SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 65
Baixar para ler offline
Cirurgia Plástica
Serviço de Cirurgia Plástica e Queimados da Santa
Casa de Misericórdia de
São José do Rio Preto
Regente : Dr. Valdemar Mano Sanches
Semiologia da Mão
• Dr. Brunno Rosique Lara
Introdução
• Segundo Testut e Jacob, a mão seria o segmento
terminal do membro superior,continuação do punho,
terminando distalmente com os dedos.
• Seu limite superior, como extraordinário elemento de
preensão e sensibilidade, estaria mais apropriadamente
localizado no córtex cerebral contra-lateral (Bunnel).
Introdução
• Clínica e anatomicamente podemos dividi-la em:
• Mão: Região Ventral (palma) e Região Dorsal
• Dedos: Região Ventral e Região Dorsal
Anatomia
• A região ventral, ou palmar, apresenta três saliências:
• – Eminência Tenar
• – Eminência Hipotenar
• – Saliência Digito-palmar
• Estas saliências circundam o oco da mão no centro da
palma.
• Nesta região encontramos as pregas cutâneas que
devem ser consideradas como “conseqüência” dos
movimentos fisiológicos:
Pregas Cutâneas
Articulação Movimento
1 – Prega distal ou inferior Metacarpo-falangiana Flexão
2 – Prega média Metacarpo-falangiana Flexão
3 – Prega proximal ou superior Trapézio-metacarpiana Oponência
Pregas Cutâneas
Estas pregas formam a figura de um“M” maiúsculo com
sua base voltada para o lado ulnar.
A prega palmar média está a cerca de 2,5 cm distal do arco
arterial profundo e 1,5 cm distal do arco palmar superficial.
Pele
A pele da região ventral, sem pêlos e sem glândulas
sebáceas, mas com muitas glândulas sudoríparas, é muito
aderente aos planos profundos, sendo praticamente imóvel
em quase toda sua extensão.
Sua espessura é geralmente maior que em outras regiões do
corpo e tende a aumentar, com a formação de
calosidades,em indivíduos que a submetem apressão e
esforços exagerados.
Aponeurose Palmar
A aponeurose superficial é dividida em três porções:
1 – a porção média, ou aponeurose palmar propriamente
dita, localiza-se no oco da mão e se caracteriza por ser
forte,espessa e possuir septos;
2 – a porção lateral, ou aponeurose da eminência tenar, que
se caracteriza por ser tênue;
3 – a porção medial, ou aponeurose da eminência
hipotenar, que também é fina e delicada.
É na aponeurose palmar que se assenta a moléstia de
DUPUYTREN, que nada mais é que uma metaplasia
fibrosa desta estrutura.
Tuneis e Bainhas Sinoviais
• Os tendões flexores, ao chegarem no punho, se introduzem por
baixo do túnel do carpo.
• Este ligamento se constitui numa cinta fibrosa por onde passam
tendões flexores superficiais e profundos dos dedos,flexor longo
do polegar e nervo mediano.
• Nesta região, os tendões flexores são envolvidos por membranas
sinoviais, sendo o líquido sinovial de grande importância para a
sua nutrição e lubrificação.
• O nervo ulnar passa por um túnel separado na região do carpo,
denominado canal de Guyon, cujos limites são o pisiforme e o
hâmulo do hamato.
• Os tendões extensores são envolvidos por membrana sinovial ao
nível do punho. Nessa região encontramos seis compartimentos
Inervação
• A mão recebe
inervação dos
nervos mediano,
ulnar e radial.
• Este último inerva
os músculos
extensores
extrínsecos.
Nervo Mediano
• • Sensibilidade para o polegar, indicador,dedo médio e
metade radial volar do anular;
• • Motricidade dos músculos flexores extrínsecos
(flexor radial do carpo, palmar longo, flexor longo do
polegar, flexor superficial dos dedos e porção radial do
flexor profundo dos dedos);
• • Motricidade de intrínsecos (cabeça superficial do
flexor curto do polegar, oponente do polegar, abdutor
curto do polegar e lumbricais para dedos indicador e
médio).
Nervo Ulnar
• Sensibilidade para dedos mínimos e
metade ulnar do anular;
• • Motricidade de músculos extrínsecos
(flexor ulnar do carpo e porção ulnar
do flexor profundo dos dedos);
• • Motricidade de intrínsecos (cabeça
profunda do flexor curto do polegar,
adutor do polegar, músculos da
eminência hipotenar, interósseos
palmares, interósseos dorsais e
lumbricais para os dedos anular e
mínimo).
Nervo Radial
• Sensibilidade para a região da
tabaqueira anatômica;
• • motricidade dos músculos
extensores extrínsecos (extensor
ulnar do carpo,extensor comum dos
dedos, extensor próprio do
indicador, extensor próprio do dedo
mínimo, extensor radial curto e
longo do carpo, abdutor longo do
polegar,extensor curto e longo do
polegar).
Vascularização
• A mão recebe nutrição vascular arterial através das artérias
radial e ulnar que formam os arcos palmares superficial e
profundo.
• O arco palmar superficial é mais proximal e dele emergem
as artérias digitais para os dedos.
• O arco palmar profundo situa-se mais distalmente e dele
emerge a artéria policis princeps que origina as artérias
digitais para o polegar, artéria digital radial para o indicador
e artérias interósseas.
• A drenagem venosa se faz principalmente através de veias
dorsais superficiais
Esqueleto
• A região do carpo é
constituída por oito
ossos que são
distribuídos em duas
fileiras.
• Na fileira proximal, de
radial para ulnar,temos o
escafóide, semilunar,
piramidal episiforme.
• Da mesma forma, na
fileira distal
encontramos o trapézio,
trapezóide, capitatoe
hamato.
Músculos Intrínsecos
• Os músculos intrínsecos
são aqueles que se
originam e se inserem na
mão.
• A ação dessa
musculatura é de
fundamental importância.
São constituídos pelos
músculos da eminência
tenar, hipotenar,
músculos interósseos e
lumbricais.
Tenar e Hipotenar
Dedos
• Região Ventral:
• PELE
• Apresenta as pregas
de flexão proximal
ou digito palmar,
média e distal
Dedos
A pele da região ventral dos dedos apresenta as mesmas
características que as da palma da mão, com a derme
extremamente rica em terminações vasculares e nervosas,
principalmente na polpa dos dedos, que é a região de maior
sensibilidade tátil (“olhos da mão”).
Na epiderme das polpas digitais encontramos saliências
concêntricas que variam enormemente em forma e
disposição, constituindo as “impressões digitais”.
Dedos
• O processo infeccioso do tecido celular
subcutâneo,denominado panarício, é extremamente
