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Prof. Guilherme Terra
Disciplina de Dentística Operatória Básica
NOMENCLATURAE
CLASSIFICAÇÃO DAS CAVIDADES
INTRODUÇÃO
🞭 A Dentística Restauradora é a especialidade
que trata da recuperação de dentes com
alteração morfológica, estética e funcional.
🞭 Hoje em dia, o preparo cavitário sofreu
significativas mudanças graças ao
surgimento de novos materiais protetores e
restauradores.
INTRODUÇÃO
🞭 O amálgama de prata foi introduzido na
profissão odontológica por Bell, na Inglaterra
e por Taveal, na França, em 1826.
🞭 Em 1895, G.V.Black realizou extensas
investigações metalúrgicas desenvolvendo
uma fórmula que foi a base, por mais de
meio século das ligas para amálgama.
INTRODUÇÃO
🞭 O amálgama ainda têm sido utilizado devido
algumas vantagens como:
🞭 Biocompatibilidade;
🞭 Longevidade;
🞭 Facilidade de manipulação;
🞭 Baixo custo.
PREPAROS CAVITÁRIOS
🞭 Em 1908, Black elaborou as primeiras
normas para se confeccionar um preparo
cavitário, denominando de Princípios Gerais
do Preparo Cavitário.
🞭 É necessário o conhecimento das
nomenclaturas das cavidades para o
entendimento e informações entre os
profissionais da área.
DENOMINAÇÕES DOS PREPAROS CAVITÁRIOS
🞭 Denominado de acordo com o número de
faces e quais estão envolvidas.
🞭 A forma e a extensão das cavidades.
DENOMINADO DE ACORDO COM O NÚMERO DE
FACES E QUAIS ESTÃO ENVOLVIDAS
🞭 Simples – uma só face.
🞭 cavidade preparada na face
oclusal: cavidade oclusal = O
🞭 Composta – duas faces.
🞭 cavidade que se estende da face
oclusal à face mesial: cavidade
mésio-oclusal = MO
🞭 Complexa – três ou mais faces.
🞭 cavidade que se estende às faces
mesial, oclusal e distal: cavidade mésio-
ocluso-distal = MOD
DENOMINAÇÕES DOS PREPAROS CAVITÁRIOS
🞭 De Acordo com o Nº de
faces
🞭 Simples – uma só face.
🞭 Composta – duas faces.
🞭 Complexa – três ou mais
faces.
DENOMINAÇÕES DOS PREPAROS CAVITÁRIOS
🞭 Preparo recebendo o
nome das respectivas
faces.
🞭 Oclusal – O.
🞭 Oclusal e Distal – OD.
🞭 Mesial, Oclusal e Distal –
MOD.
DENOMINAÇÕES DOS PREPAROS CAVITÁRIOS
🞭 Preparo recebendo o
nome das respectivas
faces.
🞭 Mesial, Vestibular e
Palatina – MVP.
🞭 Distal, Vestibular, Palatina
e Incisal– DVPI.
🞭 Mesial, Oclusal e Lingual
– MOL.
A FORMA E A EXTENSÃO DAS CAVIDADES
🞭 Intracoronárias.
🞭 cavidades confinadas no interior da estrutura dental.
🞭 classe I oclusal, classe V, classe II composta e complexa.
🞭 Extracoronárias parciais.
🞭 apresentam cobertura de cúspides e/ou outras faces dos
dentes.
🞭 Preparos do tipo onlay, ¾ e 4/5.
🞭 Extracoronárias totais.
🞭 Todas as faces estão envolvidas.
🞭 Preparos do tipo overlay e coroas totais.
A FORMA E A EXTENSÃO DAS CAVIDADES
🞭 Intracoronárias.
🞭 Extracoronárias parciais.
🞭 Extracoronárias totais.
PARTES QUE CONSTITUEM AS CAVIDADES
🞭 Paredes.
🞭 São os limites internos da cavidade.
🞭Paredes circundantes.
🞭Paredes de fundo.
🞭 Ângulos.
🞭 Obtidos pela união das paredes de uma
cavidade.
🞭 Ângulos diedros, triedos e cavo-superficial.
