1. [Cncr Ovário 009]
Óleo essencial: A. lepidophyllus, S. zenkeri, Satureja khuzistanica, Casearia sylvestris,
Cedrelopsis grevei, Solanum spirale, Boswellia sacra, Athanasia brownii, Neolitsea variabillima,
Artemisia campestris, Cymbopogon citratus, Guatteria pogonopus, Malus domestica, Patrinia
scabra, Thymus citriodorus, Artemisia indica, Pituranthos tortuosus, Casearia sylvestris,
Aristolochia mollissima, Xylopia frutescens, Tridax procumbens, A. indica, Juniperus oxycedrus,
Cedrus libani, Pinus pinea e Eugenia caryophyllata
Composto: Não demonstrado
Título: Anticancer activity of essential oils and their chemical components - a review
"Atividade anticâncer de óleos essenciais e seus componentes químicos - uma revisão"
Autor: Bagora Bayala, Imaël HN Bassole, Riccardo Scifo, Charlemagne Gnoula, Laurent Morel,
Jean-Marc A Lobaccaro, Jacques Simpore
Jornal: American Journal of Cancer Research
Vol (issue): 4 (6)
Ano: 2014
ISSN: 2156-6976
TAGs: Revisão literária; ginecologia; propriedades anticâncer; hidrodestilação; terpenos;
terpenóides; componentes aromáticos; tumor; metástase; angiogênese; proliferação celular;
pró-apoptose; mama; cólon; cérebro; fígado; pele; próstata; pulmão; leucemia; rim; oral; colo do
útero; ovário; pâncreas; carcinoma epidérmico da boca; nasofaríngea; neuroblastoma;
estômago; útero; células cancerosas; antimutagênica; in vivo; in vitro; glioblastoma; sinalização
apoptótica; melanoma; adenocarcinoma; viabilidade celular; morte celular; geraniol; efeito
inibitório; eugenol; furanodieno; leucemia; saúde da mulher; A. lepidophyllus; Satureja
khuzistanica; Casearia sylvestris; Cedrelopsis grevei;, Boswellia sacra; Artemisia campestris;
Cymbopogon citratus; Guatteria pogonopus; Thymus citriodorus; Artemisia indica; Juniperus
oxycedrus; Eugenia caryophyllata.
Sobre o artigo:
Reconhecidos desde os tempos antigos por seu valor medicinal, mas muitas vezes
considerados como uma relíquia da prática médica medieval por representantes da medicina
moderna, os óleos essenciais (OE) estão recebendo atualmente um interesse terapêutico
totalmente renovado.
Assim, durante os últimos anos, os OEs de plantas têm se tornado cada vez mais o foco da
fitomedicina, e seu uso difundido despertou o interesse de cientistas, especialmente para as
atividades antimicrobianas e antioxidantes, bem como a potencial atividade anticâncer, que
vêm sendo investigados nos últimos anos.
2. As primeiras publicações sobre a atividade anticâncer dos óleos essenciais datam da década
de 1960. Até agora, os efeitos dos OE foram investigados em glioblastoma, melanoma,
leucemia e câncer oral, bem como em câncer de osso, mama, colo do útero, rim, fígado,
pulmão, ovário, pâncreas, próstata e útero.
Portanto, o objetivo desta revisão é apresentar o trabalho realizado sobre as propriedades
anticâncer dos OEs, seu modo de ação e os tipos de câncer visados.
Resultados:
1. Efeitos dos OEs em vários tipos de Câncer:
A maioria dos OEs foi identificada pela primeira vez e usada para o tratamento de doenças
inflamatórias e oxidativas. Parece que esses OEs também podem ter efeitos anticâncer, pois há
uma relação entre a produção de espécies reativas de oxigênio e a origem da oxidação e da
inflamação que pode levar ao câncer.
Os experimentos iniciais presumiram que o estresse oxidativo poderia atuar como um agente
de dano ao DNA, aumentando efetivamente a taxa de mutação dentro das células e, portanto,
promovendo a transformação oncogênica (formação de tumores).
