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Serviço de Cirurgia Plástica e Queimados da
Santa Casa de Misericórdia de
São José do Rio Preto
Regência :Valdemar Mano Sanches
Cirurgia Plástica
Reconstrução Nasal
Dr. Brunno Rosique Lara
Introdução
• “O procedimento cirúrgico cujo objetivo é a
reconstrução de mutilações e o reparo de
defeitos, constitui o mais brilhante triunfo da
cirurgia.”
Velpeau (1795-1867)
Introdução
• Em função da sua posição central e proeminente
na face, o nariz se reveste de grande importância
estética e tem reflexos significativos na esfera
emocional
• Função x estética
Nariz
• Quando pensar em
reconstrução, lembrar de :
• Cobertura Cutânea.
• Esqueleto de Sustentação.
• Forro Nasal (Restaurar a
forma em 3-D).
Introdução
Introdução
História
• A história da cirurgia nasal se confunde com a
história da cirurgia plástica.
• O berço da cirurgia reparadora do nariz é a Índia
• O livro de Sushruta (Pai da Cirurgia Indiana) é de
600aC, e relata técnicas de reconstrução nasal.
Sushruta
Índia
• Amputação nasal seria a punição para: criminosos,
prisioneiros de guerra, e adúlteros
• Retalho Indiano ou Frontal.
• Susruta descreveu 121 instrumentos cirúrgicos .
• “O bom médico deve vestir roupas limpas, calçar
sandálias, ser gentil e ter olhar benevolente”.
História
• No Egito existem referências a cirurgias nasais no
Papiro de Edwin Smith (2200 aC) e no Papiro de
Ebers (1500 aC).
• Descreve 48 casos clínicos e tratamento.
• É o considerado um dos documentos médicos mais
antigos do mundo.
Egito
Grécia-Roma
• Grécia: Hipócatres (500 aC) recomendava
“redução imediata de fraturas nasais para evitar
deformidades posteriores ”.
• Claudius Galeno (130 dC – 210 dC).
• Roma: Aulus Cornelius Celsus (53 aC -7 dC)
publica : “De Re Medica”, uso de retalhos nasais.
Hipócrates
Galeno
Celsus
História
• Idade média, período de obscuridade.
• Gustavo Branca (1434 - 15...) e seu filho Antônio
de Catânia resgatam o retalho indiano e utilizam o
braço para evitar a cicatriz na face.
• Gasparo Tagliacozzi (1545 -1599), prof. de
anatomia de Bolonha que populariza o uso de
retalhos e reconstruções nasais (Retalho Italiano).
Tagliacozzi
História
• Depois de morto teve seus restos mortais
profanados pela Inquisição, porém, em 1600, foi
absolvido pelo Santo Tribunal.
• John Carpue (1810) utiliza o retalho indiano,
treinando em cadáveres e utilizando em seus
pacientes.
• Karl Von Graeffe (1788-1840) “Rhinoplastik”.
• Johann Friederich Dieffebach (1792-1847)
”Operative Chirurgie”.
Carpue
Von Graeff
Dieffenbach
História
• Dieffenbach introduziu aspectos da cirurgia
estética, utilizando incisões externas para remoção
da giba e cartilagens, e columela desviada.
• Pasteur, Lister: antisepsia.
• Morton: anestesia.
• Boe (1891) uso anestesia local para remoção de
giba.
História
• McGregor, utiliza também o retalho frontal.
• Yan Jackson utiliza o retalho de Esser para
rinoplastia reconstrutiva.
• John Orlando Roe (EUA) utiliza incisões internas
e correção do nariz chato.
• Jacques Joseph (ortopedista) é considerado “Pai da
Rinoplastia”.
História
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• Joseph organiza todos procedimentos e descreve
com maestria todos os passos da rinoplastia:
“Nasenplastik und Sonstige Gesichtsolastik”.
Joseph
Joseph
História
• Robert Weir: sistematiza correção de asas nasais.
• Eitner (1934) descreve o método de rinoplastia
submucosa para o tratamento do dorso nasal.
