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Desenvolvimento Gerencial e
a busca pela Qualidade
Tendências no gerenciamento
 A área da saúde vem se desenvolvendo
gerencialmente para responder alguns
problemas:
 Aumento dos custos, sem aumento da
capacidade resolutiva dos serviços;
 Restrições crescentes ao acesso, no caso
dos serviços privados;
 Queda da qualidade dos serviços públicos
(aumento constante dos custos).
Do lado dos pacientes...
 Críticas em relação à burocratização dos
procedimentos e rotinas de acesso aos
serviços;
 Restrições quanto a liberdade de
escolha dos médicos e estabelecimentos
de saúde;
 Condições pactuadas nos planos de
saúde.
Do lado dos pacientes...
Do lado dos médicos...
 Perda de autonomia para prescrever
exames e medicamentos para não
diminuir a relação custo x efetividade;
 Padronização de rotinas e serviços
aumenta a possibilidade de erros que
não são contemplados em estudos
econômicos e gerenciais.
Consequências
 Resistência dos profissionais da saúde;
 Resultados não são instantâneos;
 Percepção negativa por parte dos
pacientes, que condicionam qualidade
ao atendimento, e não à efetividade do
tratamento.
Programas de Gerenciamento
 O desenvolvimento de novas técnicas de
gerenciamento vem aumentando por
causa dos resultados obtidos, como
maior capacidade de gerenciamento da
saúde, diminuição dos custos e aumento
da qualidade.
Problemas da Administração
Tradicional do Setor Saúde
 Complexidade do sistema;
 Baixa competitividade, reduzindo a
qualidade;
 Multi-emprego de médicos e
profissionais de saúde;
 Baixo grau de prevenção;
 Incorporação acrítica de tecnologias.
Problemas da Administração
Tradicional do Setor Saúde
 Ausência de Qualidade:
 Está associada: rapidez do atendimento,
tratamento atencioso e civilizado, limpeza
das instalações, capacidade de solucionar
os problemas, conforto oferecido;
 O serviço de saúde dirigido pela oferta não
se preocupa com a prevenção;
 Aumento da capacidade gerencial do setor
tem grande relação com a qualidade.
Inovações no Gerenciamento da
Saúde
 Alianças entre hospitais e médicos,
formando organizações destinadas a
competir no mercado de prestação de
serviços;
 Introdução de tecnologia computacional
nos sistemas de informação, registro,
controle, prontuário e focalização dos
usuários.
Inovações no Gerenciamento da
Saúde
Evolução da administração hospitalar:
hospital passa a ser administrado como
uma empresa de qualquer outro setor,
reconhecendo concorrência e
necessidades organizacionais.
Cenário da Saúde
 Mercado extremamente focado em
tecnologia: melhores tecnologias a
custos mais altos;
 Legislação da Saúde pressionando os
custos: exigência de novos métodos,
sem a contrapartida financeira;
Cenário da Saúde
 Pressão do maior comprador dos
serviços hospitalares, o SUS: Limita o
crescimento do hospital com base na
capacidade de compra do Gestor
Público;
 Subfinanciamento do SUS: Para cada
R$ 100,00 de custo, o SUS paga R$
65,00;
Cenário da Saúde
 Pressão das operadoras de planos de
seguro e saúde por preços menores;
 Modelo de contratualização precisando
de ajustes;
 Responsabilidade social;
Desenvolvimento Organizacional
 Necessidade de adaptações para as
exigências de um mercado dinâmico e
exigente;
 Eficiência e eficácia;
 Clientes bem informados sobre o
mercado;
Desenvolvimento Organizacional
 Alternativas para atender as
necessidades do mercado:
 Planejamento Estratégico;
 Programas de Recursos Humanos;
 Programas de Gerenciamento;
 Aprimoramento da Informação;
 Programas de QUALIDADE.
O que é Qualidade?
Qualidade, é um fenômeno continuado
de aprimoramento, que estabelece
progressivamente os padrões,
resultados dos estudos de séries
históricas.
Por que buscar a Qualidade?
 Resultados;
 Organização;
 Qualidade do trabalho e dos serviços
prestados;
 Custos;
 Redução de desperdícios;
 Diminuição de riscos.
Por que buscar a Qualidade?
Qualidade não é simplesmente
atendimento às exigências do cliente no
final, é também a conformidade com as
exigências de segurança e organização
do serviço.
CONFIABILIDADE
Por que buscar a Qualidade?
 Mais de 90% dos problemas de uma
organização advêm de seus sistemas,
processos e métodos de trabalho, e não
de seus trabalhadores;
 Uma mudança no sistema mudará o que
as pessoas fazem. Mudar o que as
pessoas fazem não mudará o sistema.
Maiores desafios
 Adesão da Alta Direção;
 Comprometimento do Corpo Clínico:
protocolos e usuários;
 Comprometimento geral;
 Gerenciamento por processos;
 Gerenciamento de Risco;
 Absorção da cultura da Qualidade.
A Qualidade na Saúde
O impacto da Qualidade no serviço de
saúde vai além do cuidado ao paciente,
incluindo também a família e a
sociedade;
O Surgimento da Qualidade na
Saúde
 Colégio Americano de Cirurgiões – Programa
de Padronização Hospitalar (1924);
 Garantiu um conjunto de padrões para
melhorar a qualidade da assistência:
 Organização do corpo médico;
 Exercício da profissão;
 Conceito do corpo clínico;
 Preenchimento do prontuário;
 Recursos diagnósticos e terapêuticos, e a
existência de um laboratório clínico e departamento
de radiologia.
O Surgimento da Qualidade na
Saúde
 Primeira avaliação de hospitais após o
PPH:
 De 692 hospitais com mais de 100 leitos
avaliados, somente 89 cumpriram os
padrões.
 Já em 1950, 3.290 hospitais aprovados.
O Surgimento da Qualidade na
Saúde
 Em 1951 foi criada a Comissão Conjunta
de Acreditação de Hospitais.
 Em 1952 foi criado o programa de
acreditação Joint Comission on
Accreditation of Hospitals.
O Surgimento da Qualidade na
Saúde
 Na década de 60 a maioria dos hospitais
atingiu os padrões mínimos de
qualidade, então a Joint aumentou o
grau de exigência;
 Na década de 70 foi publicado o
Accreditation Manual for Hospital, com
padrões ótimos de qualidade,
considerando processos e resultados.
O Surgimento da Qualidade na
Saúde
 Recentemente, direcionou sua atuação
para o monitoramento de indicadores de
desempenho, assumindo papel de
educação com monitoramento.
 Instituiu 4 níveis de acreditação: com
distinção, sem recomendação, com
recomendação e condicional.
Qualidade da Saúde no Brasil
 Década de 30 – Censo hospitalar do estado
de São Paulo, primeira proposta de
regionalização e hierarquização;
 1951 – 1° Congresso Nacional do Capítulo
Brasileiro do Colégio Internacional de
Cirurgiões:
 Padrões mínimos para Centro Cirúrgico
 Planta física e organização da unidade hospitalar
 Componentes do prontuário médico
 Normas gerais para funcionamento do hospital
Qualidade da Saúde no Brasil
 Em 1960, o Instituto de Aposentadoria e
Pensões dos Previdenciários já possuía
padrões para acreditar hospitais:
 Planta física;
 Equipamentos;
 Organização.
Qualidade da Saúde no Brasil
 Na década de 90, surgiram iniciativas para a
qualidade em diversos estados;
 Em 1994 o Ministério da Saúde lançou o
Programa de Qualidade e estabeleceu a
Comissão Nacional de Qualidade e
Produtividade em Saúde;
 O Programa Brasileiro de Qualidade e
Produtividade estabeleceu a qualidade como
projeto prioritário para o Ministério da Saúde
para os anos de 97/98;
Qualidade da Saúde no Brasil
 Em 1997 o Ministério da Saúde
anunciou medidas para desenvolver a
Acreditação;
 Em 1998 foi lançado oficialmente o
Programa Brasileiro de Acreditação e
foram elaboradas propostas para o
Sistema Nacional de Acreditação;
Qualidade da Saúde no Brasil
 No período entre 98 e 99, o Ministério da
Saúde iniciou o projeto “Acreditação no
Brasil”, para melhorar a compreensão
sobre o Sistema Brasileiro de
Acreditação;
 O projeto resultou na criação da ONA.
Organização Nacional de
Acreditação
 Organização privada, sem fins lucrativos
e de interesse coletivo;
 Implantação e implementação nacional
de um processo de melhoria da
qualidade da saúde;
 Credencia as Instituições Acreditadoras
para avaliar e certificar a qualidade nas
instituições de saúde.
O que é Acreditação?
Acreditação é o procedimento de
avaliação dos recursos institucionais,
voluntário, periódico, reservado e
sigiloso, que tende a garantir a
qualidade da assistência através de
padrões previamente aceitos.
O que é Acreditação?
 Uma espécie de ramificação do
programa de qualidade total, porém
voltado a instituições da área da saúde;
 Racionalização dos serviços de maneira
a garantir a qualidade médico-hospitalar;
 Garantir o cumprimento de normas de
qualidade, favorecendo cada indivíduo
como paciente e cidadão.
Níveis de Acreditação
Metodologia
ONA 1- Nivel
Acreditado
ONA 2- Nivel
Acreditado Pleno
ONA 3- Nivel
Acreditado com
Excelência
Acreditação
Canadense
Joint Commission International
Origem Brasil (1998) Brasil (1998) Brasil (1998) Canadá (1958) Estados Unidos (1951)
3 anos
Número de
certificações no
Brasil. (JUL/10)
Informaçoes
Estrutura, assistência,
segurança do paciente e gestão
de riscos.
Base
Manual
Brasileiro de
Acreditação
Hospitalar.
Manual
Brasileiro de
Acreditação
Hospitalar.
Manual
Brasileiro de
Acreditação
Hospitalar.
