2. 33 2
• Comportamentais ou de Abstinência
Sexual
• Amenorréia da Lactação (LAM)Amenorréia da Lactação (LAM)
• Barreira
• HormonaisHormonais
• Dispositivo Intra-Uterino (DIU)
• Cirúrgicos ou Definitivos
• Anticoncepção de EmergênciaAnticoncepção de Emergência
MÉTODOS CONTRACEPTIVOSMÉTODOS CONTRACEPTIVOS
3. 33 3
Amenorréia Lactacional (LAM)
• Amamentação exclusiva: sobre livre demanda,
noite, 8 semanas pós-parto, 100% de eficácia, 3/3
– 4/4h
∀ ↑ PRL – inibe função ovariana
• Sem contra-indicações ; dispensa custos diretos.
Reflexões para o sucesso do LAM
• Amamentação exclusiva e amenorréia por 6
meses.
4. 33 4
Benefícios
• Colostro: equivale a “primo-imunização”, anticorpos
contra infecções intestinais, doenças respiratórias,
gripe por H.influenzae B.
• Fortalecimento do vínculo mãe-filho
• Anticoncepção fisiológica
• Redução do sangramento, proteção contra câncer de
mama e ovário
• Retorno da silhueta feminina
• Repercussão positiva na economia doméstica
5. 33 5
Método da Amenorréia Lactacional (LAM)
Amamentação parcial: 2% de
gravidez não planejada
• Intervalos de amamentação
maiores que 6h, pp o noturno
• Complementar com alimentos
sólidos/líquidos
∀ ↓ PRL – retorno da ovulação
Valdes et al. (2000): 1° estudo prospectivo sobre
eficácia do LAM - n=170 ; gravidezes nos 4°/ 5°/ 6° m.
pós-parto.
6. 33 6
As reuniões de Consenso de Bellagio, fortalecem o LAM como um método a
ser encorajado e oferecido às mulheres como anticonceptivo natural.
7. 33 7
Suprimem a ovulação
Modificam o endométrio
e dificultam a
implantação
Tornam mais espesso
o muco cervical e
impedem a penetração
espermática
Reduzem o transporte
espermático no trato
genital superior (trompas)
Métodos Hormonais
MECANISMO DE AÇÃO
9. 33 9
Inibem a ovulação através da utilização de
hormônios (diária, mensal, trimestral ou a
cada 3 anos).
Eficácia:
Pílulas combinadas: 92% a 99,9%
Minipílulas: 99,8% na amamentação
exclusiva
Injetáveis: 99,8%
Implantes: 99,9%
Adesivo e Anel vaginal: 99,4%
Métodos HormonaisMétodos Hormonais
10. 33 10
Métodos Hormonais OraisMétodos Hormonais Orais
• Combinado
– Monofásico: 21 ou 22 dgs de princípio ativo, associação
contínua e na mesma dosagem em todas as pílulas do produto, outros
com 6 ou 7 de placebo /vitamina
– Bifásico
– Trifásico
• Minipílula
• Pílula de Progestógeno
• Classificação
Apresentam variações na
dosagem do princípio ativo,
tentando mimetizar o ciclo da
esteroidogênese ovariana.
11. 33 11
Posologia
• Estrogênio etinil estradiol em mcg (µg)
– 15, 20, 30
– 40/30
• Progesterona
– Levonorgestrel
– Desogestrel
– Gestodene
– Acetato de ciproterona
– Drospirenona
– ClormadinonaClormadinona
deve-se usar preferencialmente
preparados com menos
de 35 mcg, pois nesta dosagem o
risco é quase igual ao da população
de mulheres não usuárias de
contraceptivos orais.
