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FITOPATOLOGIA II
Prof. Dr. João Emmanuel R. Guimarães
BIBLIOGAFRIA
DOENÇA
“Doença é um processo
dinâmico no qual
patógeno e hospedeiro,
em íntima relação com o
meio ambiente, se
influenciam mutuamente,
do qual resultam
modificações
morfológicas e
fisiológicas na planta”
(GAUMANN, 1950)
O QUE É CONTROLE?
O QUE É MANEJO?
O que é controle? O que é manejo?
•O que é Controle?
•“Prevenção dos prejuízos de uma doença, aceito
como válido para fins práticos, somente quando
lucrativo” (Whetzel, 1929)
•ABORDAGEM ANTIGA – eliminar completamente
a doença de planta
•NÃO SE DEVE COMBATER AS PRAGAS, MAS MANEJÁ-LAS!!!!
•O que é Manejo Integrado de Doenças (MID)?
•“É a otimização do controle de doenças de maneira lógica,
tanto econômica, quanto ecologicamente. Isso é conseguido
por meio do uso compatível de diversas táticas, de modo a
manter a redução da população do patógeno abaixo do
limiar de dano econômico, sem, ao mesmo tempo, prejudicar
o homem, os animais, as plantas e o ambiente. ” (Luckman
& Metcalf, 1994)
O que é controle? O que é manejo?
•Vantagens do manejo
•evita gastos exorbitantes com controle
•< $ mão de obra
•< impacto ambiental
O que é controle? O que é manejo?
CUSTO DE MANEJO < GANHO/LUCRO PRODUÇÃO
O que é controle? O que é manejo?
• Manejo de doenças: Objetivo prático da Fitopatologia!!!
•Mas qual a importância das doenças de plantas???
O que é controle? O que é manejo?
Estimativa de dano por plantas daninhas, animais, patógenos (fungos e bactérias) e viroses
Exemplo prático recente: ferrugem alaranjada da cana-de-açúcar – reduziu 40% da produção em
variedade suscetível na Austrália e EUA
Manejo  Reduzir Danos/Perdas ($)
E porquê as doenças são tão capazes
de produzir danos/perdas???
O que é controle? O que é manejo?
“Efeito Homem”
• Seleção Genética para qualidade
• Monocultura/uniformidade genética
• Cultivo “Safrinha”/ irrigação
• Comércio Global / patógenos exóticos
• AS PRAGAS EXISTEM PORQUE O HOMEM PROPORCIONOU CONDIÇÕES FAVORÁVEIS PARA QUE SE TORNASSEM
PROBLEMAS
O que é controle? O que é manejo?
PRINCÍPIOS GERAIS DE MANEJO DE DOENÇAS
INFECCIOSAS DE PLANTAS
Agrupar métodos em princípios
biológicos gerais
Princípios gerais de manejo de doenças infecciosas de
plantas
1. EXCLUSÃO
2. ERRADICAÇÃO
3. PROTEÇÃO
4. IMUNIZAÇÃO
5. TERAPIA
• ---------------------------
6. REGULAÇÃO
7. EVASÃO Táticas de fuga (pós-Whetzel)
(MARCHIONATTO, 1949)
(WHETZEL, 1925, 1929)
Fitopatologia Geral
Princípios Gerais de Controle
Disponível em:
https://www.fcav.unesp.br/Home/departamentos/fitossanidade/AN
TONIODEGOES/principios_gerais_de%20controle-240907.pdf
Princípios Gerais de Controle
Controle de doenças
 visa a redução na incidência e na severidade
 deve ter conotação econômica e biológica
Como alcançar o máximo de eficiência?
depende de:
 conhecimentos da etiologia da doença
 conhecimentos quanto às condições climáticas e
culturais favoráveis à ocorrência da doença
 conhecimento do ciclo das relações patógeno-
hospedeiro
 eficiência dos métodos de controle disponíveis
Princípios Gerais de Controle
Princípios Gerais de Controle
Princípios de Whetzel (Whetzel et al, 1925; 1929)
 exclusão
 erradicação
 proteção
 imunização
 terapia
Marchionato (1949) – Princípio da regulação
 regulação
Princípio da evasão
 evasão (tática de fuga)
Relação hospedeiro-patógeno-ambiente
DOENÇA
E x c l u s ã o
 visa a prevenção da entrada e
estabelecimento de um patógeno em área
ainda indene
Princípios Gerais de Controle
Modo de aplicação da Exclusão
 através da proibição, fiscalização e
interceptação de plantas e/ou partes vegetais,
quando necessário
 visa, essencialmente, impedir a entrada de
patógenos de alto potencial destrutivo
Princípios Gerais de Controle
Como?
 Através medidas quarentenárias e
legislações fitossanitárias promulgadas
por órgãos governamentais, nacionais e
internacionais
Princípios Gerais de Controle
Exclusão
Exemplos patógenos muito importantes
 Colletotrichum coffeanum - raça CBD
 Fusarium oxysporum f.sp. cubense - raça 4
 Erwinia amylovora - macieira
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Erradicação
 visa a eliminação de um patógeno de uma determinada
área ou região
Viabilidade?
