O documento descreve diferentes métodos contraceptivos, divididos em comportamentais, de barreira, hormonais e cirúrgicos. A escolha do método deve levar em conta fatores individuais e a necessidade de proteção contra DSTs, recomendando-se métodos de dupla proteção. São apresentados detalhes sobre os métodos da tabelinha, muco cervical, temperatura basal, coito interrompido, preservativos, diafragma e espermicidas.
3. GAMETOGÊNESE (ESPERMATOGÊNESE)
Células germinativas (2n)
Período
germinativo
Período de
crescimento
Período de
maturação
Período de
diferenciação Espermatozóides
Epidídimo
(armazena
espermatozóides)
Túbulo
seminífero
Mitoses
2n
Mitose
2n 2n
Meiose
n n
n
n
n
n
n n n n
2n
Crescimento
sem divisão
celular
Testículo
Espermatogônia
Espermatócito I (2n)
Espermatócitos II
(n cromossomos
duplicados)
Espermátides (n)
Célula de
Sertoli
(em corte
transversal)
4. Espermatozóide
ESPERMIOGÊNESE HUMANA
O complexo de Golgi
concentra-se perto do
núcleo.
As mitocôndrias
concentram-se na região
próxima ao centríolo,
que se transforma em
flagelo.
Peça intermediária
cauda cabeça
Espermátide
Núcleo
Complexo de Golgi
Mitocôndria
Centríolo
Início da formação
do acrossomo
Parte do
citoplasma
que será
eliminada
Início da
formação do
flagelo
Acrossomo
Mitocôndrias
Núcleo
5. GAMETOGÊNESE (OVULOGÊNESE)
Células germinativas (2n)
Meiose II (só se completa se ocorre fecundação)
São formados
eventualmente
Período
germinativo
Período de
crescimento
Período de
maturação
Corpos lúteos
Folículo
ovariano
primário
Ovulação
Ovócito II Folículo
maduro
Ovário
Ovogônias (2n)
2n
Mitose
Ovogônias (2n)
2n 2n
Crescimento
sem divisão
celular
Ovócito I (2n)
Meiose I
2n
Ovócito II (n
cromossomos
duplicados)
n
Primeiro corpúsculo polar
(n cromossomos duplicados)
n
n n corpúsculos polares (n)
n n
Óvulo (n)
6. Foto ao microscópio eletrônico mostrando vários
espermatozóides tentando penetrar em um ovócito II no
momento da fecundação. Esta foto permite mostrar as diferenças
de tamanho entre ovócito II e espermatozóide.
Foto ao microscópio de luz.
A penetração do
espermatozóide no ovócito II
estimula a finalização da
meiose. Há liberação do
segundo glóbulo polar com
posterior fusão dos pronúcleos
haplóides masculino e
feminino.
FECUNDAÇÃO
Foto ao microscópio eletrônico de
varredura, colorida artificialmente,
que documenta o momento em que
o espermatozóide atinge a
superfície do ovócito II.
Zona pelúcida
Acrossomo
Núcleo
Centríolo
Flagelo
Citoplasma do
ovócito II
Membrana de
fecundação
7. MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
A prevenção da gestação não planejada é fundamental,
principalmente para adolescentes e adultos jovens sexualmente
ativos, que devem ser orientados precocemente, uma vez que a
idade para início das relações sexuais está diminuindo cada
vez mais, enquanto estão aumentando o número de
adolescentes grávidas.
Os métodos contraceptivos podem ser divididos didaticamente
em:
- comportamentais;
- de barreira;
- dispositivo intra-uterino (DIU);
- métodos hormonais;
- métodos cirúrgicos.
8. MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
A escolha do método contraceptivo deve ser sempre personalizada
levando-se em conta fatores como:
idade,
números de filhos,
compreensão e tolerância ao método,
desejo de procriação futura,
a presença de doenças crônicas que possam agravar-se com o uso de
determinado método.
Como todos os métodos têm suas limitações, é importante que saibamos
quais são elas, para que eventualmente possamos optar por um dos
métodos.
Todavia, na orientação sobre os métodos anticoncepcionais deve ser
destacada a necessidade da dupla proteção (contracepção e
prevenção das DSTs e AIDS), mostrando a importância dos métodos de
barreira, como os preservativos masculinos ou femininos.
9. MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
Comportamentais ou de Abstinência
Períodica:
São aqueles que identificam o período
fértil, evitando relações nesse período.
- Tabelinha (Ogino Knauss)
- Método de Bilings (muco cervical)
- Temperatura basal
- Coito interrompido
Barreira:
São aqueles que não deixam os
espermatozóides subirem pelo colo do
útero.