doloroso e algumas das razões são a rica inervação da
região e a inextensibilidade dos tecidos
Bainha Fibrosa dos Flexores
• A formação de um verdadeiro túnel
por onde deslizam os tendões flexores
onde existem reforços que formam as
polias que podem ter forma de arco
(polias arciformes) ou de cruz (polias
cruciformes).
• O Túnel Osteo Fibroso é revestido
por uma membrana sinovial que
produz líquido sinovial.
• Este é importante não apenas para a
lubrificação dos tendões como
também para a nutrição dos mesmos
Vínculas
• Pelo Túnel
osteofibroso
penetram
vasos,ramos da
artéria digital, que
formam
verdadeiros“mesos
” para atingir a
face dorsales.
Esses são
denominados
vínculos.
Tendões Flexores
• O tendão flexor superficial,
ao nível do 1/3 médio da
falange proximal, divide se
em duas bandas que voltam
a se unir no quiasma de
Camper e, por este
orifício,passa o tendão flexor
profundo do dedo.
• O flexor superficial insere-se
na falange média, em leque
• O flexor profundo insere-se
no 1/3 proximal da falange
distal
Zonas da Mão
• Zona I – distal a inserção do
flexor superficial. Contém
apenas o tendão flexor profundo
• Zona II ("no man’s land") – ou
zona de nínguém de Bunnell ,é a
zona do túnel osteofibroso
• Zona III – ocorre a origem dos
lumbricais.O tendão flexor é
envolto por tecido areolar
ricamente vascularizado
• Zona IV – túnel do carpo
• Zona V – proximal ao túnel do
carpo
Região Dorsal
• A pele da região dorsal da
mão e dos dedos é provida de
pelos, é mais elástica e menos
aderente aos planos
profundos.
• Possui pregas cutâneas mais
evidentes na região das
articulações interfalangianas.
Tendões Extensores
• Os tendões extensores, ao nível dos dedos, formam
um verdadeiro aparelho cujos elementos constituem
um mecanismo complexo de vetores de força.
• A banda central irá se inserir ao nível da falange
média e as 2 bandas laterais unem-se distalmente
para se inserir na falange distal.
Anatomia do aparelho
extensor:
a) tendão extensor terminal
b) tendões extensores
laterais
c) tendão extensor central
d) ligamento triangular
e) ligamento retinacular
transverso
f) ligamento retinacular
oblíquo
g) lumbrical
h) interósseo
i) banda sagital
j) tendão extensor extrínseco
Inspeção
• Inspeção Estática:
A mão em repouso
apresenta uma
posição característica
com flexão
progressivamente
maior do indicador
para o dedo mínimo.
• Lesão dos tendões
flexores.
Inspeção
• Sindactilia complexa (com
fusão de falanges entre os
dedos médio e anular).
Braquisindoctilia
Inspeção
• Podemos perceber que, na
mão dominante, a
musculatura intrínsica é mais
desenvolvida e os sulcos das
pregas cutâneas são mais
profundos.
• Além disso,podemos observar
calosidades nas mãos nas
regiões de maior atrito.
Inspeção
• Cistos sinoviais ao nível de
punho.
Inspeção
• A transparência das unhas
permite examinar o leito
ungueal e a
microcirculação,oferecendo
informações do estado
hemodinâmico local ou
sistêmico.
• A unha também ésede
freqüente de patologias
infecciosas, bacterianas e
fúngicas.
Inspeção
• Podemos citar, por exemplo, uma cicatriz ao nível de
topografia de feixe vásculo-nervoso associada a perda
de tropismo da pele e ausência de sudorese,fazendo
diagnóstico da lesão de um nervo digital.
• Os aumentos de volume devem levantar a suspeita de
tumores.
• Os tumores mais freqüentes da mão são os de partes
moles e corresponderiam aos cistos sinoviais.
Inspeção
• As depressões ao nível da mão
podem aparecer como
conseqüência de lesão de
estruturas músculo
tendinosas,ósseas ou mesmo na
moléstia de Dupuytren, onde a
metaplasia fibrosa da fáscia
palmar leva a retração da pele
suprajacente.
• Na moléstia de Dupuytrem
pode-se palpar módulos e
cordões formados pela fáscia
palmar patológica.
Palpação
• A maioria dos tendões são
palpáveis ao nível do punho e
mão.
• Na região dorsal do punho
temos seis compartimentos
separados por onde os tendões
passam.
Palpação
• Na região ventral do punho
podemos também palpar as
estruturas tendinosas:
• Flexão contra resistência:
• Flexor Ulnar do Carpo-
• Palmar Longo
• Flexor Radial do Carpo
Palpação
• Sinal de Tinel: percussão ao nível
do nervo mediano e presença de
choque,hiperestesia ou
formigamento no território
inervado pelo mediano.
• Sinal de Phalen: flexão dos
punhos provoca uma diminuição
do continente do canal do carpo e
provoca piora da compressão do
nervo mediano. A parecesinais de
hipoestesia ou hiperestesia no
território inervado pelo mediano.
Deformidades Típicas
• Dedo em botoeira por lesão do
tendão extensor central.
Deformidade em pescoço de
cisne. - artrite reumatóide
onde ocorre por lesão dos
elementos
contensores do aparelho
extensor.
Movimentação Passiva
• O examinador,
para estudar o
grau de
amplitude de
cada
articulação,
deve realizara
movimentação
sucessiva dessas
articulações
Polegar
A articulação trapézio-metacarpiana é uma articulação
do tipo selar que permite
movimentos de:
Flexão: 20 graus
Abdução: 20 graus
Extensão: 20 graus
Rotação Interna: 40 graus
Abdução: 50 graus
Rotação Externa: 20 graus
Articulação MF
Flexão: 50 graus
Extensão: 0 graus
Articulação IF
Flexão: 90 graus
Extensão: 15 graus
Movimentação Ativa
• É realizada pelo paciente e o
examinador irá testar a força
muscular das diversas
unidades envolvidas no
movimento dado
Teste para o flexor superficial.
Movimentação Ativa
• Teste para o flexor profundo.
Teste do extensor longo do
polegar.
Exame Neurológico
• Pesquisar seqüelas de lesões do SNC e a integridade
de nervos periféricos através do estudo da força
muscular no exame da movimentação ativa, do
estudo da sensibilidade e dos reflexos.
• Extensor dos dedos:
– Extensor comum dos dedos{C7 – nervo radial}
– Extensor próprio do indicador{C7 – nervo radial}
– Extensor próprio do mínimo{C7 – nervo radial}
• Sabemos que a inervação de todo o membro superior
provém do plexo braquial.
• Este, por sua vez, é formado pelas raízes de C5, C6,
C7, C8, T1.
Testes Especiais
• Teste de Bunnell- Littler-
para avaliar os músculos
intrínsecos da mão
Teste de Allen: para
avaliar a permeabilidade
das artérias
Semiologia da Mão.ppt.pdf
Semiologia da Mão.ppt.pdf
Semiologia da Mão.ppt.pdf