Required
Organizational
Practices (ROPs)
Joint Commission
International Accreditation
Standards for Hospitals
Foco
Estrutura: certifica
os recursos físicos,
materiais,
equipamentos,
financeiros,
organizacionais,
humanos, gestão
da segurança
Processo da
assistência: certifi
ca o que e como é
feito para os
pacientes
Resultados:
certifica os
resultados obtidos
em relação ao
estado de saúde
dos pacientes e
sua satisfação
com o sistema de
prestação do
serviço
Estrutura,
assistência,
segurança do
paciente e gestão de
riscos.
Validade 2 anos 2 anos 3 anos 3 anos
22
www.ona.org.br www.ona.org.br www.ona.org.br www.iqg.com.br www.cbacred.org.br
53 100 73 6
Certificação ONA – Nível 1
 Princípio: Segurança (estrutura);
 Padrão: Atende aos requisitos formais,
técnicos e de estrutura para a sua
atividade conforme legislação
correspondente;
 Identifica riscos específicos e os
gerencia com foco na segurança;
 Gerenciamento de riscos.
Certificação ONA – Nível 1
 Itens de orientação:
 Responsabilidade técnica conforme legislação;
 Corpo funcional habilitado ou capacitado para as
necessidades dos serviços;
 Condições operacionais que atendam aos
requisitos de segurança para o cliente;
 Identificação, gerenciamento e controle de riscos
sanitários, ambientais, ocupacionais e relacionados
à responsabilidade civil, infecções e
biossegurança.
Gerenciamento de riscos
Gerenciamento de riscos
 Risco e Fator de Risco
• É a probabilidade de ocorrência de uma doença,
agravo, óbito ou condição relacionada à saúde
(incluindo cura, recuperação ou melhora), em uma
população ou grupo, durante um período determinado;
• É estimado sob a forma de uma proporção (razão
entre duas grandezas, na qual o numerador se
encontra necessariamente contido no denominador).
Gerenciamento de riscos
 O conceito de risco possui dois elementos:
 A probabilidade de um evento perigoso; são
condições de uma variável com potencial
necessário para causar danos. Esses danos
podem ser entendidos como lesões a pessoas,
danos a equipamentos e instalações, danos ao
meio ambiente, perda de material em processo, ou
redução da capacidade de produção;
Gerenciamento de riscos
 Severidade da consequência do evento perigoso:
expressa uma probabilidade de possíveis danos
dentro de um período de tempo ou número de ciclos
operacionais. Pode indicar ainda incerteza quanto à
ocorrência de um determinado evento.
Gerenciamento de riscos
Foco da Acreditação
- As necessidades dos clientes estão mudando ao longo do
tempo devido educação, economia, tecnologia e cultura;
- Estas mudanças requerem melhorias continuas da
qualidade.
• Métodos Administrativos
• Protocolos Assistenciais
Gerenciamento de Risco
Gerenciamento de riscos
Gestão do Risco
• Processo através do qual as organizações lidam com
o risco associado à sua atividade;
• Medidas de prevenção ou controle que devem ser
adotadas, para eliminar, prevenir ou minimizar um ou
vários pontos críticos ou de risco.
Gerenciamento de riscos
Redução da probabilidade da ocorrência de
Eventos Adversos
Gerenciamento de riscos
Riscos Ambientais
- Probabilidade de ocorrer um evento bem definido,
que pode causar algum dano relacionado a(s):
• Saúde;
• Unidades operacionais;
• Econômico;
• Social.
Gerenciamento de riscos
A ocorrência de lesões causadas por dispositivos
médicos pode estar relacionada ao equipamento, ao
operador, ao paciente, ou estar relacionada a outros
fatores, como por exemplo, o transporte externo e
interno, armazenamento ou instalação do produto.
Riscos Ambientais
Gerenciamento de riscos
Químico
Acidentes
Ergonômico
Biológico
Físico
Gerenciamento de riscos
• Não contêm sinalizações ou avisos adequados;
•Não foram projetados adequadamente para o uso
pretendido;
• São divulgados como passível de esterilização, mas
não o são;
• Falha ou deterioração por qualquer razão.
Riscos Ambientais
Gerenciamento de riscos
O gerenciamento do ambiente hospitalar pode ser
definido como um conjunto de processos utilizados para
planejar, construir, equipar e manter a confiabilidade de
espaços e tecnologias.
Gerenciamento do Ambiente Hospitalar
Gerenciamento de riscos
Gerenciamento do Ambiente Hospitalar
Gerenciamento de riscos
A identificação de riscos
Para o Gerenciamento do ambiente hospitalar, vamos
necessitar além das informações do campo da
manutenção, as informações relativas aos riscos
existentes. Com relação aos riscos no prédio e infra-
estrutura, o mapa de riscos dos diversos espaços tem
seu conceito ampliado.
Gerenciamento de riscos
Mapa de Risco
O Mapa de Risco foi criado através da portaria nº 05 de
18/08/1992 do DNSST (Departamento Nacional de
Segurança e Saúde do Trabalhador) do Ministério do
Trabalho, e as informações sobre sua construção foram
transferidas para a NR-5 que trata da CIPA.
O mapa de Risco é uma representação gráfica dos
fatores de riscos existentes nos diversos locais de
trabalho.
(TEIXEIRA, P, p. 111,1996).
Gerenciamento de riscos
Mapa de Risco
• Tem como objetivos reunir as informações
necessárias para estabelecer o diagnóstico da
situação de segurança e saúde no trabalho na
empresa. Possibilita, durante sua elaboração a troca e
divulgação de informações entre trabalhadores, bem
como estimular sua participação nas atividades de
prevenção.
• Tais fatores têm origem nos diversos elementos do
processo de trabalho.
Gerenciamento de riscos
Identificação do Risco no Ambiente Hospitalar
• Quando se fala em riscos em ambientes hospitalares,
pensamos imediatamente em infecção hospitalar.
• A preocupação em se definir os riscos existentes no
ambiente hospitalar e inventariá-los de forma objetiva e
racional são fundamentais para definição de
parâmetros e procedimentos de biossegurança.
Gerenciamento de riscos
Identificação do Risco no Ambiente Hospitalar
• Quando se fala em riscos em ambientes hospitalares,
pensamos imediatamente em infecção hospitalar.
• A preocupação em se definir os riscos existentes no
ambiente hospitalar e inventariá-los de forma objetiva e
racional são fundamentais para definição de
parâmetros e procedimentos de biossegurança.
Gerenciamento de riscos
Desafio da Gestão do Risco
• Mudança de Cultura. De uma cultura de relato para
uma de aprendizagem;
• Análise dos Micro-sistemas;
• Análise dos Processos;
• Análise da estrutura;
• Educação e treinamento, Colaboração, Relatórios
Pesquisa e Projetos especiais.
Tecnologia da Informação
O termo
"Tecnologia da
Informação" serve
para designar o
conjunto de
recursos
tecnológicos e
computacionais
para a geração e
uso da
informação
Tecnologia da Informação
Predominância:
Velha economia -> fluxo de informação físico
X
Nova economia -> fluxo de informação digital (redes)
 Benefícios da TI: maior produtividade e,
consequentemente, maiores lucros dentro da
organização.
 Logo, a segurança deve ser tratada não apenas como
um mecanismo de proteção, mas sim como um
elemento habilitador para que os negócios de uma
empresa sejam executados.
Informação
 Uma das ferramentas mais poderosas no
gerenciamento de riscos é o conhecimento;
 Cohecimento está intimamente relacionado à
informação;
 Importância da informação: utilidade, valor,
validade, classificação.
Informação
 Segurança requer investimentos;
 O objetivo da segurança da informação é protegê-la
contra riscos.
RISCOS X CUSTOS
Informação
 No domínio da gestão da informação e dos documentos
de arquivo: relativamente recente (Legislação: NP
4438);
 Algumas questões analisadas nesse âmbito:
 Acessibilidade dos documentos;
 Pertinência dos dados;
 Credibilidade da informação;
 Integralidade dos documentos de arquivo e da
informação.
Informação
 A prioridade da gestão da segurança da informação é
certificar-se de que a segurança seja uma responsabilidade
que permeie toda a corporação.
“Neste mundo globalizado, onde as informações
atravessam fronteiras com velocidade espantosa, a
proteção do conhecimento é de vital importância para a
sobrevivência das organizações. Uma falha, uma
comunicação com informações falsas ou um roubo ou
fraude de informações podem trazer graves conseqüências
para organização, como perda de mercado, de negócios e,
conseqüentemente, perdas financeiras.”
(NAKAMURA,2002, pág. 28).
Certificação ONA – Nível 2
 Princípio: Organização (processos);
 Identifica, define, padroniza e gerencia
os processos e suas interações
sistemicamente;
 Estabelece sistemática de medicação e
avaliação dos processos;
 Possui programa de educação e
treinamento continuado, voltado para a
melhoria de processos.
Certificação ONA – Nível 2
 Itens de verificação:
 Identificação, definição, padronização e
documentação dos processos;
 Documentação (procedimentos e registros)
atualizada, disponível e aplicada;
 Definição de indicadores para os processos
identificados;
 Medição e avaliação dos resultados dos processos;
 Grupos de trabalho para a melhoria de processos e
interação.
Certificação ONA – Nível 3
 Princípio: Excelência na Gestão (Resultados)
 Utiliza perspectivas de medição organizacional,
alinhadas às estratégias e correlacionadas aos
indicadores de desempenho dos processos;
 Dispõe de sistemática de comparações com
referenciais externos pertinentes, bem como
evidências de tendência favorável para os
indicadores;
 Apresenta inovações e melhorias implementadas,
decorrentes do processo de análise crítica.
Certificação ONA – Nível 3
 Itens de verificação:
 Sistema de indicadores de desempenho
focalizando as perspectivas básicas com
informações íntegras e atualizadas,
incluindo informações de referenciais
externos pertinentes;
 Estabelecimento de uma relação de causa
e efeito entre os indicadores e os
resultados;
Lógica para a definição dos níveis
 Não se avalia setor ou departamento
isoladamente, o hospital somente é
acreditado se todos os serviços
atingirem o mesmo nível de qualidade;
 O funciomento de um componente
interfere em todo o conjunto e no
resultado final.
Lógica para a definição dos níveis
 Padrões de complexidade crescente e
correlacionados;
 Para se alcançar um nível de qualidade
superior, os níveis anteriores devem ter
sido atingidos.
