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[Orégano 004]
Óleo Essencial: Origanum vulgare
Composto: Timol, ρ-cimeno, γ-terpineno e carvacrol.
Título: Anti-proliferative activity of Origanum vulgare inhibited lipogenesis and induced
mitochondrial mediated apoptosis in human stomach cancer cell lines
“A atividade antiproliferativa de Origanum vulgare inibiu a lipogênese e induziu a
apoptose mediada por mitocôndria em linhas celulares de câncer de estômago
humano”
Autor: Sri Renukadevi Balusamy, Haribalan Perumalsamy, Md. Amdad Huq,
Balamuralikrishnan Balasubramanian
Journal: Biomedicine & Pharmacotherapy
Ano: 2019
DOI: 10.1016/j.biopha.2018.10.028
TAGs: Orégano; timol; ρ-cimeno; γ-terpineno; carvacrol; Origanum vulgare; câncer de
estômago; câncer; lipogênese; apoptose; atividade antiproliferativa; in vitro; agente
antineoplásico; estômago; baixa toxicidade; células cancerígenas; renovação de
células; agente anticancerígeno; lipogênese; concentração inibitória; microscopia de
luz; mudanças morfológicas; células de adenocarcinoma gástrico; atividade
antiproliferativa; viabilidade celular; metástase; ácidos graxos; genes apoptóticos;
proteínas pró-apoptóticas; via mitocondrial;
Sobre o artigo:
O uso de produtos naturais como agentes antineoplásicos, que são medicamentos
utilizados para destruir neoplasmas ou células malignas e tem a finalidade de evitar ou
inibir o crescimento e a disseminação de tumores, está se desenvolvendo nos últimos
anos. E, portanto, nas últimas décadas, centenas de ervas medicinais estão sendo
testadas por suas atividades anticancerígenas em todo o mundo.
Uma ampla gama de componentes bioativos de vegetais, especiarias, frutas, ervas,
chás e plantas medicinais, como flavonóides, fenóis e terpenóides, demonstram possuir
propriedades anticancerígenas com baixa toxicidade e razoável biodisponibilidade.
O orégano é uma erva medicinal perene, usada principalmente em remédios caseiros,
na medicina complementar e alternativa, bem como na medicina moderna – devido as
suas ricas propriedades farmacológicas, incluindo atividade antioxidante,
anticancerígena e antimicrobiana.
Como esta erva comestível está presente em quase todos os mercados públicos e
consumida em todo o mundo como especiaria, suas propriedades farmacológicas
devem ser expostas ao mundo científico para avaliar suas propriedades terapêuticas
contra o câncer.
Até onde se sabe, este é o primeiro estudo a relatar as atividades anticâncer do óleo de
orégano contra o câncer de estômago e a explorar seu mecanismo molecular
associado para induzir a apoptose.
Resultados:
1. Identificação de princípios bioativos do OE de orégano
A análise química (GC-MS) do OE de orégano identificou que os quatro principais
constituintes foram timol, ρ-cimeno, γ-terpineno e carvacrol, compreendendo 65%, 9%,
6% e 4,9% do óleo, respectivamente.
2. Características antiproliferativas e morfológicas do OE de orégano
A propriedade antiproliferativa do OE orégano foi determinada pelo ensaio de MTT com
diferentes concentrações de tratamento, e observou-se que após 48h de incubação
com o OE, a concentração inibitória em 50% (IC50) foi 13,4 μg/mL.
Posteriormente, os pesquisadores analisaram as mudanças na morfologia usando
microscopia de luz, onde a linhagem de células de adenocarcinoma gástrico (AGS)
sem tratamento apresentou maior capacidade de sobrevivência, sem alterações
morfológicas (Figura 1D).
No entanto, quando as células foram tratadas com diferentes concentrações do OE,
registraram número de células reduzido, encolhimento celular e fenótipo sem forma,
isso indicou claramente que o tratamento alterou a morfologia das células cancerosas
de uma maneira dependente da dose.
A melhor atividade antiproliferativa do óleo do OE foi de 100 μg/mL, onde quase 100%
das células foram induzidas a danos celulares pelo tratamento (Figura 1B).