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Exame físico membros inferiores
Exame físico membros inferiores Exame físico membros inferiores
Exame físico membros inferiores Paulo Alambert
 
Anatomia do membro inferior
Anatomia do membro inferiorAnatomia do membro inferior
Anatomia do membro inferiorCaio Maximino
 
Exame físico do tórax
Exame físico do tórax Exame físico do tórax
Exame físico do tórax Paulo Alambert
 
Dor em Membros Superiores
Dor em Membros SuperioresDor em Membros Superiores
Dor em Membros Superiorespauloalambert
 
Semiologia ortopédica tjmg
Semiologia ortopédica tjmgSemiologia ortopédica tjmg
Semiologia ortopédica tjmgOtavio Melo
 
Anatomia do membro superior
Anatomia do membro superiorAnatomia do membro superior
Anatomia do membro superiorCaio Maximino
 
Coordenação motora
Coordenação motoraCoordenação motora
Coordenação motorapauloalambert
 
Aula 02 radiologia - anatomia do esqueleto apendicular - carpo
Aula 02   radiologia - anatomia do esqueleto apendicular - carpoAula 02   radiologia - anatomia do esqueleto apendicular - carpo
Aula 02 radiologia - anatomia do esqueleto apendicular - carpoHamilton Nobrega
 
472964955 tabela-musculos-origem-insercao-acao-pdf
472964955 tabela-musculos-origem-insercao-acao-pdf472964955 tabela-musculos-origem-insercao-acao-pdf
472964955 tabela-musculos-origem-insercao-acao-pdfRodrigoAugustoDalia
 
