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20/05/2018
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ACREDITAÇÃO
O QUE É ACREDITAÇÃO?
“Acreditar significa dar crédito, crer, ter como
verdadeiro, dar ou estabelecer crédito.”
Dic. aurélio
20/05/2018
2
O QUE É ACREDITAÇÃO?
“Um sistema de avaliação e certificação da
qualidade de serviços de saúde, voluntário,
periódico e reservado. Nas experiências,
brasileira e internacional, é uma ação coordenada
por uma organização ou agência não
governamental encarregada do desenvolvimento
e implantação da sua metodologia. Em seus
princípios tem um caráter eminentemente
educativo, voltado para a melhoria contínua, sem
finalidade de fiscalização ou controle oficial, não
devendo ser confundido com os procedimentos de
licenciamento e ações típicas de Estado.” (ONA)
PROGRAMAS PIONEIROS
 1951 – Joint Commission on Hospital
Accreditation – JCAHO – EUA, atua em mais de
40 países;
 JCI – Joint Commission International - criada em
1999 com objetivo de melhorar a qualidade da
assistencia à saúde internacionalmente;
 No Brasil é representada pelo Consórcio Brasileiro de
Acreditação – CBA;
 1958 – Canadian Council on Health Services
Accreditation – Canadá;
 Austrália: 1959 e 1987: ACHS e QIC;
20/05/2018
3
PROGRAMAS PIONEIROS
 Reino Unido: 1986 e 1989, dois programas: Hospital
Accreditation Programme (HAP) King’s Fund (KFHQS);
 Nova Zelândia: 1987, The New Zealand Council on Healthcare
Standards;
 1990: Inglaterra
 1995: Finlândia
 1996: Espanha (Catalunha)
 1997: República Checa e Lituânia
 1997: França
 1998: Polônia e Suíça
 1999: Letônia e Holanda
 1999: Brasil
 2000: Portugal
 2001: Alemanha, Bulgária
 2002: Dinamarca, Irlanda e Bósnia
 2003: Índia, Tailândia
CARACTERÍSTICAS DA ACREDITAÇÃO
 A organização é que decide se vai participar ou não;
 A avaliação de conformidade com os padrões
estabelecidos é conduzida por avaliadores sem
vínculo com as organizações;
 Reforça a lealdade das pessoas da organização;
 O padrão tem que ser totalmente cumprido;
 Todas as áreas devem satisfazer um determinado
nível;
20/05/2018
4
 O processo tem sofrido alterações de modo que
atenda as exigências que se modificam a todo
instante;
 A gestão de riscos, gestão dos pacientes e da
segurança foram incluídos no processo e passaram a
ser fator preponderante como critério e avaliação;
PRINCIPAIS VANTAGENS
 Segurança para os pacientes e profissionais;
 Qualidade da assistência;
 Construção de equipe e melhoria contínua;
 Útil instrumento de gerenciamento;
 Critérios e objetivos concretos adaptados à
realidade brasileira;
 O caminho para a melhoria contínua.
20/05/2018
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PRINCIPAIS INTERESSADOS PELO
PROCESSO
 Líderes e administradores;
 Profissionais de saúde;
 Organizações de saúde;
 Sistemas compradores;
 Governo;
 Cidadão.
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DIFICULDADES NA IMPLANTAÇÃO
NO BRASIL
 Foco excessivo na padronização e certificação proposta
pela ISO;
 Falta de compreensão da essência do método;
 Excessivo benchmarking de processos. Cópia de
processos de outras instituições de sucesso;
 Deficiência no uso das ferramentas da qualidade;
 Utilizar o título apenas como estratégia competitiva;
AVALIAÇÃO E CERTIFICAÇÃO
 Realizadas por Instituições Acreditadoras
Credenciadas pela ONA;
 Tem como referência: Normas do Sistema
Brasileiro de Acreditação e Manual Brasileiro de
Acreditação;
 O interesse pela avaliação é da organizações.
20/05/2018
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AVALIAÇÃO E CERTIFICAÇÃO
Inscrição no Processo – solicitação de informações
 A OPSS manifesta interesse para ser avaliada
junto à Instituição Acreditadora;
 A Instituição Acreditadora coleta as informações
necessárias da OPSS para formular a proposta;
 A Instituição Acreditadora encaminha proposta à
OPSS;
 A OPSS analisa as propostas recebidas.
