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Professora: Sara Falcão
Farmacologia do SNC
Ansiolíticos
 Utilizados no combate aos sintomas causados
pela ansiedade.
 Associação Americana de Psquiatria:
 “Ansiedade – tensão, apreensão, desconforto, que
se origina de perigo interno ou externo iminente,
podendo ser resposta a estresse ou a estímulo
ambiental. Muitas vezes, ocorre sem causa
aparente.
 Associada a hipertensão, asma, hipertireoidismo ou
câncer, causando desconforto ao paciente
 Incidência: população ativa.
Quadros Clínicos da Ansiedade
 Reação de ajustamento com humor ansioso:
sintomatologia apresentada diante de evento vital
estressante (quadro clínico leve e não requer
tratamento).
 Transtorno de Pânico: ataque súbito incontrolável
e inexplicável de medo, sensação de terror.
 Transtorno de pânico com agarofobia: pânico
acompanhado da esquiva de situações sociais
diversas.
Quadros Clínicos da Ansiedade
 Agarofobia sem ataque de pânico: associada a
outras patologias, sintoma secundário.
 Fobia social: esquiva situação que exponha o
paciente ao público, limitando assim a sua vida
social.
 Fobias específicas: estímulo fóbico é circunscrito
a certas situações.
 Transtorno obsessivo compulsivo: compulsões,
sem nenhuma finalidade (obsessão –
pensamento / Compulsão – ato deste)
Quadros Clínicos da Ansiedade
 Transtorno de ansiedade generalizado:
semelhantes a reações de ajustamento, no
entanto é crônico e profundo.
 Transtorno de Estresse pós traumático: quadro
ansioso crônico ligado a evento estressante
externo, violento, ocorrido com o paciente.
 Transtornos passageiros não necessitam de
tratamento
 Sintomatologia prolongada: terapêutica
comportamental e tratamento farmacológico.
Classificação dos Fármacos
 Benzodiazepínicos
 GABA e derivados
 Agonistas parciais dos receptores de 5HTa
 Barbitúricos
 Diversos
Benzodiazepínicos
Nome
Genérico
Nome
Comercial
Uso Clínico Duração de
Ação
Midazolam Dormonid Pré
anestésico
Anestésico
Geral IV
Curta – 3 a 8
horas
Clorazepato Tranxilene Transtornos
de Ansiedade,
Convulsões
Curta – 3 a 8
horas
Alprazolam Frontal Transtornos
de Ansiedade,
Fobia
Intermediária
– 11 a 20
horas
Lorazepam Calmogenol
Lorax
Lorium
Max-Pax
Transtornos
de Ansiedade,
mal epiléptico
e Anestésico
Intermediária
– 11 a 20
horas
Nome
Genérico
Nome
Comercial
Uso Clínico Duração de
Ação
Clordiazepóxid
o
Psicosedin Transtornos de
Ansiedade
Abstinência ao
Álcool
Ação longa – 1
a 3 dias
Clonazepam Rivotril Convulsões Ação longa – 1
a 3 dias
Diazepam Ansilive
Calmociteno
Compaz
Diempax
Kiatrium
Valium
Somaplus
Transtornos de
Ansiedade, mal
epiléptico,
relaxamento
muscular,
Anestésico
Geral IV,
Abstinência ao
Álcool
Ação longa – 1
a 3 dias
Nome
Genérico
Nome
Comercial
Uso Clínico Duração de
Ação
Triazolam Halcion Insônia Ação Curta –
3 a 8 horas
Estazolam Noctal Insônia Intermediária
– 11 a 20
horas
Tenezepam Restoril Insônia Intermediária
– 11 a 20
horas
Flurazepam Dalmadorm Insônia Ação longa –
1 a 3 dias
Quazepina Quazepina Insônia Ação longa –
1 a 3 dias
Benzodiazepínicos
 Propriedades Farmacológicas:
 Efeito ansiolítico
 Potencializam a ação do GABA (medo,
hiperatividade simpática, amígdala, entre
outros)
 Neurônios reprimidos
• Hipnótico e sedativo – sistemas de alerta (↑ínício
e as horas de sono, ↓o nº de despertamentos)
• Anticonvulsivante (hiperatividade neuronal)
Benzodiazepínicos
 Propriedades Farmacológicas:
• Miorrelaxante (deprime os reflexos supra-
espinhais e espinhais envolvidos no controle do
tônus muscular)
• Efeito amnésico (reduz atividade cerebral no
hipocampo
(amnésia anterógrada- esquecimento de
informações apresentadas ao indivíduo durante a
ação do medicamento)
 Efeitos adversos e toxicidade:
• Sonolência “ressaca” (pensamento e
coordenação motora lenta)
• Prejuízo no desempenho manual e intelectual
“performance” - Fármacos de ação longa: estado
de equilíbrio
• Efeitos paradoxais (1% hiperagitação)
Benzodiazepínicos
 Efeitos adversos e toxicidade:
• Tolerância e dependência (15 dias a 1 mês –
Variação de individuo)
- Sensação de bem estar (dependência
psicológica)
• Síndrome de abstinência (Receptor / Abertura
dos canais)
- Sintomas contrários
Benzodiazepínicos
 Toxicidade:
• Em geral, o grau de toxicidade é baixo quando
são usados
isoladamente (ampla faixa terapêutica)
• Em combinação com outras drogas
depressoras como barbitúricos e álcool, ocorre
potencialização do efeito depressor e torna-se
perigoso (depressão respiratória e
cardiovascular)
Benzodiazepínicos
 Usos clínicos:
• Estados de ansiedade
• Sedação pré-operatória
• Insônia
• Convulsões
• Tratamento dos sintomas de abstinência ao
etanol
Benzodiazepínicos
 Antagonista:
• Flumazenil- antagonista dos receptores dos
benzodiazepínicos, usado em casos de
superdosagem.
• Também é antídoto para o abuso de álcool
• Indicado na anestesiologia, no encerramento da
anestesia geral, induzida por BZD
Benzodiazepínicos
GABA e Derivados
 Baixa lipossolubilidade e dificuldade em
atravessar a barreira hematoencefálica.
 GABA (Gamibetal, Gammar), Vigabatrina
(Sabril) – utilizados no tratamento da
epilepsia
Agonistas Parciais de Serotonina
(receptor HT1a - inibitório)
 Buspirona (Ansienon, Ansitec, Buspanil e Buspar)
 Comparável ao ação do Diazepam, no entanto,
não causa sedação e nem relaxamento muscular.
 95% ligado a proteína plasmática
 Pico máximo: 60 a 90 minutos
Barbitúricos
 Os barbitúricos foram amplamente empregados
como hipnóticos até o aparecimento das
benzodiazepinas, na
década de 60.
• A partir daí, suas indicações se restringiram.
Hoje alguns deles são úteis como antiepiléticos
e para sedação anestésica.
• Mais prescrito atualmente: fenobarbital
(Gardenal®) e secobarbital
Mecanismo de Ação
 Fenobarbital e Secobarbital: (barbitúricos
anticonvulsivantes)
• Ligam-se em um sítio diferente do receptor
GABAA e intensificam a eficácia do GABA ao
aumentar o tempo de abertura dos canais de
Cl-, permitindo um grande influxo de íons Cl-.
• Maior grau de hiperpolarização
 Tiopental, Pentobarbital, Propofol :
(barbitúricos anestésicos)
• Além de potencializarem a ação do GABA,
também atuam como agonistas nos receptores
GABAA.
• No entanto, a ação de agonista é mais fraca
que a ação de potencializadora do GABA.
• Usados na indução da anestesia geral
Mecanismo de Ação
Barbitúricos
Barbitúricos
 Ações farmacológicas:
• Anticonvulsivante
• Promovem depressão respiratória e cardiovascular (por
isso não são
mais usados como ansiolítico)
• Dependência
• Tolerância
• Amnésia
• Síndrome de abstinência
• Indução enzimática:
• São indutores enzimáticos (citocromo P450). Promovem
rápida
degradação de substâncias metabolizadas por esse sistema
como
paracetamol, corticóides, hormônios esteróides
(anticoncepcionais), digoxina, antidepressivos tricíclicos e
outros
Antidepressivos
 Inibidores da MAO (iMAO)
 Antidepressivos tricíclicos (ATC)
 Inibidores seletivos da recaptação de serotonina
(ISRS)
 Inibidores da recaptação de noradrenalina e
serotonina.
Teoria Monoamínica da
Depressão
IMAO
IMAO – Efeitos Colaterais
Antidepressivos Tricíclicos
Antidepressivos Tricíclicos
ISRS
ISRS
ISRS
Síndrome Serotoninérgica
ISRN
Antidepressivos Atípicos
Escolha do Antidepressivo
Ansiedade
Disturbios
afetivos
Tricíclicos e policíclicos
Sais de Lítio
Inibidores da MAO
Inibidores Re-captação de 5-HT
Psicose Antipsicoticos ou neurolepticos
Tratamento farmacológico das Psicopatologias
Benzodiazepínicos
Barbitúricos
outros
Ansiolíticos
antidepressivos
Tipicos (fenotiazinicos
Butirofenonas)
Atipicos (Clozapina etc)
Antipsicóticos
 Psicose:
 Distúrbios psiquiátricos graves de origem
desconhecida ou idiopática, portanto
funcionais, nos quais são encontrados, além de
distúrbios do comportamento, incapacidade de
pensar coerentemente e de compreender a
realidade.
 Esquizofrenia (15 a 35 anos)
 Alucinações auditivas
 Delírios, de origem paranóide
 Afeto incongruente
 Desorganização e incoerência do
Esquizofrenia
• uma das formas mais comuns de doença mental (crônica e
incapacitante)
• Natureza complexa (Patogênese mal compreendida)
• Manifestações múltiplas e quadros variados
• Atinge 1% da população
Sintomas positivos:
Alucinações;
Delírios ;
Discurso desorganizado
Comportamentos anormais:
estereotipados ou agressivos
Sintomas Negativos:
Embotamento afetivo
(Abrandamento de respostas
emocionais)
Falta de iniciativa;
Pobreza de linguagem
Antipsicóticos
 Hipóteses Biológicas
 Predisposição ou Suscetibilidade
 Deficiência noradrenérgica
 Redução da atividade da MAO
 Anormalidade de 5-HT
 Hiperfunção Dopaminérgica central (+
investigada e + aceita / síntese excessiva
ou sensibilidade aumentada nos receptores
)
 Hipofunção glutamatérgica central
Antipsicóticos – Usos Clínicos
 Principais Indicações Clínicas: amplo espectro
de indicações clínicas
 Indicações psiquiátricas
 Esquizofrenia
 Transtorno esquizoafetivo
 Mania
 Estados de Excitação não maníacos
 Síndrome de Tourette
 Distúrbios de comportamento na demência
senil
Antipsicóticos – Usos Clínicos
 Principais Indicações Clínicas
 Indicações não psiquiátricas
 Controle de náuseas e vômitos
(clorpromazina)
 Tratamento de soluços incoercíveis
(clorpromazina)
 Pré-medicação cirúrgica
 Neuroleptanalgesia (droperidol + fentanil)
 Coreia de Huntington
Neurotransmissão Dopaminérgica
Neurônio pós-sináptico
Tirosina
DOPA
Dopamina
tirosina
hidroxilase
dopa
descaboxilase
Dopamina
Ác. Homovanílico
MAO
COMT
Racaptação e Metabolismo
Onde encontramos a
Neurotransmissão Dopaminérgica?