Força 17 Exame Neurológico
Força 17 Exame NeurológicoForça 17 Exame Neurológico
Força 17 Exame NeurológicoPaulo Alambert
 

Mais procurados (20)

Exame físico membros inferiores
Exame físico membros inferiores Exame físico membros inferiores
Exame físico membros inferiores
 
Anatomia do membro inferior
Anatomia do membro inferiorAnatomia do membro inferior
Anatomia do membro inferior
 
Exame físico do tórax
Exame físico do tórax Exame físico do tórax
Exame físico do tórax
 
Dor em Membros Superiores
Dor em Membros SuperioresDor em Membros Superiores
Dor em Membros Superiores
 
Exame neurológico
Exame neurológicoExame neurológico
Exame neurológico
 
Modulo 02
Modulo 02Modulo 02
Modulo 02
 
Semiologia ortopédica tjmg
Semiologia ortopédica tjmgSemiologia ortopédica tjmg
Semiologia ortopédica tjmg
 
Marcha normal e_patologica
Marcha normal e_patologicaMarcha normal e_patologica
Marcha normal e_patologica
 
Reflexos
ReflexosReflexos
Reflexos
 
Nervos cranianos e núcleos
Nervos cranianos e núcleosNervos cranianos e núcleos
Nervos cranianos e núcleos
 
Anatomia do membro superior
Anatomia do membro superiorAnatomia do membro superior
Anatomia do membro superior
 
Coordenação motora
Coordenação motoraCoordenação motora
Coordenação motora
 
Reflexos
ReflexosReflexos
Reflexos
 
Aula 02 radiologia - anatomia do esqueleto apendicular - carpo
Aula 02   radiologia - anatomia do esqueleto apendicular - carpoAula 02   radiologia - anatomia do esqueleto apendicular - carpo
Aula 02 radiologia - anatomia do esqueleto apendicular - carpo
 
Modulo 14
Modulo 14Modulo 14
Modulo 14
 
Fimose
FimoseFimose
Fimose
 
472964955 tabela-musculos-origem-insercao-acao-pdf
472964955 tabela-musculos-origem-insercao-acao-pdf472964955 tabela-musculos-origem-insercao-acao-pdf
472964955 tabela-musculos-origem-insercao-acao-pdf
 
Punho e mao
Punho e maoPunho e mao
Punho e mao
 
Força 17 Exame Neurológico
Força 17 Exame NeurológicoForça 17 Exame Neurológico
Força 17 Exame Neurológico
 
Reflexos
Reflexos Reflexos
Reflexos
 

Semelhante a Semiologia da Mão.ppt.pdf

Fascículo anatomia da mão
Fascículo anatomia da mãoFascículo anatomia da mão
Fascículo anatomia da mãoGeane Sarges
 
Fascículo 6: Semiologia da Mão
Fascículo 6: Semiologia da MãoFascículo 6: Semiologia da Mão
Fascículo 6: Semiologia da MãoBrunno Rosique
 
Anatomia Cirúrgica da Mão
Anatomia Cirúrgica da MãoAnatomia Cirúrgica da Mão
Anatomia Cirúrgica da MãoBrunno Rosique
 
Anatomia dos Membros Inferiores
Anatomia dos Membros InferioresAnatomia dos Membros Inferiores
Anatomia dos Membros InferioresBrunno Rosique
 
Anatomia Palpatória da coxa e joelho
Anatomia Palpatória da coxa e joelhoAnatomia Palpatória da coxa e joelho
Anatomia Palpatória da coxa e joelhoGuerno Yoshio
 
Estruturas a identificar na dissecção da região posterior do antebraço e mão
Estruturas a identificar na dissecção da região posterior do antebraço e mãoEstruturas a identificar na dissecção da região posterior do antebraço e mão
Estruturas a identificar na dissecção da região posterior do antebraço e mãoMarina Gomes
 
Regiões de interesse cirurgico em animais.pdf
Regiões de interesse cirurgico em animais.pdfRegiões de interesse cirurgico em animais.pdf
Regiões de interesse cirurgico em animais.pdfThompsonLeite1
 
Trabalho de cinesiologia_corre
Trabalho de cinesiologia_correTrabalho de cinesiologia_corre
Trabalho de cinesiologia_correAmarildo César
 
ANATOMIA APLICADA A ESTÉTICA.pptx
ANATOMIA APLICADA A ESTÉTICA.pptxANATOMIA APLICADA A ESTÉTICA.pptx
ANATOMIA APLICADA A ESTÉTICA.pptxjanilsonsantos14
 
Anatomia aplicada a implantodontia
Anatomia aplicada a implantodontiaAnatomia aplicada a implantodontia
Anatomia aplicada a implantodontiaFunorte Resende
 
Anatomiaaplicadaaimplantodontia 140401094730-phpapp02
Anatomiaaplicadaaimplantodontia 140401094730-phpapp02Anatomiaaplicadaaimplantodontia 140401094730-phpapp02
Anatomiaaplicadaaimplantodontia 140401094730-phpapp02Eliziario Leitão
 
