O documento discute vários métodos contraceptivos, incluindo naturais (abstinência periódica, coito interrompido, medição da temperatura basal, observação do muco cervical), cirúrgicos (laqueação de trompas, vasectomia), químicos/hormonais (pílulas combinadas, pílulas microprogestativas, injetáveis, adesivo transdérmico, espermicidas) e de barreira (preservativos, diafragma, esponjas, DIU). Cada método é explicado e
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
Métodos contraceptivos 12o ano
1.
2. Biologia 12º Ano
Fábio Miguel Pinto Soares , nº 12
José Matias, nº 17
Luís Lourenço, nº 20
12ºB
Métodos
Contraceptivos
Escola Secundária de Santa Maria da Feira
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…
A escolha de um método contraceptivo é
completamente personalizada e deve ser tomada com
consciência e responsabilidade. Esta escolha deve ter
em conta os seguintes fatores:
• Idade
• Número de Filhos
• Compreensão e tolerância ao método
• Desejo ou não de procriação futura
• Presença ou não de doenças crónicas que possam
agravar-se com a utilização do método
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Abstinência Periódica
Este método consiste na elaboração de um
calendário em que a mulher marca os últimos 6 a 12
ciclos menstruais, com data do primeiro dia e duração,
podendo assim calcular o seu período fértil e
abstendo-se de relações sexuais com contacto genital
neste período.
9. Abstinência Periódica
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• Sem efeitos secundários;
• Impede a fecundação pela
ausência de relações sexuais
no período fecundo;
• Não implica o uso de
substâncias químicas nem de
hormonas.
• Pouco eficaz se não for
combinado com qualquer
outro método;
• Apresenta limitações em
mulheres com ciclos sexuais
irregulares;
• Não protege das DST.
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Método do Coito Interrompido
Este método baseia-se na
capacidade do homem em pressentir a
iminência da ejaculação e neste momento
retirar o pénis da vagina. Desta forma não
há libertação de espermatozóides na vagina
o que impossibilita a fecundação.
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• Sem efeitos secundários;
• Impede a fecundação pela
ausência de gâmetas
masculinos no interior da
vagina da mulher.
• Não implica o uso de
substâncias químicas nem de
hormonas.
• Tem pouca eficácia (ou pela
existência de
espermatozóides no líquido
pré-ejaculatório ou pela
incapacidade de controlar a
ejaculação por parte do
homem, e leva geralmente à
disfunção sexual do casal, e
deve ser desencorajado.
• Não protege das DST uma
vez que o líquido pré-
ejaculatório pode
transportar vírus ou
bactérias que podem infetar
o parceiro.
Método do Coito Interrompido
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Medição da Temperatura Basal
Este método consiste na observação da variação da temperatura ao
longo do ciclo menstrual. A data da ovulação corresponde ao último dia que
precede a subida da temperatura. Assim, quando o ciclo é regular e
hormonalmente equilibrado o período fecundo situa-se entre os 10º e 16º dias
do ciclo (com base no período de sobrevivência dos espermatozóides e dos
oócitos II nas trompas. Para pode ser comparada ao longo dos dias, a
temperatura retal deve ser avaliada nas mesmas condições, com o mesmo
termómetro, de manhã ao acordar, antes de qualquer atividade.
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• Sem efeitos secundários;
• Não implica o uso de
substâncias químicas nem de
hormonas.
• A sua eficácia depende do
rigor com que é
determinada a data da
ovulação;
• Pode ser comprometido por
oscilações na temperatura
devido a causas diversas;
• Não protege das DST.
Medição da Temperatura Basal
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Observação do Muco Cervical
Este método baseia-se na identificação do período fértil através das
modificações cíclicas ao nível da viscosidade e abundância do muco cervical.
Num período fecundo, este muco apresenta-se com abundância, fluidez (de
modo a permitir mais facilmente a passagem aos espermatozóides) e cor
transparente, enquanto que num período não fecundo se apresenta com maior
viscosidade e menor abundância.
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• Sem efeitos secundários;
• Não implica o uso de
substâncias químicas nem de
hormonas.
• A sua eficácia depende do
rigor com que é
determinada a consistência
e abundância do muco
cervical;
• Pode implicar um certo
desconforto ou pudor para a
mulher ao realizar o auto-
exame;
• Não protege das DST.
Observação do Muco Cervical
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Laqueação das Trompas
A laqueação das trompas de Falópio é um método cirúrgico e
definitivo, realizado na mulher, com o corte ou ligamento destas. Deste modo,
não é possível o encontro dos gâmetas masculinos e femininos nas trompas.
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• Altamente eficaz;
• Cirurgia relativamente
simples;
• Sem efeitos secundários a
longo prazo;
• Não interfere com os ciclos
sexuais;
• Sendo definitivo torna a
mulher infértil, impedindo
futura procriação;
• Implica dor e desconforto no
período pós operatório;
• O insucesso da cirurgia afeta
1/200 mulheres;
• Não protege das DST.
Laqueação das Trompas
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Vasectomia
Trata-se de uma pequena cirurgia feita no homem, que corta ou
amarra seus canais deferentes. Dessa forma, os espermatozóides produzidos
não são expelidos durante a ejaculação, evitando a gravidez.
