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 Muitas crianças com Autismo não conseguem se
expressar de forma adequada e dizer o que está lhe
chateando ou incomodando, então utilizam-se de
birras para se comunicar, o que causa muito estresse
nos pais, principalmente nas mães que convivem com
a criança um período maior de tempo.
Aprendendo a identificar os comportamentos de birra
 Quando pensamos em birra, já vem em nossa mente a imagem
de uma criança deitada no chão, chorando e esperneando!
 Como definir o que é birra?
 As birras são comportamentos autoagressivos ou
heteroagressivos, de oposição e enfrentamento em que as
crianças ficam muito agitadas e parecem não demonstrar
nenhuma consideração por objetos ou pessoas.
 Significado de heteroagressivos: Diz respeito a qualquer
conduta agressiva direcionada ao mundo externo, outras pessoas
ou elementos. Pode se manifestar em diferentes graus, desde
expressões verbais ou insultou até gestos agressivos ou violência
física.
 A criança utiliza-se da birra como um recurso para obter
algo que deseja, porque na grande maioria das vezes, não
sabe comunicar de maneira adequada os seus desejos e
preferências, então procura se comunicar da maneira que
lhe é acessível e extremamente funcional: A BIRRA, pois
percebe que quando chora, grita, esperneia ou agride,
consegue o que deseja.
 O grande problema que na maioria das vezes
acontece, é realizar os desejos da criança, na tentativa
de acalmá-la e minimizar o comportamento que
muitas vezes ocorre em lugares públicos.
Análise do antecedente
 O primeiro passo para manejar esses comportamentos
e promover os comportamentos desejáveis, é sempre
perguntar:
 Porque ele está fazendo isso? Qual a função? Qual
o propósito deste comportamento?
 Analise sempre, sempre, sempre: A FUNÇÃO
(qual o propósito) do comportamento.
 Se você não souber a função de determinado
comportamento problema, são grandes as chances de você
não conseguir modificá-lo;
 TENHA SEMPRE EM MENTE: esses comportamentos
inadequados ocorem por algum motivo e têm uma
determinada função.
 Em se tratando de crianças com autismo esses motivos e
funções são mais difíceis de identificar, por vários fatores:
criança não saber se comunicar ou até mesmo ter ausência
de fala, ter poucas habilidades, não compreender
comandos e instruções( até as simples).
 A somatória desses fatores torna os comportamentos de
birra muito mais intensos, persistentes e difíceis de lidar.
 É comum escutar os pais falarem que seu filho grita,
chora, agride, etc, na maioria das vezes dizem que
esses comportamentos começaram “do nada”. Os
relatos são parecidos com o exemplo seguinte:
- Estava tudo bem, de repente meu filho começou a chorar “do
nada”!
Ou
-Meu filho “do nada” começou a gritar e ficar nervoso, se jogar
no chão e correr!
 Nenhum comportamento começa “do nada”, isso é
uma das primeiras coisas que precisam ficar muito
claras!
 Todo comportamento é uma resposta à um estímulo,
que o antecede(alguma coisa que acontece antes e que
evoca esse comportamento) e tem uma consequência
(que é o que acontece depois de aumentar ou diminuir
esse comportamento).
 Para identificar este estímulo antecedente(entender o
porquê) é preciso analisar o contexto em que ocorreu,
observando tudo que envolve a criança, ambiente,
objetos, pessoas, sons, pois pode ser desde as coisas
mais óbvias até as mais inusitadas.
 Uma vez que o antecedente é identificado, você conseguirá
traçar estratégias para modificar o comportamento.
 Nas frases abaixo, vamos grifar os antecedentes para que
você entenda melhor:
 Lucas bateu em Talita enquanto ela balançava na rede.
 Jonatas se joga no chão(interrompendo a mãe), assim que
ela atende ao telefone.
 Mateus chora muito na escola se dorme menos que 6
horas a noite.
 Márcia grita muito quando o pai está assistindo ao jogo.