• Rethi, Guerreiro Santos, Yache, Aymar Sperli,
Converse, Wolfgang Muhlhaner, Prado Neto,
Ronaldo Pontes, Heller, Pitanguy, Farina,
Pytombo, Sheen, Ishida, Ronche ....
História
História
Anatomia
Anatomia
Anatomia
Irrigação
• A. Facial:
• A. Nasal Lateral
• A. Nasal Transversa
• > A. Angular
• A. Nasal dorsal (A.
Oftálmica)
Inervação
• Motor: Facial
• Sensitivo:
Trigêmio
Supratroclear
Supra-Orbitário
Infraorbitário
Etiologia
• Tumores (mais comuns: Basocelulares).
• Traumas.
• Doenças Congênitas (agenesia, fissuras).
• Infecções e Parasitas.
• Vasculites.
• Radioterapia.
• Drogas.
Etiologia
Etiologia
Etiologia
Etiologia
Etiologia
Planejamento da Reconstrução
• Conhecimento profundo da anatomia .
• Avaliação do defeito.
• A Pirâmide Nasal é classificada com uma unidade
estética da face (Class. de Milliard e Gonzalles-
Ulloa).
• Burgert dividiu o nariz em subunidades estéticas (
Dorso, Paredes Laterais, Asas,Ponta Nasal,
Triângulos Moles, Columela)
Unidades Faciais
Burget
Subunidades Estéticas Nasais
Subunidades Estéticas Nasais
• É importante do ponto de vista prático, pois deve
ser respeitada para se conseguir o melhor resultado
estético.
• É recomendado que se amplie o defeito para
completar a subunidade correspondente desde que
exista área doadora.
Tratamentos dos Defeitos da
Pirâmide Nasal
• Classificação dos Tipos de Defeitos:
Cobertura Cutânea.
Revestimento Interno.
Estrutura de Suporte.
Toda Espessura.
Toda Pirâmide Nasal.
Defeitos de Cobertura
• Mais freqüentes encontrados (Tumores)
• Tipos de Reconstruções:
Enxertos de Pele
Retalhos da Vizinhança
Retalhos à Distância
Transplantes Microcirúrgicos
Enxertos de Pele
• Uso limitado devido discromia e retração.
• Indicado para idosos em dorso e parede lateral.
• Evitar enxertar ponta e asas (devido distorção do
contorno da rima narinária ).
• Ressecção de tumores com margem comprometida
pode se usar enxertos como cobertura temporária.
Enxertos de Pele
• Enxerto cutâneo de
Espessura Total da região
retroauricular.
• Aplicação respeitando a
subunidades estéticas
nasais.
Enxertos de Pele
• Pele total de preferência ( alteração )
• Áreas doadoras: Retroauricular e supraclavicular
• Respeitar sempre as subunidades estéticas
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• È a primeira opção para pequenos e médios
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Retalhos do Terço Superior
• Boa Vascularização (Pedículo na raiz dorsal).
• Boa Segurança e Versatilidade.
• Cobertura de Defeitos: Glabelar, Porção Lateral,
Canto Interno das Pálpebras.
• Plano de Dissecção é subcutâneo.
Retalhos do Terço Superior
• Retalho de Deslizamento.
• Retalho Glabelar de Transposição.
• Retalho Glabelar Bilobulado.
• Ratalho Glabelar em Ilha (Retalho Biológico de
Esser).
Retalhos do Terço Superior
• Retalho de Deslizamento: Avanço no sentido vertical de um
retalho retangular de deslizamento.
• Pode se usar triângulos de compensação (Triang.de
Burrow).
Retalho de Deslizamento
Retalhos do Terço Superior
• Retalho
Glabelar de
Transposição:
È uma variação
do retalho de
deslizamento
usado para
defeitos mais
distais e
maiores.
Retalho Glabelar de Transposição
Retalhos do Terço Superior
• Retalho Glabelar em Ilha
(Retalho Biológico de
Esser).
