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A chegada de um bebê
1. A CHEGADA
DE UM BEBÊ
Maciel Ferreira de Resende
Psicólogo formado pela UESPI
com especialização em Saúde
Mental pela Faculdade Técnica
Internacional
2. Preparando o caminho
O temor do desconhecido pode diminuir ao
permitir que a criança saiba o que vai mudar na
vida. Precisamos respeitar suas necessidades e
sentimentos – mesmo os negativos.
Timing
O momento de conversar sobre isso depende da
idade dele e do nível de compreensão, do que as
pessoas conversam e se ele já sentiu que alguma
coisa importante está acontecendo.
Explicar que o bebê não chegará antes de um
determinado período festivo pode ajudar a
entender o período de tempo.
3. Um tempo juntos
Contar histórias podem ajudar a criança a
explorar seus sentimentos e de possibilita que eles
perguntem e também compreender melhor suas
emoções confusas.
Conversando sobre o bebê
Ajudá-las a entender que o irmão/irmã é uma
“pessoinha” com fragilidades, necessidades e a
capacidade de sentir prazer.
Fique atenta aos sinais transmitido pelas crianças
quando ela está interessada e quando ela está farta
do assunto.
4. Conversando sobre amor
Precisamos dizer aos nossos filhos que sempre
vamos amá-los, que o amor cresce a cada dia e
que nada poderá destrui-lo.
Contar ao filho mais velho como ele era quando
bebê é uma maneira de introduzir um ponto de vista
positivo sobre o recém-nascido.
Quanto menos mudanças, melhor
Mantenha, o mais que puder, a rotina e evite
grandes mudanças na vida afim de diminuir a
dificuldade em lidar com a chegada do bebê.
5. Observando o mundo da criança
Observar o mundo da perspectiva da
criança ajuda a identificar os problemas
que a preocupam e que foram
despercebidos.
6. Algumas abordagens que
podem funcionar:
Dar um presente ao filho mais velho, em seu nome
ou “em nome do bebê”.
Evitar colocar o bebê no colo ou amamentá-lo
quando a criança chega para conhecer o irmão
ou irmã, pois assim você poderá abraçá-lo sem
ter que pedir pra tomar cuidado para não sufocar
o irmão.
Pedir as visitas antecipadamente que
cumprimentem a criança antes de se dirigirem ao
bebê.
Levar um brinquedo para que o filho mais velho
possa brincar e não se sentir entediado.
7. Estimulando a afeição
Enfatizar o interesse do bebê pela criança mais
velha.
Mostrar a criança como fazer o bebê sorrir.
Estimular as brincadeiras em conjunto, como imitar
os barulhos e expressões do bebê.
Discutir as necessidades ou sentimentos do bebê.
Criar oportunidades para que a criança ajude a
cuidar do bebê sem sobrecarregá-lo
inadequadamente.
Mostrar à criança que o bebê começa a manifestar
amor por ela.
Conversar sobre as coisas que uma criança pode
fazer e que o bebê não pode.
8. Admitindo sentimentos
Nossos filhos precisam saber que às vezes
vão ficar bravos, chateados e enciumados.
Tentar sugerir que a criança deveria estar se
sentindo de outra maneira vai apenas alimentar
o rancor.
Uma criança que diz que odeia o irmãozinho
pode estar dizendo a verdade naquele
momento, mas isto não é sinal de um longo
caso de rejeição.
9. E se a criança machucar o
bebê?
Mantenha-se calmo e seja claro: “Bater não pode.”
Retire o bebê, não a criança do ambiente. Assim, a
criança não receberá atenção imediata pelo mal
comportamento.
Se a criança estiver apertando muito o bebê no
colo, diga-lhe e encontre outra coisa para ele fazer.
Se a criança estiver entediada, sentindo falta da sua
atenção ou se sentindo menos amada tente passar
mais tempo com ela.
Se perceber que a criança realmente está tentando
machucar o bebê, separe-os e não os deixe
sozinhos.