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660
RESUMO: O Ageratum conyzoides, vegetal conhecido popularmente no Brasil é constituído
por várias substâncias químicas, dentre elas os flavonóides, aos quais já foi atribuída a atividade
antitumoral. Neste estudo foi avaliado o efeito das frações clorofórmica e metanólica do extrato
AcOEt das folhas sobre o crescimento do tumor de Ehrlich. Foi constatado que o tratamento com
as frações metanólicas, nas doses de 50 mg/kg de peso foi eficaz, inibindo o crescimento tumoral.
A porcentagem de inibição para a fração metanólica estabilizada foi de 69,84% e de 68,25% para a
fração metanólica não estabilizada. Estudos posteriores se fazem necessários para esclarecer quais
os mecanismos envolvidos nesta inibição do crescimento tumoral.
Unitermos: Ageratum conyzoides, Asteraceae, atividade antitumoral, tumor de Ehrlich.
ABSTRACT: “Antitumoral activity of the Ageratum conyzoides L. (Asteraceae)”. Ageratum
conyzoides, a popular vegetal in Brazil, is composed by many chemical compounds, including
flavonoids, and antitumoral activity has been attributed to it. In this assay the effect of chloroform
and methanol fractions from EtOAc extract of the leaves on the growth of the Ehrlich tumor was
evaluated. Under our experimental conditions we have observed that the treatment with methanol
fractions, under the dosage of 50 mg/kg was efficient on inhibiting the tumoral growth. There was
an inhibition percentage of 69.84% to the stabilized methanol fraction and 68.25% to the non-
stabilized fraction. Further studies are necessary to clarify which mechanisms are involved in the
inhibition of the tumoral growth.
Keywords: Ageratum conyzoides, Asteraceae, antitumoral activity, Ehrlich tumor.
INTRODUÇÃO
	 O Ageratum conyzoides é uma planta nativa da
América, com adaptação a diversas condições ambientais,
estabelecendo-se em várias regiões de clima tropical e
subtropical do mundo. Varia desde o sudeste da América
do Norte até a América Central. Também é encontrado em
vários países de regiões tropicais e subtropicais, inclusive
no Brasil. Planta considerada invasora em cerca de
cinquenta países, em outros tem valor como ornamental,
na Malásia é usada como forrageira para cabras, bovinos
e muares (Castro et al., 2006; Ming, 1999; Ladeira et. al.,
1987), que floresce entre setembro e outubro. É uma planta
silvestre, ruderal, habitando desde terrenos úmidos a secos
e elevados, nas margens de estradas e culturas (Siqueira-
Jaccoud, 1961).
	 AcomposiçãoprincipaldoA.conyzoidesébaseada
em óleos essenciais com terpenos (salineno, pineno,
eugenol, cineol, felandreno, limoneno, linalol, terpineol
e cariofileno), compostos cumarínicos e benzofuranos,
resinas, alcalóides, flavonas, flavonóides e cromonas
(Laus, 1994). Suas formas de extrato mais utilizadas são a
infusão a 2% e a 5%, tintura a 20% e extrato glicoalcoólico.
Ocorrem também a presença de cromenos, principalmente
os precocenos I e II, que causam metamorfose prematura
em diversas espécies de insetos, levando à formação de
adultos estéreis (Castro et al., 2004; Castro et al., 2006).
	 A planta exerce elevada gama de atividade
biológica, tais como atividade antimicrobiana, na
cicatrização de feridas de queimaduras, no tratamento de
cólicas, diarréia, flatulência e reumatismo agudo, ação
vasoconstritora,analgésicaeantinflamatória(Barbosaetal.,
1994; Durodola, 1977; Ladeira et al., 1987). Sua atividade
antiinflamatóriafoiconfirmadacientificamenteportrabalho
financiado pela extinta Central de Medicamentos (CEME).
Recentemente foi relatado que a decocção de suas folhas
demonstraram atividade frente a inflamações ovarianas,
amenorréia, dismenorréia, reumatismo e diarréia (Agra
et al., 2008). Contém também alcalóides pirrolizidínicos,
presentes nos ramos floríferos, os quais apresentam elevada
hepatoxicidade (Castro et al., 2006).