PARTES QUE CONSTITUEM AS CAVIDADES
🞭 Paredes Circundantes
🞭 São as paredes laterais
da cavidade e recebem o
nome da face do dente a
que correspondem ou ao
qual estão mais
próximas.
🞭 Paredes circundantes
vestibular (A), lingual (B),
cervical (C).
PARTES QUE CONSTITUEM AS CAVIDADES
🞭 Paredes de fundo
🞭 Correspondem ao
soalho da cavidade,
sendo chamada: axial
(A);
🞭 Quando paralela ao
eixo longitudinal do
dente; e pulpar (B),
quando perpendicular
ao longo eixo do
dente.
NOMENCLATURA DOS ÂNGULOS
🞭 São obtidos pela união das paredes de uma
cavidade e denominados combinando-se os
respectivos nomes e são classificados em
ângulos diedros, triedros e cavo-superficial.
NOMENCLATURA DOS ÂNGULOS
🞭 Ângulos diedros.
🞭 Do primeiro grupo, são
formados pela união de
duas paredes e,
formados pela junção
de paredes
circundantes.
🞭 Ex: gengivo-lingual (B);
vestíbulogengival (A).
NOMENCLATURA DOS ÂNGULOS
🞭 Ângulos diedros.
🞭 Do segundo grupo,
formado pela união
de uma parede
circundante com uma
parede de fundo da
cavidade.
🞭 Ex: línguo-pulpar (B);
gengivo-axial (A);
NOMENCLATURA DOS ÂNGULOS
🞭 Ângulos diedros.
🞭 Do terceiro grupo,
formado pela união
das paredes de
fundo da cavidade.
🞭 Ex: Áxio-pulpar (A).
NOMENCLATURA DOS ÂNGULOS
🞭 Ângulos triedros.
🞭 São formados pelo
encontro de três paredes e
denominados segundo as
combinações respectivas.
🞭 Exemplos:
🞭 vestíbulo-áxio-gengival (A);
🞭 línguo-áxio-gengival (B).
NOMENCLATURA DOS ÂNGULOS
🞭 Ângulo cavo-superficial.
É o ângulo formado
pela junção das
paredes das
cavidades com a
superfície externa do
dente.
CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA DE BLACK
🞭 Baseada nas áreas dos dentes suscetíveis à
cárie.
🞭 Subdivididas conforme a localização
anatômica:
🞭 Cavidades de cicatrículas e fissuras;
🞭 Cavidades de superfície lisa.
CAVIDADES DE CICATRÍCULAS E FISSURAS
CAVIDADES DE SUPERFÍCIE LISA
CLASSIFICAÇÃO ARTIFICIAL DE BLACK.
🞭 Cavidades reunidas em classes que
requerem a mesma técnica de
instrumentação e restauração.
🞭 Classe I;
🞭 Classe II;
🞭 Classe III;
🞭 Classe IV;
🞭 Classe V.
CLASSIFICAÇÃO DE BLACK
🞭 Classe I
🞭 Cavidades preparadas em regiões de cicatrículas,
fóssulas e fissuras.
🞭 Face oclusal de molares e pré-molares.
🞭 Terço oclusal da face vestibular dos molares.
🞭 Terço oclusal da face palatina dos molares superiores.
🞭 Face lingual dos incisivos e caninos.
CLASSIFICAÇÃO DE BLACK
🞭 Classe I simples.
CLASSE I SIMPLES
CLASSIFICAÇÃO DE BLACK
🞭 Classe I Composta.
🞭 Cavidades preparadas em regiões de cicatrículas,
fóssulas e fissuras.
🞭 Face oclusal de molares e pré-molares com envolvimento das
faces vestibulares e/ ou linguais/palatinas.
CLASSIFICAÇÃO DE BLACK
🞭 Classe II.
🞭 Cavidades que envolvam as faces proximais dos
pré-molares e molares.
CLASSE II
CLASSIFICAÇÃO DE BLACK
🞭 Classe III.
🞭 Cavidades preparadas nas faces proximais dos
dentes anteriores, sem envolvimento da incisal.
CAVIDADE CLASSE III
CLASSIFICAÇÃO DE BLACK
🞭 Classe IV.
🞭 Cavidades preparadas nas faces proximais dos
dentes anteriores, com envolvimento da incisal.
