O documento discute obstrução nasal, definindo-a como uma diminuição da passagem de ar pelas fossas nasais durante a inspiração. Apresenta os principais sintomas associados e etiologias, incluindo alterações anatômicas, distúrbios vasomotores, crescimentos benignos e malignos. Também descreve a abordagem diagnóstica com anamnese, exame físico e exames complementares como videoendoscopia nasal e tomografia de seios da face.

1. OBSTRUÇÃO NASAL
ÁLEX WILKER – R1
FUNDAÇÃO HOSPITAL ADRIANO JORGE
SERVIÇO DE OTORRINOLARINGOLOGIA E CIRURGIA CÉRVICO-FACIAL
Módulo: Rinologia e Cirurgia Plástica Facial
Manaus - AM
25 de abril de 2022

2. INTRODUÇÃO
SINTOMA E
NÃO
DIAGNÓSTICO
FREQUENTE
DOENÇAS
LOCAIS E
SISTÊMICAS
TODAS AS
IDADES E
RAÇAS
IMPORTÂNCIA
SOCIAL E
ECONÔMICA
IMPACTO NA
QUALIDADE
DE VIDA
Tratado de Otorrinolaringologia da ABROL. 3ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018.
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OBSTRUÇÃO NASAL

3. INTRODUÇÃO
Tratado de Otorrinolaringologia da ABROL. 3ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018.
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OBSTRUÇÃO NASAL
 DEFINIÇÃO:
 DIMINUIÇÃO DA QUANTIDADE DE AR QUE PASSA PELAS FOSSAS NASAIS DURANTE A
INSPIRAÇÃO
 NÃO ACARRETA RISCO DE MORTE (EXCETO ATRESIA COANAL BILATERAL)

4. SINTOMAS ASSOCIADOS
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OBSTRUÇÃO NASAL
 RESPIRAÇÃO ORAL
 RINORRÉIA
 DIST. DO OLFATO
 ESTERNUTOS
 PRURIDO NASAL
 EPISTAXE
 DOR FACIAL
 DISFONIA

5. SINTOMAS ASSOCIADOS
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OBSTRUÇÃO NASAL
AQUECIMENTO
UMIDIFICAÇÃO
PURIFICAÇÃO
ALT. DA MUCOSA
ORAL
FARINGE
LARINGE
ALT.
CRÂNIOFACIAIS

6. SINTOMAS ASSOCIADOS
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OBSTRUÇÃO NASAL
 SINTOMAS SISTÊMICOS
 FADIGA
 BAIXO RENDIMENTO ESCOLAR
 DISTÚRBIO DO SONO
 IRRITABILIDADE
 FEBRE
 PERDA PONDERAL

7. INTRODUÇÃO
Tratado de Otorrinolaringologia da ABROL. 3ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018.
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OBSTRUÇÃO NASAL
OBSTRUÇÃO
NASAL
ABORDAGEM
SINDRÔMICA

8. ETIOLOGIA
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OBSTRUÇÃO NASAL
INTRANASAL
MUCOSA NASAL
ALT.
CONGÊNITAS
OU ADQUIRIDAS
MASSAS
BENIGNAS OU
MALIGNAS
PARANASAL E
RETRONASAL
MASSAS
BENIGNAS OU
MALIGNAS

9. ETIOLOGIA
Tratado de Otorrinolaringologia da ABROL. 3ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018.
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OBSTRUÇÃO NASAL
OUTRAS CAUSAS
CORPO ESTRANHO
SONDA
NASOGÁSTRICA
TAMPONAMENTO
NASAL
HEMATOMA/
ABSCESSOS SEPTAIS

10. ETIOLOGIA
Tratado de Otorrinolaringologia da ABROL. 3ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018.
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OBSTRUÇÃO NASAL
ON
INTENSIDADE LATERALIDADE
TEMPO DE
EVOLUÇÃO
FORMA DE
EVOLUÇÃO

11. TIPOS/CARACTERÍSTICAS
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OBSTRUÇÃO NASAL
ON
BILATERAL
SIMULTÂNEA OU
ALTERNANTE
INTERMITENTE
CONSTANTE/
PROGRESSIVA
PREDOMINÂNCI
A UNILATERAL
UNILATERAL
CONSTANTE/
PROGRESSIVA
CONSIDERAR:

12. ON BILATERAL SIMUTÂNEA OU
ALTERNANTE INTERMITENTE
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OBSTRUÇÃO NASAL
 Alterações da mucosa nasal
Edema
Inflamatório
(alérgica)
Prurido
Nasal
Esternutos
Rinorréia
Hialina
Rinite Alérgica
IVAS
Fatores irritativos

13. ON BILATERAL SIMUTÂNEA OU
ALTERNANTE INTERMITENTE
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OBSTRUÇÃO NASAL

14.  Acompanhada de secreção espessada = tumor obstrutivo retronasal
- Crianças: Hiperplasia de adenoide - Adultos: afastar neoplasia maligna
ON BILATERAL CONSTANTE OU
PROGRESSIVA
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15. ON UNILATERAL CONSTANTE OU
PROGRESSIVA
Estase de
secreção
Lesão intranasal
obstrutiva
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Rinorréia
sanguinolenta
Assimetria
facial
Dor e/ou
dormência
facial
Neoplasia
maligna (ex:
CEC)
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16. ON UNILATERAL CONSTANTE OU
PROGRESSIVA
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OBSTRUÇÃO NASAL
Pólipo de Killian Mucocele Etmoidomaxilar à Direita