OPSS – Organizações Prestadoras de Serviços de Saúde
AVALIAÇÃO E CERTIFICAÇÃO
Inscrição no Processo – contratação da Instituição
 A OPSS seleciona uma Instituição Acreditadora;
 A Instituição Acreditadora envia um questionário
preliminar à OPSS e solicita os seguintes
documentos:
 Alvará de funcionamento;
 Licença sanitária;
 Registro do responsável técnico no conselho Regional
de Medicina (CRM);
 A OPSS encaminha a solicitação;
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8
AVALIAÇÃO E CERTIFICAÇÃO
 Documentos são analisados; enviado contrato
OPSS;
 A Instituição Acreditadora encaminha à ONA
cópia do contrato assinado;
 A OPSS recolhe taxa de inscrição junto a ONA –
10% valor do contrato com IA contratada;
 Confirmado o recolhimento: agenda visita e
realiza a visita propriamente dita;
 Custos da visita são por conta da OPSS.
PREPARAÇÃO PARA ACREDITAÇÃO
 Sensibilização da comunidade hospitalar;
 Criação de um grupo coordenador do processo;
 Capacitação: desenvolvimento de multiplicadores
internos;
 Elaboração de Diagnóstico Institucional, focalizando
não conformidades e traçando plano de melhoria;
 Definir prioridades de implantação;
 Criar grupos de trabalho para os ajustes das não
conformidades;
 Reuniões sistemáticas para o monitoramento da
execução dos planos de melhoria e avaliação setorial e
global da Organização;
 Avaliação interna;
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9
ACREDITAÇÃO ONA
 Existem dois tipos de certificação:
 ACREDITAÇÃO - Destinado às Organizações
Prestadoras de Serviços para a Saúde, aos Serviços
Odontológicos e aos Programas da Saúde e Prevenção
de Riscos.
 SELO DE QUALIFICAÇÃO ONA - Destinado aos
Serviços para a Saúde. (áreas de apoio às
Organizações Prestadoras de Serviços de Saúde –
OPSS). Geralmente terceirizadas.
20/05/2018
10
NÍVEIS DE ACREDITAÇÃO
NÍVEL 1 - SEGURANÇA
Gerenciamento de Riscos
 Medidas de prevenção ou controle que devem ser
adotados, para eliminar, prevenir ou minimizar
um ou vários pontos críticos ou de risco.
20/05/2018
11
GRAU DE RISCO DAS INSTITUIÇÕES
DE SAÚDE
 Algumas organizações de saúde no Brasil, operam em
condições adversas a maior parte do tempo;
 Trabalha diariamente com o gerenciamento do medo
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20/05/2018
12
20/05/2018
13
NÍVEL 2 – GESTÃO INTEGRADA
 Combinação de processos, procedimentos e
práticas adotadas para implementar suas
políticas e atingir de forma eficiente o seu
objetivo.
NÍVEL 3 – EXCELÊNCIA EM GESTÃO
 Agrega aos níveis anteriores, requisitos relativos
a excelência, ao bom desempenho, à gestão e a
qualidade dos serviços
20/05/2018
14
RESULTADO
 Acreditado – Conformidade com os Padrões de
Nível 1 (validade 2 anos);
 Acreditado Pleno – Conformidade com os Padrões
de Nível 1 e 2 (validade 2 anos);
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 Selo de Qualificação – (validade 1 ano)
(visita de manutenção – 6 meses)
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15
BRASIL
Hospitais Acreditados por Nível
Certificação N°
Acreditado 78
Acreditado Pleno 119
Acreditado com excelência 122
Selo de Qualificação 6
Total 325
Fonte: www.ona.org.br (23/02/2013)
MINAS GERAIS
Hospitais Acreditados por Nível
Certificação N°
Acreditado 6
Acreditado Pleno 20
Acreditado com excelência 30
Selo de Qualificação 1
Total 57
Fonte: www.ona.org.br (23/02/2013)
20/05/2018
16
JUIZ DE FORA
Acreditados com Excelência
Hospital Validade
Hospital Albert Sabin 20/10/12
Hospital Monte Sinai 05/04/14
Fonte: www.ona.org.br (23/02/2013)
20/05/2018
17
INSTITUIÇÕES ACREDITADORAS – IAC’S
Entidades de direito privado, que são credenciadas
pela ONA para desenvolverem o processo de
avaliação nas Organizações Prestadoras de
Serviços de Saúde.