Musculatura membro superior e inferior
Musculatura membro superior e inferiorMusculatura membro superior e inferior
Musculatura membro superior e inferiorIvy Nora
 
Dort -patologias
Dort  -patologiasDort  -patologias
Dort -patologiaspamcolbano
 

Semelhante a Semiologia da Mão.ppt.pdf (20)

Fascículo anatomia da mão
Fascículo anatomia da mãoFascículo anatomia da mão
Fascículo anatomia da mão
 
Fascículo 6: Semiologia da Mão
Fascículo 6: Semiologia da MãoFascículo 6: Semiologia da Mão
Fascículo 6: Semiologia da Mão
 
Semiologia da mão
Semiologia da mãoSemiologia da mão
Semiologia da mão
 
Anatomia Cirúrgica da Mão
Anatomia Cirúrgica da MãoAnatomia Cirúrgica da Mão
Anatomia Cirúrgica da Mão
 
Pé Pé
 
Lesão de Extensores
Lesão de ExtensoresLesão de Extensores
Lesão de Extensores
 
Anatomia dos Membros Inferiores
Anatomia dos Membros InferioresAnatomia dos Membros Inferiores
Anatomia dos Membros Inferiores
 
Anatomia Palpatória da coxa e joelho
Anatomia Palpatória da coxa e joelhoAnatomia Palpatória da coxa e joelho
Anatomia Palpatória da coxa e joelho
 
Estruturas a identificar na dissecção da região posterior do antebraço e mão
Estruturas a identificar na dissecção da região posterior do antebraço e mãoEstruturas a identificar na dissecção da região posterior do antebraço e mão
Estruturas a identificar na dissecção da região posterior do antebraço e mão
 
Lesão de Nervo Ulnar
Lesão de Nervo UlnarLesão de Nervo Ulnar
Lesão de Nervo Ulnar
 
Regiões de interesse cirurgico em animais.pdf
Regiões de interesse cirurgico em animais.pdfRegiões de interesse cirurgico em animais.pdf
Regiões de interesse cirurgico em animais.pdf
 
Trabalho de cinesiologia_corre
Trabalho de cinesiologia_correTrabalho de cinesiologia_corre
Trabalho de cinesiologia_corre
 
ANATOMIA APLICADA A ESTÉTICA.pptx
ANATOMIA APLICADA A ESTÉTICA.pptxANATOMIA APLICADA A ESTÉTICA.pptx
ANATOMIA APLICADA A ESTÉTICA.pptx
 
Sindrome do tunel cubital
Sindrome do tunel cubitalSindrome do tunel cubital
Sindrome do tunel cubital
 
Abdome (Retalhos).doc
Abdome (Retalhos).docAbdome (Retalhos).doc
Abdome (Retalhos).doc
 
Anatomia aplicada a implantodontia
Anatomia aplicada a implantodontiaAnatomia aplicada a implantodontia
Anatomia aplicada a implantodontia
 
Anatomiaaplicadaaimplantodontia 140401094730-phpapp02
Anatomiaaplicadaaimplantodontia 140401094730-phpapp02Anatomiaaplicadaaimplantodontia 140401094730-phpapp02
Anatomiaaplicadaaimplantodontia 140401094730-phpapp02
 
Musculatura membro superior e inferior
Musculatura membro superior e inferiorMusculatura membro superior e inferior
Musculatura membro superior e inferior
 
Dort -patologias
Dort  -patologiasDort  -patologias
Dort -patologias
 
Ultrassom do ombro
Ultrassom do ombroUltrassom do ombro
Ultrassom do ombro
 

Mais de Brunno Rosique

Mais de Brunno Rosique (20)

Anestesia Ambulatorial
Anestesia Ambulatorial Anestesia Ambulatorial
Anestesia Ambulatorial
 
Onfaloplastia.pdf
Onfaloplastia.pdfOnfaloplastia.pdf
Onfaloplastia.pdf
 
Tumores cutâneos.ppt
Tumores cutâneos.pptTumores cutâneos.ppt
Tumores cutâneos.ppt
 
Lipoabdominoplastia
Lipoabdominoplastia Lipoabdominoplastia
Lipoabdominoplastia
 
Abdominoplastia.doc
Abdominoplastia.docAbdominoplastia.doc
Abdominoplastia.doc
 
ABDOMINOPLASTY.ppt
ABDOMINOPLASTY.pptABDOMINOPLASTY.ppt
ABDOMINOPLASTY.ppt
 
Abdominoplastia
 Abdominoplastia  Abdominoplastia
Abdominoplastia
 
Lipoabdominoplastia - Técnica Saldanha
Lipoabdominoplastia - Técnica SaldanhaLipoabdominoplastia - Técnica Saldanha
Lipoabdominoplastia - Técnica Saldanha
 
Excisão Fusiforme.PDF
Excisão Fusiforme.PDFExcisão Fusiforme.PDF
Excisão Fusiforme.PDF
 
CBC com Margem.pdf
CBC com Margem.pdfCBC com Margem.pdf
CBC com Margem.pdf
 
Guia de Neoplasia de Pele
Guia de Neoplasia de Pele Guia de Neoplasia de Pele
Guia de Neoplasia de Pele
 