Além disso, as espécies reativas de oxigênio também podem ativar especificamente as vias de
sinalização e, assim, contribuir para o desenvolvimento do tumor por meio da regulação da
proliferação celular, angiogênese e metástase.
Portanto, a inflamação crônica tem sido associada a várias etapas envolvidas na
carcinogênese, como transformação celular, promoção, sobrevivência, proliferação, invasão,
angiogênese e metástase. Vários estudos mostraram, portanto, que os OEs e seus
componentes podem ser ativos contra várias células cancerosas.
3. Explicando o gráfico: Este gráfico mostra o número de artigos mencionados no estudo (de 2004 até
2014) em relação com os tipos de cânceres estudados. Em ordem: mama; cólon; cérebro; fígado; pele;
próstata; Pulmão; leucemia; rim; oral; colo do útero; ovário; pâncreas; carcinoma epidérmico da boca;
nasofaríngea; neuroblastoma; estômago; útero.
1.1. Câncer de Próstata
Na literatura há diversos relatos sobre a atividade de plantas contra o câncer de próstata, como
exemplo, podemos citar o OE de Hypericum hircinum, que revelou atividade antiproliferativa
das células cancerosas (PC3) – assim como seus componentes principais (ácido jacarico e
geoisômeros octadecatrienóicos), que induziram seletivamente a apoptose e sem afetar a
viabilidade das células epiteliais da próstata humana normais.
Ainda, podemos citar que o OE de Pinus wallichiana mostrou atividade antiproliferativa
significativa nas células do câncer de próstata. Assim como o óleo volátil da folha de Solanum
erianthum demonstrou potente atividade inibitória contra as células PC-3.
O OE de Thymus vulgaris exibiu a citotoxicidade mais forte para três células cancerosas
humanas e a sua concentração inibitória (IC50) em PC-3, linha celular de tumor era de 0,010%.
Outros autores demonstraram que as saponinas contidas no OE do gengibre reduzem a
incidência de câncer de próstata por exercer atividade antimutagênica e também inibem a
metástase tumoral. E ainda, as folhas de Guatteria pogonopus mostraram-se significativas in
vitro e in vivo na atividade antitumoral do carcinoma de próstata metastático.
1.2. Glioblastoma
4. Um estudo apresentou o OE de Hypericum hircinum por sua atividade antiproliferativa em
células tumorais de glioblastoma humano (T98G), onde o óleo foi responsável por aumentar as
concentrações citosólicas de Ca2+, além de alterar a viabilidade das células por induzir a
apoptose.
Os resultados dos estudos cujo objetivo foi examinar o aumento da atividade terapêutica em
células de glioblastoma humano com a combinação de paclitaxel (PTX) e a molécula de
sinalização apoptótica, C6-ceramida (CER), mostram que PTX e CER podem ser usados juntos
para aumentar a atividade terapêutica, especialmente em modelos de tumor agressivos, como
o glioblastoma.
Um estudo recente mostrou que a linha celular de glioblastoma SF-767 foi a mais sensível aos
OEs de Ocimum basilicum e Lippia multiflora, enquanto o óleo essencial de Ageratum
conyzoides mostrou a maior atividade antitumoral.
1.3. Melanoma
Os OEs de Afrostyrax lepidophyllus e Scorodophloeus zenkeri exibiram um forte efeito inibidor
do crescimento na linha celular de melanoma maligno A375 humano.
O OE obtido pela hidrodestilação de partes aéreas da flor de Athanasia brownii também
apresentou efeito significativo nas células A375. Além disso, outros autores observaram
também que os OEs das folhas de Neolitsea variabillima e Casearia sylvestris tiveram atividade
citotóxica contra o câncer de melanoma humano.
1.4. Câncer de mama
Os OEs de A. lepidophyllus e S. zenkeri inibiram o crescimento da linha de células MDA-MB
231 de adenocarcinoma de mama humano; da mesma forma, os OEs extraídos das folhas de
Satureja khuzistanica, Casearia sylvestris, Cedrelopsis grevei e Solanium spirale reduziram
significativamente a viabilidade celular e/ou aumentaram a citotoxicidade das células MCF7 de
uma forma dependente da dose.