	 A atividade antitumoral foi relatada em estudo
Revista Brasileira de Farmacognosia
Brazilian Journal of Pharmacognosy
19(3): 660-663, Jul./Set. 2009Artigo Received 3 June 2008; Accepted 29 November 2008
Atividade antitumoral do Ageratum conyzoides L. (Asteraceae)
Luciano da Silva Momesso,1
Rute Mendonça Xavier de Moura,2
Dulce Helena Jardim
Constantino*,2
1
Faculdades Integradas de Ourinhos, Rod. BR 153, km 338,4, Bairro Água do Cateto, 19909-100 Ourinhos-SP,
Brasil
2
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade do Sagrado Coração, Rua Irmã Arminda, 10-50,
Jd. Brasil, 17011-160 Bauru-SP, Brasil
* Email: dconstantino@usc.br, Tel. +55-14-3235-7144, Fax +55-14-3235-7022
ISSN 0102-695X
661
realizado por Ravishankar et al. (1994), efeito atribuído
provavelmente aos flavonóides presentes no vegetal.
Embora alguns trabalhos tenham mostrado que os
flavonóides podem apresentar efeito mutagênico, em
geral são considerados como benéficos no tratamento
de doenças circulatórias e hipertensão, agindo como
cofator da vitamina C (Zuanazzi & Montanha, 2000).
Outras atividades biológicas também são conferidas
aos flavonóides, sendo a principal delas a atividade
antioxidante, além de antiproliferativa e moduladora da
transdução de sinais celulares (Muschietti & Martino,
2007).
	 Em vista dos fatos relatados anteriormente,
este estudo teve como principal objetivo a avaliação do
efeito antitumoral do Ageratum conyzoides (frações
clorofórmica e metanólica do extrato bruto) utilizando-se
como modelo experimental o tumor ascítico de Ehrlich em
camundongos.
MATERIAIS E MÉTODOS
Material vegetal
	 A planta foi cultivada no Horto de Plantas
Medicinais e Aromáticas da Coordenadoria de Assistência
Técnica Integral (CATI) de Bauru-SP e suas folhas foram
coletadas em 18 de setembro de 2000. Um exemplar de A.
conyzoides é mantido no Herbário Baur da Universidade
do Sagrado Coração de Bauru-SP. Uma parte do material
vegetal obtido foi submetido ao processo de estabilização
por autoclavagem (121 ºC, 15 min) a fim de inativar
possíveis interferentes no extrato a ser obtido. Estas
frações estabilizadas receberam a sigla E (estabilizado) e
as não estabilizadas, a sigla NE.
	
Preparo das frações
	 Folhas do vegetal foram previamente secas
em estufa de ar circulante e então pulverizadas. Em
seguida os pós foram ressuspensos em acetato de etila
e particionados com uma solução metanol-água (9:1),
sendo obtidas as frações AcOEt-E e AcoEt-NE, as quais
foram concentradas. As frações hidroalcoólicas foram
particionadas com clorofórmio, sendo obtidas as frações
MeOH-E, MeOH-NE, CL-E e CL-NE. Todas as frações
foram suspensas em 0,2 mL de água destilada estéril,
com auxílio de um aparelho de ultra-som e banho-maria e
filtradas em algodão com a finalidade de se obter doses de
50 e 100 mg/kg de peso.
Animais
	 Foram utilizados camundongos suíços, machos,
de quatorze semanas, com 25 g em média. Durante a fase
experimental os animais receberam ração balanceada e
água ad-libitum.
Neoplasia
	 Foi empregado o Tumor Ascítico de Ehrlich
(TAE). Foi implantada uma suspensão contendo 106
células
neoplásicas, em 0,1 mL de solução salina apirogênica, por
via intraperitoneal (IP). Avaliação do crescimento tumoral
foi realizada através de contagem de células tumorais
presentes no lavado peritoneal, dez dias após o implante.
A determinação do número total de células neoplásicas foi
realizada através da contagem das suspensões coradas por
cristal violeta a 0,5% em Câmara de Neubauer.
Tratamento
	 Grupos com dez animais cada foram tratados com
frações CL-E, CL-NE, MeOH-E e MeOH-NE nas doses
de 50 e 100 mg/kg de peso através de injeção i.p. O grupo-
controle recebeu injeção de solução salina esterilizada.
Análise estatística
	 O estudo dos resultados obtidos foi realizado por
análise de variância não-paramétrica, utilizando o teste
de Kruskal-Wallis, complementado com as comparações
múltiplas entre porções de tratamento (Siegel & Castellan-
Jr, 1988).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
	 Comparando-se o grupo-controle e aqueles
tratados com as frações clorofórmicas estabilizada (CL-E)
e não estabilizada (CL-NE) de 50 e 100 mg/kg é possível
observar indução do crescimento neoplásico, onde não
houve interferência do processo de estabilização. Não
são observadas diferenças significativas entre os grupos,
porém é possível inferir que com as doses de 100 mg/kg
a indução do crescimento neoplásico foi menor. Os dados
estão dispostos na Tabela 1.