Hipótese monoaminérgica
a Via mesoestriatal
b Via mesolímbica
c Via mesocortical
d Via túbero-infundibular
Vias Dopaminérgicas
Substância
negra
Núcleo
accumbens
Gânglios da
base
Área
tegmentar
ventral
Hipotálamo
Efeitos Terapêuticos:
Controle dos Sintomas Positivos:
Delírios
Alucinações
Desorganização da fala
Comportamentos bizarros
Controle dos Sintomas Negativos:
Embotamento do afeto
Alogia (redução do pensamento e da fala)
Avolição
Anedonia/associabilidade
Prejuízo da atenção
Vias Dopaminérgicas
 Via Mesoestriatal: extra-piramidal, onde a
dopamina é fundamental (movimento e
postura)
 Parkinson Farmacológico (receptores
DA2)
 Via Mesolímbica: sistema límbico – áreas
que comandam as emoções (ansiedade,
comportamento afetivo)
 DA1, DA2, DA3 e DA4 (sistema
hiperativo na esquizofrenia)
Vias Dopaminérgicas
 Via Mesocortical: hipotavidade de
dopamina (sintomas negativos)
 Via Tireoinfundibular: DA2 no eixo-
hipotálamo-hipofisário – dopamina reduz o
efeito da prolactina
Antipsicóticos
 Antipsicóticos convencionais:
 Bloqueio dopaminérgico mesolímbico
(melhora dos sintomas positivos)
 Bloqueio dopaminérgico mesocortical
(piorando os sintomas negativos)
 Bloqueio dopaminérgico tuberinfundibular
(aumentando a prolactina)
 Bloqueio dopaminérgico nigroestriado
(ocasionando efeitos extrapiramidais)
Antipsicóticos
 Antipsicóticos não convencionais ou
atipicos:
 Bloqueio dopaminérgico mesolímbico
(melhora dos sintomas positivos – DA3 e
DA4)
 Bloqueio do receptor 5HT2a (serotonina)
 Serotonina modula a dopamina (inibe a
liberação de dopamina) – sintomas negativos
Antipsicóticos
 Neurolépticos, antiesquizofrênicos ou
tranqüilizantes maiores.
 1° antipsicótico: Clorpromazina (alivia a
intensidade dos sintomas esquizofrênicos).
 Histórico: Coquetel com a finalidade de proteção
de riscos de anestesia (histamina – prometazina
– ação sedativa)
 Clorpromazina difere dos barbituricos: não induz
ao sono, mesmo em doses altas
Antipsicóticos
 Cinco Propriedades:
 Criação de estado de indiferença
psicomotora
 Diminuição da agressividade e da agitação
 Redução progressiva dos distúrbios
psicóticos agudos e crônicos
 Produção de sintomas extrapiramidais
secundários
 Efeitos subcorticais aparantemente
predominantes
Antipsicóticos
 Haloperidol: antipsicótico mais utilizado
 Atualmente busca-se menos efeitos
extrapiramidais e que sejam eficazes no
tratamento de sintomas negativos da
esquizofrenia (antipsicóticos ou neurolépticos
atípicos)
 Clozapina
 Risperidona
 Olanzapina
 Quetiapina
 Ziprasidona
 Aripiprazol
Classificação dos Antipsicóticos
 De acordo com a potência relativa às doses
utilizadas (baixa e alta potência)
 Antipsicóticos clássicos: clorpromazina (baixa
potência) e haloperidol (alta potência)
 Haloperidol: pouca ação anticolinérgica e
reduzida ação bloqueadora alfa adrenérgica
 Menos efeitos sedativos
 Parkinsonismo medicamentoso (mediado por ação
anticolinérgica)
Antipsicóticos- Classes
Farmacológicas
 1 – Fenotiazinas:
 Clorpromazina, Triflupromazina, Tioridazina,
Periciazina, Proclorperazina, Trifluperazina,
Perfenazina, Flufenazina, Dietazina,
Promazina, Prometazina.
 Clorpromazina: atividade neuroléptica,
fracas propriedades sedativas e anti-
histamínicas.
 Promazina: potente anti-histamínico e
sedativo, mas sem atividade antipsicótica
 Triflupromazina: mais potente que a
clorpromazina
 2 – Tioxantenos
 Clorprotixeno: análogo a clorpromazina, no entanto,
mais anticolinérgico, mais efeitos extrapiramidais. E
ação antiemética.
 3 – Butirofenonas
 Haloperidol (antipsicótico mais prescrito do
mundo)
 Bemperidol e Droperidol (sedativo)
 Antipsicóticos potentes, no entanto, não possuem
atividade anti-histaminica, anticolinérgica ou
antiadrenérgica, pouco sedativos e produzem
sintomas extrapiramidais.
Antipsicóticos- Classes
Farmacológicas
 4 – Difenilbutilpiperidinas:
 Pimozida (ação prolongada, não sedativa, quase
não apresenta efeitos extrapiramidais, pode ocorrer
convulsões após suspensão)
 5 – Benzamidas substituídas:
 Procainamida: antiarritmico
 Metoclopramida: antiemético
 Ambos sem atividade antipsicótica
Antipsicóticos- Classes
Farmacológicas
 6 – Dibenzazepinas:
 Clozapina: antpsicótico fortemente sedativo e com
propriedades relaxantes musculares, não possui
sintomas extrapiramidais e apresenta elevada
incidência de agranulocitose, não raro fatal.
 Quetiapina: não necessita de monitorização
sanguinea.
 7 – Derivado Benzissoxazol:
 Risperidona: ação bloqueadora em D2 e 5HT2,
eficaz no tratamento dos sintomas negativos da
esquizofrenia e baixa incidência de efeitos
extrapiramidais.
Antipsicóticos- Classes
Farmacológicas
 8 – Derivado Tienobenzodiazepínico:
 Olanzapina: antipsicótico com afinidade por
receptores dopaminérgicos, serotoninérgicos ,
muscarinicos, adrenérgicos e histaminérgicos,
diminui tanto sintomas negativos quanto positivos
da esquizofrenia e baixa incidência de efeitos
extrapiramidais.
 9 – Derivado dihidrocarbostiril:
 Aripiprazol: mais recente do mercado - agonista
parcial dos receptores D2 e ação antagonista em
regiões do cérebro com excesso de atividade
dopaminérgica (sintomas positivos e negativos)
Antipsicóticos- Classes
Farmacológicas
 Farmacocinética:
 Maioria dos compostos altamente lipofilicos.
 Difenilbutilpiperidinas (pimozida, plenfuridol) –
½ vida – 100 a 200 horas
 Benzamidas (sulpirida, sultoprida, tiaprida):
hidrofilicas
 Intenso metabolismo de primeira passagem.
 Meia Vida: 20 horas – Vd: 20L/kg
 Concentrações máximas: 2 a 3 horas
 Excreção: Renal
Antipsicóticos
 Monitorização dos Antipsicóticos
 Ajustar as doses que produzem níveis adequados
 Minimizar as reações adversas
 Maximizar os efeitos terapêuticos
 Indicações da Monitorização
 Suspeita-se de não adesão ao tratamento
 Deseja-se manter exposição crônica a droga na
dose mínima necessária a efetividade clínica.
 Evidência de uma zona de eficácia ótima
 Medicação foi ou não administrada.
Antipsicóticos
Efeitos Indesejáveis das Drogas
Antipsicóticas
Distúrbios motores extrapiramidais
Distúrbios endócrinos ( prolactina)
Icterícia obstrutiva com fenotiazinas.
Sedação, hipotensão e  do peso corporal.
Boca seca, visão turva, hipotensão  bloqueio
dos receptores  adrenérgicos e muscarínicos
de Ach.
Síndrome maligna antipsicótica (rara)
Antipsicóticos - Doses
 Dose inferior a de efeitos Antipsicóticos: efeito
tranqüilizante – quadros de ansiedade
 Posologia: depende de cada caso
 Dose diária e fracionada: alternativa a dose única
diária (preferível)
Antipsicóticos Atípicos
 Aqueles que provém da capacidade de promover
ação antipsicótica em doses que não produzem
de modo significativo, sintomas extrapiramidais.
 Ausência de hiperprolactinemia, maior eficácia
nos sintomas positivos, negativos e de
desorganização, ausência de discinesia tardia ou
distonia por administração crônica.
 Clozapina, Risperidona, Olanzapina, Quetiapina,
Ziprazidona, Aripiprazol
Antipsicóticos Atipicos
 Clozapina: referência
 Agranulocitose (retirada do mercado)
 Retorno ao mercado, indicada para não tolerância a
outros antipsicóticos (esquizofrenia refratária)
 Inicio do tratamento: nenhum outro antipsicótico para
evitar efeitos colaterais ou baixa dose de um
antipsicótico de alta potência em baixas doses por 2 ou
3 semanas.
 Dose: 12,5 – 25mg/dia / 900mg/dia / Idosos: 300mg/dia
 18 semanas de tratamento: agranulocitose
 16 semanas: 6Kg
 Incidência nula de efeitos extrapiramidais
 Risperidona
 Bloqueia receptores dopaminérgicos,
serotoninérgicos, alfa adrenérgicos e histamínicos,
no entanto, é destituída de efeitos anticolinérgicos
 Eficaz nos sintomas negativos e positivos da
esquizofrenia
 Menos efeitos extrapiramidais que haloperidol
 Dose: 1mg até 3mg - 2 vezes ao dia
 Oral ou Intramuscular
Antipsicóticos Atipicos
Antipsicóticos Atipicos
 Olanzapina: diminui sintomas positivos e
negativos e baixa incidência de efeitos
extrapiramidais
 Dose: 7,5 a 20mg/dia (comparação a Haloperidol)
 Quetiapina: não há necessidade de
monitorização sanguinea
 Tem maior afinidade a receptores serotoninérgicos
do que a dopaminérgicos, incidência de efeitos
extrapiramidais menor que 10%
 Dose: 150 a 750mg/dia
Antipsicóticos Atipicos
 Ziprasidona: tratamento agudo da esquizofrenia
e transtorno esquizoafetivo
 Dose: 40 a 80mg/2x dia – administrada com
alimentos
 Administração parenteral – quadros de agitação
psicótica aguda
 Aripiprazol: ação agonista parcial nos
receptores dopaminérgicos
 Redução da atividade dopaminérgica em áreas que
existem hiperfunção (sintomas positivos) e aumento
da atividade nas áreas de hipofunção
dopaminérgica (sintomas negativos ou cognitivos)
 Dose: 15 a 30mg/dia
LÍTIO E DISTÚRBIOS
PSIQUIÁTRICOS
Distúrbios psiquiátricos:
Alterações do pensamento (raciocínio), das
emoções e do comportamento.
-Ansiedade
-Depressão
-Distúrbios alimentares
-Transtorno afetivo bipolar (mania e depressão)
-Transtornos esquizofrênicos.
O que é o Transtorno Afetivo Bipolar ?
Transtorno Afetivo Bipolar
2-6 % da População
Transtorno Afetivo Bipolar
(Psicose Maníaco Depressiva)
Não ocorre necessariamente sintomas psicóticos
Perturbação psicótica Perturbação afetiva
X
Características
Flutuações no Humor
Muito Deprimido
(depressão)
Separados por episódios onde
o humor está normal
Na ausência de tratamento os episódios persistem por meses.
Muito Elevado
(mania)
ALEGRIA
TRISTEZA
Quadros clínicos apresentados
-Episódio Maníaco Puro
- Episódio Hipomaníaco
- Episódio Depressivo
- Episódio Misto
Transtorno Afetivo Bipolar
Episódio Maníaco Puro
-Alegria e bem-estar inabaláveis (ri da própria desgraça)
-Irritabilidade agressiva
-Elevada auto-estima e auto-confiança
-Acredita ser especial, dotada de capacidades e poderes
-Hiperatividade
-Grande vigor físico
-Falar ininterruptamente - muitas idéias – Fuga de idéias
-Distrai-se facilmente
-Aumento da atividade sexual
-Perda da consciência de sua condição patológica (inconveniente)
-Pouca necessidade de dormir
-Problema de convívio social ou no trabalho
-Sintomas psicóticos de esquizofrenia
..Ele se sente bem, realmente bem..., na verdade quase
invencível. Ele se sente como não tendo limites para suas
capacidades e energia. Poderia até passar dias sem dormir.
