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Jehovan Sá Barreto
Enfermeiro
Enfermagem em oncologia
O conselho Federal de Enfermagem, através da
Resolução 257/2001, determina ao enfermeiro a
administração de drogas quimioterápicas,
ressaltando que os técnicos de enfermagem poderão
assumir o controle de infusão de quimioterápicos em
apoio operacional ao enfermeiro desde que sejam
rigorosamente observados.
 O enfermeiro deve atuar de maneira integral ao
paciente oncológico.
Algumas atribuições do Enfermeiro
 Administração de enfermagem;
 Realização de punções venosas (*VJE);
 Realização de curativos;
 Suporte básico/avançado;
Abordagem Multidisciplinar
 Enfermagem
 Psicologia
 Medicina
 Serviço Social
 Farmácia
 Nutrição
 Fonoaudiologia
 Fisioterapia
INTRODUÇÃO
Quimioterapia Antineoplásica = Agentes Químicos
Isolados ou Combinados
Objetivo: Tratar tumores malignos.
CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES
QUIMIOTERÁPICOS
 Curativa : erradicação completa das células do câncer. Ex:
tumores testiculares, coriocarcinoma gestacional, Wilms,
doença de Hodgkin
 Paliativa: Alívio dos sintomas (dor, perda funcional)
Prevenção de toxicidades graves (distúrbios
hidroeletrolíticos)
Prolongar a sobrevida com boa qualidade de vida Ex: câncer
de pâncreas, glioblastomas
 Adjuvante
Erradicação de células remanescentes (micro metástases) de
tratamento prévio (cirurgia, radioterapia), mas que agora estão em
quantidades microscópicas. Ex: câncer coloretal, mama.
 Neoadjuvante
Objetiva a erradicação de micro metástases, mas é realizada
ANTES da cirurgia/radioterapia. Vantagens: exposição precoce ao
quimioterápico, possibilita aferir-se a sensibilidade do tumor ao
tratamento (monitoramento s/n tratamento alternativo) e a
redução da massa do tu primário facilita a cirurgia.
ADMINISTRAÇÃO DOS
ANTINEOPLÁSICOS
• Check-list:
• Verificar o estado físico, cognitivo e emocional do
paciente e dos familiares;
• Pesquisar reações alérgicas;
• Conferir a prescrição médica: nome da droga, dose,
via, velocidade, seqüência de infusão, data do inicio do
tratamento (D1), drogas e soros Pré- QTs;
• Certificar-se da identidade do paciente;
• Verificar o peso do paciente;
• Conhecer a farmacologia da droga: mecanismo de
ação, dosagem usual, via de Administração, efeitos
colaterais;
• Ter sempre drogas e equipamentos prontos para
emergência e um kit de extravasamento;
ADMINISTRAÇÃO DOS
ANTINEOPLÁSICOS
• Check-list:
• Checar o acesso venoso (fluxo e refluxo)- evitando
infiltração;
• Aplicar inicialmente as Pré- QTs;
• Instalar as QTs de acordo com a Prescrição médica;
• Não misturar as drogas em tratamento combinados:
“lave” a via venosa com SF OU SG;
• Se você não conseguiu puncionar uma veia periférica
após duas tentativas, chame o colega para lhe
substituir;
• Não tocar com a mão na medicação;
• Descartar os dispositivos de punção de acordo com as
normas de segurança.
PADRONIZAÇÃO DA INSTALAÇÃO
RISCO PARA O
PACIENTE
RISCO PARA O
MANIPULADO
R
RISCO PARA O
AMBIENTE
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
 Oral;
 IM;
 SC;
 Endovenosa;
 Intra-arterial;
 Intratecal;
 Intrapleural;
 Intraperitoneal;
 Intravesical;
 Intracavitária;
 Tópica.
