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Escola Secundária de Santa Maria da Feira
Ano Letivo: 2012/2013
Disciplina: Filosofia
« QUAL A ORIGEM DO CONHECIMENTO? »
Aluna : Daniela Filipa
Nº9 11º E
A origem do conhecimento já é questionada há imensos séculos e
muitas têm sido as respostas a esta questão. Pode-se dizer que é uma questão
que ao longo de muitos séculos despertou reflexões filosóficas de grandes
pensadores, nomeadamente Descartes. Em suma, qual é a origem do
conhecimento? É a esta questão que me vou centrar a responder ao longo de
todo o trabalho, mostrando e defendendo adequadamente, com
fundamentos claros e bem estruturados a corrente racionalista como resposta
a essas mesma questão e tendo em conta o ponto de vista de René
Descartes.
Para além do racionalismo, existem mais duas correntes filosóficas que
respondem à questão formulada, sendo estas o empirismo e o apriorismo.
O empirismo defende que todo o conhecimento provém da
experiência. Então, segundo esta corrente, não existem ideias, conhecimentos
ou princípios inatos, isto quer dizer que quando nascemos, nascemos como
uma “tábua rasa”, todo e qualquer tipo de conhecimento é fruto da
aprendizagem, fruto da experiência. Esta é uma corrente oposta ao
racionalismo, negando a existência de conhecimentos inatos e afirmando que
a experiência é a base do verdadeiro conhecimento. Dois dos seus defensores
foram John Locke e David Hume, filósofos que se destacaram por defenderem
o empirismo, embora com teorias diferentes. John Locke afirmava que, ao
nascermos, a nossa mente é como um papel em branco, completamente
desprovida de conhecimentos ou ideias. Para ele estas ideias e
conhecimentos são adquiridos através da experiência que resulta da
observação dos dados sensoriais, quer dos objectos sensíveis externos quer das
operações internas da nossa mente, que são por nós percebidas e reflectidas.
Hume é um filósofo cuja teoria assenta num conceito: hábito. É através deste
conceito que se assume como um empirista, no sentido que a percepção
repetida e habitual de uma determinada impressão ou facto nos leva a
elaborar ideias sobre os fenómenos naturais, através de generalizações
indutivas.
Por sua vez o apriorismo Etimologicamente falando, significa o processo
de raciocínio a priori que consiste em partir de princípios anteriormente
aceites. Esta corrente foi defendida por um Filósofo muito importante na
história da Filosofia, Immanuel Kant. Podemos considerar esta corrente uma
mistura das várias correntes que explicam a origem do conhecimento. O
apriorismo de Kant admitia que existiam três fontes de conhecimento: a
sensibilidade, o entendimento e a razão, ou seja, pela experiência, pela
inteligência e pela própria razão, defendendo então partes das correntes
empirista e racionalista, e formando assim uma corrente “Intermédia”, ao
mesmo tempo mais complexa. A defesa desta corrente encontra-se na sua
obra Fundamentos da Metafísica dos Costumes.
O racionalismo, tema a que me propus tratar, é a corrente que
responde, do meu ponto de vista, de forma verdadeira à questão da origem
do conhecimento. Como o próprio nome nos diz, refere-se à explicação de
caracter racional, ao lógico e à razão, que são consideradas as fontes mais
importantes do conhecimento verdadeiro.
A partir da corrente racionalista, considera-se um conhecimento
efectivo quando este é seguro e rigoroso. Para poder ser seguro e rigorosotem
que estar passível de análise a partir da razão, da lógica e se for
universalmente válido, visto este ser constante para toda a Humanidade,
independentemente da experiência que possa existir.
Este tipo de conhecimento, ou seja, o racionalista, é dado pela
matemática, que é válida universalmente e obriga-nos à sua aceitação, com
o risco de entrarmos numa contradição lógica. Por outro lado, a filosofia, mais
concretamente os filósofos, têm vindo a publicar tratados filosóficos com o
objectivo de serem universais (característica inicial da caracterização da
filosofia). Muito foram os filósofos que se destacarm nesta corrente, Spinoza,
Leibnitz, Descartes entre muitos outros.
Descartes (1596-1650) apresentou um modelo racionalista para o
conhecimento no qual refere que a razão possui ideias inatas, sendo estas
claras e distintas, postas por Deus no espírito do Homem. Esta sua corrente
acaba por explicar algumas ideias muito controversas na filosofia, como por
exemplo, a existência de Deus, explicada por Descartes pela razão. Através
da dedução é possível chegar ao verdadeiro conhecimento da realidade.