Ele está cheio de idéias, planos, conquistas e se sentiria muito
frustrado se a incapacidade dos outros não o deixasse ir além.
Ele mal consegue acabar de expressar uma idéia e já está
falando de outra numa lista interminável de novos assuntos.
Em alguns momentos ele se aborrece para valer, não se
intimida com qualquer forma de cerceamento ou ameaça, não
reconhece qualquer forma de autoridade ou posição superior a
sua. Com a mesma rapidez com que se zanga, esquece o
ocorrido negativo como se nunca tivesse acontecido nada. As
RELATO SOBRE O PACIENTE EM CRISES
DE MANIA
Episódio Hipomaníaco
- Forma moderada de Mania
- Mesmos sintomas (mais moderados)
- Não causam problema de convívio social ou no trabalho
- Não necessitam hospitalização
-Humor deprimido
-Auto-estima baixa
-Sentimento de inferioridade
-Perda de interesse nas atividades diárias
-Sensação de cansaço constante
-Dificuldade de concentração e atenção
-Memória prejudicada
-Pessimismo
-Morte e doenças
-Desesperança
-Insônia
-Perda do desejo sexual
-Inibição do apetite e perda de peso
Episódio Depressivo
Episódio Misto
- Indivíduo tem sintomas de mania e depressão
simultaneamente
- Risco de suicídio
ETIOLOGIA
Fatores causais podem ser divididos em
:
biológicos
genéticos
psicossociais
FATORES BIOLÓGICOS
- estudos relatam várias anormalidades nos metabólitos
das aminas biogênicas
- transtornos do humor estão associados com
desregulagens heterogêneas das aminas biogênicas
- noradrenalina e serotonina são os dois
neurotransmissores mais envolvidos na fisiologia dos
transtornos do humor
- hipótese monoaminérgica - deficiência das aminas
biogênicas : serotonina, noradrenalina e dopamina
- desregulação dos eixos neuroendócrinos : eixo
adrenal, eixo da tireóide
FATORES GENÉTICOS
- componente genético mais poderoso para a
transmissão do transtorno bipolar I
- parentes em 1º grau de probandos com transtorno
bipolar I - 8 a 18 vezes mais propensos
- parentes em 1º grau de probandos com transtorno
depressivo - 2 a 3 vezes mais propensos
- cerca de 50 % de todos os pacientes com transtorno
bipolar I têm, pelo menos, um dos pais com um transtorno
do humor
- se um dos pais tem transtorno bipolar I, existe uma
chance de 25% de qualquer um dos filhos ter um
transtorno do humor
FATORES PSICOSSOCIAIS
- perda de um dos pais antes dos 11anos -
acontecimento vital mais associado com o
desenvolvimento posterior de depressão
- perda de um cônjuge - estressor ambiental mais
associado com o aparecimento de um episódio
depressivo
- personalidades oral-dependente, obsessivo-compulsiva,
histérica - podem ter um maior risco de depressão
- Freud - raiva do paciente deprimido é dirigida para seu
íntimo - identificação com o objeto perdido
Qual a causa deste transtorno afetivo?
Desconhecida
Fatores genéticos
Traumas
Incidentes
Troca de emprego
Fim de casamento
Morte de pessoa querida
Exacerbação da neurotransmissão catecolaminérgica (noradrenalina e dopamina)
Tratamento
Estabilizadores do Humor
(Sais de Lítio)
Anticonvulsivantes
(Carbamazepina e Valproato)
Impedem as oscilações de humor
Efeito terapêutico tardio (3-4 semanas)
Previnem recorrência de episódios maníacos ou depressivos
Condição crônica - tratamento por toda vida
Seleção do Medicamento
1. Episódios Maníacos → Estabilizadores do Humor ou Anticonvulsivantes
2. Episódios Depressivos → Estabilizadores do Humor sozinho ou associado a
antidepressivo
Problemas para Iniciar o Tratamento
1. Pacientes podem resistir ao tratamento por acharem não haver nada errado
2. Episódios não são necessariamente ruins (pelo contrário)
Estabilizadores do Humor (Sais de Lítio)
Farmacocinética
Absorção Completa dentro de 6-8 horas
Distribuição Na água corporal total.
Penetração lenta em compartimento
intracelular.
Vd = 0,5mL/Kg
Vd = 0,7-0,9 mL/Kg (deposição nos ossos)
Não se liga a proteínas plasmáticas
Metabolismo Nenhum
Excreção Quase que totalmente renal
T1/2 vida Cerca de 20 horas
Concentração
plasmática
0,6-1,4 mEq/L
Dose 0,5 mEq/Kg/dia em doses fracionadas
- Primeiros efeitos benéficos descritos em 1949 pelo Australiano John Cade
Estabilizadores do Humor (Sais de Lítio)
Farmacodinâmica
Desconhecido
1. Efeitos sobre os neurotransmissores
2. Efeitos sobre os segundos mensageiros relacionados
às ações dos neurotransmissores
1.Efeitos dos sais de lítio sobre os
neurotransmissores
Noradrenalina, Dopamina e Serotonina
-Reduzem liberação da Noradrenalina e Dopamina
-Bloqueiam a hipersensibilidade de receptores dopaminérgicos
-Aumentam ações da Serotonina
Transtorno Afetivo Bipolar - Exacerbação da neurotransmissão
catecolaminérgica (noradrenalina e dopamina)
2. Efeitos dos sais de lítio sobre os segundos
mensageiros
Quais os segundos mensageiros relacionados a
atividade excitatória noradrenérgica e dopaminérgica?
IP3 DAG
Li+
Li+
Efeitos
Celulares
Inibe reciclagem do Inositol
↓ PIP2
↓ IP3 e DAG
Ativação de Canais iônicos
Influxo de Ca2+
Efeitos dos sais de lítio sobre IP3 e DAG
Sais da lítio na Terapêutica
- Reduz sintomas da mania e depressão mas não causa
sedação
- Efeitos começam 5 – 7 dias após início do tratamento
- Resposta plena do medicamento observada após 3 – 4
semanas
- Níveis devem ser monitorados
Efeitos colaterais do Sais de Lítio
Níveis Terapêuticos
- Náusea e diarréia.
- Tremor nas mãos (discreto) (+ propanolol ou atenolol)
- Poliúria e Polidipsia (Lítio bloqueia efeito do hormônio anti-diurético
→ inibição da adenilato ciclase renal)
- Toxicidade renal (redução das funções renais)
- Hipotireoidismo (inibe liberação do hormônio tireoidiano)
- Ataxia (falta de coordenação dos movimentos)
- Lactação (acumula no leite – reações tóxicas no lactente)
- Edema (promover retenção de sódio)
Efeitos colaterais do Sais de Lítio
Níveis Tóxicos
- Desconforto gástrico persistente
- Confusão mental
- Movimentos motores bizarros (falta de coordenação)
- Sedação
- Incapacidade de articular as palavras de maneira correta
- Hipotensão severa
- Convulsões
- Coma → Morte
SUPERDOSAGEM
Superdosagem terapêutica xacidental ou proposital
- Concentração sanguínea deve ser mantida abaixo de 1,5 mEq/L.
- Redução dos níveis séricos de sódio ( Excreção de Lítio)
- Redução da função renal
- Mulheres logo após o parto
- Desidratação
- Manter níveis regulares de Na+ na alimentação
- Evitar diuréticos
Algumas informações que o Médico Deve Obter antes de Prescrever o Lítio
Sobre seu problema
psíquico atual
Idade de início
Característica de cada fase
Tratamentos realizados
Sobre sua história médica
(qualquer problema físico
ou mental)
Doenças
Tratamentos
Medicações
Cirurgias
Atenção especial para:
Doenças dos rins
Doenças da tireóide
Doenças nervosas (epilepsia, outros transtornos
mentais)
Sobre sua história familiar
(qualquer problema físico
ou mental)
Fornecer as mesmas informações do item “Sobre sua
história médica” acima, em relação aos familiares
(pais, irmãos, avós e tios, principalmente)
Sobre seus medicamentos Diuréticos
Remédios para hipertensão
Todo e qualquer medicamento que usou ou esteja
usando.
Analgésicos
Sobre sua alimentação Dieta (com pouco sal) para emagrecer ou para
pressão alta
Uso de bebidas alcoólicas
Exame de função renal (uréia e
creatinina) e quando necessário
clearance de creatinina
Certificar-se de que a função renal está
“OK”.
Controle se o lítio alterou, de alguma
forma, a função renal.
Hormônios da tireóide (T3, T4 e
TSH, T4 livre, anticorpos
antitireóide - antiperoxidase e
antitireoglobulina)
Controle se o lítio alterou, de alguma
forma, função da tireóide.
Dosagem do lítio no sangue
(litemia)
Só deve ser pedido sete dias após o início
do uso do lítio.
Analisar se o lítio está numa dose
adequada.
Deve ser repetido quantas vezes for
necessário para ajustar a dose no início do
tratamento.
Após o ajuste da dose, repete-se a cada
três meses nos primeiros seis meses e
depois pelo menos a cada seis meses, ou
quando o médico considerar necessário.
Exames Laboratoriais
Fármacos Anticonvulsivantes
Apesar da eficácia comprovada dos sais de lítio - uma
percentagem de pacientes não respondem ao lítio ou
apresentam problemas de intolerância.
- Valproato
O valproato vem sendo usada nos últimos anos para o
tratamento do transtorno bipolar.
- Carbamazepina (CBZ)
– Utilizada no tratamento da mania - E.U.A - em meados dos
anos 70
– Uso de carbamazepina no tratamento de mania - casos com
falta de resposta ao lítio ou ao ácido valpróico
– Seu nível de eficácia não é superior ao do lítio
Tratamento com Eletroconvulsoterapia
(estimulação magnética transcraniana)
- Técnica na qual uma crise convulsiva generalizada é
induzida propositadamente
- Tratamento dos casos resistentes, mostrando ação
antidepressiva, antimaníaca e estabilizadora do
humor.
- Em casos refratários chega a ser utilizada, dentro de
certos limites, até como tratamento de manutenção.
- Recomenda-se que a eletroconvulsoterapia seja feita
por doutores com especialização.
ALCOOLISMO
Introdução
 Álcool: substância psicoativa altamente
consumida.
 Doses baixas a moderadas: melhora da
ansiedade e bem estar ou menos euforia.
 4% da carga global das doenças, sendo 5%
colocado entre os 10 fatores de risco que
contribuem para perda de anos de vida por
incapacidade ou morte.
 Padrão de risco: 3.1
Farmacocinética
 Absorção: 20% no estômago / 80% intestino
delgado
 Pico máximo: 30 a 90 minutos (alimentos)
 Distribuição: todos os compartimentos aquosos
do organismo / massa corpórea magra
 Metabolização: fígado (álcool desidrogenase) –
acetaldeído – rubor e perda de calor
(vasodilatação dos capilares cutâneos)
 Eliminação: Rins e Pulmões
Efeitos Agudos do Etanol
 SNC: comportamentais e sobre funções
psicomotoras e coordenação. (euforia,
autoconfiança, , tagarelice, desejo de dormir,
ataxia, desorientação e outros)
Ações do Etanol sobre o SNC e
Sistemas de Neurotransmissão
 Receptor de GABA – Canal de Cloro e receptor
de benzodiazepínico - hiperpolarização
neuronal.
 Etanol potencializa o fluxo de Cloro mediado por
receptores GABA.
 Redução de sintomas da síndrome de
abstinência alcóolica
 Tolerância e Dependência
 Serotonina: níveis diminuídos com uso do álcool
 Bulimia, transtorno obsessivo compulsivo,
comportamentos violentos e suicídio.
