1. ESPECIAL A PARTIR DE QUAL PONTO DE VISTA?
• Iremos refletir sobre o termo “Especial” que é utilizado para se referir
a pessoas com algum tipo de deficiência , física e ou cognitiva. Será
que esse termo é usado de forma correta?
• A maneira como você olha para esse ser faz toda a diferença.
• Aqui, nós vamos aprender que há duas maneira de como olhamos
para as pessoas especiais.
2. ESPECIAIS A PARTIR DE QUAL PONTO DE VISTA?
• A primeira é com olhar de pena, concluindo que por ser especial não
poderá alcançar muita coisa.
• A segunda forma é com olhar de superação. Concluindo que é
“ESPECIAL” e por isso poderá realizar coisas igualmente especiais.
• Viu como uma mudança de olhar pode mudar tudo?
• Quando olhamos para alguma criança com Autismo, TDAH, DI e
outros, e nos referimos a ela utilizando estes termos, o que estamos
querendo dizer? “FULANO É ESPECIAL”.
• O que há de errado nessa frase? Aparentemente nada. Mas vamos
entende-la melhor?
3. TEMOS NO GERAL O ENTENDIMENTO
• “Algo Especial” é a mesma coisa que, “ algo muito bom”, mas infelizmente,
quando se trata de alguém com TEA, TDAH ,DI o termo ESPECIAL muitas
vezes é dito com desprezo e preconceito.
• O ser humano tem a tendência de temer o desconhecido. E quando tem
acaba atacando-o.
• Sendo assim, vamos vencer os tabus e trazer conhecimento para entender
que não é necessário temer e muito menos atacar pessoas especiais.
• Uma pessoa não precisa ser, pensar ou agir igual a todas as outras para
ganhar o direito de ser aceita.
• É cruel querer exigir de alguém algo que foge do seu próprio “eu” ou das
suas limitações.
• Temos que respeitar os níveis de compreensão em nome da sua liberdade.
4. SEGUNDO O DICIONÁRIO A PALAVRA
ESPECIAL SIGNIFICA
• Específico, exclusivo, singular, extraordinário... E é exatamente uma
pessoa com alguma deficiência é.
• ESPECÍFICA nos interesses;
• EXCLUSIVA de quem a ama e a trata com respeito;
• SINGULAR porque cada criança especial é única , nenhuma é igual a
outra;
• EXTRAORDINÁRIA, porque diante dos limites que a sociedade impõe
tem a cada dia mais se mostrado completamente capaz de muitas
coisas.
5. Atividades interativas para crianças com
autismo
• Quanto mais motivadora e divertida for a interação, maior a chance da pessoa com autismo permanecer
espontaneamente na atividade conosco. Ao construirmos a interação, procuramos ajudar a pessoa com
autismo a ficar altamente motivada por nossa ação. Oferecemos com empolgação alguma ação divertida
baseada nas motivações e interesses da criança, daí o nome “ação motivadora”. Então se a criança gosta de
música, por exemplo, nós podemos cantar, dançar e tocar algum instrumento musical. Se ela gosta de pular,
nós podemos oferecer ajuda para ela pular . Quando a criança já estiver altamente motivada por nossa ação,
começamos a solicitar algo desafiador para ela. Por exemplo, o adulto faz cócegas (ação motivadora) várias
vezes na criança sem pedir nada para ela. Apenas quando a criança já está altamente motivada pelas
cócegas e demonstra de alguma forma querer mais, este adulto solicita algo desafiador para ela (o papel da
criança na brincadeira), como falar uma palavra isolada ou uma sentença, olhar nos olhos, fazer algum gesto
ou performance física específica, etc. No momento em que a pessoa com autismo está altamente motivada
por uma ação do adulto que a acompanha, ela tem a motivação como sua aliada para superar suas
dificuldades e desenvolver habilidades. Ela supera suas dificuldades enquanto brinca com um outro ser
humano! O prazer e a diversão na interação social levam a pessoa com autismo a querer interagir cada vez
mais com outras pessoas e, conseqüentemente, aprender novas habilidades sociais, cognitivas, emocionais e
motoras. Investir na conexão amorosa e divertida com a pessoa com autismo beneficia o relacionamento e o
aprendizado. É importante que cada atividade seja elaborada levando-se em conta as necessidades, os
interesses e o estágio de desenvolvimento de cada indivíduo, de forma que a atividade seja motivadora,
acessível e que promova com eficácia o desenvolvimento de habilidades específicas. Uma mesma atividade
pode ser adaptada alterando-se: a meta educacional; o grau do desafio relacionado a uma mesma meta; a
ação motivadora; o personagem ou a temática.