Níveis de certificação
 De acordo com a adequação aos
critérios estabelecidos no Manual:
 Nível 1: Acreditado (atende aos requisitos
básicos);
 Nível 2: Acreditado Pleno (requisitos
básicos mais procedimentos padronizados);
 Nível 3: Acreditado com excelência
(requisitos básicos, procedimentos
padronizados mais indicadores)
Vantagens da Acreditação
 Instrumentos de gerenciamento;
 Critérios e objetivos concretos, adaptados à
realidade brasileira;
 Uso do processo como ferramenta de
motivação, disseminação e consolidação da
Política de Qualidade;
 Qualidade da assistência;
 Segurança para os pacientes e profissionais.
Vantagens da Acreditação
 Reduz as responsabilidades;
 Reduz os riscos;
 Aumenta a segurança dos usuários;
 Agrega valor a imagem da Instituição;
 Estabelece estrategicamente um
diferencial em relação a concorrência.
Dados da ONA
Certificação N°
Acreditado 50
Acreditado Pleno 38
Acreditado com excelência 64
Total 152
Fonte: www.ona.org.br (09/11/2011)
Hospitais Acreditados por Nível
BRASIL
Estado N°
SP 67
MG 25
PR 13
RJ 11
RS 6
DF 5
ES 5
BA 3
CE 3
PA 3
SC 3
PE 2
AL 1
GO 1
MA 1
PB 1
RN 1
SE 1
Total 152
Fonte: www.ona.org.br (09/11/2011)
BRASIL
Hospitais Acreditados
Dados da ONA
Certificação N°
Acreditado 4
Acreditado Pleno 5
Acreditado com excelência 16
Total 25
Fonte: www.ona.org.br (09/11/2011)
MINAS GERAIS
Hospitais Acreditados por Nível
Hospital Validade
Hospital Albert Sabin 20/10/12
Hospital Monte Sinai 05/04/14
Fonte: www.ona.org.br (09/11/2011)
JUIZ DE FORA
Acreditados com Excelência
Realidade da Qualidade no Brasil
 Boa parte dos serviços de saúde
existentes no Brasil não são seguros
nem eficientes;
 A maioria dos hospitais brasileiros
sequer atende a legislação vigente;
 Qualidade percebida x Qualidade real;
 Apenas 231 hospitais acreditados no
Brasil (56 acreditados, 102 acreditados
pleno e 73 acreditados com excelência.
Dados Preocupantes
 Em cada 100 admissões de pacientes
há 6,5% de eventos adversos
relacionados à medicação;
 40 a 70% dos eventos adversos são
evitáveis;
 Eventos adversos relacionados à
medicação são o tipo mais comum de
evento adverso não cirúrgico;
Dados Preocupantes
Estudo de Harvard concluiu que 4% dos
pacientes sofrem algum tipo de dano no
hospital; 70% dos eventos adversos
provocam uma incapacidade temporária
e 14% dos incidentes são mortais.
Dados preocupantes
 Baseado nos números de Harvard:
 Internações hospitalares do SUS no Brasil
em 2001: 11.756.354
 4% = 470.254 eventos adversos
 70% = 329.178 incapacidades temporárias
 14% = 65.836 mortes
Casos reais
Guillermo L, um paciente diabético de 51
anos, aos despertar da anestesia depois
de submeter-se a uma cirurgia para a
retirada de carcinoma no pé direito
descobriu espantado que lhe haviam
amputado o pé esquerdo. O chocante da
situação é que depois tiveram de
amputar-lhe o pé direito.
A Assustadora História da Medicina
Ediouro, 2002
Casos Reais
Juan R. R, submeteu-se a um autotransplante
de medula óssea para resolver um problema
de mileloma múltiplo em um hospital de
Santander. Horas após a intervenção, sofreu
transfusão de plaquetas contaminadas por
HIV em virtude de erro na identificação do
sangue. Um ano e meio depois veio a falecer.
A Assustadora História da Medicina
Ediouro, 2002
Casos Reais
Bebê tem parte do dedo cortado em hospital de São Paulo
Uma menina de 1 ano de idade teve parte do dedo mínimo cortado por uma
auxiliar de enfermagem no Hospital Geral do Mandaqui, na zona norte da
capital paulista. O incidente aconteceu enquanto a profissional retirava
uma bandagem colocada para imobilizar a mão da criança enquanto ela
recebia medicação intravenosa. De acordo com a Secretaria Estadual de
Saúde, a menina foi encaminhada ao centro cirúrgico assim que foi
constatado o ferimento, mas não houve a possibilidade de reimplante do
tecido cortado. O Conjunto Hospitalar do Mandaqui determinou o
afastamento por tempo indeterminado da auxiliar de enfermagem. Uma
sindicância deverá ser aberta nesta segunda-feira para apurar o ocorrido e
o caso será encaminhado ao COREN que definirá as sanções
profissionais cabíveis. A SES ainda informou que a auxiliar de
enfermagem trabalha há cerca de 10 anos no hospital e pode ser
exonerada caso seja constatada falta grave. Os familiares da criança
registraram boletim de ocorrência e foram à delegacia acompanhados por
uma enfermeira do hospital. Site Uol, jan/11
REFLETIR
 Porque o fato aconteceu?
 Como este caso poderia ter sido
evitado?
De 1995 a 2005, nos EUA:
 464 mortes de pacientes internados;
 455 cirurgias em lado errado;
 444 mortes ou injúrias por complicações pós-
operatórias;
 358 mortes ou injúrias relacionadas com erros
de medicação;
 269 mortes ou injúrias relacionadas ao atraso
no atendimento;
De 1995 a 2005, nos EUA:
 138 mortes ou injúrias relacionadas com
queda;
 121 assaltos, estupros ou homicídios;
 94 mortes ou injúrias relacionadas com
transfusão sanguínea;
 67 eventos relacionados à infecção;
 58 eventos relacionados à anestesia.
Fonte: Joint Comission on Acreditation of Healthcare Organizations
Ainda nos EUA:
“Estima-se que cerca de 100 mil pessoas
morram nos Estados Unidos vítimas de
Eventos Adversos. Essa alta incidência
resulta em uma taxa de mortalidade
maior que as atribuídas à AIDS, câncer
de mama ou atropelamentos.”
E se o serviço de saúde for 99,9%
bom?
 0,1% de erro pode ocasionar:
 20 mil prescrições de remédios erradas por
ano;
 15 mil quedas acidentais em hospitais por
ano;
 500 cirurgias incorretas por semana;
 2 mil correspondências perdidas por hora.
Situação da rede SUS
“Apenas 1.253 hospitais, 18,3% do total,
apresentam possibilidade de trabalhar
com eficiência, a grande maioria tende a
operar com deseconomias de escala.”
Fonte: Ministério da Saúde 2003
CONASS - Sus: Avanços e Desafios
Situação da rede SUS
Os serviços são ruins porque faltam
recursos, os estes são escassos porque
os serviços não são bons ou os recursos
existem, porém não são utilizados
corretamente?
Carga Tributária e Gasto Público
em Saúde
O Sistema de Gestão da Qualidade
 Rede Privada (imagem institucional) x
Serviço Público (metas qualitativas);
 Dada a organização sistêmica do
hospital, não basta que haja ilha de
excelência, todo o sistema precisa
funcionar em conjunto;
Conclusão
 Gestão da Qualidade:
 Satisfação e segurança do paciente;
 Segurança para os profissionais;
 Responsabilidade sócio-ambiental;
 Racionalização do uso dos recursos
materiais;
 Melhoria da imagem institucional.
Conclusão
O sistema de gestão da qualidade nos
serviços de saúde não vem para
burocratizar a assistência, mas sim para
torná-la mais segura e eficiente, através
da busca por melhores resultados.
Outras ferramentas da Qualidade
 Brain-storming;
 Histograma;
 Gráficos e Cartas de Controle;
 Diagrama de Causa-Efeito;
 Folhas de Verificação.
Diagrama Causa-Efeito
 Desenvolvido para representar a relação
entre o “efeito” e todas as possíveis
“causas” que podem estar contribuindo
para este efeito.
Gerenciamento de riscos
 Como se faz:
- Uma grande seta indica o problema
a direita;
- Ramos em formato de espinha de
peixe representam as causas potenciais.
Diagrama Causa-Efeito
Histograma
Ferramenta de análise e representação de
dados quantitativos, agrupados em
classes de frequência que permite
distinguir a forma, o ponto central e a
variação da distribuição, além de outros
dados como amplitude e simetria na
distribuição dos dados.
Histograma
Carta Controle
 Ferramenta originada no Controle Estatístico
do Processo:
 Coleta de dados consecutivos, com amostragem
apropriada;
 Os limites de controle são calculados (faixa de
tolerância).
 Análise se a frequência estudada forma
padrões e que características do processo
podem ser identificadas por meio dos dados.
Folhas de verificação
 Tabelas ou planilhas utilizadas para
facilitar a coleta e análise de dados;
 Economiza tempo, elimina trabalhos
desnecessários e não comprometem a
análise dos dados.
O Programa 5S
O Programa 5S
 Conjunto de técnicas de origem
japonesa que auxiliam na Qualidade
Total.
 É composto por 5 princípios:
 Seiri – utilização;
 Seiton – ordenação;
 Seiso – limpeza;
 Seiketsu – saúde;
 Shitsuke – autodisciplina.
O Programa 5S
1.º S: SEIRI - SENSO DE UTILIZAÇÃO
 Conceito: "separar o útil do inútil, eliminando o
desnecessário".
2.ºS: SEITON - SENSO DE ARRUMAÇÃO
 Conceito: "identificar e arrumar tudo, para que
qualquer pessoa possa localizar facilmente".
O Programa 5S
3.º S: SEISO - SENSO DE LIMPEZA
 Conceito: "manter um ambiente sempre limpo,
eliminando as causas da sujeira e aprendendo
a não sujar".
4.º S: SEIKETSU - SENSO DE SAÚDE E
HIGIENE
 Conceito: "manter um ambiente de trabalho
sempre favorável a saúde e higiene".