Figura 1: Viabilidade celular e características morfológicas de linhagens de células de câncer
de estômago (AGS) tratadas por 48 h com ou sem óleo essencial de orégano (OE). (B)
Atividade antiproliferativa do orégano OE com diferentes concentrações de tratamento e a taxa
de inibição foi denotada como (%); (C) Concentração inibitória (IC50) de orégano OE em
células AGS em comparação com a cisplatina de controle positivo. Além disso, a toxicidade
celular do OE também foi comparada com a linha celular normal MRC-5; (D) Mudanças
morfológicas de AGS foram observadas usando microscópio de contraste de fase. A inibição do
crescimento foi medida após as células tratadas com concentração variável de orégano OE.
3. Inibição da proliferação de células cancerosas ao inibir a formação de
colônias
Este ensaio determinou a capacidade do OE de orégano de inibir a proliferação e a
formação de colônias usando microscópio de contraste de fase invertida.
As células de controle mostraram características morfológicas proeminentes exibindo
células em forma de colônia, em contraste, as células tratadas com OE exibiram
diminuição no número de colônias de 5 μg / mL e atingiram a maior inibição em 100 μg
/ mL do OE. O tratamento também reduziu as células viáveis e, portanto, causou baixo
número de colônias.
D
4. Inibição da migração e metástase
Os pesquisadores avaliaram a invasão e o estado metastático de linhagens de células
AGS, com ou sem tratamento, após incubação das células por 5 dias a 37 °C. Eles
observaram que houve um efeito dependente da dose em relação ao OE de orégano,
que causou comprometimento significativo da elegibilidade de migração da célula
cancerosa, em contraste com as células de controle, que mostraram células crescidas
totalmente migradas.
5. Detecção de apoptose
5.1. A condensação da cromatina induzida pelo OE de orégano e apoptose foi
detectada por coloração Hoechst
A coloração Hoechst de células AGS foi usada para estudar a condensação da
cromatina, que é uma marca registrada da apoptose, e os resultados forneceram a
evidência de que o OE de orégano pode mostrar condensação visível da cromatina e
núcleos fragmentados de uma maneira dependente da dose.
As células de controle mostraram células intactas dispersas de maneira uniforme, e em
contraste, as células tratadas mesmo com baixa concentração do OE (5 μg/mL)
começaram a mostrar características distintas de apoptose, incluindo encolhimento.
Quando as células tratadas com 10, 25, 50 e 100 μg/mL mostraram características
típicas de apoptose, incluindo núcleos corados em escuro, encolhimento de núcleos e
fragmentação de DNA, corpos segregados, e formação de corpos apoptóticos na
superfície interna dos núcleos.
Figura 2: Detecção de apoptose de linhas de células AGS usando coloração Hoechst.
As células não tratadas (Fig. A1) foram ligeiramente e uniformemente coradas
representando a parede celular intacta e os núcleos. Em contraste, as células tratadas
com OE de orégano em concentrações variáveis (5, 10, 25, 50 e 100 μg/mL) exibiram
ruptura da parede celular, morfologia apoptótica, encolhimento de componentes
celulares com condensação de DNA e, portanto, coradas bem com o corante.
Figura 2: Detecção de apoptose de linhas de células AGS usando coloração PI.
Da mesma forma, a coloração com PI de células tratadas (25 e 50 μg/mL) e não
tratadas foi analisada. As células submetidas a apoptose foram totalmente coradas
com uma cor mais escura, o que indica que as células foram danificadas devido ao
tratamento com OE de orégano (Fig. B2 a 3). As células não tratadas não emitiram
fluorescência devido à integridade da estrutura celular (Fig. B1).
5.2. Inibição da via de lipogênese
As células cancerosas têm a capacidade de crescer incondicionalmente em
comparação com as células normais, para as quais precisam de mais energia do que
as células normais. E para atingir o excesso de energia, as células cancerosas passam
por uma síntese de ácidos graxos, que é crucial para a carcinogênese.
Portanto, os pesquisadores examinaram a atividade de inibição da lipogênese do OE
de orégano em células AGS, e para tal, quantificaram os genes que estão envolvidos
na via de lipogênese usando qPCR e a expressão da proteína confirmada por western
blotting.
A expressão do gene HMGCR diminuiu lentamente, mas não alterou significativamente
quando o OE foi tratado na concentração de 10 μg/mL. No entanto, quando as células
tratadas com 25 e 50 μg/mL, uma regulação negativa significativa do padrão de
transcrição (0,69 e 0,14 vezes) foi observada, o que pode afetar a biossíntese do
colesterol.
