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A CHEGADA
DE UM BEBÊ
Maciel Ferreira de Resende
Psicólogo formado pela UESPI
com especialização em Saúde
Mental pela Faculdade Técnica
Internacional
  Preparando o caminho
   O temor do desconhecido pode diminuir ao
permitir que a criança saiba o que vai mudar na
vida. Precisamos respeitar suas necessidades e
sentimentos – mesmo os negativos.
  Timing
    O momento de conversar sobre isso depende da
idade dele e do nível de compreensão, do que as
pessoas conversam e se ele já sentiu que alguma
coisa importante está acontecendo.
     Explicar que o bebê não chegará antes de um
determinado período festivo pode ajudar a
entender o período de tempo.
  Um tempo juntos
   Contar histórias podem ajudar a criança a
explorar seus sentimentos e de possibilita que eles
perguntem e também compreender melhor suas
emoções confusas.
  Conversando sobre o bebê
    Ajudá-las a entender que o irmão/irmã é uma
“pessoinha” com fragilidades, necessidades e a
capacidade de sentir prazer.
    Fique atenta aos sinais transmitido pelas crianças
quando ela está interessada e quando ela está farta
do assunto.
 Conversando sobre amor
  Precisamos dizer aos nossos filhos que sempre
vamos amá-los, que o amor cresce a cada dia e
que nada poderá destrui-lo.
  Contar ao filho mais velho como ele era quando
bebê é uma maneira de introduzir um ponto de vista
positivo sobre o recém-nascido.

   Quanto menos mudanças, melhor
    Mantenha, o mais que puder, a rotina e evite
grandes mudanças na vida afim de diminuir a
dificuldade em lidar com a chegada do bebê.
 Observando  o mundo da criança
   Observar o mundo da perspectiva da
criança ajuda a identificar os problemas
que    a   preocupam     e   que   foram
despercebidos.
Algumas abordagens que
podem funcionar:
   Dar um presente ao filho mais velho, em seu nome
    ou “em nome do bebê”.
   Evitar colocar o bebê no colo ou amamentá-lo
    quando a criança chega para conhecer o irmão
    ou irmã, pois assim você poderá abraçá-lo sem
    ter que pedir pra tomar cuidado para não sufocar
    o irmão.
   Pedir    as    visitas  antecipadamente      que
    cumprimentem a criança antes de se dirigirem ao
    bebê.
   Levar um brinquedo para que o filho mais velho
    possa brincar e não se sentir entediado.
Estimulando a afeição
   Enfatizar o interesse do bebê pela criança mais
    velha.
   Mostrar a criança como fazer o bebê sorrir.
   Estimular as brincadeiras em conjunto, como imitar
    os barulhos e expressões do bebê.
   Discutir as necessidades ou sentimentos do bebê.
   Criar oportunidades para que a criança ajude a
    cuidar do bebê sem sobrecarregá-lo
    inadequadamente.
   Mostrar à criança que o bebê começa a manifestar
    amor por ela.
   Conversar sobre as coisas que uma criança pode
    fazer e que o bebê não pode.
  Admitindo sentimentos
   Nossos filhos precisam saber que às vezes
vão ficar bravos, chateados e enciumados.
Tentar sugerir que a criança deveria estar se
sentindo de outra maneira vai apenas alimentar
o rancor.
   Uma criança que diz que odeia o irmãozinho
pode estar dizendo a verdade naquele
momento, mas isto não é sinal de um longo
caso de rejeição.
E se a criança machucar o
bebê?
   Mantenha-se calmo e seja claro: “Bater não pode.”
   Retire o bebê, não a criança do ambiente. Assim, a
    criança não receberá atenção imediata pelo mal
    comportamento.
   Se a criança estiver apertando muito o bebê no
    colo, diga-lhe e encontre outra coisa para ele fazer.
   Se a criança estiver entediada, sentindo falta da sua
    atenção ou se sentindo menos amada tente passar
    mais tempo com ela.