• Johannes Fredericus
Samuel Esser (1867 -
1946).
• Pediculado no subcutâneo
e vasos da região glabelar.
• Pode haver compressão do
pedículo e isquemia do
retalho.
Retalho Glabelar em Ilha
Retalhos de Terço Médio
• Pouca redundância de pele nessa região.
• Retalho Bilobulado: distais.
• Retalho de Deslizamento Lateral: Avanço, V-Y.
• Retalho Nasogeniano.
Retalhos de Terço Médio
• Retalho Bilobulado: Dupla transposição, o primeiro
lóbulo com ang. de 45 e o segundo com ang. de 90.
• Descrito por Esser (1918).
Retalhos de Terço Médio
• Retalho V-Y
Retalho V-Y
Retalho de Deslizamento
• Retalho de
Deslizamento Lateral
(Em Avanço) com
incisões na pálpebra
inferior e sulco
nasogeniano.
Retalho de Deslizamento Lateral
Retalhos de Terço Médio
• Retalho Nasogeniano
Retalhos de Terço Inferior
• Maior dificuldade (principalmente a ponta)
assimetria,retrações.
• Dar preferência para reconstrução em um tempo (
retalhos).
Retalhos de Terço Inferior
• Retalho Axialfrontonasal.
• Retalho de Ritala.
• Retalhos Rômbicos (Limberg e Defourmentel).
• Retalho de Reiger.
• Retalho de Rybka (Miocutâneo em V-Y).
• Retalho Nasogeniano de Pedículo subcutâneo.
Retalhos de Terço Inferior
• Retalho Axial Fronto
Nasal ( V-Y).
• Usa o plexo
circulatório do dorso
nasal.
• Usado para defeitos
distais médios.
• Dissecção trabalhosa.
Retalhos de Terço Inferior
• Retalho de Rintala (1969).
• È um retalho retangular de
deslizamento.
• Pode se usar triângulos de
compensação (Triang.de
Burrow).
Retalho de Rintala
• È um retalho
largo de pedículo
estreito, se tiver
tensão na ponta
nasal pode existir
isquemia.
Retalho de Rintala
• Pode ocorrer
elevação da
ponta nasal
Retalhos de Terço Inferior
• Retalhos Rômbicos:
Retalho de Limberg
• Esse é o clássico
desenho do Retalho de
Limberg com ângulos
de 60 e 120 graus.
Retalho de Defourmentel
• Variante do
Retalho de
Limberg.
Retalhos de Terço Inferior
• Retalho de Rieger (1972).
• È um retalho de rotação
com base nos vasos
angulares do nariz.
• Incorpora um avanço V-Y
na região glabelar.
Retalho de Rieger
• Conhecido
como Retalho
Glabelar
Clássico
• Incisão
seguindo as
pregas
glabelares
Retalho de Rieger
• Sutura-se
inicialmente a
zona inferior do
defeito.
• Depois a sutura
glabelar em VY.
Retalho de Rieger
• Para evitar
orelha
• Pode fazer
um mini
bilobulado.
Retalhos de Terço Inferior
• Retalho de Rybka (Retalho Miocutâneo em V-Y).
• Execução trabalhosa.
• Duplo V-Y.
Retalho de Rybka
Retalhos de Terço Inferior
• Retalho
Nasogeniano:
Grande
disponibilidade
de pele no sulco
nasogeniano.
• Boa opção para
defeitos de asas
nasais.
Retalho Nasogeniano
• Retalho
seguro com
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Retalho Nasogeniano
Retalhos a Distância
• Grandes perdas de substância.
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• Retalho Médio Frontal Clássico (Indiano).
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• Retalho de Mustardé
Retalho de Mustardé
Retalhos a Distância
• Retalho Médio Frontal
Clássico (midline forehead
flap, Indiano).
• Usado para perdas
extensas de cobertura em
qualquer área nasal.
• É o mais prático retalho
para grandes perdas.
• Subcutâneo distal e
supraperiostal próximo ao
pedículo
Retalho Indiano
• O suprimento
sanguíneo
dominante é
da A.
