SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 42
JULIA SILVA CANEDO
MECANISMO DE AÇÃO DE INSETICIDAS
2
• Conceitos;
• Classificações;
• Sistema nervoso dos insetos;
• Carbamatos;
• Espinosinas;
• Piretróides.
SUMÁRIO
Fonte: Esquematizado por Julia Silva Canedo, 2023.
3
Fonte: Mais Soja, 2020.
SUMÁRIO
CONCEITOS
4
INSETICIDA
É um composto químico ou biológico, que age de
forma direta ou indireta, com a finalidade de
controlar o inseto-praga que está presente na
área;
COMO OCORRE? Após a absorção, o ingrediente ativo é distribuído
no interior do corpo do inseto, até atingir os sítios
de ação;
INGREDIENTE ATIVO Molécula que causa o efeito que controla o inseto.
5
Fonte: Adaptado de J. Cooper & H. Dobson, 2007 e esquematizado por Julia Silva Canedo.
6
Fonte: AgroPós, adaptado por Julia Silva Canedo, 2023.
CLASSE I
Altamente perigoso ao meio ambiente
CLASSE II
Altamente tóxico
CLASSE III
Medianamente tóxico
CLASSE IV
Pouco tóxico
CLASSE IV
Pouco perigoso ao meio ambiente
CLASSE III
Perigoso ao meio ambiente
CLASSE II
Muito perigoso ao meio ambiente
CLASSE I
Extremamente tóxico
CLASSIFICAÇÃO
TOXICOLÓGICA
CLASSIFICAÇÃO
AMBIENTAL
7
Fonte: Embrapa Soja, 2018.
CLASSIFICAÇÃO
8
SÍTIOS DE AÇÃO Sistema nervoso e muscular;
Crescimento e desenvolvimento;
Respiração celular;
Sistema digestivo.
9
SISTEMA NERVOSO DOS INSETOS
Fonte: Mundo da Educação, 2023.
10
• Os estímulos sensoriais externos que estimulam a gerar um impulso nervoso, que
será convertido em atividade motora após percorrer o sistema nervoso e ativar
células musculares;
• Essa transmissão ocorre de duas formas:
Elétrica: ao longo dos dendritos e axônios;
Química: nas sinapses, através de neurotransmissores emitidos em
um neurônio e recebidos no outro.
COMO FUNCIONA O SISTEMA NERVOSO DOS INSETOS?
11
• Atuam na passagem do impulso nervoso dos neurônios para as células
musculares;
• Acetilcolina;
• Ácido gama-aminobutírico (GABA).
NEUROTRANSMISSORES
12
• Após a absorção, o ingrediente ativo é distribuído no interior do corpo do
inseto, até atingir os sítios de ação.
COMO O INSETICIDA ATUA?
https://www.youtube.com/watch?v=5Jf4jvcJOXM&t=25s
13
Fonte: IRAC, adaptado por Julia Silva
Canedo, 2023.
Sistema Nervoso e Muscular
1. Inibidores da acetilcolinesterase
1 A Carbamatos, 1B
Organofosforados
3. Moduladores de canais de sódio
3 A Piretroides, Piretrinas
5. Moduladores alostéricos de
receptores nicotínicos da
acetilcolina
5 Spinosinas
Sistema Digestivo
11. Disruptores microbianos da
membrana do mesêntero
11 A Bacillus thruringiensis
31. Disruptores virais da
membrana peritrófica do
intestino médio
31 Baculovírus
Crescimento e Desenvolvimento
7. Mímicos do hormônio juvenil
7 A Análogo do hormônio juvenil
7 B Fenoxycarb
15. Inibidores da biossíntese de
quitina, tipo 0, Lepidoptera
15 Benzoiluréias
18. Agonista receptores de
ecdisteróides
18 Diacilhidrazinas
Respiração Celular
13.Desacopladores da
fosforilação oxidativa via
disrupção do gradiente de
próton
13 Clofenapyr
21.Inibidores do Complexo I da
cadeia de transporte de elétron
na mitocôndria
21 A Toifenpyrad
Classificação de
Inseticidas por MoA
14
• Inibidor da enzima acetilcolinesterase;
• Excitação, tremores e morte;
• Ingredientes ativos:
Carbosulfan;
Metomil;
Tiodicarbe;
Carbofuran.
CARBAMATOS
15
• METOMIL 215 SL NORTOX
Contato e sistêmico;
Spodoptera frugiperda e Dalbulus
maidis;
Metomil.
PRINCIPAIS PRODUTOS
Fonte: Mais Soja,2023.
Fonte: Mais Soja, 2023.
16
• Sempre em doses mais altas do que as de bula;
• Controla bem adulto;
• Utilizado nas dessecações;
• Necessário fazer mistura com outros produtos;
• Preço: 35-48 R$/L.
INFORMAÇÕES ADICIONAIS
Fonte: Akcelo, 2023.
17
• Larvin
Contato e ingestão;
Spodoptera frugiperda;
Tiodicarbe.
PRINCIPAIS PRODUTOS
Fonte: Blog da Aegro, 2023.
18
• Doses acima de 250 mL/ha;
• Necessário fazer mistura com outros produtos;
• Preço: 290 R$/L.
INFORMAÇÕES ADICIONAIS
Fonte: Villa Verde Agro, 2023.
19
• Talisman
Contato e ingestão;
Spodoptera frugiperda; Percevejo barriga-verde; Cigarrinha-do-milho
e Pulgão-do-milho;
Bifentrina e Carbossulfano.
PRINCIPAIS PRODUTOS
Fonte: Mais Soja, 2022.
Fonte: Portal Syngenta, 2021.
20
• Doses cheias ou até mais do que o recomendado pelo fabricante;
• Preço: 115 R$/L.
INFORMAÇÕES ADICIONAIS
Fonte: Agrofy, 2023.
21
SELETIVIDADE É a propriedade de um inseticida em controlar a
praga, sem alterar negativamente a atividade de
organismos não-alvos existentes na área, como os
inimigos naturais e polinizadores;
O objetivo é preservar a comunidade de artrópodes
benéficos existente na área, que desempenham um
controle biológico natural.
22
• Utilização de inseticidas seletivos;