CARCINOMA BASOCELULAR .ppt
CARCINOMA BASOCELULAR .pptCARCINOMA BASOCELULAR .ppt
CARCINOMA BASOCELULAR .ppt
 
Queimaduras - atendimento.doc
Queimaduras - atendimento.docQueimaduras - atendimento.doc
Queimaduras - atendimento.doc
 
Queimaduras- Tratamento .doc
Queimaduras- Tratamento .docQueimaduras- Tratamento .doc
Queimaduras- Tratamento .doc
 
Queimaduras.doc
Queimaduras.docQueimaduras.doc
Queimaduras.doc
 
Queimadura Química.ppt
Queimadura Química.pptQueimadura Química.ppt
Queimadura Química.ppt
 
Lesões elétricas.doc
Lesões elétricas.docLesões elétricas.doc
Lesões elétricas.doc
 
Prova 2004 Cirurgia Plástica
Prova 2004 Cirurgia Plástica Prova 2004 Cirurgia Plástica
Prova 2004 Cirurgia Plástica
 
Prova 2005 Cirurgia Plástica
Prova 2005 Cirurgia Plástica Prova 2005 Cirurgia Plástica
Prova 2005 Cirurgia Plástica
 
Prova Cirurgia Plástica
Prova Cirurgia Plástica Prova Cirurgia Plástica
Prova Cirurgia Plástica
 

Último

cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxMarcosRicardoLeite
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaFrente da Saúde
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...DL assessoria 31
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfFidelManuel1
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptxLEANDROSPANHOL1
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelVernica931312
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesFrente da Saúde
 
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxAPRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxSESMTPLDF
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptDaiana Moreira
 

Último (9)

cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
 
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxAPRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 