12. 33 12
POSOLOGIA
• Primeira cartela: 1º dia da menstruação
• Pausa de 7/8 dias (21 dgs)
• Pausa de 7 dias (22 dgs)
• Pausa de 4 dias (24 dgs)
• Sem interrupção (28 dgs)
Bifásicos
– 22 dgs desogestrel 25 / 125mcg + EE 40/30
mcg
Trifasicos:
– 21 dgs levonorgestrel 50/75/125 mcg + EE
40/30 mcg
13. 33 13
Progesterona
Natural
Testosterona
Progestágenos nos CHOC
19 nor-
testosterona
• Noretisterona (nortestosterona
ou noretindrona) Ex: acetato e
enantato de noretindrona,
diacetato de etinodiol, linestrenol
e noretinodrel
Norgestrel Ex: levonorgestrel
Desogestrel, norgestimato e
gestodene
Acetatos de ciproterona/35 µg EE e
2µg clormadinona/30 µg EE
3µg Drospirenona/30 µg EE
Royal College of Obstetricians and Gynaecologists, Guideline N° 40, 2004/07
15. 33 15
Em gestantes 60
Não usuárias de CHOC 03
Usuárias com levonorgestrel (2ª geração) 09
Usuárias de CHOC de 3ª geração 21
Tabela 1. Risco absoluto por TV e Embolia
Pulmonar em 100.000 mulheres/ano
Situação Nº de eventos
Bloemenkamp KW, 2000
16. 33 16
MÉTODOS HORMONAIS ORAIS
• Mínimos efeitos adversos
• Benefícios extra contraceptivos
– redução de cistos ovarianos funcionais
– regulação do ciclo menstrual
17. 33 17
MÉTODOS HORMONAIS ORAIS
CONTRA-INDICAÇÕES ACIMA DOS 35 ANOS
• Tabagismo, hepatopatias graves
• Hipertensão arterial moderada e grave
• Doença tromboembólica
• Diabetes insulino-dependente
• Hemorragia genital de causa indireta
• Câncer genital e das mamas
• Enxaqueca grave e recidivante
• Outras patologias: cardíacas, autoimunes
18. 33 18
MÉTODOS HORMONAIS ORAIS
EFICACIA
• há um índice de falha de 0,3 a 0,7 gestações/ 100
mulheres ano
INTERRUPÇÃO
• evitar, não há respaldo científico
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA
• indução de enzimas microssomais hepáticas
• analgésicos, anticonvulsivantes, tranquilizantes,
glicocorticóides, hipoglicemiantes orais e antibióticos
orais
19. 33 19
Adesivos transdérmicos, comprimidos
e anéis vaginais
Adesivos transdérmicos: liberam
150mcg de progesterona e 20mcg
de etinil estradiol/24h – IP=1,
trocado semanalmente
• Comprimidos vaginais = associação
estroprogestativa igual AHO
• Anéis vaginais (Nuvaring®)/3
semanas)
21. 33 21
Minipílulas
• Base de progesterona
• Indicação: lactantes sem menstruação
• Recomendações:
– manter fixo o horário das mamadas
– Sangramento uterino disfuncional
22. 33 22
AHO - Base de Progestagenios
• Base de desogestrel (CERAZETTE®, KELLY®)
• Indicação:
– lactantes sem ou com menstruação
– Inibição da menstruação
• Recomendações:
– manter fixo o horário das mamadas
– Sangramento uterino disfuncional
23. 33 23
MÉTODOS HORMONAIS ORAIS
ADOLESCÊNCIA
• não interfere nas soldaduras das epífises
ósseas, nem na fertilidade futura
CLIMATÉRIO
• excluir fatores de risco
24. 33 24
Hormonais Injetáveis Mensais
• 150 mg de acetofenido de dihidroxiprogesterona
(algestona) + 10 mg de enantato de estradiol
(Perlutam®/Unociclo®)
• 50 mg de enantato de noretisterona + 5 mg de
valerato de estradiol (Mesigyna®)
• 25 mg de acetato de medroxiprogesterona + 5mg de
cipionato de estradiol (Cyclofemina®)
25. 33 25
ANTICONCEPÇÃO INJETÁVEL MENSAL
Inicio
• Entre o 1º e 7º do ciclo menstrual
• Pós-parto:
– Depois de 6 meses se estiver sendo usado
o método LAM
– Depois de 3 semanas se não estiver
amamentando
• Pós-aborto (imediatamente ou até o 7º dia)
26. 33 26
ANTICONCEPÇÃO INJETÁVEL MENSAL
EFEITOS COLATERAIS
• Amenorréia ou qualquer tipo de sangramento ou
manchas por, pelo menos, 3 meses consecutivos
• Pressão arterial elevada
• Náusea/tontura/vômitos
• Sangramento vaginal/manchas
27. 33 27
ANTICONCEPCIONAL INJETÁVEL MENSAL
VANTAGENS
• aceitabilidade, comodidade
DESVANTAGENS
• via IM mensal, periodicidade de
sangramento - descontinuidade
• aumento do peso e mastalgia
28. 33 28
INJETÁVEL TRIMESTRAL
ACETATO DE MEDROXIPROGESTERONA DE
DEPÓSITO
• M.AÇÃO: potente anovulatório, suprime o pico de LH
• INÍCIO: primeira dose no 7 dia, após o 8 dia associar outro
método
• Índice de falha: 0,2/0,5 ♀ / ano.
• Retorno a fertilidade é mais lento
PÓS-PARTO
• LACTANTES: usar após 6 semanas do parto
• NÃO LACTANTES: uso imediato
30. 33 30
Em relações sexuais desprotegidas.