 São vários os motivos que podem desencadear
birras/crises em crianças com autismo, vejamos as
principais:
Quando desejam algo
Quando querem fugir de algo:
( ex.: uma atividade escolar);
Quando desejam atenção.
 Tão importante quanto identificar os antecedentes é
saber também o que mantém comportamento em
existência, ou seja, quais são as consequências que esse
comportamento está gerando e que está sendo
motivador para que a criança continue a repeti-lo.
 Para entender melhor, observe o exemplo no quadro
abaixo, vamos analisar um comportamento de
birra/crise de uma criança quando ela deseja algo:
Estímulo Antecedente
( o que aconteceu antes)
Resposta
( oque a criança fez)
Consequência
(o que a criança ganhou)
Na entrada do portão da
escola, próximo ao pátio,
localiza-se um
parquinho, João ao
chegar na escola, viu o
parquinho.
Na sala de aula, João
começou a gritar muito
alto, bater com a mão na
cabeça, jogar objetos no
chão, andar de um lado
para o outro e bater na
parede.
O professor pede para
alguém tirar o João da
sala de aula e levá-lo ao
parque, para se acalmar.
Imediatamente João para
de chorar.
Vamos analisar a situação:
 João está diagnosticado dentro do espectro autista nível
2(moderado).
 João tem muitas dificuldades de comunicação e fala
poucas, na maioria das vezes tem fala ecolálica (repetição
de palavras sem sentido de comunicação e fora do
contexto), sempre que João deseja alguma coisa, como não
sabe pedir, ele utiliza do comportamento de gritar e chorar
para obter o que deseja, no histórico de vida de João, ele
sempre obteve tudo dessa forma.
 Para ele essa é a única forma de comunicação que
existe e que funciona.
 No exemplo do quadro acima, João agiu da mesma forma
de sempre, queria ir ao parque e sabia que para conseguir o
que desejava, bastava gritar, chorar, bater na parede, atirar
objetos no chão, que em algum momento conseguiria e foi
exatamente isso que aconteceu, o professor pediu que
alguém o levasse até o parque.
 Pronto o comportamento inadequado foi estabelecido
também no ambiente escolar, a partir de agora todas as
vezes que João quiser ir ao parque ele vai agir da mesma
forma, simplesmente porque funcionou.
 O comportamento de João foi mantido por uma
consequência reforçadora (no caso ir ao parque), o
que fará com que ele repita o mesmo comportamento
no futuro. João continuará emitindo esse
comportamento, porque não foi ensinado a ele a forma
correta de se comunicar.
 Esse foi apenas um exemplo de comportamento, mas
percebe-se como é grave não ter nenhuma intervenção
para ajudar João a se comportar de maneira correta.
 Infelizmente isso acontece quase o tempo todo nas
escolas, que não estão preparadas para lidar com essa
realidade.
Vamos analisar a situação
 Algumas possíveis estratégias para agir neste tipo de
comportamento.
 Como João tem pouquíssimo repertório de palavras e
não sabe como se expressar, é importante utilizar de
figuras que facilitem a comunicação e compreensão
dele como no exemplo abaixo:
 A figura mostra de maneira bem clara o que João
precisa fazer e o que ele vai ganhar em seguida, no caso
aqui pode-se utilizar a figura do parque.
 Como está sendo estabelecido um novo
comportamento para João, diferente do que ele está
acostumado a emitir para conseguir o que deseja, é
importante que a atividade proposta seja simples, fácil
e que ele consiga executar sem nenhuma dificuldade e
assim que ele fizer a atividade, elogiar muito(mas
muito mesmo) e imediatamente levá-lo ao parque.
 Ir ao parque deve ser uma consequência do
comportamento de João porque fez a atividade.
 Vejamos um outro exemplo de comportamento de
birra/crise mantido por atenção no quadro abaixo:
Estímulo Antecedente
(o que aconteceu antes)
Resposta
(o que a criança fez)
Consequência
(o que a criança ganhou)
Todas as que a mãe de
João está falando ao
telefone ou conversando
com alguém
João começa a gritar,
fazer barulho, jogar as
coisas
A mãe interrompe a sua
ligação ou conversa para
dar uma bronca em João
 O exemplo acima é de um comportamento que tem como função a atenção da
mãe. Essa atenção pode ser dada de forma positiva ou negativa.
