2. INTRODUÇÃO
🞭 A Dentística Restauradora é a especialidade
que trata da recuperação de dentes com
alteração morfológica, estética e funcional.
🞭 Hoje em dia, o preparo cavitário sofreu
significativas mudanças graças ao
surgimento de novos materiais protetores e
restauradores.
3. INTRODUÇÃO
🞭 O amálgama de prata foi introduzido na
profissão odontológica por Bell, na Inglaterra
e por Taveal, na França, em 1826.
🞭 Em 1895, G.V.Black realizou extensas
investigações metalúrgicas desenvolvendo
uma fórmula que foi a base, por mais de
meio século das ligas para amálgama.
4. INTRODUÇÃO
🞭 O amálgama ainda têm sido utilizado devido
algumas vantagens como:
🞭 Biocompatibilidade;
🞭 Longevidade;
🞭 Facilidade de manipulação;
🞭 Baixo custo.
5. PREPAROS CAVITÁRIOS
🞭 Em 1908, Black elaborou as primeiras
normas para se confeccionar um preparo
cavitário, denominando de Princípios Gerais
do Preparo Cavitário.
🞭 É necessário o conhecimento das
nomenclaturas das cavidades para o
entendimento e informações entre os
profissionais da área.
6. DENOMINAÇÕES DOS PREPAROS CAVITÁRIOS
🞭 Denominado de acordo com o número de
faces e quais estão envolvidas.
🞭 A forma e a extensão das cavidades.
7. DENOMINADO DE ACORDO COM O NÚMERO DE
FACES E QUAIS ESTÃO ENVOLVIDAS
🞭 Simples – uma só face.
🞭 cavidade preparada na face
oclusal: cavidade oclusal = O
🞭 Composta – duas faces.
🞭 cavidade que se estende da face
oclusal à face mesial: cavidade
mésio-oclusal = MO
🞭 Complexa – três ou mais faces.
🞭 cavidade que se estende às faces
mesial, oclusal e distal: cavidade mésio-
ocluso-distal = MOD
8. DENOMINAÇÕES DOS PREPAROS CAVITÁRIOS
🞭 De Acordo com o Nº de
faces
🞭 Simples – uma só face.
🞭 Composta – duas faces.
🞭 Complexa – três ou mais
faces.
9. DENOMINAÇÕES DOS PREPAROS CAVITÁRIOS
🞭 Preparo recebendo o
nome das respectivas
faces.
🞭 Oclusal – O.
🞭 Oclusal e Distal – OD.
🞭 Mesial, Oclusal e Distal –
MOD.
10. DENOMINAÇÕES DOS PREPAROS CAVITÁRIOS
🞭 Preparo recebendo o
nome das respectivas
faces.
🞭 Mesial, Vestibular e
Palatina – MVP.
🞭 Distal, Vestibular, Palatina
e Incisal– DVPI.
🞭 Mesial, Oclusal e Lingual
– MOL.
11. A FORMA E A EXTENSÃO DAS CAVIDADES
🞭 Intracoronárias.
🞭 cavidades confinadas no interior da estrutura dental.
🞭 classe I oclusal, classe V, classe II composta e complexa.
🞭 Extracoronárias parciais.
🞭 apresentam cobertura de cúspides e/ou outras faces dos
dentes.
🞭 Preparos do tipo onlay, ¾ e 4/5.
🞭 Extracoronárias totais.
🞭 Todas as faces estão envolvidas.
🞭 Preparos do tipo overlay e coroas totais.
12. A FORMA E A EXTENSÃO DAS CAVIDADES
🞭 Intracoronárias.
🞭 Extracoronárias parciais.
🞭 Extracoronárias totais.
13. PARTES QUE CONSTITUEM AS CAVIDADES
🞭 Paredes.
🞭 São os limites internos da cavidade.
🞭Paredes circundantes.
🞭Paredes de fundo.
🞭 Ângulos.
🞭 Obtidos pela união das paredes de uma
cavidade.