Este tipo de racionalismo é denominado de racionalismo cartesiano ou
inatista.
«Não é suficiente ter o espírito bom, mas o
principal é aplicá-lo bem».
«Toda a filosofia é como uma árvore, cujas
raízes são a metafísica, o tronco é a física e
os ramos que saem do tronco são todas as
outras ciências, que se reduzem a três
principais, a saber, a medicina, a
mecânica e a moral».
«Não devemos pensar que as verdades
eternas dependem do entendimento
humano (...) mas apenas da vontade de
Deus que, como soberano legislador, as
ordenou e estabeleceu para toda a
eternidade».
O filosofo (Descartes) era um racionalista dogmático convito que procurou
combater os cépticos e reabilitar a razão. Este afirmava que só era possível
superar os argumentos dos cépticos para o qual o conhecimento não é
possível, se forem encontrados fundamentos metafísicos. Então criou um
método que tinha como objetivo a obtenção de uma verdade indiscutível e
era inspirado na matemática visto que as suas proposições vinham de origem
racional. Foi através deste método racionalista que toda a sua filosofia se
assente. Este método cartesiano, segundo Descartes “ (…) entendo um
conjunto de regras certas e fáceis tais que, aquele que as cumprir
correctamente, nunca tomará nada falso por verdadeiro; sem qualquer
desperdício de esforço mental e aumentando o seu conhecimento passo a
Ilustração 1 – René Descartes
passo, chegará ao verdadeiro conhecimento ou entendimento de todas as
coisas que não ultrapassam a sua capacidade”.
Regras que integram o método:
1. A evidência – nunca aceitar qualquer coisa como totalmente
verdadeira caso deixem dúvidas;
2. A análise – simplificar cada problema para que fosse possível resolve-lo
mais facilmente;
3. A síntese – estabelecer uma ordem crescente de complexidade,
permitindo o alcance do conhecimento mais complexo;
4. A enumeração – revisão geral e completa para a certificação de que
nada era omitido.
Estas regras permitiam guiar a razão orientando de uma forma correcta
as operações fundamentais do espírito, ou seja, a intuição e a dedução. A
intuição é a apreensão direta e imediata de noções simples, evidentes e
indubitáveis. Já a dedução é o encadeamento das intuições,para que através
dos princípios evidentes de pudesse cegar as consequências necessárias.
Dentro do método cartesiano, destaca-se a dúvida, algo bastante
importante porque é através dela que é possível negar tudo aquilo que
levanta alguma suspeita de incerteza, exceto às verdades que estão ligadas
com a fé e com o sobrenatural que não estão sujeitas a esta.
A dúvida é justificada por :
1. Preconceitos e juízos precipitados formulados na infância;
2. O carácter enganador dos sentidos;
3. Não existir um critério que perfima distinguir o sonho da vigília;
4. A existência de um deus enganador ou um génio maligno que engana
no que toca à verdade, levando a que estejamos sempre a ser
enganados a respeito da verdade, das demonstrações matemáticas e
da existância das coisas.
Esta dúvida é metódica, temporária, exagerada, universal, radical,
catártica (visto que liberta o espírito dos erros que o podem perturbar ao longo
do processo de indagação da verdade) e procura impedir a razão de
considerar verdadeiros conhecimentos que não merecem esse nome.
Descartes aplicou a dúvida em tudo o que causava incerteza, como por
exemplo nas informações dos sentidos, nas opiniões, nas crenças, nas
realidades físicas, nos conhecimentos matemáticos e em Deus. O pressuposto
racional dele foi o seguinte: tudo o que acredito vem da razão? Se não, então
vou ter que acreditar naquilo que é racional, logo duvidaria de tudo o que
acreditava ser conhecimento e iria começar do início deste processo. A isso
chamou de dúvida metódica.
A dúvida irá conduzir a uma verdade incontestável . Esta é um acto de
pensamento e não pode acontecer sem a existência de um autor. Se há
dúvida, há pensamento. “Penso, logo, existo” (Cogito ergo sum), surge neste
pressuposto.