Tabela 1: Avaliação do crescimento tumoral nos grupos tratados
pelas frações clorofórmicas.
Rev. Bras. Farmacogn.
Braz. J. Pharmacogn.
19(3): Jul./Set. 2009
Atividade antitumoral do Ageratum conyzoides L. (Asteraceae)
GRUPOS
TAE
(contagem)
Fração clorofórmica não estabilizada 100 mg/kg 85,00*±47,50**
Fração clorofórmica não estabilizada 50 mg/kg 89,50*±47,50**
Fração clorofórmica estabilizada 100 mg/kg 92,00*±92,50**
Fração clorofórmica estabilizada 50 mg/kg 100,00*±97,00**
Solução salina estéril a 0,9% 63,00*±36,50**
p<0,01***
* valores expressos em mediana
** semi-amplitude total
*** nível de significância (p<0,01)
662
	 A Figura 1 representa o efeito das frações
clorofórmicas (FR-CL) estabilizada e não estabilizada
sobre o crescimento neoplásico nas doses de 50 e 100 mg/
mL.
Figura 1. Efeito das frações clorofórmicas no crescimento do
Tumor Ascítico de Ehrlich.
	 Ocorreu indução do crescimento tumoral nos
grupos tratados com as frações clorofórmicas e isto sugere
atividade sinérgica dos compostos químicos ou a existência
de substâncias indutoras. Ming (1999) relata a presença de
precocenos em plantas, que são substâncias com potencial
indutor de mitoses, sendo, portanto, estimulantes da divisão
celular, fato observado no desenvolvimento de larvas
de alguns insetos. Craveiro & Machado (1986) relatam
que muitas plantas produzem micromoléculas tais como
alcalóides, flavonóides, triterpenos, limonóides, dentre
outras, que apresentam indução mitótica e com isso função
de proteção contra fitopatógenos e insetos fitófagos.
	 Com relação aos resultados obtidos dos
tratamentos com as frações metanólicas, exceto o grupo
tratado com a fração metanólica não estabilizada (MeOH-
NE)de100mg/kg,todosapresentaramcrescimentotumoral
inferior ao grupo-controle, sem diferença significativa
em comparação a este último. Os grupos tratados com as
frações metanólicas não estabilizada (MeOH-NE) de 50
mg/kg e estabilizada (MeOH-E) de 50 mg/kg apresentaram
menor crescimento tumoral, com diferenças de valores não
significativas estatisticamente. O tratamento com a fração
MeOH-E 100 mg/kg reduz o crescimento neoplásico
de forma significativa. Este resultado foi superior aos
apresentados pelos grupos tratados com as frações MeOH-
NE 50 mg/kg e Me-OH-E 50 mg/kg, sendo esta variação
estatisticamente significativa.
	 A dose utilizada na fração MeOH-NE 100 mg/
kg não é ideal para o tratamento, podendo-se sugerir então
que o efeito do tratamento com as frações MeOH é dose-
dependente.
	 Os resultados obtidos são sugestivos de que
o potencial observado em relação às frações MeOH de
A. conyzoides são eficazes no tratamento do tumor de
Ehrlich. Porém, há necessidade de purificação das frações
para a realização de novos experimentos e observação de
possíveis atividades relacionadas a sinergia da mistura de
substâncias nas frações ou se o efeito está no potencial das
substâncias puras.
	 Na Tabela 2 encontram-se os resultados do
crescimento tumoral obtidos nos grupos de tratamento
com as frações metanólicas e do grupo-controle.
Tabela 2. Avaliação do crescimento tumoral nos grupos tratados
pelas frações metanólicas.
	
Rev. Bras. Farmacogn.
Braz. J. Pharmacogn.
19(3): Jul./Set. 2009
Luciano da Silva Momesso, Rute Mendonça Xavier de Moura, Dulce Helena Jardim Constantino
GRUPOS
TAE
(contagem)
Fração metanólica não estabilizada 100 mg/kg 67,50*±36,00**
Fração metanólica não estabilizada 50 mg/kg 20,00*±15,50**
Fração metanólica estabilizada 100 mg/kg 37,00*±70,00**
Fração metanólica estabilizada 50 mg/kg 19,00*±59,50**
Solução salina estéril a 0,9% 63,00*±36,50**
p<0,01***
* valores expressos em mediana
** semi-amplitude total
*** nível de significância (p<0,01)
	 Na Figura 2 estão representados os dados obtidos
para o tratamento dos animais com as frações metanólicas
(MeOH) de A. conyzoides.