 Interação com outras drogas:
 Depressoras do SNC (sedativos, hipnóticos,
anticonvulsivantes, antidepressivos ou analgésicos
opióides)
 Buspirona: não há interação (+ utilizado como
ansiolítico)
 Dissulfiram e Metronidazol (sintomas aversivos)
 Hipoglicemiantes (náuseas, vômitos)
 Cocaína – antagoniza a sedação induzida pelo álcool
(cardiotoxicidade)
Ações do Etanol sobre o SNC e
Sistemas de Neurotransmissão
 Receptores de Glutamato (NMDA)
 Neurotransmissor excitatório
 NMDA – N-metil-D-aspartato
 Antagônico ao GABA
 Retirado o etanol: excesso de Glutamato
(convulsões, ansiedade, delirium)
 Bloqueadores dos Canais de Cálcio:
nitrendipino e nimodipino
Ações do Etanol sobre o SNC e
Sistemas de Neurotransmissão
Dependência, Tolerância e
Síndrome de Abstinência
 Mesma dose: tolerância e dependência – 1 a 3
semanas (redução de 2 a 3 vezes na potência)
 Aumento da metabolização – doses maiores para
promover mesmos efeitos comportamentais.
 Síndrome de abstinência (dias ou semanas):
tremores , enjoos, vômitos, mal estar, fraqueza,
taquicardia, sudorese, ansiedade e humor
deprimido.
 Delirium Tremes (72 a 96 horas após interrupção)
Efeitos Tóxicos do Etanol
 Deficiência de Vitamina B1 – Síndrome de
Wernicke Korsakoff – Ataxia, alterãções de
movimentos oculares , desorientação.
 Aparelho Cardiovascular: Miocardiopatia
 TGI: Gastrite erosiva
 Fígado: Esteatose, hepatite alcoolica, cirrose
 Efeitos teratogênicos: Síndrome alcoolica fetal
(microcefalia, QI baixo, atraso do crescimento.
 Sistema hematopoiético: redução do número de
plaquetas
 Sistema endócrino: hipogonadismo
Tratamento Farmacológico do Etanol
 Tratamento da intoxicação aguda
 Tratamento da Síndrome de Abstinência
 Tratamento com fármacos bloqueadores do
efeito reforçador das drogas, as chamadas
drogas anti-craving.
 Tratamento aversivo
 Tratamento da comorbidade psiquiátrica.
 Intoxicação alcoólica aguda ou embriaguez
 Quadro patológico
 Evitar droga depressora do SNC
 Lavagem gástrica e aspiração pulmonar
 Sinais vitais
 Oxigênio e hidratação venosa
Tratamento Farmacológico do Etanol
 Síndrome de Abstinência
 Moderada a Grave: clínica especializada
 Benzodiazepinico (Diazepam) – 5 a 7 dias
 Reposição de Tiamina Oral e Ácido fólico
 Síndrome de Abstinência X Encepalopatia
hepática (BZD contra-indicado)
Tratamento Farmacológico do Etanol
 Drogas Aversivas
 Dissulfiram: inibe a aldeído desidrogenase
(usar durante semanas ou meses) – iniciar
somente após 24 horas da última dose
 Rubor, sensação de calor na face, membros
superiores e torax, náuseas e vômitos intensos,
tontura, palpitações, falta de ar, dormência nas
extremidades.
 Hipotensão grave, choque, confusão mental e
psicose tóxica
 Metronidazol.
Tratamento Farmacológico do Etanol
 Drogas Não-Aversivas
 Fluoxetina, Citalopram – ISRS
 Buspirona (agonista serotoninérgico)
 Buspirona + Carbamazepina = beber moderadamente
 Naltrexona = bloqueador dos receptores opióides,
diminui a avidez pelo álcool, consumo e euforia por ele
produzida (uso – dependência ao álcool)
 Acamprosato: diminuição da hiper-excitabilidade
através da diminuição do número de
neurotransmissores (Cálcio)
 Topiramato – Facilitador da ação do GABA
Tratamento Farmacológico do Etanol
Professora: Sara Falcão
Hipnóticos
Hipnóticos
 Insônia: Sintoma que se refere a incapacidade
de iniciar e manter o sono, acompanhada de
sono de baixa qualidade, interrompido ou de
duração reduzida, e insuficiente para restaurar o
alerta completo:
 Curta duração, transitório ou situacional: 3 a 5
dias
 Média duração: 3 semanas
 Longa duração ou crônica: além de 3 semanas
 Tratamento farmacológico: etiológico e
hipnótico
 Substâncias que determinam graus variados de
depressão no SNC, dependentes de:
 Via de administração
 Dose da substância hipnótica
 Maior ou Menor sensibilidade do paciente a droga
 Hipnose: estado de depressão semelhante ao
sono fisiológico e que dele se distingue, pelo fato,
de na hipnose induzida por drogas, haver um
encurtamento daquela fase do sono chamada sono
paradoxal ou de movimentos oculares rápidos
Hipnóticos
 Aspectos importantes para o tratamento
fisiológico da insônia:
 Insônia no início da noite (rápido inicio de ação
e meia vida curta)
 Terço médio ou Final da noite com despertares
repetidos e prolongados: meia vida de
eliminação longa
 Benzodiazepínicos
 Barbitúricos
 Substâncias não benzodiazepínicas
Hipnóticos
Benzodiazepínicos e Barbitúricos agem em
diferentes sítios alostéricos dos receptores GABAA
Benzodiazepínicos e Barbitúricos
Potencializam o efeito inibitório do
neurotransmissor GABA
Benzodiazepínicos se ligam aos receptores
GABA
GABA: principal neurotransmissor inibitório
no cérebro
Ativa a condutância a íons Cl-:
hiperpolarização de membrana e redução da
transmissão sináptica
Barbitúricos:
GABA-Cloretos: prolongam o tempo de ação
do GABA ao invés de intensificá-lo
Receptor GABAA
Nome
Genérico
Nome
Comercial
Uso Clínico Duração de
Ação
Clordiazepóxid
o
Psicosedin Transtornos de
Ansiedade
Abstinência ao
Álcool
Ação longa – 1
a 3 dias
Diazepam Ansilive
Calmociteno
Compaz
Diempax
Kiatrium
Valium
Somaplus
Transtornos de
Ansiedade, mal
epiléptico,
relaxamento
muscular,
Anestésico
Geral IV,
Abstinência ao
Álcool
Ação longa – 1
a 3 dias
Flurazepam Dalmadorm Insônia Ação longa –
1 a 3 dias
Nome
Genérico
Nome
Comercial
Uso Clínico Duração de
Ação
Lorazepam Calmogenol
Lorax
Lorium
Max-Pax
Mesmerim
Transtornos
de Ansiedade,
mal epiléptico
e Anestésico
Geral IV
Intermediária
– 11 a 20
horas
Triazolam Halcion Insônia Ação Curta –
3 a 8 horas
Nitrazepan
Flunitrazepam
Mogadon
Rohypnol
Insônia
Insônia
Ação Curta –
3 a 8 horas
Ação Curta –
3 a 8 horas
Antagonista Receptor BZD
 Flumazenil (imidazobenzodiazepinico)
Usos terapêuticos:
 Antagonizar overdoses de BZD
 Reverter os efeitos sedativos dos BZD
administrados durante anestesia geral /
diagnósticos/ procedimentos terapêuticos
Barbitúricos
Fatores que potencializam a ação
dos barbitúricos
 Fatores que potencializam a ação dos
barbitúricos
 Doenças hepáticas e renais
 Uso de drogas inibidoras enzimáticas
 Uso concomitante de drogas depressoras do
SNC
 Fatores que diminuem a ação dos barbitúricos
 Uso de estimulantes do SNC junto com os
barbitúricos
 Utilização de meios que promovem a retirada
da droga
Hipnóticos não BZD e não
Barbitúricos
 Álcoois
 Etilclovinol e Metilparafinol
 Derivados da Piperidinodiona (semelhantes a
barbitúricos)
 Metilprilon, Glutetimida e Talidomida
 Carbamatos
 Uretana e Etinamato
 Hidrato de Cloral e Paraldeído
 Utilizado quando o barbitúrico não é bem tolerado
Hipnóticos não BZD e não
Barbitúricos
 Brometos (desuso – irritações gastrintestinais)
 Metaqualona: Mequalon e Quaalude
 Utilizado quando barbitúricos são contra-
indicados
 Novos hipnóticos: Zolpidem e Zopiclone
 Absorção rápida após administração oral
 Meia vida: 2 horas
 Não fornece metabólitos ativos
 Não interfere no sono REM
 Não apresenta rebote de insônia quando retirado
bruscamente
Professora: Sara Falcão
4° período Medicina
Farmacologia I
Relaxantes Musculares de Ação
Central
Introdução
 Aumento do tônus muscular é a principal
característica de muitas doenças que
atingem o SNC.
 O Tônus muscular aumentado provoca
incapacitação e dor
 Relaxantes musculares: atenuam a
limitação e o desconforto provocado por
estas enfermidades
Classificação
 Relaxantes de ação central:
 Ação seletiva no SNC e usados para aliviar os
espasmos musculares dolorosos ou a
espasticidade que ocorrem em distúrbios
musculoesqueléticos e neuromusculares.
 Mecanismo de Ação: desconhecido (ação
depressora no SNC)
 Relaxantes de ação direta:
 Exercem ação direta na musculatura esquelética e
aliviam a espasticidade.
 Bloqueadores Neuromusculares
Relaxantes Musculares
 Baclofeno
 Derivado do GABA (receptores GABAb)
 Ativação destes receptores no cérebro resulta em
hiperpolarização que impede o influxo de cálcio e a
liberação de neurotransmissores pré-sinápticos.
 Reduzem a liberação de neurotransmissores
(substância P e Peptídeo relacionado ao gene da
calcitonina) excitatórios na transmissão da dor.
 Meia Vida: 3 a 4 hs
 Efeitos adversos: sonolência, fraqueza, vertigens,
 Precaução quando úlcera péptica ou convulsões
 Baclofeno
 Usos terapêuticos
 Distonias, soluços intratável, síndromes
dolorosas relacionadas a espasmo, espasticidade
quando há lesões da medula espinhal, esclerose
múltipla e paraplegia
 Injeção intratecal
 Carisoprodol
 Relaxante de ação central – mecanismo de ação
desconhecido
 Início de ação: 30 minutos após administração
 Meia vida: 8 horas
Relaxantes Musculares
 Carbamato de Clorfenesina
 Mecanismo de ação desconhecido, efeito
depressor no SNC
 Meia vida de 2 a 5 horas
 Usos: adjuvante no tratamento de síndromes
dolorosas por espasmo musculares
 Ciclobenzaprina
 Atividade alfa 2 agonista e 5HT2, diminuindo a
atividade de neurotransmissores noradrenérgicos e
serotoninérgicos
 93% ligado as proteínas plasmáticas
 Efeitos adversos: Propriedades anticolinérgicas
Relaxantes Musculares
 Mefenesina
 Mecanismo de ação: desconhecido (age na medula
espinhal inibindo a excitação de neurônios motores.
 Uso: espasmo muscular agudo resultante de lesão
 Efeitos adversos: distúrbios visuais, incoordenação
motora, hipotensão e paralisia respiratória
 Utilizado IV
 Metaxalona
 Mecanismo de ação: desconhecido (propriedades
sedativas)
 Meia Vida: 2 a 3 horas
 Efeito adverso: Sonolência
Relaxantes Musculares
 Metocarbamol
 Mecanismo de ação: desconhecido (depressora no
SNC).
 Cuidado em insuficiência renal e Miastenia grave
 Uso: Adjunto no tratamento do tétano
 Efeitos adversos: náuseas, anorexia, sonolência,
cansaço, febre e outros.
