1. Asma
Docente: Ma. Sonally Yasnara Sarmento Medeiros Abrantes
Discentes: Bernardina De Paixão Santos
Dicla Aline Semedo da Veiga
Fernando Artur Oliveira de Sousa
Francisco Genildo da Silva
Francisco Jamilson dos Santos Nunes
Francisco Pereira de Lima
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE
CENTRO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES
UNIDADE ACADÊMICA DE CIÊNCIAS DA VIDA - UACV
CURSO DE BACHARELADO EM MEDICINA
DISCIPLINA DE SEMIOLOGÍA
9. ASMA
A asma (também conhecida como
“bronquite asmática” ou como “bronquite
alérgica”)
.
10. DEFINIÇÃO
Doença inflamatória crônica das vias
aéreas inferiores, caracterizada por
aumento da responsividade das vias
aéreas a variados estímulos, com
consequente obstrução ao fluxo aéreo, de
caráter recorrente e tipicamente reversível,
espontaneamente ou com tratamento.
manifestando-se clinicamente por episódios
recorrentes de sibilância, dispnéia, aperto
no peito e tosse
11. ASMA
Patologia que acomete os pulmões,
acompanhada de uma inflamação crônica
dos brônquios.
A asma ainda hoje é uma doença
problemática e que pode levar à morte.
A asma pode ser causada por vários
fatores
16. Fisiopatologia
Células
Inflamatorias
● Mastócitos,
● Eosinófilos,
● linfócitos T,
● células dendríticas,
● macrófagos
● neutrófilos
Células Brônquicas
estruturais
● Epiteliais,
● Musculares lisas,
● Endoteliais,
● Fibroblastos,
● Miofibroblastos
● Nervos
Mediadores
inflamatórios
● Quimiocinas,
● Citocinas,
● eicosanoides,
● histamina
● óxido nítrico
● Asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas
● Ocorre obstrução do fluxo do ar, de forma recorrente e reversível, e
● Hiperresponsividade da célula muscular lisa que compõe as paredes dos brônquios.
● Mais frequentemente, é causada por repetidas reações de hipersensibilidade imediata e
reações alérgicas de fase tardia.
● Estão envolvidos diversas células e seus produtos :
(SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA,2012)
17. Fisiopatologia
O desenvolvimento da asma está associado a vários fatores:
● Fatores externos: ambientais e ocupacionais e
● Fatores individuais :genéticos e psicossociais
● Depende da interação entre estes fatores externos e a predisposição genética para a
produção exagerada de IgE específica para antígenos habituais do meio ambiente ->
hiperresponsividade e atopia.
● Sua patogênese envolve um desequilíbrio imunológico relacionado à diferenciação dos
linfócitos T-helper.
- linfócitos Th1 → resposta protetora contra agentes infecciosos
- linfócitos Th2 -> inflamação alérgica
(GINA,2019)
19. Fisiopatologia
● Estreitamento Brônquico intermitente e reversível devido:
- contração do músculo liso brônquico,
- edema da mucosa
- hipersecreção mucosa
● A hiper-responsividade brônquica → resposta broncoconstritora exagerada
ao estímulo ao estímulo que seria inócuo em pessoas normais
● A inflamação crônica → ciclo contínuo de agressão e reparo que pode levar a
alterações estruturais irreversíveis (remodelamento das vias aéreas).
(SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA,2012)
20. Fisiopatologia
Características histopatológicas :
● M-> O brônquio adoecido exibe
produção excessiva de muco
● ML-> numerosas células inflamatórias
submucosas (incluindo eosinófilos) e
hipertrofia muscular lisa
● Setas-> um número muito maior de
células globosas do que o observado no
brônquio normal
(ABBAS; LICHTMAN; PILLAI, 2015)
21. Fisiopatologia
Comparação entre um tubo brônquico
saudável e outro compatível com o de um
indivíduo asmático:
● calibre reduzido devido à
broncoconstrição e ao espessamento da
camada muscular
Lightspring/Shutterstock.com
25. ● Baseiam-se essencialmente em teste de funcionalidade
pulmonar;
Os testes mais utilizados são:
● Espirometria;
● Teste de resposta ao broncodilatador;
● Broncoprovocação;
● Pico de Fluxo respiratório;
● Teste Óxido nítrico exalado.
(MARTINS, 2013)
27. Espirometria
● Grande relevancia;
● Confirma a redução do fluxo ventilatório com redução
do VEF1;
● Avalia a gravidade da limitação do fluxo aéreo;
● Consegue identificar um padrão restritivo que explique
a dispnéia relatada.
Obstrução do Fluxo:
● Redução da razão entre VEF1 e a CVF (Capacidade Vital
Forçada;
(MARTINS, 2013)
28. ● Valores inferiores a 70%, (0,7), marca a presença de
obstrução.
Relação entre a diminuição de VEF1 em relação ao seu
valor normal e o grau de obstrução de fluxo aéreo.