🞭 Ângulos diedros, triedos e cavo-superficial.
14. PARTES QUE CONSTITUEM AS CAVIDADES
🞭 Paredes Circundantes
🞭 São as paredes laterais
da cavidade e recebem o
nome da face do dente a
que correspondem ou ao
qual estão mais
próximas.
🞭 Paredes circundantes
vestibular (A), lingual (B),
cervical (C).
15. PARTES QUE CONSTITUEM AS CAVIDADES
🞭 Paredes de fundo
🞭 Correspondem ao
soalho da cavidade,
sendo chamada: axial
(A);
🞭 Quando paralela ao
eixo longitudinal do
dente; e pulpar (B),
quando perpendicular
ao longo eixo do
dente.
16. NOMENCLATURA DOS ÂNGULOS
🞭 São obtidos pela união das paredes de uma
cavidade e denominados combinando-se os
respectivos nomes e são classificados em
ângulos diedros, triedros e cavo-superficial.
17. NOMENCLATURA DOS ÂNGULOS
🞭 Ângulos diedros.
🞭 Do primeiro grupo, são
formados pela união de
duas paredes e,
formados pela junção
de paredes
circundantes.
🞭 Ex: gengivo-lingual (B);
vestíbulogengival (A).
18. NOMENCLATURA DOS ÂNGULOS
🞭 Ângulos diedros.
🞭 Do segundo grupo,
formado pela união
de uma parede
circundante com uma
parede de fundo da
cavidade.
🞭 Ex: línguo-pulpar (B);
gengivo-axial (A);
19. NOMENCLATURA DOS ÂNGULOS
🞭 Ângulos diedros.
🞭 Do terceiro grupo,
formado pela união
das paredes de
fundo da cavidade.
🞭 Ex: Áxio-pulpar (A).
20. NOMENCLATURA DOS ÂNGULOS
🞭 Ângulos triedros.
🞭 São formados pelo
encontro de três paredes e
denominados segundo as
combinações respectivas.
🞭 Exemplos:
🞭 vestíbulo-áxio-gengival (A);
🞭 línguo-áxio-gengival (B).
21. NOMENCLATURA DOS ÂNGULOS
🞭 Ângulo cavo-superficial.
É o ângulo formado
pela junção das
paredes das
cavidades com a
superfície externa do
dente.
22. CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA DE BLACK
🞭 Baseada nas áreas dos dentes suscetíveis à
cárie.
🞭 Subdivididas conforme a localização
anatômica:
🞭 Cavidades de cicatrículas e fissuras;
🞭 Cavidades de superfície lisa.
25. CLASSIFICAÇÃO ARTIFICIAL DE BLACK.
🞭 Cavidades reunidas em classes que
requerem a mesma técnica de
instrumentação e restauração.
🞭 Classe I;
🞭 Classe II;
🞭 Classe III;
🞭 Classe IV;
🞭 Classe V.
26. CLASSIFICAÇÃO DE BLACK
🞭 Classe I
🞭 Cavidades preparadas em regiões de cicatrículas,
fóssulas e fissuras.
🞭 Face oclusal de molares e pré-molares.
🞭 Terço oclusal da face vestibular dos molares.
🞭 Terço oclusal da face palatina dos molares superiores.
🞭 Face lingual dos incisivos e caninos.
29. CLASSIFICAÇÃO DE BLACK
🞭 Classe I Composta.
🞭 Cavidades preparadas em regiões de cicatrículas,
fóssulas e fissuras.
🞭 Face oclusal de molares e pré-molares com envolvimento das
faces vestibulares e/ ou linguais/palatinas.
30. CLASSIFICAÇÃO DE BLACK
🞭 Classe II.
🞭 Cavidades que envolvam as faces proximais dos
pré-molares e molares.
36. CLASSIFICAÇÃO DE BLACK
🞭 Classe V.
🞭 Cavidades preparadas no terço gengival, nas
faces vestibular e lingual / palatina de todos os
dentes.