 Mas que é uma atenção de forma negativa? É quando uma atenção é dada
decorrente a um comportamento inadequado, ou seja, a criança se comporta de
maneira inadequada para receber a atenção e consequentemente recebe a
atenção.
 A atenção dada de forma negativa pode ser: uma bronca, uma discussão até
mesmo uma agressão física.
 Muitas crianças não têm atenção alguma dos pais, o que é bastante prejudicial,
pois muitas vezes só conseguem que os pais lhe deem atenção quando se
comportam de maneira inadequada.
 No exemplo do quadro acima, quanto mais a sua mãe lhe der bronca, mais ele
continuará emitindo esse comportamento, a bronca neste contexto é o que
reforça o comportamento de João, porque tudo o que ele quer é que sua mãe
pare de falar com outra pessoa e lhe dê atenção ainda que seja em forma de uma
bronca.
O que fazer então nos casos de birras por atenção?
 Retire toda a atenção dada ao comportamento
inadequado, não dê nenhuma espécie de atenção,
nem fala, nem olhar, nem bronca, pois tudo isso são
formas de atenção!
 Ignore o comportamento de birra que a criança está
exibindo, mas não ignore a criança, fique atento
porque ela pode emitir comportamentos autolesivos,
neste caso, deve-se protege-la para que não se
machuque, porém, não lhe dirija nem a fala e nem o
olhar, mantenha-se por perto, mas sem dar a atenção.
 Todas as vezes que a criança se comportar de maneira
adequada, este é o momento de você dar muita
atenção, para que o comportamento adequado seja
reforçado e ela o repita no futuro o que chamamos de
dar atenção de forma positiva.
Vamos voltar ao exemplo de João
 A mãe de João está falando com outra pessoa, João
começa a gritar e fazer barulhos para que ela pare de
falar, porém a mãe continua a sua conversa, não
interrompe, e não dá nenhuma bronca em João.
 Somente quando João parar de gritar e se comportar
de maneira adequada é que sua mãe lhe dará total
atenção.
 Existem alguns indicadores para saber se a função do
comportamento é para ter atenção:
A criança sempre emite um olhar para saber
se a mãe ou a pessoa que está perto
O comportamento não ocorre quando a
criança está sozinha, ou seja, somente na
presença da pessoa que ela quer atenção.
Muito importante: somente retire a atenção se a função do comportamento
inadequado for pedir por atenção, caso contrário, se tiver outra função,
ignorar ou não dar atenção pode não adiantar ou até mesmo piorar o
comportamento em alguns casos.
Vejamos agora o comportamento de birra quando a criança quer fugir de algo,
exemplo fuga de demanda escolar
Estímulo antecedente
( o que aconteceu antes)
Resposta
(o que a criança fez)
Consequência
(o que a criança ganhou)
João está na sala de aula e
a professora apresenta
uma atividade
João fica nervoso, joga a
atividade no chão e faz
birra.
A professora retira a
atividade de João.
Analisando o comportamento de fuga de demanda:
João é uma criança com autismo nível 1 (leve). Todas as vezes que a professora
tenta propor uma atividade, João se recusa a fazer e emite um comportamento de
birra que incomoda e atrapalha toda a sala de aula, consequentemente aprofessora
acaba tirando a atividade de João.
Ele se comporta assim todas as vezes que não quer fazer atividades.
 O que deve ser feito para que João não faça birra e se
negue a fazer atividade?
 Primeiro verifique se a atividade proposta está de acordo
com a capacidade cognitiva da criança, as vezes pode estar
difícil demais, outras vezes fácil demais causando
desinteresse na criança.
 Como crianças com autismo são muito visuais, as tarefas
propostas devem ser adaptadas com uma linguagem
simples e que seja do entendimento da criança e com
ilustrações para que ela saiba exatamente o que fazer.
