3. Primeiros Socorros
São uma série de procedimentos
simples, com o intuito de manter
vidas em situações de
emergência.
São realizados por pessoas
comuns, até a chegada de
atendimento médico
especializado.
4. CONCEITOS BÁSICOS
Socorrista: Atividade
regulamentada pelo Ministério
da Saúde, segundo a portaria n°
824 de 24 de junho de 1999.
O socorrista possui um
treinamento mais amplo e
detalhado do que uma pessoa
prestadora de socorro.
5. Urgência: Estado que
necessita de encaminhamento
rápido ao hospital. O tempo
gasto entre o momento em que
a vítima é encontrada e o seu
encaminhamento deve ser o
mais curto possível.
Emergência: Estado grave,
que necessita de atendimento
médico embora não seja
necessariamente urgente.
6. Acidente: Fato do qual
resultam pessoas feridas e/ou
mortas que necessitam de
atendimento.
Incidente: Fato ou evento
desastroso do qual não resultam
pessoas mortas ou feridas, mas
que pode oferecer risco futuro.
7. Sinal: É a informação obtida
a partir da observação da
vítima.
Sintoma: É informação a
partir de uma relato da
vítima.
8. IMPORTÂNCIA DOS PRIMEIROS
SOCORROS
A grande maioria dos acidentes
poderia ser evitado, porém, quando eles
ocorrem, alguns conhecimentos simples
podem diminuir o sofrimento, evitar
complicações futuras e até mesmo salvar
vidas.
Tão importante quanto os próprios
primeiros socorros é providenciar o
atendimento especializado. Ao informar as
autoridades, devemos ser diretos e precisos
sobre as condições da(s) vítima(s) e o local
da ocorrência.
9. AUTORIDADES COMPETENTES
COBOM- Central de Operações do
Corpo de Bombeiros- Resgate e
Emergência – Disque 193
SAMU – Serviço de Atendimento
Móvel de Urgência – Disque 192
10. ASPECTOS LEGAIS DO SOCORRO
OMISSÃO DE SOCORRO Segundo
o artigo 135 do Código Penal:
A omissão de socorro consiste em
"Deixar de prestar assistência,
quando possível fazê-lo sem risco
pessoal, à criança abandonada ou
extraviada, ou à pessoa inválida ou
ferida, em desamparo ou em grave e
iminente perigo; não pedir, nesses
casos, o socorro da autoridade
11. Pena - detenção de 1 (um) a 6
(seis) meses, ou multa.
Parágrafo único: A pena é
aumentada de metade, se da
omissão resulta lesão corporal de
natureza grave, e triplicada, se
resulta em morte.
Importante: O fato de chamar o
socorro especializado, nos casos em
que a pessoa não possui um
treinamento específico ou não se
sente confiante para atuar, já
12. AVALIAÇÃO DO AMBIENTE
A primeira atitude a ser tomada no
local do acidente é avaliar os riscos que
possam colocar em perigo a pessoa
prestadora dos primeiros socorros.
Se houver algum perigo em potencial,
deve-se aguardar a chegada do socorro
especializado.
Verifica-se: - CAUSA do acidente;
- NÚMERO de VÍTIMA;
- GRAVIDADE das mesmas.
13. ATENÇÃO!
Dê prioridade para:
- hemorragia abundante;
- - inconsciência;
- - parada cardiorrespiratória;
- - estado de choque;
- - envenenamento.
EXIGEM SOCORRO IMEDIATO!
14. • Não dê líquidos a pessoas
inconscientes;
• Recolha, em caso de amputação, a
parte seccionada, envolva-a em um
pano limpo para entrega IMEDIATA
ao médico;
• Certifique-se de que qualquer
providência a ser tomada não venha
a agravar o estado da vítima;
• Chame o médico ou transporte a
vítima, SE NECESSÁRIO. Forneça as
seguintes informações: Local, horário
e condições em que a vítima foi
15. Inspire confiança - EVITE O
PÂNICO!
Comunique a ocorrência a autoridade
policial local.
16. SINALIZAÇÃO
Efetuar, sempre que necessário, a
sinalização do local para evitar a
ocorrência de novos acidentes. Pode
ser feita com cones, fita zebrada, ou
qualquer objeto que chame a
atenção de outras pessoas para o
cuidado com o local, na falta destes
recursos, pode-se pedir para que
uma pessoa fique sinalizando a uma
certa distância.
17. ATENDIMENTO
Ao iniciar o atendimento, deve-
se: ter em mente o que fazer e o
que não fazer.
Manter o autocontrole é
imprescindível nesta fase.
Não minta para a vítima.
Procure expressar segurança e
confiança no que faz.
