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Assistência de enfermagem na Saúde
da Mulher
Ms. Enf. Diogo Viana
O MUNDO
É SEU!
A enfermagem materno- infantil abrange algumas das
questões que envolvem a família, moderna a procurar está
assistência;
Há um consenso mundial quanto à necessidade de redução das
mortalidades materna e infantil, indicadores que refletem a qualidade
da assistência à saúde de mulheres e crianças
No último triênio disponível nos sistemas de informação
(2015 a 2017)1 , a razão de mortalidade materna (RMM)
apresenta pequenas variações, permanecendo pouco
abaixo de 60 mortes por 100 mil nascidos vivos (NV), que é
um valor ainda bem superior aos parâmetros
recomendados pela OMS (máximo de 20 mortes por 100
mil NV). Da mesma maneira, a taxa de mortalidade infantil
(TMI), apesar de ter apresentado redução importante ao
longo da última década, ainda preocupa. No último triênio
citado, variou de 12,39 em 2015 a 12,43/1.000 NV em
2017, mas 18 estados da federação ainda estão acima da
média nacional – alguns quase atingindo 20 mortes por mil
NV.
CONTEXTOHISTÓRICO
Analisandoosdados
sociodemográficos
26,4% das mulheres não tiveram acesso ou o
acesso foi inadequado ou intermediário ao pré-
natal; 55,7% dos nascimentos foram por
cesariana; a taxa de prematuridade ainda é
superior a 10% dos nascimentos; foram
registrados em torno de 49 mil casos de sífilis
materna, com 25.377 casos de sífilis congênita,
dos quais 37,8% foram diagnosticados
tardiamente – no momento do parto ou após o
parto
As estratégias para melhoria desses
indicadores requerem mudanças assistenciais
e organizacionais dos serviços de atenção à
saúde, convocando esforços contínuos dos
profissionais e gestores envolvidos
REDECEGONHA
Já em 2010, o Ministério da Saúde publicou as diretrizes para a
organização das Redes de Atenção à Saúde (RAS) no âmbito
do Sistema Único de Saúde (SUS) e, em 2011, as diretrizes
específicasparaaimplantaçãodaRedeCegonha
Modelo de Atenção às Condições Crônicas (MACC),
considerando o ciclo da gestação, do parto e do puerpério
como circunstâncias na vida da mulher, as quais “requerem
umarespostasocialproativa,contínuaeintegrada”
oModelodeAtençãoàsCondições
Crônicas(MACC)
O MUNDO
É SEU!
RAS DE ATENÇÃO À MULHER NO CICLO DA
GESTAÇÃO, DO PARTO E DO PUERPÉRIO, COM FOCO NOS PROCESSOS
INTEGRADOS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE (APS) E DA
ATENÇÃO AMBULATORIAL ESPECIALIZADA, DE ACORDO COM OS
ELEMENTOS DO MACC E EM CONSONÂNCIA COM A PROPOSTA DO
MINISTÉRIO DA SAÚDE PARA A REDE MATERNO INFANTIL.
CONHECENDOAMULHERNOCICLO
GRAVÍDICOPUERPERAL
A gestação é um fenômeno fisiológico e, por isso,
sua evolução se dá, na maior parte dos casos,
sem intercorrências. Apesar desse fato, existe
parcela pequena de gestantes que, por serem
portadoras de alguma doença, sofrerem algum
agravo ou desenvolverem problemas,
apresentam mais probabilidade de evolução
desfavorável–sejaparaofetocomoparaamãe
O MUNDO
É SEU!
Idade fértil
UMA BOA PARCELA DA POPULAÇÃO TOTAL DE UM TERRITÓRIO
DE SAÚDE É DE MULHERES EM IDADE FÉRTIL, DEFINIDA COMO A
FAIXA
ETÁRIA DE 10 A 49 ANOS. É UM PERÍODO AMPLO, NO QUAL
ESTÃO MULHERES ADOLESCENTES E ADULTAS, EM DIFERENTES
SITUAÇÕES DE VIDA E EM CONTEXTOS CULTURAIS, FAMILIARES
E SOCIAIS EM CONSTANTE MUDANÇA.
O MUNDO
É SEU!
