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Índice
INTRODUÇÃO
Produção dos Raios X
Características dos Raios X
Tubo de Raios X
KV
mAs
Composição do filme de RX
IMAGEM
Formação da Imagem
Opacidade e Densidade
Filmes e emulsões
SENSITOMETRIA
Curva Sensitométrica
Gradiente
Gama
Índice de Velocidade
Contraste
Latitude
PROCESSAMENTO
Condições de Processamento
Revelação Manual
Revelação Automática
CÂMARA ESCURA
MEIO AMBIENTE
Diafragma
Filme com aspecto
lactescente
Grade antidifusora
Processamentos especiais
Câmara Escura
CONTROLE DE QUALIDADE
Filme
Cuidados no carregamento
TÉCNICAS RADIOLÓGICAS
Negatoscópio
Aplicação do mAs
Limpeza da Processadora
Técnica aplicada
Fita sensitométrica
Processamento
ÉCRAN
Limpeza do écran
ARMAZENAMENTO
AGRADECIMENTOS
Distância focal
KV x mAs
Kv x Paciente
mAs x Paciente
mAs x Tempo - Foco
PROBLEMAS DE IMAGEM
Filme com aspecto Lívido
Obscuridade do filme
Linhas,marcas e outros
artefatos
Filme com excesso de
contraste
Problemas diversos
BIBLIOGRAFIA
APÊNDICE
•Filme úmido .
• Depósitos na superfície do filme.
•Superfície do filme manchada .
Histórico
A descoberta dos Raios-X se deu a
partir de experimentos com os “tubos
catódicos”, equipamentos exaustivamente
utilizados em experimentos no final do
século XIX que consistiam em um tubo
de vidro, ligado a uma bomba de vácuo,
onde era aplicada uma diferença de
potencial entre dois terminais opostos,
gerando uma corrente elétrica dentro do
tubo. No final do século XIX, foi
estabelecido que os raios provenientes do
cátodo eram absorvidos pela matéria e
que a sua absorção era inversamente
relacionada com a voltagem de
aceleração. E mais: incidindo essa
radiação em alguns
cristais, era provocada a emissão de luz
visível, chamada “fluorescência”. Em
1896, Thomson demonstrou que os raios
provindos do cátodo eram compostos por
pequenas partículas carregadas
negativamente, tendo massa
aproximadamente igual a 1/1800 do
menor átomo, o Hidrogênio.
Essa partícula passou a ser chamada
de elétron, e teve sua carga absoluta
(1,601x1019C) medida por Robert
Milikan
em 1910.
Introdução
O físico alemão Wilhelm Conrad
Röntgen (Fig. 1) passou a estudar os
chamados “raios catódicos” (nome utilizado
na época para designar o fluxo de
elétrons gerado no tubo) em 1894, e no
ano seguinte começou a observar a radiação
que chamaria de “Raios-X”, por sua
natureza desconhecida.
Röntgen passou a pensar na radiação como
uma forma de luz invisível.
Percebendo que se tratava de algo
novo, a radiação passou a ser estudada
exaustivamente por ele e, dessa forma,
descobriu-se suas principais propriedades,
como a propagação em linha reta (daí formar
sombras bem delimitadas), alta capacidade
de penetração, indiferença à campos
magnéticos e capacidade de impressionar
chapas fotográficas. Tais propriedades ora
aconteciam com a luz, ora com os “raios
catódicos”. Tentativas de verificar reflexão,
refração ou difração foram feitas, sem
sucesso. Assim, Röntgen supôs que era algo
diferente de todas as radiações conhecidas,
chegando a sugerir que fossem ondas
eletromagnéticas longitudinais.
Após o estudo da radiação, Röntgen
publicou um trabalho sobre a nova
radiação e enviou separatas do artigo para
vários cientistas influentes da época,
acompanhada de algumas radiografias
(Fig. 2).
Figura 2. A clássica radiografia feita por
Röntgen em 1895, mostrando a mão de sua
esposa.
Introdução
Sua descoberta espalhou-se muito rapidamente, e a sua principal aplicação,
a radiografia, passou a ser utilizada pelos hospitais, e, mais tarde, pelas
indústrias em todo o mundo. Com seu feito, Röntgen foi premiado com o
primeiro prêmio Nobel de Física.
Röntgen já havia verificado que
ânodos de metais pesados emitiam
raios-x mais penetrantes que
aqueles emitidos por
ânodos de metais mais leves.