Figura 2. Efeito das frações metanólicas no tratamento do Tumor
Ascítico de Ehrlich.
	 A Figura 3 revela os resultados da atividade
inibitória dos extratos. As frações metanólicas MeOH-
NE 50 mg/kg e MeOH-E 50 mg/kg são as que ilustraram
resultados mais significativos.
663
Figura 3. Inibição percentual do crescimento tumoral para os
grupos tratados com as frações metanólicas.
	 A estabilização é um processo que utiliza o calor
e a pressão como princípios básicos para a inativação
de agentes deletérios nas plantas, como por exemplo
enzimas que catalisam processos bioquímicos e alteram as
substânciaspresentesnosvegetais.Pode-sesugerirqueestas
diferenças observadas entre as frações estabilizadas e não
estabilizadas são devidas a atividade da temperatura aliada
a pressão, que podem ter alterado os constituintes químicos
presentes nas frações (Prista et al., 1992). Falkenberg
et al. (2000) relatam que podem ocorrer alterações
estruturais dos compostos químicos presentes no extrato
vegetal, o que levaria a uma variação significativa entre
as frações submetidas a esse processo quando comparadas
àquelas que não passaram por esse procedimento.
	 A sinergia de substâncias pode ocorrer com
freqüência, podendo tornar a fração mais ou menos
ativa, podendo também contribuir com a toxicidade. Os
resultados obtidos sugerem uma provável ocorrência
de sinergia entre compostos químicos nas frações.
	 Como os objetivos deste trabalho foram apenas
avaliar o efeito das frações obtidas do extrato bruto de A.
conyzoides, são necessários estudos complementares para
a elucidação das dúvidas surgidas aqui.
AGRADECIMENTOS
	 Os autores agradecem à Universidade do Sagrado
Coração de Bauru-SP e aos professores Dr. Jairo Kenupp
Bastos e Dr. Fernando Batista da Costa do Laboratório de
Farmacognosia e Princípios Ativos Naturais da FCFRP-
USP.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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timicrobiana de extratos fluidos de plantas medicinais
brasileiras. Lecta 12: 153-163.
Castro HG, Oliveria LO, Barbosa, LCA, Ferreira FA, Silva, DJH,
Mosquim PR, Nascimento EA 2004. Teor e composição
do óleo essencial de cinco acessos de mentrasto. Quim.
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do crescimento de acessos de mentrasto (Ageratum co-
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Craveiro AA, Machado DI 1986. De aromas, insetos e plantas.
Ciência Hoje 4: 54-63.
Durodola JI 1977. Antibacterial property of crude extracts from
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Planta Med 32: 388-390.
Ladeira AM, Zaidan LBP, Figueiredo-Ribeiro RCL 1987. Agera-
tum conyzoides L. (Compositae): germinação, floração e
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Laus CB 1994. Manual de fitoterapia: plante saúde. Curitiba:
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Química de produtos naturais, novos fármacos e a mod-
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Prista LN, Alves AC, Morgado RM 1992. Técnica farmacêutica
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Ravishankar T, Vedavalli L, Nambi AA, Selvam V 1994. Role of
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genetic resources. Madras: MSSRF.
Siegel S, Castelann-Jr NJ 1988. Nonparametric statistics for the
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Falkenberg MB, Santos RI, Simões CMO. Introdução à Análise
Fitoquímica. In: Simões CMO, Schenkel EP, Gosmann
G, Mello JCP, Mentz LA, Petrovick PR (orgs.) 2000.
Farmacognosia da planta ao medicamento. PortoAlegre/
Florianópolis: UFRGS/ UFSC.
Siqueira-Jaccoud RJ 1961. Contribuição para o estudo farmacog-
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42: 177-197.
Zuanazzi JAZ, Montanha JA 2000. Flavonóides. In: Simões
CMO, Schenkel EP, Gosmann G, Mello JCP, Mentz LA,
Petrovick PR (Org.). Farmacognosia da planta ao me-
dicamento. Porto Alegre/Florianópolis: UFRGS/UFSC,
489-516.
Rev. Bras. Farmacogn.
Braz. J. Pharmacogn.