17. ON UNI OU BILATERAL DE PREDOMINÂNCIA
UNILATERAL
 Deformidades septais
 Se alternância dos sintomas obstrutivos = associação com edema inflamatório da mucosa
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18. ON UNI OU BILATERAL
Nasoangiofibroma
Juvenil
Adolescente
Masculino
Epistaxes
volumosas
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OBSTRUÇÃO NASAL
Fonte: Andrade NA, Andrade JSC, Silva PDM, Oliveira VB, Andrade BB. Nasopharyngeal
Angiofibroma: Review of the Genetic and Molecular Aspects . Int. Arch. Otorhinolaryngol.
2008;12(3):442-449

19. OBSTRUÇÃO NASAL UNILATERAL
Atresia
coanal
cong.
Nunca
respirou
Muco
espesso
e leitoso
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OBSTRUÇÃO NASAL

20. OBSTRUÇÃO NASAL UNILATERAL
Criança
Rinorreia
fétida
Corpo
estranho
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OBSTRUÇÃO NASAL

21. Diagnóstico Diferencial
 Distúrbios vasomotores
 Alterações anatômicas
 Crescimentos estruturais intranasais, paranasais ou retronasais benignos
 Crescimentos estruturais intranasais, paranasais ou retronasais malignos
 Outras causas
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22. Distúrbios vasomotores
Rinites
Alérgica
Vasomotora
idiopática
Distúrbios
hormonais
Inalantes
irritantes
Atrófica Ozenosa
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OBSTRUÇÃO NASAL

23. Distúrbios vasomotores
Rinossinusites
Infecciosas
Viral
Bacteriana
Fúngica
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Granulomatoses nasais Uso de cocaína
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24. Distúrbios vasomotores
Fonte: Arquivo ORL/FHAJ
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 Granulomatose Nasal

25. Alterações anatômicas
 Desvio de septo nasal
 Concha média bolhosa
 Estenose da abertura piriforme
 Atresia coanal congênita
 Estenose de válvula nasal
 Arrinia
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26. Crescimentos estruturais intranasais,
paranasais ou retronasais benignos
 Hipertrofia de adenoides
 Pólipos
 Mucoceles de concha nasal média
 Mucocele frontoetmoidal
 Glioma
 Mucocele maxilar
 Papiloma invertido
 Meningoencefalocele endonasal
 Hemangiomas
 MAV’s
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27. Crescimentos estruturais intranasais,
paranasais ou retronasais malignos
 Carcinoma epidermoide
 Adenocarcinoma
 Estesioneuroblastoma olfatório
 Osteossarcoma
 Rabdomiossarcoma
 Linfoma de células T
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28. Outras causas
 Hematoma e abscesso de septo nasal
 Corpos estranhos
 Rinolitíase
 Síndrome do nariz vazio
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OBSTRUÇÃO NASAL

29. Diagnóstico
Anamnese
minuciosa
Exame
Físico
Exames
Complementares
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30. Anamnese
Tempo de início Frequência Intensidade Lado
Contínuos ou
Intermitentes
Sintomas
Associados
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31. Anamnese
 Sintomas associados:
Epistaxe Dor facial
Prurido nasal,
ocular,
ou otológico
Rinorréia
Crises
esternutatória
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32. Anamnese
Antecedentes
pessoais
Uso de
medicações
Condições
ambientais
Tratamentos
anteriores
realizados
Antecedentes
familiares
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33. Exame físico
 Inspeção nasofacial externa:
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34. Exame físico
 Palpação Cérvico-Facial:
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35. Exame Físico
 Rinoscopia Anterior
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36. Exame Físico
 Exame da válvula nasal
 Teste de Cottle
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37. Exame Físico
 Oroscopia
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38. Exame Físico
 Otoscopia
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39. Videoendoscopia nasal
 Exame padrão para avaliação precisa da doença obstrutiva nasal
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Fonte: Arquivo ORL/FHAJ
OBSTRUÇÃO NASAL

40. Exames complementares
 Auxilia na confirmação do diagnóstico
 Avalia a extensão da doença
 Avalia as complicações
 Ex: c-ANCA: granulomatose de Wegener
 Dosagem de sódio e cloro urinários: fibrose cística
 Histopatológico de biópsias
 Testes alérgicos inalatórios e alimentares
 Dosagem sérica de IgE
 Pesquisa de eosinófilo de mucosa nasal
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41. Exames de imagem
 Radiografia de seios da face, cavum: sensibilidade moderada
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42. Tomografia de nariz e seios da face
 Exame de escolha para estudo das doenças nasossinusais
 Alta sensibilidade
 Cortes coronais, axiais e reconstruções sagitais com contraste Ev quando indicados
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43. Tomografia de nariz e seios da face
 É útil para identificar anormalidades estruturais como:
• Deformidades septais
• Conchas bolhosas
• Fraturas nasais
• Hipertrofias ósseas das conchas nasais
• Atresia coanal
• Rinossinusites
• Corpos estranhos
• Tumores
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44. Ressonância magnética
 Delimita melhor as partes moles
 Ajuda no diagnóstico diferencial de certos tumores nasais (meningoencefaloceles,
gliomas)
 Auxilia em complicações orbitárias e cerebrais não bem identificadas pela TC
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45. Estudos da resistência da via aérea e seu
volume:
 Rinomanometria
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 Rinometria acústica
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46. Métodos de avaliação objetiva
 Pico de fluxo inspiratório nasal : avalia o pico de fluxo nasal – L/min – durante a inspiração forçada
 Odiosoft-Rhino: converte a frequência do som gerado pela passagem do ar nas cavidades nasais em medida de
área.
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47. Métodos de avaliação subjetiva
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48. Métodos de avaliação subjetiva
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 Escala Visual-Analógica: NO-VAS

49. Conclusão
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ON
Sintoma
Abordagem Sindrômica
Anamnese
Exame Físico
Exame Complementar
Definir Etiologia
Clínico X Cirúrgico

50. OBRIGADO!!!
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