As linhas celulares de câncer de mama humano T47D, MCF7, MDA-MB-231 foram sensíveis
ao tratamento com OE de Boswellia sacra com viabilidade celular reduzida e morte celular
elevada.
1.5. Câncer de colo
Geraniol, um monoterpeno encontrado em OEs de várias frutas e ervas, foi proposto para
representar uma nova classe de agentes para a quimioprevenção do câncer, uma vez que tem
atividade antiproliferativa nas células cancerosas do cólon Caco-2.
Os OEs de A. lepidophyllus, S. zenkeri e Athanasia brownii exibiram um forte efeito inibidor do
crescimento na linha de células HCT116 de carcinoma do cólon humano. Ainda, alguns autores
relataram que o OE isolado da folha de Neolitsea variabillima exibiu atividade citotóxica contra
o câncer de cólon humano.
5. O OE de Satureja khuzistanica reduziu significativamente a viabilidade celular da linha celular
SW480 de uma maneira dependente da dose, e o óleo volátil obtido de laranjas mostrou
potencial pró-apoptótico e anti-angiogênese em células cancerígenas de cólon.
O OE de Artemisia campestris exibiu atividade antitumoral significativa contra as células HT-29
do câncer de cólon e merece pesquisas adicionais sobre a quimioprevenção e o tratamento.
1.6. Câncer de ovário
O OE de Cymbopogon citratus foi tóxico contra células de ovário de hamster chinês e folhas de
Guatteria pogonopus mostraram significativa atividade antitumoral in vitro e in vivo no
adenocarcinoma ovariano OVCAR-8.
O óleo essencial das folhas de Malus domestica a 1000 µg/ml resultou em 68% de inibição das
células CHOK1. O óleo volátil das raízes de Patrinia scabra mostrou o efeito inibitório mais forte
nas células de carcinoma de ovário humano HO-8910.
1.7. Câncer de fígado
Os OEs das folhas de Thymus citriodorus, Artemisia indica e Pituranthos tortuosus têm fortes
efeitos tóxicos nas células cancerosas do fígado HepG2, e alguns autores mostraram que o OE
isolado da folha de N. variabillima exibiu atividade citotóxica contra o câncer de fígado humano.
1.8. Câncer de útero e colo do útero
Folhas de Casearia sylvestris mostraram atividade citotóxica sobre a linhagem celular Siha de
carcinoma de útero. Furanodieno, um sesquiterpeno extraído do óleo essencial do rizoma de
Curcuma wenyujin, inibiu o crescimento de tumores cervicais uterinos em camundongos.
O rizoma e a parte aérea de Aristolochia mollissima têm uma citotoxicidade significativamente
mais forte na linha celular de carcinoma do colo do útero humano HeLa.
1.9. Câncer de pulmão
O OE de folha de Xylopia frutescens, Guatteria pogonopus e Neolitsea variabillima
apresentaram citotoxicidade in vitro e in vivo na linha celular de carcinoma bronco alveolar de
pulmão.
As investigações mostraram efeitos significativos do OE de Tridax procumbens na prevenção
de metástases pulmonares pela linha celular B16F-10 em camundongos.
Em outro estudo, o vapor de compostos voláteis de óleo obtidos de sementes de Litsea cubeba
matou células NSCLC humanas, A549, através da indução de apoptose e parada do ciclo
celular.
1.10. Leucemia
6. Folhas de N. variabillima e Casearia sylvestris mostraram atividade citotóxica na linha celular
de leucemia HL-60, enquanto o OE de A. indica exibiu inibição do crescimento dependente da
concentração da linha celular THP-1.
O óleo essencial da fruta Juniperus excelsa, bem como os OEs de madeira de Juniperus
oxycedrus, Cedrus libani e Pinus pinea mostraram atividade citotóxica contra CCRF-CEM
sensível a drogas e leucemia CEM/ADR5000 que expressa glicoproteína P multirresistente.
Ainda, o OE de Malus domestica a 1000 µg/ml resultou em 65% de inibição da célula de
leucemia monocítica aguda humana THP-1.
Na prática:
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a incidência e a mortalidade por câncer
estão aumentando em todo o mundo. Os vários tratamentos requerem uma seleção cuidadosa
de uma ou mais modalidades existentes, como cirurgia, radioterapia e terapia sistêmica.