CLASSE IV
CLASSIFICAÇÃO DE BLACK
🞭 Classe V.
🞭 Cavidades preparadas no terço gengival, nas
faces vestibular e lingual / palatina de todos os
dentes.
CAVIDADES ATÍPICAS
🞭 Nessa classe incluem-se as cavidades
preparadas nas bordas incisais, nas pontas
de cúspide e na face vestibular dos dentes
anteriores.
PREPARO CAVITÁRIO PARA MATERIAIS
ADESIVOS
🞭 Segue os parâmetros minimamente
invasivos.
🞭 Constitui, basicamente em:
🞭 Remoção do tecido cariado;
🞭 Remoção do esmalte sem suporte.
PREPARO CAVITÁRIO PARA MATERIAIS
ADESIVOS
REGRAS GERAIS DO PREPARO CAVITÁRIO –
MATERIAIS ADESIVOS
🞭 Remoção total do tecido cariado.
🞭 As paredes da cavidade devem estar suportadas por
dentina e sadia e esmalte com suporte.
🞭 Conservar a maior quantidade possível de tecido
dental sadio.
🞭 Paredes cavitárias lisas.
🞭 Preparo cavitário limpo e seco.
REGRAS GERAIS DO PREPARO CAVITÁRIO –BLACK
🞭 Abertura.
🞭 Forma de Contorno.
🞭 Remoção da Dentina Cariada.
🞭 Forma de Resistência.
🞭 Forma de Retenção.
🞭 Forma de Conveniência.
🞭 Acabamento das Paredes de Esmalte
🞭 Limpeza da Cavidade.
ABERTURA
🞭 Remoção de esmalte sem apoio dentinário.
🞭 Expor o processo patológico.
🞭 Existem situações em que a cavidade já se encontra
totalmente aberta.
🞭 Realizada com instrumentos rotatórios em alta
velocidade.
🞭 Pontas diamantadas ou fresas carbide esféricas.
REMOÇÃO DE DENTINA CARIADA
🞭 Remover toda a dentina que se encontra
infectada.
🞭 Zona altamente desorganizada e infectada, rica em
microorganismo.
🞭 Preservar a dentina afetada.
🞭 Zona somente amolecida e desmineralizada pela
ação dos ácidos produzidos pelos microorganismos.
🞭 Passível de remineralização.
REMOÇÃO DE DENTINA CARIADA
 Através do uso de
instrumentos
manuais (curetas)
de tamanho
proporcional à
lesão de cárie.
 Através de brocas
esféricas carbide
em baixa rotação.
FORMA DE CONTORNO
🞭 Consiste em determinar o formato, limites e
desenho da cavidade.
🞭 Devem ser avaliados:
🞭 A anatomia do dente.
🞭 A extensão da lesão.
🞭 O tipo de material restaurador selecionado.
🞭 Todo esmalte sem suporte dentinário deve ser
removido.
FORMA DE CONTORNO
🞭 Abertura vestíbulo-
lingual de cerca de
¼ da distância
intercuspídeca.
🞭 Profundidade de no
mínimo 2mm.
🞭 Ístmo de no mínimo
1mm de esmalte
sadio.
EXTENSÃO PREVENTIVA DE BLACK
🞭 O preparo deve englobar todas as
cicatrículas, fissuras e sulcos próximos à
lesão de cárie.
🞭 Evitar a recidiva;
🞭 Atualmente não se utiliza mais.
FORMA DE RESISTÊNCIA
🞭 Forma dada a cavidade para que, tanto o dente
como o material restaurador, resistam aos esforços
mastigatórios e às alterações volumétricas.
🞭 Princípios mecânicos da forma de resistência:
🞭 Preparos em forma de caixa;
🞭 Paredes circundantes paralelas entre si, ligeiramente
retentivas;
🞭 Espessura no mínimo de 2 milímetros de material;
FORMA DE RESISTÊNCIA
🞭 Princípios mecânicos da forma de resistência:
🞭 Parede gengival perpendicular ao longo eixo do dente e
paralela a parede pulpar;
🞭 Ângulos diedros e triedros definidos; ângulo áxio –
pulpar arredondado;
🞭 Abertura vestíbulo-lingual de cerca de entre 1/4e 1/3 da
distância intercuspídeca.