 Utilizado IV e Oral
 Cloridrato de Tizanidina
 Mecanismo de ação: Alfa 2 agonista / Uso: Esclerose
Múltipla
 Efeito adverso: Sonolência, boca seca, hipotensão,
fadiga, vertigem
Relaxantes Musculares
 Clonidina
 Mecanismo de ação: Alfa 2 agonista no cérebro,
tronco cerebral
 Meia vida: 5 e 19 horas
 Uso: espasticidade
 Efeitos adversos: bradicardia, hipotensão, depressão,
boca seca
 Cloridrato de Tolperisona e Eperisona
 Mecanismo de ação: Bloqueia as sinapses em nível
espinhal. Estabilidade semelhante a lidocaína
 Efeito adverso: Cefaléia, desconforto gástrico, tontura,
etc.
Relaxantes Musculares
 Progabida, glicina e hidrocilamida
 Mecanismo de ação: agonista GABAa e GABAb,
ativação de glicina e ação anti-inflamatória.
 Via oral, IM ou tópica
 Uso: Sob investigação
 Toxina Botulínica Tipo A
 Uso: Contração Muscular Excessiva, por causar
relaxamento muscular dose-dependente.
Relaxantes Musculares

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  • 2. Ansiolíticos  Utilizados no combate aos sintomas causados pela ansiedade.  Associação Americana de Psquiatria:  “Ansiedade – tensão, apreensão, desconforto, que se origina de perigo interno ou externo iminente, podendo ser resposta a estresse ou a estímulo ambiental. Muitas vezes, ocorre sem causa aparente.  Associada a hipertensão, asma, hipertireoidismo ou câncer, causando desconforto ao paciente  Incidência: população ativa.
  • 3. Quadros Clínicos da Ansiedade  Reação de ajustamento com humor ansioso: sintomatologia apresentada diante de evento vital estressante (quadro clínico leve e não requer tratamento).  Transtorno de Pânico: ataque súbito incontrolável e inexplicável de medo, sensação de terror.  Transtorno de pânico com agarofobia: pânico acompanhado da esquiva de situações sociais diversas.
  • 4. Quadros Clínicos da Ansiedade  Agarofobia sem ataque de pânico: associada a outras patologias, sintoma secundário.  Fobia social: esquiva situação que exponha o paciente ao público, limitando assim a sua vida social.  Fobias específicas: estímulo fóbico é circunscrito a certas situações.  Transtorno obsessivo compulsivo: compulsões, sem nenhuma finalidade (obsessão – pensamento / Compulsão – ato deste)
  • 5. Quadros Clínicos da Ansiedade  Transtorno de ansiedade generalizado: semelhantes a reações de ajustamento, no entanto é crônico e profundo.  Transtorno de Estresse pós traumático: quadro ansioso crônico ligado a evento estressante externo, violento, ocorrido com o paciente.  Transtornos passageiros não necessitam de tratamento  Sintomatologia prolongada: terapêutica comportamental e tratamento farmacológico.
  • 6. Classificação dos Fármacos  Benzodiazepínicos  GABA e derivados  Agonistas parciais dos receptores de 5HTa  Barbitúricos  Diversos
  • 8. Nome Genérico Nome Comercial Uso Clínico Duração de Ação Midazolam Dormonid Pré anestésico Anestésico Geral IV Curta – 3 a 8 horas Clorazepato Tranxilene Transtornos de Ansiedade, Convulsões Curta – 3 a 8 horas Alprazolam Frontal Transtornos de Ansiedade, Fobia Intermediária – 11 a 20 horas Lorazepam Calmogenol Lorax Lorium Max-Pax Transtornos de Ansiedade, mal epiléptico e Anestésico Intermediária – 11 a 20 horas
  • 9. Nome Genérico Nome Comercial Uso Clínico Duração de Ação Clordiazepóxid o Psicosedin Transtornos de Ansiedade Abstinência ao Álcool Ação longa – 1 a 3 dias Clonazepam Rivotril Convulsões Ação longa – 1 a 3 dias Diazepam Ansilive Calmociteno Compaz Diempax Kiatrium Valium Somaplus Transtornos de Ansiedade, mal epiléptico, relaxamento muscular, Anestésico Geral IV, Abstinência ao Álcool Ação longa – 1 a 3 dias
  • 10. Nome Genérico Nome Comercial Uso Clínico Duração de Ação Triazolam Halcion Insônia Ação Curta – 3 a 8 horas Estazolam Noctal Insônia Intermediária – 11 a 20 horas Tenezepam Restoril Insônia Intermediária – 11 a 20 horas Flurazepam Dalmadorm Insônia Ação longa – 1 a 3 dias Quazepina Quazepina Insônia Ação longa – 1 a 3 dias
  • 11. Benzodiazepínicos  Propriedades Farmacológicas:  Efeito ansiolítico  Potencializam a ação do GABA (medo, hiperatividade simpática, amígdala, entre outros)  Neurônios reprimidos • Hipnótico e sedativo – sistemas de alerta (↑ínício e as horas de sono, ↓o nº de despertamentos) • Anticonvulsivante (hiperatividade neuronal)
  • 12. Benzodiazepínicos  Propriedades Farmacológicas: • Miorrelaxante (deprime os reflexos supra- espinhais e espinhais envolvidos no controle do tônus muscular) • Efeito amnésico (reduz atividade cerebral no hipocampo (amnésia anterógrada- esquecimento de informações apresentadas ao indivíduo durante a ação do medicamento)
  • 13.  Efeitos adversos e toxicidade: • Sonolência “ressaca” (pensamento e coordenação motora lenta) • Prejuízo no desempenho manual e intelectual “performance” - Fármacos de ação longa: estado de equilíbrio • Efeitos paradoxais (1% hiperagitação) Benzodiazepínicos
  • 14.  Efeitos adversos e toxicidade: • Tolerância e dependência (15 dias a 1 mês – Variação de individuo) - Sensação de bem estar (dependência psicológica) • Síndrome de abstinência (Receptor / Abertura dos canais) - Sintomas contrários Benzodiazepínicos
  • 15.  Toxicidade: • Em geral, o grau de toxicidade é baixo quando são usados isoladamente (ampla faixa terapêutica) • Em combinação com outras drogas depressoras como barbitúricos e álcool, ocorre potencialização do efeito depressor e torna-se perigoso (depressão respiratória e cardiovascular) Benzodiazepínicos
  • 16.  Usos clínicos: • Estados de ansiedade • Sedação pré-operatória • Insônia • Convulsões • Tratamento dos sintomas de abstinência ao etanol Benzodiazepínicos
  • 17.  Antagonista: • Flumazenil- antagonista dos receptores dos benzodiazepínicos, usado em casos de superdosagem. • Também é antídoto para o abuso de álcool • Indicado na anestesiologia, no encerramento da anestesia geral, induzida por BZD Benzodiazepínicos
  • 18. GABA e Derivados  Baixa lipossolubilidade e dificuldade em atravessar a barreira hematoencefálica.  GABA (Gamibetal, Gammar), Vigabatrina (Sabril) – utilizados no tratamento da epilepsia
  • 19. Agonistas Parciais de Serotonina (receptor HT1a - inibitório)  Buspirona (Ansienon, Ansitec, Buspanil e Buspar)  Comparável ao ação do Diazepam, no entanto, não causa sedação e nem relaxamento muscular.  95% ligado a proteína plasmática  Pico máximo: 60 a 90 minutos
  • 20. Barbitúricos  Os barbitúricos foram amplamente empregados como hipnóticos até o aparecimento das benzodiazepinas, na década de 60. • A partir daí, suas indicações se restringiram. Hoje alguns deles são úteis como antiepiléticos e para sedação anestésica. • Mais prescrito atualmente: fenobarbital (Gardenal®) e secobarbital
  • 21. Mecanismo de Ação  Fenobarbital e Secobarbital: (barbitúricos anticonvulsivantes) • Ligam-se em um sítio diferente do receptor GABAA e intensificam a eficácia do GABA ao aumentar o tempo de abertura dos canais de Cl-, permitindo um grande influxo de íons Cl-. • Maior grau de hiperpolarização
  • 22.  Tiopental, Pentobarbital, Propofol : (barbitúricos anestésicos) • Além de potencializarem a ação do GABA, também atuam como agonistas nos receptores GABAA. • No entanto, a ação de agonista é mais fraca que a ação de potencializadora do GABA. • Usados na indução da anestesia geral Mecanismo de Ação
  • 24. Barbitúricos  Ações farmacológicas: • Anticonvulsivante • Promovem depressão respiratória e cardiovascular (por isso não são mais usados como ansiolítico) • Dependência • Tolerância • Amnésia • Síndrome de abstinência • Indução enzimática: • São indutores enzimáticos (citocromo P450). Promovem rápida degradação de substâncias metabolizadas por esse sistema como paracetamol, corticóides, hormônios esteróides (anticoncepcionais), digoxina, antidepressivos tricíclicos e outros
  • 25. Antidepressivos  Inibidores da MAO (iMAO)  Antidepressivos tricíclicos (ATC)  Inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS)  Inibidores da recaptação de noradrenalina e serotonina.
  • 27. IMAO
  • 28. IMAO – Efeitos Colaterais
  • 31. ISRS
  • 32. ISRS
  • 33. ISRS
  • 35. ISRN
  • 38. Ansiedade Disturbios afetivos Tricíclicos e policíclicos Sais de Lítio Inibidores da MAO Inibidores Re-captação de 5-HT Psicose Antipsicoticos ou neurolepticos Tratamento farmacológico das Psicopatologias Benzodiazepínicos Barbitúricos outros Ansiolíticos antidepressivos Tipicos (fenotiazinicos Butirofenonas) Atipicos (Clozapina etc)
  • 39. Antipsicóticos  Psicose:  Distúrbios psiquiátricos graves de origem desconhecida ou idiopática, portanto funcionais, nos quais são encontrados, além de distúrbios do comportamento, incapacidade de pensar coerentemente e de compreender a realidade.  Esquizofrenia (15 a 35 anos)  Alucinações auditivas  Delírios, de origem paranóide  Afeto incongruente  Desorganização e incoerência do
  • 40.