O Programa 5S
5.º S: SHITSUKE - SENSO DE AUTO-
DISCIPLINA
 Conceito: "fazer dessas atitudes, ou seja, da
metodologia, um hábito, transformando os 5s's
num modo de vida".
O Programa 5S
 Maior produtividade;
 Redução de despesas;
 Maior aproveitamento de materiais;
 Melhoria da qualidade do serviço;
 Maior satisfação dos funcionários.
Vigilância Sanitária
107
O que é Vigilância Sanitária?
 Entende-se por Vigilância Sanitária um conjunto de
ações capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos
à saúde e de intervir nos problemas sanitários
decorrentes do meio ambiente, da produção e da
circulação de bens e da prestação de serviços de
interesse da saúde, abrangendo:
 o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente,
se relacionem com a saúde, compreendidas todas as etapas
de processo, da produção ao consumo;
 o controle da prestação de serviços que se relacionam direta
ou indiretamente com a saúde.
108
Riscos controlados pela Vigilância Sanitária
 Riscos ambientais:
- água (consumo e mananciais hídricos), esgoto, lixo (doméstico,
industrial, hospitalar), vetores e transmissores de doenças
(mosquitos,barbeiro,animais), poluição do ar, do solo e de
recursos hídricos, transporte de produtos perigosos, etc.
 Riscos ocupacionais:
- processo de produção, substâncias, intensidades, carga horária,
ritmo e ambiente de trabalho
 Riscos sociais:
- transporte, alimentos, substâncias psicoativas, violências,
grupos vulneráveis, necessidades básicas insatisfeitas
109
Riscos controlados pela Vigilância
Sanitária?
 Riscos iatrogênicos:
- decorrentes de tratamento médico e uso de serviços de saúde:
medicamentos, infecção hospitalar, sangue e hemoderivados,
radiações ionizantes, tecnologias médico-sanitárias, procedimentos e
serviços de saúde.
 Riscos institucionais:
- creches, escolas, clubes, hotéis, motéis, portos, aeroportos,
fronteiras, estações ferroviárias e rodoviárias, salão de beleza,
saunas, etc.
O campo de atuação da vigilância sanitária é amplo e quase
inesgotável, intervindo em todos os aspectos que possam dizer
respeito à saúde dos cidadãos.
110
Vigilância Sanitária: instâncias competentes
 A União se limita a expedir normas gerais sobre o
sistema nacional de Vigilância Sanitária, definindo-o e
coordenando-o em todo o território nacional;
 Os Estados têm o poder-dever de coordenar e, em
caráter complementar, executar ações e serviços de
Vigilância Sanitária e de saúde do trabalhador,
suplementando, nesses setores, a legislação sobre
normas gerais expedidas pela União;
 Os Municípios podem, na medida dos interesses
predominantemente locais, suplementar a legislação
federal e estadual no tocante à aplicação e execução
de ações e serviços de Vigilância Sanitária.
111
Vigilância Sanitária: instâncias competentes
 A importância da descentralização está justamente
no fato de que o município está bem mais próximo da
população, conhece os problemas do cotidiano e,
portanto, tem condições de dar respostas rápidas a
estes problemas;
 A descentralização é um meio de colocar a Vigilância
Sanitária como parte da vida da cidade, integrando-se
de forma colaborativa com todos os setores, e todos
os profissionais envolvidos na questão, tendo como
objetivo máximo a proteção e promoção da saúde da
população.
112
Poder de polícia administrativa sanitária
 Podemos definir o poder de polícia como a ação que
restringe e que condiciona as atividades dos interesses
particulares em nome da proteção do coletivo;
 A razão do poder de polícia é o interesse social; o seu
fundamento está na supremacia geral que o Estado
exerce sobre todas as pessoas, bens e atividades;
 O poder público, quando flagra alguém desrespeitando
as regras da Vigilância Sanitária, pode puni-lo por não
cumprir as normas determinadas, em nome da proteção
à saúde da população.
113
Poder de polícia administrativa sanitária
 As ações da Vigilância Sanitária nos dias de hoje
têm como recomendação fundamental a ação
educativa:
As ações educativas devem ser exercidas não apenas por
meio das fiscalizações, mas também por intermédio de
reuniões, seminários com associações, sindicatos, fabricantes,
comerciantes e produtores de bens e serviços, transmitindo
lhes as normas técnicas legais e as possibilidades de melhorias
dos produtos e dos serviços.
114
Vigilância Sanitária: vistorias
Principais documentos emitidos:
 Aprovado o projeto físico e emitido o alvará de
utilização, a autoridade sanitária expede a licença de
funcionamento após a inspeção sanitária; as
condições relativas à estrutura e funcionamento
devem estar em conformidade com a legislação
sanitária vigente;
 Periodicamente são realizados vistorias com a
emissão do Termo Obrigatório a Cumprir (TOC).
115
Vigilância Sanitária de Hospitais
A Vigilância Sanitária de Hospitais tem um papel
primordial na melhoria da qualidade desses
serviços, de um lado, normatizando os
procedimentos, e, de outro, adotando medidas e
fazendo os prestadores cumprir condições
técnicas minimamente necessárias para o
funcionamento adequado dos hospitais.
116
Vigilância Sanitária de Hospitais
Objetivos principais
 Implantar programas de garantia de qualidade por
unidade intra-hospitalar, visando melhorar o padrão
técnico do atendimento hospitalar, aumentar sua
eficácia e segurança nos procedimentos realizados;
 Reduzir os danos iatrogênicos e as taxas de
mortalidade no atendimento hospitalar;
 Garantir a implantação das CCIH e controlar a
infecção hospitalar;
 Orientar a população sobre os procedimentos
técnicos, funcionamento adequado dos equipamentos
e serviços e sobre seus direitos como usuária.
117
Vigilância Sanitária de Hospitais
Funções e metas
 Cadastrar, licenciar e fiscalizar estabelecimentos
hospitalares na área do município;
 Diagnosticar a situação dos hospitais quanto ao grau
de risco epidemiológico e monitorar a implantação e
funcionamento das CCIH e programas de qualidade;
 Monitorar os sistemas de destinação de dejetos e
resíduos sólidos;
 Analisar os indicadores de saúde e promover a
correção dos problemas verificados;
 Orientar a população e os prestadores desses serviços
de saúde.
118
Vigilância Sanitária de Hospitais
Os principais aspectos a serem observados na
avaliação de estrutura, processo e resultado pela
Vigilância Sanitária.
Na avaliação de estrutura, observar:
Alvará de utilização, projeto físico aprovado em conformidade
com os requisitos exigidos pela legislação, como dimensões das
áreas, fluxos, iluminação, ventilação, exaustão, número de leitos
planejados, número de leitos operacionais, sistemas de
abastecimento de água, limpeza dos reservatórios e caixas
d’água, destinação dos dejetos e tratamentos, destinação dos
resíduos sólidos, como abrigos, transporte e destinação final,
vetores, condições de higiene e limpeza, etc.;
119
Vigilância Sanitária de Hospitais
Na avaliação de estrutura, observar:
 Os equipamentos existentes, se registrados no Ministério
da Saúde, em conformidade com requisitos técnicos e
finalidades, condições de funcionamento, manutenção,
etc.
 Recursos humanos existentes quanto a quantidade e
qualificação por unidade, escala de médicos e de
enfermagem para as unidades de internação, UTI, CC,
CO, berçário, pronto-socorro, etc., e escala de pessoal de
apoio, como lavanderia, limpeza e SND;
120
Vigilância Sanitária de Hospitais
Na avaliação de estrutura, observar:
 Meios de transporte: ambulância adequada,
documentação, etc;
 Existência de comissões como CIPA, de Ética Médica, de
Revisão de Óbitos, CCIH, SCIH, etc;
 O setor de registro de estatísticas (SAME) do hospital;
 A existência e condições de funcionamento e conservação
de geradores, caldeiras, etc.
121
Na avaliação de processo, verificar:
 Condições de esterilização e desinfecção –
procedimentos, métodos utilizados (físicos e/ou químicos),
produtos e equipamentos empregados, controle de
qualidade do processo, acondicionamento dos materiais,
etc.;
 Operacionalização da CCIH, relatório de indicadores,
manuais de condutas, técnicas utilizadas nos
procedimentos médicos, nas várias unidades, se dentro dos
padrões científicos, em conformidade com a legislação,
etc.;
Vigilância Sanitária de Hospitais
122
Na avaliação de processo, verificar:
- Procedimentos de rotina como os executados pelos
serviços de limpeza, desinfecção terminal e concorrente em
todas as unidades do hospital; lavanderia; centro de
esterilização de material; SND, etc.
Vigilância Sanitária de Hospitais
123
Na avaliação de processo, verificar:
 Procedimentos de enfermagem quanto a materiais e
medicamentos utilizados, formas de aplicação ou uso,
cuidados com sondagem vesical, entubação orotraqueal,
intracath, nutrição parenteral, etc;
 Condições do almoxarifado, da farmácia ou dispensário
de medicamentos, se há controle de estoque e de prazos
de validade, condições de limpeza e higiene,
armazenamento, etc;
 Treinamentos realizados.
Vigilância Sanitária de Hospitais
124
Na avaliação de resultados, analisar:
 Número de leitos existentes; leitos operacionais; relatórios
dos últimos três meses com número de internações por
mês, taxa de ocupação, total de saídas (altas e óbitos),
taxas de mortalidade geral, morbidade hospitalar, número
de cirurgias realizadas e número de óbitos até o décimo
dia após a realização das cirurgias, taxas de infecção
hospitalar, número de doentes que contraíram infecção
hospitalar e morbidade, etc;
Vigilância Sanitária de Hospitais
125
Na avaliação de resultados, analisar:
 A absorção pelos prestadores das recomendações e
exigências técnicas feitas pela Vigilância Sanitária nas
visitas sucessivas;
 A incorporação por parte dos prestadores de programas
de controle e garantia de qualidade;
 O percentual anual de orientações realizadas, multas
aplicadas, apreensões de produtos, interdições de alas ou
dos estabelecimentos, dentre outros.