• Não utilizar inseticidas de amplo espectro;
• Utilização de doses menores ou sub doses quando possível;
• Aplicações em horários que coincidem com a menor exposição do inimigo
natural na área de aplicação.
COMO ATINGIR A SELETIVIDADE DE INSETICIDAS NA PRÁTICA?
23
• Conclusões: O inseticida Metomil foi considerado muito tóxico, não sendo
recomendado em lavouras onde se deseja trabalhar com um manejo integrado
de pragas.
Fonte: BioDiversity, 2023.
SELETIVIDADE
24
RESISTÊNCIA
É a seleção de organismos que estão propensos
geneticamente a sobreviver às doses que são letais
para a maioria da população suscetível;
Surge pelo uso excessivo ou incorreto de um inseticida
ou acaricida contra uma espécie-praga e resulta na
seleção de indivíduos resistentes da mesma e o
consequente aumento da frequência desses
indivíduos na população, diminuindo a suscetibilidade
da população ao produto utilizado;
Variabilidade genética + pressão de seleção =
evolução da resistência.
25
• Cruzada: um mecanismo de defesa confere resistência a diferentes produtos;
• Múltipla: resistência a diferentes produtos é conferida por diferentes por
diferentes mecanismos de defesa.
TIPOS DE RESISTÊNCIA
26
• Área de refúgio;
• Aplique somente se a densidade populacional da praga atingir o nível de
controle;
• Não repita a mesma mistura pronta de inseticidas;
• Caso for utilizada uma mistura, recomenda-se não utilizar inseticidas que
apresentem o mesmo mecanismo de ação na próxima janela ou em rotação.
O QUE FAZER NA PRÁTICA PARA DIMINUIR?
27
• Com relação a inseticidas carbamatos (Grupo 1A), foram verificadas um
aumento significativo na sobrevivência das populações de H. armigera no
decorrer das safras, com variações de 10% (safra 2013/2014) a > 50% (safra
2019/2020) na concentração diagnóstica;
• A frequência de resistência a inseticidas carbamatos (Grupo 1A), spinosinas
(Grupo 5), avermectinas (Grupo 6), pyrroles (Grupo 13), diacilhidrazinas (Grupo
18), oxadiazinas (Grupo 22A) e semicarbazonas (Grupo 22B) está, em geral,
relativamente baixa (< 20%) nas últimas safras (2019/2020).
DADOS DE RESISTÊNCIA
28
• Atua como agonista nos receptores de acetilcolina;
• Causa excitação, tremores e morte;
• Ingredientes ativos:
ESPINOSINAS
Espinosade;
Spinetoram.
29
• Tracer
Contato e ingestão;
Spodoptera frugiperda;
Espinosade;
Preço: 350 R$/L.
PRINCIPAIS PRODUTOS
Fonte: Promip, 2019.
30
• Exalt
Contato e ingestão;
Spodoptera frugiperda;
Espinetoram.
PRINCIPAIS PRODUTOS
Fonte: Revista Cultivar, 2020.
31
• Não está entregando eficiência de 100%;
• Preço: R$880,00/L.
INFORMAÇÕES ADICIONAIS
Fonte: Grasel Cerealista, 2023.
32
SELETIVIDADE
• Conclusões: os inseticidas pertencentes ao grupo das espinosinas são
comparativamente os mais seletivos.
33
RESISTÊNCIA
• Conclusões: Os resultados obtidos evidenciam o aumento de Spodoptera
frugiperda a Spinetoram ao longo das safras.
34
• Moduladores dos canais de Na+;
• Impulsos repetitivos, entrando em exaustão e levando a morte;
• Ingredientes ativos:
Lambda-cialotrina;
Bifentrina;
Cipermetrina;
Deltametrina.
PIRETRÓIDES
35
• Trinca Caps
Contato e ingestão;
Spodoptera frugiperda;
Lambda-Cialotrina;
Preço: 115 R$/l.
PRINCIPAIS PRODUTOS
Fonte: AgroPós, 2023.
36
• Cipermetrina
Contato e ingestão;
Spodoptera frugiperda;
Cipermetrina;
Preço: 35 R$/L.
PRINCIPAIS PRODUTOS
Fonte: Portal Syngenta, 2023.
37
• Engeo Pleno
Contato e ingestão;
Spodoptera frugiperda, Percevejo-barriga-verde, Tripes (Frankliniella
williamsi);
Neonicotinoide e piretroide.
PRINCIPAIS PRODUTOS
Fonte: Agrolink, 2023.
Fonte: Portal Syngenta, 2023.
38
• Para cigarrinha só é efetivo se for alguma mistura;
• Para lagartas, ainda são utilizados alguns em altas doses;
• Preço: 175 R$/L.
INFORMAÇÕES ADICONAIS
Fonte: AGROCAMPO, 2023.
39
SELETIVIDADE
• Conclusões: os resultados obtidos foram que o Tracer foi moderadamente
nocivo, Engeo Pleno e Larvin foram considerados nocivos.
40
Carbamatos Espinosinas Piretróides
Metomil Espinosade Lambda-cialotrina
Tiodicarbe Spinetoram Cipermetrina
Carbosulfano ---- Bifentrina
Tabela 1. Mecanismo de ação dos inseticidas e seus ingredientes ativos.
Fonte: Esquematizado por Julia Silva Canedo, 2023.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
41
REFERÊNCIAS
• Gallo, D. et al., Entomologia Agrícola, 2002. Piracicaba, FEALQ, 920p.
• SALGADO, V. L. 2013. BASF Insecticide Mode of Action Technical Training
Manual.
• IRAC. 2018. Mode of Action Classification Scheme.
Entre em contato conosco:
geagraufg.wordpress.com
geagracontato@gmail.com
GEAGRA UFG
@geagraufg
UNINDO CONHECIMENTO EM PROL DA AGRICULTURA!
MECANISMO DE AÇÃO DE INSETICIDAS
juliacanedo@discente.ufg.br