  • 41. Esquizofrenia • uma das formas mais comuns de doença mental (crônica e incapacitante) • Natureza complexa (Patogênese mal compreendida) • Manifestações múltiplas e quadros variados • Atinge 1% da população Sintomas positivos: Alucinações; Delírios ; Discurso desorganizado Comportamentos anormais: estereotipados ou agressivos Sintomas Negativos: Embotamento afetivo (Abrandamento de respostas emocionais) Falta de iniciativa; Pobreza de linguagem
  • 42. Antipsicóticos  Hipóteses Biológicas  Predisposição ou Suscetibilidade  Deficiência noradrenérgica  Redução da atividade da MAO  Anormalidade de 5-HT  Hiperfunção Dopaminérgica central (+ investigada e + aceita / síntese excessiva ou sensibilidade aumentada nos receptores )  Hipofunção glutamatérgica central
  • 43. Antipsicóticos – Usos Clínicos  Principais Indicações Clínicas: amplo espectro de indicações clínicas  Indicações psiquiátricas  Esquizofrenia  Transtorno esquizoafetivo  Mania  Estados de Excitação não maníacos  Síndrome de Tourette  Distúrbios de comportamento na demência senil
  • 44. Antipsicóticos – Usos Clínicos  Principais Indicações Clínicas  Indicações não psiquiátricas  Controle de náuseas e vômitos (clorpromazina)  Tratamento de soluços incoercíveis (clorpromazina)  Pré-medicação cirúrgica  Neuroleptanalgesia (droperidol + fentanil)  Coreia de Huntington
  • 48. Hipótese monoaminérgica a Via mesoestriatal b Via mesolímbica c Via mesocortical d Via túbero-infundibular Vias Dopaminérgicas Substância negra Núcleo accumbens Gânglios da base Área tegmentar ventral Hipotálamo
  • 49. Efeitos Terapêuticos: Controle dos Sintomas Positivos: Delírios Alucinações Desorganização da fala Comportamentos bizarros Controle dos Sintomas Negativos: Embotamento do afeto Alogia (redução do pensamento e da fala) Avolição Anedonia/associabilidade Prejuízo da atenção
  • 50. Vias Dopaminérgicas  Via Mesoestriatal: extra-piramidal, onde a dopamina é fundamental (movimento e postura)  Parkinson Farmacológico (receptores DA2)  Via Mesolímbica: sistema límbico – áreas que comandam as emoções (ansiedade, comportamento afetivo)  DA1, DA2, DA3 e DA4 (sistema hiperativo na esquizofrenia)
  • 51. Vias Dopaminérgicas  Via Mesocortical: hipotavidade de dopamina (sintomas negativos)  Via Tireoinfundibular: DA2 no eixo- hipotálamo-hipofisário – dopamina reduz o efeito da prolactina
  • 52. Antipsicóticos  Antipsicóticos convencionais:  Bloqueio dopaminérgico mesolímbico (melhora dos sintomas positivos)  Bloqueio dopaminérgico mesocortical (piorando os sintomas negativos)  Bloqueio dopaminérgico tuberinfundibular (aumentando a prolactina)  Bloqueio dopaminérgico nigroestriado (ocasionando efeitos extrapiramidais)
  • 53. Antipsicóticos  Antipsicóticos não convencionais ou atipicos:  Bloqueio dopaminérgico mesolímbico (melhora dos sintomas positivos – DA3 e DA4)  Bloqueio do receptor 5HT2a (serotonina)  Serotonina modula a dopamina (inibe a liberação de dopamina) – sintomas negativos
  • 54. Antipsicóticos  Neurolépticos, antiesquizofrênicos ou tranqüilizantes maiores.  1° antipsicótico: Clorpromazina (alivia a intensidade dos sintomas esquizofrênicos).  Histórico: Coquetel com a finalidade de proteção de riscos de anestesia (histamina – prometazina – ação sedativa)  Clorpromazina difere dos barbituricos: não induz ao sono, mesmo em doses altas
  • 55. Antipsicóticos  Cinco Propriedades:  Criação de estado de indiferença psicomotora  Diminuição da agressividade e da agitação  Redução progressiva dos distúrbios psicóticos agudos e crônicos  Produção de sintomas extrapiramidais secundários  Efeitos subcorticais aparantemente predominantes
  • 56. Antipsicóticos  Haloperidol: antipsicótico mais utilizado  Atualmente busca-se menos efeitos extrapiramidais e que sejam eficazes no tratamento de sintomas negativos da esquizofrenia (antipsicóticos ou neurolépticos atípicos)  Clozapina  Risperidona  Olanzapina  Quetiapina  Ziprasidona  Aripiprazol
  • 57. Classificação dos Antipsicóticos  De acordo com a potência relativa às doses utilizadas (baixa e alta potência)  Antipsicóticos clássicos: clorpromazina (baixa potência) e haloperidol (alta potência)  Haloperidol: pouca ação anticolinérgica e reduzida ação bloqueadora alfa adrenérgica  Menos efeitos sedativos  Parkinsonismo medicamentoso (mediado por ação anticolinérgica)
  • 58. Antipsicóticos- Classes Farmacológicas  1 – Fenotiazinas:  Clorpromazina, Triflupromazina, Tioridazina, Periciazina, Proclorperazina, Trifluperazina, Perfenazina, Flufenazina, Dietazina, Promazina, Prometazina.  Clorpromazina: atividade neuroléptica, fracas propriedades sedativas e anti- histamínicas.  Promazina: potente anti-histamínico e sedativo, mas sem atividade antipsicótica  Triflupromazina: mais potente que a clorpromazina
  • 59.  2 – Tioxantenos  Clorprotixeno: análogo a clorpromazina, no entanto, mais anticolinérgico, mais efeitos extrapiramidais. E ação antiemética.  3 – Butirofenonas  Haloperidol (antipsicótico mais prescrito do mundo)  Bemperidol e Droperidol (sedativo)  Antipsicóticos potentes, no entanto, não possuem atividade anti-histaminica, anticolinérgica ou antiadrenérgica, pouco sedativos e produzem sintomas extrapiramidais. Antipsicóticos- Classes Farmacológicas
  • 60.  4 – Difenilbutilpiperidinas:  Pimozida (ação prolongada, não sedativa, quase não apresenta efeitos extrapiramidais, pode ocorrer convulsões após suspensão)  5 – Benzamidas substituídas:  Procainamida: antiarritmico  Metoclopramida: antiemético  Ambos sem atividade antipsicótica Antipsicóticos- Classes Farmacológicas
  • 61.  6 – Dibenzazepinas:  Clozapina: antpsicótico fortemente sedativo e com propriedades relaxantes musculares, não possui sintomas extrapiramidais e apresenta elevada incidência de agranulocitose, não raro fatal.  Quetiapina: não necessita de monitorização sanguinea.  7 – Derivado Benzissoxazol:  Risperidona: ação bloqueadora em D2 e 5HT2, eficaz no tratamento dos sintomas negativos da esquizofrenia e baixa incidência de efeitos extrapiramidais. Antipsicóticos- Classes Farmacológicas
  • 62.  8 – Derivado Tienobenzodiazepínico:  Olanzapina: antipsicótico com afinidade por receptores dopaminérgicos, serotoninérgicos , muscarinicos, adrenérgicos e histaminérgicos, diminui tanto sintomas negativos quanto positivos da esquizofrenia e baixa incidência de efeitos extrapiramidais.  9 – Derivado dihidrocarbostiril:  Aripiprazol: mais recente do mercado - agonista parcial dos receptores D2 e ação antagonista em regiões do cérebro com excesso de atividade dopaminérgica (sintomas positivos e negativos) Antipsicóticos- Classes Farmacológicas
  • 63.  Farmacocinética:  Maioria dos compostos altamente lipofilicos.  Difenilbutilpiperidinas (pimozida, plenfuridol) – ½ vida – 100 a 200 horas  Benzamidas (sulpirida, sultoprida, tiaprida): hidrofilicas  Intenso metabolismo de primeira passagem.  Meia Vida: 20 horas – Vd: 20L/kg  Concentrações máximas: 2 a 3 horas  Excreção: Renal Antipsicóticos
  • 64.  Monitorização dos Antipsicóticos  Ajustar as doses que produzem níveis adequados  Minimizar as reações adversas  Maximizar os efeitos terapêuticos  Indicações da Monitorização  Suspeita-se de não adesão ao tratamento  Deseja-se manter exposição crônica a droga na dose mínima necessária a efetividade clínica.  Evidência de uma zona de eficácia ótima  Medicação foi ou não administrada. Antipsicóticos
  • 65. Efeitos Indesejáveis das Drogas Antipsicóticas Distúrbios motores extrapiramidais Distúrbios endócrinos ( prolactina) Icterícia obstrutiva com fenotiazinas. Sedação, hipotensão e  do peso corporal. Boca seca, visão turva, hipotensão  bloqueio dos receptores  adrenérgicos e muscarínicos de Ach. Síndrome maligna antipsicótica (rara)
  • 66. Antipsicóticos - Doses  Dose inferior a de efeitos Antipsicóticos: efeito tranqüilizante – quadros de ansiedade  Posologia: depende de cada caso  Dose diária e fracionada: alternativa a dose única diária (preferível)
  • 67. Antipsicóticos Atípicos  Aqueles que provém da capacidade de promover ação antipsicótica em doses que não produzem de modo significativo, sintomas extrapiramidais.  Ausência de hiperprolactinemia, maior eficácia nos sintomas positivos, negativos e de desorganização, ausência de discinesia tardia ou distonia por administração crônica.  Clozapina, Risperidona, Olanzapina, Quetiapina, Ziprazidona, Aripiprazol
  • 68. Antipsicóticos Atipicos  Clozapina: referência  Agranulocitose (retirada do mercado)  Retorno ao mercado, indicada para não tolerância a outros antipsicóticos (esquizofrenia refratária)  Inicio do tratamento: nenhum outro antipsicótico para evitar efeitos colaterais ou baixa dose de um antipsicótico de alta potência em baixas doses por 2 ou 3 semanas.  Dose: 12,5 – 25mg/dia / 900mg/dia / Idosos: 300mg/dia  18 semanas de tratamento: agranulocitose  16 semanas: 6Kg  Incidência nula de efeitos extrapiramidais
  • 69.  Risperidona  Bloqueia receptores dopaminérgicos, serotoninérgicos, alfa adrenérgicos e histamínicos, no entanto, é destituída de efeitos anticolinérgicos  Eficaz nos sintomas negativos e positivos da esquizofrenia  Menos efeitos extrapiramidais que haloperidol  Dose: 1mg até 3mg - 2 vezes ao dia  Oral ou Intramuscular Antipsicóticos Atipicos
  • 70. Antipsicóticos Atipicos  Olanzapina: diminui sintomas positivos e negativos e baixa incidência de efeitos extrapiramidais  Dose: 7,5 a 20mg/dia (comparação a Haloperidol)  Quetiapina: não há necessidade de monitorização sanguinea  Tem maior afinidade a receptores serotoninérgicos do que a dopaminérgicos, incidência de efeitos extrapiramidais menor que 10%  Dose: 150 a 750mg/dia
  • 71. Antipsicóticos Atipicos  Ziprasidona: tratamento agudo da esquizofrenia e transtorno esquizoafetivo  Dose: 40 a 80mg/2x dia – administrada com alimentos  Administração parenteral – quadros de agitação psicótica aguda  Aripiprazol: ação agonista parcial nos receptores dopaminérgicos  Redução da atividade dopaminérgica em áreas que existem hiperfunção (sintomas positivos) e aumento da atividade nas áreas de hipofunção dopaminérgica (sintomas negativos ou cognitivos)  Dose: 15 a 30mg/dia
  • 73. Distúrbios psiquiátricos: Alterações do pensamento (raciocínio), das emoções e do comportamento. -Ansiedade -Depressão -Distúrbios alimentares -Transtorno afetivo bipolar (mania e depressão) -Transtornos esquizofrênicos.
  • 74. O que é o Transtorno Afetivo Bipolar ?