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• Altamente eficaz;
• Cirurgia relativamente
simples;
• Sem efeitos secundários a
longo prazo;
• Este método não altera o
desempenho sexual;
• A cirurgia é de difícil
reversão por isso deve ser
uma escolha bem pensada;
• Implica dor e desconforto no
período pós operatório;
• Não protege das DST.
Vasectomia
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Pílulas Combinadas
As pílulas combinadas
contêm uma associação de estrogénio
e progesterona de síntese. São
tomadas diariamente, em regra
durante 21 dias consecutivos, a partir
do primeiro dia da menstruação,
interrompendo-se a toma durante os
restantes dias do ciclo, de modo a
ocorrer a menstruação.
Também modifica o muco
cervical tornando-o hostil ao
espermatozóide, altera as condições do
endométrio, modifica a contractilidade
das tubas, interferindo no transporte
ovular.
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• Altamente eficaz se a toma
for correta;
• Ajuda na regulação dos
ciclos menstruais e no
controlo das dores que lhes
são associadas;
• Não altera o desempenho
sexual;
• Agravamento de doenças
pré-existentes.
• Pode, em certos casos,
causar problemas
cardiovasculares e
problemas metabólicos.
• Não protege das DST.
Pílulas Combinadas
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Pílulas Microprogestativas
As minipílulas contém somente um derivado sintético da
progesterona, ou seja não bloqueia a ovulação, pelo que a sua
eficácia é menor do que a das pílulas estroprogestivas. Mantém ao
longo do ciclo as características do muco cervical típicas da fase
luteínica, com uma maior impermeabilização do colo uterino aos
espermatozóides. São aconselhadas a mulheres para as quais as
pílulas que contém estrogénios são fortemente contra-indicadas e
ainda a mulheres em fase de amamentação porque não provocam a
diminuição da quantidade nem da qualidade do leite.
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• Menos eficazes que as
pílulas combinadas;
• Ajuda na regulação dos
ciclos menstruais e no
controlo das dores que lhes
são associadas;
• Não altera o desempenho
sexual;
• Não afeta a amamentação.
• Agravamento de doenças
pré-existentes.
• Pode, em certos casos,
causar problemas
cardiovasculares e
problemas metabólicos.
• Não protege das DST.
Pílulas Microprogestativas
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Injetáveis
Os anticoncepcionais hormonais injetáveis contém
progesterona ou uma associação de estrogénios, para
administração parenteral (IM), com doses hormonais de longa
duração. Consiste na administração de progesterona isolada com
obtenção de efeito contraceptivo por períodos de 1 ou 3 meses, ou
de uma associação de estrogénio e progesterona, mensal.
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• Eficácia considerável;
• Ajuda na regulação dos
ciclos menstruais e no
controlo das dores que lhes
são associadas;
• Não altera o desempenho
sexual;
• Média duração.
• Agravamento de doenças
pré-existentes;
• Pode, em certos casos,
causar problemas
cardiovasculares e
problemas metabólicos;
• Dor associada à toma da
injeção;
• Não protege das DST.
Injetáveis
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Adesivo Transdérmico
O adesivo transdérmico atua como uma pílula combinada
em que as hormonas são absorvidas através da pele, sendo a sua
eficácia semelhante. Aplica-se uma vez por semana, durante três
semanas seguidas, com uma semana de descanso de modo a
permitir a menstruação.
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• Eficácia elevada;
• Ajuda na regulação dos
ciclos menstruais e no
controlo das dores que lhes
são associadas;
• Não altera o desempenho
sexual;
• Média duração.
• Agravamento de doenças
pré-existentes;
• Pode, em certos casos,
causar problemas
cardiovasculares e
problemas metabólicos;
• Não protege das DST.
Adesivo Transdérmico
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• Eficácia moderada;
• Destroem os
espermatozóides;
• Não altera o desempenho
sexual;
• Proteção por pouco tempo;
• Podem causar reações
alérgicas;
• Aplicação ligeiramente
difícil;
• Não protege das DST.
Espermicidas
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Implante Subcutâneo
O implante subcutâneo tem a forma de um bastonete e é
implantado pelo médico, sob a pele do antebraço, com recurso a
anestesia local. Este implante contem, na maioria dos casos,
progesterona e impede a ovulação durante cerca de três anos
(dependendo da marca do implante).
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• Alta eficácia;
• Discreto (sendo uma
alternativa ao DIU);
• Tem uma longa duração.
• Pode provocar
irregularidade ou até
desaparecimento da
menstruação por períodos
de tempo indefinidos;
• Aplicação e remoção com
recurso a anestesia local e,
por vezes, pequena cirurgia;
• Não protege das DST.
Implante Subcutâneo
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Anel Vaginal
É um pequeno anel de silicone, flexível, com cerca de 5
cm de diâmetro, que contém uma baixa dosagem hormonal
(geralmente uma combinação de estrogénios e progesterona). Este
anel é aplicado pela própria mulher apenas uma vez em cada ciclo e
mantém-se durante três semanas procedendo-se à sua retirada na
quarta semana.
