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Chirlei A Ferreira
Chirlei A Ferreira
DEFINIÇÃO
 A Organização Mundial da Saúde (OMS)
 define adolescência como o período da vida
 situado entre 10 a 19 anos, dividido em dois
 subperíodos: de 10 a 14 anos e de 15 a 19
 anos, e inclui a definição de juventude na
 faixa etária de 15 a 25 anos, o que
 compreende uma parte da adolescência.




                                   Chirlei A Ferreira
 35.302.872 pessoas na faixa             Média de partos/1000
 etária entre 10 e 19 anos,                   adolescentes:
 sendo 21 % da população                         Brasil: 65/1000
 brasileira.                                     EUA: 45/1000
                (Censo 2000, MS 2006)           África sub- Saara: 229/1000
                                                                             (Bearinger LH. Lancet 2007)




                                                 EUA e GB: 20% dos partos
                                                    em pacientes abaixo de 18
                                                    anos são reincidentes.
                                                    (Milne D. Current Opinion in Obst and Gynaecology,
                                                                                                2008)



                                         Chirlei A Ferreira
MS estima que 1 milhão de meninas ficam
    grávidas anualmente antes dos 20 anos


  700 mil partos                   150-200 mil em rede
acontecem no SUS                       particulares



      Problemas relacionados à gravidez, ao parto
          e ao puerpério totalizam 80,3% das
             internações das adolescentes


                           Chirlei A Ferreira
 Concentra-se nas regiões de
  menor índice                         Porcentagem de Partos em Adolescentes
  socioeconômico e cultural;           no Estado de São Paulo entre 2002-2004

                                               ANO                 %
 Em muitas partes do país
                                               2002               19,4
  coincide com modificações                    2003               17,6
  estruturais, com políticas                   2004                17
  públicas endereçadas a                                            Fonte: IBGE
  população mal assistida.
 Têm mostrado uma queda.



                                Chirlei A Ferreira
 Número de partos de
  adolescente pelo SUS caiu
  mais de 22% na segunda
  metade da década passada.
 Entre 2000 e 2009 queda foi
  de 34,6%




                                Chirlei A Ferreira
ASPECTOS ESPECÍFICOS DA FAIXA ETÁRIA



        Chirlei A Ferreira
SOCIEDADE


  DESAFIO                       RITO DE
INOPORTUNO                     PASSAGEM




         NOS PRIMÓRDIOS DO
          SÉCULO XX ERA UM
       ACONTECIMENTO HABITUAL




                     Chirlei A Ferreira
30
Idade (anos)



               20


               10


               0
                    1900   1920   1940          1960     1980   2000


                                    Chirlei A Ferreira
 A média da idade da         Do ponto de vista
 menarca tem apresentado          psicológico, a adolescência
 um declínio de                   se caracteriza pela aquisição
 aproximadamente quatro           da identidade adulta, no
 meses a cada década, com         sentido de:
 tendência a estabilização           Individualidade;
                                     Separação psicológica da
                                      família;
                                     Desenvolvimento cognitivo;
                                     Planejamento do futuro


                             Chirlei A Ferreira
 Os fatores socioeconômicos e culturais que devem ser
 identificados e que irão influir sobre os resultados materno-
 fetais são:
   O grau de escolaridade,
   As condições socioeconômicas,
   A presença ou ausência de companheiro,
   O apoio ou não dos familiares durante a gravidez e após o
    parto,
   Os hábitos de vida (fumo, álcool e drogas)




                                  Chirlei A Ferreira
 Privacidade,
 Sigilo,
 Consentimento informado,
 Educação sexual, inclusive                         •PRIVACIDADE
                                                     •CONFIABILIDADE
  no currículo escolar,        PRESERVAR             •RESPEITO
 Informação e a assistência                         INDIVIDUAL
  em saúde reprodutiva                                     Cairo, 1994




                                Chirlei A Ferreira
PROBLEMA MÉDICO OU SOCIAL?