CUIDADOS DURANTE A ADMINISTRAÇÃO
DA QT
1) Atenção rigorosa a prescrição médica: nome do
fármaco, dose, via e tempo de aplicação;
2) Identificação correta do paciente;
3) Segurança no preparo dos quimioterápicos;
4) Conhecimento da droga nos seus aspectos de diluição,
conservação, estabilidade, incompatibilidade e
fotossensibilidade;
5) Velocidade de infusão- hipotensão severa ou reação
anafilática.
ADMINISTRAÇÃO VIA
ORAL
• Simples, econômica, não-invasiva e, freqüentemente,
menos tóxica;
• TGI sem anormalidades;
• Xeloda, CYA, Genuxal, etc.
• Cuidados de enfermagem: Manuseio com luvas; Se
vômitos, orientar vomitar em saco plástico; calendário
do medicamento- avaliação da equipe.
ADMINISTRAÇÃO VIA IM OU SC
 Analogos LHRH.
• Cuidados de enfermagem: Lavar as mãos; Avisar ao
cliente o que vai fazer; Expor a região a ser usada e fazer
antissepsia do local; Introduzir a agulha no músculo;
Aspira para ter certeza que não atingiu um vaso; Injetar o
líquido; Retirar a agulha; Observar o cliente por alguns
minutos; Lavar as mãos . Realizar rodízio adequado das
áreas de aplicação.
ADMINISTRAÇÃO
VIA INTRAVESICAL
 Indicação: Carcinoma de bexiga;
 BCG (Descamação local e estimulo aos mecanismos
imunológico de reação ao tumor);
 Sonda Vesical de alívio – 50mL de SF 0,9%;
 Recomendações: restrição hídrica de 6 a 8h; Mudança de
decúbito de 15/15min
 Efeitos colaterais: alergia cutânea, febre, hematúria
transitória, urgência urinaria, etc.
ADMINISTRAÇÃO VIA
ENDOVENOSA
 Trata-se da via mais comum de administração da terapêutica
oncológica;
 Bolus ou infusão continua;
• Escolha dependerá da droga;
• Infusão continua: drogas capazes de ocasionar hipotensão arterial,
reações alérgicas e/ou fenômenos dolorosos;
• Taxol- 3h/ 1h; Genzar; VP16- 1h; CDDP 2h;
ADMINISTRAÇÃO VIA
ENDOVENOSA
 Escolha da veia: a que melhor ofereça proteção as articulações, tendões,
nervos e que cause menor prejuízo anatômico e funcional caso haja
extravasamento. A mais calibrosa priorizando:
- dorso da mão;
- antebraço;
 Fixar o dispositivo venoso com tiras de micropore, permitindo melhor
visualização do local com o objetivo de detectar extravasamento ou
irritação da área;
 Utilizar equipo com injetor lateral;
 Manter o soro como veículo para lavar a veia após e durante aplicação.
ADMINISTRAÇÃO VIA
ENDOVENOSA
ADMINISTRAÇÃO VIA
ENDOVENOSA
 A veia puncionada deve receber inicialmente o soro livre do
quimioterápico e somente após de se ter a certeza das boas condições
de infusão do vaso deve-se acrescentar a droga;
 Conseqüências: fragilidade vascular e
desgaste da rede venosa periférica.
Efeitos colaterais
 Náuseas e vômitos
 Provocam a liberação de 5-HT (5-hidroxitriptamina) no
intestino delgado, iniciando o reflexo de vômito;
 Intervenções de Enfermagem:
 Avaliar frequência, volume e cor dos episódios de êmese;
 Administrar medicações antieméticas, segundo prescrição médica
 Avaliar variações de peso, ganho e perda ponderal;
 Redução da porção alimentar e aumento da frequência;
Efeitos colaterais
 Diarréia
 Provoca alteração da mucosa do trato intestinal, gerando
alteração da absorção de líquidos e composição da flora
intestinal;
 Intervenções de Enfermagem:
 Atentar para a frequência, cor e volume das dejeções intestinais;
 Orientar a inclusão de alimentos constipantes na dieta;
 Orientar e estabelecer a hidratação, com reposição de eletrólitos;
 Administrar antidiarréicos segundo a prescrição médica.