(PELLEGRINO, 2005)
29. Curva Fluxo-Volume:
● Côncava e escavada na porção expiratória da curva
fluxo-volume .
Resposta ao Broncodilatador:
● Administração de 2 a 4 inalações de um broncodilatador de
ação curta. Exemplo: Albuterol.
(MARTINS, 2013)
30. Teste de broncoprovocação
● Identificar ou excluir hiper espirometria basal normal;
● Estimulado por metacolina inalada, manitol inalado ou até
mesmo exercício físico;
● Asmáticos = Hiper-responsivos;
● Somente ele não é específico para o diagnóstico da asma.
(MARTINS, 2013)
31. Pico de Fluxo expiratório
● Utilizado para: acompanhar pacientes asmáticos, resposta
ao tratamento, observar exacerbações associadas á
exposição ocupacional;
● Realizada a inspiração máxima e sobro rápido e intenso no
bocal do aparelho;
● Referências nornais, baseados : idade, sexo, altura;
● Variam entre 80 a 100 L/min;
● Comparação antes e após o uso de broncodilatador;
(MARTINS, 2013)
32. Óxido nítrico exalado
● Em combinação com outros teste, auxilia no diagnóstico;
● Nível normal não excluí a asma;
● Regulação positiva do óxido nítrico sintase na mucosa respiratória;
● Aumento do óxido nítrico no ar expirado;
(MARTINS, 2013)
33. Outros exames laboratoriais comuns
na asma
Hemograma Teste de alérgia Radiografia
Níveis de IGE totais
podem estar aumentados
Testes cutâneos
positivos para
alérgicos
O raio X de tórax do
paciente asmático é
habitualmente normal
Teste
radiolergossorvente
(RAST)
IgE específica ao
alérgico inalado pode
estar aumentada
(MARTINS, 2013)
35. Caso Clínico
● Paciente feminino, 47 anos, se apresenta com queixa de
“cansaço há 02 dias”.
● Paciente F.A.L, 47 anos, solteira, do sexo feminino, de cor parda,
natural de Sousa-PB e procedente de São João da Lagoa Tapada-PB, na
exatidão da rua Tâncredo Neves, sem número. Foi admitida no
Hospital Regional de Sousa no dia 21/05/2022, sendo que no dia
18/05, a paciente apresentava febre e dispnéia vindo a piorar dois dias
depois, com um quadro de taquidispnéia findando com a internação.
Ademais, afirma vômitos e cansaço há três dias antes da internação,
nega alergias medicamentosas.
38. Exame físico
- Estado geral regular, afebril, anictérica, acianótica (2+/4+), hidratado;
- FR: 20 irpm; FC: 110 bpm;; StO2: 90% em ar ambiente, com ausência de
desconforto respiratório.
-ACV:Ritmo cardíaco regular, dois tempos, bulhas normofonéticas, sem sopros;
- PA:100/60mmHg - Normotensa
-AR: Murmúrios vesiculares presentes, presença de sibilos difusos;
-Abdome: Plano, sem presença de lesões cutâneas ou abaulamento , ruídos
hidroaéreos presentes. Timpânico a percussão. A palpação, abdome tenso, mas
indolor sem massas ou visceromegalias palpáveis
- Pulso periféricos palpáveis e simétricos, tempo de enchimento capilar menor que 3
segundo, sem edema.
39. Exames complementares
● O diagnóstico da asma se baseia na história do indivíduo, no
conjunto de sintomas, na avaliação clínica e nas provas de
função pulmonar como a espirometria. O RX de tórax – Este
deve ser solicitado para descartar outras complicações;
(OLIVEIRA, 2018)
43. Referências
ABBAS, A. K.; LICHTMAN, A. J.; PILLAI, S. Imunologia celular e molecular. 8. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2015.
APHYSIO. Gasometria arterial: vamos desmistificar a interpretação desse importante exame juntos? 2018.
Disponível em: https://aphysiocursos.maestrus.com/ver/artigo/gasometria/ Acesso em 09 de jul. 2022.
BULASMED. Combivent. 2014. Disponível em: https://www.bulas.med.br/p/bulas-de-
medicamentos/bula/5770/combivent.htm. Acesso em 09 de jul. 2022.
BUSSE, W. W.; LEMANSKE R.F.; ASTHMA, N. Engl J Med 2001;344(5):350-62. Comment in: Engl J Méd. 2001;
344 (21): 1643-4
OLIVEIRA, Eliane A. Atelectasia: o que é? Sintomas e curas. In: GreenMe. 2018. Disponível em:
https://www.greenme.com.br/viver/saude-e-bem-estar/67617-atelectasia-o-que-e-sintomas-e-curas/. Acesso em 09
de jul. 2022.
INTERFISIO. InterFISIO. 2022. Disponível em: InterFisio.com.br. Acesso em 09 de jul. 2022.
KASPER, D. L. Medicina interna de Harrison. 19. ed. Porto Alegre: AMGH, 2017.
MARTINS, M. A. Clínica médica v. 2 - Doenças cardiovasculares, respiratórias, emergências