FORMA DE RETENÇÃO
🞭 Friccional
🞭 Dada pelo contato do material às paredes cavitárias.
🞭 Profundidade maior ou igual à largura.
🞭 Química
🞭 Procedimentos adesivos.
🞭 Retenções mecânicas adicionais
🞭 sulcos, canaletas, orifícios, pinos.
FORMA DE CONVENIÊNCIA
🞭 Facilitar o acesso e a instrumentação da
cavidade.
🞭 Abertura por oclusal para ter acesso à lesão
estritamente proximal.
ACABAMENTO DAS PAREDES DE ESMALTE
🞭 Remover as irregularidades das paredes e do
ângulo cavo-superficial.
🞭 Remoção dos prismas de esmalte sem suporte
dentinário.
🞭 Realizados por instrumentos recortadores de
margem gengival e/ou brocas e fresas.
LIMPEZA DA CAVIDADE
🞭 Remover resíduos do preparo cavitário.
🞭 Nenhuma restauração deve ser iniciada sem
o dente estar devidamente limpo e seco.
🞭 Realizados por produtos químicos.
🞭 3
🞭 Clorexidina;
🞭 Tergensol;
🞭 Ácido fosfórico ou poliacrílico;
PREPARO PARA CAVIDADE CLASSE I – SIMPLES
🞭 Abertura
🞭 Forma-se uma canaleta apenas em esmalte apenas
no sulco central, com broca esférica.
🞭 Forma de contorno e resistência
🞭 A largura (istmo) deve ser de ¼ da distância entre os
vértices das cúspides vestibular e lingual.
🞭 As paredes circundantes devem ser paralelas entre
si, ligeiramente retentivas.
🞭 Parede pulpar plana e perpendicular ao longo eixo
do dente.
🞭 Envolver também os sulcos secundários.
PREPARO PARA CAVIDADE CLASSE I – SIMPLES
🞭 Forma de Retenção
🞭 Profundidade maior que a largura da cavidade
🞭 Onde há a presença de pontos de cáries mais
profundos na parede pulpar, não há a necessidade
de aprofundar englobando o tecido cariado.
🞭 Apenas remover a cárie mais profunda com broca
esférica.
🞭 Aplicar algum cimento para o aplainamento da
parede pulpar.
CLASSE I SIMPLES
PREPARO PARA CAVIDADE CLASSE I –
COMPOSTA
🞭 Semelhante à classe I simples com extensão
do preparo para o sulco cariado, seja ele
vestibular ou lingual.
🞭 Utiliza-se os mesmos princípios da classe I
simples.
PREPARO CAVITÁRIO PARA CAVIDADE CLASSE II
🞭 Forma de contorno, resistência e retenção
da caixa oclusal.
🞭 Segue os mesmos parâmetros estabelecidos
para as cavidades classe I, porém se
aproximando mais das cristas marginais,
entretanto sem rompê-las.
🞭 Parede gengival paralela à Pulpar.
🞭 Ângulo áxio-pulpar arredondado.
PREPARO CAVITÁRIO PARA CAVIDADE CLASSE II
🞭 Forma de contorno da caixa proximal
🞭 Confecção da caixa proximal em direção gengival.
🞭 A broca deve permanecer próxima ao remanescente
da crista marginal.
🞭 Esboçada a caixa proximal, remover com
instrumento manual o remanescente da crista
marginal.
🞭 A profundidade da parede axial é de
aproximadamente 1,5mm.
PREPARO CAVITÁRIO PARA CAVIDADE CLASSE II
🞭 Formas de Resistência e Retenção
🞭 Para a caixa oclusal segue-se os parâmetros da
cavidade de Classe I.
🞭 As paredes circundantes da caixa proximal devem
ser paralelas entre si, ligeiramente retentivas.
🞭 A parede gengival deve ser perpendicular ao longo
eixo do dente.
🞭 A parede axial deve ficar ligeiramente expulsiva no
sentido gengivo-oclusal.
