4. ❏ Exclusão: prevenção da entrada do patógeno na área.
❏ Erradicação: eliminação do patógeno em uma área ainda não infestada.
❏ Proteção: interposição de uma barreira protetora entre o hospedeiro e o
patógeno.
❏ Imunização: uso de plantas resistentes.
❏ Terapia: restabelecimento da sanidade de uma planta infectada pelo
patógeno.
❏ Evasão: táticas de fuga à doença.
❏ Regulação: alterar ambiente visando desfavorecer doença.
PRINCÍPIOS GERAIS DO CONTROLE DE DOENÇAS
5. TRIÂNGULO DA DOENÇA + MEDIDAS DE CONTROLE
PATÓGENO
HOSPEDEIRO
DOENÇA
AMBIENTE
EVASÃO
REGULAÇÃO
EVASÃO
EXCLUSÃO
ERRADICAÇÃO
TERAPIA
PROTEÇÃO
IMUNIZAÇÃO
7. PRINCÍPIOS DE CONTROLE EPIDEMIOLOGIA
x = x0
exp r.t
x= quantidade de doença em
determinado tempo
x0
= quantidade de doença no tempo(t0
)
Q= a quantidade de inóculo previamente
existente
r = taxa média de infecção
t = tempo de exposição ao patógeno.
Estratégias para
minimizar os prejuízos
de uma doença:
➢ Eliminar/reduzir o inóculo
inicial (x0
) ou atrasar o seu
aparecimento.
➢ Diminuir a taxa de
desenvolvimento da
doença (r).
➢ Encurtar o período de
exposição (t) da cultura ao
patógeno.
Doença à juros
compostos
x = x0
+ Q.R.t Doença à juros
simples
12. CONTROLE BIOLÓGICO
DEFINIÇÃO
"Redução da soma de inóculo ou das atividades determinantes
da doença provocada por um patógeno, realizada por ou
através de um ou mais organismos que não o homem."
COOK & BAKER (1983)
13. CONTROLE BIOLÓGICO
MECANISMOS DAS INTERAÇÕES ANTAGONÍSTICAS:
➢ ANTIBIOSE: METABÓLITOS
➢ COMPETIÇÃO: OCUPAÇÃO DO SUBSTRATO/ESPAÇO
➢ PARASITISMO: ANTAGÔNICO PARASITA FITOPATÓGENO
➢ HIPOVIRULÊNCIA: LINHAGEM MENOS AGRESSIVA DO FITOPATÓGENO
➢ PREDAÇÃO: PREDADOR ALIMENTA-SE DO FITOPATÓGENO
➢ INDUÇÃO DE DEFESA DO HOSPEDEIRO: ESTÍMULO À PLANTA
❏PREMUNIZAÇÃO
14. CONTROLE BIOLÓGICO
O emprego de microrganismos como agentes de controle biológico de
fitopatógenos ocorre principalmente:
15. CONTROLE BIOLÓGICO
TRATAMENTO DE SEMENTES
Trichoderma Gliocladium Aspergillus
Bacillus Pseudomonas Agrobacterium Chaetomium
TRATAMENTO DO SOLO
17. CONTROLE BIOLÓGICO
DOENÇAS DE PLANTAS, AGENTES CAUSAIS E ANTAGONISTAS
ESTUDADOS PARA O CONTROLE BIOLÓGICO.
MICHEREFF,
S.
J
(2001).
18. CONTROLE BIOLÓGICO
PRODUTOS BIOLÓGICOS REGISTRADOS NO MERCADO BRASILEIRO.
BIOFUNGICIDAS: 142 produtos à base de Bacillus spp., Clonostachys rosea,
Trichoderma spp.;
BIOBACTERICIDAS: 17 baseados em B. subtilis;
BIONEMATICIDAS: 96 baseados em B. amyloliquefacies, B. licheniformis, B.
methylotrophicus, B. paralicheniformis, B. subtilis, B. velezensis, Paecilomyces
lilacinus, Pasteuria nishizawae, Purpureocillium lilacinum, Trichoderma
endophyticum e T. harzianum, entre outros.
(Agrofit, 2023)
20. CONTROLE GENÉTICO
“Características genéticas do hospedeiro que impedem ou reduzem a ação do patógenos
ou reduzem os danos causados.”
Obtenção material resistente → programa de melhoramento genético:
❖ Identificação material vegetal → fonte resistência.
❖ Transferência dos genes resistência → cruzamentos/transgenia.
→ Reedição do código genético CRISPR/Cas9
❖ Incorporação genes em material agronômico desejável.
Vertical = efetiva contra algumas raças.
Horizontal = efetiva contra todas as raças.
Resistência
ESTRATÉGIAS DE USO → ROTAÇÃO DE GENES, MULTILINHAS → DURABILIDADE
23. CONTROLE CULTURAL
“Consiste na manipulação das condições de pré-plantio e durante o
desenvolvimento do hospedeiro em detrimento ao patógeno.”
➢ BIOTRÓFICOS: dependentes de seus hospedeiros vivos para sobreviver.
❏FERRUGENS
❏CARVÕES
❏VÍRUS
❏OÍDIOS
➢ NECROTRÓFICOS: apresentam uma fase parasitária sobre a planta
hospedeira e outra saprofítica sobre seus restos culturais.
Não dependem de resíduos culturais para
sobreviver → não controláveis por
rotação.
29. CONTROLE CULTURAL
Poda/desbrota …
Época de semeadura/plantio e colheita
Densidade de semeadura/plantio
Irrigação
Fertilização/adubação
Sistema de cultivo/preparo de solo
Incorporação de matéria orgânica no solo
OUTRAS TÉCNICAS
Inundação
31. CONTROLE FÍSICO
❖ TERMOTERAPIA DE ÓRGÃOS DE PROPAGAÇÃO
❖ TRATAMENTO TÉRMICO DO SOLO
➢Vapor
➢Solarização do Solo
❖ REFRIGERAÇÃO
❖ ATMOSFERA CONTROLADA OU MODIFICADA
❖ ELIMINAÇÃO DE DETERMINADOS COMPRIMENTOS DE ONDA
❖ RADIAÇÃO
33. CONTROLE QUÍMICO
O controle químico de
doenças de plantas é, em
muitos casos, a única
medida eficiente e
economicamente viável
para garantir as altas
produtividades e qualidade
de produção, visadas pela
agricultura moderna.
35. CONTROLE LEGISLATIVO
➢ Consiste em medidas de controle, preventivas ou não, sempre
embasadas em dispositivos legais (decretos, instruções normativas,
portarias e resoluções).
➢ Procura normatizar datas de plantio, impedir o escalonamento
inadequado de plantios, garantir a eliminação de restos culturais e a
existência de períodos livres de cultivo (vazio sanitário), bem como
implementar medidas de mitigação de risco de pragas
quarentenárias.
36. REFERÊNCIAS
BETTIOL, W. Controle biológico de doenças de plantas. Jaguariúna: EMBRAPA-CNPDA, 1991. 388p. Disponível em:
https://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/10080. Acesso: 30/09/2023
MICHEREFF, S. J. Fundamentos de Fitopatologia: Apostila Lab. Epidemiologia de Doenças de Plantas. UFRPE.
Recife–PE, 2001. Disponível em:
https://www.bibliotecaagptea.org.br/agricultura/defesa/livros/FUNDAMENTOS%20DE%20FITOPATOLOGIA.pdf. Acesso:
30/09/2023