19(3): Jul./Set. 2009
Atividade antitumoral do Ageratum conyzoides L. (Asteraceae) extracts

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Antitumoral activity of Ageratum conyzoides L. (Asteraceae) fractions against Ehrlich tumor

  • 1. 660 RESUMO: O Ageratum conyzoides, vegetal conhecido popularmente no Brasil é constituído por várias substâncias químicas, dentre elas os flavonóides, aos quais já foi atribuída a atividade antitumoral. Neste estudo foi avaliado o efeito das frações clorofórmica e metanólica do extrato AcOEt das folhas sobre o crescimento do tumor de Ehrlich. Foi constatado que o tratamento com as frações metanólicas, nas doses de 50 mg/kg de peso foi eficaz, inibindo o crescimento tumoral. A porcentagem de inibição para a fração metanólica estabilizada foi de 69,84% e de 68,25% para a fração metanólica não estabilizada. Estudos posteriores se fazem necessários para esclarecer quais os mecanismos envolvidos nesta inibição do crescimento tumoral. Unitermos: Ageratum conyzoides, Asteraceae, atividade antitumoral, tumor de Ehrlich. ABSTRACT: “Antitumoral activity of the Ageratum conyzoides L. (Asteraceae)”. Ageratum conyzoides, a popular vegetal in Brazil, is composed by many chemical compounds, including flavonoids, and antitumoral activity has been attributed to it. In this assay the effect of chloroform and methanol fractions from EtOAc extract of the leaves on the growth of the Ehrlich tumor was evaluated. Under our experimental conditions we have observed that the treatment with methanol fractions, under the dosage of 50 mg/kg was efficient on inhibiting the tumoral growth. There was an inhibition percentage of 69.84% to the stabilized methanol fraction and 68.25% to the non- stabilized fraction. Further studies are necessary to clarify which mechanisms are involved in the inhibition of the tumoral growth. Keywords: Ageratum conyzoides, Asteraceae, antitumoral activity, Ehrlich tumor. INTRODUÇÃO O Ageratum conyzoides é uma planta nativa da América, com adaptação a diversas condições ambientais, estabelecendo-se em várias regiões de clima tropical e subtropical do mundo. Varia desde o sudeste da América do Norte até a América Central. Também é encontrado em vários países de regiões tropicais e subtropicais, inclusive no Brasil. Planta considerada invasora em cerca de cinquenta países, em outros tem valor como ornamental, na Malásia é usada como forrageira para cabras, bovinos e muares (Castro et al., 2006; Ming, 1999; Ladeira et. al., 1987), que floresce entre setembro e outubro. É uma planta silvestre, ruderal, habitando desde terrenos úmidos a secos e elevados, nas margens de estradas e culturas (Siqueira- Jaccoud, 1961). AcomposiçãoprincipaldoA.conyzoidesébaseada em óleos essenciais com terpenos (salineno, pineno, eugenol, cineol, felandreno, limoneno, linalol, terpineol e cariofileno), compostos cumarínicos e benzofuranos, resinas, alcalóides, flavonas, flavonóides e cromonas (Laus, 1994). Suas formas de extrato mais utilizadas são a infusão a 2% e a 5%, tintura a 20% e extrato glicoalcoólico. Ocorrem também a presença de cromenos, principalmente os precocenos I e II, que causam metamorfose prematura em diversas espécies de insetos, levando à formação de adultos estéreis (Castro et al., 2004; Castro et al., 2006). A planta exerce elevada gama de atividade biológica, tais como atividade antimicrobiana, na cicatrização de feridas de queimaduras, no tratamento de cólicas, diarréia, flatulência e reumatismo agudo, ação vasoconstritora,analgésicaeantinflamatória(Barbosaetal., 1994; Durodola, 1977; Ladeira et al., 1987). Sua atividade antiinflamatóriafoiconfirmadacientificamenteportrabalho financiado pela extinta Central de Medicamentos (CEME). Recentemente foi relatado que a decocção de suas folhas demonstraram atividade frente a inflamações ovarianas, amenorréia, dismenorréia, reumatismo e diarréia (Agra et al., 2008). Contém também alcalóides pirrolizidínicos, presentes nos ramos floríferos, os quais apresentam elevada hepatoxicidade (Castro et al., 2006). A atividade antitumoral foi relatada em estudo Revista Brasileira de Farmacognosia Brazilian Journal of Pharmacognosy 19(3): 660-663, Jul./Set. 2009Artigo Received 3 June 2008; Accepted 29 November 2008 Atividade antitumoral do Ageratum conyzoides L. (Asteraceae) Luciano da Silva Momesso,1 Rute Mendonça Xavier de Moura,2 Dulce Helena Jardim Constantino*,2 1 Faculdades Integradas de Ourinhos, Rod. BR 153, km 338,4, Bairro Água do Cateto, 19909-100 Ourinhos-SP, Brasil 2 Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade do Sagrado Coração, Rua Irmã Arminda, 10-50, Jd. Brasil, 17011-160 Bauru-SP, Brasil * Email: dconstantino@usc.br, Tel. +55-14-3235-7144, Fax +55-14-3235-7022 ISSN 0102-695X