Vigilância Sanitária de Hospitais
126
Na avaliação de processo, verificar:
 Condições de esterilização e desinfecção –
procedimentos, métodos utilizados (físicos e/ou químicos),
produtos e equipamentos empregados, controle de
qualidade do processo, acondicionamento dos materiais,
etc.;
 Operacionalização da CCIH, relatório de indicadores,
manuais de condutas, técnicas utilizadas nos
procedimentos médicos, nas várias unidades, se dentro dos
padrões científicos, em conformidade com a legislação,
etc.;
Vigilância Sanitária de Hospitais
127
Na avaliação de processo, verificar:
 Procedimentos de rotina como os executados pelos
serviços de limpeza, desinfecção terminal e concorrente em
todas as unidades do hospital; lavanderia; centro de
esterilização de material; SND, etc.
Vigilância Sanitária de Hospitais
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Gerenciamento Qualidade Saúde

  • 1. Desenvolvimento Gerencial e a busca pela Qualidade
  • 2. Tendências no gerenciamento  A área da saúde vem se desenvolvendo gerencialmente para responder alguns problemas:  Aumento dos custos, sem aumento da capacidade resolutiva dos serviços;  Restrições crescentes ao acesso, no caso dos serviços privados;  Queda da qualidade dos serviços públicos (aumento constante dos custos).
  • 3. Do lado dos pacientes...  Críticas em relação à burocratização dos procedimentos e rotinas de acesso aos serviços;  Restrições quanto a liberdade de escolha dos médicos e estabelecimentos de saúde;  Condições pactuadas nos planos de saúde.
  • 4. Do lado dos pacientes...
  • 5. Do lado dos médicos...  Perda de autonomia para prescrever exames e medicamentos para não diminuir a relação custo x efetividade;  Padronização de rotinas e serviços aumenta a possibilidade de erros que não são contemplados em estudos econômicos e gerenciais.
  • 6. Consequências  Resistência dos profissionais da saúde;  Resultados não são instantâneos;  Percepção negativa por parte dos pacientes, que condicionam qualidade ao atendimento, e não à efetividade do tratamento.
  • 7. Programas de Gerenciamento  O desenvolvimento de novas técnicas de gerenciamento vem aumentando por causa dos resultados obtidos, como maior capacidade de gerenciamento da saúde, diminuição dos custos e aumento da qualidade.
  • 8. Problemas da Administração Tradicional do Setor Saúde  Complexidade do sistema;  Baixa competitividade, reduzindo a qualidade;  Multi-emprego de médicos e profissionais de saúde;  Baixo grau de prevenção;  Incorporação acrítica de tecnologias.
  • 9. Problemas da Administração Tradicional do Setor Saúde  Ausência de Qualidade:  Está associada: rapidez do atendimento, tratamento atencioso e civilizado, limpeza das instalações, capacidade de solucionar os problemas, conforto oferecido;  O serviço de saúde dirigido pela oferta não se preocupa com a prevenção;  Aumento da capacidade gerencial do setor tem grande relação com a qualidade.
  • 10. Inovações no Gerenciamento da Saúde  Alianças entre hospitais e médicos, formando organizações destinadas a competir no mercado de prestação de serviços;  Introdução de tecnologia computacional nos sistemas de informação, registro, controle, prontuário e focalização dos usuários.
  • 11. Inovações no Gerenciamento da Saúde Evolução da administração hospitalar: hospital passa a ser administrado como uma empresa de qualquer outro setor, reconhecendo concorrência e necessidades organizacionais.
  • 12. Cenário da Saúde  Mercado extremamente focado em tecnologia: melhores tecnologias a custos mais altos;  Legislação da Saúde pressionando os custos: exigência de novos métodos, sem a contrapartida financeira;
  • 13. Cenário da Saúde  Pressão do maior comprador dos serviços hospitalares, o SUS: Limita o crescimento do hospital com base na capacidade de compra do Gestor Público;  Subfinanciamento do SUS: Para cada R$ 100,00 de custo, o SUS paga R$ 65,00;
  • 14. Cenário da Saúde  Pressão das operadoras de planos de seguro e saúde por preços menores;  Modelo de contratualização precisando de ajustes;  Responsabilidade social;
  • 15. Desenvolvimento Organizacional  Necessidade de adaptações para as exigências de um mercado dinâmico e exigente;  Eficiência e eficácia;  Clientes bem informados sobre o mercado;
  • 16. Desenvolvimento Organizacional  Alternativas para atender as necessidades do mercado:  Planejamento Estratégico;  Programas de Recursos Humanos;  Programas de Gerenciamento;  Aprimoramento da Informação;  Programas de QUALIDADE.
  • 17. O que é Qualidade? Qualidade, é um fenômeno continuado de aprimoramento, que estabelece progressivamente os padrões, resultados dos estudos de séries históricas.
  • 18. Por que buscar a Qualidade?  Resultados;  Organização;  Qualidade do trabalho e dos serviços prestados;  Custos;  Redução de desperdícios;  Diminuição de riscos.
  • 19. Por que buscar a Qualidade? Qualidade não é simplesmente atendimento às exigências do cliente no final, é também a conformidade com as exigências de segurança e organização do serviço. CONFIABILIDADE
  • 20. Por que buscar a Qualidade?  Mais de 90% dos problemas de uma organização advêm de seus sistemas, processos e métodos de trabalho, e não de seus trabalhadores;  Uma mudança no sistema mudará o que as pessoas fazem. Mudar o que as pessoas fazem não mudará o sistema.
  • 21. Maiores desafios  Adesão da Alta Direção;  Comprometimento do Corpo Clínico: protocolos e usuários;  Comprometimento geral;  Gerenciamento por processos;  Gerenciamento de Risco;  Absorção da cultura da Qualidade.
  • 22. A Qualidade na Saúde O impacto da Qualidade no serviço de saúde vai além do cuidado ao paciente, incluindo também a família e a sociedade;
  • 23. O Surgimento da Qualidade na Saúde  Colégio Americano de Cirurgiões – Programa de Padronização Hospitalar (1924);  Garantiu um conjunto de padrões para melhorar a qualidade da assistência:  Organização do corpo médico;  Exercício da profissão;  Conceito do corpo clínico;  Preenchimento do prontuário;  Recursos diagnósticos e terapêuticos, e a existência de um laboratório clínico e departamento de radiologia.
  • 24. O Surgimento da Qualidade na Saúde  Primeira avaliação de hospitais após o PPH:  De 692 hospitais com mais de 100 leitos avaliados, somente 89 cumpriram os padrões.  Já em 1950, 3.290 hospitais aprovados.
  • 25. O Surgimento da Qualidade na Saúde  Em 1951 foi criada a Comissão Conjunta de Acreditação de Hospitais.  Em 1952 foi criado o programa de acreditação Joint Comission on Accreditation of Hospitals.
  • 26. O Surgimento da Qualidade na Saúde  Na década de 60 a maioria dos hospitais atingiu os padrões mínimos de qualidade, então a Joint aumentou o grau de exigência;  Na década de 70 foi publicado o Accreditation Manual for Hospital, com padrões ótimos de qualidade, considerando processos e resultados.
  • 27. O Surgimento da Qualidade na Saúde  Recentemente, direcionou sua atuação para o monitoramento de indicadores de desempenho, assumindo papel de educação com monitoramento.  Instituiu 4 níveis de acreditação: com distinção, sem recomendação, com recomendação e condicional.
  • 28. Qualidade da Saúde no Brasil  Década de 30 – Censo hospitalar do estado de São Paulo, primeira proposta de regionalização e hierarquização;  1951 – 1° Congresso Nacional do Capítulo Brasileiro do Colégio Internacional de Cirurgiões:  Padrões mínimos para Centro Cirúrgico  Planta física e organização da unidade hospitalar  Componentes do prontuário médico  Normas gerais para funcionamento do hospital
  • 29. Qualidade da Saúde no Brasil  Em 1960, o Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Previdenciários já possuía padrões para acreditar hospitais:  Planta física;  Equipamentos;  Organização.
  • 30. Qualidade da Saúde no Brasil  Na década de 90, surgiram iniciativas para a qualidade em diversos estados;  Em 1994 o Ministério da Saúde lançou o Programa de Qualidade e estabeleceu a Comissão Nacional de Qualidade e Produtividade em Saúde;  O Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade estabeleceu a qualidade como projeto prioritário para o Ministério da Saúde para os anos de 97/98;
  • 31. Qualidade da Saúde no Brasil  Em 1997 o Ministério da Saúde anunciou medidas para desenvolver a Acreditação;  Em 1998 foi lançado oficialmente o Programa Brasileiro de Acreditação e foram elaboradas propostas para o Sistema Nacional de Acreditação;
  • 32. Qualidade da Saúde no Brasil  No período entre 98 e 99, o Ministério da Saúde iniciou o projeto “Acreditação no Brasil”, para melhorar a compreensão sobre o Sistema Brasileiro de Acreditação;  O projeto resultou na criação da ONA.
  • 33. Organização Nacional de Acreditação  Organização privada, sem fins lucrativos e de interesse coletivo;  Implantação e implementação nacional de um processo de melhoria da qualidade da saúde;  Credencia as Instituições Acreditadoras para avaliar e certificar a qualidade nas instituições de saúde.
  • 34. O que é Acreditação? Acreditação é o procedimento de avaliação dos recursos institucionais, voluntário, periódico, reservado e sigiloso, que tende a garantir a qualidade da assistência através de padrões previamente aceitos.
  • 35. O que é Acreditação?  Uma espécie de ramificação do programa de qualidade total, porém voltado a instituições da área da saúde;  Racionalização dos serviços de maneira a garantir a qualidade médico-hospitalar;  Garantir o cumprimento de normas de qualidade, favorecendo cada indivíduo como paciente e cidadão.