Na falha do método de escolha.
Em situações de violência sexual.
São métodos de emergência que podem evitar a gravidez:
ANTICONCEPÇÃO DEANTICONCEPÇÃO DE
EMERGÊNCIAEMERGÊNCIA
Normatizada pelo Ministério da Saúde em 1996:
Pílulas combinadas – Método de YUZPE
Pílulas contendo 1,5 mg de levonorgestrel
31. 33 31
Pode reduzir o número de abortos inseguros
Não existem contra-indicações ao uso do método.
ANTICONCEPÇÃO DEANTICONCEPÇÃO DE
EMERGÊNCIAEMERGÊNCIA
Não usar como método de rotina – efeitos
colaterais mais intensos e menos efetiva do que um
método anticoncepcional regular.
Não é abortiva - A AE não funciona se já tiver
ocorrido a implantação do ovo no útero. Também
não trará problemas para o embrião.
32. 33 32
EFETIVIDADE DA
ANTICONCEPÇÃO DE EMERGÊNCIA
O fator tempo é primordial na
eficácia:
nas 1ªs 24h – 95%
entre 25/48h – 87%
entre 48/72h – 58%
Após 72h e até 100h depois cai
para 30 a 35%
33. 33 33
ANTICONCEPÇÃO DE EMERGÊNCIA
• “REGIME DE YUZPE”: 100 mcg de EE +
500 mcg LNG, 01 comp de 12/12h,
qualquer AHO/2 comps de 20/30 mcg de
EE de 8/8h por 3 dias consecutivos;
• Levonorgestrel: 75mcg -1 comp. de 12/12
horas (02 comp.).
Notas do Editor
É fato inconteste os benefícios oriundos do aleitar enfatizando a proteção dada pelo colostro (1o leite), equivalendo a uma “primo imunização”, posto a ser rico em anticorpos principalmente contra as infecções intestinais, doenças respiratórias e a gripe provocada pelo Haemophilus influenzae tipo B.
Ressalte-se ainda o fortalecimento do vínculo mãe-filho, condição essencial para o enriquecimento afetivo.
No lado materno há redução do sangramento, proteção contra o câncer de mama e ovário e retorno mais precoce da silhueta, como benefício para a mulher.
No que se refere à família e comunidade, é o leite materno um investimento financeiro , pois repercute positivamente na economia doméstica, retardando o retorno à fertilidade se houver exclusividade até o 6o mês pós-parto.
#Método da Amenorréia Lactacional - LAM
Consiste na amamentação exclusiva, sobre livre demanda, inclusive durante a noite, nas primeiras oito semanas de pós-parto.
Apresenta eficácia de 100%.
Em 1988, houve uma Reunião de C Consenso em Bellagio (Itália), que indicou a amenorréia lactacional como um método apropriado para controlar a fertilidade, podendo ser incluído em programas de planejamento familiar, especialmente em países em desenvolvimento.
Mulheres cuja amamentação não era exclusiva nos primeiros seis meses pós-parto ou era aumentado o intervalo noturno para mais de seis horas ou acrescentado outros alimentos líquidos ou sólidos, favorecendo a queda da PRL e retorno da ovulação, apresentando risco de 2% de gravidez não planejada.
Os progestágenos podem ser derivados da progesterona natural ou da testosterona.
Os derivados da testosterona, ou seja, da 19 nor testosterona de 1ª geração tem mais androgenicidade residual perdendo progressivamente essa característica a medida que caminham para os seus derivados (2ª e 3ª). Qualquer um desses produtos mantém alguma androgenicidade residual, limitando seu uso na prática em algumas situações, principalmente relacionados a manutenção da gravidez.
Os derivados da progesterona diferem dos derivados da 19-nortestosterona no que diz respeito a seu espectro biológico. Além dos seus efeitos progestacional e antiestrogênico, podem agir como antiandrogênios (acetato de ciproterona e acetato de clormadinona), apesar do acetato de medroxiprogesterona (AMP) ter alguma atividade androgênica. Os derivados da noretisterona exibem alguma ação androgênica.
Ressalta-se que o maior risco de acidentes tromboembólicos ocorre nos primeiros anos de uso dos AO (especialmente no primeiro, RR = 3,1; IC 95% 2,0 - 4,6) (Bloemenkamp KW, 2000), não havendo forte justificativa para troca em pacientes que já os iniciaram e estão bem adaptadas. Para pacientes com perfil de risco para TVP (sedentarismo, história familiar de TVP/EP, obesidade), entretanto, devemos preferir sempre as combinações com levonorgestrel.