Chirlei A Ferreira
 Países Desenvolvidos            Causas relacionadas a
   Políticas de saúde pública        gravidez na adolescência
   Impacto social menor                 Estímulo da mídia
                                         Estilo de vida
 Países em                              Capacidade reprodutiva
 Desenvolvimento                          precoce
   Problema social grave                Amadurecimento sexual
      Estrutura familiar                 precoce
      Abandono escolar                  Casamento tardio




                                 Chirlei A Ferreira
Proporção de puérperas segundo variáveis psicossociais por faixa etária materna –
                 Município do Rio de Janeiro, Brasil, 1999-2001
              VARIÁVEIS           PUÉRPERA          PUÉRPERA                X²             p-valor
                                 (12-16 anos) %    (17-19 anos) %

Não desejou a gravidez               69,1               61,4              5,968              0,015

Reação do pai do bebe negativa       18,8               13,3               5,575             0,02

Insatisfação com a gestação           15,6              11,1              4,446              0,038

Tentativa de aborto                   13,0              27,2              10,194             0,001

Fumou na gestação                     7,8               11,8              3,890              0,058
Usou álcool                           6,9               10,3               3,151             0,093

Vítima de agressão                    9,5               5,9               4,868              0,037
1 a 6 consultas de PN                52,2               55,0              0,720              0,396

Sentimentos negativos ao bebe        33,6               29,7               1,350             0,244

Abandonou os estudos                  21,2              31,0              12,720             0,001

Não pretende trabalhar               39,8               33,0               4,811             0,033

Total da amostra                      320               908


                                                         Cad. Saúde Pública, v.20, suppl.1, Rio de Janeiro, 2004


                                                  Chirlei A Ferreira
 Importância social
   Mudança de status: menina     mulher adulta
   Constituir família própria
   Sentimento de abandono
   Falta de carinho e diálogo com seus próprios pais
 Auto-afirmação
 Agressão aos pais
 Testar fertilidade




                                   Chirlei A Ferreira
 Condições financeiras e sociais
   Perspectivas de vida (em qualquer classe
    social)
   70% ficarão desempregadas no futuro


 Abandono escolar
   25% temporariamente
   17,5% de forma definitiva


 Sair da casa dos pais e não constituir
 família própria

                                  Chirlei A Ferreira
Divergências
 Critérios imprecisos utilizados nas diferentes
    definições,
   Metodologia inadequada usada para interpretar os
    fenômenos observados,
   Falta de controle de variáveis chamadas
    confundidoras,
   Amostras de tamanho insuficiente e não controladas,
   Generalização de resultados imprecisos e
    tendenciosos

                                    Chirlei A Ferreira
RESULTADOS MATERNOS E PERINATAIS PARA DESEMPENHO DE
                   ADOLESCENTES
Variável Dependente                 Variáveis Analisadas                   p        r

Desproporção cefalopélvica   Idade materna                                NS

                             Estatura materna                             NS
                             Peso RN                                     <0,005   0,2541

Peso < 2.500 gramas          Idade materna                                NS
                             Hipertensão arterial                        <0,005   0,1507

                             Tabagismo                                   <0,005   0,1259
                             Estado civil                                 NS
Pequeno para a idade         Idade materna                                NS
gestacional (PIG)
                             Hipertensão arterial                         NS
                             Tabagismo                                   <0,005   0,1149
                             Estado civil                                 NS
Idade Gestacional < 37       Idade materna                                NS
semanas
                             Tabagismo                                    NS
                             Estado civil                                 NS
                             Rotura prematura de membranas               0,0257   0,895
                             Hipertensão arterial                         NS
                             Placenta prévia                              NS
                             Descolamento prematuro placenta              NS
                             Malformação fetal                            NS
                                                    Chirlei A Ferreira                     Motta, 1993
CONTROLE PRÉ-NATAL



Chirlei A Ferreira
 Gravidez indesejada,
            Necessidade de muitas adolescentes de
               ocultar sua existência,
 INICIO       Dificuldade de acesso ao pré-natal,
TARDIO
DO PRÉ -      Resistência ao controle do pré-natal,
 NATAL
              Poucas informações educacionais e
               culturais,
              Dificuldade em assumir perante a
               família e a sociedade sua condição.