CLASSE II
Prof. Ms. Guilherme Teixeira Coelho Terra
Mestre em Odontologia
Especialista em Implantodontia e Dentística
drguilhermeterra@yahoo.com.br

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  • 1. Prof. Guilherme Terra Disciplina de Dentística Operatória Básica NOMENCLATURAE CLASSIFICAÇÃO DAS CAVIDADES
  • 2. INTRODUÇÃO 🞭 A Dentística Restauradora é a especialidade que trata da recuperação de dentes com alteração morfológica, estética e funcional. 🞭 Hoje em dia, o preparo cavitário sofreu significativas mudanças graças ao surgimento de novos materiais protetores e restauradores.
  • 3. INTRODUÇÃO 🞭 O amálgama de prata foi introduzido na profissão odontológica por Bell, na Inglaterra e por Taveal, na França, em 1826. 🞭 Em 1895, G.V.Black realizou extensas investigações metalúrgicas desenvolvendo uma fórmula que foi a base, por mais de meio século das ligas para amálgama.
  • 4. INTRODUÇÃO 🞭 O amálgama ainda têm sido utilizado devido algumas vantagens como: 🞭 Biocompatibilidade; 🞭 Longevidade; 🞭 Facilidade de manipulação; 🞭 Baixo custo.
  • 5. PREPAROS CAVITÁRIOS 🞭 Em 1908, Black elaborou as primeiras normas para se confeccionar um preparo cavitário, denominando de Princípios Gerais do Preparo Cavitário. 🞭 É necessário o conhecimento das nomenclaturas das cavidades para o entendimento e informações entre os profissionais da área.
  • 6. DENOMINAÇÕES DOS PREPAROS CAVITÁRIOS 🞭 Denominado de acordo com o número de faces e quais estão envolvidas. 🞭 A forma e a extensão das cavidades.
  • 7. DENOMINADO DE ACORDO COM O NÚMERO DE FACES E QUAIS ESTÃO ENVOLVIDAS 🞭 Simples – uma só face. 🞭 cavidade preparada na face oclusal: cavidade oclusal = O 🞭 Composta – duas faces. 🞭 cavidade que se estende da face oclusal à face mesial: cavidade mésio-oclusal = MO 🞭 Complexa – três ou mais faces. 🞭 cavidade que se estende às faces mesial, oclusal e distal: cavidade mésio- ocluso-distal = MOD
  • 8. DENOMINAÇÕES DOS PREPAROS CAVITÁRIOS 🞭 De Acordo com o Nº de faces 🞭 Simples – uma só face. 🞭 Composta – duas faces. 🞭 Complexa – três ou mais faces.
  • 9. DENOMINAÇÕES DOS PREPAROS CAVITÁRIOS 🞭 Preparo recebendo o nome das respectivas faces. 🞭 Oclusal – O. 🞭 Oclusal e Distal – OD. 🞭 Mesial, Oclusal e Distal – MOD.
  • 10. DENOMINAÇÕES DOS PREPAROS CAVITÁRIOS 🞭 Preparo recebendo o nome das respectivas faces. 🞭 Mesial, Vestibular e Palatina – MVP. 🞭 Distal, Vestibular, Palatina e Incisal– DVPI. 🞭 Mesial, Oclusal e Lingual – MOL.
  • 11. A FORMA E A EXTENSÃO DAS CAVIDADES 🞭 Intracoronárias. 🞭 cavidades confinadas no interior da estrutura dental. 🞭 classe I oclusal, classe V, classe II composta e complexa. 🞭 Extracoronárias parciais. 🞭 apresentam cobertura de cúspides e/ou outras faces dos dentes. 🞭 Preparos do tipo onlay, ¾ e 4/5. 🞭 Extracoronárias totais. 🞭 Todas as faces estão envolvidas. 🞭 Preparos do tipo overlay e coroas totais.
  • 12. A FORMA E A EXTENSÃO DAS CAVIDADES 🞭 Intracoronárias. 🞭 Extracoronárias parciais. 🞭 Extracoronárias totais.
  • 13. PARTES QUE CONSTITUEM AS CAVIDADES 🞭 Paredes. 🞭 São os limites internos da cavidade. 🞭Paredes circundantes. 🞭Paredes de fundo. 🞭 Ângulos. 🞭 Obtidos pela união das paredes de uma cavidade. 🞭 Ângulos diedros, triedos e cavo-superficial.