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Posicionamento de inseticidas na cultura da soja
Posicionamento de inseticidas na cultura da sojaPosicionamento de inseticidas na cultura da soja
Posicionamento de inseticidas na cultura da sojaGeagra UFG
 
Mecanismo de ação de inseticidas
Mecanismo de ação de inseticidasMecanismo de ação de inseticidas
Mecanismo de ação de inseticidasGeagra UFG
 
Mecanismo de Ação dos Fungicidas .pptx
Mecanismo de Ação dos Fungicidas .pptxMecanismo de Ação dos Fungicidas .pptx
Mecanismo de Ação dos Fungicidas .pptxGeagra UFG
 
Resistência de plantas a insetos
Resistência de plantas a insetosResistência de plantas a insetos
Resistência de plantas a insetosAdriana Fachim
 
Manejo de plantas daninhas na soja
 Manejo de plantas daninhas na soja Manejo de plantas daninhas na soja
Manejo de plantas daninhas na sojaGeagra UFG
 
Manejo de Lagartas e Percevejos no Milho
Manejo de Lagartas e Percevejos no MilhoManejo de Lagartas e Percevejos no Milho
Manejo de Lagartas e Percevejos no MilhoGeagra UFG
 
Identificação de plantas daninhas
Identificação de plantas daninhasIdentificação de plantas daninhas
Identificação de plantas daninhasGeagra UFG
 
MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS NA SOJA
MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS NA SOJA MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS NA SOJA
MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS NA SOJA Geagra UFG
 
Manejo de doenças na soja
Manejo de doenças na soja Manejo de doenças na soja
Manejo de doenças na soja Geagra UFG
 
Manejo Integrado de Pragas no Arroz
Manejo Integrado de Pragas no ArrozManejo Integrado de Pragas no Arroz
Manejo Integrado de Pragas no ArrozGeagra UFG
 
Mecanismo de Ação de Herbicidas
Mecanismo de Ação de HerbicidasMecanismo de Ação de Herbicidas
Mecanismo de Ação de HerbicidasGeagra UFG
 
Inseticidas: reguladores de crescimento e organofosforado
Inseticidas: reguladores de crescimento e organofosforadoInseticidas: reguladores de crescimento e organofosforado
Inseticidas: reguladores de crescimento e organofosforadoGETA - UFG
 
MANEJO DE FITONEMATOIDES
MANEJO DE FITONEMATOIDESMANEJO DE FITONEMATOIDES
MANEJO DE FITONEMATOIDESGeagra UFG
 
Mecanismo de ação de fungicidas
Mecanismo de ação de fungicidasMecanismo de ação de fungicidas
Mecanismo de ação de fungicidasGeagra UFG
 
HERBICIDAS ( Inibidores de Protox, ALS e EPSPS )
HERBICIDAS ( Inibidores de Protox, ALS e EPSPS )HERBICIDAS ( Inibidores de Protox, ALS e EPSPS )
HERBICIDAS ( Inibidores de Protox, ALS e EPSPS )Geagra UFG
 
Manejo de doenças no algodoeiro
Manejo de doenças no algodoeiroManejo de doenças no algodoeiro
Manejo de doenças no algodoeiroGeagra UFG
 
Manejo de doenças no feijoeiro
Manejo de doenças no feijoeiroManejo de doenças no feijoeiro
Manejo de doenças no feijoeiroGeagra UFG
 

Mais procurados (20)

Posicionamento de inseticidas na cultura da soja
Posicionamento de inseticidas na cultura da sojaPosicionamento de inseticidas na cultura da soja
Posicionamento de inseticidas na cultura da soja
 
Mecanismo de ação de inseticidas
Mecanismo de ação de inseticidasMecanismo de ação de inseticidas
Mecanismo de ação de inseticidas
 
Mecanismo de Ação dos Fungicidas .pptx
Mecanismo de Ação dos Fungicidas .pptxMecanismo de Ação dos Fungicidas .pptx
Mecanismo de Ação dos Fungicidas .pptx
 
Inseticidas
InseticidasInseticidas
Inseticidas
 
Resistência de plantas a insetos
Resistência de plantas a insetosResistência de plantas a insetos
Resistência de plantas a insetos
 
Manejo de plantas daninhas na soja
 Manejo de plantas daninhas na soja Manejo de plantas daninhas na soja
Manejo de plantas daninhas na soja
 
Manejo de Lagartas e Percevejos no Milho
Manejo de Lagartas e Percevejos no MilhoManejo de Lagartas e Percevejos no Milho
Manejo de Lagartas e Percevejos no Milho
 
Identificação de plantas daninhas
Identificação de plantas daninhasIdentificação de plantas daninhas
Identificação de plantas daninhas
 
Fungicidas
FungicidasFungicidas
Fungicidas
 
MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS NA SOJA
MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS NA SOJA MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS NA SOJA
MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS NA SOJA
 
Manejo de doenças na soja
Manejo de doenças na soja Manejo de doenças na soja
Manejo de doenças na soja
 
Manejo Integrado de Pragas no Arroz
Manejo Integrado de Pragas no ArrozManejo Integrado de Pragas no Arroz
Manejo Integrado de Pragas no Arroz
 
Mecanismo de Ação de Herbicidas
Mecanismo de Ação de HerbicidasMecanismo de Ação de Herbicidas
Mecanismo de Ação de Herbicidas
 
Inseticidas: reguladores de crescimento e organofosforado
Inseticidas: reguladores de crescimento e organofosforadoInseticidas: reguladores de crescimento e organofosforado
Inseticidas: reguladores de crescimento e organofosforado
 
Herbicidas
HerbicidasHerbicidas
Herbicidas
 
MANEJO DE FITONEMATOIDES
MANEJO DE FITONEMATOIDESMANEJO DE FITONEMATOIDES
MANEJO DE FITONEMATOIDES
 
Mecanismo de ação de fungicidas
Mecanismo de ação de fungicidasMecanismo de ação de fungicidas
Mecanismo de ação de fungicidas
 