Efeitos colaterais
 Constipação
 Alteração da mucosa do trato intestinal, com redução da
motilidade e absorção dos nutrientes. Acompanhada de dor,
inchaço abdominal e perda de apetite.
 Intervenções de Enfermagem:
 Atentar para a frequência e volume das dejeções intestinais;
 Orientar a inclusão de alimentos ricos em fibras e ingesta hídrica;
 Administrar medicações laxativas e restauradoras da flora intestinal;
 Orientar quanto a importância da deambulação, para estimulação do
peristaltismo intestinal.
Efeitos colaterais
 Mucosite
 Inflamação da mucosa oral em resposta à ação dos agentes
quimioterápicos;
 Intervenções de Enfermagem:
 Avaliar cuidadosamente o estado das mucosas;
 Orientar quanto a higiene oral correta com água bicarbonada;
 Orientar quanto a utilização de escova dental com cerdas macias;
 Manter a lubrificação dos lábios com manteiga à base da cacau.
EXTRAVASAMENTO
 Em caso de um extravasamento: parar imediatamente a infusão e manter a agulha
no local; conectar uma seringa e aspirar a medicação residual existente; remover a
agulha e elevar o membro acima do nível do coração; aplicar compressa de gelo*
durante 15 a 20 minutos pelo menos quatro vezes por dia nas primeiras 24 a 48
horas. O frio causa vasoconstricção local, retardando a expansão da droga para os
tecidos vizinhos, diminuindo o metabolismo celular e, consequentemente, a
absorção da droga vesicante; evitar pressão manual direta sob a área afetada;
registrar a ocorrência em prontuário de enfermagem.
 Compressa quente
 VLB(Vimblastina)
 VCR(Vincristina)
 Vinorelbina
 Compressa fria
 Aplicar nos demais casos de extravasamento
EXTRAVASAMENTO
PORT-A-CATH
 O port-a-cath é um dispositivo que fica acoplado
abaixo da pele e consiste em um reservatório com
membrana perfurável e um cateter de silicone.
ADMINISTRAÇÃO VIA INTRATECAL
 Atravessa a barreira hematoliquórica, expondo o líquor a
uma concentração efetiva de antineoplásicos.
 Cuidados de enfermagem: Rigores absolutos de assepsia;
pequenos volumes; repouso após procedimento.
 Efeitos colaterais: rigidez de nuca, vômitos, parestesias, dor
lombar, irritabilidade, sonolência.
SEGURANÇA DO PACIENTE
 Prevenção de erros de medicação e uso de medicação
segura;
 Erros mais comuns: dose errada, horário errado,
seqüência errada, tempo de administração errado,
omissão de drogas e hidratação, droga errada sendo
administrada.
SEGURANÇA DO PACIENTE
• Medidas para evitar erros:
1. Reconhecimento de que erros acontecem;
2. Cultura de segurança;
3. Prescrição conferida e re- conferida;
4. Educação continuada com a equipe;
5. Uso de identificação do paciente;
6. Foco nas orientações farmacêuticas.
Considerações finais
Confirma-se a necessidade por parte do enfermeiro, da aquisição de
conhecimentos fundamentados em estudos específicos. Esse conhecimento
proporciona ao enfermeiro habilidades e tomada de decisões em uma
assistência planejada e eficaz, minimizando os impactos oncológicos, o
sofrimento causado pela dor e consequente mutilação da imagem corporal.
A assistência ao paciente oncológico faz com que a enfermagem se depare
com a necessidade de avaliar a sua prática assistencial a fim de torná-la
holística, empática e eficaz, em que a atuação humanística transpõe-se a
meramente técnico-científica..