20/05/2018
18
INSTITUIÇÕES ACREDITADORAS – IAC’S
DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL
20/05/2018
19
DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL
 Atividade facultada às Organizações Prestadoras
de Serviços de Saúde e que antecede o processo
de avaliação para a Acreditação. (NO 1/3.2)
 Técnica gerencial
ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS
 Avaliar a qualidade dos serviços de saúde;
 Certificar as organizações;
 Capacitar os avaliadores;
 Realizar diagnóstico organizacional (não pode
prestar serviços de consultoria ou assessoria).
20/05/2018
20
IMPORTÂNCIA
 Apuração do potencial ou as dificuldades da
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 Permite uma análise mais detalhada da empresa;
 Identifica forças, fraquezas, ameaças e
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 Criar oportunidades.
20/05/2018
21
FERRAMENTAS PARA DIAGNÓSTICO
 Questionários;
 Coleta de dados;
 Grau de satisfação;
 Preferências
 Entrevistas:
 Padronizadas;
 Despadronizadas.
REFERÊNCIAS
 ONA. Organização Nacional de Acreditação. Disponível em:
<http://www.ona.org.br/Inicial>. Acessado em: 19 de fevereiro de 2013.
 Disponível em: http://gehosp.com.br/2012/03/12/como-garantir-a-
qualidade-dos-servicos-em-saude/.
 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde.
Manual Brasileiro de Acreditação Hospitalar/Secretaria de Assistência
à Saúde,- 3. ed.rev. E atual. – Brasília: Ministério da Saúde, 2002.
108p. Série A.Normas e Manuais Técnicos; n. 117. Disponível em:
bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/acreditação_hospitalar.pdf. Acesso
em 26 de fevereiro de 2013.

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  • 1. 20/05/2018 1 ACREDITAÇÃO O QUE É ACREDITAÇÃO? “Acreditar significa dar crédito, crer, ter como verdadeiro, dar ou estabelecer crédito.” Dic. aurélio
  • 2. 20/05/2018 2 O QUE É ACREDITAÇÃO? “Um sistema de avaliação e certificação da qualidade de serviços de saúde, voluntário, periódico e reservado. Nas experiências, brasileira e internacional, é uma ação coordenada por uma organização ou agência não governamental encarregada do desenvolvimento e implantação da sua metodologia. Em seus princípios tem um caráter eminentemente educativo, voltado para a melhoria contínua, sem finalidade de fiscalização ou controle oficial, não devendo ser confundido com os procedimentos de licenciamento e ações típicas de Estado.” (ONA) PROGRAMAS PIONEIROS  1951 – Joint Commission on Hospital Accreditation – JCAHO – EUA, atua em mais de 40 países;  JCI – Joint Commission International - criada em 1999 com objetivo de melhorar a qualidade da assistencia à saúde internacionalmente;  No Brasil é representada pelo Consórcio Brasileiro de Acreditação – CBA;  1958 – Canadian Council on Health Services Accreditation – Canadá;  Austrália: 1959 e 1987: ACHS e QIC;
  • 3. 20/05/2018 3 PROGRAMAS PIONEIROS  Reino Unido: 1986 e 1989, dois programas: Hospital Accreditation Programme (HAP) King’s Fund (KFHQS);  Nova Zelândia: 1987, The New Zealand Council on Healthcare Standards;  1990: Inglaterra  1995: Finlândia  1996: Espanha (Catalunha)  1997: República Checa e Lituânia  1997: França  1998: Polônia e Suíça  1999: Letônia e Holanda  1999: Brasil  2000: Portugal  2001: Alemanha, Bulgária  2002: Dinamarca, Irlanda e Bósnia  2003: Índia, Tailândia CARACTERÍSTICAS DA ACREDITAÇÃO  A organização é que decide se vai participar ou não;  A avaliação de conformidade com os padrões estabelecidos é conduzida por avaliadores sem vínculo com as organizações;  Reforça a lealdade das pessoas da organização;  O padrão tem que ser totalmente cumprido;  Todas as áreas devem satisfazer um determinado nível;
  • 4. 20/05/2018 4  O processo tem sofrido alterações de modo que atenda as exigências que se modificam a todo instante;  A gestão de riscos, gestão dos pacientes e da segurança foram incluídos no processo e passaram a ser fator preponderante como critério e avaliação; PRINCIPAIS VANTAGENS  Segurança para os pacientes e profissionais;  Qualidade da assistência;  Construção de equipe e melhoria contínua;  Útil instrumento de gerenciamento;  Critérios e objetivos concretos adaptados à realidade brasileira;  O caminho para a melhoria contínua.