 Observe também se a demanda está muito grande, crianças
com autismo costumam fazer birras quando veem
atividades longas demais, se for esse o caso diminua a
demanda ou divida a mesma demanda em várias partes e
solicite que a criança faça uma parte de cada vez e a cada
vez que a criança conseguir cumprir uma parte da tarefa,
reforce o comportamento dela com muito elogio e
utilizando de reforçadores tangíveis.
 Reforçadores são todas as coisas que a criança gosta muito,
pode ser um boneco de personagem de um desenho
preferido, ou filme; pode-se também dar a oportunidade
para a criança dar uma voltinha no pátio (caso ela se
comporte e faça a tarefa), ou um brinquedo, enfim tudo
aquilo que é realmente importante para criança.
 Utilize também de rotinas visuais com figuras do que
ela precisa fazer e o que ela vai ganhar caso ela faça a
atividade proposta
 Exemplo de rotina visual para ensinar a se comportar
na escola:
 Repare no exemplo acima que a criança foi a escola fez as
atividades propostas e ganhou o direito de brincar com o
vídeo game quando voltou para a casa.
 Utilize figuras para contar a rotina e explicar que depois
que ele fizer tudo certinho vai chegar em casa e ganhar o
que mais gosta.
 A solução para diminuir a frequência de birras e
comportamentos inadequados é ensinar formas de
comunicação adequadas, que permitam à criança
manifestar suas necessidades.
 Comece a dar atenção e elogios quando a criança estiver se
comportando de maneira apropriada.
Algumas coisas importantes que se devem
considerar respeito das birras
 Toda a vez que uma criança consegue atingir o seu
objetivo através de birras, a tendência é que este
comportamento se repita no futuro e fique cada vez
mais fortalecido:
 Comportamentos de birras impedem que as crianças
desenvolvam a comunicação adequada, se elas
conseguem tudo o que desejam através de gritos e
choros, elas não vão precisar elaborar a fala;
 Crianças com autismo utilizam do recurso das birras
porque tem poucas habilidades básicas, sociais e de
comunicação;
 Quando você for fazer intervenção em um
comportamento inadequado certifique-se de que você
vai começar e terminar, pois se durante o processo você
ceder à birra da criança, o comportamento ficará ainda
mais fortalecido;
 Esteja firme na decisão de modificar o comportamento
inadequado, pois durante o processo da intervenção, o
comportamento vai aumentar de intensidade e vai variar,
pois a criança vai tentar outros meios, assim que perceber
que a birra não está funcionando.

 Mantenha-se firme e não ceda de forma alguma, pois
depois dessa fase de aumento e variação a birra entra
processo de declínio;
 Não se ocupe somente em eliminar os comportamentos de
birras da criança, mas principalmente foque no ensino de
comunicação adequada para que a criança não recorra mais
ao recurso da birra para conseguir o que deseja.
10 dicas de como agir em situações
de birras
 Dê muita atenção quando a criança estiver
 Mantenha uma postura firme e calma e tenha controle da situação;
 Deixe claro para a criança que ela não vai conseguir o que deseja com gritos e
choros, mantenha-se firme e não ceda em hipótese nenhuma à birra;
 Quando a birra for por atenção, não interaja com a criança, não brigue, não dê
bronca, não dê o olhar, só fale com ela depois que ela parar de gritar e chorar;
 Ensine a maneira correta que ela deve se comunicar;
 Elogie e reforce todos os comportamentos bons que a criança emitir;
 É muito importante que todas as pessoas que convivem com a criança
ajam da mesma forma, não validando de forma alguma o
comportamento de birra da criança;
 Crianças com autismo têm dificuldade de lidar com mudanças, sempre
antecipe para criança o que vai acontecer;
 Faça combinados com as crianças utilizando de reforçadores que são
itens que ela gosta muito caso ela se comporte;
 Tente evitar situações em que a criança possa fazer birras.
 Para diminuir a frequência de birras e comportamentos
inadequados é importante ensinar formas de comunicação
adequadas, que permitam à criança manifestar suas
necessidades, aumentando assim seu repertório de palavras,
ensinando-a a brincar, por isso é muito importante o ensino de
várias habilidades para crianças com autismo.