Semiologia da Mão.ppt.pdf

  • 1. Cirurgia Plástica Serviço de Cirurgia Plástica e Queimados da Santa Casa de Misericórdia de São José do Rio Preto Regente : Dr. Valdemar Mano Sanches
  • 2. Semiologia da Mão • Dr. Brunno Rosique Lara
  • 3. Introdução • Segundo Testut e Jacob, a mão seria o segmento terminal do membro superior,continuação do punho, terminando distalmente com os dedos. • Seu limite superior, como extraordinário elemento de preensão e sensibilidade, estaria mais apropriadamente localizado no córtex cerebral contra-lateral (Bunnel).
  • 4. Introdução • Clínica e anatomicamente podemos dividi-la em: • Mão: Região Ventral (palma) e Região Dorsal • Dedos: Região Ventral e Região Dorsal
  • 5. Anatomia • A região ventral, ou palmar, apresenta três saliências: • – Eminência Tenar • – Eminência Hipotenar • – Saliência Digito-palmar • Estas saliências circundam o oco da mão no centro da palma. • Nesta região encontramos as pregas cutâneas que devem ser consideradas como “conseqüência” dos movimentos fisiológicos:
  • 6. Pregas Cutâneas Articulação Movimento 1 – Prega distal ou inferior Metacarpo-falangiana Flexão 2 – Prega média Metacarpo-falangiana Flexão 3 – Prega proximal ou superior Trapézio-metacarpiana Oponência
  • 7.
  • 8. Pregas Cutâneas Estas pregas formam a figura de um“M” maiúsculo com sua base voltada para o lado ulnar. A prega palmar média está a cerca de 2,5 cm distal do arco arterial profundo e 1,5 cm distal do arco palmar superficial.
  • 9. Pele A pele da região ventral, sem pêlos e sem glândulas sebáceas, mas com muitas glândulas sudoríparas, é muito aderente aos planos profundos, sendo praticamente imóvel em quase toda sua extensão. Sua espessura é geralmente maior que em outras regiões do corpo e tende a aumentar, com a formação de calosidades,em indivíduos que a submetem apressão e esforços exagerados.
  • 10. Aponeurose Palmar A aponeurose superficial é dividida em três porções: 1 – a porção média, ou aponeurose palmar propriamente dita, localiza-se no oco da mão e se caracteriza por ser forte,espessa e possuir septos; 2 – a porção lateral, ou aponeurose da eminência tenar, que se caracteriza por ser tênue; 3 – a porção medial, ou aponeurose da eminência hipotenar, que também é fina e delicada. É na aponeurose palmar que se assenta a moléstia de DUPUYTREN, que nada mais é que uma metaplasia fibrosa desta estrutura.
  • 11.
  • 12. Tuneis e Bainhas Sinoviais • Os tendões flexores, ao chegarem no punho, se introduzem por baixo do túnel do carpo. • Este ligamento se constitui numa cinta fibrosa por onde passam tendões flexores superficiais e profundos dos dedos,flexor longo do polegar e nervo mediano. • Nesta região, os tendões flexores são envolvidos por membranas sinoviais, sendo o líquido sinovial de grande importância para a sua nutrição e lubrificação. • O nervo ulnar passa por um túnel separado na região do carpo, denominado canal de Guyon, cujos limites são o pisiforme e o hâmulo do hamato. • Os tendões extensores são envolvidos por membrana sinovial ao nível do punho. Nessa região encontramos seis compartimentos
  • 13.
  • 14. Inervação • A mão recebe inervação dos nervos mediano, ulnar e radial. • Este último inerva os músculos extensores extrínsecos.
  • 15.
  • 16. Nervo Mediano • • Sensibilidade para o polegar, indicador,dedo médio e metade radial volar do anular; • • Motricidade dos músculos flexores extrínsecos (flexor radial do carpo, palmar longo, flexor longo do polegar, flexor superficial dos dedos e porção radial do flexor profundo dos dedos); • • Motricidade de intrínsecos (cabeça superficial do flexor curto do polegar, oponente do polegar, abdutor curto do polegar e lumbricais para dedos indicador e médio).
  • 17.
  • 18. Nervo Ulnar • Sensibilidade para dedos mínimos e metade ulnar do anular; • • Motricidade de músculos extrínsecos (flexor ulnar do carpo e porção ulnar do flexor profundo dos dedos); • • Motricidade de intrínsecos (cabeça profunda do flexor curto do polegar, adutor do polegar, músculos da eminência hipotenar, interósseos palmares, interósseos dorsais e lumbricais para os dedos anular e mínimo).
  • 19. Nervo Radial • Sensibilidade para a região da tabaqueira anatômica; • • motricidade dos músculos extensores extrínsecos (extensor ulnar do carpo,extensor comum dos dedos, extensor próprio do indicador, extensor próprio do dedo mínimo, extensor radial curto e longo do carpo, abdutor longo do polegar,extensor curto e longo do polegar).
  • 20. Vascularização • A mão recebe nutrição vascular arterial através das artérias radial e ulnar que formam os arcos palmares superficial e profundo. • O arco palmar superficial é mais proximal e dele emergem as artérias digitais para os dedos. • O arco palmar profundo situa-se mais distalmente e dele emerge a artéria policis princeps que origina as artérias digitais para o polegar, artéria digital radial para o indicador e artérias interósseas. • A drenagem venosa se faz principalmente através de veias dorsais superficiais
  • 21.
  • 22. Esqueleto • A região do carpo é constituída por oito ossos que são distribuídos em duas fileiras. • Na fileira proximal, de radial para ulnar,temos o escafóide, semilunar, piramidal episiforme. • Da mesma forma, na fileira distal encontramos o trapézio, trapezóide, capitatoe hamato.
  • 23.
  • 24.
  • 25. Músculos Intrínsecos • Os músculos intrínsecos são aqueles que se originam e se inserem na mão. • A ação dessa musculatura é de fundamental importância. São constituídos pelos músculos da eminência tenar, hipotenar, músculos interósseos e lumbricais.
  • 27. Dedos • Região Ventral: • PELE • Apresenta as pregas de flexão proximal ou digito palmar, média e distal
  • 28. Dedos A pele da região ventral dos dedos apresenta as mesmas características que as da palma da mão, com a derme extremamente rica em terminações vasculares e nervosas, principalmente na polpa dos dedos, que é a região de maior sensibilidade tátil (“olhos da mão”). Na epiderme das polpas digitais encontramos saliências concêntricas que variam enormemente em forma e disposição, constituindo as “impressões digitais”.
  • 29. Dedos • O processo infeccioso do tecido celular subcutâneo,denominado panarício, é extremamente doloroso e algumas das razões são a rica inervação da região e a inextensibilidade dos tecidos