  • 14. PARTES QUE CONSTITUEM AS CAVIDADES 🞭 Paredes Circundantes 🞭 São as paredes laterais da cavidade e recebem o nome da face do dente a que correspondem ou ao qual estão mais próximas. 🞭 Paredes circundantes vestibular (A), lingual (B), cervical (C).
  • 15. PARTES QUE CONSTITUEM AS CAVIDADES 🞭 Paredes de fundo 🞭 Correspondem ao soalho da cavidade, sendo chamada: axial (A); 🞭 Quando paralela ao eixo longitudinal do dente; e pulpar (B), quando perpendicular ao longo eixo do dente.
  • 16. NOMENCLATURA DOS ÂNGULOS 🞭 São obtidos pela união das paredes de uma cavidade e denominados combinando-se os respectivos nomes e são classificados em ângulos diedros, triedros e cavo-superficial.
  • 17. NOMENCLATURA DOS ÂNGULOS 🞭 Ângulos diedros. 🞭 Do primeiro grupo, são formados pela união de duas paredes e, formados pela junção de paredes circundantes. 🞭 Ex: gengivo-lingual (B); vestíbulogengival (A).
  • 18. NOMENCLATURA DOS ÂNGULOS 🞭 Ângulos diedros. 🞭 Do segundo grupo, formado pela união de uma parede circundante com uma parede de fundo da cavidade. 🞭 Ex: línguo-pulpar (B); gengivo-axial (A);
  • 19. NOMENCLATURA DOS ÂNGULOS 🞭 Ângulos diedros. 🞭 Do terceiro grupo, formado pela união das paredes de fundo da cavidade. 🞭 Ex: Áxio-pulpar (A).
  • 20. NOMENCLATURA DOS ÂNGULOS 🞭 Ângulos triedros. 🞭 São formados pelo encontro de três paredes e denominados segundo as combinações respectivas. 🞭 Exemplos: 🞭 vestíbulo-áxio-gengival (A); 🞭 línguo-áxio-gengival (B).
  • 21. NOMENCLATURA DOS ÂNGULOS 🞭 Ângulo cavo-superficial. É o ângulo formado pela junção das paredes das cavidades com a superfície externa do dente.
  • 22. CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA DE BLACK 🞭 Baseada nas áreas dos dentes suscetíveis à cárie. 🞭 Subdivididas conforme a localização anatômica: 🞭 Cavidades de cicatrículas e fissuras; 🞭 Cavidades de superfície lisa.
  • 25. CLASSIFICAÇÃO ARTIFICIAL DE BLACK. 🞭 Cavidades reunidas em classes que requerem a mesma técnica de instrumentação e restauração. 🞭 Classe I; 🞭 Classe II; 🞭 Classe III; 🞭 Classe IV; 🞭 Classe V.
  • 26. CLASSIFICAÇÃO DE BLACK 🞭 Classe I 🞭 Cavidades preparadas em regiões de cicatrículas, fóssulas e fissuras. 🞭 Face oclusal de molares e pré-molares. 🞭 Terço oclusal da face vestibular dos molares. 🞭 Terço oclusal da face palatina dos molares superiores. 🞭 Face lingual dos incisivos e caninos.
  • 27. CLASSIFICAÇÃO DE BLACK 🞭 Classe I simples.
  • 29. CLASSIFICAÇÃO DE BLACK 🞭 Classe I Composta. 🞭 Cavidades preparadas em regiões de cicatrículas, fóssulas e fissuras. 🞭 Face oclusal de molares e pré-molares com envolvimento das faces vestibulares e/ ou linguais/palatinas.
  • 30. CLASSIFICAÇÃO DE BLACK 🞭 Classe II. 🞭 Cavidades que envolvam as faces proximais dos pré-molares e molares.
  • 32. CLASSIFICAÇÃO DE BLACK 🞭 Classe III. 🞭 Cavidades preparadas nas faces proximais dos dentes anteriores, sem envolvimento da incisal.
  • 34. CLASSIFICAÇÃO DE BLACK 🞭 Classe IV. 🞭 Cavidades preparadas nas faces proximais dos dentes anteriores, com envolvimento da incisal.