Fonte
 Autismo e birras – Você sabe lidar com as birras
 Ação Autismo – www.acaoautismo.com.br
Autismo e birras

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Autismo e birras

  • 1.
  • 2.  Muitas crianças com Autismo não conseguem se expressar de forma adequada e dizer o que está lhe chateando ou incomodando, então utilizam-se de birras para se comunicar, o que causa muito estresse nos pais, principalmente nas mães que convivem com a criança um período maior de tempo.
  • 3. Aprendendo a identificar os comportamentos de birra  Quando pensamos em birra, já vem em nossa mente a imagem de uma criança deitada no chão, chorando e esperneando!  Como definir o que é birra?  As birras são comportamentos autoagressivos ou heteroagressivos, de oposição e enfrentamento em que as crianças ficam muito agitadas e parecem não demonstrar nenhuma consideração por objetos ou pessoas.  Significado de heteroagressivos: Diz respeito a qualquer conduta agressiva direcionada ao mundo externo, outras pessoas ou elementos. Pode se manifestar em diferentes graus, desde expressões verbais ou insultou até gestos agressivos ou violência física.
  • 4.  A criança utiliza-se da birra como um recurso para obter algo que deseja, porque na grande maioria das vezes, não sabe comunicar de maneira adequada os seus desejos e preferências, então procura se comunicar da maneira que lhe é acessível e extremamente funcional: A BIRRA, pois percebe que quando chora, grita, esperneia ou agride, consegue o que deseja.  O grande problema que na maioria das vezes acontece, é realizar os desejos da criança, na tentativa de acalmá-la e minimizar o comportamento que muitas vezes ocorre em lugares públicos.
  • 5. Análise do antecedente  O primeiro passo para manejar esses comportamentos e promover os comportamentos desejáveis, é sempre perguntar:  Porque ele está fazendo isso? Qual a função? Qual o propósito deste comportamento?  Analise sempre, sempre, sempre: A FUNÇÃO (qual o propósito) do comportamento.
  • 6.  Se você não souber a função de determinado comportamento problema, são grandes as chances de você não conseguir modificá-lo;  TENHA SEMPRE EM MENTE: esses comportamentos inadequados ocorem por algum motivo e têm uma determinada função.  Em se tratando de crianças com autismo esses motivos e funções são mais difíceis de identificar, por vários fatores: criança não saber se comunicar ou até mesmo ter ausência de fala, ter poucas habilidades, não compreender comandos e instruções( até as simples).  A somatória desses fatores torna os comportamentos de birra muito mais intensos, persistentes e difíceis de lidar.
  • 7.  É comum escutar os pais falarem que seu filho grita, chora, agride, etc, na maioria das vezes dizem que esses comportamentos começaram “do nada”. Os relatos são parecidos com o exemplo seguinte: - Estava tudo bem, de repente meu filho começou a chorar “do nada”! Ou -Meu filho “do nada” começou a gritar e ficar nervoso, se jogar no chão e correr!
  • 8.  Nenhum comportamento começa “do nada”, isso é uma das primeiras coisas que precisam ficar muito claras!  Todo comportamento é uma resposta à um estímulo, que o antecede(alguma coisa que acontece antes e que evoca esse comportamento) e tem uma consequência (que é o que acontece depois de aumentar ou diminuir esse comportamento).  Para identificar este estímulo antecedente(entender o porquê) é preciso analisar o contexto em que ocorreu, observando tudo que envolve a criança, ambiente, objetos, pessoas, sons, pois pode ser desde as coisas mais óbvias até as mais inusitadas.
  • 9.  Uma vez que o antecedente é identificado, você conseguirá traçar estratégias para modificar o comportamento.  Nas frases abaixo, vamos grifar os antecedentes para que você entenda melhor:  Lucas bateu em Talita enquanto ela balançava na rede.  Jonatas se joga no chão(interrompendo a mãe), assim que ela atende ao telefone.  Mateus chora muito na escola se dorme menos que 6 horas a noite.  Márcia grita muito quando o pai está assistindo ao jogo.