HERBICIDAS ( Inibidores de Protox, ALS e EPSPS )
HERBICIDAS ( Inibidores de Protox, ALS e EPSPS )HERBICIDAS ( Inibidores de Protox, ALS e EPSPS )
HERBICIDAS ( Inibidores de Protox, ALS e EPSPS )
 
Manejo de doenças no algodoeiro
Manejo de doenças no algodoeiroManejo de doenças no algodoeiro
Manejo de doenças no algodoeiro
 
Manejo de doenças no feijoeiro
Manejo de doenças no feijoeiroManejo de doenças no feijoeiro
Manejo de doenças no feijoeiro
 

Semelhante a Mecanismo de ação de inseticidas

Mecanismo de ação de inseticidas........
Mecanismo de ação de inseticidas........Mecanismo de ação de inseticidas........
Mecanismo de ação de inseticidas........Geagra UFG
 
SLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 (2).pptx (1).pptx
SLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 (2).pptx (1).pptxSLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 (2).pptx (1).pptx
SLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 (2).pptx (1).pptxGeagra UFG
 
Cópia de SLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 (2).pptx (1).pdf
Cópia de SLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 (2).pptx (1).pdfCópia de SLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 (2).pptx (1).pdf
Cópia de SLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 (2).pptx (1).pdfGeagra UFG
 
Manejo de cigarrinha, enfezamento, raiado e mosaico no milho.
Manejo de cigarrinha, enfezamento, raiado e mosaico no milho.Manejo de cigarrinha, enfezamento, raiado e mosaico no milho.
Manejo de cigarrinha, enfezamento, raiado e mosaico no milho.Geagra UFG
 
Apresentação Rotação de Agrotóxicos.pdf
Apresentação Rotação de Agrotóxicos.pdfApresentação Rotação de Agrotóxicos.pdf
Apresentação Rotação de Agrotóxicos.pdfGilsonRibeiroNachtig
 
Alternativas de controle cultural e biologico
Alternativas de controle cultural e biologicoAlternativas de controle cultural e biologico
Alternativas de controle cultural e biologicoGeagra UFG
 
Manejo de Pragas do Girassol
Manejo de Pragas do GirassolManejo de Pragas do Girassol
Manejo de Pragas do GirassolGeagra UFG
 
Trabalho escrito problemática do uso de biocidas e de métodos alternativos no...
Trabalho escrito problemática do uso de biocidas e de métodos alternativos no...Trabalho escrito problemática do uso de biocidas e de métodos alternativos no...
Trabalho escrito problemática do uso de biocidas e de métodos alternativos no...Maria Paredes
 
SLIDE GUIA GEAGRA 2023.1.pptx
SLIDE GUIA GEAGRA 2023.1.pptxSLIDE GUIA GEAGRA 2023.1.pptx
SLIDE GUIA GEAGRA 2023.1.pptxGeagra UFG
 
Benefícios da Ganoderma Lucidum - Organo Gold
Benefícios da Ganoderma Lucidum - Organo GoldBenefícios da Ganoderma Lucidum - Organo Gold
Benefícios da Ganoderma Lucidum - Organo GoldVitor Chiaratti
 
Proteínas, Enzimas e Aminoácidos de Origem Microbiana
Proteínas, Enzimas e Aminoácidos de Origem MicrobianaProteínas, Enzimas e Aminoácidos de Origem Microbiana
Proteínas, Enzimas e Aminoácidos de Origem MicrobianaRianne Balbino
 
Entomologia aplicada controle microbiano de pragas 2016
Entomologia aplicada controle microbiano de pragas 2016Entomologia aplicada controle microbiano de pragas 2016
Entomologia aplicada controle microbiano de pragas 2016Juliana Queiroz
 
Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações
Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificaçõesControle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações
Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificaçõesLeonardo Minaré Braúna
 
Inoculantes e Bioestimulantes
Inoculantes e BioestimulantesInoculantes e Bioestimulantes
Inoculantes e BioestimulantesGeagra UFG
 
Controle biologico.pptx
Controle biologico.pptxControle biologico.pptx
Controle biologico.pptxAryaneAhy
 

Semelhante a Mecanismo de ação de inseticidas (20)

Mecanismo de ação de inseticidas........
Mecanismo de ação de inseticidas........Mecanismo de ação de inseticidas........
Mecanismo de ação de inseticidas........
 
SLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 (2).pptx (1).pptx
SLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 (2).pptx (1).pptxSLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 (2).pptx (1).pptx
SLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 (2).pptx (1).pptx
 
Cópia de SLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 (2).pptx (1).pdf
Cópia de SLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 (2).pptx (1).pdfCópia de SLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 (2).pptx (1).pdf
Cópia de SLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 (2).pptx (1).pdf
 
Manejo de cigarrinha, enfezamento, raiado e mosaico no milho.
Manejo de cigarrinha, enfezamento, raiado e mosaico no milho.Manejo de cigarrinha, enfezamento, raiado e mosaico no milho.
Manejo de cigarrinha, enfezamento, raiado e mosaico no milho.
 
Apresentação Rotação de Agrotóxicos.pdf
Apresentação Rotação de Agrotóxicos.pdfApresentação Rotação de Agrotóxicos.pdf
Apresentação Rotação de Agrotóxicos.pdf
 
Alternativas de controle cultural e biologico
Alternativas de controle cultural e biologicoAlternativas de controle cultural e biologico
Alternativas de controle cultural e biologico
 
Manejo de Pragas do Girassol
Manejo de Pragas do GirassolManejo de Pragas do Girassol
Manejo de Pragas do Girassol
 
Trabalho escrito problemática do uso de biocidas e de métodos alternativos no...
Trabalho escrito problemática do uso de biocidas e de métodos alternativos no...Trabalho escrito problemática do uso de biocidas e de métodos alternativos no...
Trabalho escrito problemática do uso de biocidas e de métodos alternativos no...
 
