3. DOENÇA
“Doença é um processo
dinâmico no qual
patógeno e hospedeiro,
em íntima relação com o
meio ambiente, se
influenciam mutuamente,
do qual resultam
modificações
morfológicas e
fisiológicas na planta”
(GAUMANN, 1950)
6. O que é controle? O que é manejo?
•O que é Controle?
•“Prevenção dos prejuízos de uma doença, aceito
como válido para fins práticos, somente quando
lucrativo” (Whetzel, 1929)
•ABORDAGEM ANTIGA – eliminar completamente
a doença de planta
7. •NÃO SE DEVE COMBATER AS PRAGAS, MAS MANEJÁ-LAS!!!!
•O que é Manejo Integrado de Doenças (MID)?
•“É a otimização do controle de doenças de maneira lógica,
tanto econômica, quanto ecologicamente. Isso é conseguido
por meio do uso compatível de diversas táticas, de modo a
manter a redução da população do patógeno abaixo do
limiar de dano econômico, sem, ao mesmo tempo, prejudicar
o homem, os animais, as plantas e o ambiente. ” (Luckman
& Metcalf, 1994)
O que é controle? O que é manejo?
8. •Vantagens do manejo
•evita gastos exorbitantes com controle
•< $ mão de obra
•< impacto ambiental
O que é controle? O que é manejo?
9. CUSTO DE MANEJO < GANHO/LUCRO PRODUÇÃO
O que é controle? O que é manejo?
10. • Manejo de doenças: Objetivo prático da Fitopatologia!!!
•Mas qual a importância das doenças de plantas???
O que é controle? O que é manejo?
11. Estimativa de dano por plantas daninhas, animais, patógenos (fungos e bactérias) e viroses
Exemplo prático recente: ferrugem alaranjada da cana-de-açúcar – reduziu 40% da produção em
variedade suscetível na Austrália e EUA
Manejo Reduzir Danos/Perdas ($)
12. E porquê as doenças são tão capazes
de produzir danos/perdas???
O que é controle? O que é manejo?
13. “Efeito Homem”
• Seleção Genética para qualidade
• Monocultura/uniformidade genética
• Cultivo “Safrinha”/ irrigação
• Comércio Global / patógenos exóticos
• AS PRAGAS EXISTEM PORQUE O HOMEM PROPORCIONOU CONDIÇÕES FAVORÁVEIS PARA QUE SE TORNASSEM
PROBLEMAS
O que é controle? O que é manejo?
14. PRINCÍPIOS GERAIS DE MANEJO DE DOENÇAS
INFECCIOSAS DE PLANTAS
Agrupar métodos em princípios
biológicos gerais
15. Princípios gerais de manejo de doenças infecciosas de
plantas
1. EXCLUSÃO
2. ERRADICAÇÃO
3. PROTEÇÃO
4. IMUNIZAÇÃO
5. TERAPIA
• ---------------------------
6. REGULAÇÃO
7. EVASÃO Táticas de fuga (pós-Whetzel)
(MARCHIONATTO, 1949)
(WHETZEL, 1925, 1929)
17. Princípios Gerais de Controle
Controle de doenças
visa a redução na incidência e na severidade
deve ter conotação econômica e biológica
18. Como alcançar o máximo de eficiência?
depende de:
conhecimentos da etiologia da doença
conhecimentos quanto às condições climáticas e
culturais favoráveis à ocorrência da doença
conhecimento do ciclo das relações patógeno-
hospedeiro
eficiência dos métodos de controle disponíveis
Princípios Gerais de Controle
19. Princípios Gerais de Controle
Princípios de Whetzel (Whetzel et al, 1925; 1929)
exclusão
erradicação
proteção
imunização
terapia
Marchionato (1949) – Princípio da regulação
regulação
Princípio da evasão
evasão (tática de fuga)