Esta revisão mostra que cada vez mais estudos são necessários para analisar a atividade
anticancerígena dos OEs, visto que a natureza é uma rica fonte de diversidade biológica e
química.
Segundo os pesquisadores, encontrar novos OEs ativos para o tratamento de câncer é um
desafio, e usá-los em humanos para tratar esta doença é uma promessa.
[Cncr Ovário 009]
Óleo essencial: A. lepidophyllus, S. zenkeri, Satureja khuzistanica, Casearia sylvestris,
Cedrelopsis grevei, Solanum spirale, Boswellia sacra, Athanasia brownii, Neolitsea variabillima,
Artemisia campestris, Cymbopogon citratus, Guatteria pogonopus, Malus domestica, Patrinia
scabra, Thymus citriodorus, Artemisia indica, Pituranthos tortuosus, Casearia sylvestris,
Aristolochia mollissima, Xylopia frutescens, Tridax procumbens, A. indica, Juniperus oxycedrus,
Cedrus libani, Pinus pinea, Eugenia caryophyllata, Hypericum hircinum, Pinus wallichiana,
Ocimum basilicum, Lippia multiflora e Ageratum conyzoides
Composto: Não demonstrado
Título: Anticancer activity of essential oils and their chemical components - a review
"Atividade anticâncer de óleos essenciais e seus componentes químicos - uma revisão"
Autor: Bagora Bayala, Imaël HN Bassole, Riccardo Scifo, Charlemagne Gnoula, Laurent Morel,
Jean-Marc A Lobaccaro, Jacques Simpore
Jornal: American Journal of Cancer Research
Vol (issue): 4 (6)
Ano: 2014
7. ISSN: 2156-6976
TAGs: Revisão literária; componentes químicos; ginecologia; propriedades anticâncer;
hidrodestilação; terpenos; terpenóides; componentes aromáticos; tumor; metástase;
angiogênese; proliferação celular; pró-apoptose; mama; cólon; cérebro; fígado; pele; próstata;
pulmão; leucemia; rim; oral; colo do útero; ovário; pâncreas; carcinoma epidérmico da boca;
nasofaríngea; neuroblastoma; estômago; útero; células cancerosas; antimutagênica; in vivo; in
vitro; glioblastoma; sinalização apoptótica; melanoma; adenocarcinoma; viabilidade celular;
morte celular; geraniol; efeito inibitório; eugenol; Furanodieno; leucemia; Ocimum basilicum;
Lippia multiflora; Ageratum conyzoides; A. lepidophyllus; Satureja khuzistanica; Casearia
sylvestris; Cedrelopsis grevei;, Boswellia sacra; Artemisia campestris; Cymbopogon citratus;
Guatteria pogonopus; Thymus citriodorus; Artemisia indica; Juniperus oxycedrus; Eugenia
caryophyllata; saúde da mulher.
Sobre o artigo:
Reconhecidos desde os tempos antigos por seu valor medicinal, mas muitas vezes
considerados como uma relíquia da prática médica medieval por representantes da medicina
moderna, os óleos essenciais (OE) estão recebendo atualmente um interesse terapêutico
totalmente renovado.
O câncer é a segunda maior causa de morte, ceifando mais de seis milhões de vidas todos os
anos em todo o mundo. Curiosamente, houve um aumento recente no uso de produtos naturais
para substituir o tratamento atual em pacientes que desenvolvem resistência a múltiplas
drogas.
Estudos científicos de plantas usadas em vários tipos de medicina étnica levaram à descoberta
de muitos medicamentos valiosos, incluindo taxol, camptotecina, vincristina e vinblastina.
Portanto, o objetivo desta revisão é apresentar o trabalho realizado sobre as propriedades
anticâncer dos OEs, seu modo de ação e os tipos de câncer visados.
Resultados:
1. Modo de Ação
Devido às suas composições altamente heterogêneas, é difícil definir um mecanismo de ação
exclusivo para cada OE, onde uma molécula pode ter efeito sobre um tipo de tumor e não
sobre outros.