Barkla verificou que havia uma
radiação característica para cada
metal utilizado como alvo, o que foi
explicado pelo modelo atômico de
Niels Bohr.
Tal contribuição rendeu a Barkla o
prêmio Nobel de Física em 1917.
Figura 1. Wilhelm Conrad Röntgen,
físico que primeiramente estudou os
Raios-X.
A Produção de Raios-X
Os Raios-X são gerados quando uma partícula de alta energia cinética é rapidamente
desacelerada. O método mais utilizado para produzir raios-X é fazendo com que um elétron
de alta energia (gerado no cátodo do tubo catódico) colida com um alvo metálico (ânodo).
Na figura acima, analisamos o fenômeno a nível atômico. Quando esse elétron atinge o alvo
(I), um elétron da camada K de um átomo do material é liberado na forma de fotoelétron
(II), fazendo com que haja uma vacância nessa camada. Para ocupar o espaço deixado por
esse elétron, um outro elétron de uma camada mais externa passa à camada K (III),
liberando energia na forma de um fóton de Raios-X (IV). A energia desse fóton corresponde
à diferença de energia entre as duas camadas. Durante os primeiros estudos sobre a geração
de Raios-X, foi percebido que ao aumentar a diferença de potencial entre os terminais,
aumenta-se a intensidade e a faixa de comprimentos de onda produzidos pelo tubo .
Materiais utilizados em tubos de RaiosX , como o Molibdênio e o Cobre , precisam de uma
diferença de potencial mínima aplicada de 29KV e 8,9KV respectivamente para ejetar
elétrons da camada K .
A Produção de Raios-X
Quando um elétron, em rápido deslocamento, incide em um átomo sob a superfície do
alvo, sua energia de movimento é convertida em energias radiantes. O elétron pode perder toda a sua
energia em uma colisão, em cujo caso é produzida uma radiação de freqüência dada pela relação
quântica Ee=hf, onde Ee é a energia original do elétron, h é a constante de Planck e f é a freqüência.
Assim, se a energia original Ee é suficientemente alta, isto é, o elétron tem velocidade suficientemente
alta, então uma radiação de alta freqüência é emitida como um raio X .
Isto não significa necessariamente que Raios X sejam produzidos em cada colisão - algumas das
colisões podem produzir ondas eletromagnéticas de freqüência muito mais baixa, isto é, luz ou calor .
Para qualquer tensão V (diferença de potencial) aplicada , será produzida uma radiação de
freqüência f . Sabendo-se que Ee=eV=hf, teremos V=hf/e , onde “e” é a carga do elétron , ou
simplesmente, V=12.4/λmin, onde λ é o comprimento de onda em Ângstrons e V está em Kilovolts .
Para uma tensão aplicada de V=10kV , teremos λ=1,24 Å.
Cristais e suas
estruturas
Numa definição simples e concisa,
cristais são arranjos atômicos ou moleculares
cuja estrutura se repete numa forma
periódica tridimensional. Um exemplo
simples é o do sal de cozinha, NaCl, cuja
estrutura consiste em átomos de Sódio e
Cloro dispostos de forma que um átomo
de sódio terá sempre átomos de cloro
como vizinhos e vice-versa, como mostrado
na figura abaixo.
Célula unitária do NaCl
Formação da Imagem latente :
Quando luz ou Fótons de Raios X colidem com
cristais de Brometo de Prata, alguns destes fótons são
absorvidos pelo cristal , provocando a liberação de
elétrons provenientes dos íons de Bromo.
Estes elétrons irão se deslocar pela rede cristalina .
Um íon de Bromo que perde um elétron devido à
absorção de um fóton , torna-se um átomo de bromo e
deixa o cristal .
Cristais de Brometo de Prata
Cristais e suas
estruturas
Formação da Imagem latente :
Os elétrons livres , libertados a partir da exposição , movem-se através do cristal , até que eles são
apanhados por uma partícula mais sensível , a qual se tornará negativamente carregada .
Esta carga negativa de partículas sensíveis , atraem os íons livres carregados positivamente .
Quando um íon livre de prata em movimento alcança uma partícula , sua carga positiva é
neutralizada por um elétron .Este processo converte um íon de Prata em um átomo de Prata metálica.
Resumidamente , quando expomos emulsões às radiações de Raios X ou luz , convertemos pequenas
quantidades de íons de Prata positivos em átomos de Prata neutros . Está formada, então, a imagem
latente .