  • 36. CLASSIFICAÇÃO DE BLACK 🞭 Classe V. 🞭 Cavidades preparadas no terço gengival, nas faces vestibular e lingual / palatina de todos os dentes.
  • 37. CAVIDADES ATÍPICAS 🞭 Nessa classe incluem-se as cavidades preparadas nas bordas incisais, nas pontas de cúspide e na face vestibular dos dentes anteriores.
  • 38. PREPARO CAVITÁRIO PARA MATERIAIS ADESIVOS 🞭 Segue os parâmetros minimamente invasivos. 🞭 Constitui, basicamente em: 🞭 Remoção do tecido cariado; 🞭 Remoção do esmalte sem suporte.
  • 39. PREPARO CAVITÁRIO PARA MATERIAIS ADESIVOS
  • 40. REGRAS GERAIS DO PREPARO CAVITÁRIO – MATERIAIS ADESIVOS 🞭 Remoção total do tecido cariado. 🞭 As paredes da cavidade devem estar suportadas por dentina e sadia e esmalte com suporte. 🞭 Conservar a maior quantidade possível de tecido dental sadio. 🞭 Paredes cavitárias lisas. 🞭 Preparo cavitário limpo e seco.
  • 41. REGRAS GERAIS DO PREPARO CAVITÁRIO –BLACK 🞭 Abertura. 🞭 Forma de Contorno. 🞭 Remoção da Dentina Cariada. 🞭 Forma de Resistência. 🞭 Forma de Retenção. 🞭 Forma de Conveniência. 🞭 Acabamento das Paredes de Esmalte 🞭 Limpeza da Cavidade.
  • 42. ABERTURA 🞭 Remoção de esmalte sem apoio dentinário. 🞭 Expor o processo patológico. 🞭 Existem situações em que a cavidade já se encontra totalmente aberta. 🞭 Realizada com instrumentos rotatórios em alta velocidade. 🞭 Pontas diamantadas ou fresas carbide esféricas.
  • 43. REMOÇÃO DE DENTINA CARIADA 🞭 Remover toda a dentina que se encontra infectada. 🞭 Zona altamente desorganizada e infectada, rica em microorganismo. 🞭 Preservar a dentina afetada. 🞭 Zona somente amolecida e desmineralizada pela ação dos ácidos produzidos pelos microorganismos. 🞭 Passível de remineralização.
  • 44. REMOÇÃO DE DENTINA CARIADA  Através do uso de instrumentos manuais (curetas) de tamanho proporcional à lesão de cárie.  Através de brocas esféricas carbide em baixa rotação.
  • 45. FORMA DE CONTORNO 🞭 Consiste em determinar o formato, limites e desenho da cavidade. 🞭 Devem ser avaliados: 🞭 A anatomia do dente. 🞭 A extensão da lesão. 🞭 O tipo de material restaurador selecionado. 🞭 Todo esmalte sem suporte dentinário deve ser removido.
  • 46. FORMA DE CONTORNO 🞭 Abertura vestíbulo- lingual de cerca de ¼ da distância intercuspídeca. 🞭 Profundidade de no mínimo 2mm. 🞭 Ístmo de no mínimo 1mm de esmalte sadio.
  • 47. EXTENSÃO PREVENTIVA DE BLACK 🞭 O preparo deve englobar todas as cicatrículas, fissuras e sulcos próximos à lesão de cárie. 🞭 Evitar a recidiva; 🞭 Atualmente não se utiliza mais.
  • 48. FORMA DE RESISTÊNCIA 🞭 Forma dada a cavidade para que, tanto o dente como o material restaurador, resistam aos esforços mastigatórios e às alterações volumétricas. 🞭 Princípios mecânicos da forma de resistência: 🞭 Preparos em forma de caixa; 🞭 Paredes circundantes paralelas entre si, ligeiramente retentivas; 🞭 Espessura no mínimo de 2 milímetros de material;
  • 49. FORMA DE RESISTÊNCIA 🞭 Princípios mecânicos da forma de resistência: 🞭 Parede gengival perpendicular ao longo eixo do dente e paralela a parede pulpar; 🞭 Ângulos diedros e triedros definidos; ângulo áxio – pulpar arredondado; 🞭 Abertura vestíbulo-lingual de cerca de entre 1/4e 1/3 da distância intercuspídeca.