- Camisinha
- Diafragma
- Espermecidas
10. Hormonais:
São substâncias que alteram a fisiologia do
sistema reprodutor feminino.
- Pílulas
- Injetáveis
- Implantes sub-cutâneos
- Adesivos
Intra-uterinos:
Estruturas específicas introduzidas no
interior do útero.
- DIU
Cirúrgicos ou Definitivos:
Operações realizadas tanto no homem
quanto na mulher para interromper
definitivamente a capacidade reprodutiva.
- Vasectomia
- Ligadura de Trompas
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
Corte
Corte
Corte
11. MÉTODOS COMPORTAMENTAIS
Tabelinha utiliza-se da contagem dos dias do
ciclo, evitando os dias próximos à ovulação.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28
É pouco eficaz se não for combinado com outros métodos, como
preservativos ou espermicidas, pois depende da abstenção
voluntária nos períodos férteis da mulher, onde a libido
(desejo sexual) se encontra em alta.
12. MÉTODOS COMPORTAMENTAIS
Muco Cervical baseia-se na identificação do período fértil
pelas modificações cíclicas do muco cervical, observado no auto-
exame e pela sensação por ele provocada na vagina e vulva. A
observação da ausência ou presença do fluxo mucoso deve ser
diária. O muco cervical aparece cerca de 2 a 3 dias depois da
menstruação e, inicialmente é pouco consistente e espesso. Logo
antes da ovulação, ele atinge o chamado "ápice", em que fica bem
grudento.
13. Temperatura Basal
MÉTODOS COMPORTAMENTAIS
• Durante o período fértil a temperatura do corpo feminino
aumenta de 0,3 a 0,8º C, porém outros fatores como gripes,
resfriados, infecções ou cansaços agudos, podem também
fazer essa temperatura aumentar, causando confusão.
• Por ser um método que exige uma atenção constante do
próprio corpo e que só deve ser feito em uma situação de
plena saúde, pode causar alguns erros de interpretação, visto
que fatores como gripes, resfriados e presenças de infecções,
ou estafas, podem confundir porque também elevam a
temperatura. Por isso, é mais utilizado para quem deseja
engravidar, para saber exatamente quando manter relações
sexuais com maior chance de fecundação.
16. MÉTODOS DE BARREIRA
É um envoltório de látex que recobre o pênis,
retendo o sêmen no ato sexual, impedido o
contato deste e de outros microrganismos com
a vagina e o pênis ou vice-versa.
Uso: desenrolar a camisinha no pênis ereto,
antes de qualquer contato com a vagina, ânus
ou boca. Deve ser retirada do pênis
imediatamente após a ejaculação, segurando
as bordas da camisinha para impedir que os
espermatozóides escapem para a vagina.
Eficácia: A taxa de falha varia de 3 a 14
mulheres em 100 podem ficar grávidas em um
ano de uso.
Camisinha masculina
17. MÉTODOS DE BARREIRA
Constitui-se em um tubo de poliuretano com uma extremidade
fechada e a outra aberta acoplado a dois anéis flexíveis também
de poliuretano na cérvice uterina, paredes vaginais e vulva. O
produto já vem lubrificado devendo ser utilizado uma única vez,
destacando-se que o poliuretano por ser mais resistente que o
látex pode ser utilizado com vários tipos de lubrificantes.
Uso: retirar da embalagem somente na hora do uso. Flexionar o
anel de modo que possa ser introduzido na vagina. Com os dedos
indicador e médio, empurrar o máximo que puder, de modo que
fique sobrando um pouco para fora, o que deve permanecer assim
durante a relação. Retirar logo após a ejaculação, rosqueando o
anel para que não escorra o líquido seminal para dentro da
vagina.
Eficácia: Se usada corretamente, sua eficácia é alta, varia de 82
a 97%.
Camisinha feminina
18. Diafragma Cone flexível de látex ou silicone
introduzido no fundo da vagina.
MÉTODOS DE BARREIRA
Por apresentar 6 tamanhos diferentes (de acordo com o tamanho do colo uterino),
deve ser indicado por um médico para uma adequação perfeita ao colo uterino.
Deve ser usado com espermicida.
Recomenda-se introduzir na vagina de 15 a 30 minutos antes da relação
sexual e só retirar 6 a 8 horas após a última relação sexual de penetração.
19. Diafragma
MÉTODOS DE BARREIRA
• O diafragma exige
disciplina em seu uso.