  • 10.  São vários os motivos que podem desencadear birras/crises em crianças com autismo, vejamos as principais: Quando desejam algo Quando querem fugir de algo: ( ex.: uma atividade escolar); Quando desejam atenção.
  • 11.  Tão importante quanto identificar os antecedentes é saber também o que mantém comportamento em existência, ou seja, quais são as consequências que esse comportamento está gerando e que está sendo motivador para que a criança continue a repeti-lo.
  • 12.  Para entender melhor, observe o exemplo no quadro abaixo, vamos analisar um comportamento de birra/crise de uma criança quando ela deseja algo: Estímulo Antecedente ( o que aconteceu antes) Resposta ( oque a criança fez) Consequência (o que a criança ganhou) Na entrada do portão da escola, próximo ao pátio, localiza-se um parquinho, João ao chegar na escola, viu o parquinho. Na sala de aula, João começou a gritar muito alto, bater com a mão na cabeça, jogar objetos no chão, andar de um lado para o outro e bater na parede. O professor pede para alguém tirar o João da sala de aula e levá-lo ao parque, para se acalmar. Imediatamente João para de chorar.
  • 13. Vamos analisar a situação:  João está diagnosticado dentro do espectro autista nível 2(moderado).  João tem muitas dificuldades de comunicação e fala poucas, na maioria das vezes tem fala ecolálica (repetição de palavras sem sentido de comunicação e fora do contexto), sempre que João deseja alguma coisa, como não sabe pedir, ele utiliza do comportamento de gritar e chorar para obter o que deseja, no histórico de vida de João, ele sempre obteve tudo dessa forma.  Para ele essa é a única forma de comunicação que existe e que funciona.
  • 14.  No exemplo do quadro acima, João agiu da mesma forma de sempre, queria ir ao parque e sabia que para conseguir o que desejava, bastava gritar, chorar, bater na parede, atirar objetos no chão, que em algum momento conseguiria e foi exatamente isso que aconteceu, o professor pediu que alguém o levasse até o parque.  Pronto o comportamento inadequado foi estabelecido também no ambiente escolar, a partir de agora todas as vezes que João quiser ir ao parque ele vai agir da mesma forma, simplesmente porque funcionou.
  • 15.  O comportamento de João foi mantido por uma consequência reforçadora (no caso ir ao parque), o que fará com que ele repita o mesmo comportamento no futuro. João continuará emitindo esse comportamento, porque não foi ensinado a ele a forma correta de se comunicar.  Esse foi apenas um exemplo de comportamento, mas percebe-se como é grave não ter nenhuma intervenção para ajudar João a se comportar de maneira correta.  Infelizmente isso acontece quase o tempo todo nas escolas, que não estão preparadas para lidar com essa realidade.
  • 16. Vamos analisar a situação  Algumas possíveis estratégias para agir neste tipo de comportamento.  Como João tem pouquíssimo repertório de palavras e não sabe como se expressar, é importante utilizar de figuras que facilitem a comunicação e compreensão dele como no exemplo abaixo:
  • 17.  A figura mostra de maneira bem clara o que João precisa fazer e o que ele vai ganhar em seguida, no caso aqui pode-se utilizar a figura do parque.  Como está sendo estabelecido um novo comportamento para João, diferente do que ele está acostumado a emitir para conseguir o que deseja, é importante que a atividade proposta seja simples, fácil e que ele consiga executar sem nenhuma dificuldade e assim que ele fizer a atividade, elogiar muito(mas muito mesmo) e imediatamente levá-lo ao parque.  Ir ao parque deve ser uma consequência do comportamento de João porque fez a atividade.