  • 30. Bainha Fibrosa dos Flexores • A formação de um verdadeiro túnel por onde deslizam os tendões flexores onde existem reforços que formam as polias que podem ter forma de arco (polias arciformes) ou de cruz (polias cruciformes). • O Túnel Osteo Fibroso é revestido por uma membrana sinovial que produz líquido sinovial. • Este é importante não apenas para a lubrificação dos tendões como também para a nutrição dos mesmos
  • 31.
  • 32.
  • 33. Vínculas • Pelo Túnel osteofibroso penetram vasos,ramos da artéria digital, que formam verdadeiros“mesos ” para atingir a face dorsales. Esses são denominados vínculos.
  • 34.
  • 35. Tendões Flexores • O tendão flexor superficial, ao nível do 1/3 médio da falange proximal, divide se em duas bandas que voltam a se unir no quiasma de Camper e, por este orifício,passa o tendão flexor profundo do dedo. • O flexor superficial insere-se na falange média, em leque • O flexor profundo insere-se no 1/3 proximal da falange distal
  • 36. Zonas da Mão • Zona I – distal a inserção do flexor superficial. Contém apenas o tendão flexor profundo • Zona II ("no man’s land") – ou zona de nínguém de Bunnell ,é a zona do túnel osteofibroso • Zona III – ocorre a origem dos lumbricais.O tendão flexor é envolto por tecido areolar ricamente vascularizado • Zona IV – túnel do carpo • Zona V – proximal ao túnel do carpo
  • 37. Região Dorsal • A pele da região dorsal da mão e dos dedos é provida de pelos, é mais elástica e menos aderente aos planos profundos. • Possui pregas cutâneas mais evidentes na região das articulações interfalangianas.
  • 38. Tendões Extensores • Os tendões extensores, ao nível dos dedos, formam um verdadeiro aparelho cujos elementos constituem um mecanismo complexo de vetores de força. • A banda central irá se inserir ao nível da falange média e as 2 bandas laterais unem-se distalmente para se inserir na falange distal.
  • 39. Anatomia do aparelho extensor: a) tendão extensor terminal b) tendões extensores laterais c) tendão extensor central d) ligamento triangular e) ligamento retinacular transverso f) ligamento retinacular oblíquo g) lumbrical h) interósseo i) banda sagital j) tendão extensor extrínseco
  • 40.
  • 41.
  • 42. Inspeção • Inspeção Estática: A mão em repouso apresenta uma posição característica com flexão progressivamente maior do indicador para o dedo mínimo. • Lesão dos tendões flexores.
  • 43. Inspeção • Sindactilia complexa (com fusão de falanges entre os dedos médio e anular). Braquisindoctilia
  • 44. Inspeção • Podemos perceber que, na mão dominante, a musculatura intrínsica é mais desenvolvida e os sulcos das pregas cutâneas são mais profundos. • Além disso,podemos observar calosidades nas mãos nas regiões de maior atrito.
  • 45. Inspeção • Cistos sinoviais ao nível de punho.
  • 46. Inspeção • A transparência das unhas permite examinar o leito ungueal e a microcirculação,oferecendo informações do estado hemodinâmico local ou sistêmico. • A unha também ésede freqüente de patologias infecciosas, bacterianas e fúngicas.
  • 47. Inspeção • Podemos citar, por exemplo, uma cicatriz ao nível de topografia de feixe vásculo-nervoso associada a perda de tropismo da pele e ausência de sudorese,fazendo diagnóstico da lesão de um nervo digital. • Os aumentos de volume devem levantar a suspeita de tumores. • Os tumores mais freqüentes da mão são os de partes moles e corresponderiam aos cistos sinoviais.
  • 48. Inspeção • As depressões ao nível da mão podem aparecer como conseqüência de lesão de estruturas músculo tendinosas,ósseas ou mesmo na moléstia de Dupuytren, onde a metaplasia fibrosa da fáscia palmar leva a retração da pele suprajacente. • Na moléstia de Dupuytrem pode-se palpar módulos e cordões formados pela fáscia palmar patológica.
  • 49.
  • 50. Palpação • A maioria dos tendões são palpáveis ao nível do punho e mão. • Na região dorsal do punho temos seis compartimentos separados por onde os tendões passam.
  • 51. Palpação • Na região ventral do punho podemos também palpar as estruturas tendinosas: • Flexão contra resistência: • Flexor Ulnar do Carpo- • Palmar Longo • Flexor Radial do Carpo
  • 52. Palpação • Sinal de Tinel: percussão ao nível do nervo mediano e presença de choque,hiperestesia ou formigamento no território inervado pelo mediano. • Sinal de Phalen: flexão dos punhos provoca uma diminuição do continente do canal do carpo e provoca piora da compressão do nervo mediano. A parecesinais de hipoestesia ou hiperestesia no território inervado pelo mediano.
  • 53. Deformidades Típicas • Dedo em botoeira por lesão do tendão extensor central. Deformidade em pescoço de cisne. - artrite reumatóide onde ocorre por lesão dos elementos contensores do aparelho extensor.
  • 54. Movimentação Passiva • O examinador, para estudar o grau de amplitude de cada articulação, deve realizara movimentação sucessiva dessas articulações Polegar A articulação trapézio-metacarpiana é uma articulação do tipo selar que permite movimentos de: Flexão: 20 graus Abdução: 20 graus Extensão: 20 graus Rotação Interna: 40 graus Abdução: 50 graus Rotação Externa: 20 graus Articulação MF Flexão: 50 graus Extensão: 0 graus Articulação IF Flexão: 90 graus Extensão: 15 graus
  • 55. Movimentação Ativa • É realizada pelo paciente e o examinador irá testar a força muscular das diversas unidades envolvidas no movimento dado Teste para o flexor superficial.
  • 56. Movimentação Ativa • Teste para o flexor profundo. Teste do extensor longo do polegar.
  • 57. Exame Neurológico • Pesquisar seqüelas de lesões do SNC e a integridade de nervos periféricos através do estudo da força muscular no exame da movimentação ativa, do estudo da sensibilidade e dos reflexos. • Extensor dos dedos: – Extensor comum dos dedos{C7 – nervo radial} – Extensor próprio do indicador{C7 – nervo radial} – Extensor próprio do mínimo{C7 – nervo radial} • Sabemos que a inervação de todo o membro superior provém do plexo braquial. • Este, por sua vez, é formado pelas raízes de C5, C6, C7, C8, T1.
  • 58.
  • 59.
  • 60.
  • 61.
  • 62. Testes Especiais • Teste de Bunnell- Littler- para avaliar os músculos intrínsecos da mão Teste de Allen: para avaliar a permeabilidade das artérias