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Exemplos de medidas de erradicação
 eliminação de plantas doentes
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Proteção
 visa a prevenção do contato do patógeno com o
hospedeiro
Como?
mediante uso de fungicidas, bactericidas ou
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Proteção
Eficiência?
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 toxidez inerente do fungicida
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Imunização
 baseia-se no desenvolvimento de
resistentes visando o seu cultivo
plantas
em área
infestada com o patógeno
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Imunização
Tipos
 imunização genética - variedades imunes,
resistentes ou tolerantes
 imunização química - fungicidas sistêmicos e
indutores de resistência
 imunização biológica - premunização ou proteção
cruzada
Princípios Gerais de Controle
Terapia
 visa restabelecer a sanidade de uma planta com
a qual o patógeno já estabelecera uma íntima
relação parasítica
Como?
- mediante a eliminação do patógeno infectante
- melhoria das condições de reação das plantas
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Terapia
Exemplos
 uso de fungicidas sistêmicos
 cirurgia de lesões em troncos de árvores
 remoção de galhos infectados
 tratamento térmico
Princípios Gerais de Controle
o controle de doenças bióticas e
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Depende do grau de influência
determinado fator ambiente
de um
no
desencadeamento do processo patológico e/ou
epidemiológico
Depende da possibilidade de controle deste
fator
Princípios Gerais de Controle
Regulação
Exemplos
 damping-off - controle da água de irrigação
 podridão cinzenta do caule - suprimento
adequado de água
 sarna da batatinha - reduzir o pH do solo
 hérnia das crucíferas - elevar o pH do solo
 subsolagem – controle de Fusarium em feijoeiro
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Evasão
 Visa a prevenção de doenças através de táticas
de fuga dirigidas contra o patógeno e/ou contra
o ambiente favorável ao desenvolvimento da
doença
 na ausência de variedades resistentes,
constitui-se na primeira opção de controle de
doenças
Principais medidas evasivas
 escolha de áreas geográficas
 escolha do local de plantio
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Princípios Gerais de Controle
Evasão
Tais medidas levam em conta:
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Aula 01 - Revisão.pptx

  • 1. FITOPATOLOGIA II Prof. Dr. João Emmanuel R. Guimarães
  • 3. DOENÇA “Doença é um processo dinâmico no qual patógeno e hospedeiro, em íntima relação com o meio ambiente, se influenciam mutuamente, do qual resultam modificações morfológicas e fisiológicas na planta” (GAUMANN, 1950)
  • 4.
  • 5. O QUE É CONTROLE? O QUE É MANEJO?
  • 6. O que é controle? O que é manejo? •O que é Controle? •“Prevenção dos prejuízos de uma doença, aceito como válido para fins práticos, somente quando lucrativo” (Whetzel, 1929) •ABORDAGEM ANTIGA – eliminar completamente a doença de planta
  • 7. •NÃO SE DEVE COMBATER AS PRAGAS, MAS MANEJÁ-LAS!!!! •O que é Manejo Integrado de Doenças (MID)? •“É a otimização do controle de doenças de maneira lógica, tanto econômica, quanto ecologicamente. Isso é conseguido por meio do uso compatível de diversas táticas, de modo a manter a redução da população do patógeno abaixo do limiar de dano econômico, sem, ao mesmo tempo, prejudicar o homem, os animais, as plantas e o ambiente. ” (Luckman & Metcalf, 1994) O que é controle? O que é manejo?
  • 8. •Vantagens do manejo •evita gastos exorbitantes com controle •< $ mão de obra •< impacto ambiental O que é controle? O que é manejo?
  • 9. CUSTO DE MANEJO < GANHO/LUCRO PRODUÇÃO O que é controle? O que é manejo?
  • 10. • Manejo de doenças: Objetivo prático da Fitopatologia!!! •Mas qual a importância das doenças de plantas??? O que é controle? O que é manejo?
  • 11. Estimativa de dano por plantas daninhas, animais, patógenos (fungos e bactérias) e viroses Exemplo prático recente: ferrugem alaranjada da cana-de-açúcar – reduziu 40% da produção em variedade suscetível na Austrália e EUA Manejo  Reduzir Danos/Perdas ($)
  • 12. E porquê as doenças são tão capazes de produzir danos/perdas??? O que é controle? O que é manejo?
  • 13. “Efeito Homem” • Seleção Genética para qualidade • Monocultura/uniformidade genética • Cultivo “Safrinha”/ irrigação • Comércio Global / patógenos exóticos • AS PRAGAS EXISTEM PORQUE O HOMEM PROPORCIONOU CONDIÇÕES FAVORÁVEIS PARA QUE SE TORNASSEM PROBLEMAS O que é controle? O que é manejo?