                       Chirlei A Ferreira
 É importante reconhecer a      Além dos Aspectos
  interface médica do                Biológicos:
  problema e providenciar
                                        Aproveitar a
  assistência adequada;                    oportunidade de diálogo
 Sua complexidade
                                        Detectar outros
  multifatorial requer
                                           problemas
  abordagem interdisciplinar;
 Ampla perspectiva                     Observar necessidades
  biopsicossocial.                      Avaliar expectativas



                                Chirlei A Ferreira
 Estabelecer vínculo da adolescente com o serviço de
  atendimento;
 Oferecer apoio psicossocial;
 Fornecer orientações sobre a gravidez, o parto, os
  cuidados com o recém-nascido, a amamentação, a
  anticoncepção e outros temas, relacionados ou não à
  gravidez, por meio de atividades educativas
  desenvolvidas durante a evolução da gestação;
 Estimular, sempre que possível, a participação do
  parceiro e dos familiares durante as consultas pré-natais
  e o parto, respeitando o desejo da paciente.

                                 Chirlei A Ferreira
 Baixa condição sócio-econômica,
 Ingresso tardio ao pré-natal e menor número de consultas
   Diretamente relacionado ao prognóstico materno e perinatal,
   Ausência de trabalho com equipe multidisciplinar.

                                         Galletta MA, Zugaib M. Revista da SOGIA-BR 2005; 2:12-14
                    Scholl TO, Hediger ML, Belsky DH. Journal of Adolescent Health 1994; 15:444-56




 Diagnóstico tardio da gravidez
   Atraso na procura dos serviços por razões diversas
   Irregularidade menstrual típica/atraso menstrual

                                                 Chirlei A Ferreira
RISCO CLÍNICO (British Cohort)

        Complicações e Características Pré-natais
                            Proporção (%)
                                                                            AUMENTO DO RISCO

                       18-34 anos           <18 anos   Razão de chances
                       (n = 336.462)        (n=5246)         (99% CI)


Inicio tardio PN            10,3             23,35      3,35 (3,05-3,69)    INICIO TARDIO DO
Diabetes Gestacional         0,38             0,13      0,19 (0,07-0,50)        PRÉ-NATAL
Pré-eclampsia                0,78             1,37      1,30(0,94-1,82)
Anemia                      10,08            13,90      1,82(1,63-2,03)
Placenta Prévia              0,26             0,10       0,48(0,15-1,52)
Abortamento                  0,45             0,36       0,71(0,36-1,24)
Apresentação pélvica         3,66             2,61       0,52(0,41-0,66)




                                                       Chirlei A Ferreira
Resultados Fetais – Centro Latino Americano de Perinatologia

Fatores de Risco Perinatais
                        Idade Materna das Adolescentes
                       ≤15                   16-17         18-19                ≤ 19             20-24
                       (n=33.498)            (n=119.723)   (n=191.405)          (n=344.626)      (n=509.751)

  Baixo Peso                12,8                  10.3           9.6                 10.2             8.1
  Muito Baixo Peso           1.7                   1.6           1.4                  1.5             1.3
  Parto Pré-termo           14.6                  11.0          10.0                 10.8             8.9
  Parto abaixo 28 sem        2.8                   2.3           2.1                  2.2             1.5
  SARI                      17.0                  15.9          14.8                 15.4             11.6
  Morte fetal *             17.0                  15.0           16.0                15.7             16.1
  Morte neonatal precoce    15.2                  12.0            9.8                11.1              8.6
  Baixo Apgar 5’             1.0                    1.0           1.2                 1.1              1.1

 * Taxa por 1.000 nascimentos
                                                           American Journal of Obstetrics and Gynecology, 192, 342-9, 2005




                                                           Chirlei A Ferreira
Resultados Maternos – Centro Latino Americano de
                                       Perinatologia
Fatores de Risco Maternos
                        Idade Materna das Adolescentes
                       ≤15                   16-17         18-19                ≤ 19             20-24
                       (n=33.498)            (n=119.723)   (n=191.405)          (n=344.626)      (n=509.751)