Descartes deduziu desta verdade uma enorme quantidade de
proposições de ordem metafísica. No final, considerou que era possível retirar
da dúvida, não apenas os conhecimentos de ordem inteletiva, como também
os de ordem sensível, pois nem estes seriam fruto da experiência, mas sim
resultado de uma atividade inata da razão. Assim, a verdade deve obdecer
aos critérios da clareza e da distinção e trata-se de uma evidência, pois
considera-se um conhecimento claro e distinto que servirá de modelo para
todas as verdades que a razão poderá alcançar.
Apesar de a razão conseguir produzir conhecimentos verdadeiros, não
está excluída a hipótese do Deus enganador. Descartes considerou
fundamental demonstrar a existência de um Deus que traga segurança e
garatia das verdades. Para o filosofo era necessário descobrir a causa do
pensamento funcionar como funciona e explicar a causa da existência de um
sujeito pensante. Este parte das ideias que estão presentes no sujeito ( que são
de três tipos : adventícias [ que se originam na experiência sensível] , factícias [
criadas pela imaginação] e inatas [as da própria razão] ), para provar a
existência de Deus, mais própriamente a ideia inata de perfeição.
Provas da existência de Deus:
1- Se Deus é perfeito, tem que existir. Não é possível considerar Deus
perfeito e não existente em simultâneo;
Esta prova é designada de argumento ontológico sendo desenvolvida
a priori, sem recurso à casualidade ou à experiência;
2- O sujeito pensante não é a causa da ideia do perfeito porque este
mesmo é imperfeito. Logo, a ideia de perfeição só pode ter sido criada
por algo perfeito, isto é, Deus;
3- O ser pensante não pode ter sido o criador de si próprio, pois se o
tivesse feito ter-se-ía perfeito e não imperfeito. Portanto, só a perfeição
divina só ter criado o ser imperfeito que o Homem é e toda a realidade.
Importância de Deus no sistema cartesiano e a questão dos erros do Homem:
- Deus, enquanto ser divino e perfeito, é a garantia da verdade das nossas
ideias claras e distintas
- Se Deus é perfeito e criador da realidade, então também é criador das
verdades incontestáveis e o fundamento da certeza
- Segundo Descartes, Deus é quem garante a adequação entre o
pensamento evidente e a realidade, dando assim validade ao conhecimento
- Deus é a perfeição, ou seja o bem , a virtude, a eternidade logo não poderá
ser o criador do mal nem o responsável pelos erros do Homem.
- Se Deus não existisse e não fosse perfeito, nós, Homens, não teríamos a
garantia da verdade dos conhecimentos produzidos pela razão, nem
teríamos garantia de que um pensamento claro e distinto corresponde a uma
verdade incontestável. Se Deus não é enganador então as nossas evidências
racionais são absolutamente verdadeiras.
- Os erros do Homem resultam de um uso descontrolado da vontade, quando
esta se sobrepõe à razão.
- Erramos quando usamos de uma forma inadequada a liberdade e quando
aceitamos como evidentes afirmações que não o são, logo Deus não é
responsável pelos nossos erros, mas sim a garantia das verdades alcançadas
pela razão humana.
Para Descartes pode-se ter ideias claras e distintas dos atributos issênciais de
três tipos de substâncias:
1- Substância pensante (res cogitans ) – o atributo essêncial é o
pensamento
2- Substância extensa (res extennsa) – o atributo fundamental é a
extensão
3- Substância divina (res divina) – cujo atributo fundamental é a perfeição,
a qual se identifica, em virtude da simplicidade divina, com os vários
atributos de Deus : omnipotência, omnisciência, suma bondade, etc
O ser humano está inserido em duas das três substâncias, ou seja, na
pensante ( unidade de alma ) e na extensa ( do corpo ) .
Podemos concluir que Descartes utilizou um método que lhe permitiu
fundamentar o conhecimento do Homem. As ideias necessárias são inatas e
distintas opondo-se às empíricas, ou seja, a que defende os sentidos. Os
príncipios fundamentais do conhecimento são resumidasdente: a existência
do pensamento, a existência de Deus e a existência de corpos extensos.
Deus é o principal fundamento de toda a realidade. Ele não é
responsável pelos nossos erros. Estes são causados pelo mau uso da liberdade.
É também ele que valida o conhecimento.
Descartes tentou combater o dogmatismo do realismo ingénuo. Todavia
a sua filosofia, por depositar confiança na razão e por considerar ser possível
alcançar a certeza e a verdade, opõem-se ao ceticismo de David Hume.