  • 50. FORMA DE RETENÇÃO 🞭 Friccional 🞭 Dada pelo contato do material às paredes cavitárias. 🞭 Profundidade maior ou igual à largura. 🞭 Química 🞭 Procedimentos adesivos. 🞭 Retenções mecânicas adicionais 🞭 sulcos, canaletas, orifícios, pinos.
  • 51. FORMA DE CONVENIÊNCIA 🞭 Facilitar o acesso e a instrumentação da cavidade. 🞭 Abertura por oclusal para ter acesso à lesão estritamente proximal.
  • 52. ACABAMENTO DAS PAREDES DE ESMALTE 🞭 Remover as irregularidades das paredes e do ângulo cavo-superficial. 🞭 Remoção dos prismas de esmalte sem suporte dentinário. 🞭 Realizados por instrumentos recortadores de margem gengival e/ou brocas e fresas.
  • 53. LIMPEZA DA CAVIDADE 🞭 Remover resíduos do preparo cavitário. 🞭 Nenhuma restauração deve ser iniciada sem o dente estar devidamente limpo e seco. 🞭 Realizados por produtos químicos. 🞭 3 🞭 Clorexidina; 🞭 Tergensol; 🞭 Ácido fosfórico ou poliacrílico;
  • 54. PREPARO PARA CAVIDADE CLASSE I – SIMPLES 🞭 Abertura 🞭 Forma-se uma canaleta apenas em esmalte apenas no sulco central, com broca esférica. 🞭 Forma de contorno e resistência 🞭 A largura (istmo) deve ser de ¼ da distância entre os vértices das cúspides vestibular e lingual. 🞭 As paredes circundantes devem ser paralelas entre si, ligeiramente retentivas. 🞭 Parede pulpar plana e perpendicular ao longo eixo do dente. 🞭 Envolver também os sulcos secundários.
  • 55. PREPARO PARA CAVIDADE CLASSE I – SIMPLES 🞭 Forma de Retenção 🞭 Profundidade maior que a largura da cavidade 🞭 Onde há a presença de pontos de cáries mais profundos na parede pulpar, não há a necessidade de aprofundar englobando o tecido cariado. 🞭 Apenas remover a cárie mais profunda com broca esférica. 🞭 Aplicar algum cimento para o aplainamento da parede pulpar.
  • 57. PREPARO PARA CAVIDADE CLASSE I – COMPOSTA 🞭 Semelhante à classe I simples com extensão do preparo para o sulco cariado, seja ele vestibular ou lingual. 🞭 Utiliza-se os mesmos princípios da classe I simples.
  • 58. PREPARO CAVITÁRIO PARA CAVIDADE CLASSE II 🞭 Forma de contorno, resistência e retenção da caixa oclusal. 🞭 Segue os mesmos parâmetros estabelecidos para as cavidades classe I, porém se aproximando mais das cristas marginais, entretanto sem rompê-las. 🞭 Parede gengival paralela à Pulpar. 🞭 Ângulo áxio-pulpar arredondado.
  • 59. PREPARO CAVITÁRIO PARA CAVIDADE CLASSE II 🞭 Forma de contorno da caixa proximal 🞭 Confecção da caixa proximal em direção gengival. 🞭 A broca deve permanecer próxima ao remanescente da crista marginal. 🞭 Esboçada a caixa proximal, remover com instrumento manual o remanescente da crista marginal. 🞭 A profundidade da parede axial é de aproximadamente 1,5mm.
  • 60. PREPARO CAVITÁRIO PARA CAVIDADE CLASSE II 🞭 Formas de Resistência e Retenção 🞭 Para a caixa oclusal segue-se os parâmetros da cavidade de Classe I. 🞭 As paredes circundantes da caixa proximal devem ser paralelas entre si, ligeiramente retentivas. 🞭 A parede gengival deve ser perpendicular ao longo eixo do dente. 🞭 A parede axial deve ficar ligeiramente expulsiva no sentido gengivo-oclusal.
  • 62. Prof. Ms. Guilherme Teixeira Coelho Terra Mestre em Odontologia Especialista em Implantodontia e Dentística drguilhermeterra@yahoo.com.br