  • 5. 20/05/2018 5 PRINCIPAIS INTERESSADOS PELO PROCESSO  Líderes e administradores;  Profissionais de saúde;  Organizações de saúde;  Sistemas compradores;  Governo;  Cidadão.
  • 6. 20/05/2018 6 DIFICULDADES NA IMPLANTAÇÃO NO BRASIL  Foco excessivo na padronização e certificação proposta pela ISO;  Falta de compreensão da essência do método;  Excessivo benchmarking de processos. Cópia de processos de outras instituições de sucesso;  Deficiência no uso das ferramentas da qualidade;  Utilizar o título apenas como estratégia competitiva; AVALIAÇÃO E CERTIFICAÇÃO  Realizadas por Instituições Acreditadoras Credenciadas pela ONA;  Tem como referência: Normas do Sistema Brasileiro de Acreditação e Manual Brasileiro de Acreditação;  O interesse pela avaliação é da organizações.
  • 7. 20/05/2018 7 AVALIAÇÃO E CERTIFICAÇÃO Inscrição no Processo – solicitação de informações  A OPSS manifesta interesse para ser avaliada junto à Instituição Acreditadora;  A Instituição Acreditadora coleta as informações necessárias da OPSS para formular a proposta;  A Instituição Acreditadora encaminha proposta à OPSS;  A OPSS analisa as propostas recebidas. OPSS – Organizações Prestadoras de Serviços de Saúde AVALIAÇÃO E CERTIFICAÇÃO Inscrição no Processo – contratação da Instituição  A OPSS seleciona uma Instituição Acreditadora;  A Instituição Acreditadora envia um questionário preliminar à OPSS e solicita os seguintes documentos:  Alvará de funcionamento;  Licença sanitária;  Registro do responsável técnico no conselho Regional de Medicina (CRM);  A OPSS encaminha a solicitação;
  • 8. 20/05/2018 8 AVALIAÇÃO E CERTIFICAÇÃO  Documentos são analisados; enviado contrato OPSS;  A Instituição Acreditadora encaminha à ONA cópia do contrato assinado;  A OPSS recolhe taxa de inscrição junto a ONA – 10% valor do contrato com IA contratada;  Confirmado o recolhimento: agenda visita e realiza a visita propriamente dita;  Custos da visita são por conta da OPSS. PREPARAÇÃO PARA ACREDITAÇÃO  Sensibilização da comunidade hospitalar;  Criação de um grupo coordenador do processo;  Capacitação: desenvolvimento de multiplicadores internos;  Elaboração de Diagnóstico Institucional, focalizando não conformidades e traçando plano de melhoria;  Definir prioridades de implantação;  Criar grupos de trabalho para os ajustes das não conformidades;  Reuniões sistemáticas para o monitoramento da execução dos planos de melhoria e avaliação setorial e global da Organização;  Avaliação interna;
  • 9. 20/05/2018 9 ACREDITAÇÃO ONA  Existem dois tipos de certificação:  ACREDITAÇÃO - Destinado às Organizações Prestadoras de Serviços para a Saúde, aos Serviços Odontológicos e aos Programas da Saúde e Prevenção de Riscos.  SELO DE QUALIFICAÇÃO ONA - Destinado aos Serviços para a Saúde. (áreas de apoio às Organizações Prestadoras de Serviços de Saúde – OPSS). Geralmente terceirizadas.