6. Atividades interativas para crianças com autismo
• Atividade: Cócegas do Personagem Favorito Interesses: Cócegas, suspense, vozes de personagens, máscaras,
personagem favorito de sua criança (por exemplo, o Pablo do desenho animado dos Backyardigans). Metas principais:
Comunicação verbal. Desenvolver período de atenção compartilhada de 5min ou mais. Ação motivadora (o papel do
adulto): O adulto veste uma máscara, age e fala como o Pablo - personagem dos Backyardigans favorito da criança -
enquanto faz cócegas na criança. Solicitação (o papel da criança): A criança falar a palavra “Cócega” para pedir que o
adulto faça cócegas nela. Variações: Podemos ajustar o grau do desafio desta atividade quando a criança já consegue falar
“Cócega” com facilidade e constância e solicitar que ela fale uma combinação de 2 a 3 palavras, por exemplo, “Quero
cócega”, ou “Faça cócega”, ou “Cócega na barriga”, ou “Cócega na perna”. Estabelecemos uma combinação de palavras
de acordo com o contexto, passamos a modelar esta sentença ao oferecer a ação para a criança e, na pausa da ação,
solicitamos que ela fale aquela sentença. No exemplo da atividade acima, o adulto então passa a falar “Quero cócega”
enquanto faz cócega na criança e quando pausa a ação esperando que a ela fale. Pode parecer estranho, mas neste
momento, estamos oferecendo um modelo para a criança da sentença exata que ela poderia falar para pedir pela ação.
Para ajudar a criança a manter-se motivada durante a interação e prolongar o tempo de duração da atividade, podemos
inserir em alguns ciclos pequenas variações na ação motivadora, por exemplo, oferecer diferentes formas e intensidades de
cócegas, cócegas em diferentes partes do corpo, o Pablo pode trazer objetos ou fantoches para que estes façam cócegas
na criança, o Pablo pode andar em câmera lenta, andar em passos largos, andar em passos miudinhos, cantar, dançar,
espirrar dramaticamente e até cair no chão antes de fazer cócegas na criança. Comédia pastelão costuma ser bem
recebida por muitas de nossas crianças a adultos dentro do espectro do autismo. Caso a criança não se interesse pelo
personagem Pablo, podemos manter a atividade original e modificar o personagem de acordo com os interesses dela, por
exemplo, transformando-nos em um pato ou cachorro que faz cócegas se estes forem seus animais favoritos. Se ela gosta
dos personagens da animação “Carros”, da Disney, podemos ser o McQueen ou o Mate que adora andar pelo quarto
“acelerando seus motores” e fazendo cócegas nela. Se a criança se interessa por cócegas e pelo Pablo, mas desejamos
trabalhar uma meta diferente da comunicação verbal como, por exemplo, ajudar a criança a participar fisicamente em uma
atividade interativa, podemos manter a
7. Atividades interativas para crianças com autismo
• Atividade: O Sapo Comedor de Bolhas Interesses: Bolhas de sabão, movimentos corporais amplos,
onomatopeias, efeitos sonoros, expressões faciais exageradas, suspense, animais.
• Metas principais: Comunicação verbal. Contato visual. Desenvolver período de atenção
compartilhada de 5min ou mais.
