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MANEJO INTEGRADO
DE DOENÇAS (MID)
MATEUS BORGES
TRIÂNGULO DA DOENÇA
PATÓGENO
HOSPEDEIRO
DOENÇA
AMBIENTE
CICLO DAS RELAÇÕES PATÓGENO HOSPEDEIRO
❏ Exclusão: prevenção da entrada do patógeno na área.
❏ Erradicação: eliminação do patógeno em uma área ainda não infestada.
❏ Proteção: interposição de uma barreira protetora entre o hospedeiro e o
patógeno.
❏ Imunização: uso de plantas resistentes.
❏ Terapia: restabelecimento da sanidade de uma planta infectada pelo
patógeno.
❏ Evasão: táticas de fuga à doença.
❏ Regulação: alterar ambiente visando desfavorecer doença.
PRINCÍPIOS GERAIS DO CONTROLE DE DOENÇAS
TRIÂNGULO DA DOENÇA + MEDIDAS DE CONTROLE
PATÓGENO
HOSPEDEIRO
DOENÇA
AMBIENTE
EVASÃO
REGULAÇÃO
EVASÃO
EXCLUSÃO
ERRADICAÇÃO
TERAPIA
PROTEÇÃO
IMUNIZAÇÃO
CICLO DAS RELAÇÕES PATÓGENO HOSPEDEIRO
PRINCÍPIOS DE CONTROLE EPIDEMIOLOGIA
x = x0
exp r.t
x= quantidade de doença em
determinado tempo
x0
= quantidade de doença no tempo(t0
)
Q= a quantidade de inóculo previamente
existente
r = taxa média de infecção
t = tempo de exposição ao patógeno.
Estratégias para
minimizar os prejuízos
de uma doença:
➢ Eliminar/reduzir o inóculo
inicial (x0
) ou atrasar o seu
aparecimento.
➢ Diminuir a taxa de
desenvolvimento da
doença (r).
➢ Encurtar o período de
exposição (t) da cultura ao
patógeno.
Doença à juros
compostos
x = x0
+ Q.R.t Doença à juros
simples
MICHEREFF,
S.
J
(2001).
MICHEREFF,
S.
J
(2001).
DOENÇA
MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS (MID)
BIOLÓGICO QUÍMICO
FÍSICO
CULTURAL GENÉTICO LEGISLATIVO
MID X DOENÇA
CONTROLE BIOLÓGICO
CONTROLE BIOLÓGICO
DEFINIÇÃO
"Redução da soma de inóculo ou das atividades determinantes
da doença provocada por um patógeno, realizada por ou
através de um ou mais organismos que não o homem."
COOK & BAKER (1983)
CONTROLE BIOLÓGICO
MECANISMOS DAS INTERAÇÕES ANTAGONÍSTICAS:
➢ ANTIBIOSE: METABÓLITOS
➢ COMPETIÇÃO: OCUPAÇÃO DO SUBSTRATO/ESPAÇO
➢ PARASITISMO: ANTAGÔNICO PARASITA FITOPATÓGENO
➢ HIPOVIRULÊNCIA: LINHAGEM MENOS AGRESSIVA DO FITOPATÓGENO
➢ PREDAÇÃO: PREDADOR ALIMENTA-SE DO FITOPATÓGENO
➢ INDUÇÃO DE DEFESA DO HOSPEDEIRO: ESTÍMULO À PLANTA
❏PREMUNIZAÇÃO
CONTROLE BIOLÓGICO
O emprego de microrganismos como agentes de controle biológico de
fitopatógenos ocorre principalmente:
CONTROLE BIOLÓGICO
TRATAMENTO DE SEMENTES
Trichoderma Gliocladium Aspergillus
Bacillus Pseudomonas Agrobacterium Chaetomium
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CONTROLE BIOLÓGICO
Trichoderma
CONTROLE
FUNGOS
Alternaria spp., Colletotrichum spp.,
Fusarium spp., Phytophthora spp.,
Pythium spp., Rhizoctonia spp.,
Sclerotinia e Verticillium.
NEMATÓIDES
Meloidogyne e Pratylenchus
Ex:
CONTROLE BIOLÓGICO
DOENÇAS DE PLANTAS, AGENTES CAUSAIS E ANTAGONISTAS
ESTUDADOS PARA O CONTROLE BIOLÓGICO.