  • 2. 661 realizado por Ravishankar et al. (1994), efeito atribuído provavelmente aos flavonóides presentes no vegetal. Embora alguns trabalhos tenham mostrado que os flavonóides podem apresentar efeito mutagênico, em geral são considerados como benéficos no tratamento de doenças circulatórias e hipertensão, agindo como cofator da vitamina C (Zuanazzi & Montanha, 2000). Outras atividades biológicas também são conferidas aos flavonóides, sendo a principal delas a atividade antioxidante, além de antiproliferativa e moduladora da transdução de sinais celulares (Muschietti & Martino, 2007). Em vista dos fatos relatados anteriormente, este estudo teve como principal objetivo a avaliação do efeito antitumoral do Ageratum conyzoides (frações clorofórmica e metanólica do extrato bruto) utilizando-se como modelo experimental o tumor ascítico de Ehrlich em camundongos. MATERIAIS E MÉTODOS Material vegetal A planta foi cultivada no Horto de Plantas Medicinais e Aromáticas da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI) de Bauru-SP e suas folhas foram coletadas em 18 de setembro de 2000. Um exemplar de A. conyzoides é mantido no Herbário Baur da Universidade do Sagrado Coração de Bauru-SP. Uma parte do material vegetal obtido foi submetido ao processo de estabilização por autoclavagem (121 ºC, 15 min) a fim de inativar possíveis interferentes no extrato a ser obtido. Estas frações estabilizadas receberam a sigla E (estabilizado) e as não estabilizadas, a sigla NE. Preparo das frações Folhas do vegetal foram previamente secas em estufa de ar circulante e então pulverizadas. Em seguida os pós foram ressuspensos em acetato de etila e particionados com uma solução metanol-água (9:1), sendo obtidas as frações AcOEt-E e AcoEt-NE, as quais foram concentradas. As frações hidroalcoólicas foram particionadas com clorofórmio, sendo obtidas as frações MeOH-E, MeOH-NE, CL-E e CL-NE. Todas as frações foram suspensas em 0,2 mL de água destilada estéril, com auxílio de um aparelho de ultra-som e banho-maria e filtradas em algodão com a finalidade de se obter doses de 50 e 100 mg/kg de peso. Animais Foram utilizados camundongos suíços, machos, de quatorze semanas, com 25 g em média. Durante a fase experimental os animais receberam ração balanceada e água ad-libitum. Neoplasia Foi empregado o Tumor Ascítico de Ehrlich (TAE). Foi implantada uma suspensão contendo 106 células neoplásicas, em 0,1 mL de solução salina apirogênica, por via intraperitoneal (IP). Avaliação do crescimento tumoral foi realizada através de contagem de células tumorais presentes no lavado peritoneal, dez dias após o implante. A determinação do número total de células neoplásicas foi realizada através da contagem das suspensões coradas por cristal violeta a 0,5% em Câmara de Neubauer. Tratamento Grupos com dez animais cada foram tratados com frações CL-E, CL-NE, MeOH-E e MeOH-NE nas doses de 50 e 100 mg/kg de peso através de injeção i.p. O grupo- controle recebeu injeção de solução salina esterilizada. Análise estatística O estudo dos resultados obtidos foi realizado por análise de variância não-paramétrica, utilizando o teste de Kruskal-Wallis, complementado com as comparações múltiplas entre porções de tratamento (Siegel & Castellan- Jr, 1988). RESULTADOS E DISCUSSÃO Comparando-se o grupo-controle e aqueles tratados com as frações clorofórmicas estabilizada (CL-E) e não estabilizada (CL-NE) de 50 e 100 mg/kg é possível observar indução do crescimento neoplásico, onde não houve interferência do processo de estabilização. Não são observadas diferenças significativas entre os grupos, porém é possível inferir que com as doses de 100 mg/kg a indução do crescimento neoplásico foi menor. Os dados estão dispostos na Tabela 1. Tabela 1: Avaliação do crescimento tumoral nos grupos tratados pelas frações clorofórmicas. Rev. Bras. Farmacogn. Braz. J. Pharmacogn. 