Supratroclear
(A.
Oftálmica).
Retalho Indiano
Retalho a Distância
• Retalho Frontal Oblíquo.
• È uma modificação do
Retalho Frontal Clássico
para permitir um retalho
mais longo e de fácil
rotação.
Retalho a Distância
• Retalho
Supratroclear ou
Paramediano.
• Desloca o pedículo
do retalho para
região paramediana
da fronte, incluindo
vasos
supratrocleares.
• Usado no defeito
contralateral.
Retalhos a Distância
• Retalho
Frontal Up
and Down (
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caso de
fronte curta
Retalhos a Distância
• Retalho de Converse (Scalp
flap) é um método de
transferência de grandes
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o terço médio da face.
• Suprimento é proveniente
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fechamento primário da
área doadora (enxerto).
Retalhos a Distância
• Retalho de Washio (1969) Retroauricular.
• Transfere a pele retro-auricular para região nasal.
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Retalhos a Distância
• Retalho de
Orticocheia
("banana peel”).
• è um retalho tubular
de tecido
retroauricular em 2
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• Pode deixar
cicatrizes em couro
cabeludo com
alopecia.
Retalhos a Distância
• Retalho de
Tagliacozzi
(Retalho Italiano).
• Usado em casos
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Transplantes Microcirúrgicos
• Somente usado quando não
é possível retalhos.
• Defeitos extensos
(Queimaduras , traumas).
Transplantes Microcirúrgicos
• Retalho Microcirúrgico
Antebraquial (Besteiro -
Morais).
• Pedículo na A. Radial,
possibilidade de inclusão de
fragmento osséo (rádio)
• Retalho delgado, facilmente
moldável.
Defeitos de Revestimento
Endonasal
• Exclusivamente são raros: Leishnaniose, noma,
blastomicose, hanseníase, pós radioterapia.
• Pode se usar retalho medio frontal invertido, nasogenianos
uni ou bilaterais, enxertos de pele e condrocutâneos (moldes
endonasais).
Defeitos de Espessura Total
• Situação Complexa, implica na reconstrução de 2 planos:
de cobertura e de estruturas de sustentação.
• Retalhos de vizinhança em Cambalhota ou Nasogenianos
invertidos.
• Retalho Frontal em Gaivota (grandes extensões laterais).
• Retalho Nasogeniano de Dupla Face.
• Retalho Frontal com enxerto de Pele.
Defeitos da Estrutura de Suporte
• Muitas complicações.
• Enxertos ósseos (tíbia, costela, crista ilíaca).
• Enxertos de Cartilagem Costal.
• Materiais aloplásticos: Silicone, Porex, Hidroxi-
hapatita e o Marlex.
Reconstrução Total Nasal
• Exigirá todo o empenho e habilidade técnica do
cirurgião.
• Reparar: Cobertura Cutânea, Forro Interno e Esqueleto
de Sustentação.
Reconstrução Total Nasal
• Etapas (Burget e Menick):
Restauração do forro nasal.
Retalho Frontal e enxertos de cartilagem alares.
Secção do pedículo (3sem).
Enxertos ósseos e cartilaginosos.
Adelgaçamento do retalho e enxertos e asas nasais.
Retoque de cicatrizes e moldes de silicone.
