BIPOLAR
O tratamento do transtorno bipolar aumentou em anos
recentes, devido ao maior reconhecimento do transtorno
e também pelo aumento do número de medicamentos
disponíveis.
Lítio
Os sais de lítio são usados aguda e profilaticamente no
tratamento de pacientes bipolares. O lítio é eficaz no
tratamento de 60 a 80% dos pacientes que exibem mania e
hipomania. Embora vários processos celulares sejam alterados
pelos sais de lítio, o mecanismo de ação é desconhecido.
O índice terapêutico do lítio é extremamente baixo, e os sais de
lítio podem ser tóxicos. Os efeitos adversos podem incluir
cefaleia, xerostomia, polidipsia, poliúria, polifagia, distúrbios GI
(o lítio deve ser administrado com alimento), tremor fino nas
mãos, tonturas, fadiga, reações dérmicas e sedação.
Fármacos que Afetam o Sistema Nervoso Central
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20. Os transtornos envolvendo ansiedade são os distúrbios
mentais mais comuns.
A ansiedade é um estado desagradável de tensão,
apreensão e inquietação – um temor que se origina de
fonte conhecida ou desconhecida.
Os sintomas físicos da ansiedade grave são similares aos
do medo (como taquicardia, sudoração, tremores e
palpitações) e envolvem a ativação simpática.
Contudo, a ansiedade intensa, crônica e debilitante pode
ser tratada com fármacos ansiolíticos (ou antiansiedade)
e/ou com alguma forma de psicoterapia.
Como muitos dos fármacos ansiolíticos causam alguma
sedação, eles podem ser usados clinicamente como
ansiolíticos e como hipnóticos (indutores do sono).
Fármacos que Afetam o Sistema Nervoso Central
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23. Fármacos que Afetam o Sistema Nervoso Central
BENZODIAZEPÍNICOS
Os benzodiazepínicos são os ansiolíticos mais usados.
Eles substituíram os barbitúricos e o meprobamato no
tratamento da ansiedade e da insônia por serem
fármacos considerados mais seguros e eficazes.
Em doses baixas, os benzodiazepínicos são ansiolíticos.
Todos os benzodiazepínicos têm propriedades sedativa e
calmante, e alguns podem produzir hipnose (sono
produzido “artificialmente”) em doses mais elevadas.
Vários benzodiazepínicos têm atividade
anticonvulsivante.
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25. Fármacos que Afetam o Sistema Nervoso Central
EFEITOS ADVERSOS
Sedação e confusão são os efeitos adversos mais comuns
dos benzodiazepínicos.
Ocorre ataxia em doses elevadas, impedindo as
atividades que exigem coordenação motora fina, como
dirigir automóvel.
Pode ocorrer comprometimento cognitivo.
Álcool e outros depressores do SNC potencializam seus
efeitos hipnoticossedativos.
Pode-se desenvolver dependência física e psicológica aos
benzodiazepínicos se doses elevadas forem
administradas por longos períodos.
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26. Fármacos que Afetam o Sistema Nervoso Central
BARBITÚRICOS
Os barbitúricos foram, no passado, a base do tratamento
usado para sedar o paciente ou para induzir e manter o
sono. Com o tempo, foram amplamente substituídos
pelos benzodiazepínicos, principalmente porque os
barbitúricos induzem a tolerância e a dependência física
e estão associados a sintomas de abstinência graves.
A ação hipnoticossedativa dos barbitúricos se deve à sua
interação com os receptores GABA, potencializando a
transmissão gabaérgica. O local de ligação dos
barbitúricos no receptor GABA é diferente daquele dos
benzodiazepínicos. Os barbitúricos potenciam a ação do
GABA na entrada de cloreto no neurônio, prolongando o
tempo de abertura do canal de cloreto.
26
28. Fármacos que Afetam o Sistema Nervoso Central
HIPNÓTICOS
Zolpidem
O hipnótico zolpidem não é relacionado aos
benzodiazepínicos estruturalmente, mas se fixa
seletivamente ao receptor benzodiazepínico. Ele
apresenta poucos efeitos de abstinência e provoca
insônia de rebote mínima. Com o uso prolongado, ocorre
pouca tolerância.
Zaleplona
Zaleplona é um hipnótico não benzodiazepínico oral
similar ao zolpidem; contudo, a zaleplona causa menos
efeitos residuais nas funções psicomotoras e cognitivas
em comparação ao zolpidem ou aos benzodiazepínicos.
Isso pode ser devido à sua rápida eliminação, com uma
meia-vida de cerca de 1 hora.
28
29. Fármacos que Afetam o Sistema Nervoso Central
29
ESQUIZOFRENIA
A esquizofrenia é um tipo de psicose crônica
caracterizada por ilusões, alucinações (com frequência,
na forma de vozes) e transtornos de fala ou pensamento.
Em geral, a doença tem início no final da adolescência ou
início da vida adulta. Ela ocorre em cerca de 1% da
população e é um transtorno crônico e incapacitante.