19(3): Jul./Set. 2009 Atividade antitumoral do Ageratum conyzoides L. (Asteraceae) GRUPOS TAE (contagem) Fração clorofórmica não estabilizada 100 mg/kg 85,00*±47,50** Fração clorofórmica não estabilizada 50 mg/kg 89,50*±47,50** Fração clorofórmica estabilizada 100 mg/kg 92,00*±92,50** Fração clorofórmica estabilizada 50 mg/kg 100,00*±97,00** Solução salina estéril a 0,9% 63,00*±36,50** p<0,01*** * valores expressos em mediana ** semi-amplitude total *** nível de significância (p<0,01)
  • 3. 662 A Figura 1 representa o efeito das frações clorofórmicas (FR-CL) estabilizada e não estabilizada sobre o crescimento neoplásico nas doses de 50 e 100 mg/ mL. Figura 1. Efeito das frações clorofórmicas no crescimento do Tumor Ascítico de Ehrlich. Ocorreu indução do crescimento tumoral nos grupos tratados com as frações clorofórmicas e isto sugere atividade sinérgica dos compostos químicos ou a existência de substâncias indutoras. Ming (1999) relata a presença de precocenos em plantas, que são substâncias com potencial indutor de mitoses, sendo, portanto, estimulantes da divisão celular, fato observado no desenvolvimento de larvas de alguns insetos. Craveiro & Machado (1986) relatam que muitas plantas produzem micromoléculas tais como alcalóides, flavonóides, triterpenos, limonóides, dentre outras, que apresentam indução mitótica e com isso função de proteção contra fitopatógenos e insetos fitófagos. Com relação aos resultados obtidos dos tratamentos com as frações metanólicas, exceto o grupo tratado com a fração metanólica não estabilizada (MeOH- NE)de100mg/kg,todosapresentaramcrescimentotumoral inferior ao grupo-controle, sem diferença significativa em comparação a este último. Os grupos tratados com as frações metanólicas não estabilizada (MeOH-NE) de 50 mg/kg e estabilizada (MeOH-E) de 50 mg/kg apresentaram menor crescimento tumoral, com diferenças de valores não significativas estatisticamente. O tratamento com a fração MeOH-E 100 mg/kg reduz o crescimento neoplásico de forma significativa. Este resultado foi superior aos apresentados pelos grupos tratados com as frações MeOH- NE 50 mg/kg e Me-OH-E 50 mg/kg, sendo esta variação estatisticamente significativa. A dose utilizada na fração MeOH-NE 100 mg/ kg não é ideal para o tratamento, podendo-se sugerir então que o efeito do tratamento com as frações MeOH é dose- dependente. Os resultados obtidos são sugestivos de que o potencial observado em relação às frações MeOH de A. conyzoides são eficazes no tratamento do tumor de Ehrlich. Porém, há necessidade de purificação das frações para a realização de novos experimentos e observação de possíveis atividades relacionadas a sinergia da mistura de substâncias nas frações ou se o efeito está no potencial das substâncias puras. Na Tabela 2 encontram-se os resultados do crescimento tumoral obtidos nos grupos de tratamento com as frações metanólicas e do grupo-controle. Tabela 2. Avaliação do crescimento tumoral nos grupos tratados pelas frações metanólicas. Rev. Bras. Farmacogn. Braz. J. Pharmacogn. 19(3): Jul./Set. 2009 Luciano da Silva Momesso, Rute Mendonça Xavier de Moura, Dulce Helena Jardim Constantino GRUPOS TAE (contagem) Fração metanólica não estabilizada 100 mg/kg 67,50*±36,00** Fração metanólica não estabilizada 50 mg/kg 20,00*±15,50** Fração metanólica estabilizada 100 mg/kg 37,00*±70,00** Fração metanólica estabilizada 50 mg/kg 19,00*±59,50** Solução salina estéril a 0,9% 63,00*±36,50** p<0,01*** * valores expressos em mediana ** semi-amplitude total *** nível de significância (p<0,01) Na Figura 2 estão representados os dados obtidos para o tratamento dos animais com as frações metanólicas (MeOH) de A. conyzoides. Figura 2. Efeito das frações metanólicas no tratamento do Tumor Ascítico de Ehrlich. A Figura 3 revela os resultados da atividade inibitória dos extratos. As frações metanólicas MeOH- NE 50 mg/kg e MeOH-E 50 mg/kg são as que ilustraram resultados mais significativos.