Referências
BONASSA, E.M.A. Terapêutica Oncológica para Enfermeiros e
Farmacêuticos. Editora Atheneu; Edição: 4, 2012.

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Enfermagem em oncologia: cuidados durante quimioterapia

  • 2. Enfermagem em oncologia O conselho Federal de Enfermagem, através da Resolução 257/2001, determina ao enfermeiro a administração de drogas quimioterápicas, ressaltando que os técnicos de enfermagem poderão assumir o controle de infusão de quimioterápicos em apoio operacional ao enfermeiro desde que sejam rigorosamente observados.  O enfermeiro deve atuar de maneira integral ao paciente oncológico.
  • 3. Algumas atribuições do Enfermeiro  Administração de enfermagem;  Realização de punções venosas (*VJE);  Realização de curativos;  Suporte básico/avançado;
  • 4. Abordagem Multidisciplinar  Enfermagem  Psicologia  Medicina  Serviço Social  Farmácia  Nutrição  Fonoaudiologia  Fisioterapia
  • 5. INTRODUÇÃO Quimioterapia Antineoplásica = Agentes Químicos Isolados ou Combinados Objetivo: Tratar tumores malignos.
  • 6. CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES QUIMIOTERÁPICOS  Curativa : erradicação completa das células do câncer. Ex: tumores testiculares, coriocarcinoma gestacional, Wilms, doença de Hodgkin  Paliativa: Alívio dos sintomas (dor, perda funcional) Prevenção de toxicidades graves (distúrbios hidroeletrolíticos) Prolongar a sobrevida com boa qualidade de vida Ex: câncer de pâncreas, glioblastomas
  • 7.  Adjuvante Erradicação de células remanescentes (micro metástases) de tratamento prévio (cirurgia, radioterapia), mas que agora estão em quantidades microscópicas. Ex: câncer coloretal, mama.  Neoadjuvante Objetiva a erradicação de micro metástases, mas é realizada ANTES da cirurgia/radioterapia. Vantagens: exposição precoce ao quimioterápico, possibilita aferir-se a sensibilidade do tumor ao tratamento (monitoramento s/n tratamento alternativo) e a redução da massa do tu primário facilita a cirurgia.
  • 8. ADMINISTRAÇÃO DOS ANTINEOPLÁSICOS • Check-list: • Verificar o estado físico, cognitivo e emocional do paciente e dos familiares; • Pesquisar reações alérgicas; • Conferir a prescrição médica: nome da droga, dose, via, velocidade, seqüência de infusão, data do inicio do tratamento (D1), drogas e soros Pré- QTs; • Certificar-se da identidade do paciente; • Verificar o peso do paciente; • Conhecer a farmacologia da droga: mecanismo de ação, dosagem usual, via de Administração, efeitos colaterais; • Ter sempre drogas e equipamentos prontos para emergência e um kit de extravasamento;
  • 9. ADMINISTRAÇÃO DOS ANTINEOPLÁSICOS • Check-list: • Checar o acesso venoso (fluxo e refluxo)- evitando infiltração; • Aplicar inicialmente as Pré- QTs; • Instalar as QTs de acordo com a Prescrição médica; • Não misturar as drogas em tratamento combinados: “lave” a via venosa com SF OU SG; • Se você não conseguiu puncionar uma veia periférica após duas tentativas, chame o colega para lhe substituir; • Não tocar com a mão na medicação; • Descartar os dispositivos de punção de acordo com as normas de segurança.
  • 11. RISCO PARA O PACIENTE RISCO PARA O MANIPULADO R RISCO PARA O AMBIENTE
  • 12. VIAS DE ADMINISTRAÇÃO  Oral;  IM;  SC;  Endovenosa;  Intra-arterial;  Intratecal;  Intrapleural;  Intraperitoneal;  Intravesical;  Intracavitária;  Tópica.