MICHEREFF,
S.
J
(2001).
CONTROLE BIOLÓGICO
PRODUTOS BIOLÓGICOS REGISTRADOS NO MERCADO BRASILEIRO.
BIOFUNGICIDAS: 142 produtos à base de Bacillus spp., Clonostachys rosea,
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BIOBACTERICIDAS: 17 baseados em B. subtilis;
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methylotrophicus, B. paralicheniformis, B. subtilis, B. velezensis, Paecilomyces
lilacinus, Pasteuria nishizawae, Purpureocillium lilacinum, Trichoderma
endophyticum e T. harzianum, entre outros.
(Agrofit, 2023)
CONTROLE GENÉTICO
CONTROLE GENÉTICO
“Características genéticas do hospedeiro que impedem ou reduzem a ação do patógenos
ou reduzem os danos causados.”
Obtenção material resistente → programa de melhoramento genético:
❖ Identificação material vegetal → fonte resistência.
❖ Transferência dos genes resistência → cruzamentos/transgenia.
→ Reedição do código genético CRISPR/Cas9
❖ Incorporação genes em material agronômico desejável.
Vertical = efetiva contra algumas raças.
Horizontal = efetiva contra todas as raças.
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ESTRATÉGIAS DE USO → ROTAÇÃO DE GENES, MULTILINHAS → DURABILIDADE
CONTROLE GENÉTICO
EX:
Café resistente a ferrugem
Hemileia vastatrix
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CONTROLE CULTURAL
CONTROLE CULTURAL
“Consiste na manipulação das condições de pré-plantio e durante o
desenvolvimento do hospedeiro em detrimento ao patógeno.”
➢ BIOTRÓFICOS: dependentes de seus hospedeiros vivos para sobreviver.
❏FERRUGENS
❏CARVÕES
❏VÍRUS
❏OÍDIOS
➢ NECROTRÓFICOS: apresentam uma fase parasitária sobre a planta
hospedeira e outra saprofítica sobre seus restos culturais.
Não dependem de resíduos culturais para
sobreviver → não controláveis por
rotação.
CONTROLE CULTURAL
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CONTROLE CULTURAL
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CONTROLE CULTURAL
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CONTROLE CULTURAL
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CONTROLE FÍSICO
CONTROLE FÍSICO
❖ TERMOTERAPIA DE ÓRGÃOS DE PROPAGAÇÃO
❖ TRATAMENTO TÉRMICO DO SOLO
➢Vapor
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❖ REFRIGERAÇÃO
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❖ RADIAÇÃO
CONTROLE QUÍMICO
CONTROLE QUÍMICO
O controle químico de
doenças de plantas é, em
muitos casos, a única
medida eficiente e
economicamente viável
para garantir as altas
produtividades e qualidade
de produção, visadas pela
agricultura moderna.
CONTROLE
LEGISLATIVO
CONTROLE LEGISLATIVO
➢ Consiste em medidas de controle, preventivas ou não, sempre
embasadas em dispositivos legais (decretos, instruções normativas,
portarias e resoluções).
➢ Procura normatizar datas de plantio, impedir o escalonamento
inadequado de plantios, garantir a eliminação de restos culturais e a
existência de períodos livres de cultivo (vazio sanitário), bem como
implementar medidas de mitigação de risco de pragas
quarentenárias.
REFERÊNCIAS
BETTIOL, W. Controle biológico de doenças de plantas. Jaguariúna: EMBRAPA-CNPDA, 1991. 388p. Disponível em:
https://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/10080. Acesso: 30/09/2023
MICHEREFF, S. J. Fundamentos de Fitopatologia: Apostila Lab. Epidemiologia de Doenças de Plantas. UFRPE.