18. Para a realização do atendimento é
necessário aprender o que deve ser
avaliado na vítima.
Sinais Vitais:
É o termo aplicado à verificação da
temperatura, frequência cardíaca e
respiratória, e da pressão arterial,
que são os indicadores de mudanças
no estado geral da vítima.
19.
20. TEMPERATURA
Finalidades:
• Verificar o equilíbrio entre a
produção e eliminação de calor;
• Indicar atividade metabólica;
• Auxiliar no diagnóstico e tratamento;
• Acompanhar a evolução da vítima.
Pode ser verificadas nas seguintes
regiões:
- AXILAR, ORAL, BUCAL, TIMPÂNICA E
RETAL
21. TEMPERATURA
Finalidades:
• Verificar o equilíbrio entre a
produção e eliminação de calor;
• Indicar atividade metabólica;
• Auxiliar no diagnóstico e tratamento;
• Acompanhar a evolução da vítima.
Pode ser verificadas nas seguintes
regiões:
- AXILAR, ORAL, BUCAL, TIMPÂNICA E
RETAL
22.
23.
24. VALORES DAS TEMPERATURAS
Temperatura normal do corpo
Normal :
De 36,0 °C a 37,2 °C.
Febre baixa - de 37,3 °C a 37,7 °C
Febre moderada - de 38,1 °C a
39 °C
Febre alta - acima de 39,1 °C
25. PULSO (normal 60 a 80 bpm)
Finalidades:
- Verificar a ondulação exercida
pela expansão e contração das
artérias, resultantes dos
batimentos cardíacos;
- Avaliar a freqüência( n° de
batidas por minuto), o
ritmo(padrão ou regularidade das
batidas), e o volume (quantidade
de sangue bombeado em cada
batida);
26.
27. Verifica-se a pulsação nas
seguintes regiões:
Pulso da Artéria Braquial
O pulso da artéria braquial é difícil
de ser medido. É necessário
empurrar o músculo bíceps
lateralmente para sentirmos a
pulsação.
29. Pulso da Artéria Poplítea (parte
posterior da perna na altura do
joelho)
É muito difícil de ser medido pois a
artéria poplítea está muito profunda.
Pulso da Artéria Carótida Comum
É facilmente medido na parte lateral do
pescoço.
Pulso da Artéria Radial
É um dos pulso mais utilizados por causa
da facilidade de verificação.
A ausência do pulso nessa região indica
uma PARADA CARDÍACA
32. COMO VERIFICAR FREQUÊNCIA
CARDÍACA?
A contagem deve ser sempre feita
por um período de 1 minuto, sendo
que a freqüência varia com a idade e
diversas condições físicas.
Na primeira infância varia de 120 a
130 bat/min, na segunda infância de
80 a 100 bat/min, e no adulto é
considerada normal de 60 a 100
batimentos por minuto.
33. FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
Finalidades:
- Avaliar a frequência ( n° de ciclos
de inspiração e expiração);
- ritmo(regularidade desses ciclos);
- profundidade( volume de ar
inalado e exalado em cada
respiração);
- som (ruídos respiratórios) dos
movimentos respiratórios.
35. FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
bebês: 35-50 /min
crianças de até 1 ano: 30 /min
crianças de 1 a 2 anos: 25-30 /min
crianças de 2 a 8 anos: 20-25 /min
crianças de 8 a 12 anos: 18-20 /min
crianças de 12 anos à vida adulta:
16-21/min
36. PRESSÃO ARTERIAL
Finalidades:
- Avaliar as condições pressóricas do
sistema cardiovascular;
- Auxiliar o diagnósticos e tratamento;
- Acompanhar a evolução da vítima.
- PA Máxima – Sistólica (contração
ventricular)
- PA Mínima – Diastólica
(relaxamento)
37.
38. O aparelho
utilizado para medir
a pressão arterial é
chamado de
esfigmomanômetro
(esfigmo significa
pulsação, enquanto
manômetro significa
instrumento para
medir a pressão de
fluidos).
40. Hipertensão: PA acima de 140/90
Hipotensão: PA inferior à 100/60
Convergente: PA Sistólica e
Diastólica se aproximam. Ex:
120/100
Divergente: PA Sistólica e
Diastólica se afastam.
Ex: 120/40
41. Hoje existem aparelhos que
permitem que qualquer pessoa
verifique a pressão arterial até
mesmo em casa. Várias marcas
produzem aparelhos digitais
semi-automáticos, que não
necessitam do auxílio do
(aparelho utilizado para ouvir o
som do fluxo de sangue
passando pelas veias,
normalmente utilizado com
esfigmomanômetros analógicos).