  • 4. 663 Figura 3. Inibição percentual do crescimento tumoral para os grupos tratados com as frações metanólicas. A estabilização é um processo que utiliza o calor e a pressão como princípios básicos para a inativação de agentes deletérios nas plantas, como por exemplo enzimas que catalisam processos bioquímicos e alteram as substânciaspresentesnosvegetais.Pode-sesugerirqueestas diferenças observadas entre as frações estabilizadas e não estabilizadas são devidas a atividade da temperatura aliada a pressão, que podem ter alterado os constituintes químicos presentes nas frações (Prista et al., 1992). Falkenberg et al. (2000) relatam que podem ocorrer alterações estruturais dos compostos químicos presentes no extrato vegetal, o que levaria a uma variação significativa entre as frações submetidas a esse processo quando comparadas àquelas que não passaram por esse procedimento. A sinergia de substâncias pode ocorrer com freqüência, podendo tornar a fração mais ou menos ativa, podendo também contribuir com a toxicidade. Os resultados obtidos sugerem uma provável ocorrência de sinergia entre compostos químicos nas frações. Como os objetivos deste trabalho foram apenas avaliar o efeito das frações obtidas do extrato bruto de A. conyzoides, são necessários estudos complementares para a elucidação das dúvidas surgidas aqui. AGRADECIMENTOS Os autores agradecem à Universidade do Sagrado Coração de Bauru-SP e aos professores Dr. Jairo Kenupp Bastos e Dr. Fernando Batista da Costa do Laboratório de Farmacognosia e Princípios Ativos Naturais da FCFRP- USP. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Agra MF, Silva KN, Basília IJLD, Freitas PF, Barbosa-Filho JM 2008. Survey of medicinal plants used in the region Northeast of Brazil. Rev Bras Farmacogn 18: 472-508. Barbosa AD, Ferreira RCV, Valente PHM 1994. Atividade an- timicrobiana de extratos fluidos de plantas medicinais brasileiras. Lecta 12: 153-163. Castro HG, Oliveria LO, Barbosa, LCA, Ferreira FA, Silva, DJH, Mosquim PR, Nascimento EA 2004. Teor e composição do óleo essencial de cinco acessos de mentrasto. Quim. Nova 27: 55-57. Castro HG, Ferreira FA, Silva, DJH, Ribeiro-Jr JI 2006. Análise do crescimento de acessos de mentrasto (Ageratum co- nyzoides L.) em dois ambientes. Rev Ciência Agronôm 37: 44-49. Craveiro AA, Machado DI 1986. De aromas, insetos e plantas. Ciência Hoje 4: 54-63. Durodola JI 1977. Antibacterial property of crude extracts from herbal wound healing remedy – Ageratum conyzoides. Planta Med 32: 388-390. Ladeira AM, Zaidan LBP, Figueiredo-Ribeiro RCL 1987. Agera- tum conyzoides L. (Compositae): germinação, floração e ocorrência de derivados fenólicos em diferentes estádios de desenvolvimento. Hoehnea 15: 53-62. Laus CB 1994. Manual de fitoterapia: plante saúde. Curitiba: Prefeitura Municipal de Curitiba. Ming LC 1999. Ageratum conyzoides: a tropical source of me- dicinal and agricultural products. In: Janick J (ed.) Per- spectives on new crops and new uses. ASHS Press. p. 469-473. Muschietti LV, Martino VS 2007. Atividades biológicas dos flavonóides naturais. In: Yunes RA, Cechinel-Filho V. Química de produtos naturais, novos fármacos e a mod- erna farmacognosia. Itajaí: Univali. p. 183-208. Prista LN, Alves AC, Morgado RM 1992. Técnica farmacêutica e farmácia galênica. Lisboa: Fundação Calouste Gulben- kian. Ravishankar T, Vedavalli L, Nambi AA, Selvam V 1994. Role of tribal people in the conservation and utilisations of plant genetic resources. Madras: MSSRF. Siegel S, Castelann-Jr NJ 1988. Nonparametric statistics for the behavioral sciences. New York: McGraw-Hill. Falkenberg MB, Santos RI, Simões CMO. Introdução à Análise Fitoquímica. In: Simões CMO, Schenkel EP, Gosmann G, Mello JCP, Mentz LA, Petrovick PR (orgs.) 2000. Farmacognosia da planta ao medicamento. PortoAlegre/ Florianópolis: UFRGS/ UFSC. Siqueira-Jaccoud RJ 1961. Contribuição para o estudo farmacog- nóstico do Ageratum conyzoides L. Rev Bras Farmácia 42: 177-197. Zuanazzi JAZ, Montanha JA 2000. Flavonóides. In: Simões CMO, Schenkel EP, Gosmann G, Mello JCP, Mentz LA, Petrovick PR (Org.). Farmacognosia da planta ao me- dicamento. Porto Alegre/Florianópolis: UFRGS/UFSC, 489-516. Rev. Bras. Farmacogn. Braz. J. Pharmacogn. 19(3): Jul./Set. 2009 Atividade antitumoral do Ageratum conyzoides L. (Asteraceae) extracts