Questões
• Na reconstrução nasal de uma ferida na raiz nasal
de aproximadamente 1cm de diâmetro após
ressecção de tumor basocelular, a pior opção seria:
• A) Retalho Médio Frontal
• B) Enxerto de Pele Total
• C) Retalho Bilobulado
• D) Retalho Nasogeniano
• E) Retalho em Dedo (Banner)
Questões
• Na reconstrução nasal de uma ferida na raiz nasal
de aproximadamente 1cm de diâmetro após
ressecção de tumor basocelular, a pior opção seria:
• A) Retalho Médio Frontal
• B) Enxerto de Pele Total
• C) Retalho Bilobulado
• D) Retalho Nasogeniano X
• E) Retalho em Dedo ( Banner)

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Reconstrução Nasal

  • 1. Serviço de Cirurgia Plástica e Queimados da Santa Casa de Misericórdia de São José do Rio Preto Regência :Valdemar Mano Sanches Cirurgia Plástica
  • 3. Introdução • “O procedimento cirúrgico cujo objetivo é a reconstrução de mutilações e o reparo de defeitos, constitui o mais brilhante triunfo da cirurgia.” Velpeau (1795-1867)
  • 4. Introdução • Em função da sua posição central e proeminente na face, o nariz se reveste de grande importância estética e tem reflexos significativos na esfera emocional • Função x estética
  • 5. Nariz • Quando pensar em reconstrução, lembrar de : • Cobertura Cutânea. • Esqueleto de Sustentação. • Forro Nasal (Restaurar a forma em 3-D).
  • 8. História • A história da cirurgia nasal se confunde com a história da cirurgia plástica. • O berço da cirurgia reparadora do nariz é a Índia • O livro de Sushruta (Pai da Cirurgia Indiana) é de 600aC, e relata técnicas de reconstrução nasal.
  • 10. Índia • Amputação nasal seria a punição para: criminosos, prisioneiros de guerra, e adúlteros • Retalho Indiano ou Frontal. • Susruta descreveu 121 instrumentos cirúrgicos . • “O bom médico deve vestir roupas limpas, calçar sandálias, ser gentil e ter olhar benevolente”.
  • 11. História • No Egito existem referências a cirurgias nasais no Papiro de Edwin Smith (2200 aC) e no Papiro de Ebers (1500 aC). • Descreve 48 casos clínicos e tratamento. • É o considerado um dos documentos médicos mais antigos do mundo.
  • 12. Egito
  • 13. Grécia-Roma • Grécia: Hipócatres (500 aC) recomendava “redução imediata de fraturas nasais para evitar deformidades posteriores ”. • Claudius Galeno (130 dC – 210 dC). • Roma: Aulus Cornelius Celsus (53 aC -7 dC) publica : “De Re Medica”, uso de retalhos nasais.
  • 17. História • Idade média, período de obscuridade. • Gustavo Branca (1434 - 15...) e seu filho Antônio de Catânia resgatam o retalho indiano e utilizam o braço para evitar a cicatriz na face. • Gasparo Tagliacozzi (1545 -1599), prof. de anatomia de Bolonha que populariza o uso de retalhos e reconstruções nasais (Retalho Italiano).
  • 19. História • Depois de morto teve seus restos mortais profanados pela Inquisição, porém, em 1600, foi absolvido pelo Santo Tribunal. • John Carpue (1810) utiliza o retalho indiano, treinando em cadáveres e utilizando em seus pacientes. • Karl Von Graeffe (1788-1840) “Rhinoplastik”. • Johann Friederich Dieffebach (1792-1847) ”Operative Chirurgie”.
  • 23. História • Dieffenbach introduziu aspectos da cirurgia estética, utilizando incisões externas para remoção da giba e cartilagens, e columela desviada. • Pasteur, Lister: antisepsia. • Morton: anestesia. • Boe (1891) uso anestesia local para remoção de giba.
  • 24. História • McGregor, utiliza também o retalho frontal. • Yan Jackson utiliza o retalho de Esser para rinoplastia reconstrutiva. • John Orlando Roe (EUA) utiliza incisões internas e correção do nariz chato. • Jacques Joseph (ortopedista) é considerado “Pai da Rinoplastia”.
  • 26. História • Joseph organiza todos procedimentos e descreve com maestria todos os passos da rinoplastia: “Nasenplastik und Sonstige Gesichtsolastik”.
  • 29. História • Robert Weir: sistematiza correção de asas nasais. • Eitner (1934) descreve o método de rinoplastia submucosa para o tratamento do dorso nasal. • Rethi, Guerreiro Santos, Yache, Aymar Sperli, Converse, Wolfgang Muhlhaner, Prado Neto, Ronaldo Pontes, Heller, Pitanguy, Farina, Pytombo, Sheen, Ishida, Ronche ....