   Se perceber que a criança realmente está tentando
    machucar o bebê, separe-os e não os deixe
    sozinhos.
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A chegada de um bebê

  • 1. A CHEGADA DE UM BEBÊ Maciel Ferreira de Resende Psicólogo formado pela UESPI com especialização em Saúde Mental pela Faculdade Técnica Internacional
  • 2.  Preparando o caminho O temor do desconhecido pode diminuir ao permitir que a criança saiba o que vai mudar na vida. Precisamos respeitar suas necessidades e sentimentos – mesmo os negativos.  Timing O momento de conversar sobre isso depende da idade dele e do nível de compreensão, do que as pessoas conversam e se ele já sentiu que alguma coisa importante está acontecendo. Explicar que o bebê não chegará antes de um determinado período festivo pode ajudar a entender o período de tempo.
  • 3.  Um tempo juntos Contar histórias podem ajudar a criança a explorar seus sentimentos e de possibilita que eles perguntem e também compreender melhor suas emoções confusas.  Conversando sobre o bebê Ajudá-las a entender que o irmão/irmã é uma “pessoinha” com fragilidades, necessidades e a capacidade de sentir prazer. Fique atenta aos sinais transmitido pelas crianças quando ela está interessada e quando ela está farta do assunto.
  • 4.  Conversando sobre amor Precisamos dizer aos nossos filhos que sempre vamos amá-los, que o amor cresce a cada dia e que nada poderá destrui-lo. Contar ao filho mais velho como ele era quando bebê é uma maneira de introduzir um ponto de vista positivo sobre o recém-nascido.  Quanto menos mudanças, melhor Mantenha, o mais que puder, a rotina e evite grandes mudanças na vida afim de diminuir a dificuldade em lidar com a chegada do bebê.
  • 5.  Observando o mundo da criança Observar o mundo da perspectiva da criança ajuda a identificar os problemas que a preocupam e que foram despercebidos.
  • 6. Algumas abordagens que podem funcionar:  Dar um presente ao filho mais velho, em seu nome ou “em nome do bebê”.  Evitar colocar o bebê no colo ou amamentá-lo quando a criança chega para conhecer o irmão ou irmã, pois assim você poderá abraçá-lo sem ter que pedir pra tomar cuidado para não sufocar o irmão.  Pedir as visitas antecipadamente que cumprimentem a criança antes de se dirigirem ao bebê.  Levar um brinquedo para que o filho mais velho possa brincar e não se sentir entediado.
  • 7. Estimulando a afeição  Enfatizar o interesse do bebê pela criança mais velha.  Mostrar a criança como fazer o bebê sorrir.  Estimular as brincadeiras em conjunto, como imitar os barulhos e expressões do bebê.  Discutir as necessidades ou sentimentos do bebê.  Criar oportunidades para que a criança ajude a cuidar do bebê sem sobrecarregá-lo inadequadamente.  Mostrar à criança que o bebê começa a manifestar amor por ela.  Conversar sobre as coisas que uma criança pode fazer e que o bebê não pode.
  • 8.  Admitindo sentimentos Nossos filhos precisam saber que às vezes vão ficar bravos, chateados e enciumados. Tentar sugerir que a criança deveria estar se sentindo de outra maneira vai apenas alimentar o rancor. Uma criança que diz que odeia o irmãozinho pode estar dizendo a verdade naquele momento, mas isto não é sinal de um longo caso de rejeição.
  • 9. E se a criança machucar o bebê?  Mantenha-se calmo e seja claro: “Bater não pode.”  Retire o bebê, não a criança do ambiente. Assim, a criança não receberá atenção imediata pelo mal comportamento.  Se a criança estiver apertando muito o bebê no colo, diga-lhe e encontre outra coisa para ele fazer.  Se a criança estiver entediada, sentindo falta da sua atenção ou se sentindo menos amada tente passar mais tempo com ela.  Se perceber que a criança realmente está tentando machucar o bebê, separe-os e não os deixe sozinhos.