Recife–PE, 2001. Disponível em:
https://www.bibliotecaagptea.org.br/agricultura/defesa/livros/FUNDAMENTOS%20DE%20FITOPATOLOGIA.pdf. Acesso:
30/09/2023
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MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS (MID)

  • 1. MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS (MID) MATEUS BORGES
  • 3. CICLO DAS RELAÇÕES PATÓGENO HOSPEDEIRO
  • 4. ❏ Exclusão: prevenção da entrada do patógeno na área. ❏ Erradicação: eliminação do patógeno em uma área ainda não infestada. ❏ Proteção: interposição de uma barreira protetora entre o hospedeiro e o patógeno. ❏ Imunização: uso de plantas resistentes. ❏ Terapia: restabelecimento da sanidade de uma planta infectada pelo patógeno. ❏ Evasão: táticas de fuga à doença. ❏ Regulação: alterar ambiente visando desfavorecer doença. PRINCÍPIOS GERAIS DO CONTROLE DE DOENÇAS
  • 5. TRIÂNGULO DA DOENÇA + MEDIDAS DE CONTROLE PATÓGENO HOSPEDEIRO DOENÇA AMBIENTE EVASÃO REGULAÇÃO EVASÃO EXCLUSÃO ERRADICAÇÃO TERAPIA PROTEÇÃO IMUNIZAÇÃO
  • 6. CICLO DAS RELAÇÕES PATÓGENO HOSPEDEIRO
  • 7. PRINCÍPIOS DE CONTROLE EPIDEMIOLOGIA x = x0 exp r.t x= quantidade de doença em determinado tempo x0 = quantidade de doença no tempo(t0 ) Q= a quantidade de inóculo previamente existente r = taxa média de infecção t = tempo de exposição ao patógeno. Estratégias para minimizar os prejuízos de uma doença: ➢ Eliminar/reduzir o inóculo inicial (x0 ) ou atrasar o seu aparecimento. ➢ Diminuir a taxa de desenvolvimento da doença (r). ➢ Encurtar o período de exposição (t) da cultura ao patógeno. Doença à juros compostos x = x0 + Q.R.t Doença à juros simples
  • 10. DOENÇA MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS (MID) BIOLÓGICO QUÍMICO FÍSICO CULTURAL GENÉTICO LEGISLATIVO MID X DOENÇA
  • 12. CONTROLE BIOLÓGICO DEFINIÇÃO "Redução da soma de inóculo ou das atividades determinantes da doença provocada por um patógeno, realizada por ou através de um ou mais organismos que não o homem." COOK & BAKER (1983)
  • 13. CONTROLE BIOLÓGICO MECANISMOS DAS INTERAÇÕES ANTAGONÍSTICAS: ➢ ANTIBIOSE: METABÓLITOS ➢ COMPETIÇÃO: OCUPAÇÃO DO SUBSTRATO/ESPAÇO ➢ PARASITISMO: ANTAGÔNICO PARASITA FITOPATÓGENO ➢ HIPOVIRULÊNCIA: LINHAGEM MENOS AGRESSIVA DO FITOPATÓGENO ➢ PREDAÇÃO: PREDADOR ALIMENTA-SE DO FITOPATÓGENO ➢ INDUÇÃO DE DEFESA DO HOSPEDEIRO: ESTÍMULO À PLANTA ❏PREMUNIZAÇÃO
  • 14. CONTROLE BIOLÓGICO O emprego de microrganismos como agentes de controle biológico de fitopatógenos ocorre principalmente:
  • 15. CONTROLE BIOLÓGICO TRATAMENTO DE SEMENTES Trichoderma Gliocladium Aspergillus Bacillus Pseudomonas Agrobacterium Chaetomium TRATAMENTO DO SOLO
  • 16. CONTROLE BIOLÓGICO Trichoderma CONTROLE FUNGOS Alternaria spp., Colletotrichum spp., Fusarium spp., Phytophthora spp., Pythium spp., Rhizoctonia spp., Sclerotinia e Verticillium. NEMATÓIDES Meloidogyne e Pratylenchus Ex:
  • 17. CONTROLE BIOLÓGICO DOENÇAS DE PLANTAS, AGENTES CAUSAIS E ANTAGONISTAS ESTUDADOS PARA O CONTROLE BIOLÓGICO. MICHEREFF, S. J (2001).