  • 13. CUIDADOS DURANTE A ADMINISTRAÇÃO DA QT 1) Atenção rigorosa a prescrição médica: nome do fármaco, dose, via e tempo de aplicação; 2) Identificação correta do paciente; 3) Segurança no preparo dos quimioterápicos; 4) Conhecimento da droga nos seus aspectos de diluição, conservação, estabilidade, incompatibilidade e fotossensibilidade; 5) Velocidade de infusão- hipotensão severa ou reação anafilática.
  • 14. ADMINISTRAÇÃO VIA ORAL • Simples, econômica, não-invasiva e, freqüentemente, menos tóxica; • TGI sem anormalidades; • Xeloda, CYA, Genuxal, etc. • Cuidados de enfermagem: Manuseio com luvas; Se vômitos, orientar vomitar em saco plástico; calendário do medicamento- avaliação da equipe.
  • 15. ADMINISTRAÇÃO VIA IM OU SC  Analogos LHRH. • Cuidados de enfermagem: Lavar as mãos; Avisar ao cliente o que vai fazer; Expor a região a ser usada e fazer antissepsia do local; Introduzir a agulha no músculo; Aspira para ter certeza que não atingiu um vaso; Injetar o líquido; Retirar a agulha; Observar o cliente por alguns minutos; Lavar as mãos . Realizar rodízio adequado das áreas de aplicação.
  • 16. ADMINISTRAÇÃO VIA INTRAVESICAL  Indicação: Carcinoma de bexiga;  BCG (Descamação local e estimulo aos mecanismos imunológico de reação ao tumor);  Sonda Vesical de alívio – 50mL de SF 0,9%;  Recomendações: restrição hídrica de 6 a 8h; Mudança de decúbito de 15/15min  Efeitos colaterais: alergia cutânea, febre, hematúria transitória, urgência urinaria, etc.
  • 17. ADMINISTRAÇÃO VIA ENDOVENOSA  Trata-se da via mais comum de administração da terapêutica oncológica;  Bolus ou infusão continua; • Escolha dependerá da droga; • Infusão continua: drogas capazes de ocasionar hipotensão arterial, reações alérgicas e/ou fenômenos dolorosos; • Taxol- 3h/ 1h; Genzar; VP16- 1h; CDDP 2h;
  • 18. ADMINISTRAÇÃO VIA ENDOVENOSA  Escolha da veia: a que melhor ofereça proteção as articulações, tendões, nervos e que cause menor prejuízo anatômico e funcional caso haja extravasamento. A mais calibrosa priorizando: - dorso da mão; - antebraço;  Fixar o dispositivo venoso com tiras de micropore, permitindo melhor visualização do local com o objetivo de detectar extravasamento ou irritação da área;  Utilizar equipo com injetor lateral;  Manter o soro como veículo para lavar a veia após e durante aplicação.
  • 20. ADMINISTRAÇÃO VIA ENDOVENOSA  A veia puncionada deve receber inicialmente o soro livre do quimioterápico e somente após de se ter a certeza das boas condições de infusão do vaso deve-se acrescentar a droga;  Conseqüências: fragilidade vascular e desgaste da rede venosa periférica.
  • 21. Efeitos colaterais  Náuseas e vômitos  Provocam a liberação de 5-HT (5-hidroxitriptamina) no intestino delgado, iniciando o reflexo de vômito;  Intervenções de Enfermagem:  Avaliar frequência, volume e cor dos episódios de êmese;  Administrar medicações antieméticas, segundo prescrição médica  Avaliar variações de peso, ganho e perda ponderal;  Redução da porção alimentar e aumento da frequência;
  • 22. Efeitos colaterais  Diarréia  Provoca alteração da mucosa do trato intestinal, gerando alteração da absorção de líquidos e composição da flora intestinal;  Intervenções de Enfermagem:  Atentar para a frequência, cor e volume das dejeções intestinais;  Orientar a inclusão de alimentos constipantes na dieta;  Orientar e estabelecer a hidratação, com reposição de eletrólitos;  Administrar antidiarréicos segundo a prescrição médica.