A esquizofrenia tem forte componente genético e
provavelmente reflete alguma anormalidade bioquímica
fundamental, possivelmente uma disfunção das vias
neuronais
30. Fármacos que Afetam o Sistema Nervoso Central
30
Os fármacos antipsicóticos (também denominados
fármacos neurolépticos ou tranquilizantes maiores) são
usados principalmente para tratar esquizofrenia.
Os antipsicóticos são divididos em primeira e segunda
gerações.
A primeira geração é subdividida em potência baixa e
potência alta.
Essa classificação não indica a eficácia clínica dos
fármacos, mas especifica a afinidade pelo receptor da
dopamina D2 que, por sua vez, pode influenciar o perfil
de efeitos adversos do fármaco.
31. Fármacos que Afetam o Sistema Nervoso Central
31
Todos os antipsicóticos podem diminuir as
alucinações e ilusões associadas à
esquizofrenia (conhecidas como sintomas
“positivos”), bloqueando os receptores D2
no sistema mesolímbico do cérebro.
Os sintomas “negativos”, como falta de
afeto, apatia e falta da atenção, bem como
déficit cognitivo, não respondem
particularmente ao tratamento com os
antipsicóticos de primeira geração.
32. Fármacos que Afetam o Sistema Nervoso Central
32
Antipsicóticos de primeira geração
Os antipsicóticos de primeira geração (também
denominados antipsicóticos tradicionais, típicos
ou convencionais) seus efeitos antipsicóticos
refletem o bloqueio competitivo dos receptores
D2 da dopamina. Os antipsicóticos de primeira
geração são os que mais provavelmente causam
transtornos de movimento conhecido como
sintomas extrapiramidais (SEPs), particularmente
os fármacos que se ligam fortemente aos
neurorreceptores da dopamina, como o
haloperidol.
Antipsicóticos de segunda geração
A segunda geração de antipsicóticos (também
denominada de antipsicóticos atípicos) têm
menor incidência de SEP do que os de primeira
geração, mas são associados com maior risco de
efeitos adversos metabólicos, como diabetes,
hipercolesterolemia e aumento de massa
corporal.
Os antipsicóticos de segunda geração exibem
eficácia equivalente e ocasionalmente até maior
do que a dos de primeira geração.
34. Fármacos que Afetam o Sistema Nervoso Central
34
EPILEPSIA
Aproximadamente 10% da população tem pelo
menos uma convulsão durante sua vida.
Na maioria dos casos, a epilepsia não tem
causa identificável. Áreas focais
funcionalmente anormais podem ser ativadas
por alterações em fatores fisiológicos, como
alteração em gases sanguíneos, pH, eletrólitos
e glicemia, e alterações em fatores ambientais,
como privação do sono, ingestão de álcool e
estresse.
Epilepsia genética
Essas crises resultam de uma anormalidade
herdada no sistema nervoso central (SNC).
Epilepsia estrutural ou metabólica
Inúmeras causas, como uso de fármacos ilícitos,
tumores, traumatismo encefálico, hipoglicemia,
infecção meníngea e retirada rápida do álcool em
um indivíduo alcoólatra, podem desencadear as
crises. Em casos em que a causa de uma
convulsão pode ser determinada e corrigida,
pode não ser necessária a medicação.
Causas desconhecidas
Quando não há evidência de causa anatômica
específica para as crises, o paciente pode ser
diagnosticado com convulsões em que a causa
subjacente é desconhecida.
35. Fármacos que Afetam o Sistema Nervoso Central
35
SELEÇÃO DO FÁRMACO
A escolha do tratamento farmacológico se baseia no tipo
específico de crise, nas variáveis do paciente (p. ex.,
idade, condições mórbidas simultâneas, estilo de vida e
preferências pessoais) e nas características do fármaco
(como custos e interações com outros fármacos).
Muitos antiepiléticos foram aprovados nos últimos 20
anos. Alguns desses fármacos são considerados
vantajosos em comparação com os aprovados antes de
1990 em termos de farmacocinética, tolerância e risco
de interações entre fármacos. Contudo, os estudos não
demonstraram que os novos fármacos são
significativamente mais eficazes do que os antigos.
36. Fármacos que Afetam o Sistema Nervoso Central
36
Ácido valproico e divalproex
Mecanismos de ação possíveis desses
fármacos incluem bloqueio de canais de
sódio, bloqueio da transaminase GABA e
ações nos canais de cálcio tipo T. Os
mecanismos variados oferecem um amplo
espectro de atividade contra crises epilépticas.
O ácido valproico está disponível como ácido
livre.
O divalproex sódico é a associação de valproato
de sódio e ácido valproico, que é convertido em
valproato quando alcança o trato gastrintestinal
(TGI). Ele foi desenvolvido para melhorar a
tolerância gastrintestinal (GI) do ácido valproico.
37. Fármacos que Afetam o Sistema Nervoso Central
37
Benzodiazepínicos
Os benzodiazepínicos se ligam aos receptores do GABA,
que são inibitórios, para reduzir a taxa de disparos. A
maioria dos benzodiazepínicos é reservada para
emergências ou tratamento de crises agudas, devido à
sua tolerância.