  • 75. Transtorno Afetivo Bipolar 2-6 % da População Transtorno Afetivo Bipolar (Psicose Maníaco Depressiva) Não ocorre necessariamente sintomas psicóticos Perturbação psicótica Perturbação afetiva X
  • 76. Características Flutuações no Humor Muito Deprimido (depressão) Separados por episódios onde o humor está normal Na ausência de tratamento os episódios persistem por meses. Muito Elevado (mania) ALEGRIA TRISTEZA
  • 77. Quadros clínicos apresentados -Episódio Maníaco Puro - Episódio Hipomaníaco - Episódio Depressivo - Episódio Misto Transtorno Afetivo Bipolar
  • 78. Episódio Maníaco Puro -Alegria e bem-estar inabaláveis (ri da própria desgraça) -Irritabilidade agressiva -Elevada auto-estima e auto-confiança -Acredita ser especial, dotada de capacidades e poderes -Hiperatividade -Grande vigor físico -Falar ininterruptamente - muitas idéias – Fuga de idéias -Distrai-se facilmente -Aumento da atividade sexual -Perda da consciência de sua condição patológica (inconveniente) -Pouca necessidade de dormir -Problema de convívio social ou no trabalho -Sintomas psicóticos de esquizofrenia
  • 79. ..Ele se sente bem, realmente bem..., na verdade quase invencível. Ele se sente como não tendo limites para suas capacidades e energia. Poderia até passar dias sem dormir. Ele está cheio de idéias, planos, conquistas e se sentiria muito frustrado se a incapacidade dos outros não o deixasse ir além. Ele mal consegue acabar de expressar uma idéia e já está falando de outra numa lista interminável de novos assuntos. Em alguns momentos ele se aborrece para valer, não se intimida com qualquer forma de cerceamento ou ameaça, não reconhece qualquer forma de autoridade ou posição superior a sua. Com a mesma rapidez com que se zanga, esquece o ocorrido negativo como se nunca tivesse acontecido nada. As RELATO SOBRE O PACIENTE EM CRISES DE MANIA
  • 80. Episódio Hipomaníaco - Forma moderada de Mania - Mesmos sintomas (mais moderados) - Não causam problema de convívio social ou no trabalho - Não necessitam hospitalização
  • 81. -Humor deprimido -Auto-estima baixa -Sentimento de inferioridade -Perda de interesse nas atividades diárias -Sensação de cansaço constante -Dificuldade de concentração e atenção -Memória prejudicada -Pessimismo -Morte e doenças -Desesperança -Insônia -Perda do desejo sexual -Inibição do apetite e perda de peso Episódio Depressivo
  • 82. Episódio Misto - Indivíduo tem sintomas de mania e depressão simultaneamente - Risco de suicídio
  • 83. ETIOLOGIA Fatores causais podem ser divididos em : biológicos genéticos psicossociais
  • 84. FATORES BIOLÓGICOS - estudos relatam várias anormalidades nos metabólitos das aminas biogênicas - transtornos do humor estão associados com desregulagens heterogêneas das aminas biogênicas - noradrenalina e serotonina são os dois neurotransmissores mais envolvidos na fisiologia dos transtornos do humor - hipótese monoaminérgica - deficiência das aminas biogênicas : serotonina, noradrenalina e dopamina - desregulação dos eixos neuroendócrinos : eixo adrenal, eixo da tireóide
  • 85. FATORES GENÉTICOS - componente genético mais poderoso para a transmissão do transtorno bipolar I - parentes em 1º grau de probandos com transtorno bipolar I - 8 a 18 vezes mais propensos - parentes em 1º grau de probandos com transtorno depressivo - 2 a 3 vezes mais propensos - cerca de 50 % de todos os pacientes com transtorno bipolar I têm, pelo menos, um dos pais com um transtorno do humor - se um dos pais tem transtorno bipolar I, existe uma chance de 25% de qualquer um dos filhos ter um transtorno do humor
  • 86. FATORES PSICOSSOCIAIS - perda de um dos pais antes dos 11anos - acontecimento vital mais associado com o desenvolvimento posterior de depressão - perda de um cônjuge - estressor ambiental mais associado com o aparecimento de um episódio depressivo - personalidades oral-dependente, obsessivo-compulsiva, histérica - podem ter um maior risco de depressão - Freud - raiva do paciente deprimido é dirigida para seu íntimo - identificação com o objeto perdido
  • 87. Qual a causa deste transtorno afetivo? Desconhecida Fatores genéticos Traumas Incidentes Troca de emprego Fim de casamento Morte de pessoa querida Exacerbação da neurotransmissão catecolaminérgica (noradrenalina e dopamina)
  • 88. Tratamento Estabilizadores do Humor (Sais de Lítio) Anticonvulsivantes (Carbamazepina e Valproato) Impedem as oscilações de humor Efeito terapêutico tardio (3-4 semanas) Previnem recorrência de episódios maníacos ou depressivos Condição crônica - tratamento por toda vida
  • 89. Seleção do Medicamento 1. Episódios Maníacos → Estabilizadores do Humor ou Anticonvulsivantes 2. Episódios Depressivos → Estabilizadores do Humor sozinho ou associado a antidepressivo Problemas para Iniciar o Tratamento 1. Pacientes podem resistir ao tratamento por acharem não haver nada errado 2. Episódios não são necessariamente ruins (pelo contrário)
  • 90. Estabilizadores do Humor (Sais de Lítio) Farmacocinética Absorção Completa dentro de 6-8 horas Distribuição Na água corporal total. Penetração lenta em compartimento intracelular. Vd = 0,5mL/Kg Vd = 0,7-0,9 mL/Kg (deposição nos ossos) Não se liga a proteínas plasmáticas Metabolismo Nenhum Excreção Quase que totalmente renal T1/2 vida Cerca de 20 horas Concentração plasmática 0,6-1,4 mEq/L Dose 0,5 mEq/Kg/dia em doses fracionadas - Primeiros efeitos benéficos descritos em 1949 pelo Australiano John Cade
  • 91. Estabilizadores do Humor (Sais de Lítio) Farmacodinâmica Desconhecido 1. Efeitos sobre os neurotransmissores 2. Efeitos sobre os segundos mensageiros relacionados às ações dos neurotransmissores
  • 92. 1.Efeitos dos sais de lítio sobre os neurotransmissores Noradrenalina, Dopamina e Serotonina -Reduzem liberação da Noradrenalina e Dopamina -Bloqueiam a hipersensibilidade de receptores dopaminérgicos -Aumentam ações da Serotonina Transtorno Afetivo Bipolar - Exacerbação da neurotransmissão catecolaminérgica (noradrenalina e dopamina)
  • 93. 2. Efeitos dos sais de lítio sobre os segundos mensageiros Quais os segundos mensageiros relacionados a atividade excitatória noradrenérgica e dopaminérgica? IP3 DAG
  • 94. Li+ Li+ Efeitos Celulares Inibe reciclagem do Inositol ↓ PIP2 ↓ IP3 e DAG Ativação de Canais iônicos Influxo de Ca2+ Efeitos dos sais de lítio sobre IP3 e DAG
  • 95. Sais da lítio na Terapêutica - Reduz sintomas da mania e depressão mas não causa sedação - Efeitos começam 5 – 7 dias após início do tratamento - Resposta plena do medicamento observada após 3 – 4 semanas - Níveis devem ser monitorados
  • 96. Efeitos colaterais do Sais de Lítio Níveis Terapêuticos - Náusea e diarréia. - Tremor nas mãos (discreto) (+ propanolol ou atenolol) - Poliúria e Polidipsia (Lítio bloqueia efeito do hormônio anti-diurético → inibição da adenilato ciclase renal) - Toxicidade renal (redução das funções renais) - Hipotireoidismo (inibe liberação do hormônio tireoidiano) - Ataxia (falta de coordenação dos movimentos) - Lactação (acumula no leite – reações tóxicas no lactente) - Edema (promover retenção de sódio)
  • 97. Efeitos colaterais do Sais de Lítio Níveis Tóxicos - Desconforto gástrico persistente - Confusão mental - Movimentos motores bizarros (falta de coordenação) - Sedação - Incapacidade de articular as palavras de maneira correta - Hipotensão severa - Convulsões - Coma → Morte
  • 98. SUPERDOSAGEM Superdosagem terapêutica xacidental ou proposital - Concentração sanguínea deve ser mantida abaixo de 1,5 mEq/L. - Redução dos níveis séricos de sódio ( Excreção de Lítio) - Redução da função renal - Mulheres logo após o parto - Desidratação - Manter níveis regulares de Na+ na alimentação - Evitar diuréticos
  • 99. Algumas informações que o Médico Deve Obter antes de Prescrever o Lítio Sobre seu problema psíquico atual Idade de início Característica de cada fase Tratamentos realizados Sobre sua história médica (qualquer problema físico ou mental) Doenças Tratamentos Medicações Cirurgias Atenção especial para: Doenças dos rins Doenças da tireóide Doenças nervosas (epilepsia, outros transtornos mentais) Sobre sua história familiar (qualquer problema físico ou mental) Fornecer as mesmas informações do item “Sobre sua história médica” acima, em relação aos familiares (pais, irmãos, avós e tios, principalmente) Sobre seus medicamentos Diuréticos Remédios para hipertensão Todo e qualquer medicamento que usou ou esteja usando. Analgésicos Sobre sua alimentação Dieta (com pouco sal) para emagrecer ou para pressão alta Uso de bebidas alcoólicas
  • 100. Exame de função renal (uréia e creatinina) e quando necessário clearance de creatinina Certificar-se de que a função renal está “OK”. Controle se o lítio alterou, de alguma forma, a função renal. Hormônios da tireóide (T3, T4 e TSH, T4 livre, anticorpos antitireóide - antiperoxidase e antitireoglobulina) Controle se o lítio alterou, de alguma forma, função da tireóide. Dosagem do lítio no sangue (litemia) Só deve ser pedido sete dias após o início do uso do lítio. Analisar se o lítio está numa dose adequada. Deve ser repetido quantas vezes for necessário para ajustar a dose no início do tratamento. Após o ajuste da dose, repete-se a cada três meses nos primeiros seis meses e depois pelo menos a cada seis meses, ou quando o médico considerar necessário. Exames Laboratoriais
  • 101. Fármacos Anticonvulsivantes Apesar da eficácia comprovada dos sais de lítio - uma percentagem de pacientes não respondem ao lítio ou apresentam problemas de intolerância. - Valproato O valproato vem sendo usada nos últimos anos para o tratamento do transtorno bipolar. - Carbamazepina (CBZ) – Utilizada no tratamento da mania - E.U.A - em meados dos anos 70 – Uso de carbamazepina no tratamento de mania - casos com falta de resposta ao lítio ou ao ácido valpróico – Seu nível de eficácia não é superior ao do lítio
  • 102. Tratamento com Eletroconvulsoterapia (estimulação magnética transcraniana) - Técnica na qual uma crise convulsiva generalizada é induzida propositadamente - Tratamento dos casos resistentes, mostrando ação antidepressiva, antimaníaca e estabilizadora do humor. - Em casos refratários chega a ser utilizada, dentro de certos limites, até como tratamento de manutenção. - Recomenda-se que a eletroconvulsoterapia seja feita por doutores com especialização.
  • 104. Introdução  Álcool: substância psicoativa altamente consumida.  Doses baixas a moderadas: melhora da ansiedade e bem estar ou menos euforia.  4% da carga global das doenças, sendo 5% colocado entre os 10 fatores de risco que contribuem para perda de anos de vida por incapacidade ou morte.  Padrão de risco: 3.1
  • 105. Farmacocinética  Absorção: 20% no estômago / 80% intestino delgado  Pico máximo: 30 a 90 minutos (alimentos)  Distribuição: todos os compartimentos aquosos do organismo / massa corpórea magra  Metabolização: fígado (álcool desidrogenase) – acetaldeído – rubor e perda de calor (vasodilatação dos capilares cutâneos)  Eliminação: Rins e Pulmões
  • 106. Efeitos Agudos do Etanol  SNC: comportamentais e sobre funções psicomotoras e coordenação. (euforia, autoconfiança, , tagarelice, desejo de dormir, ataxia, desorientação e outros)
  • 107. Ações do Etanol sobre o SNC e Sistemas de Neurotransmissão  Receptor de GABA – Canal de Cloro e receptor de benzodiazepínico - hiperpolarização neuronal.  Etanol potencializa o fluxo de Cloro mediado por receptores GABA.  Redução de sintomas da síndrome de abstinência alcóolica  Tolerância e Dependência
  • 108.  Serotonina: níveis diminuídos com uso do álcool  Bulimia, transtorno obsessivo compulsivo, comportamentos violentos e suicídio.  Interação com outras drogas:  Depressoras do SNC (sedativos, hipnóticos, anticonvulsivantes, antidepressivos ou analgésicos opióides)  Buspirona: não há interação (+ utilizado como ansiolítico)  Dissulfiram e Metronidazol (sintomas aversivos)  Hipoglicemiantes (náuseas, vômitos)  Cocaína – antagoniza a sedação induzida pelo álcool (cardiotoxicidade) Ações do Etanol sobre o SNC e Sistemas de Neurotransmissão
  • 109.  Receptores de Glutamato (NMDA)  Neurotransmissor excitatório  NMDA – N-metil-D-aspartato  Antagônico ao GABA  Retirado o etanol: excesso de Glutamato (convulsões, ansiedade, delirium)  Bloqueadores dos Canais de Cálcio: nitrendipino e nimodipino Ações do Etanol sobre o SNC e Sistemas de Neurotransmissão
  • 110. Dependência, Tolerância e Síndrome de Abstinência  Mesma dose: tolerância e dependência – 1 a 3 semanas (redução de 2 a 3 vezes na potência)  Aumento da metabolização – doses maiores para promover mesmos efeitos comportamentais.  Síndrome de abstinência (dias ou semanas): tremores , enjoos, vômitos, mal estar, fraqueza, taquicardia, sudorese, ansiedade e humor deprimido.  Delirium Tremes (72 a 96 horas após interrupção)
  • 111. Efeitos Tóxicos do Etanol  Deficiência de Vitamina B1 – Síndrome de Wernicke Korsakoff – Ataxia, alterãções de movimentos oculares , desorientação.  Aparelho Cardiovascular: Miocardiopatia  TGI: Gastrite erosiva  Fígado: Esteatose, hepatite alcoolica, cirrose  Efeitos teratogênicos: Síndrome alcoolica fetal (microcefalia, QI baixo, atraso do crescimento.  Sistema hematopoiético: redução do número de plaquetas  Sistema endócrino: hipogonadismo
  • 112. Tratamento Farmacológico do Etanol  Tratamento da intoxicação aguda  Tratamento da Síndrome de Abstinência  Tratamento com fármacos bloqueadores do efeito reforçador das drogas, as chamadas drogas anti-craving.  Tratamento aversivo  Tratamento da comorbidade psiquiátrica.