  Pré-eclampsia                5.9               4.9           4.3                  4.7               4.2
  Eclampsia                    1.1               0.6           0.4                  0.5               0.2
  Diabetes Gestacional         0.9               1.0           1.2                  1.1               2.9
  ITU                          4.3                4.4          4.3                  4.3               4.0
  Ruptura Pre Memb             4.9                6.4          7.0                  6.6               7.2
  Sangramento 3° trim          0.2                0.5          0.6                  0.5               0.9
  Anemia                       8.8                7.2          6.2                   6.8               6.2
  Parto Cesáreo               15.3               14.0         13.9                 14.1              17.6
  Parto Vaginal                 4.1                3.8         3.3                  3.5               2.7
  Epsiotomia                  75.7               71.0         67.2                 69.3              53.7
  Hemorragia pós-parto         7.0                5.6          5.0                  5.4               4.2
  Endometrite puerperal       16.7                9.7          7.2                  9.0               4.7
  Morte materna*               18.5                4.0          4.0                  5.4                4.1

 * Taxa por 10.000 mulheres                                American Journal of Obstetrics and Gynecology, 192, 342-9, 2005




                                                           Chirlei A Ferreira
PARTO E PUERPÉRIO



Chirlei A Ferreira
 Elementos consideráveis para a adolescente no
 momento da parturição são:
   Presença de um acompanhante para a gestante, seja o
    companheiro, a mãe o qualquer pessoa de sua
    confiança que esteja ao seu lado durante toda a
    evolução do trabalho de parto e também no momento
    do nascimento;
   A utilização de procedimentos analgésicos ou
    anestésicos no momento oportuno;
   A atenção dispensada pela equipe médica e de
    enfermagem durante o trabalho de parto

                                 Chirlei A Ferreira
RISCO CLÍNICO (British Cohort)

        Complicações no Parto
                                  Proporção (%)

                   18-34 anos                     <18 anos   Razão de chances
                   (n = 336.462)                  (n=5246)         (99% CI)

Indução do trabalho      16,88                       15,9      0,83 (0,75-0,92)
Parto pélvico              0,78                      0,70      0,75 (0,48-1,18)
Parto Vaginal            11,36                       10,06     0,46(0,41-0,56)
Cesárea de Emergência      8,65                       5,74     0,45(0,68-0,53)
Cesárea eletiva            4,37                       1,39     0,47(0,35-0,65)
Hemorragia pós parto      11,24                       8,94     0,83(0,72-0,95)




                                                              Chirlei A Ferreira
 Estímulo a amamentação;
 Alojamento conjunto: oportunidade
  para aprendizado de cuidados com o
  recém-nascido;
 Consultas de revisão puerperal:
   Esclarecer dúvidas,
   Reduzir ansiedades,
   Implantar ações de prevenção e
    anticoncepção;
   Enfatizar a prática da dupla proteção.


                                   Chirlei A Ferreira
PREVENÇÃO



Chirlei A Ferreira
 Família
   Diminuir a distância entre pais e filhos
 Escola
   “Programa Saúde e Prevenção nas Escolas” – 1993
      Orientação sobre sexualidade,
      Orientação sobre métodos anticonceptivos,
      Melhorar o preparo dos profissionais
 Governo
   “Pacto Nacional para a Redução da Mortalidade Materna” - 1993
 Serviços de Saúde
   Atitudes não discriminatórias
   Acesso a anticonceptivos desde o pós-parto e pós-aborto imediato.


                                       Chirlei A Ferreira
 Campanhas em nível nacional para prevenção de DST/AIDS
  direcionadas para segmentos da população jovem;
 Estratégias de políticas de saúde reprodutiva para
  adolescentes, incluindo contracepção de emergência;
 Recomendação estatal para inclusão de educação sexual nas
  escolas;
 Exposição massiva na mídia das conseqüências negativas da
  gravidez não planejada entre pessoas jovens.

                                                            Elza Berquó, NEPO/UNICAMP, CEBRAP
                                                                     Suzana Cavenaghi, ENCE, IBGE
                               Encontro Anual da Associação Americana de População – PAA, Filadélfia,

                                                                                         EUA, 2005   .