  • 18.  Vejamos um outro exemplo de comportamento de birra/crise mantido por atenção no quadro abaixo: Estímulo Antecedente (o que aconteceu antes) Resposta (o que a criança fez) Consequência (o que a criança ganhou) Todas as que a mãe de João está falando ao telefone ou conversando com alguém João começa a gritar, fazer barulho, jogar as coisas A mãe interrompe a sua ligação ou conversa para dar uma bronca em João
  • 19.  O exemplo acima é de um comportamento que tem como função a atenção da mãe. Essa atenção pode ser dada de forma positiva ou negativa.  Mas que é uma atenção de forma negativa? É quando uma atenção é dada decorrente a um comportamento inadequado, ou seja, a criança se comporta de maneira inadequada para receber a atenção e consequentemente recebe a atenção.  A atenção dada de forma negativa pode ser: uma bronca, uma discussão até mesmo uma agressão física.  Muitas crianças não têm atenção alguma dos pais, o que é bastante prejudicial, pois muitas vezes só conseguem que os pais lhe deem atenção quando se comportam de maneira inadequada.  No exemplo do quadro acima, quanto mais a sua mãe lhe der bronca, mais ele continuará emitindo esse comportamento, a bronca neste contexto é o que reforça o comportamento de João, porque tudo o que ele quer é que sua mãe pare de falar com outra pessoa e lhe dê atenção ainda que seja em forma de uma bronca.
  • 20. O que fazer então nos casos de birras por atenção?  Retire toda a atenção dada ao comportamento inadequado, não dê nenhuma espécie de atenção, nem fala, nem olhar, nem bronca, pois tudo isso são formas de atenção!  Ignore o comportamento de birra que a criança está exibindo, mas não ignore a criança, fique atento porque ela pode emitir comportamentos autolesivos, neste caso, deve-se protege-la para que não se machuque, porém, não lhe dirija nem a fala e nem o olhar, mantenha-se por perto, mas sem dar a atenção.
  • 21.  Todas as vezes que a criança se comportar de maneira adequada, este é o momento de você dar muita atenção, para que o comportamento adequado seja reforçado e ela o repita no futuro o que chamamos de dar atenção de forma positiva.
  • 22. Vamos voltar ao exemplo de João  A mãe de João está falando com outra pessoa, João começa a gritar e fazer barulhos para que ela pare de falar, porém a mãe continua a sua conversa, não interrompe, e não dá nenhuma bronca em João.  Somente quando João parar de gritar e se comportar de maneira adequada é que sua mãe lhe dará total atenção.
  • 23.  Existem alguns indicadores para saber se a função do comportamento é para ter atenção: A criança sempre emite um olhar para saber se a mãe ou a pessoa que está perto O comportamento não ocorre quando a criança está sozinha, ou seja, somente na presença da pessoa que ela quer atenção. Muito importante: somente retire a atenção se a função do comportamento inadequado for pedir por atenção, caso contrário, se tiver outra função, ignorar ou não dar atenção pode não adiantar ou até mesmo piorar o comportamento em alguns casos.
  • 24. Vejamos agora o comportamento de birra quando a criança quer fugir de algo, exemplo fuga de demanda escolar Estímulo antecedente ( o que aconteceu antes) Resposta (o que a criança fez) Consequência (o que a criança ganhou) João está na sala de aula e a professora apresenta uma atividade João fica nervoso, joga a atividade no chão e faz birra. A professora retira a atividade de João. Analisando o comportamento de fuga de demanda: João é uma criança com autismo nível 1 (leve). Todas as vezes que a professora tenta propor uma atividade, João se recusa a fazer e emite um comportamento de birra que incomoda e atrapalha toda a sala de aula, consequentemente aprofessora acaba tirando a atividade de João. Ele se comporta assim todas as vezes que não quer fazer atividades.
  • 25.  O que deve ser feito para que João não faça birra e se negue a fazer atividade?  Primeiro verifique se a atividade proposta está de acordo com a capacidade cognitiva da criança, as vezes pode estar difícil demais, outras vezes fácil demais causando desinteresse na criança.  Como crianças com autismo são muito visuais, as tarefas propostas devem ser adaptadas com uma linguagem simples e que seja do entendimento da criança e com ilustrações para que ela saiba exatamente o que fazer.