37. CAVIDADES ATÍPICAS
🞭 Nessa classe incluem-se as cavidades
preparadas nas bordas incisais, nas pontas
de cúspide e na face vestibular dos dentes
anteriores.
38. PREPARO CAVITÁRIO PARA MATERIAIS
ADESIVOS
🞭 Segue os parâmetros minimamente
invasivos.
🞭 Constitui, basicamente em:
🞭 Remoção do tecido cariado;
🞭 Remoção do esmalte sem suporte.
40. REGRAS GERAIS DO PREPARO CAVITÁRIO –
MATERIAIS ADESIVOS
🞭 Remoção total do tecido cariado.
🞭 As paredes da cavidade devem estar suportadas por
dentina e sadia e esmalte com suporte.
🞭 Conservar a maior quantidade possível de tecido
dental sadio.
🞭 Paredes cavitárias lisas.
🞭 Preparo cavitário limpo e seco.
41. REGRAS GERAIS DO PREPARO CAVITÁRIO –BLACK
🞭 Abertura.
🞭 Forma de Contorno.
🞭 Remoção da Dentina Cariada.
🞭 Forma de Resistência.
🞭 Forma de Retenção.
🞭 Forma de Conveniência.
🞭 Acabamento das Paredes de Esmalte
🞭 Limpeza da Cavidade.
42. ABERTURA
🞭 Remoção de esmalte sem apoio dentinário.
🞭 Expor o processo patológico.
🞭 Existem situações em que a cavidade já se encontra
totalmente aberta.
🞭 Realizada com instrumentos rotatórios em alta
velocidade.
🞭 Pontas diamantadas ou fresas carbide esféricas.
43. REMOÇÃO DE DENTINA CARIADA
🞭 Remover toda a dentina que se encontra
infectada.
🞭 Zona altamente desorganizada e infectada, rica em
microorganismo.
🞭 Preservar a dentina afetada.
🞭 Zona somente amolecida e desmineralizada pela
ação dos ácidos produzidos pelos microorganismos.
🞭 Passível de remineralização.
44. REMOÇÃO DE DENTINA CARIADA
Através do uso de
instrumentos
manuais (curetas)
de tamanho
proporcional à
lesão de cárie.
Através de brocas
esféricas carbide
em baixa rotação.
45. FORMA DE CONTORNO
🞭 Consiste em determinar o formato, limites e
desenho da cavidade.
🞭 Devem ser avaliados:
🞭 A anatomia do dente.
🞭 A extensão da lesão.
🞭 O tipo de material restaurador selecionado.
🞭 Todo esmalte sem suporte dentinário deve ser
removido.
46. FORMA DE CONTORNO
🞭 Abertura vestíbulo-
lingual de cerca de
¼ da distância
intercuspídeca.
🞭 Profundidade de no
mínimo 2mm.
🞭 Ístmo de no mínimo
1mm de esmalte
sadio.
47. EXTENSÃO PREVENTIVA DE BLACK
🞭 O preparo deve englobar todas as
cicatrículas, fissuras e sulcos próximos à
lesão de cárie.
🞭 Evitar a recidiva;
🞭 Atualmente não se utiliza mais.
48. FORMA DE RESISTÊNCIA
🞭 Forma dada a cavidade para que, tanto o dente
como o material restaurador, resistam aos esforços
mastigatórios e às alterações volumétricas.
🞭 Princípios mecânicos da forma de resistência:
🞭 Preparos em forma de caixa;
🞭 Paredes circundantes paralelas entre si, ligeiramente
retentivas;
🞭 Espessura no mínimo de 2 milímetros de material;
49. FORMA DE RESISTÊNCIA
🞭 Princípios mecânicos da forma de resistência:
🞭 Parede gengival perpendicular ao longo eixo do dente e
paralela a parede pulpar;
🞭 Ângulos diedros e triedros definidos; ângulo áxio –
pulpar arredondado;
🞭 Abertura vestíbulo-lingual de cerca de entre 1/4e 1/3 da
distância intercuspídeca.