                                    Chirlei A Ferreira
CONCLUSÃO



Chirlei A Ferreira
 A faixa etária da adolescência apresenta uma situação de risco
    especial, principalmente, porque demonstram características
    compatíveis com desempenho obstétrico pouco diferente
    daquele apresentado por mulheres acima de 20 anos;
   Necessidade de maiores estudos para se definir com convicção a
    abordagem nessa fase;
   Presença de equipe multidisciplinar para o atendimento a esse
    grupo;
   Evitar a perpetuação de mitos e de preconceitos que afastam a
    adolescente do atendimento;
   O resultado das ações assistenciais devem ser divulgadas para o
    conhecimento da sociedade como um todo, a fim de garantir
    espaços para reflexão e de interpretação da dimensão do
    problema.
                                     Chirlei A Ferreira
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Gravidez na adolescência aula

  • 1.
  • 4. DEFINIÇÃO  A Organização Mundial da Saúde (OMS) define adolescência como o período da vida situado entre 10 a 19 anos, dividido em dois subperíodos: de 10 a 14 anos e de 15 a 19 anos, e inclui a definição de juventude na faixa etária de 15 a 25 anos, o que compreende uma parte da adolescência. Chirlei A Ferreira
  • 5.  35.302.872 pessoas na faixa  Média de partos/1000 etária entre 10 e 19 anos, adolescentes: sendo 21 % da população  Brasil: 65/1000 brasileira.  EUA: 45/1000  (Censo 2000, MS 2006)  África sub- Saara: 229/1000 (Bearinger LH. Lancet 2007)  EUA e GB: 20% dos partos em pacientes abaixo de 18 anos são reincidentes. (Milne D. Current Opinion in Obst and Gynaecology, 2008) Chirlei A Ferreira
  • 6. MS estima que 1 milhão de meninas ficam grávidas anualmente antes dos 20 anos 700 mil partos 150-200 mil em rede acontecem no SUS particulares Problemas relacionados à gravidez, ao parto e ao puerpério totalizam 80,3% das internações das adolescentes Chirlei A Ferreira
  • 7.  Concentra-se nas regiões de menor índice Porcentagem de Partos em Adolescentes socioeconômico e cultural; no Estado de São Paulo entre 2002-2004 ANO %  Em muitas partes do país 2002 19,4 coincide com modificações 2003 17,6 estruturais, com políticas 2004 17 públicas endereçadas a Fonte: IBGE população mal assistida.  Têm mostrado uma queda. Chirlei A Ferreira
  • 8.  Número de partos de adolescente pelo SUS caiu mais de 22% na segunda metade da década passada.  Entre 2000 e 2009 queda foi de 34,6% Chirlei A Ferreira
  • 9. ASPECTOS ESPECÍFICOS DA FAIXA ETÁRIA Chirlei A Ferreira
  • 10. SOCIEDADE DESAFIO RITO DE INOPORTUNO PASSAGEM NOS PRIMÓRDIOS DO SÉCULO XX ERA UM ACONTECIMENTO HABITUAL Chirlei A Ferreira
  • 11. 30 Idade (anos) 20 10 0 1900 1920 1940 1960 1980 2000 Chirlei A Ferreira
  • 12.  A média da idade da  Do ponto de vista menarca tem apresentado psicológico, a adolescência um declínio de se caracteriza pela aquisição aproximadamente quatro da identidade adulta, no meses a cada década, com sentido de: tendência a estabilização  Individualidade;  Separação psicológica da família;  Desenvolvimento cognitivo;  Planejamento do futuro Chirlei A Ferreira