  • 113.  Intoxicação alcoólica aguda ou embriaguez  Quadro patológico  Evitar droga depressora do SNC  Lavagem gástrica e aspiração pulmonar  Sinais vitais  Oxigênio e hidratação venosa Tratamento Farmacológico do Etanol
  • 114.  Síndrome de Abstinência  Moderada a Grave: clínica especializada  Benzodiazepinico (Diazepam) – 5 a 7 dias  Reposição de Tiamina Oral e Ácido fólico  Síndrome de Abstinência X Encepalopatia hepática (BZD contra-indicado) Tratamento Farmacológico do Etanol
  • 115.  Drogas Aversivas  Dissulfiram: inibe a aldeído desidrogenase (usar durante semanas ou meses) – iniciar somente após 24 horas da última dose  Rubor, sensação de calor na face, membros superiores e torax, náuseas e vômitos intensos, tontura, palpitações, falta de ar, dormência nas extremidades.  Hipotensão grave, choque, confusão mental e psicose tóxica  Metronidazol. Tratamento Farmacológico do Etanol
  • 116.  Drogas Não-Aversivas  Fluoxetina, Citalopram – ISRS  Buspirona (agonista serotoninérgico)  Buspirona + Carbamazepina = beber moderadamente  Naltrexona = bloqueador dos receptores opióides, diminui a avidez pelo álcool, consumo e euforia por ele produzida (uso – dependência ao álcool)  Acamprosato: diminuição da hiper-excitabilidade através da diminuição do número de neurotransmissores (Cálcio)  Topiramato – Facilitador da ação do GABA Tratamento Farmacológico do Etanol
  • 118. Hipnóticos  Insônia: Sintoma que se refere a incapacidade de iniciar e manter o sono, acompanhada de sono de baixa qualidade, interrompido ou de duração reduzida, e insuficiente para restaurar o alerta completo:  Curta duração, transitório ou situacional: 3 a 5 dias  Média duração: 3 semanas  Longa duração ou crônica: além de 3 semanas  Tratamento farmacológico: etiológico e hipnótico
  • 119.  Substâncias que determinam graus variados de depressão no SNC, dependentes de:  Via de administração  Dose da substância hipnótica  Maior ou Menor sensibilidade do paciente a droga  Hipnose: estado de depressão semelhante ao sono fisiológico e que dele se distingue, pelo fato, de na hipnose induzida por drogas, haver um encurtamento daquela fase do sono chamada sono paradoxal ou de movimentos oculares rápidos Hipnóticos
  • 120.  Aspectos importantes para o tratamento fisiológico da insônia:  Insônia no início da noite (rápido inicio de ação e meia vida curta)  Terço médio ou Final da noite com despertares repetidos e prolongados: meia vida de eliminação longa  Benzodiazepínicos  Barbitúricos  Substâncias não benzodiazepínicas Hipnóticos
  • 121.
  • 122.
  • 123. Benzodiazepínicos e Barbitúricos agem em diferentes sítios alostéricos dos receptores GABAA Benzodiazepínicos e Barbitúricos Potencializam o efeito inibitório do neurotransmissor GABA
  • 124. Benzodiazepínicos se ligam aos receptores GABA GABA: principal neurotransmissor inibitório no cérebro Ativa a condutância a íons Cl-: hiperpolarização de membrana e redução da transmissão sináptica Barbitúricos: GABA-Cloretos: prolongam o tempo de ação do GABA ao invés de intensificá-lo
  • 126. Nome Genérico Nome Comercial Uso Clínico Duração de Ação Clordiazepóxid o Psicosedin Transtornos de Ansiedade Abstinência ao Álcool Ação longa – 1 a 3 dias Diazepam Ansilive Calmociteno Compaz Diempax Kiatrium Valium Somaplus Transtornos de Ansiedade, mal epiléptico, relaxamento muscular, Anestésico Geral IV, Abstinência ao Álcool Ação longa – 1 a 3 dias Flurazepam Dalmadorm Insônia Ação longa – 1 a 3 dias
  • 127. Nome Genérico Nome Comercial Uso Clínico Duração de Ação Lorazepam Calmogenol Lorax Lorium Max-Pax Mesmerim Transtornos de Ansiedade, mal epiléptico e Anestésico Geral IV Intermediária – 11 a 20 horas Triazolam Halcion Insônia Ação Curta – 3 a 8 horas Nitrazepan Flunitrazepam Mogadon Rohypnol Insônia Insônia Ação Curta – 3 a 8 horas Ação Curta – 3 a 8 horas
  • 128. Antagonista Receptor BZD  Flumazenil (imidazobenzodiazepinico) Usos terapêuticos:  Antagonizar overdoses de BZD  Reverter os efeitos sedativos dos BZD administrados durante anestesia geral / diagnósticos/ procedimentos terapêuticos
  • 130. Fatores que potencializam a ação dos barbitúricos  Fatores que potencializam a ação dos barbitúricos  Doenças hepáticas e renais  Uso de drogas inibidoras enzimáticas  Uso concomitante de drogas depressoras do SNC  Fatores que diminuem a ação dos barbitúricos  Uso de estimulantes do SNC junto com os barbitúricos  Utilização de meios que promovem a retirada da droga
  • 131. Hipnóticos não BZD e não Barbitúricos  Álcoois  Etilclovinol e Metilparafinol  Derivados da Piperidinodiona (semelhantes a barbitúricos)  Metilprilon, Glutetimida e Talidomida  Carbamatos  Uretana e Etinamato  Hidrato de Cloral e Paraldeído  Utilizado quando o barbitúrico não é bem tolerado
  • 132. Hipnóticos não BZD e não Barbitúricos  Brometos (desuso – irritações gastrintestinais)  Metaqualona: Mequalon e Quaalude  Utilizado quando barbitúricos são contra- indicados  Novos hipnóticos: Zolpidem e Zopiclone  Absorção rápida após administração oral  Meia vida: 2 horas  Não fornece metabólitos ativos  Não interfere no sono REM  Não apresenta rebote de insônia quando retirado bruscamente
  • 133. Professora: Sara Falcão 4° período Medicina Farmacologia I Relaxantes Musculares de Ação Central
  • 134. Introdução  Aumento do tônus muscular é a principal característica de muitas doenças que atingem o SNC.  O Tônus muscular aumentado provoca incapacitação e dor  Relaxantes musculares: atenuam a limitação e o desconforto provocado por estas enfermidades
  • 135. Classificação  Relaxantes de ação central:  Ação seletiva no SNC e usados para aliviar os espasmos musculares dolorosos ou a espasticidade que ocorrem em distúrbios musculoesqueléticos e neuromusculares.  Mecanismo de Ação: desconhecido (ação depressora no SNC)  Relaxantes de ação direta:  Exercem ação direta na musculatura esquelética e aliviam a espasticidade.  Bloqueadores Neuromusculares
  • 136. Relaxantes Musculares  Baclofeno  Derivado do GABA (receptores GABAb)  Ativação destes receptores no cérebro resulta em hiperpolarização que impede o influxo de cálcio e a liberação de neurotransmissores pré-sinápticos.  Reduzem a liberação de neurotransmissores (substância P e Peptídeo relacionado ao gene da calcitonina) excitatórios na transmissão da dor.  Meia Vida: 3 a 4 hs  Efeitos adversos: sonolência, fraqueza, vertigens,  Precaução quando úlcera péptica ou convulsões
  • 137.  Baclofeno  Usos terapêuticos  Distonias, soluços intratável, síndromes dolorosas relacionadas a espasmo, espasticidade quando há lesões da medula espinhal, esclerose múltipla e paraplegia  Injeção intratecal  Carisoprodol  Relaxante de ação central – mecanismo de ação desconhecido  Início de ação: 30 minutos após administração  Meia vida: 8 horas Relaxantes Musculares
  • 138.  Carbamato de Clorfenesina  Mecanismo de ação desconhecido, efeito depressor no SNC  Meia vida de 2 a 5 horas  Usos: adjuvante no tratamento de síndromes dolorosas por espasmo musculares  Ciclobenzaprina  Atividade alfa 2 agonista e 5HT2, diminuindo a atividade de neurotransmissores noradrenérgicos e serotoninérgicos  93% ligado as proteínas plasmáticas  Efeitos adversos: Propriedades anticolinérgicas Relaxantes Musculares
  • 139.  Mefenesina  Mecanismo de ação: desconhecido (age na medula espinhal inibindo a excitação de neurônios motores.  Uso: espasmo muscular agudo resultante de lesão  Efeitos adversos: distúrbios visuais, incoordenação motora, hipotensão e paralisia respiratória  Utilizado IV  Metaxalona  Mecanismo de ação: desconhecido (propriedades sedativas)  Meia Vida: 2 a 3 horas  Efeito adverso: Sonolência Relaxantes Musculares
  • 140.  Metocarbamol  Mecanismo de ação: desconhecido (depressora no SNC).  Cuidado em insuficiência renal e Miastenia grave  Uso: Adjunto no tratamento do tétano  Efeitos adversos: náuseas, anorexia, sonolência, cansaço, febre e outros.  Utilizado IV e Oral  Cloridrato de Tizanidina  Mecanismo de ação: Alfa 2 agonista / Uso: Esclerose Múltipla  Efeito adverso: Sonolência, boca seca, hipotensão, fadiga, vertigem Relaxantes Musculares
  • 141.  Clonidina  Mecanismo de ação: Alfa 2 agonista no cérebro, tronco cerebral  Meia vida: 5 e 19 horas  Uso: espasticidade  Efeitos adversos: bradicardia, hipotensão, depressão, boca seca  Cloridrato de Tolperisona e Eperisona  Mecanismo de ação: Bloqueia as sinapses em nível espinhal. Estabilidade semelhante a lidocaína  Efeito adverso: Cefaléia, desconforto gástrico, tontura, etc. Relaxantes Musculares
  • 142.  Progabida, glicina e hidrocilamida  Mecanismo de ação: agonista GABAa e GABAb, ativação de glicina e ação anti-inflamatória.  Via oral, IM ou tópica  Uso: Sob investigação  Toxina Botulínica Tipo A  Uso: Contração Muscular Excessiva, por causar relaxamento muscular dose-dependente. Relaxantes Musculares