(por isso, é sugerido
que a pessoa coloque
todos os dias, mesmo
que não saiba se terá
relações sexuais, assim
evita ser pega
desprevenida, ter
preguiça, etc.)
• O diafragma pode ser usado em todas as fases de vida da mulher,
da adolescência à menopausa.
• Contribui para que a mulher toque seus órgãos genitais e conheça
melhor seu corpo.
• Não atrapalha a relação sexual pois, em geral, homens e mulheres
não sentem sua presença.
• Não faz mal à saúde e nem interfere no ciclo menstrual.
• Pode ser usado com geléia espermicida, aumentando a proteção.
• Pode ser utilizado durante a amamentação, pois não interfere no
leite.
• Não é descartável, possui durabilidade entre 2 e 3 anos quando
cuidado adequadamente.
• Possui um custo baixo, comparado a outros métodos
(custo/durabilidade/eficácia).
• Pode ser usado junto com o preservativo masculino, aumentando
assim, a proteção.
• Ministério da Saúde disponibiliza todos os números na rede
pública.
Desvantagens:
Vantagens:
20. Espermicidas
Cremes vaginais com propriedades
espermicidas para antes e depois do ato
sexual.
MÉTODOS DE BARREIRA
Existem em várias apresentações de espermicidas:
cremes, geléias, supositórios, tabletes e espumas.
21. Espermicidas
MÉTODOS DE BARREIRA
• O tempo de ação dos espermicidas é de 2 horas e
necessita reaplicação em relações sexuais
prolongadas ou repetidas.
• Em algumas pessoas pode provoca alergias (Nesse
caso, recomenda-se a suspensão do uso e, o uso de
métodos de camisinhas com lubrificantes a base de
água)
• Não precisa ser
usado todos os
dias.
• Não prejudica a
saúde e nem
interfere no ciclo
menstrual.
Desvantagens:
Vantagens:
22. Anticoncepcional Hormonal Combinado Oral
Consiste na utilização de estrogênio
associado ao progesterona, impedindo a
concepção por inibir a ovulação pelo
bloqueio da liberação de gonadotrofinas
pela hipófise. Também modifica o muco
cervical tornando-o hostil ao
espermatozóide, altera as condições
endometriais, modifica a contratilidade
das tubas, interferindo no transporte
ovular.
Existem diversos tipos de pílulas. As mais
comumente receitadas são:
monofásicas, multifásicas e pílulas de
baixa dosagem ou minipílulas.
MÉTODOS HORMONAIS
23. Pílulas anticoncepcionais
Pílulas monofásicas: toma-se uma pílula por dia, e todas
têm a mesma dosagem de hormônios (estrogênio e
progesterona). Começa-se a tomar no quinto dia da menstruação
até a cartela acabar. Fica-se sete dias sem tomar, durante os quais
sobrevém a menstruação.
Pílulas multifásicas: toma-se uma pílula por dia, mas
existem pílulas com diferentes dosagens, conforme a fase do ciclo.
Por isso, podem ter dosagens mais baixas, e causam menos efeitos
colaterais. São tomadas como as pílulas monofásicas, mas têm
cores diferentes, de acordo com a dosagem e a fase do ciclo: não
podem ser tomadas fora da ordem.
MÉTODOS HORMONAIS
24. Pílulas de baixa dosagem ou minipílulas: contêm
apenas um hormônio (geralmente progesterona); causando menos efeitos
colaterais. São indicadas durante a amamentação, como uma garantia
extra para a mulher. Devem ser tomadas todos os dias, sem interrupção,
inclusive na menstruação.
Adesivos
Transdérmicos
Ex: Evra®.
MÉTODOS HORMONAIS
25. MÉTODOS HORMONAIS - PÍLULAS
IMPORTANTE:
• Tomar diariamente, de preferência no mesmo horário, iniciando conforme a
bula ou a recomendação médica.
• Caso haja esquecimento: Se não tiver passado 12 horas do horário: tomar
o comprimido esquecido imediatamente e o próximo no horário previsto
do dia. Se o período de esquecimento ultrapassar 12 horas: espere
o horário normal e tome 2 pílulas - a esquecida e a do dia - continue
a tomar as outras até o fim da cartela e use camisinha em todas as
relações sexuais até a menstruação vir.
• Caso o esquecimento ultrapasse 2 ou 3 dias, tomar uma das esquecidas e
a do dia normal e continue a tomar as outras pílulas até o final da cartela e
use camisinha em todas as relações sexuais até a menstruação vir.