  • 35. Irrigação • A. Facial: • A. Nasal Lateral • A. Nasal Transversa • > A. Angular • A. Nasal dorsal (A. Oftálmica)
  • 36. Inervação • Motor: Facial • Sensitivo: Trigêmio Supratroclear Supra-Orbitário Infraorbitário
  • 37. Etiologia • Tumores (mais comuns: Basocelulares). • Traumas. • Doenças Congênitas (agenesia, fissuras). • Infecções e Parasitas. • Vasculites. • Radioterapia. • Drogas.
  • 43. Planejamento da Reconstrução • Conhecimento profundo da anatomia . • Avaliação do defeito. • A Pirâmide Nasal é classificada com uma unidade estética da face (Class. de Milliard e Gonzalles- Ulloa). • Burgert dividiu o nariz em subunidades estéticas ( Dorso, Paredes Laterais, Asas,Ponta Nasal, Triângulos Moles, Columela)
  • 47. Subunidades Estéticas Nasais • É importante do ponto de vista prático, pois deve ser respeitada para se conseguir o melhor resultado estético. • É recomendado que se amplie o defeito para completar a subunidade correspondente desde que exista área doadora.
  • 48. Tratamentos dos Defeitos da Pirâmide Nasal • Classificação dos Tipos de Defeitos: Cobertura Cutânea. Revestimento Interno. Estrutura de Suporte. Toda Espessura. Toda Pirâmide Nasal.
  • 49. Defeitos de Cobertura • Mais freqüentes encontrados (Tumores) • Tipos de Reconstruções: Enxertos de Pele Retalhos da Vizinhança Retalhos à Distância Transplantes Microcirúrgicos
  • 50. Enxertos de Pele • Uso limitado devido discromia e retração. • Indicado para idosos em dorso e parede lateral. • Evitar enxertar ponta e asas (devido distorção do contorno da rima narinária ). • Ressecção de tumores com margem comprometida pode se usar enxertos como cobertura temporária.
  • 51. Enxertos de Pele • Enxerto cutâneo de Espessura Total da região retroauricular. • Aplicação respeitando a subunidades estéticas nasais.
  • 52. Enxertos de Pele • Pele total de preferência ( alteração ) • Áreas doadoras: Retroauricular e supraclavicular • Respeitar sempre as subunidades estéticas
  • 53. Retalhos de Vizinhança • È a primeira opção para pequenos e médios defeitos. • Mesmas característica (Vizinhança). • Classificação: • Retalhos do Terço Superior. • Retalhos do Terço Médio. • Retalhos do Terço Inferior.
  • 54. Retalhos do Terço Superior • Boa Vascularização (Pedículo na raiz dorsal). • Boa Segurança e Versatilidade. • Cobertura de Defeitos: Glabelar, Porção Lateral, Canto Interno das Pálpebras. • Plano de Dissecção é subcutâneo.
  • 55. Retalhos do Terço Superior • Retalho de Deslizamento. • Retalho Glabelar de Transposição. • Retalho Glabelar Bilobulado. • Ratalho Glabelar em Ilha (Retalho Biológico de Esser).
  • 56. Retalhos do Terço Superior • Retalho de Deslizamento: Avanço no sentido vertical de um retalho retangular de deslizamento. • Pode se usar triângulos de compensação (Triang.de Burrow).
  • 58. Retalhos do Terço Superior • Retalho Glabelar de Transposição: È uma variação do retalho de deslizamento usado para defeitos mais distais e maiores.
  • 59. Retalho Glabelar de Transposição
  • 60. Retalhos do Terço Superior • Retalho Glabelar em Ilha (Retalho Biológico de Esser). • Johannes Fredericus Samuel Esser (1867 - 1946). • Pediculado no subcutâneo e vasos da região glabelar. • Pode haver compressão do pedículo e isquemia do retalho.