  • 13.  Os fatores socioeconômicos e culturais que devem ser identificados e que irão influir sobre os resultados materno- fetais são:  O grau de escolaridade,  As condições socioeconômicas,  A presença ou ausência de companheiro,  O apoio ou não dos familiares durante a gravidez e após o parto,  Os hábitos de vida (fumo, álcool e drogas) Chirlei A Ferreira
  • 14.  Privacidade,  Sigilo,  Consentimento informado,  Educação sexual, inclusive •PRIVACIDADE •CONFIABILIDADE no currículo escolar, PRESERVAR •RESPEITO  Informação e a assistência INDIVIDUAL em saúde reprodutiva Cairo, 1994 Chirlei A Ferreira
  • 15. PROBLEMA MÉDICO OU SOCIAL? Chirlei A Ferreira
  • 16.  Países Desenvolvidos  Causas relacionadas a  Políticas de saúde pública gravidez na adolescência  Impacto social menor  Estímulo da mídia  Estilo de vida  Países em  Capacidade reprodutiva Desenvolvimento precoce  Problema social grave  Amadurecimento sexual  Estrutura familiar precoce  Abandono escolar  Casamento tardio Chirlei A Ferreira
  • 17. Proporção de puérperas segundo variáveis psicossociais por faixa etária materna – Município do Rio de Janeiro, Brasil, 1999-2001 VARIÁVEIS PUÉRPERA PUÉRPERA X² p-valor (12-16 anos) % (17-19 anos) % Não desejou a gravidez 69,1 61,4 5,968 0,015 Reação do pai do bebe negativa 18,8 13,3 5,575 0,02 Insatisfação com a gestação 15,6 11,1 4,446 0,038 Tentativa de aborto 13,0 27,2 10,194 0,001 Fumou na gestação 7,8 11,8 3,890 0,058 Usou álcool 6,9 10,3 3,151 0,093 Vítima de agressão 9,5 5,9 4,868 0,037 1 a 6 consultas de PN 52,2 55,0 0,720 0,396 Sentimentos negativos ao bebe 33,6 29,7 1,350 0,244 Abandonou os estudos 21,2 31,0 12,720 0,001 Não pretende trabalhar 39,8 33,0 4,811 0,033 Total da amostra 320 908 Cad. Saúde Pública, v.20, suppl.1, Rio de Janeiro, 2004 Chirlei A Ferreira
  • 18.  Importância social  Mudança de status: menina mulher adulta  Constituir família própria  Sentimento de abandono  Falta de carinho e diálogo com seus próprios pais  Auto-afirmação  Agressão aos pais  Testar fertilidade Chirlei A Ferreira
  • 19.  Condições financeiras e sociais  Perspectivas de vida (em qualquer classe social)  70% ficarão desempregadas no futuro  Abandono escolar  25% temporariamente  17,5% de forma definitiva  Sair da casa dos pais e não constituir família própria Chirlei A Ferreira
  • 20. Divergências  Critérios imprecisos utilizados nas diferentes definições,  Metodologia inadequada usada para interpretar os fenômenos observados,  Falta de controle de variáveis chamadas confundidoras,  Amostras de tamanho insuficiente e não controladas,  Generalização de resultados imprecisos e tendenciosos Chirlei A Ferreira
  • 21. RESULTADOS MATERNOS E PERINATAIS PARA DESEMPENHO DE ADOLESCENTES Variável Dependente Variáveis Analisadas p r Desproporção cefalopélvica Idade materna NS Estatura materna NS Peso RN <0,005 0,2541 Peso < 2.500 gramas Idade materna NS Hipertensão arterial <0,005 0,1507 Tabagismo <0,005 0,1259 Estado civil NS Pequeno para a idade Idade materna NS gestacional (PIG) Hipertensão arterial NS Tabagismo <0,005 0,1149 Estado civil NS Idade Gestacional < 37 Idade materna NS semanas Tabagismo NS Estado civil NS Rotura prematura de membranas 0,0257 0,895 Hipertensão arterial NS Placenta prévia NS Descolamento prematuro placenta NS Malformação fetal NS Chirlei A Ferreira Motta, 1993