Aula 1 qf
Aula 1 qfAula 1 qf
Aula 1 qf
 
SLIDE GUIA GEAGRA 2023.1.pptx
SLIDE GUIA GEAGRA 2023.1.pptxSLIDE GUIA GEAGRA 2023.1.pptx
SLIDE GUIA GEAGRA 2023.1.pptx
 
45.controlo de pragas2013
45.controlo de pragas201345.controlo de pragas2013
45.controlo de pragas2013
 
Benefícios da Ganoderma Lucidum - Organo Gold
Benefícios da Ganoderma Lucidum - Organo GoldBenefícios da Ganoderma Lucidum - Organo Gold
Benefícios da Ganoderma Lucidum - Organo Gold
 
Proteínas, Enzimas e Aminoácidos de Origem Microbiana
Proteínas, Enzimas e Aminoácidos de Origem MicrobianaProteínas, Enzimas e Aminoácidos de Origem Microbiana
Proteínas, Enzimas e Aminoácidos de Origem Microbiana
 
Entomologia aplicada controle microbiano de pragas 2016
Entomologia aplicada controle microbiano de pragas 2016Entomologia aplicada controle microbiano de pragas 2016
Entomologia aplicada controle microbiano de pragas 2016
 
0006
00060006
0006
 
02
0202
02
 
01
0101
01
 
Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações
Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificaçõesControle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações
Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações
 
Inoculantes e Bioestimulantes
Inoculantes e BioestimulantesInoculantes e Bioestimulantes
Inoculantes e Bioestimulantes
 
Controle biologico.pptx
Controle biologico.pptxControle biologico.pptx
Controle biologico.pptx
 

Mais de Geagra UFG

REGULADORES DE CRESCIMENTO, DESFOLHANTES E MATURADORES.
REGULADORES DE CRESCIMENTO, DESFOLHANTES E MATURADORES.REGULADORES DE CRESCIMENTO, DESFOLHANTES E MATURADORES.
REGULADORES DE CRESCIMENTO, DESFOLHANTES E MATURADORES.Geagra UFG
 
INTRODUÇÃO À COTONICULTURA - THAÍS MOREIRA.pptx
INTRODUÇÃO À COTONICULTURA - THAÍS MOREIRA.pptxINTRODUÇÃO À COTONICULTURA - THAÍS MOREIRA.pptx
INTRODUÇÃO À COTONICULTURA - THAÍS MOREIRA.pptxGeagra UFG
 
Colheita e armazenamento da soja........
Colheita e armazenamento da soja........Colheita e armazenamento da soja........
Colheita e armazenamento da soja........Geagra UFG
 
Manejo de doenças da soja...............
Manejo de doenças da soja...............Manejo de doenças da soja...............
Manejo de doenças da soja...............Geagra UFG
 
Mecanismo de ação de fungicidas.........
Mecanismo de ação de fungicidas.........Mecanismo de ação de fungicidas.........
Mecanismo de ação de fungicidas.........Geagra UFG
 
SLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 (2).pptx (1) (1).pptx
SLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 (2).pptx (1) (1).pptxSLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 (2).pptx (1) (1).pptx
SLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 (2).pptx (1) (1).pptxGeagra UFG
 
MANEJO DE PLANTAS DANINHAS DA SOJA. .pptx
MANEJO DE PLANTAS DANINHAS DA SOJA. .pptxMANEJO DE PLANTAS DANINHAS DA SOJA. .pptx
MANEJO DE PLANTAS DANINHAS DA SOJA. .pptxGeagra UFG
 
Manejo do solo e plantio de soja
Manejo do solo e plantio de sojaManejo do solo e plantio de soja
Manejo do solo e plantio de sojaGeagra UFG
 
Tecnologia de aplicação
Tecnologia de aplicaçãoTecnologia de aplicação
Tecnologia de aplicaçãoGeagra UFG
 
Manejo do solo e plantio de soja
Manejo do solo e plantio de sojaManejo do solo e plantio de soja
Manejo do solo e plantio de sojaGeagra UFG
 
inoculantes_coinoculantes_e_adubaASSAPSo_foliar.pptx
inoculantes_coinoculantes_e_adubaASSAPSo_foliar.pptxinoculantes_coinoculantes_e_adubaASSAPSo_foliar.pptx
inoculantes_coinoculantes_e_adubaASSAPSo_foliar.pptxGeagra UFG
 
Correção do solo e adubação na soja
Correção do solo e adubação na sojaCorreção do solo e adubação na soja
Correção do solo e adubação na sojaGeagra UFG
 
SLIDE DINÂMICA DOS NUTRIENTES OF.pptx
SLIDE DINÂMICA DOS NUTRIENTES OF.pptxSLIDE DINÂMICA DOS NUTRIENTES OF.pptx
SLIDE DINÂMICA DOS NUTRIENTES OF.pptxGeagra UFG
 
BIOTECNOLOGIA E RECOMENDAÇÃO DE CULTIVARES DE SOJA
BIOTECNOLOGIA E RECOMENDAÇÃO DE CULTIVARES DE SOJA BIOTECNOLOGIA E RECOMENDAÇÃO DE CULTIVARES DE SOJA
BIOTECNOLOGIA E RECOMENDAÇÃO DE CULTIVARES DE SOJA Geagra UFG
 
FENOLOGIA E FISIOLOGIA DA SOJA.pptx
FENOLOGIA E FISIOLOGIA DA SOJA.pptxFENOLOGIA E FISIOLOGIA DA SOJA.pptx
FENOLOGIA E FISIOLOGIA DA SOJA.pptxGeagra UFG
 
FENOLOGIA E FISIOLOGIA DA SOJA.pptx
FENOLOGIA E FISIOLOGIA DA SOJA.pptxFENOLOGIA E FISIOLOGIA DA SOJA.pptx
FENOLOGIA E FISIOLOGIA DA SOJA.pptxGeagra UFG
 