50. FORMA DE RETENÇÃO
🞭 Friccional
🞭 Dada pelo contato do material às paredes cavitárias.
🞭 Profundidade maior ou igual à largura.
🞭 Química
🞭 Procedimentos adesivos.
🞭 Retenções mecânicas adicionais
🞭 sulcos, canaletas, orifícios, pinos.
51. FORMA DE CONVENIÊNCIA
🞭 Facilitar o acesso e a instrumentação da
cavidade.
🞭 Abertura por oclusal para ter acesso à lesão
estritamente proximal.
52. ACABAMENTO DAS PAREDES DE ESMALTE
🞭 Remover as irregularidades das paredes e do
ângulo cavo-superficial.
🞭 Remoção dos prismas de esmalte sem suporte
dentinário.
🞭 Realizados por instrumentos recortadores de
margem gengival e/ou brocas e fresas.
53. LIMPEZA DA CAVIDADE
🞭 Remover resíduos do preparo cavitário.
🞭 Nenhuma restauração deve ser iniciada sem
o dente estar devidamente limpo e seco.
🞭 Realizados por produtos químicos.
🞭 3
🞭 Clorexidina;
🞭 Tergensol;
🞭 Ácido fosfórico ou poliacrílico;
54. PREPARO PARA CAVIDADE CLASSE I – SIMPLES
🞭 Abertura
🞭 Forma-se uma canaleta apenas em esmalte apenas
no sulco central, com broca esférica.
🞭 Forma de contorno e resistência
🞭 A largura (istmo) deve ser de ¼ da distância entre os
vértices das cúspides vestibular e lingual.
🞭 As paredes circundantes devem ser paralelas entre
si, ligeiramente retentivas.
🞭 Parede pulpar plana e perpendicular ao longo eixo
do dente.
🞭 Envolver também os sulcos secundários.
55. PREPARO PARA CAVIDADE CLASSE I – SIMPLES
🞭 Forma de Retenção
🞭 Profundidade maior que a largura da cavidade
🞭 Onde há a presença de pontos de cáries mais
profundos na parede pulpar, não há a necessidade
de aprofundar englobando o tecido cariado.
🞭 Apenas remover a cárie mais profunda com broca
esférica.
🞭 Aplicar algum cimento para o aplainamento da
parede pulpar.
57. PREPARO PARA CAVIDADE CLASSE I –
COMPOSTA
🞭 Semelhante à classe I simples com extensão
do preparo para o sulco cariado, seja ele
vestibular ou lingual.
🞭 Utiliza-se os mesmos princípios da classe I
simples.
58. PREPARO CAVITÁRIO PARA CAVIDADE CLASSE II
🞭 Forma de contorno, resistência e retenção
da caixa oclusal.
🞭 Segue os mesmos parâmetros estabelecidos
para as cavidades classe I, porém se
aproximando mais das cristas marginais,
entretanto sem rompê-las.
🞭 Parede gengival paralela à Pulpar.
🞭 Ângulo áxio-pulpar arredondado.
59. PREPARO CAVITÁRIO PARA CAVIDADE CLASSE II
🞭 Forma de contorno da caixa proximal
🞭 Confecção da caixa proximal em direção gengival.
🞭 A broca deve permanecer próxima ao remanescente
da crista marginal.
🞭 Esboçada a caixa proximal, remover com
instrumento manual o remanescente da crista
marginal.
🞭 A profundidade da parede axial é de
aproximadamente 1,5mm.
60. PREPARO CAVITÁRIO PARA CAVIDADE CLASSE II
🞭 Formas de Resistência e Retenção
🞭 Para a caixa oclusal segue-se os parâmetros da
cavidade de Classe I.
🞭 As paredes circundantes da caixa proximal devem
ser paralelas entre si, ligeiramente retentivas.
🞭 A parede gengival deve ser perpendicular ao longo
eixo do dente.
🞭 A parede axial deve ficar ligeiramente expulsiva no
sentido gengivo-oclusal.