2. Existe uma corrente filosófica que se chama Racionalismo, ela define nossa
capacidade de pensarmos e racionalizar, diferenciar o certo de errado e tirar
nossas próprias conclusões.
O racionalismo é uma corrente central no pensamento liberal que se ocupa em
procurar, estabelecer e propor caminhos para alcançar determinados fins.
Para o racionalismo, tudo o que acontece no nosso cotidiano consiste de uma
causa racional e concreta.
Definição
3. Matemática do racionalismo
O racionalismo como doutrina se iniciou no séc. 1 a.c, enfatizando que tudo
que existe tem uma causa. Séculos mais tarde os filósofos racionalistas
modernos utilizaram a matemática como instrumento da razão para explicar
a realidade. Com esse objetivo, Descartes elaborou um método baseado na
geometria e baseado em quatro regras - as regras do método científico:
1- Jamais acolher uma coisa como verdadeira que eu não conhecesse
evidentemente como tal;
2- Dividir cada uma das atividades que eu examinasse em tantas parcelas
quantas possíveis e quantas necessárias fossem para melhor resolvê-las.
3- Conduzir por ordem meus pensamentos, começando pelos objetivos
4- O quarto método era o de fazer em toda parte enumerações tão
completas e revisões tão gerais, que eu tivesse a certeza de nada omitir.
4. Racionalismo e Liberalismo
Racionalismo e Liberalismo tem um vínculo estreito em decidir coisas que
podem ser parte do cotidiano ou não pensamentos racionais são mais eficazes
em solucionar problemas e levam menos do que a metade do tempo. É uma
operação mental que usufrui da lógica para extrair conclusões.
5. Divisões do racionalismo
O racionalismo da prioridade a razão, sendo então a faculdade do
conhecimento igualmente aos sentidos. O racionalismo pode ser dividido em
várias partes:
A metafisica, que encontra na realidade, um caráter racional e indica que o
mundo esta ordenado de forma lógica e sujeito a leis;
A epistemológica, ou seja, a vertente que estuda a teoria do conhecimento
verdadeiro;
Também temos a vertente ética, que acentua a relevância da racionalidade,
respectivamente, à ação moral.
Os princípios da razão que tornam possível o conhecimento e o juízo final são
inatos, e convertem na capacidade do conhecimento humano. A defesa da
razão e a preponderância desta corrente filosófica se transformou na ideologia
do iluminismo francês e, no contexto religioso, criou uma atitude crítica em
relação a revelação, que culminou na defesa, de uma religião natural.
6. Racionalismo Cristão
Racionalismo Cristão:
O racionalismo cristão consiste em uma filosofia espiritualista sistematizada
por Luís de Matos e que surgiu graças a uma separação do movimento
espírita brasileiro. Seguidores dessa doutrina afirmam que o racionalismo
cristão é uma ciência e não uma religião, e tem como objetivo abordar a
evolução do espírito humano, chegando a conclusões sobre fenômenos e
matérias como razão e raciocínio.
7. Racionalismo e Empirismo
Racionalismo e Empirismo:
Diferentemente do empirismo, o racionalismo aceita a existência das verdades
inatas e as verdades "a priori". I. Kant realizou uma síntese de racionalismo e
empirismo, ao manter como referência de todo o conhecimento o dado na
experiência e afirmar ao mesmo tempo a existência de formas "a priori" no
sujeito.
8. Racionalismo de Descartes
Racionalismo de descartes:
Como corrente filosófica, o racionalismo nasce com Descartes, e tinge o seu
auge em B. Espinoza, G. W. Leibniz e Ch. Wolff. O racionalismo cartesiano
indica que só é possível chegar ao conhecimento da Verdade através da razão
do ser humano.
Para Descartes, existiam três categorias de ideias: as adventícias, as factícias
e as inatas. As adventícias representam as ideias que surgem através de dados
obtidos pelos nossos sentidos; factícias são as ideias que têm origem na nossa
imaginação; e as ideias inatas, que não dependem da experiência e estão
dentro de nós desde que nascemos. Segundo Descartes, conceitos
matemáticos e a noção da existência de Deus eram exemplos de ideias inatas.