• Ação motivadora (o seu papel): Fazer bolhas de sabão e, com suspense e animação, manusear o
fantoche do sapo para que ele “coma” as bolhas
• Preparação da atividade: Traga um potinho de fazer bolhas de sabão e um fantoche de sapo para
o quarto. Se o fantoche for daqueles que abrem a boca, fica mais interessante ainda! Estrutura da
atividade: Apresente o potinho de bolhas e comece a soprar bolhas para a criança. Se ela se
interessar, faça mais bolhas. Modele a palavra com a qual a criança poderá pedir por mais bolhas
de sabão: você diz “Bolhas” diversas vezes enquanto sopra as bolhas e durante a pausa de sua
ação. Pegue o fantoche do sapo e diga à criança que o sapo come bolhas e que ele está com
muita fome. Procure pegar cada uma das bolhas com a boca do sapo. Faça um suspense antes de
soprar as bolhas e antes do sapo comê-las. Utilize movimentos amplos pelo quarto, exagere suas
expressões faciais, imite o pulo do sapo.
8. PROFESSORES E EDUCADORES PRECISAM APRENDER TÉCNICAS
DE COMPORTAMENTO QUE CONTRIBUAM PARA O DESEMPENHO
DOS ALUNOS COM TDAH
• Segundo estudiosos, sintomas de TDAH são causados pelo processamento não
regulado de estímulos sensoriais pelo cérebro. Às vezes, uma mensagem é enviada
pelo sistema nervoso e uma atividade se inicia, outras vezes , porém, as mensagens
que o sistema nervoso central recebe não são processadas de forma organizada.
Quando isso ocorre, o comportamento da pessoa se desorganiza , sendo afetada sua
capacidade de se concentrar em um assunto por um longo período de tempo.
• A bioquímica do cérebro também pode explicar alguns dos sintomas associados ao
TDAH. No caso de crianças hiperativas, estudos mostram que há mais substâncias
químicas excitantes (estimulantes )em seu cérebro.Há também uma ligação com o
TDAH as toxinas ambientais. Quando o cérebro de jovens é exposto mesmo a
pequenas quantidade de chumbo, pode haver danos cerebrais que se manifestam
através desse transtorno
9. COMPORTAMENTO DE CRIANÇAS COM TDAH
• Algumas crianças tem crises nervosas; outras têm muita dificuldade em
permanecer calmas e caladas, outras ainda iniciam uma tarefa e se
esquecem das instruções que receberam para desempenhá-la. Segundo
estudos, crianças com TDAH em geral são desordeiros e não tem bom
desempenho na escola. São também maus alunos bagunceiros, rebeldes,
desinteressados e preguiçosos. O transtorno se manifesta de várias maneiras
extrema falta de concentração atitudes muito impulsivas e, em alguns casos
comportamento hiperativo, responsáveis por tornar a criança simplesmente
incapaz de ficar parada. A dificuldade de aprendizagem de muitas delas, em
especial de numerosas crianças, é consequencia direta do TDAH
10. SINTOMAS MAIS COMUNS
Demonstra impulsividade. Age sem levar em consideração as possíveis consequências de seus atos;
Não tem motivação para completar uma atividade que considera monótona;
Demonstra incapacidade de ficar parada ou sentada, sem se mexer,
Desconcentra-se com grande facilidade;
Interrompe os outros, não permitindo que outra pessoa termine de falar;
É impaciente;
Reage de forma exagerada a estímulos;
Tem dificuldade para dormir;
É desorganizada e bagunceira e vive perdendo coisas;
É incapaz de fazer planos e de se organizar;
Não consegue ficar em silêncio; fala sem parar;
Tem dificuldade de prestar atenção;
Esquece-se das coisas com facilidade;
Tem dificuldade de seguir instruções.
11. QUANDO O TDAH SE TORNA UM
SOFRIMENTO PARA A CRIANÇA
• Quando são culpadas ou punidas pelo seu comportamento e desempenho na escola.