  • 36. Níveis de Acreditação Metodologia ONA 1- Nivel Acreditado ONA 2- Nivel Acreditado Pleno ONA 3- Nivel Acreditado com Excelência Acreditação Canadense Joint Commission International Origem Brasil (1998) Brasil (1998) Brasil (1998) Canadá (1958) Estados Unidos (1951) 3 anos Número de certificações no Brasil. (JUL/10) Informaçoes Estrutura, assistência, segurança do paciente e gestão de riscos. Base Manual Brasileiro de Acreditação Hospitalar. Manual Brasileiro de Acreditação Hospitalar. Manual Brasileiro de Acreditação Hospitalar. Required Organizational Practices (ROPs) Joint Commission International Accreditation Standards for Hospitals Foco Estrutura: certifica os recursos físicos, materiais, equipamentos, financeiros, organizacionais, humanos, gestão da segurança Processo da assistência: certifi ca o que e como é feito para os pacientes Resultados: certifica os resultados obtidos em relação ao estado de saúde dos pacientes e sua satisfação com o sistema de prestação do serviço Estrutura, assistência, segurança do paciente e gestão de riscos. Validade 2 anos 2 anos 3 anos 3 anos 22 www.ona.org.br www.ona.org.br www.ona.org.br www.iqg.com.br www.cbacred.org.br 53 100 73 6
  • 37. Certificação ONA – Nível 1  Princípio: Segurança (estrutura);  Padrão: Atende aos requisitos formais, técnicos e de estrutura para a sua atividade conforme legislação correspondente;  Identifica riscos específicos e os gerencia com foco na segurança;  Gerenciamento de riscos.
  • 38. Certificação ONA – Nível 1  Itens de orientação:  Responsabilidade técnica conforme legislação;  Corpo funcional habilitado ou capacitado para as necessidades dos serviços;  Condições operacionais que atendam aos requisitos de segurança para o cliente;  Identificação, gerenciamento e controle de riscos sanitários, ambientais, ocupacionais e relacionados à responsabilidade civil, infecções e biossegurança.
  • 40. Gerenciamento de riscos  Risco e Fator de Risco • É a probabilidade de ocorrência de uma doença, agravo, óbito ou condição relacionada à saúde (incluindo cura, recuperação ou melhora), em uma população ou grupo, durante um período determinado; • É estimado sob a forma de uma proporção (razão entre duas grandezas, na qual o numerador se encontra necessariamente contido no denominador).
  • 41. Gerenciamento de riscos  O conceito de risco possui dois elementos:  A probabilidade de um evento perigoso; são condições de uma variável com potencial necessário para causar danos. Esses danos podem ser entendidos como lesões a pessoas, danos a equipamentos e instalações, danos ao meio ambiente, perda de material em processo, ou redução da capacidade de produção;
  • 42. Gerenciamento de riscos  Severidade da consequência do evento perigoso: expressa uma probabilidade de possíveis danos dentro de um período de tempo ou número de ciclos operacionais. Pode indicar ainda incerteza quanto à ocorrência de um determinado evento.
  • 43. Gerenciamento de riscos Foco da Acreditação - As necessidades dos clientes estão mudando ao longo do tempo devido educação, economia, tecnologia e cultura; - Estas mudanças requerem melhorias continuas da qualidade. • Métodos Administrativos • Protocolos Assistenciais Gerenciamento de Risco
  • 44. Gerenciamento de riscos Gestão do Risco • Processo através do qual as organizações lidam com o risco associado à sua atividade; • Medidas de prevenção ou controle que devem ser adotadas, para eliminar, prevenir ou minimizar um ou vários pontos críticos ou de risco.
  • 45. Gerenciamento de riscos Redução da probabilidade da ocorrência de Eventos Adversos
  • 46. Gerenciamento de riscos Riscos Ambientais - Probabilidade de ocorrer um evento bem definido, que pode causar algum dano relacionado a(s): • Saúde; • Unidades operacionais; • Econômico; • Social.
  • 47. Gerenciamento de riscos A ocorrência de lesões causadas por dispositivos médicos pode estar relacionada ao equipamento, ao operador, ao paciente, ou estar relacionada a outros fatores, como por exemplo, o transporte externo e interno, armazenamento ou instalação do produto. Riscos Ambientais
  • 49. Gerenciamento de riscos • Não contêm sinalizações ou avisos adequados; •Não foram projetados adequadamente para o uso pretendido; • São divulgados como passível de esterilização, mas não o são; • Falha ou deterioração por qualquer razão. Riscos Ambientais
  • 50. Gerenciamento de riscos O gerenciamento do ambiente hospitalar pode ser definido como um conjunto de processos utilizados para planejar, construir, equipar e manter a confiabilidade de espaços e tecnologias. Gerenciamento do Ambiente Hospitalar
  • 51. Gerenciamento de riscos Gerenciamento do Ambiente Hospitalar
  • 52. Gerenciamento de riscos A identificação de riscos Para o Gerenciamento do ambiente hospitalar, vamos necessitar além das informações do campo da manutenção, as informações relativas aos riscos existentes. Com relação aos riscos no prédio e infra- estrutura, o mapa de riscos dos diversos espaços tem seu conceito ampliado.
  • 53. Gerenciamento de riscos Mapa de Risco O Mapa de Risco foi criado através da portaria nº 05 de 18/08/1992 do DNSST (Departamento Nacional de Segurança e Saúde do Trabalhador) do Ministério do Trabalho, e as informações sobre sua construção foram transferidas para a NR-5 que trata da CIPA. O mapa de Risco é uma representação gráfica dos fatores de riscos existentes nos diversos locais de trabalho. (TEIXEIRA, P, p. 111,1996).
  • 54. Gerenciamento de riscos Mapa de Risco • Tem como objetivos reunir as informações necessárias para estabelecer o diagnóstico da situação de segurança e saúde no trabalho na empresa. Possibilita, durante sua elaboração a troca e divulgação de informações entre trabalhadores, bem como estimular sua participação nas atividades de prevenção. • Tais fatores têm origem nos diversos elementos do processo de trabalho.
  • 55. Gerenciamento de riscos Identificação do Risco no Ambiente Hospitalar • Quando se fala em riscos em ambientes hospitalares, pensamos imediatamente em infecção hospitalar. • A preocupação em se definir os riscos existentes no ambiente hospitalar e inventariá-los de forma objetiva e racional são fundamentais para definição de parâmetros e procedimentos de biossegurança.
  • 56. Gerenciamento de riscos Identificação do Risco no Ambiente Hospitalar • Quando se fala em riscos em ambientes hospitalares, pensamos imediatamente em infecção hospitalar. • A preocupação em se definir os riscos existentes no ambiente hospitalar e inventariá-los de forma objetiva e racional são fundamentais para definição de parâmetros e procedimentos de biossegurança.
  • 57. Gerenciamento de riscos Desafio da Gestão do Risco • Mudança de Cultura. De uma cultura de relato para uma de aprendizagem; • Análise dos Micro-sistemas; • Análise dos Processos; • Análise da estrutura; • Educação e treinamento, Colaboração, Relatórios Pesquisa e Projetos especiais.
  • 58. Tecnologia da Informação O termo "Tecnologia da Informação" serve para designar o conjunto de recursos tecnológicos e computacionais para a geração e uso da informação
  • 59. Tecnologia da Informação Predominância: Velha economia -> fluxo de informação físico X Nova economia -> fluxo de informação digital (redes)  Benefícios da TI: maior produtividade e, consequentemente, maiores lucros dentro da organização.  Logo, a segurança deve ser tratada não apenas como um mecanismo de proteção, mas sim como um elemento habilitador para que os negócios de uma empresa sejam executados.
  • 60. Informação  Uma das ferramentas mais poderosas no gerenciamento de riscos é o conhecimento;  Cohecimento está intimamente relacionado à informação;  Importância da informação: utilidade, valor, validade, classificação.
  • 61. Informação  Segurança requer investimentos;  O objetivo da segurança da informação é protegê-la contra riscos. RISCOS X CUSTOS
  • 62. Informação  No domínio da gestão da informação e dos documentos de arquivo: relativamente recente (Legislação: NP 4438);  Algumas questões analisadas nesse âmbito:  Acessibilidade dos documentos;  Pertinência dos dados;  Credibilidade da informação;  Integralidade dos documentos de arquivo e da informação.
  • 63. Informação  A prioridade da gestão da segurança da informação é certificar-se de que a segurança seja uma responsabilidade que permeie toda a corporação. “Neste mundo globalizado, onde as informações atravessam fronteiras com velocidade espantosa, a proteção do conhecimento é de vital importância para a sobrevivência das organizações. Uma falha, uma comunicação com informações falsas ou um roubo ou fraude de informações podem trazer graves conseqüências para organização, como perda de mercado, de negócios e, conseqüentemente, perdas financeiras.” (NAKAMURA,2002, pág. 28).
  • 64. Certificação ONA – Nível 2  Princípio: Organização (processos);  Identifica, define, padroniza e gerencia os processos e suas interações sistemicamente;  Estabelece sistemática de medicação e avaliação dos processos;  Possui programa de educação e treinamento continuado, voltado para a melhoria de processos.
  • 65. Certificação ONA – Nível 2  Itens de verificação:  Identificação, definição, padronização e documentação dos processos;  Documentação (procedimentos e registros) atualizada, disponível e aplicada;  Definição de indicadores para os processos identificados;  Medição e avaliação dos resultados dos processos;  Grupos de trabalho para a melhoria de processos e interação.
  • 66. Certificação ONA – Nível 3  Princípio: Excelência na Gestão (Resultados)  Utiliza perspectivas de medição organizacional, alinhadas às estratégias e correlacionadas aos indicadores de desempenho dos processos;  Dispõe de sistemática de comparações com referenciais externos pertinentes, bem como evidências de tendência favorável para os indicadores;  Apresenta inovações e melhorias implementadas, decorrentes do processo de análise crítica.
  • 67. Certificação ONA – Nível 3  Itens de verificação:  Sistema de indicadores de desempenho focalizando as perspectivas básicas com informações íntegras e atualizadas, incluindo informações de referenciais externos pertinentes;  Estabelecimento de uma relação de causa e efeito entre os indicadores e os resultados;
  • 68. Lógica para a definição dos níveis  Não se avalia setor ou departamento isoladamente, o hospital somente é acreditado se todos os serviços atingirem o mesmo nível de qualidade;  O funciomento de um componente interfere em todo o conjunto e no resultado final.
  • 69. Lógica para a definição dos níveis  Padrões de complexidade crescente e correlacionados;  Para se alcançar um nível de qualidade superior, os níveis anteriores devem ter sido atingidos.