21. E x c l u s ã o
visa a prevenção da entrada e
estabelecimento de um patógeno em área
ainda indene
Princípios Gerais de Controle
22. Modo de aplicação da Exclusão
através da proibição, fiscalização e
interceptação de plantas e/ou partes vegetais,
quando necessário
visa, essencialmente, impedir a entrada de
patógenos de alto potencial destrutivo
Princípios Gerais de Controle
23. Como?
Através medidas quarentenárias e
legislações fitossanitárias promulgadas
por órgãos governamentais, nacionais e
internacionais
Princípios Gerais de Controle
24. Exclusão
Exemplos patógenos muito importantes
Colletotrichum coffeanum - raça CBD
Fusarium oxysporum f.sp. cubense - raça 4
Erwinia amylovora - macieira
Princípios Gerais de Controle
25. Erradicação
visa a eliminação de um patógeno de uma determinada
área ou região
Viabilidade?
Depende de:
espectro de hospedeiros
capacidade de disseminação
viabilidade econômica
Princípios Gerais de Controle
27. Erradicação
Exemplos de medidas de erradicação
eliminação de plantas doentes
eliminação de hospedeiros selvagens
aradura profunda do solo
“roguing”
desinfestação física ou química do solo
outros
Princípios Gerais de Controle
28. Proteção
visa a prevenção do contato do patógeno com o
hospedeiro
Como?
mediante uso de fungicidas, bactericidas ou
inseticidas (controle de vetores)
Princípios Gerais de Controle
29. Proteção
Eficiência?
Depende de:
toxidez inerente do fungicida
estabilidade
época, dose e número de aplicações
condições operacionais
Princípios Gerais de Controle
30. Imunização
baseia-se no desenvolvimento de
resistentes visando o seu cultivo
plantas
em área
infestada com o patógeno
Princípios Gerais de Controle
31. Imunização
Tipos
imunização genética - variedades imunes,
resistentes ou tolerantes
imunização química - fungicidas sistêmicos e
indutores de resistência
imunização biológica - premunização ou proteção
cruzada
Princípios Gerais de Controle
32. Terapia
visa restabelecer a sanidade de uma planta com
a qual o patógeno já estabelecera uma íntima
relação parasítica
Como?
- mediante a eliminação do patógeno infectante
- melhoria das condições de reação das plantas
Princípios Gerais de Controle
33. Terapia
Exemplos
uso de fungicidas sistêmicos
cirurgia de lesões em troncos de árvores
remoção de galhos infectados
tratamento térmico
Princípios Gerais de Controle
34. o controle de doenças bióticas e
Regulação
possibilita
abióticas
Eficiência?
Depende do grau de influência
determinado fator ambiente
de um
no
desencadeamento do processo patológico e/ou
epidemiológico
Depende da possibilidade de controle deste
fator
Princípios Gerais de Controle
35. Regulação
Exemplos
damping-off - controle da água de irrigação
podridão cinzenta do caule - suprimento
adequado de água
sarna da batatinha - reduzir o pH do solo
hérnia das crucíferas - elevar o pH do solo
subsolagem – controle de Fusarium em feijoeiro
Princípios Gerais de Controle
36. Evasão
Visa a prevenção de doenças através de táticas
de fuga dirigidas contra o patógeno e/ou contra
o ambiente favorável ao desenvolvimento da
doença
na ausência de variedades resistentes,
constitui-se na primeira opção de controle de
doenças
Principais medidas evasivas
escolha de áreas geográficas
escolha do local de plantio
modificações de práticas culturais
Princípios Gerais de Controle
37. Evasão
Tais medidas levam em conta:
ausência ou presença do patógeno
quantidade relativa de inóculo
condições ambientais
Exemplos da aplicação da evasão:
cultivo de mamoeiros no Pará
polo de fruteiras no Nordeste
produção de sementes básicas no semi-árido
cultivo de seringueira no planalto paulista
Princípios Gerais de Controle