26. Desvantagens das pílulas:
Pode causar efeitos colaterais em algumas mulheres, como náusea,
sensibilidade das mamas, ganho de peso ou retenção de água,
alterações no humor, manchas na pele, dor de cabeça, aumento na
pressão sangüínea.
Em algumas mulheres podem causar riscos à saúde. Desta forma,
mulheres fumantes, com problemas cardíacos, com doenças do fígado e
do coração, hipertensão, suspeita de gravidez, varizes, glaucoma,
enxaqueca, derrame, ou obesidade não devem usar pílulas.
É menos efetiva quando tomada com algumas drogas. Certas
medicações, especificamente antibióticos interferem na ação das pílulas,
tornando o controle menos efetivo.
Uma falha no esquema de tomar a pílula pode cancelar ou diminuir a
efetividade.
MÉTODOS HORMONAIS
27. Pílulas do Dia Seguinte ou Pós-Coito
MÉTODOS HORMONAIS
A Anticoncepção de Emergência (AE) é um
uso alternativo de contracepção hormonal oral
(tomado antes de 72 horas após o coito),
evitando-se a gestação após uma relação
sexual desprotegida.
Este contraceptivo contém o levonorgestrel,
que é um tipo de progesterona.
Nem sempre surte resultados e pode ter efeitos colaterais intensos.
Os sintomas mais comuns são náusea, dores abdominais, fadiga, dor de cabeça,
distúrbio no ciclo menstrual, tontura, e, em casos menos comuns, diarréia, vômito
e acnes.
Índice de falha:
Se usada até 24 horas da relação - 5%.
Entre 25 e 48 horas - 15%.
Entre 49 e 72 horas - 42%.
28. Pílulas do Dia Seguinte ou Pós-Coito
MÉTODOS HORMONAIS
Qual o mecanismo de ação da Anticoncepção de Emergência?
R: O mecanismo de ação da AE é ponto de muito interesse tanto de
usuárias, como de provedores de saúde. Embora se acumulem
investigações científicas sobre o tema, o conhecimento das mulheres e
dos profissionais de saúde ainda é relativamente escasso. Isso
colabora para que persistam diversas dúvidas, principalmente sobre o
risco de “efeito abortivo”. Portanto, o esclarecimento dos efeitos
anticonceptivos da AE é fundamental.
Anticoncepção de Emergência
Perguntas e Respostas para Profissionais de Saúde.
Série Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos, Caderno n3
Ministério da Saúde. Brasília – DF, 2005.
29. Pílulas do Dia Seguinte ou Pós-Coito
MÉTODOS HORMONAIS
Qual o mecanismo de ação da Anticoncepção de Emergência?
R: Se utilizada na primeira fase do ciclo menstrual, antes do pico
do Hormônio Luteinizante (LH), a AE altera o desenvolvimento dos
folículos, impedindo a ovulação ou a retardando por vários dias.
Na segunda fase do ciclo menstrual, após a ovulação, a AE atua por
outros mecanismos. Nesses casos, a AE altera o transporte dos
espermatozóides e do óvulo nas trompas.
O mais importante é que a AE modifica o muco cervical, tornando-o
espesso e hostil, impedindo ou dificultando a migração dos
espermatozóides do trato feminino até as trompas, em direção ao óvulo.
Anticoncepção de Emergência
Perguntas e Respostas para Profissionais de Saúde.
Série Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos, Caderno n3
Ministério da Saúde. Brasília – DF, 2005
31. MÉTODOS HORMONAIS
Implantes sub-cutâneos
• É contra indicado para mulheres com mais
de 35 anos e fumantes.
• Reduz o ciclo menstrual com o passar do
tempo e tende a suprimi-lo (a mulher
passa a não menstruar mais).
• Seu uso não pode ser interrompido
instantaneamente, é necessário procurar
um médico para retirar o implante.
• A mulher não precisa se
preocupar com a
utilização de métodos no
dia-a-dia.
Desvantagens:
Vantagens:
32. Quais as chances de que a injeção falhe?
A taxa de falha na injeção mensal varia de 0,1% a 0,6% ou seja,
de cada mil mulheres que usam durante um ano, de uma a seis
engravidam. A taxa de falha da injeção trimestral é de 0,3% ou
seja, de cada mil mulheres que usam durante um ano, apenas três
engravidam.
MÉTODOS HORMONAIS
Injetáveis
• Exige os mesmos cuidados para o uso que a pílula
anticoncepcional;
• Alguns tipos acarretam sobrecarga hormonal, portanto
aumento da circulação sangüínea, com risco de
varizes, hipertensão, trombose e problemas
circulatórios;
• Não deve ser utilizada por fumantes ou mulheres acima
de 35 anos de idade.