O padrão de transcrição do gene ACC diminuiu drasticamente (0,76 vezes) quando
tratado com OE a 10 μg/mL, e da mesma forma, quando as células tratadas a 25 e 50
μg/mL, uma diminuição adicional foi observada.
A expressão gênica de SREPB1 caiu repentinamente para 0,33 vezes após o
tratamento de 10 μg/mL, e as células tratadas a 25 e 50 μg/mL resultaram em
diminuição drástica (0,169 e 0,014 vezes) no acúmulo de transcritos.
Nas células tratadas com 10 μg/mL de OE, a expressão do gene FASN diminuiu
gradualmente até 0,45 vezes e diminuiu significativamente ainda mais quando as
células foram tratadas com concentração mais alta (25 μg/mL e 50 μg/mL) registrando
0,23 e 0,018 vezes, respectivamente.
5.3. Regulação de genes e expressão de proteínas apoptóticos
Os pesquisadores avaliaram o papel apoptótico do OE de orégano em células
cancerosas AGS mediada pela via mitocondrial, que é controlada principalmente pelos
membros da família BCL-2 que estimula proteínas pró-apoptóticas, incluindo BAX.
Portanto, a capacidade do OE de orégano em inibir proteínas anti-apoptóticas por meio
da estimulação da proteína pró-apoptótica BAX foi avaliada.
Observou-se que a expressão de BCL2 diminuiu lentamente e atingiu sua regulação
negativa máxima quando as células foram tratadas com 50 μg/mL. Por outro lado, a
análise de expressão indicou que a expressão de BAX aumentou gradualmente quando
as células foram com o OE foi a 10 μg/mL e atingiu seu acúmulo máximo de transcrito
em 50 μg/mL.
Os resultados da expressão de mRNA foram coincidentes com o acúmulo de proteína
que mostrou diminuição na expressão da proteína BCL2 e aumento do acúmulo de
BAX.
Na prática:
Os pesquisadores demonstraram que o OE de orégano pode servir como um agente
anticâncer contra linhagens de células de câncer de estômago, uma vez que o OE
induz a apoptose, inibe a invasão e a migração das células e inibe a lipogênese e a
biossíntese do colesterol em nível molecular.
Portanto, o óleo essencial de orégano pode ser útil para a prevenção e também para o
tratamento do câncer de estômago, uma vez que demonstrou efeito semelhante a
medicamentos que estão disponíveis no mercado farmacêutico.

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  • 1. [Orégano 004] Óleo Essencial: Origanum vulgare Composto: Timol, ρ-cimeno, γ-terpineno e carvacrol. Título: Anti-proliferative activity of Origanum vulgare inhibited lipogenesis and induced mitochondrial mediated apoptosis in human stomach cancer cell lines “A atividade antiproliferativa de Origanum vulgare inibiu a lipogênese e induziu a apoptose mediada por mitocôndria em linhas celulares de câncer de estômago humano” Autor: Sri Renukadevi Balusamy, Haribalan Perumalsamy, Md. Amdad Huq, Balamuralikrishnan Balasubramanian Journal: Biomedicine & Pharmacotherapy Ano: 2019 DOI: 10.1016/j.biopha.2018.10.028 TAGs: Orégano; timol; ρ-cimeno; γ-terpineno; carvacrol; Origanum vulgare; câncer de estômago; câncer; lipogênese; apoptose; atividade antiproliferativa; in vitro; agente antineoplásico; estômago; baixa toxicidade; células cancerígenas; renovação de células; agente anticancerígeno; lipogênese; concentração inibitória; microscopia de luz; mudanças morfológicas; células de adenocarcinoma gástrico; atividade antiproliferativa; viabilidade celular; metástase; ácidos graxos; genes apoptóticos; proteínas pró-apoptóticas; via mitocondrial; Sobre o artigo: O uso de produtos naturais como agentes antineoplásicos, que são medicamentos utilizados para destruir neoplasmas ou células malignas e tem a finalidade de evitar ou inibir o crescimento e a disseminação de tumores, está se desenvolvendo nos últimos anos. E, portanto, nas últimas décadas, centenas de ervas medicinais estão sendo testadas por suas atividades anticancerígenas em todo o mundo.