Em seguida, apresento alguns esquemas que pretendem sintetizar a
filosofia cartesiana sobre esta temática.
Web e Bibliografia
http://fil11.blogspot.pt/2008/02/descartes-e-o-racionalismo.html
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Racionalismo - Descartes

  • 1. Escola Secundária de Santa Maria da Feira Ano Letivo: 2012/2013 Disciplina: Filosofia « QUAL A ORIGEM DO CONHECIMENTO? » Aluna : Daniela Filipa Nº9 11º E
  • 2. A origem do conhecimento já é questionada há imensos séculos e muitas têm sido as respostas a esta questão. Pode-se dizer que é uma questão que ao longo de muitos séculos despertou reflexões filosóficas de grandes pensadores, nomeadamente Descartes. Em suma, qual é a origem do conhecimento? É a esta questão que me vou centrar a responder ao longo de todo o trabalho, mostrando e defendendo adequadamente, com fundamentos claros e bem estruturados a corrente racionalista como resposta a essas mesma questão e tendo em conta o ponto de vista de René Descartes. Para além do racionalismo, existem mais duas correntes filosóficas que respondem à questão formulada, sendo estas o empirismo e o apriorismo. O empirismo defende que todo o conhecimento provém da experiência. Então, segundo esta corrente, não existem ideias, conhecimentos ou princípios inatos, isto quer dizer que quando nascemos, nascemos como uma “tábua rasa”, todo e qualquer tipo de conhecimento é fruto da aprendizagem, fruto da experiência. Esta é uma corrente oposta ao racionalismo, negando a existência de conhecimentos inatos e afirmando que a experiência é a base do verdadeiro conhecimento. Dois dos seus defensores foram John Locke e David Hume, filósofos que se destacaram por defenderem o empirismo, embora com teorias diferentes. John Locke afirmava que, ao nascermos, a nossa mente é como um papel em branco, completamente desprovida de conhecimentos ou ideias. Para ele estas ideias e conhecimentos são adquiridos através da experiência que resulta da observação dos dados sensoriais, quer dos objectos sensíveis externos quer das operações internas da nossa mente, que são por nós percebidas e reflectidas. Hume é um filósofo cuja teoria assenta num conceito: hábito. É através deste conceito que se assume como um empirista, no sentido que a percepção repetida e habitual de uma determinada impressão ou facto nos leva a elaborar ideias sobre os fenómenos naturais, através de generalizações indutivas.
  • 3. Por sua vez o apriorismo Etimologicamente falando, significa o processo de raciocínio a priori que consiste em partir de princípios anteriormente aceites. Esta corrente foi defendida por um Filósofo muito importante na história da Filosofia, Immanuel Kant. Podemos considerar esta corrente uma mistura das várias correntes que explicam a origem do conhecimento. O apriorismo de Kant admitia que existiam três fontes de conhecimento: a sensibilidade, o entendimento e a razão, ou seja, pela experiência, pela inteligência e pela própria razão, defendendo então partes das correntes empirista e racionalista, e formando assim uma corrente “Intermédia”, ao mesmo tempo mais complexa. A defesa desta corrente encontra-se na sua obra Fundamentos da Metafísica dos Costumes. O racionalismo, tema a que me propus tratar, é a corrente que responde, do meu ponto de vista, de forma verdadeira à questão da origem do conhecimento. Como o próprio nome nos diz, refere-se à explicação de caracter racional, ao lógico e à razão, que são consideradas as fontes mais importantes do conhecimento verdadeiro. A partir da corrente racionalista, considera-se um conhecimento efectivo quando este é seguro e rigoroso. Para poder ser seguro e rigorosotem que estar passível de análise a partir da razão, da lógica e se for universalmente válido, visto este ser constante para toda a Humanidade, independentemente da experiência que possa existir. Este tipo de conhecimento, ou seja, o racionalista, é dado pela matemática, que é válida universalmente e obriga-nos à sua aceitação, com o risco de entrarmos numa contradição lógica. Por outro lado, a filosofia, mais concretamente os filósofos, têm vindo a publicar tratados filosóficos com o objectivo de serem universais (característica inicial da caracterização da filosofia). Muito foram os filósofos que se destacarm nesta corrente, Spinoza, Leibnitz, Descartes entre muitos outros. Descartes (1596-1650) apresentou um modelo racionalista para o conhecimento no qual refere que a razão possui ideias inatas, sendo estas claras e distintas, postas por Deus no espírito do Homem. Esta sua corrente acaba por explicar algumas ideias muito controversas na filosofia, como por