é uma circunstância na vida dessa
mulher, que se segue a um período de
fertilidade, podendo ser desejada e
planejada, ou surpreendendo de maneira
não prevista ou planejada, com
sentimentos de ambivalência e de
aceitação, ou não
É FUNDAMENTAL ESSA COMPREENSÃO
SOBRE A CONTINUIDADE DAS
CIRCUNSTÂNCIAS E A INTEGRALIDADE DA
VIDA DESSA PESSOA:
SAÚDE DA MULHER, SAÚDE DA GESTANTE,
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As ocorrências de morte materna, fetal e infantil
estão, em grande parte, relacionadas a
complicações das morbidades preexistentes ou
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  • 1. Assistência de enfermagem na Saúde da Mulher Ms. Enf. Diogo Viana
  • 2. O MUNDO É SEU! A enfermagem materno- infantil abrange algumas das questões que envolvem a família, moderna a procurar está assistência; Há um consenso mundial quanto à necessidade de redução das mortalidades materna e infantil, indicadores que refletem a qualidade da assistência à saúde de mulheres e crianças
  • 3. No último triênio disponível nos sistemas de informação (2015 a 2017)1 , a razão de mortalidade materna (RMM) apresenta pequenas variações, permanecendo pouco abaixo de 60 mortes por 100 mil nascidos vivos (NV), que é um valor ainda bem superior aos parâmetros recomendados pela OMS (máximo de 20 mortes por 100 mil NV). Da mesma maneira, a taxa de mortalidade infantil (TMI), apesar de ter apresentado redução importante ao longo da última década, ainda preocupa. No último triênio citado, variou de 12,39 em 2015 a 12,43/1.000 NV em 2017, mas 18 estados da federação ainda estão acima da média nacional – alguns quase atingindo 20 mortes por mil NV. CONTEXTOHISTÓRICO
  • 4. Analisandoosdados sociodemográficos 26,4% das mulheres não tiveram acesso ou o acesso foi inadequado ou intermediário ao pré- natal; 55,7% dos nascimentos foram por cesariana; a taxa de prematuridade ainda é superior a 10% dos nascimentos; foram registrados em torno de 49 mil casos de sífilis materna, com 25.377 casos de sífilis congênita, dos quais 37,8% foram diagnosticados tardiamente – no momento do parto ou após o parto
  • 5. As estratégias para melhoria desses indicadores requerem mudanças assistenciais e organizacionais dos serviços de atenção à saúde, convocando esforços contínuos dos profissionais e gestores envolvidos
  • 6. REDECEGONHA Já em 2010, o Ministério da Saúde publicou as diretrizes para a organização das Redes de Atenção à Saúde (RAS) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e, em 2011, as diretrizes específicasparaaimplantaçãodaRedeCegonha
  • 7. Modelo de Atenção às Condições Crônicas (MACC), considerando o ciclo da gestação, do parto e do puerpério como circunstâncias na vida da mulher, as quais “requerem umarespostasocialproativa,contínuaeintegrada” oModelodeAtençãoàsCondições Crônicas(MACC)
  • 8. O MUNDO É SEU! RAS DE ATENÇÃO À MULHER NO CICLO DA GESTAÇÃO, DO PARTO E DO PUERPÉRIO, COM FOCO NOS PROCESSOS INTEGRADOS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE (APS) E DA ATENÇÃO AMBULATORIAL ESPECIALIZADA, DE ACORDO COM OS ELEMENTOS DO MACC E EM CONSONÂNCIA COM A PROPOSTA DO MINISTÉRIO DA SAÚDE PARA A REDE MATERNO INFANTIL.
  • 9. CONHECENDOAMULHERNOCICLO GRAVÍDICOPUERPERAL A gestação é um fenômeno fisiológico e, por isso, sua evolução se dá, na maior parte dos casos, sem intercorrências. Apesar desse fato, existe parcela pequena de gestantes que, por serem portadoras de alguma doença, sofrerem algum agravo ou desenvolverem problemas, apresentam mais probabilidade de evolução desfavorável–sejaparaofetocomoparaamãe
  • 10.
  • 11. O MUNDO É SEU! Idade fértil UMA BOA PARCELA DA POPULAÇÃO TOTAL DE UM TERRITÓRIO DE SAÚDE É DE MULHERES EM IDADE FÉRTIL, DEFINIDA COMO A FAIXA ETÁRIA DE 10 A 49 ANOS. É UM PERÍODO AMPLO, NO QUAL ESTÃO MULHERES ADOLESCENTES E ADULTAS, EM DIFERENTES SITUAÇÕES DE VIDA E EM CONTEXTOS CULTURAIS, FAMILIARES E SOCIAIS EM CONSTANTE MUDANÇA.
  • 12. O MUNDO É SEU! é uma circunstância na vida dessa mulher, que se segue a um período de fertilidade, podendo ser desejada e planejada, ou surpreendendo de maneira não prevista ou planejada, com sentimentos de ambivalência e de aceitação, ou não É FUNDAMENTAL ESSA COMPREENSÃO SOBRE A CONTINUIDADE DAS CIRCUNSTÂNCIAS E A INTEGRALIDADE DA VIDA DESSA PESSOA: SAÚDE DA MULHER, SAÚDE DA GESTANTE, SAÚDE DA PUÉRPERA E SAÚDE DA MÃE.
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17. Aurgêncianagestação As ocorrências de morte materna, fetal e infantil estão, em grande parte, relacionadas a complicações das morbidades preexistentes ou identificadasduranteagestação.