  • 2. Uma ampla gama de componentes bioativos de vegetais, especiarias, frutas, ervas, chás e plantas medicinais, como flavonóides, fenóis e terpenóides, demonstram possuir propriedades anticancerígenas com baixa toxicidade e razoável biodisponibilidade. O orégano é uma erva medicinal perene, usada principalmente em remédios caseiros, na medicina complementar e alternativa, bem como na medicina moderna – devido as suas ricas propriedades farmacológicas, incluindo atividade antioxidante, anticancerígena e antimicrobiana. Como esta erva comestível está presente em quase todos os mercados públicos e consumida em todo o mundo como especiaria, suas propriedades farmacológicas devem ser expostas ao mundo científico para avaliar suas propriedades terapêuticas contra o câncer. Até onde se sabe, este é o primeiro estudo a relatar as atividades anticâncer do óleo de orégano contra o câncer de estômago e a explorar seu mecanismo molecular associado para induzir a apoptose. Resultados: 1. Identificação de princípios bioativos do OE de orégano A análise química (GC-MS) do OE de orégano identificou que os quatro principais constituintes foram timol, ρ-cimeno, γ-terpineno e carvacrol, compreendendo 65%, 9%, 6% e 4,9% do óleo, respectivamente. 2. Características antiproliferativas e morfológicas do OE de orégano A propriedade antiproliferativa do OE orégano foi determinada pelo ensaio de MTT com diferentes concentrações de tratamento, e observou-se que após 48h de incubação com o OE, a concentração inibitória em 50% (IC50) foi 13,4 μg/mL.
  • 3. Posteriormente, os pesquisadores analisaram as mudanças na morfologia usando microscopia de luz, onde a linhagem de células de adenocarcinoma gástrico (AGS) sem tratamento apresentou maior capacidade de sobrevivência, sem alterações morfológicas (Figura 1D). No entanto, quando as células foram tratadas com diferentes concentrações do OE, registraram número de células reduzido, encolhimento celular e fenótipo sem forma, isso indicou claramente que o tratamento alterou a morfologia das células cancerosas de uma maneira dependente da dose. A melhor atividade antiproliferativa do óleo do OE foi de 100 μg/mL, onde quase 100% das células foram induzidas a danos celulares pelo tratamento (Figura 1B).
  • 4. Figura 1: Viabilidade celular e características morfológicas de linhagens de células de câncer de estômago (AGS) tratadas por 48 h com ou sem óleo essencial de orégano (OE). (B) Atividade antiproliferativa do orégano OE com diferentes concentrações de tratamento e a taxa de inibição foi denotada como (%); (C) Concentração inibitória (IC50) de orégano OE em células AGS em comparação com a cisplatina de controle positivo. Além disso, a toxicidade celular do OE também foi comparada com a linha celular normal MRC-5; (D) Mudanças morfológicas de AGS foram observadas usando microscópio de contraste de fase. A inibição do crescimento foi medida após as células tratadas com concentração variável de orégano OE. 3. Inibição da proliferação de células cancerosas ao inibir a formação de colônias Este ensaio determinou a capacidade do OE de orégano de inibir a proliferação e a formação de colônias usando microscópio de contraste de fase invertida. As células de controle mostraram características morfológicas proeminentes exibindo células em forma de colônia, em contraste, as células tratadas com OE exibiram diminuição no número de colônias de 5 μg / mL e atingiram a maior inibição em 100 μg / mL do OE. O tratamento também reduziu as células viáveis e, portanto, causou baixo número de colônias. D
  • 5. 4. Inibição da migração e metástase Os pesquisadores avaliaram a invasão e o estado metastático de linhagens de células AGS, com ou sem tratamento, após incubação das células por 5 dias a 37 °C. Eles observaram que houve um efeito dependente da dose em relação ao OE de orégano, que causou comprometimento significativo da elegibilidade de migração da célula cancerosa, em contraste com as células de controle, que mostraram células crescidas totalmente migradas. 5. Detecção de apoptose 5.1. A condensação da cromatina induzida pelo OE de orégano e apoptose foi detectada por coloração Hoechst A coloração Hoechst de células AGS foi usada para estudar a condensação da cromatina, que é uma marca registrada da apoptose, e os resultados forneceram a evidência de que o OE de orégano pode mostrar condensação visível da cromatina e núcleos fragmentados de uma maneira dependente da dose. As células de controle mostraram células intactas dispersas de maneira uniforme, e em contraste, as células tratadas mesmo com baixa concentração do OE (5 μg/mL) começaram a mostrar características distintas de apoptose, incluindo encolhimento. Quando as células tratadas com 10, 25, 50 e 100 μg/mL mostraram características típicas de apoptose, incluindo núcleos corados em escuro, encolhimento de núcleos e fragmentação de DNA, corpos segregados, e formação de corpos apoptóticos na superfície interna dos núcleos.