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• Alta eficácia;
• Média duração;
• A sua concentração
hormonal é cerca de metade
da verificada em outros
métodos.
• Em alguns casos, o anel
pode ser sentido durante a
relação sexual;
• O anel contraceptivo não é
indicado para mulheres com
mais de 35 anos, com
obesidade e/ou com
alterações nos níveis de
colesterol, e para mulheres
fumadoras;
• Não protege das DST.
Anel Vaginal
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Pílula pós coito ou do dia seguinte
Existem dois tipos de pílulas do dia seguinte. As pílulas
mais antigas devem ser tomadas até 72 horas após a relação sexual
(sendo que o seu efeito vai diminuindo ao longo do tempo) e têm
uma composição à base de levonorgestrel. As pílulas mais recentes,
à base de acetato de ulipristal, podem ser tomadas até cinco dias
após o ato sexual e o seu efeito mantém-se, ou seja, a toma do
comprimido mantém o mesmo grau de eficácia seja administrado
no início ou no fim das 120 horas após a relação sexual.
http://expresso.sapo.pt/como-funciona-a-pilula-do-dia-seguinte-grafico-animado=f617951
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• Alta eficácia;
• O único método
contraceptivo que pode ser
utilizado pela mulher após a
relação sexual;
• No caso de falha do método,
não causa efeitos colaterais
(teratogénicos) no feto;
• Não é abortiva.
• Os comprimidos podem
causar efeitos colaterais
leves como: náuseas,
vómitos, tontura,
sensibilidade mamária e dor
de cabeça.
• Não protege das DST.
Pílula pós coito ou do dia seguinte
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• Altamente eficaz;
• Não altera o desempenho
sexual;
• Protege contra as DST;
• Fácil acesso ao método.
• Pode romper-se ou deixar
passar os espermatozóides
quando não devidamente
utilizado;
• Pode causar reação cutânea
caso o homem ou a mulher
sejam alérgicos a algum dos
constituintes (geralmente
latex).
Preservativo Masculino
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• Altamente eficaz;
• Protege contra as DST;
• Pode romper-se ou deixar
passar os espermatozóides
quando não devidamente
utilizado;
• Pode causar reação cutânea
caso o homem ou a mulher
sejam alérgicos a algum dos
constituintes (geralmente
latex);
• Pode causar desconforto
durante o ato sexual;
• Difícil colocação.
Preservativo Feminino
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Dispositivo Intra Uterino (DIU)
Os DIUs são artefactos de polietileno, aos quais podem ser
adicionados cobre ou hormonas, que são inseridos na cavidade uterina
exercendo sua função contraceptiva. Este objeto é inserido no útero da mulher
impedido assim a ascensão dos espermatozóides até às trompas de Falópio.
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• Altamente eficaz;
• Mantem a sua eficácia
durante 3 a 5 anos;
• Não interfere com o
metabolismo;
• Não interfere com a
atividade sexual;
• É reversível.
• Pode ser desconfortável;
• Risco aumentado de
infeções genitais que podem
levar à infertilidade;
• Não aconselhado a mulheres
que ainda não tiveram
filhos;
• Não protege das DST.
Dispositivo Intra Uterino (DIU)
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Diafragma
O diafragma é um pequeno anel, flexível, coberto de látex ou silicone, que se
coloca, no fundo da vagina, antes da relação sexual, de modo a impedir que os
espermatozóides alcancem o útero. Ao contrario do preservativo, que só pode ser utilizado
uma vez, o diafragma pode ser reutilizado. Assim, após ocorrer a relação e o homem
ejacular, a mulher deve esperar entre 6 e 24 horas (quanto mais tempo esperar mais eficaz
se torna) para retirar o diafragma, que deve posteriormente ser lavado com sabão neutro,
seco e guardado num recipiente próprio. Se todas estas indicações forem seguidas à risca,
regularmente, um diafragma pode durar um máximo de três anos. Para haver um melhor
funcionamento do diafragma, este deve ser usado juntamente com um espermicida
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• Altamente eficaz;
• Não interfere com o
metabolismo;
• Não interfere com a
atividade sexual;
• É reversível;
• Pode ser reutilizado.
• Não é comercializado em
portugal;
• Requer orientação médica e
o uso associado de
espermicidas;
• Não aconselhado a mulheres
jovens;
• Pode causar infeções
urinárias;
• Não protege das DST.
Diafragma
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Esponjas
As esponjas são feitas de poliuretano, são adaptadas ao colo uterino
com alça para sua remoção e são descartáveis (ao contrário do diafragma). Estão
associadas ao uso de espermicidas e, ao contrário do que acontece com o
diafragma, as esponjas funcionam como uma barreira mas sim como um objeto
de absorção (absorvem os espermatozóides que sobem para o útero.
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• Não interfere com o
metabolismo;
• Não interfere com a
atividade sexual;
• É reversível;
• Não é comercializado em
portugal;
• Requer o uso associado de
espermicidas;
• Não aconselhado a mulheres
jovens;
• Não protege das DST.
Esponjas