Produção de milho-doce, milho-pipoca e milho-verde no Brasil.
Produção de milho-doce, milho-pipoca e milho-verde no Brasil. Produção de milho-doce, milho-pipoca e milho-verde no Brasil.
Produção de milho-doce, milho-pipoca e milho-verde no Brasil. Geagra UFG
 
Colheita e armazenamento do milho
Colheita e armazenamento do milhoColheita e armazenamento do milho
Colheita e armazenamento do milhoGeagra UFG
 
Manejo de Cigarrinha-do-milho
Manejo de Cigarrinha-do-milhoManejo de Cigarrinha-do-milho
Manejo de Cigarrinha-do-milhoGeagra UFG
 
Manejo de lagartas, percevejos e pulgões no milho
Manejo de lagartas, percevejos e pulgões no milhoManejo de lagartas, percevejos e pulgões no milho
Manejo de lagartas, percevejos e pulgões no milhoGeagra UFG
 

Mais de Geagra UFG (20)

REGULADORES DE CRESCIMENTO, DESFOLHANTES E MATURADORES.
REGULADORES DE CRESCIMENTO, DESFOLHANTES E MATURADORES.REGULADORES DE CRESCIMENTO, DESFOLHANTES E MATURADORES.
REGULADORES DE CRESCIMENTO, DESFOLHANTES E MATURADORES.
 
INTRODUÇÃO À COTONICULTURA - THAÍS MOREIRA.pptx
INTRODUÇÃO À COTONICULTURA - THAÍS MOREIRA.pptxINTRODUÇÃO À COTONICULTURA - THAÍS MOREIRA.pptx
INTRODUÇÃO À COTONICULTURA - THAÍS MOREIRA.pptx
 
Colheita e armazenamento da soja........
Colheita e armazenamento da soja........Colheita e armazenamento da soja........
Colheita e armazenamento da soja........
 
Manejo de doenças da soja...............
Manejo de doenças da soja...............Manejo de doenças da soja...............
Manejo de doenças da soja...............
 
Mecanismo de ação de fungicidas.........
Mecanismo de ação de fungicidas.........Mecanismo de ação de fungicidas.........
Mecanismo de ação de fungicidas.........
 
SLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 (2).pptx (1) (1).pptx
SLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 (2).pptx (1) (1).pptxSLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 (2).pptx (1) (1).pptx
SLIDE OFICIAL GEAGRA 2023.2 (2).pptx (1) (1).pptx
 
MANEJO DE PLANTAS DANINHAS DA SOJA. .pptx
MANEJO DE PLANTAS DANINHAS DA SOJA. .pptxMANEJO DE PLANTAS DANINHAS DA SOJA. .pptx
MANEJO DE PLANTAS DANINHAS DA SOJA. .pptx
 
Manejo do solo e plantio de soja
Manejo do solo e plantio de sojaManejo do solo e plantio de soja
Manejo do solo e plantio de soja
 
Tecnologia de aplicação
Tecnologia de aplicaçãoTecnologia de aplicação
Tecnologia de aplicação
 
Manejo do solo e plantio de soja
Manejo do solo e plantio de sojaManejo do solo e plantio de soja
Manejo do solo e plantio de soja
 
inoculantes_coinoculantes_e_adubaASSAPSo_foliar.pptx
inoculantes_coinoculantes_e_adubaASSAPSo_foliar.pptxinoculantes_coinoculantes_e_adubaASSAPSo_foliar.pptx
inoculantes_coinoculantes_e_adubaASSAPSo_foliar.pptx
 
Correção do solo e adubação na soja
Correção do solo e adubação na sojaCorreção do solo e adubação na soja
Correção do solo e adubação na soja
 
SLIDE DINÂMICA DOS NUTRIENTES OF.pptx
SLIDE DINÂMICA DOS NUTRIENTES OF.pptxSLIDE DINÂMICA DOS NUTRIENTES OF.pptx
SLIDE DINÂMICA DOS NUTRIENTES OF.pptx
 
BIOTECNOLOGIA E RECOMENDAÇÃO DE CULTIVARES DE SOJA
BIOTECNOLOGIA E RECOMENDAÇÃO DE CULTIVARES DE SOJA BIOTECNOLOGIA E RECOMENDAÇÃO DE CULTIVARES DE SOJA
BIOTECNOLOGIA E RECOMENDAÇÃO DE CULTIVARES DE SOJA
 
FENOLOGIA E FISIOLOGIA DA SOJA.pptx
FENOLOGIA E FISIOLOGIA DA SOJA.pptxFENOLOGIA E FISIOLOGIA DA SOJA.pptx
FENOLOGIA E FISIOLOGIA DA SOJA.pptx
 
FENOLOGIA E FISIOLOGIA DA SOJA.pptx
FENOLOGIA E FISIOLOGIA DA SOJA.pptxFENOLOGIA E FISIOLOGIA DA SOJA.pptx
FENOLOGIA E FISIOLOGIA DA SOJA.pptx
 
Produção de milho-doce, milho-pipoca e milho-verde no Brasil.
Produção de milho-doce, milho-pipoca e milho-verde no Brasil. Produção de milho-doce, milho-pipoca e milho-verde no Brasil.
Produção de milho-doce, milho-pipoca e milho-verde no Brasil.
 