  • 70. Níveis de certificação  De acordo com a adequação aos critérios estabelecidos no Manual:  Nível 1: Acreditado (atende aos requisitos básicos);  Nível 2: Acreditado Pleno (requisitos básicos mais procedimentos padronizados);  Nível 3: Acreditado com excelência (requisitos básicos, procedimentos padronizados mais indicadores)
  • 71. Vantagens da Acreditação  Instrumentos de gerenciamento;  Critérios e objetivos concretos, adaptados à realidade brasileira;  Uso do processo como ferramenta de motivação, disseminação e consolidação da Política de Qualidade;  Qualidade da assistência;  Segurança para os pacientes e profissionais.
  • 72. Vantagens da Acreditação  Reduz as responsabilidades;  Reduz os riscos;  Aumenta a segurança dos usuários;  Agrega valor a imagem da Instituição;  Estabelece estrategicamente um diferencial em relação a concorrência.
  • 73. Dados da ONA Certificação N° Acreditado 50 Acreditado Pleno 38 Acreditado com excelência 64 Total 152 Fonte: www.ona.org.br (09/11/2011) Hospitais Acreditados por Nível BRASIL Estado N° SP 67 MG 25 PR 13 RJ 11 RS 6 DF 5 ES 5 BA 3 CE 3 PA 3 SC 3 PE 2 AL 1 GO 1 MA 1 PB 1 RN 1 SE 1 Total 152 Fonte: www.ona.org.br (09/11/2011) BRASIL Hospitais Acreditados
  • 74. Dados da ONA Certificação N° Acreditado 4 Acreditado Pleno 5 Acreditado com excelência 16 Total 25 Fonte: www.ona.org.br (09/11/2011) MINAS GERAIS Hospitais Acreditados por Nível Hospital Validade Hospital Albert Sabin 20/10/12 Hospital Monte Sinai 05/04/14 Fonte: www.ona.org.br (09/11/2011) JUIZ DE FORA Acreditados com Excelência
  • 75. Realidade da Qualidade no Brasil  Boa parte dos serviços de saúde existentes no Brasil não são seguros nem eficientes;  A maioria dos hospitais brasileiros sequer atende a legislação vigente;  Qualidade percebida x Qualidade real;  Apenas 231 hospitais acreditados no Brasil (56 acreditados, 102 acreditados pleno e 73 acreditados com excelência.
  • 76. Dados Preocupantes  Em cada 100 admissões de pacientes há 6,5% de eventos adversos relacionados à medicação;  40 a 70% dos eventos adversos são evitáveis;  Eventos adversos relacionados à medicação são o tipo mais comum de evento adverso não cirúrgico;
  • 77. Dados Preocupantes Estudo de Harvard concluiu que 4% dos pacientes sofrem algum tipo de dano no hospital; 70% dos eventos adversos provocam uma incapacidade temporária e 14% dos incidentes são mortais.
  • 78. Dados preocupantes  Baseado nos números de Harvard:  Internações hospitalares do SUS no Brasil em 2001: 11.756.354  4% = 470.254 eventos adversos  70% = 329.178 incapacidades temporárias  14% = 65.836 mortes
  • 79. Casos reais Guillermo L, um paciente diabético de 51 anos, aos despertar da anestesia depois de submeter-se a uma cirurgia para a retirada de carcinoma no pé direito descobriu espantado que lhe haviam amputado o pé esquerdo. O chocante da situação é que depois tiveram de amputar-lhe o pé direito. A Assustadora História da Medicina Ediouro, 2002
  • 80. Casos Reais Juan R. R, submeteu-se a um autotransplante de medula óssea para resolver um problema de mileloma múltiplo em um hospital de Santander. Horas após a intervenção, sofreu transfusão de plaquetas contaminadas por HIV em virtude de erro na identificação do sangue. Um ano e meio depois veio a falecer. A Assustadora História da Medicina Ediouro, 2002
  • 81. Casos Reais Bebê tem parte do dedo cortado em hospital de São Paulo Uma menina de 1 ano de idade teve parte do dedo mínimo cortado por uma auxiliar de enfermagem no Hospital Geral do Mandaqui, na zona norte da capital paulista. O incidente aconteceu enquanto a profissional retirava uma bandagem colocada para imobilizar a mão da criança enquanto ela recebia medicação intravenosa. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, a menina foi encaminhada ao centro cirúrgico assim que foi constatado o ferimento, mas não houve a possibilidade de reimplante do tecido cortado. O Conjunto Hospitalar do Mandaqui determinou o afastamento por tempo indeterminado da auxiliar de enfermagem. Uma sindicância deverá ser aberta nesta segunda-feira para apurar o ocorrido e o caso será encaminhado ao COREN que definirá as sanções profissionais cabíveis. A SES ainda informou que a auxiliar de enfermagem trabalha há cerca de 10 anos no hospital e pode ser exonerada caso seja constatada falta grave. Os familiares da criança registraram boletim de ocorrência e foram à delegacia acompanhados por uma enfermeira do hospital. Site Uol, jan/11
  • 82. REFLETIR  Porque o fato aconteceu?  Como este caso poderia ter sido evitado?
  • 83. De 1995 a 2005, nos EUA:  464 mortes de pacientes internados;  455 cirurgias em lado errado;  444 mortes ou injúrias por complicações pós- operatórias;  358 mortes ou injúrias relacionadas com erros de medicação;  269 mortes ou injúrias relacionadas ao atraso no atendimento;
  • 84. De 1995 a 2005, nos EUA:  138 mortes ou injúrias relacionadas com queda;  121 assaltos, estupros ou homicídios;  94 mortes ou injúrias relacionadas com transfusão sanguínea;  67 eventos relacionados à infecção;  58 eventos relacionados à anestesia. Fonte: Joint Comission on Acreditation of Healthcare Organizations
  • 85. Ainda nos EUA: “Estima-se que cerca de 100 mil pessoas morram nos Estados Unidos vítimas de Eventos Adversos. Essa alta incidência resulta em uma taxa de mortalidade maior que as atribuídas à AIDS, câncer de mama ou atropelamentos.”
  • 86. E se o serviço de saúde for 99,9% bom?  0,1% de erro pode ocasionar:  20 mil prescrições de remédios erradas por ano;  15 mil quedas acidentais em hospitais por ano;  500 cirurgias incorretas por semana;  2 mil correspondências perdidas por hora.
  • 87. Situação da rede SUS “Apenas 1.253 hospitais, 18,3% do total, apresentam possibilidade de trabalhar com eficiência, a grande maioria tende a operar com deseconomias de escala.” Fonte: Ministério da Saúde 2003 CONASS - Sus: Avanços e Desafios
  • 88. Situação da rede SUS Os serviços são ruins porque faltam recursos, os estes são escassos porque os serviços não são bons ou os recursos existem, porém não são utilizados corretamente?
  • 89. Carga Tributária e Gasto Público em Saúde
  • 90. O Sistema de Gestão da Qualidade  Rede Privada (imagem institucional) x Serviço Público (metas qualitativas);  Dada a organização sistêmica do hospital, não basta que haja ilha de excelência, todo o sistema precisa funcionar em conjunto;
  • 91. Conclusão  Gestão da Qualidade:  Satisfação e segurança do paciente;  Segurança para os profissionais;  Responsabilidade sócio-ambiental;  Racionalização do uso dos recursos materiais;  Melhoria da imagem institucional.
  • 92. Conclusão O sistema de gestão da qualidade nos serviços de saúde não vem para burocratizar a assistência, mas sim para torná-la mais segura e eficiente, através da busca por melhores resultados.
  • 93. Outras ferramentas da Qualidade  Brain-storming;  Histograma;  Gráficos e Cartas de Controle;  Diagrama de Causa-Efeito;  Folhas de Verificação.
  • 94. Diagrama Causa-Efeito  Desenvolvido para representar a relação entre o “efeito” e todas as possíveis “causas” que podem estar contribuindo para este efeito.
  • 95. Gerenciamento de riscos  Como se faz: - Uma grande seta indica o problema a direita; - Ramos em formato de espinha de peixe representam as causas potenciais.
  • 97. Histograma Ferramenta de análise e representação de dados quantitativos, agrupados em classes de frequência que permite distinguir a forma, o ponto central e a variação da distribuição, além de outros dados como amplitude e simetria na distribuição dos dados.
  • 99. Carta Controle  Ferramenta originada no Controle Estatístico do Processo:  Coleta de dados consecutivos, com amostragem apropriada;  Os limites de controle são calculados (faixa de tolerância).  Análise se a frequência estudada forma padrões e que características do processo podem ser identificadas por meio dos dados.
  • 100. Folhas de verificação  Tabelas ou planilhas utilizadas para facilitar a coleta e análise de dados;  Economiza tempo, elimina trabalhos desnecessários e não comprometem a análise dos dados.
  • 102. O Programa 5S  Conjunto de técnicas de origem japonesa que auxiliam na Qualidade Total.  É composto por 5 princípios:  Seiri – utilização;  Seiton – ordenação;  Seiso – limpeza;  Seiketsu – saúde;  Shitsuke – autodisciplina.
  • 103. O Programa 5S 1.º S: SEIRI - SENSO DE UTILIZAÇÃO  Conceito: "separar o útil do inútil, eliminando o desnecessário". 2.ºS: SEITON - SENSO DE ARRUMAÇÃO  Conceito: "identificar e arrumar tudo, para que qualquer pessoa possa localizar facilmente".
  • 104. O Programa 5S 3.º S: SEISO - SENSO DE LIMPEZA  Conceito: "manter um ambiente sempre limpo, eliminando as causas da sujeira e aprendendo a não sujar". 4.º S: SEIKETSU - SENSO DE SAÚDE E HIGIENE  Conceito: "manter um ambiente de trabalho sempre favorável a saúde e higiene".
  • 105. O Programa 5S 5.º S: SHITSUKE - SENSO DE AUTO- DISCIPLINA  Conceito: "fazer dessas atitudes, ou seja, da metodologia, um hábito, transformando os 5s's num modo de vida".