Por exemplo, alguns autores mostraram que 1,8-cineol/eucaliptol induz a apoptose de células
de câncer de cólon humano. Por outro lado, esta molécula não tem efeito no câncer de próstata
e na sobrevivência das células de glioblastoma.
Além disso, dependendo do enriquecimento dos compostos ativos, vários mecanismos podem
ser observados, como um efeito no ciclo celular, crescimento celular e / ou apoptose.
8. De fato, geralmente a atividade biológica de um OE está relacionada à sua composição
química, aos principais grupos funcionais de compostos (álcoois, fenóis, compostos terpênicos
e cetonas). No entanto, os compostos menos presentes também podem ser de extrema
importância, pois as várias moléculas podem agir sinergicamente com os compostos principais.
2. Terpenos e terpenóides
Um autor relatou que o β-elemeno, um sesquiterpeno de Nigella sativa, poderia inibir o
crescimento das células cancerosas da laringe ao ativar a clivagem da caspase-3 e diminuir o
acúmulo de fatores de iniciação eucariótico, fator de crescimento de fibroblastos básico (bFGF )
e fator de crescimento epitelial vascular (VEGF).
No gengibre, o gingerol regula negativamente a proteína antiapoptótica Bcl-2 e aumenta a
proteína pró-apoptótica Bax, enquanto a gingerdiona é um agente antitumoral eficaz em células
de leucemia humana induzindo a parada do ciclo celular na fase G1.
O D-Limoneno tem efeito direto na divisão das células, evitando a montagem dos microtúbulos
do fuso mitótico, afetando a segregação cromossômica e a citocinese, resultando em
aneuploidia que, por sua vez, pode levar à morte celular ou instabilidade genômica.
O óxido de β-cariofileno, um sesquiterpeno isolado principalmente dos OEs de plantas
medicinais, como goiaba (Psidium guajava) e orégano (Origanum vulgare), suprime a ativação
constitutiva de STAT3 em linhas de células de mieloma múltiplo, câncer de mama e próstata,
com uma dose significativa – e efeitos dependentes do tempo observados em células de
mieloma múltiplo.
O geraniol, presente nos OEs de muitas plantas aromáticas, tem atividade antitumoral in vitro e
in vivo contra várias linhagens celulares, alterando várias vias metabólicas lipídicas, que resulta
na inibição do crescimento celular, parada do ciclo celular na interfase G0 / G1 e aumento da
apoptose.
Furanodieno, um sesquiterpeno extraído de Curcuma wenyujin, aumenta a despolarização
transmembrana mitocondrial, liberação de citocromo c mitocondrial, ativação de caspases-3 e
clivagem de PARP.
A via apoptótica da mitocôndria-caspase mediada pelo furanodieno também envolve a ativação
de p38 e a inibição da sinalização da proteína quinase ativada por mitogênio ERK (MAPK).
Os terpenóides timoquinona, que é o principal composto do óleo de semente preta (Nigella
sativa), tradicionalmente usado na medicina árabe e mediterrânea, possui efeitos anticâncer
significativos em vários modelos de câncer.
3. Compostos aromáticos
Carvacrol induz apoptose associada a ERO e caspase-3 de células humanas de câncer oral.
Encontrado também no OE de Eugenia caryophyllata, o eugenol induz a apoptose de células
HL-60 de leucemia humana, através da translocação de Bax do citosol para a mitocôndria,
9. redução do nível da proteína Bcl-2 e liberação do citocromo c no citosol, levando à ativação
sequencial da caspase-9 e caspase-3.
Na prática:
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a incidência e a mortalidade por câncer
estão aumentando em todo o mundo. Os vários tratamentos requerem uma seleção cuidadosa
de uma ou mais modalidades existentes, como cirurgia, radioterapia e terapia sistêmica.
Esta revisão mostra que cada vez mais estudos são necessários para analisar a atividade
anticancerígena dos OEs, visto que a natureza é uma rica fonte de diversidade biológica e
química.
Segundo os pesquisadores, encontrar novos OEs ativos para o tratamento de câncer é um
desafio, e usá-los em humanos para tratar esta doença é uma promessa.