  • 23.  Gravidez indesejada,  Necessidade de muitas adolescentes de ocultar sua existência, INICIO  Dificuldade de acesso ao pré-natal, TARDIO DO PRÉ -  Resistência ao controle do pré-natal, NATAL  Poucas informações educacionais e culturais,  Dificuldade em assumir perante a família e a sociedade sua condição. Chirlei A Ferreira
  • 24.  É importante reconhecer a  Além dos Aspectos interface médica do Biológicos: problema e providenciar  Aproveitar a assistência adequada; oportunidade de diálogo  Sua complexidade  Detectar outros multifatorial requer problemas abordagem interdisciplinar;  Ampla perspectiva  Observar necessidades biopsicossocial.  Avaliar expectativas Chirlei A Ferreira
  • 25.  Estabelecer vínculo da adolescente com o serviço de atendimento;  Oferecer apoio psicossocial;  Fornecer orientações sobre a gravidez, o parto, os cuidados com o recém-nascido, a amamentação, a anticoncepção e outros temas, relacionados ou não à gravidez, por meio de atividades educativas desenvolvidas durante a evolução da gestação;  Estimular, sempre que possível, a participação do parceiro e dos familiares durante as consultas pré-natais e o parto, respeitando o desejo da paciente. Chirlei A Ferreira
  • 26.  Baixa condição sócio-econômica,  Ingresso tardio ao pré-natal e menor número de consultas  Diretamente relacionado ao prognóstico materno e perinatal,  Ausência de trabalho com equipe multidisciplinar. Galletta MA, Zugaib M. Revista da SOGIA-BR 2005; 2:12-14 Scholl TO, Hediger ML, Belsky DH. Journal of Adolescent Health 1994; 15:444-56  Diagnóstico tardio da gravidez  Atraso na procura dos serviços por razões diversas  Irregularidade menstrual típica/atraso menstrual Chirlei A Ferreira
  • 27. RISCO CLÍNICO (British Cohort) Complicações e Características Pré-natais Proporção (%) AUMENTO DO RISCO 18-34 anos <18 anos Razão de chances (n = 336.462) (n=5246) (99% CI) Inicio tardio PN 10,3 23,35 3,35 (3,05-3,69) INICIO TARDIO DO Diabetes Gestacional 0,38 0,13 0,19 (0,07-0,50) PRÉ-NATAL Pré-eclampsia 0,78 1,37 1,30(0,94-1,82) Anemia 10,08 13,90 1,82(1,63-2,03) Placenta Prévia 0,26 0,10 0,48(0,15-1,52) Abortamento 0,45 0,36 0,71(0,36-1,24) Apresentação pélvica 3,66 2,61 0,52(0,41-0,66) Chirlei A Ferreira
  • 28. Resultados Fetais – Centro Latino Americano de Perinatologia Fatores de Risco Perinatais Idade Materna das Adolescentes ≤15 16-17 18-19 ≤ 19 20-24 (n=33.498) (n=119.723) (n=191.405) (n=344.626) (n=509.751) Baixo Peso 12,8 10.3 9.6 10.2 8.1 Muito Baixo Peso 1.7 1.6 1.4 1.5 1.3 Parto Pré-termo 14.6 11.0 10.0 10.8 8.9 Parto abaixo 28 sem 2.8 2.3 2.1 2.2 1.5 SARI 17.0 15.9 14.8 15.4 11.6 Morte fetal * 17.0 15.0 16.0 15.7 16.1 Morte neonatal precoce 15.2 12.0 9.8 11.1 8.6 Baixo Apgar 5’ 1.0 1.0 1.2 1.1 1.1 * Taxa por 1.000 nascimentos American Journal of Obstetrics and Gynecology, 192, 342-9, 2005 Chirlei A Ferreira
  • 29. Resultados Maternos – Centro Latino Americano de Perinatologia Fatores de Risco Maternos Idade Materna das Adolescentes ≤15 16-17 18-19 ≤ 19 20-24 (n=33.498) (n=119.723) (n=191.405) (n=344.626) (n=509.751) Pré-eclampsia 5.9 4.9 4.3 4.7 4.2 Eclampsia 1.1 0.6 0.4 0.5 0.2 Diabetes Gestacional 0.9 1.0 1.2 1.1 2.9 ITU 4.3 4.4 4.3 4.3 4.0 Ruptura Pre Memb 4.9 6.4 7.0 6.6 7.2 Sangramento 3° trim 0.2 0.5 0.6 0.5 0.9 Anemia 8.8 7.2 6.2 6.8 6.2 Parto Cesáreo 15.3 14.0 13.9 14.1 17.6 Parto Vaginal 4.1 3.8 3.3 3.5 2.7 Epsiotomia 75.7 71.0 67.2 69.3 53.7 Hemorragia pós-parto 7.0 5.6 5.0 5.4 4.2 Endometrite puerperal 16.7 9.7 7.2 9.0 4.7 Morte materna* 18.5 4.0 4.0 5.4 4.1 * Taxa por 10.000 mulheres American Journal of Obstetrics and Gynecology, 192, 342-9, 2005 Chirlei A Ferreira