  • 23. Efeitos colaterais  Constipação  Alteração da mucosa do trato intestinal, com redução da motilidade e absorção dos nutrientes. Acompanhada de dor, inchaço abdominal e perda de apetite.  Intervenções de Enfermagem:  Atentar para a frequência e volume das dejeções intestinais;  Orientar a inclusão de alimentos ricos em fibras e ingesta hídrica;  Administrar medicações laxativas e restauradoras da flora intestinal;  Orientar quanto a importância da deambulação, para estimulação do peristaltismo intestinal.
  • 24. Efeitos colaterais  Mucosite  Inflamação da mucosa oral em resposta à ação dos agentes quimioterápicos;  Intervenções de Enfermagem:  Avaliar cuidadosamente o estado das mucosas;  Orientar quanto a higiene oral correta com água bicarbonada;  Orientar quanto a utilização de escova dental com cerdas macias;  Manter a lubrificação dos lábios com manteiga à base da cacau.
  • 25. EXTRAVASAMENTO  Em caso de um extravasamento: parar imediatamente a infusão e manter a agulha no local; conectar uma seringa e aspirar a medicação residual existente; remover a agulha e elevar o membro acima do nível do coração; aplicar compressa de gelo* durante 15 a 20 minutos pelo menos quatro vezes por dia nas primeiras 24 a 48 horas. O frio causa vasoconstricção local, retardando a expansão da droga para os tecidos vizinhos, diminuindo o metabolismo celular e, consequentemente, a absorção da droga vesicante; evitar pressão manual direta sob a área afetada; registrar a ocorrência em prontuário de enfermagem.  Compressa quente  VLB(Vimblastina)  VCR(Vincristina)  Vinorelbina  Compressa fria  Aplicar nos demais casos de extravasamento
  • 27. PORT-A-CATH  O port-a-cath é um dispositivo que fica acoplado abaixo da pele e consiste em um reservatório com membrana perfurável e um cateter de silicone.
  • 28. ADMINISTRAÇÃO VIA INTRATECAL  Atravessa a barreira hematoliquórica, expondo o líquor a uma concentração efetiva de antineoplásicos.  Cuidados de enfermagem: Rigores absolutos de assepsia; pequenos volumes; repouso após procedimento.  Efeitos colaterais: rigidez de nuca, vômitos, parestesias, dor lombar, irritabilidade, sonolência.
  • 29. SEGURANÇA DO PACIENTE  Prevenção de erros de medicação e uso de medicação segura;  Erros mais comuns: dose errada, horário errado, seqüência errada, tempo de administração errado, omissão de drogas e hidratação, droga errada sendo administrada.
  • 30. SEGURANÇA DO PACIENTE • Medidas para evitar erros: 1. Reconhecimento de que erros acontecem; 2. Cultura de segurança; 3. Prescrição conferida e re- conferida; 4. Educação continuada com a equipe; 5. Uso de identificação do paciente; 6. Foco nas orientações farmacêuticas.
  • 31. Considerações finais Confirma-se a necessidade por parte do enfermeiro, da aquisição de conhecimentos fundamentados em estudos específicos. Esse conhecimento proporciona ao enfermeiro habilidades e tomada de decisões em uma assistência planejada e eficaz, minimizando os impactos oncológicos, o sofrimento causado pela dor e consequente mutilação da imagem corporal. A assistência ao paciente oncológico faz com que a enfermagem se depare com a necessidade de avaliar a sua prática assistencial a fim de torná-la holística, empática e eficaz, em que a atuação humanística transpõe-se a meramente técnico-científica..
  • 32. Referências BONASSA, E.M.A. Terapêutica Oncológica para Enfermeiros e Farmacêuticos. Editora Atheneu; Edição: 4, 2012.