  • 4. exemplo, a existência de Deus, explicada por Descartes pela razão. Através da dedução é possível chegar ao verdadeiro conhecimento da realidade. Este tipo de racionalismo é denominado de racionalismo cartesiano ou inatista. «Não é suficiente ter o espírito bom, mas o principal é aplicá-lo bem». «Toda a filosofia é como uma árvore, cujas raízes são a metafísica, o tronco é a física e os ramos que saem do tronco são todas as outras ciências, que se reduzem a três principais, a saber, a medicina, a mecânica e a moral». «Não devemos pensar que as verdades eternas dependem do entendimento humano (...) mas apenas da vontade de Deus que, como soberano legislador, as ordenou e estabeleceu para toda a eternidade». O filosofo (Descartes) era um racionalista dogmático convito que procurou combater os cépticos e reabilitar a razão. Este afirmava que só era possível superar os argumentos dos cépticos para o qual o conhecimento não é possível, se forem encontrados fundamentos metafísicos. Então criou um método que tinha como objetivo a obtenção de uma verdade indiscutível e era inspirado na matemática visto que as suas proposições vinham de origem racional. Foi através deste método racionalista que toda a sua filosofia se assente. Este método cartesiano, segundo Descartes “ (…) entendo um conjunto de regras certas e fáceis tais que, aquele que as cumprir correctamente, nunca tomará nada falso por verdadeiro; sem qualquer desperdício de esforço mental e aumentando o seu conhecimento passo a Ilustração 1 – René Descartes
  • 5. passo, chegará ao verdadeiro conhecimento ou entendimento de todas as coisas que não ultrapassam a sua capacidade”. Regras que integram o método: 1. A evidência – nunca aceitar qualquer coisa como totalmente verdadeira caso deixem dúvidas; 2. A análise – simplificar cada problema para que fosse possível resolve-lo mais facilmente; 3. A síntese – estabelecer uma ordem crescente de complexidade, permitindo o alcance do conhecimento mais complexo; 4. A enumeração – revisão geral e completa para a certificação de que nada era omitido. Estas regras permitiam guiar a razão orientando de uma forma correcta as operações fundamentais do espírito, ou seja, a intuição e a dedução. A intuição é a apreensão direta e imediata de noções simples, evidentes e indubitáveis. Já a dedução é o encadeamento das intuições,para que através dos princípios evidentes de pudesse cegar as consequências necessárias. Dentro do método cartesiano, destaca-se a dúvida, algo bastante importante porque é através dela que é possível negar tudo aquilo que levanta alguma suspeita de incerteza, exceto às verdades que estão ligadas com a fé e com o sobrenatural que não estão sujeitas a esta. A dúvida é justificada por : 1. Preconceitos e juízos precipitados formulados na infância; 2. O carácter enganador dos sentidos; 3. Não existir um critério que perfima distinguir o sonho da vigília; 4. A existência de um deus enganador ou um génio maligno que engana no que toca à verdade, levando a que estejamos sempre a ser enganados a respeito da verdade, das demonstrações matemáticas e da existância das coisas.
  • 6. Esta dúvida é metódica, temporária, exagerada, universal, radical, catártica (visto que liberta o espírito dos erros que o podem perturbar ao longo do processo de indagação da verdade) e procura impedir a razão de considerar verdadeiros conhecimentos que não merecem esse nome. Descartes aplicou a dúvida em tudo o que causava incerteza, como por exemplo nas informações dos sentidos, nas opiniões, nas crenças, nas realidades físicas, nos conhecimentos matemáticos e em Deus. O pressuposto racional dele foi o seguinte: tudo o que acredito vem da razão? Se não, então vou ter que acreditar naquilo que é racional, logo duvidaria de tudo o que acreditava ser conhecimento e iria começar do início deste processo. A isso chamou de dúvida metódica. A dúvida irá conduzir a uma verdade incontestável . Esta é um acto de pensamento e não pode acontecer sem a existência de um autor. Se há dúvida, há pensamento. “Penso, logo, existo” (Cogito ergo sum), surge neste pressuposto. Descartes deduziu desta verdade uma enorme quantidade de proposições de ordem metafísica. No final, considerou que era possível retirar da dúvida, não apenas os conhecimentos de ordem inteletiva, como também os de ordem sensível, pois nem estes seriam fruto da experiência, mas sim resultado de uma atividade inata da razão. Assim, a verdade deve obdecer aos critérios da clareza e da distinção e trata-se de uma evidência, pois considera-se um conhecimento claro e distinto que servirá de modelo para todas as verdades que a razão poderá alcançar. Apesar de a razão conseguir produzir conhecimentos verdadeiros, não está excluída a hipótese do Deus enganador. Descartes considerou fundamental demonstrar a existência de um Deus que traga segurança e garatia das verdades. Para o filosofo era necessário descobrir a causa do pensamento funcionar como funciona e explicar a causa da existência de um sujeito pensante. Este parte das ideias que estão presentes no sujeito ( que são de três tipos : adventícias [ que se originam na experiência sensível] , factícias [ criadas pela imaginação] e inatas [as da própria razão] ), para provar a existência de Deus, mais própriamente a ideia inata de perfeição.