38. Fármacos que Afetam o Sistema Nervoso Central
O transtorno obsessivo-compulsivo (TOC)
é caracterizado pela presença de obsessões e
compulsões.
Obsessões são ideias, pensamentos, imagens
ou impulsos repetitivos e persistentes que são
vivenciados como intrusivos e provocam
ansiedade.
Não são apenas preocupações excessivas em
relação a problemas cotidianos.
40. Fármacos que Afetam o Sistema Nervoso Central
Os tratamentos farmacológicos de primeira
linha para o TOC são os inibidores seletivos de
recaptação de serotonina (ISRS).
Há controvérsias em relação à eficácia
comparativa dessas drogas, pois meta-análises
demonstram que a clomipramina (ADT) é mais
efetiva que os ISRS.
Contudo, essas avaliações foram feitas em
ensaios de curta duração e, ao longo prazo, o
perfil de efeitos colaterais e interações
medicamentosas acabam mostrando mais
benefícios com os ISRS.
42. 42
Anestesiologia
A anestesia geral é um estado reversível de depressão
do sistema nervoso central (SNC), causando perda de
percepção e de resposta a estímulos. A anestesia oferece
cinco vantagens importantes para os pacientes
submetidos a cirurgia e outros procedimentos médicos:
• Sedação e diminuição da ansiedade;
• Perda da consciência e amnésia;
• Relaxamento da musculatura esquelética;
• Supressão dos reflexos indesejados;
• Analgesia.
Como nenhum fármaco sozinho provoca todos os
efeitos desejados, várias classes de fármacos são
associadas para produzir uma anestesia ideal
43. 43
Anestesiologia
Uso simultâneo de fármacos
Fármacos adjuvantes múltiplos: É comum os pacientes
receberem um ou mais destes pré-anestésicos:
bloqueador H2 para reduzir acidez gástrica;
benzodiazepínicos para acalmar ansiedade e facilitar
amnésia; não opioides ou opioides para analgesia; anti-
histamínicos para prevenir reações alérgicas;
antieméticos para prevenir náuseas; e/ou
anticolinérgicos para prevenir bradicardia e secreção de
líquidos no trato respiratório.
44. 44
Anestesiologia
ESTÁGIOS E PROFUNDIDADE DA ANESTESIA
A anestesia geral têm três estágios: indução, manutenção e
recuperação.
A indução é o tempo desde a administração de um anestésico
potente até a instalação de anestesia efetiva.
A manutenção assegura anestesia sustentada.
A recuperação é o tempo desde a interrupção do anestésico
até o retorno da consciência e dos reflexos protetores.
Profundidade da anestesia é o grau ao qual o SNC é deprimido.
45. 45
Anestesiologia
Indução
A anestesia geral em adultos
normalmente é induzida com um
fármaco IV como o propofol,
produzindo inconsciência em 30 a 40
segundos.
Podem ser administrados inalação
adicional e/ou fármacos IV para
produzir a profundidade desejada da
anestesia.
46. 46
Anestesiologia
Manutenção da anestesia
Após administrar o anestésico, os sinais
vitais e a resposta a estímulos são
monitorados continuamente para
balancear a quantidade de fármaco
inalado e/ou infundido com a
profundidade da anestesia.
Comumente, a manutenção é feita com
anestésicos voláteis que oferecem um
bom controle da profundidade da
anestesia.
47. 47
Anestesiologia
Profundidade da anestesia
A profundidade da anestesia tem quatro estágios
sequenciais caracterizados por depressão crescente do
SNC, na medida em que o anestésico acumula no
cérebro.
48. 48
Anestesiologia
Recuperação
No pós-operatório, a mistura
anestésica é retirada, e o paciente é
monitorado para o retorno à
consciência.
O paciente é monitorado para
assegurar completa recuperação, com
funções fisiológicas normais
49. 49
ANESTÉSICOS INTRAVENOSOS
Os anestésicos IV causam indução rápida que, com
frequência, ocorre dentro do “tempo de circulação
braço-cérebro”, ou o tempo que o fármaco gasta para ir
do local de injeção (geralmente o braço) até o cérebro,
onde tem seu efeito. A anestesia pode, então, ser
mantida com um fármaco inalatório.
Anestesiologia
51. 51
Anestesiologia
ANESTÉSICOS INALATÓRIOS
Gases inalatórios são usados basicamente para a
manutenção da anestesia após a administração
de um fármaco IV.
A profundidade da anestesia pode ser alterada
rapidamente mudando-se a concentração
inalada.
Anestésicos inalatórios têm curvas de dose-
resposta muito íngremes e índices terapêuticos
muito estreitos.
52. 52
Anestesiologia
ANESTÉSICOS LOCAIS
Os anestésicos locais bloqueiam a condução dos
impulsos sensoriais e, em concentrações mais altas, os
impulsos motores da periferia ao SNC.
Os canais de Na+ são bloqueados, prevenindo o aumento
transitório na permeabilidade da membrana do nervo ao
Na+, o que é necessário para o potencial de ação.
Quando a propagação dos potenciais de ação é
bloqueada, a sensação não pode ser transmitida desde a
fonte do estímulo até o cérebro.