  • 31.  Elementos consideráveis para a adolescente no momento da parturição são:  Presença de um acompanhante para a gestante, seja o companheiro, a mãe o qualquer pessoa de sua confiança que esteja ao seu lado durante toda a evolução do trabalho de parto e também no momento do nascimento;  A utilização de procedimentos analgésicos ou anestésicos no momento oportuno;  A atenção dispensada pela equipe médica e de enfermagem durante o trabalho de parto Chirlei A Ferreira
  • 32. RISCO CLÍNICO (British Cohort) Complicações no Parto Proporção (%) 18-34 anos <18 anos Razão de chances (n = 336.462) (n=5246) (99% CI) Indução do trabalho 16,88 15,9 0,83 (0,75-0,92) Parto pélvico 0,78 0,70 0,75 (0,48-1,18) Parto Vaginal 11,36 10,06 0,46(0,41-0,56) Cesárea de Emergência 8,65 5,74 0,45(0,68-0,53) Cesárea eletiva 4,37 1,39 0,47(0,35-0,65) Hemorragia pós parto 11,24 8,94 0,83(0,72-0,95) Chirlei A Ferreira
  • 33.  Estímulo a amamentação;  Alojamento conjunto: oportunidade para aprendizado de cuidados com o recém-nascido;  Consultas de revisão puerperal:  Esclarecer dúvidas,  Reduzir ansiedades,  Implantar ações de prevenção e anticoncepção;  Enfatizar a prática da dupla proteção. Chirlei A Ferreira
  • 35.  Família  Diminuir a distância entre pais e filhos  Escola  “Programa Saúde e Prevenção nas Escolas” – 1993  Orientação sobre sexualidade,  Orientação sobre métodos anticonceptivos,  Melhorar o preparo dos profissionais  Governo  “Pacto Nacional para a Redução da Mortalidade Materna” - 1993  Serviços de Saúde  Atitudes não discriminatórias  Acesso a anticonceptivos desde o pós-parto e pós-aborto imediato. Chirlei A Ferreira
  • 36.  Campanhas em nível nacional para prevenção de DST/AIDS direcionadas para segmentos da população jovem;  Estratégias de políticas de saúde reprodutiva para adolescentes, incluindo contracepção de emergência;  Recomendação estatal para inclusão de educação sexual nas escolas;  Exposição massiva na mídia das conseqüências negativas da gravidez não planejada entre pessoas jovens. Elza Berquó, NEPO/UNICAMP, CEBRAP Suzana Cavenaghi, ENCE, IBGE Encontro Anual da Associação Americana de População – PAA, Filadélfia, EUA, 2005 . Chirlei A Ferreira
  • 38.  A faixa etária da adolescência apresenta uma situação de risco especial, principalmente, porque demonstram características compatíveis com desempenho obstétrico pouco diferente daquele apresentado por mulheres acima de 20 anos;  Necessidade de maiores estudos para se definir com convicção a abordagem nessa fase;  Presença de equipe multidisciplinar para o atendimento a esse grupo;  Evitar a perpetuação de mitos e de preconceitos que afastam a adolescente do atendimento;  O resultado das ações assistenciais devem ser divulgadas para o conhecimento da sociedade como um todo, a fim de garantir espaços para reflexão e de interpretação da dimensão do problema. Chirlei A Ferreira