  • 18. CONTROLE BIOLÓGICO PRODUTOS BIOLÓGICOS REGISTRADOS NO MERCADO BRASILEIRO. BIOFUNGICIDAS: 142 produtos à base de Bacillus spp., Clonostachys rosea, Trichoderma spp.; BIOBACTERICIDAS: 17 baseados em B. subtilis; BIONEMATICIDAS: 96 baseados em B. amyloliquefacies, B. licheniformis, B. methylotrophicus, B. paralicheniformis, B. subtilis, B. velezensis, Paecilomyces lilacinus, Pasteuria nishizawae, Purpureocillium lilacinum, Trichoderma endophyticum e T. harzianum, entre outros. (Agrofit, 2023)
  • 20. CONTROLE GENÉTICO “Características genéticas do hospedeiro que impedem ou reduzem a ação do patógenos ou reduzem os danos causados.” Obtenção material resistente → programa de melhoramento genético: ❖ Identificação material vegetal → fonte resistência. ❖ Transferência dos genes resistência → cruzamentos/transgenia. → Reedição do código genético CRISPR/Cas9 ❖ Incorporação genes em material agronômico desejável. Vertical = efetiva contra algumas raças. Horizontal = efetiva contra todas as raças. Resistência ESTRATÉGIAS DE USO → ROTAÇÃO DE GENES, MULTILINHAS → DURABILIDADE
  • 21. CONTROLE GENÉTICO EX: Café resistente a ferrugem Hemileia vastatrix Feijão resistente ao mosaico-dourado Bean golden mosaic virus (BGMV)
  • 23. CONTROLE CULTURAL “Consiste na manipulação das condições de pré-plantio e durante o desenvolvimento do hospedeiro em detrimento ao patógeno.” ➢ BIOTRÓFICOS: dependentes de seus hospedeiros vivos para sobreviver. ❏FERRUGENS ❏CARVÕES ❏VÍRUS ❏OÍDIOS ➢ NECROTRÓFICOS: apresentam uma fase parasitária sobre a planta hospedeira e outra saprofítica sobre seus restos culturais. Não dependem de resíduos culturais para sobreviver → não controláveis por rotação.
  • 24. CONTROLE CULTURAL ROTAÇÃO DE CULTURAS → NECROTRÓFICOS
  • 26. CONTROLE CULTURAL USO DE MATERIAL DE PROPAGAÇÃO SADIO
  • 29. CONTROLE CULTURAL Poda/desbrota … Época de semeadura/plantio e colheita Densidade de semeadura/plantio Irrigação Fertilização/adubação Sistema de cultivo/preparo de solo Incorporação de matéria orgânica no solo OUTRAS TÉCNICAS Inundação
  • 31. CONTROLE FÍSICO ❖ TERMOTERAPIA DE ÓRGÃOS DE PROPAGAÇÃO ❖ TRATAMENTO TÉRMICO DO SOLO ➢Vapor ➢Solarização do Solo ❖ REFRIGERAÇÃO ❖ ATMOSFERA CONTROLADA OU MODIFICADA ❖ ELIMINAÇÃO DE DETERMINADOS COMPRIMENTOS DE ONDA ❖ RADIAÇÃO
  • 33. CONTROLE QUÍMICO O controle químico de doenças de plantas é, em muitos casos, a única medida eficiente e economicamente viável para garantir as altas produtividades e qualidade de produção, visadas pela agricultura moderna.
  • 35. CONTROLE LEGISLATIVO ➢ Consiste em medidas de controle, preventivas ou não, sempre embasadas em dispositivos legais (decretos, instruções normativas, portarias e resoluções). ➢ Procura normatizar datas de plantio, impedir o escalonamento inadequado de plantios, garantir a eliminação de restos culturais e a existência de períodos livres de cultivo (vazio sanitário), bem como implementar medidas de mitigação de risco de pragas quarentenárias.
  • 36. REFERÊNCIAS BETTIOL, W. Controle biológico de doenças de plantas. Jaguariúna: EMBRAPA-CNPDA, 1991. 388p. Disponível em: https://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/10080. Acesso: 30/09/2023 MICHEREFF, S. J. Fundamentos de Fitopatologia: Apostila Lab. Epidemiologia de Doenças de Plantas. UFRPE. Recife–PE, 2001. Disponível em: https://www.bibliotecaagptea.org.br/agricultura/defesa/livros/FUNDAMENTOS%20DE%20FITOPATOLOGIA.pdf. Acesso: 30/09/2023