  • 10. 20/05/2018 10 NÍVEIS DE ACREDITAÇÃO NÍVEL 1 - SEGURANÇA Gerenciamento de Riscos  Medidas de prevenção ou controle que devem ser adotados, para eliminar, prevenir ou minimizar um ou vários pontos críticos ou de risco.
  • 11. 20/05/2018 11 GRAU DE RISCO DAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE  Algumas organizações de saúde no Brasil, operam em condições adversas a maior parte do tempo;  Trabalha diariamente com o gerenciamento do medo e da ocorrência de acidentes.
  • 13. 20/05/2018 13 NÍVEL 2 – GESTÃO INTEGRADA  Combinação de processos, procedimentos e práticas adotadas para implementar suas políticas e atingir de forma eficiente o seu objetivo. NÍVEL 3 – EXCELÊNCIA EM GESTÃO  Agrega aos níveis anteriores, requisitos relativos a excelência, ao bom desempenho, à gestão e a qualidade dos serviços
  • 14. 20/05/2018 14 RESULTADO  Acreditado – Conformidade com os Padrões de Nível 1 (validade 2 anos);  Acreditado Pleno – Conformidade com os Padrões de Nível 1 e 2 (validade 2 anos);  Acreditado com Excelência – Conformidade com os Padrões de Nível 1, 2 e 3 (validade 3 anos);  Selo de Qualificação – (validade 1 ano) (visita de manutenção – 6 meses)
  • 15. 20/05/2018 15 BRASIL Hospitais Acreditados por Nível Certificação N° Acreditado 78 Acreditado Pleno 119 Acreditado com excelência 122 Selo de Qualificação 6 Total 325 Fonte: www.ona.org.br (23/02/2013) MINAS GERAIS Hospitais Acreditados por Nível Certificação N° Acreditado 6 Acreditado Pleno 20 Acreditado com excelência 30 Selo de Qualificação 1 Total 57 Fonte: www.ona.org.br (23/02/2013)
  • 16. 20/05/2018 16 JUIZ DE FORA Acreditados com Excelência Hospital Validade Hospital Albert Sabin 20/10/12 Hospital Monte Sinai 05/04/14 Fonte: www.ona.org.br (23/02/2013)
  • 17. 20/05/2018 17 INSTITUIÇÕES ACREDITADORAS – IAC’S Entidades de direito privado, que são credenciadas pela ONA para desenvolverem o processo de avaliação nas Organizações Prestadoras de Serviços de Saúde.
  • 18. 20/05/2018 18 INSTITUIÇÕES ACREDITADORAS – IAC’S DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL
  • 19. 20/05/2018 19 DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL  Atividade facultada às Organizações Prestadoras de Serviços de Saúde e que antecede o processo de avaliação para a Acreditação. (NO 1/3.2)  Técnica gerencial ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS  Avaliar a qualidade dos serviços de saúde;  Certificar as organizações;  Capacitar os avaliadores;  Realizar diagnóstico organizacional (não pode prestar serviços de consultoria ou assessoria).
  • 20. 20/05/2018 20 IMPORTÂNCIA  Apuração do potencial ou as dificuldades da organização;  Permite uma análise mais detalhada da empresa;  Identifica forças, fraquezas, ameaças e oportunidades, o que ajuda a tomar decisões;  Permite ao gestor ter uma visão clara do negócio;  Permite minimizar os riscos;  Criar oportunidades.
  • 21. 20/05/2018 21 FERRAMENTAS PARA DIAGNÓSTICO  Questionários;  Coleta de dados;  Grau de satisfação;  Preferências  Entrevistas:  Padronizadas;  Despadronizadas. REFERÊNCIAS  ONA. Organização Nacional de Acreditação. Disponível em: <http://www.ona.org.br/Inicial>. Acessado em: 19 de fevereiro de 2013.  Disponível em: http://gehosp.com.br/2012/03/12/como-garantir-a- qualidade-dos-servicos-em-saude/.  Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Manual Brasileiro de Acreditação Hospitalar/Secretaria de Assistência à Saúde,- 3. ed.rev. E atual. – Brasília: Ministério da Saúde, 2002. 108p. Série A.Normas e Manuais Técnicos; n. 117. Disponível em: bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/acreditação_hospitalar.pdf. Acesso em 26 de fevereiro de 2013.