  • 62. Retalhos de Terço Médio • Pouca redundância de pele nessa região. • Retalho Bilobulado: distais. • Retalho de Deslizamento Lateral: Avanço, V-Y. • Retalho Nasogeniano.
  • 63. Retalhos de Terço Médio • Retalho Bilobulado: Dupla transposição, o primeiro lóbulo com ang. de 45 e o segundo com ang. de 90. • Descrito por Esser (1918).
  • 64. Retalhos de Terço Médio • Retalho V-Y
  • 66. Retalho de Deslizamento • Retalho de Deslizamento Lateral (Em Avanço) com incisões na pálpebra inferior e sulco nasogeniano.
  • 68. Retalhos de Terço Médio • Retalho Nasogeniano
  • 69. Retalhos de Terço Inferior • Maior dificuldade (principalmente a ponta) assimetria,retrações. • Dar preferência para reconstrução em um tempo ( retalhos).
  • 70. Retalhos de Terço Inferior • Retalho Axialfrontonasal. • Retalho de Ritala. • Retalhos Rômbicos (Limberg e Defourmentel). • Retalho de Reiger. • Retalho de Rybka (Miocutâneo em V-Y). • Retalho Nasogeniano de Pedículo subcutâneo.
  • 71. Retalhos de Terço Inferior • Retalho Axial Fronto Nasal ( V-Y). • Usa o plexo circulatório do dorso nasal. • Usado para defeitos distais médios. • Dissecção trabalhosa.
  • 72. Retalhos de Terço Inferior • Retalho de Rintala (1969). • È um retalho retangular de deslizamento. • Pode se usar triângulos de compensação (Triang.de Burrow).
  • 73. Retalho de Rintala • È um retalho largo de pedículo estreito, se tiver tensão na ponta nasal pode existir isquemia.
  • 74. Retalho de Rintala • Pode ocorrer elevação da ponta nasal
  • 75. Retalhos de Terço Inferior • Retalhos Rômbicos:
  • 76. Retalho de Limberg • Esse é o clássico desenho do Retalho de Limberg com ângulos de 60 e 120 graus.
  • 77. Retalho de Defourmentel • Variante do Retalho de Limberg.
  • 78. Retalhos de Terço Inferior • Retalho de Rieger (1972). • È um retalho de rotação com base nos vasos angulares do nariz. • Incorpora um avanço V-Y na região glabelar.
  • 79. Retalho de Rieger • Conhecido como Retalho Glabelar Clássico • Incisão seguindo as pregas glabelares
  • 80. Retalho de Rieger • Sutura-se inicialmente a zona inferior do defeito. • Depois a sutura glabelar em VY.
  • 81. Retalho de Rieger • Para evitar orelha • Pode fazer um mini bilobulado.
  • 82. Retalhos de Terço Inferior • Retalho de Rybka (Retalho Miocutâneo em V-Y). • Execução trabalhosa. • Duplo V-Y.
  • 84. Retalhos de Terço Inferior • Retalho Nasogeniano: Grande disponibilidade de pele no sulco nasogeniano. • Boa opção para defeitos de asas nasais.
  • 87. Retalhos a Distância • Grandes perdas de substância. • Retalho de Mustardé. • Retalho Médio Frontal Clássico (Indiano). • Retalho Frontal Oblíquo. • Retalho Supratroclear ou Paramediano. • Retalho Frontal “Up and Down”. • Retalho de Converse.
  • 88. Retalhos a Distância • Retalho de Washio. • Retalho de Orticochea. • Retalho Frontotemporal.
  • 89. Retalhos a Distância • Retalho de Mustardé
  • 91. Retalhos a Distância • Retalho Médio Frontal Clássico (midline forehead flap, Indiano). • Usado para perdas extensas de cobertura em qualquer área nasal. • É o mais prático retalho para grandes perdas. • Subcutâneo distal e supraperiostal próximo ao pedículo
  • 92. Retalho Indiano • O suprimento sanguíneo dominante é da A. Supratroclear (A. Oftálmica).
  • 94. Retalho a Distância • Retalho Frontal Oblíquo. • È uma modificação do Retalho Frontal Clássico para permitir um retalho mais longo e de fácil rotação.