• Não
interfere nas
relações
sexuais
• Não precisa
ser usada
no dia a dia.
Desvantagens:
Vantagens:
33. Nuvaring®: é um anel vaginal contendo Etonogestrel e
Etinilestradiol que é colocado na vagina no 5º dia da
menstruação, permanecendo nesta posição durante três semanas.
A maior vantagem é que a mulher não precisará tomar a pílula
todo dia e nem esquecerá.
Outra vantagem é que os hormônios serão absorvidos diretamente
pela circulação, evitando alguns efeitos colaterais desagradáveis
da pílula oral.
MÉTODOS HORMONAIS
Anel vaginal
34. DIU -
Mirena
Trata-se de uma forma de DIU em forma de
T com um reservatório que contém 52 mg
de um hormônio chamado levonogestrel.
MÉTODOS HORMONAIS
35. Trata-se de uma pequena peça de plástico, em polietileno, com
uma parte recoberta de cobre em formato espiral, que é colocada
pelo médico dentro do útero. O cobre bloqueia a atividade dos
espermatozóides, dificultando seu acesso ao óvulo e evitando a
gravidez com eficácia de 98%.
MÉTODOS INTRA-UTERINOS
DIU
36. MÉTODOS INTRA-UTERINOS
DIU
• DIU não é recomendado na presença ou suspeita de:
gravidez, câncer no útero ou nas trompas,
malformação no útero, hemorragias e presença de
anemia constante.
• DIU aumenta a possibilidade de inflamações e de
manutenção no caso de aquisição de alguma DST.
• Em presença de DST, o DIU não deve ser
recomendado. Caso já esteja em uso, deve ser
retirado.
• A inflamação, deve ser tratada antes da colocação do
DIU.
• Exige um acompanhamento médico periódico.
• Apesar de seguro, pode ocorrer uma gravidez com o
DIU. Quando isso acontece, o risco de aborto é maior.
• Após ser colocado, o
DIU pode
permanecer no útero
por muitos anos.
Dependendo do tipo,
por 5 a 10 anos.
• Pode ser colocado
60 dias após o parto.
• Não exige disciplina
em seu uso porque
permanece
continuamente no
corpo da mulher;
Desvantagens:
Vantagens:
38. MÉTODOS CIRÚRGICOS
Vasectomia
• A esterilização cirúrgica masculina exige indicação médica e só pode ser
realizada em homens com mais de 25 anos ou pelo menos dois filhos e que
já passaram por grupos educativos, pelo menos 60 dias antes de demonstrar
desejo de se operar, para conhecer os outros métodos contraceptivos, pois ela
é irreversível e não pode ser desfeita.
• Ela está regulamentada pela Lei 9.263, de 1996. art.226 da Constituição
Federal.
• Os canais deferentes são tubos finos que saem dos testículos, que ficam
dentre do saco escrotal, assim, o corte é feito no saco, não sendo necessária
nenhuma operação mais profunda no resto do corpo.
• Através deste método o homem deixa de ser fértil devido a ausência de
espermatozóides no sêmen. Eles continuam a ser produzidos porém, são
reabsorvidos pelo organismo.
• O homem não perde a ereção, nem a ejaculação e nem a capacidade sexual é
afetada.
• Após a cirurgia é necessário dois dias de repouso e uso de camisinha nas
primeiras relações sexuais, para que os espermatozóides, que já tenham
passado pelos canais deferentes, sejam expelidos.
40. MÉTODOS CIRÚRGICOS
Laqueadura Tubária
• A esterilização cirúrgica exige indicação médica e só pode ser
realizada em mulheres com mais de 25 anos ou pelo menos dois
filhos e que já passaram por grupos educativos, pelo menos 60 dias
antes de demonstrar desejo de se operar, para conhecer os outros
métodos contraceptivos, pois ela é irreversível e não pode ser desfeita.
• Está regulamentada pela Lei 9.263, de 1996. art.226 da Constituição
Federal.
• A esterilização não poderá ser feita em momentos de aborto ou parto, a
menos que novas gestações ofereçam risco de vida para a mulher ou
futuros bebês.
• Este método não é recomendado para mulheres jovens e para aquelas
que ainda desejam ter filhos
• Quando for realizada através de laparoscopia (corte no umbigo da
mulher) oferece recuperação mais rápida e menor risco para a mulher.
• A menstruação continua a ocorrer normalmente após a cirurgia.