  • 6. Figura 2: Detecção de apoptose de linhas de células AGS usando coloração Hoechst. As células não tratadas (Fig. A1) foram ligeiramente e uniformemente coradas representando a parede celular intacta e os núcleos. Em contraste, as células tratadas com OE de orégano em concentrações variáveis (5, 10, 25, 50 e 100 μg/mL) exibiram ruptura da parede celular, morfologia apoptótica, encolhimento de componentes celulares com condensação de DNA e, portanto, coradas bem com o corante. Figura 2: Detecção de apoptose de linhas de células AGS usando coloração PI. Da mesma forma, a coloração com PI de células tratadas (25 e 50 μg/mL) e não tratadas foi analisada. As células submetidas a apoptose foram totalmente coradas com uma cor mais escura, o que indica que as células foram danificadas devido ao
  • 7. tratamento com OE de orégano (Fig. B2 a 3). As células não tratadas não emitiram fluorescência devido à integridade da estrutura celular (Fig. B1). 5.2. Inibição da via de lipogênese As células cancerosas têm a capacidade de crescer incondicionalmente em comparação com as células normais, para as quais precisam de mais energia do que as células normais. E para atingir o excesso de energia, as células cancerosas passam por uma síntese de ácidos graxos, que é crucial para a carcinogênese. Portanto, os pesquisadores examinaram a atividade de inibição da lipogênese do OE de orégano em células AGS, e para tal, quantificaram os genes que estão envolvidos na via de lipogênese usando qPCR e a expressão da proteína confirmada por western blotting. A expressão do gene HMGCR diminuiu lentamente, mas não alterou significativamente quando o OE foi tratado na concentração de 10 μg/mL. No entanto, quando as células tratadas com 25 e 50 μg/mL, uma regulação negativa significativa do padrão de transcrição (0,69 e 0,14 vezes) foi observada, o que pode afetar a biossíntese do colesterol. O padrão de transcrição do gene ACC diminuiu drasticamente (0,76 vezes) quando tratado com OE a 10 μg/mL, e da mesma forma, quando as células tratadas a 25 e 50 μg/mL, uma diminuição adicional foi observada. A expressão gênica de SREPB1 caiu repentinamente para 0,33 vezes após o tratamento de 10 μg/mL, e as células tratadas a 25 e 50 μg/mL resultaram em diminuição drástica (0,169 e 0,014 vezes) no acúmulo de transcritos. Nas células tratadas com 10 μg/mL de OE, a expressão do gene FASN diminuiu gradualmente até 0,45 vezes e diminuiu significativamente ainda mais quando as células foram tratadas com concentração mais alta (25 μg/mL e 50 μg/mL) registrando 0,23 e 0,018 vezes, respectivamente. 5.3. Regulação de genes e expressão de proteínas apoptóticos
  • 8. Os pesquisadores avaliaram o papel apoptótico do OE de orégano em células cancerosas AGS mediada pela via mitocondrial, que é controlada principalmente pelos membros da família BCL-2 que estimula proteínas pró-apoptóticas, incluindo BAX. Portanto, a capacidade do OE de orégano em inibir proteínas anti-apoptóticas por meio da estimulação da proteína pró-apoptótica BAX foi avaliada. Observou-se que a expressão de BCL2 diminuiu lentamente e atingiu sua regulação negativa máxima quando as células foram tratadas com 50 μg/mL. Por outro lado, a análise de expressão indicou que a expressão de BAX aumentou gradualmente quando as células foram com o OE foi a 10 μg/mL e atingiu seu acúmulo máximo de transcrito em 50 μg/mL. Os resultados da expressão de mRNA foram coincidentes com o acúmulo de proteína que mostrou diminuição na expressão da proteína BCL2 e aumento do acúmulo de BAX. Na prática: Os pesquisadores demonstraram que o OE de orégano pode servir como um agente anticâncer contra linhagens de células de câncer de estômago, uma vez que o OE induz a apoptose, inibe a invasão e a migração das células e inibe a lipogênese e a biossíntese do colesterol em nível molecular. Portanto, o óleo essencial de orégano pode ser útil para a prevenção e também para o tratamento do câncer de estômago, uma vez que demonstrou efeito semelhante a medicamentos que estão disponíveis no mercado farmacêutico.