Colheita e armazenamento do milho
Colheita e armazenamento do milhoColheita e armazenamento do milho
Colheita e armazenamento do milho
 
Manejo de Cigarrinha-do-milho
Manejo de Cigarrinha-do-milhoManejo de Cigarrinha-do-milho
Manejo de Cigarrinha-do-milho
 
Manejo de lagartas, percevejos e pulgões no milho
Manejo de lagartas, percevejos e pulgões no milhoManejo de lagartas, percevejos e pulgões no milho
Manejo de lagartas, percevejos e pulgões no milho
 

Mecanismo de ação de inseticidas

  • 1. JULIA SILVA CANEDO MECANISMO DE AÇÃO DE INSETICIDAS
  • 2. 2 • Conceitos; • Classificações; • Sistema nervoso dos insetos; • Carbamatos; • Espinosinas; • Piretróides. SUMÁRIO Fonte: Esquematizado por Julia Silva Canedo, 2023.
  • 3. 3 Fonte: Mais Soja, 2020. SUMÁRIO CONCEITOS
  • 4. 4 INSETICIDA É um composto químico ou biológico, que age de forma direta ou indireta, com a finalidade de controlar o inseto-praga que está presente na área; COMO OCORRE? Após a absorção, o ingrediente ativo é distribuído no interior do corpo do inseto, até atingir os sítios de ação; INGREDIENTE ATIVO Molécula que causa o efeito que controla o inseto.
  • 5. 5 Fonte: Adaptado de J. Cooper & H. Dobson, 2007 e esquematizado por Julia Silva Canedo.
  • 6. 6 Fonte: AgroPós, adaptado por Julia Silva Canedo, 2023. CLASSE I Altamente perigoso ao meio ambiente CLASSE II Altamente tóxico CLASSE III Medianamente tóxico CLASSE IV Pouco tóxico CLASSE IV Pouco perigoso ao meio ambiente CLASSE III Perigoso ao meio ambiente CLASSE II Muito perigoso ao meio ambiente CLASSE I Extremamente tóxico CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA CLASSIFICAÇÃO AMBIENTAL
  • 7. 7 Fonte: Embrapa Soja, 2018. CLASSIFICAÇÃO
  • 8. 8 SÍTIOS DE AÇÃO Sistema nervoso e muscular; Crescimento e desenvolvimento; Respiração celular; Sistema digestivo.
  • 9. 9 SISTEMA NERVOSO DOS INSETOS Fonte: Mundo da Educação, 2023.
  • 10. 10 • Os estímulos sensoriais externos que estimulam a gerar um impulso nervoso, que será convertido em atividade motora após percorrer o sistema nervoso e ativar células musculares; • Essa transmissão ocorre de duas formas: Elétrica: ao longo dos dendritos e axônios; Química: nas sinapses, através de neurotransmissores emitidos em um neurônio e recebidos no outro. COMO FUNCIONA O SISTEMA NERVOSO DOS INSETOS?
  • 11. 11 • Atuam na passagem do impulso nervoso dos neurônios para as células musculares; • Acetilcolina; • Ácido gama-aminobutírico (GABA). NEUROTRANSMISSORES
  • 12. 12 • Após a absorção, o ingrediente ativo é distribuído no interior do corpo do inseto, até atingir os sítios de ação. COMO O INSETICIDA ATUA? https://www.youtube.com/watch?v=5Jf4jvcJOXM&t=25s
  • 13. 13 Fonte: IRAC, adaptado por Julia Silva Canedo, 2023. Sistema Nervoso e Muscular 1. Inibidores da acetilcolinesterase 1 A Carbamatos, 1B Organofosforados 3. Moduladores de canais de sódio 3 A Piretroides, Piretrinas 5. Moduladores alostéricos de receptores nicotínicos da acetilcolina 5 Spinosinas Sistema Digestivo 11. Disruptores microbianos da membrana do mesêntero 11 A Bacillus thruringiensis 31. Disruptores virais da membrana peritrófica do intestino médio 31 Baculovírus Crescimento e Desenvolvimento 7. Mímicos do hormônio juvenil 7 A Análogo do hormônio juvenil 7 B Fenoxycarb 15. Inibidores da biossíntese de quitina, tipo 0, Lepidoptera 15 Benzoiluréias 18. Agonista receptores de ecdisteróides 18 Diacilhidrazinas Respiração Celular 13.Desacopladores da fosforilação oxidativa via disrupção do gradiente de próton 13 Clofenapyr 21.Inibidores do Complexo I da cadeia de transporte de elétron na mitocôndria 21 A Toifenpyrad Classificação de Inseticidas por MoA
  • 14. 14 • Inibidor da enzima acetilcolinesterase; • Excitação, tremores e morte; • Ingredientes ativos: Carbosulfan; Metomil; Tiodicarbe; Carbofuran. CARBAMATOS
  • 15. 15 • METOMIL 215 SL NORTOX Contato e sistêmico; Spodoptera frugiperda e Dalbulus maidis; Metomil. PRINCIPAIS PRODUTOS Fonte: Mais Soja,2023. Fonte: Mais Soja, 2023.
  • 16. 16 • Sempre em doses mais altas do que as de bula; • Controla bem adulto; • Utilizado nas dessecações; • Necessário fazer mistura com outros produtos; • Preço: 35-48 R$/L. INFORMAÇÕES ADICIONAIS Fonte: Akcelo, 2023.
  • 17. 17 • Larvin Contato e ingestão; Spodoptera frugiperda; Tiodicarbe. PRINCIPAIS PRODUTOS Fonte: Blog da Aegro, 2023.
  • 18. 18 • Doses acima de 250 mL/ha; • Necessário fazer mistura com outros produtos; • Preço: 290 R$/L. INFORMAÇÕES ADICIONAIS Fonte: Villa Verde Agro, 2023.
  • 19. 19 • Talisman Contato e ingestão; Spodoptera frugiperda; Percevejo barriga-verde; Cigarrinha-do-milho e Pulgão-do-milho; Bifentrina e Carbossulfano. PRINCIPAIS PRODUTOS Fonte: Mais Soja, 2022. Fonte: Portal Syngenta, 2021.
  • 20. 20 • Doses cheias ou até mais do que o recomendado pelo fabricante; • Preço: 115 R$/L. INFORMAÇÕES ADICIONAIS Fonte: Agrofy, 2023.