  • 95. Retalho a Distância • Retalho Supratroclear ou Paramediano. • Desloca o pedículo do retalho para região paramediana da fronte, incluindo vasos supratrocleares. • Usado no defeito contralateral.
  • 96. Retalhos a Distância • Retalho Frontal Up and Down ( U invertido) • Usados em caso de fronte curta
  • 97. Retalhos a Distância • Retalho de Converse (Scalp flap) é um método de transferência de grandes quantidades de tecido para o terço médio da face. • Suprimento é proveniente da Art. Temporal Superficial e Supratroclear. • Raramente permite o fechamento primário da área doadora (enxerto).
  • 98. Retalhos a Distância • Retalho de Washio (1969) Retroauricular. • Transfere a pele retro-auricular para região nasal. • Nutrido pela A. Temporal Superficial. • Boa camuflagem dda cicatriz.
  • 99. Retalhos a Distância • Retalho de Orticocheia ("banana peel”). • è um retalho tubular de tecido retroauricular em 2 tempos. • Pode deixar cicatrizes em couro cabeludo com alopecia.
  • 100. Retalhos a Distância • Retalho de Tagliacozzi (Retalho Italiano). • Usado em casos de exceção.
  • 101. Transplantes Microcirúrgicos • Somente usado quando não é possível retalhos. • Defeitos extensos (Queimaduras , traumas).
  • 102. Transplantes Microcirúrgicos • Retalho Microcirúrgico Antebraquial (Besteiro - Morais). • Pedículo na A. Radial, possibilidade de inclusão de fragmento osséo (rádio) • Retalho delgado, facilmente moldável.
  • 103. Defeitos de Revestimento Endonasal • Exclusivamente são raros: Leishnaniose, noma, blastomicose, hanseníase, pós radioterapia. • Pode se usar retalho medio frontal invertido, nasogenianos uni ou bilaterais, enxertos de pele e condrocutâneos (moldes endonasais).
  • 104.
  • 105. Defeitos de Espessura Total • Situação Complexa, implica na reconstrução de 2 planos: de cobertura e de estruturas de sustentação. • Retalhos de vizinhança em Cambalhota ou Nasogenianos invertidos. • Retalho Frontal em Gaivota (grandes extensões laterais). • Retalho Nasogeniano de Dupla Face. • Retalho Frontal com enxerto de Pele.
  • 106. Defeitos da Estrutura de Suporte • Muitas complicações. • Enxertos ósseos (tíbia, costela, crista ilíaca). • Enxertos de Cartilagem Costal. • Materiais aloplásticos: Silicone, Porex, Hidroxi- hapatita e o Marlex.
  • 107. Reconstrução Total Nasal • Exigirá todo o empenho e habilidade técnica do cirurgião. • Reparar: Cobertura Cutânea, Forro Interno e Esqueleto de Sustentação.
  • 108. Reconstrução Total Nasal • Etapas (Burget e Menick): Restauração do forro nasal. Retalho Frontal e enxertos de cartilagem alares. Secção do pedículo (3sem). Enxertos ósseos e cartilaginosos. Adelgaçamento do retalho e enxertos e asas nasais. Retoque de cicatrizes e moldes de silicone.
  • 109.
  • 110. Questões • Na reconstrução nasal de uma ferida na raiz nasal de aproximadamente 1cm de diâmetro após ressecção de tumor basocelular, a pior opção seria: • A) Retalho Médio Frontal • B) Enxerto de Pele Total • C) Retalho Bilobulado • D) Retalho Nasogeniano • E) Retalho em Dedo (Banner)
  • 111. Questões • Na reconstrução nasal de uma ferida na raiz nasal de aproximadamente 1cm de diâmetro após ressecção de tumor basocelular, a pior opção seria: • A) Retalho Médio Frontal • B) Enxerto de Pele Total • C) Retalho Bilobulado • D) Retalho Nasogeniano X • E) Retalho em Dedo ( Banner)