  • 7. Provas da existência de Deus: 1- Se Deus é perfeito, tem que existir. Não é possível considerar Deus perfeito e não existente em simultâneo; Esta prova é designada de argumento ontológico sendo desenvolvida a priori, sem recurso à casualidade ou à experiência; 2- O sujeito pensante não é a causa da ideia do perfeito porque este mesmo é imperfeito. Logo, a ideia de perfeição só pode ter sido criada por algo perfeito, isto é, Deus; 3- O ser pensante não pode ter sido o criador de si próprio, pois se o tivesse feito ter-se-ía perfeito e não imperfeito. Portanto, só a perfeição divina só ter criado o ser imperfeito que o Homem é e toda a realidade. Importância de Deus no sistema cartesiano e a questão dos erros do Homem: - Deus, enquanto ser divino e perfeito, é a garantia da verdade das nossas ideias claras e distintas - Se Deus é perfeito e criador da realidade, então também é criador das verdades incontestáveis e o fundamento da certeza - Segundo Descartes, Deus é quem garante a adequação entre o pensamento evidente e a realidade, dando assim validade ao conhecimento - Deus é a perfeição, ou seja o bem , a virtude, a eternidade logo não poderá ser o criador do mal nem o responsável pelos erros do Homem. - Se Deus não existisse e não fosse perfeito, nós, Homens, não teríamos a garantia da verdade dos conhecimentos produzidos pela razão, nem teríamos garantia de que um pensamento claro e distinto corresponde a uma verdade incontestável. Se Deus não é enganador então as nossas evidências racionais são absolutamente verdadeiras.
  • 8. - Os erros do Homem resultam de um uso descontrolado da vontade, quando esta se sobrepõe à razão. - Erramos quando usamos de uma forma inadequada a liberdade e quando aceitamos como evidentes afirmações que não o são, logo Deus não é responsável pelos nossos erros, mas sim a garantia das verdades alcançadas pela razão humana. Para Descartes pode-se ter ideias claras e distintas dos atributos issênciais de três tipos de substâncias: 1- Substância pensante (res cogitans ) – o atributo essêncial é o pensamento 2- Substância extensa (res extennsa) – o atributo fundamental é a extensão 3- Substância divina (res divina) – cujo atributo fundamental é a perfeição, a qual se identifica, em virtude da simplicidade divina, com os vários atributos de Deus : omnipotência, omnisciência, suma bondade, etc O ser humano está inserido em duas das três substâncias, ou seja, na pensante ( unidade de alma ) e na extensa ( do corpo ) . Podemos concluir que Descartes utilizou um método que lhe permitiu fundamentar o conhecimento do Homem. As ideias necessárias são inatas e distintas opondo-se às empíricas, ou seja, a que defende os sentidos. Os príncipios fundamentais do conhecimento são resumidasdente: a existência do pensamento, a existência de Deus e a existência de corpos extensos. Deus é o principal fundamento de toda a realidade. Ele não é responsável pelos nossos erros. Estes são causados pelo mau uso da liberdade. É também ele que valida o conhecimento.
  • 9. Descartes tentou combater o dogmatismo do realismo ingénuo. Todavia a sua filosofia, por depositar confiança na razão e por considerar ser possível alcançar a certeza e a verdade, opõem-se ao ceticismo de David Hume. Em seguida, apresento alguns esquemas que pretendem sintetizar a filosofia cartesiana sobre esta temática.