  • 106. O Programa 5S  Maior produtividade;  Redução de despesas;  Maior aproveitamento de materiais;  Melhoria da qualidade do serviço;  Maior satisfação dos funcionários.
  • 108. O que é Vigilância Sanitária?  Entende-se por Vigilância Sanitária um conjunto de ações capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e da circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, abrangendo:  o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a saúde, compreendidas todas as etapas de processo, da produção ao consumo;  o controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com a saúde. 108
  • 109. Riscos controlados pela Vigilância Sanitária  Riscos ambientais: - água (consumo e mananciais hídricos), esgoto, lixo (doméstico, industrial, hospitalar), vetores e transmissores de doenças (mosquitos,barbeiro,animais), poluição do ar, do solo e de recursos hídricos, transporte de produtos perigosos, etc.  Riscos ocupacionais: - processo de produção, substâncias, intensidades, carga horária, ritmo e ambiente de trabalho  Riscos sociais: - transporte, alimentos, substâncias psicoativas, violências, grupos vulneráveis, necessidades básicas insatisfeitas 109
  • 110. Riscos controlados pela Vigilância Sanitária?  Riscos iatrogênicos: - decorrentes de tratamento médico e uso de serviços de saúde: medicamentos, infecção hospitalar, sangue e hemoderivados, radiações ionizantes, tecnologias médico-sanitárias, procedimentos e serviços de saúde.  Riscos institucionais: - creches, escolas, clubes, hotéis, motéis, portos, aeroportos, fronteiras, estações ferroviárias e rodoviárias, salão de beleza, saunas, etc. O campo de atuação da vigilância sanitária é amplo e quase inesgotável, intervindo em todos os aspectos que possam dizer respeito à saúde dos cidadãos. 110
  • 111. Vigilância Sanitária: instâncias competentes  A União se limita a expedir normas gerais sobre o sistema nacional de Vigilância Sanitária, definindo-o e coordenando-o em todo o território nacional;  Os Estados têm o poder-dever de coordenar e, em caráter complementar, executar ações e serviços de Vigilância Sanitária e de saúde do trabalhador, suplementando, nesses setores, a legislação sobre normas gerais expedidas pela União;  Os Municípios podem, na medida dos interesses predominantemente locais, suplementar a legislação federal e estadual no tocante à aplicação e execução de ações e serviços de Vigilância Sanitária. 111
  • 112. Vigilância Sanitária: instâncias competentes  A importância da descentralização está justamente no fato de que o município está bem mais próximo da população, conhece os problemas do cotidiano e, portanto, tem condições de dar respostas rápidas a estes problemas;  A descentralização é um meio de colocar a Vigilância Sanitária como parte da vida da cidade, integrando-se de forma colaborativa com todos os setores, e todos os profissionais envolvidos na questão, tendo como objetivo máximo a proteção e promoção da saúde da população. 112
  • 113. Poder de polícia administrativa sanitária  Podemos definir o poder de polícia como a ação que restringe e que condiciona as atividades dos interesses particulares em nome da proteção do coletivo;  A razão do poder de polícia é o interesse social; o seu fundamento está na supremacia geral que o Estado exerce sobre todas as pessoas, bens e atividades;  O poder público, quando flagra alguém desrespeitando as regras da Vigilância Sanitária, pode puni-lo por não cumprir as normas determinadas, em nome da proteção à saúde da população. 113
  • 114. Poder de polícia administrativa sanitária  As ações da Vigilância Sanitária nos dias de hoje têm como recomendação fundamental a ação educativa: As ações educativas devem ser exercidas não apenas por meio das fiscalizações, mas também por intermédio de reuniões, seminários com associações, sindicatos, fabricantes, comerciantes e produtores de bens e serviços, transmitindo lhes as normas técnicas legais e as possibilidades de melhorias dos produtos e dos serviços. 114
  • 115. Vigilância Sanitária: vistorias Principais documentos emitidos:  Aprovado o projeto físico e emitido o alvará de utilização, a autoridade sanitária expede a licença de funcionamento após a inspeção sanitária; as condições relativas à estrutura e funcionamento devem estar em conformidade com a legislação sanitária vigente;  Periodicamente são realizados vistorias com a emissão do Termo Obrigatório a Cumprir (TOC). 115
  • 116. Vigilância Sanitária de Hospitais A Vigilância Sanitária de Hospitais tem um papel primordial na melhoria da qualidade desses serviços, de um lado, normatizando os procedimentos, e, de outro, adotando medidas e fazendo os prestadores cumprir condições técnicas minimamente necessárias para o funcionamento adequado dos hospitais. 116
  • 117. Vigilância Sanitária de Hospitais Objetivos principais  Implantar programas de garantia de qualidade por unidade intra-hospitalar, visando melhorar o padrão técnico do atendimento hospitalar, aumentar sua eficácia e segurança nos procedimentos realizados;  Reduzir os danos iatrogênicos e as taxas de mortalidade no atendimento hospitalar;  Garantir a implantação das CCIH e controlar a infecção hospitalar;  Orientar a população sobre os procedimentos técnicos, funcionamento adequado dos equipamentos e serviços e sobre seus direitos como usuária. 117
  • 118. Vigilância Sanitária de Hospitais Funções e metas  Cadastrar, licenciar e fiscalizar estabelecimentos hospitalares na área do município;  Diagnosticar a situação dos hospitais quanto ao grau de risco epidemiológico e monitorar a implantação e funcionamento das CCIH e programas de qualidade;  Monitorar os sistemas de destinação de dejetos e resíduos sólidos;  Analisar os indicadores de saúde e promover a correção dos problemas verificados;  Orientar a população e os prestadores desses serviços de saúde. 118
  • 119. Vigilância Sanitária de Hospitais Os principais aspectos a serem observados na avaliação de estrutura, processo e resultado pela Vigilância Sanitária. Na avaliação de estrutura, observar: Alvará de utilização, projeto físico aprovado em conformidade com os requisitos exigidos pela legislação, como dimensões das áreas, fluxos, iluminação, ventilação, exaustão, número de leitos planejados, número de leitos operacionais, sistemas de abastecimento de água, limpeza dos reservatórios e caixas d’água, destinação dos dejetos e tratamentos, destinação dos resíduos sólidos, como abrigos, transporte e destinação final, vetores, condições de higiene e limpeza, etc.; 119
  • 120. Vigilância Sanitária de Hospitais Na avaliação de estrutura, observar:  Os equipamentos existentes, se registrados no Ministério da Saúde, em conformidade com requisitos técnicos e finalidades, condições de funcionamento, manutenção, etc.  Recursos humanos existentes quanto a quantidade e qualificação por unidade, escala de médicos e de enfermagem para as unidades de internação, UTI, CC, CO, berçário, pronto-socorro, etc., e escala de pessoal de apoio, como lavanderia, limpeza e SND; 120
  • 121. Vigilância Sanitária de Hospitais Na avaliação de estrutura, observar:  Meios de transporte: ambulância adequada, documentação, etc;  Existência de comissões como CIPA, de Ética Médica, de Revisão de Óbitos, CCIH, SCIH, etc;  O setor de registro de estatísticas (SAME) do hospital;  A existência e condições de funcionamento e conservação de geradores, caldeiras, etc. 121
  • 122. Na avaliação de processo, verificar:  Condições de esterilização e desinfecção – procedimentos, métodos utilizados (físicos e/ou químicos), produtos e equipamentos empregados, controle de qualidade do processo, acondicionamento dos materiais, etc.;  Operacionalização da CCIH, relatório de indicadores, manuais de condutas, técnicas utilizadas nos procedimentos médicos, nas várias unidades, se dentro dos padrões científicos, em conformidade com a legislação, etc.; Vigilância Sanitária de Hospitais 122
  • 123. Na avaliação de processo, verificar: - Procedimentos de rotina como os executados pelos serviços de limpeza, desinfecção terminal e concorrente em todas as unidades do hospital; lavanderia; centro de esterilização de material; SND, etc. Vigilância Sanitária de Hospitais 123
  • 124. Na avaliação de processo, verificar:  Procedimentos de enfermagem quanto a materiais e medicamentos utilizados, formas de aplicação ou uso, cuidados com sondagem vesical, entubação orotraqueal, intracath, nutrição parenteral, etc;  Condições do almoxarifado, da farmácia ou dispensário de medicamentos, se há controle de estoque e de prazos de validade, condições de limpeza e higiene, armazenamento, etc;  Treinamentos realizados. Vigilância Sanitária de Hospitais 124
  • 125. Na avaliação de resultados, analisar:  Número de leitos existentes; leitos operacionais; relatórios dos últimos três meses com número de internações por mês, taxa de ocupação, total de saídas (altas e óbitos), taxas de mortalidade geral, morbidade hospitalar, número de cirurgias realizadas e número de óbitos até o décimo dia após a realização das cirurgias, taxas de infecção hospitalar, número de doentes que contraíram infecção hospitalar e morbidade, etc; Vigilância Sanitária de Hospitais 125
  • 126. Na avaliação de resultados, analisar:  A absorção pelos prestadores das recomendações e exigências técnicas feitas pela Vigilância Sanitária nas visitas sucessivas;  A incorporação por parte dos prestadores de programas de controle e garantia de qualidade;  O percentual anual de orientações realizadas, multas aplicadas, apreensões de produtos, interdições de alas ou dos estabelecimentos, dentre outros. Vigilância Sanitária de Hospitais 126
  • 127. Na avaliação de processo, verificar:  Condições de esterilização e desinfecção – procedimentos, métodos utilizados (físicos e/ou químicos), produtos e equipamentos empregados, controle de qualidade do processo, acondicionamento dos materiais, etc.;  Operacionalização da CCIH, relatório de indicadores, manuais de condutas, técnicas utilizadas nos procedimentos médicos, nas várias unidades, se dentro dos padrões científicos, em conformidade com a legislação, etc.; Vigilância Sanitária de Hospitais 127
  • 128. Na avaliação de processo, verificar:  Procedimentos de rotina como os executados pelos serviços de limpeza, desinfecção terminal e concorrente em todas as unidades do hospital; lavanderia; centro de esterilização de material; SND, etc. Vigilância Sanitária de Hospitais 128