  • 26.  Observe também se a demanda está muito grande, crianças com autismo costumam fazer birras quando veem atividades longas demais, se for esse o caso diminua a demanda ou divida a mesma demanda em várias partes e solicite que a criança faça uma parte de cada vez e a cada vez que a criança conseguir cumprir uma parte da tarefa, reforce o comportamento dela com muito elogio e utilizando de reforçadores tangíveis.  Reforçadores são todas as coisas que a criança gosta muito, pode ser um boneco de personagem de um desenho preferido, ou filme; pode-se também dar a oportunidade para a criança dar uma voltinha no pátio (caso ela se comporte e faça a tarefa), ou um brinquedo, enfim tudo aquilo que é realmente importante para criança.
  • 27.  Utilize também de rotinas visuais com figuras do que ela precisa fazer e o que ela vai ganhar caso ela faça a atividade proposta  Exemplo de rotina visual para ensinar a se comportar na escola:
  • 28.  Repare no exemplo acima que a criança foi a escola fez as atividades propostas e ganhou o direito de brincar com o vídeo game quando voltou para a casa.  Utilize figuras para contar a rotina e explicar que depois que ele fizer tudo certinho vai chegar em casa e ganhar o que mais gosta.  A solução para diminuir a frequência de birras e comportamentos inadequados é ensinar formas de comunicação adequadas, que permitam à criança manifestar suas necessidades.  Comece a dar atenção e elogios quando a criança estiver se comportando de maneira apropriada.
  • 29. Algumas coisas importantes que se devem considerar respeito das birras  Toda a vez que uma criança consegue atingir o seu objetivo através de birras, a tendência é que este comportamento se repita no futuro e fique cada vez mais fortalecido:  Comportamentos de birras impedem que as crianças desenvolvam a comunicação adequada, se elas conseguem tudo o que desejam através de gritos e choros, elas não vão precisar elaborar a fala;
  • 30.  Crianças com autismo utilizam do recurso das birras porque tem poucas habilidades básicas, sociais e de comunicação;  Quando você for fazer intervenção em um comportamento inadequado certifique-se de que você vai começar e terminar, pois se durante o processo você ceder à birra da criança, o comportamento ficará ainda mais fortalecido;
  • 31.  Esteja firme na decisão de modificar o comportamento inadequado, pois durante o processo da intervenção, o comportamento vai aumentar de intensidade e vai variar, pois a criança vai tentar outros meios, assim que perceber que a birra não está funcionando.   Mantenha-se firme e não ceda de forma alguma, pois depois dessa fase de aumento e variação a birra entra processo de declínio;  Não se ocupe somente em eliminar os comportamentos de birras da criança, mas principalmente foque no ensino de comunicação adequada para que a criança não recorra mais ao recurso da birra para conseguir o que deseja.
  • 32. 10 dicas de como agir em situações de birras  Dê muita atenção quando a criança estiver  Mantenha uma postura firme e calma e tenha controle da situação;  Deixe claro para a criança que ela não vai conseguir o que deseja com gritos e choros, mantenha-se firme e não ceda em hipótese nenhuma à birra;  Quando a birra for por atenção, não interaja com a criança, não brigue, não dê bronca, não dê o olhar, só fale com ela depois que ela parar de gritar e chorar;  Ensine a maneira correta que ela deve se comunicar;  Elogie e reforce todos os comportamentos bons que a criança emitir;
  • 33.  É muito importante que todas as pessoas que convivem com a criança ajam da mesma forma, não validando de forma alguma o comportamento de birra da criança;  Crianças com autismo têm dificuldade de lidar com mudanças, sempre antecipe para criança o que vai acontecer;  Faça combinados com as crianças utilizando de reforçadores que são itens que ela gosta muito caso ela se comporte;  Tente evitar situações em que a criança possa fazer birras.  Para diminuir a frequência de birras e comportamentos inadequados é importante ensinar formas de comunicação adequadas, que permitam à criança manifestar suas necessidades, aumentando assim seu repertório de palavras, ensinando-a a brincar, por isso é muito importante o ensino de várias habilidades para crianças com autismo.
  • 34. Fonte  Autismo e birras – Você sabe lidar com as birras  Ação Autismo – www.acaoautismo.com.br