  • 21. 21 SELETIVIDADE É a propriedade de um inseticida em controlar a praga, sem alterar negativamente a atividade de organismos não-alvos existentes na área, como os inimigos naturais e polinizadores; O objetivo é preservar a comunidade de artrópodes benéficos existente na área, que desempenham um controle biológico natural.
  • 22. 22 • Utilização de inseticidas seletivos; • Não utilizar inseticidas de amplo espectro; • Utilização de doses menores ou sub doses quando possível; • Aplicações em horários que coincidem com a menor exposição do inimigo natural na área de aplicação. COMO ATINGIR A SELETIVIDADE DE INSETICIDAS NA PRÁTICA?
  • 23. 23 • Conclusões: O inseticida Metomil foi considerado muito tóxico, não sendo recomendado em lavouras onde se deseja trabalhar com um manejo integrado de pragas. Fonte: BioDiversity, 2023. SELETIVIDADE
  • 24. 24 RESISTÊNCIA É a seleção de organismos que estão propensos geneticamente a sobreviver às doses que são letais para a maioria da população suscetível; Surge pelo uso excessivo ou incorreto de um inseticida ou acaricida contra uma espécie-praga e resulta na seleção de indivíduos resistentes da mesma e o consequente aumento da frequência desses indivíduos na população, diminuindo a suscetibilidade da população ao produto utilizado; Variabilidade genética + pressão de seleção = evolução da resistência.
  • 25. 25 • Cruzada: um mecanismo de defesa confere resistência a diferentes produtos; • Múltipla: resistência a diferentes produtos é conferida por diferentes por diferentes mecanismos de defesa. TIPOS DE RESISTÊNCIA
  • 26. 26 • Área de refúgio; • Aplique somente se a densidade populacional da praga atingir o nível de controle; • Não repita a mesma mistura pronta de inseticidas; • Caso for utilizada uma mistura, recomenda-se não utilizar inseticidas que apresentem o mesmo mecanismo de ação na próxima janela ou em rotação. O QUE FAZER NA PRÁTICA PARA DIMINUIR?
  • 27. 27 • Com relação a inseticidas carbamatos (Grupo 1A), foram verificadas um aumento significativo na sobrevivência das populações de H. armigera no decorrer das safras, com variações de 10% (safra 2013/2014) a > 50% (safra 2019/2020) na concentração diagnóstica; • A frequência de resistência a inseticidas carbamatos (Grupo 1A), spinosinas (Grupo 5), avermectinas (Grupo 6), pyrroles (Grupo 13), diacilhidrazinas (Grupo 18), oxadiazinas (Grupo 22A) e semicarbazonas (Grupo 22B) está, em geral, relativamente baixa (< 20%) nas últimas safras (2019/2020). DADOS DE RESISTÊNCIA
  • 28. 28 • Atua como agonista nos receptores de acetilcolina; • Causa excitação, tremores e morte; • Ingredientes ativos: ESPINOSINAS Espinosade; Spinetoram.
  • 29. 29 • Tracer Contato e ingestão; Spodoptera frugiperda; Espinosade; Preço: 350 R$/L. PRINCIPAIS PRODUTOS Fonte: Promip, 2019.
  • 30. 30 • Exalt Contato e ingestão; Spodoptera frugiperda; Espinetoram. PRINCIPAIS PRODUTOS Fonte: Revista Cultivar, 2020.
  • 31. 31 • Não está entregando eficiência de 100%; • Preço: R$880,00/L. INFORMAÇÕES ADICIONAIS Fonte: Grasel Cerealista, 2023.
  • 32. 32 SELETIVIDADE • Conclusões: os inseticidas pertencentes ao grupo das espinosinas são comparativamente os mais seletivos.
  • 33. 33 RESISTÊNCIA • Conclusões: Os resultados obtidos evidenciam o aumento de Spodoptera frugiperda a Spinetoram ao longo das safras.
  • 34. 34 • Moduladores dos canais de Na+; • Impulsos repetitivos, entrando em exaustão e levando a morte; • Ingredientes ativos: Lambda-cialotrina; Bifentrina; Cipermetrina; Deltametrina. PIRETRÓIDES
  • 35. 35 • Trinca Caps Contato e ingestão; Spodoptera frugiperda; Lambda-Cialotrina; Preço: 115 R$/l. PRINCIPAIS PRODUTOS Fonte: AgroPós, 2023.
  • 36. 36 • Cipermetrina Contato e ingestão; Spodoptera frugiperda; Cipermetrina; Preço: 35 R$/L. PRINCIPAIS PRODUTOS Fonte: Portal Syngenta, 2023.
  • 37. 37 • Engeo Pleno Contato e ingestão; Spodoptera frugiperda, Percevejo-barriga-verde, Tripes (Frankliniella williamsi); Neonicotinoide e piretroide. PRINCIPAIS PRODUTOS Fonte: Agrolink, 2023. Fonte: Portal Syngenta, 2023.
  • 38. 38 • Para cigarrinha só é efetivo se for alguma mistura; • Para lagartas, ainda são utilizados alguns em altas doses; • Preço: 175 R$/L. INFORMAÇÕES ADICONAIS Fonte: AGROCAMPO, 2023.
  • 39. 39 SELETIVIDADE • Conclusões: os resultados obtidos foram que o Tracer foi moderadamente nocivo, Engeo Pleno e Larvin foram considerados nocivos.
  • 40. 40 Carbamatos Espinosinas Piretróides Metomil Espinosade Lambda-cialotrina Tiodicarbe Spinetoram Cipermetrina Carbosulfano ---- Bifentrina Tabela 1. Mecanismo de ação dos inseticidas e seus ingredientes ativos. Fonte: Esquematizado por Julia Silva Canedo, 2023. CONSIDERAÇÕES FINAIS
  • 41. 41 REFERÊNCIAS • Gallo, D. et al., Entomologia Agrícola, 2002. Piracicaba, FEALQ, 920p. • SALGADO, V. L. 2013. BASF Insecticide Mode of Action Technical Training Manual. • IRAC. 2018. Mode of Action Classification Scheme.
  • 42. Entre em contato conosco: geagraufg.wordpress.com geagracontato@gmail.com GEAGRA UFG @geagraufg UNINDO CONHECIMENTO EM PROL DA AGRICULTURA! MECANISMO DE AÇÃO DE INSETICIDAS juliacanedo@discente.ufg.br