  • 14. PRINCÍPIOS GERAIS DE MANEJO DE DOENÇAS INFECCIOSAS DE PLANTAS Agrupar métodos em princípios biológicos gerais
  • 15. Princípios gerais de manejo de doenças infecciosas de plantas 1. EXCLUSÃO 2. ERRADICAÇÃO 3. PROTEÇÃO 4. IMUNIZAÇÃO 5. TERAPIA • --------------------------- 6. REGULAÇÃO 7. EVASÃO Táticas de fuga (pós-Whetzel) (MARCHIONATTO, 1949) (WHETZEL, 1925, 1929)
  • 16. Fitopatologia Geral Princípios Gerais de Controle Disponível em: https://www.fcav.unesp.br/Home/departamentos/fitossanidade/AN TONIODEGOES/principios_gerais_de%20controle-240907.pdf
  • 17. Princípios Gerais de Controle Controle de doenças  visa a redução na incidência e na severidade  deve ter conotação econômica e biológica
  • 18. Como alcançar o máximo de eficiência? depende de:  conhecimentos da etiologia da doença  conhecimentos quanto às condições climáticas e culturais favoráveis à ocorrência da doença  conhecimento do ciclo das relações patógeno- hospedeiro  eficiência dos métodos de controle disponíveis Princípios Gerais de Controle
  • 19. Princípios Gerais de Controle Princípios de Whetzel (Whetzel et al, 1925; 1929)  exclusão  erradicação  proteção  imunização  terapia Marchionato (1949) – Princípio da regulação  regulação Princípio da evasão  evasão (tática de fuga)
  • 21. E x c l u s ã o  visa a prevenção da entrada e estabelecimento de um patógeno em área ainda indene Princípios Gerais de Controle
  • 22. Modo de aplicação da Exclusão  através da proibição, fiscalização e interceptação de plantas e/ou partes vegetais, quando necessário  visa, essencialmente, impedir a entrada de patógenos de alto potencial destrutivo Princípios Gerais de Controle
  • 23. Como?  Através medidas quarentenárias e legislações fitossanitárias promulgadas por órgãos governamentais, nacionais e internacionais Princípios Gerais de Controle
  • 24. Exclusão Exemplos patógenos muito importantes  Colletotrichum coffeanum - raça CBD  Fusarium oxysporum f.sp. cubense - raça 4  Erwinia amylovora - macieira Princípios Gerais de Controle
  • 25. Erradicação  visa a eliminação de um patógeno de uma determinada área ou região Viabilidade? Depende de:  espectro de hospedeiros  capacidade de disseminação  viabilidade econômica Princípios Gerais de Controle
  • 26. Erradicação Pode ter conotação - ampla - restrita Princípios Gerais de Controle
  • 27. Erradicação Exemplos de medidas de erradicação  eliminação de plantas doentes  eliminação de hospedeiros selvagens  aradura profunda do solo  “roguing”  desinfestação física ou química do solo  outros Princípios Gerais de Controle
  • 28. Proteção  visa a prevenção do contato do patógeno com o hospedeiro Como? mediante uso de fungicidas, bactericidas ou inseticidas (controle de vetores) Princípios Gerais de Controle
  • 29. Proteção Eficiência? Depende de:  toxidez inerente do fungicida  estabilidade  época, dose e número de aplicações  condições operacionais Princípios Gerais de Controle
  • 30. Imunização  baseia-se no desenvolvimento de resistentes visando o seu cultivo plantas em área infestada com o patógeno Princípios Gerais de Controle
  • 31. Imunização Tipos  imunização genética - variedades imunes, resistentes ou tolerantes  imunização química - fungicidas sistêmicos e indutores de resistência  imunização biológica - premunização ou proteção cruzada Princípios Gerais de Controle
  • 32. Terapia  visa restabelecer a sanidade de uma planta com a qual o patógeno já estabelecera uma íntima relação parasítica Como? - mediante a eliminação do patógeno infectante - melhoria das condições de reação das plantas Princípios Gerais de Controle
  • 33. Terapia Exemplos  uso de fungicidas sistêmicos  cirurgia de lesões em troncos de árvores  remoção de galhos infectados  tratamento térmico Princípios Gerais de Controle
  • 34. o controle de doenças bióticas e Regulação  possibilita abióticas Eficiência? Depende do grau de influência determinado fator ambiente de um no desencadeamento do processo patológico e/ou epidemiológico Depende da possibilidade de controle deste fator Princípios Gerais de Controle
  • 35. Regulação Exemplos  damping-off - controle da água de irrigação  podridão cinzenta do caule - suprimento adequado de água  sarna da batatinha - reduzir o pH do solo  hérnia das crucíferas - elevar o pH do solo  subsolagem – controle de Fusarium em feijoeiro Princípios Gerais de Controle
  • 36. Evasão  Visa a prevenção de doenças através de táticas de fuga dirigidas contra o patógeno e/ou contra o ambiente favorável ao desenvolvimento da doença  na ausência de variedades resistentes, constitui-se na primeira opção de controle de doenças Principais medidas evasivas  escolha de áreas geográficas  escolha do local de plantio  modificações de práticas culturais Princípios Gerais de Controle
  • 37. Evasão Tais medidas levam em conta:  ausência ou presença do patógeno  quantidade relativa de inóculo  condições ambientais Exemplos da aplicação da evasão:  cultivo de mamoeiros no Pará  polo de fruteiras no Nordeste  produção de sementes básicas no semi-árido  cultivo de seringueira no planalto paulista Princípios Gerais de Controle
  • 38.