Crianças e jovens que tem o problema necessitam não de repreensão, mas de atenção
especial e, acima de tudo, de um sistema de ensino diferenciado para ajudá-las a superar
as dificuldades de aprendizagem. Estar além da capacidade infantil de superar o
transtorno sem a colaboração de pais e professores. Se ela sofre de TDAH, pode se
comportar mal ou não prestar atenção à aula; pode mostrar-se inquieta, impaciente e até
mal educada. Mas tais comportamentos, por mais indesejáveis que sejam, são
manifestações do transtorno. O TDAH às vezes deve ser tratado com medicamentos e
sempre com atenção e carinho, e não por meios severos, repreensões e punições físicas.
12. DICAS PARA PAIS MEDIADORES PROFESSORES
• Antes de mais nada, quando pai ou professor, estiver falando com a criança, faça contato visual com ela;
• Quando estiver transmitindo instruções a ela, explique calma e claramente o que deve fazer;
• Peça que a criança repita o que você lhe disse, para que você tenha certeza de que ela não apenas ouviu
corretamente, mas compreendeu o que foi lhe dito;
• Transmitir as instruções por etapa , um passo de cada vez
• Nunca alterar a voz para fazer uso de reclamações, pois as crianças com TDAH interpretam tal tom de voz
como forma de repreensão. Um tom mais baixo e calmo é o melhor modo de comunicação;
• Aproxime-se fisicamente da criança é outra maneira de fazer com que ela melhore seu comportamento;
• È importante transmitir as crianças as diferenças entre atitude e comportamento adequados e
inadequados;
• Na sala de aula, as crianças que sofrem de TDAH devem sentar-se perto do professor e da lousa. Essa
proximidade física minimiza suas possibilidades de distração. Além disso, permite que o professor perceba
se o aluno está prestando a atenção ou sonhando acordado;
• È importante também que a criança com TDAH tenha uma válvula de escape para energia, nenessitam de
atividades físicas na escola para amenizar sua hiperatividade e para ajudá-las a se concentrar nos
estudos;
• Praticar atividades psicomotoras;
13. DICAS PARA PAIS MEDIADORES E PROFESSORES
• Colocar lembretes, dicas, sugestões e outras informações-chave em pontos críticos do local
para lembrar à criança ou ao adolescente o que deve ser feito.
• Usar sistemas de símbolos, programas de recompensa, privilégios ou outros reforçadores para ajudar a
motivar a criança ou o adolescente com TDAH.
• Fazer a criança ou o adolescente ser explicitamente responsável por alguém várias vezes durante o dia
(ou durante a tarefa ou o local) quando coisas precisarem ser feitas.
• As crianças e os adolescentes com TDAH necessitam de incentivos mais fortes para motivá-los a fazer o
que os outros fazem com pouca motivação externa por parte de outras pessoas
• Usar recompensas mais visíveis e artificiais.
14. COMO CRIAR FILHOS OBEDIENTES
• Acessando a área emocional do seu filho
• Usando a Linguagem Positiva
• Educação Autoritária Disciplina Positiva
15. MEDITE
• O TDAH , TEA , DDA, DI são transtorno que afeta grande números de seres
humanos. Muitas pessoas não estão cientes de que elas próprias ou seus
filhos sofrem desses transtornos. Portanto é imprecindível que nossa
sociedade aprenda mais sobre o TDAH ,TEA. DI e DDA e que façam esforços
para tratar daqueles que sofrem desses transtornos. Pois a qualidade de vida
de uma criança com qualquer um desses transtornos depende do ambiente
onde ela vive e da escola onde estuda. È fundamental que ela recebe ajuda,
apoio e carinho dos pais , professores e de todos que fazem parte de seu dia a
dia. Transtorno como esses ensinam lições a todos nós. Eles nos
conscientizam de que nem toda criança aprende da mesma forma e nem no
mesmo ritmo.