Cristais de Brometo de Prata
Os Raios X , como os raios luminosos, são de caráter eletromagnético e
muitas das propriedades da luz também são propriedades da radiação X ,
sujeitas ao fato de que os raios X têm uma freqüência muito mais alta e
são, portanto, mais energéticos .
Muitas substâncias, que são transparentes à luz, também são transparentes
aos Raios X . Estes, porém, possuidores de energia mais alta, possuem
ainda a propriedade de passar através de materiais mais pesados ou densos,
com diferente intensidade , proporcionalmente ao peso atômico e à
densidade do elemento irradiado .
Röntgen provou que os Raios X passariam mais facilmente através da
carne do que dos ossos e assim proporcionou à profissão médica um meio
de investigação do corpo humano sem recorrer à cirurgia (diagnose) .
Raios X intensos afetam o tecido vivo, inibindo o crescimento das células
do corpo, destruindo o tecido e causando inflamação , em conseqüência da
produção de calor intenso .
Embora a ação dos Raios X seja fundamentalmente prejudicial, é esta
propriedade que o torna útil no auxílio para o extermínio de células
doentes do corpo, em tratamento denominado radioterapia .
CARACTERÍSTICAS DOS RAIOS X
Primeiros tratamentos com Raios X
CARACTERÍSTICAS DOS RAIOS X
Um feixe de raios X está composto por numerosas partículas de
energia que estão providas da velocidade da luz. A unidade de
energia é o quanta. Esta explicação parece contradizer a teoria
da natureza eletromagnética das radiações, mas atualmente os
fenômenos de absorção e emissão de raios X só podem ser
explicados supondo que uma radiação X é, ao mesmo tempo,
uma onda e uma partícula de energia.
Além das aplicações na medicina existem outras,
principalmente na indústria metalúrgica e automotiva, onde
grandes peças de ferro ou outros materiais, são radiografadas
por possantes aparelhos de Raios-X, para verificar se não há
defeitos internos. Até mesmo nos aeroportos nossas malas
passam pelos Raios X, sendo possível indentificar os objetos no
seu interior, sem necessidade de abrí-las.
As ondas eletromagnéticas são oscilações ondulatórias de uma
carga elétrica. Como toda onda eletromagnética, os raios x se
propagam com a velocidade da luz, ou seja, na razão de 300.000
km/s. Todas as ondas eletromagnéticas se propagam com a
mesma velocidade, mas com diferentes comprimentos de onda,
que é inversamente proporcional à freqüência. Quando se
diminui o comprimento de onda se aumenta
correspondentemente sua freqüência.
O comprimento de onda dos raios X é muito curto. É medido em
Ângstrom (Å) (1 Ângstrom equivale a 10-7 mm). Em uma
radiografia comum usa-se empregar comprimentos de onda de
0,1 a 0,5 Å. Como os raios X têm um comprimento de onda
muito curto, sua freqüência é muito elevada.
CARACTERÍSTICAS DOS RAIOS X
Proteção contra exposição às
Radiações
Os raios X que se originam no foco anódico, se
projetam em todas as direções. Sob o ponto de
vista diagnóstico, só interessa utilizar o feixe de
raios X útil, que é o que parte do foco em
direção direta ao objeto. A radiação restante
não deve abandonar o tubo, tendo em conta a
nocividade dos raios X para o organismo
humano , sem contar que haveria significante
piora na qualidade final da imagem
radiográfica.
Devido a este fato, as âmpolas de Raios X são
envolvidas em ferro e alumínio e em uma
carcaça de chumbo, entre 3 e 4 mm de
espessura, a qual evitará a fuga de radiação.
TUBO DE RAIOS X
Uma corrente de elétrons flui através do tubo, partindo do cátodo
em direção ao ânodo, onde os elétrons sofrem uma
brusca desaceleração , com conseqüente perda de energia. Parte
desta energia será convertida em calor e uma pequena porcentagem
resultará na
produção dos raios X.
TUBO DE RAIOS X
Os principais componentes de uma ampola de Raios X são : filamento , como fonte emissora de
elétrons, e um anteparo onde os mesmos irão interagir para produzir os Raios X .
O filamento emissor (cátodo), apresenta uma forma helicoidal de aproximadamente 0,2 mm e cerca
de 1 cm de comprimento . Para uma corrente elétrica de até 5 Ampères fluindo no mesmo, teremos
uma temperatura de aproximadamente 3.370°C , o que explica a razão de usar-se Tungstênio como
material constituinte, devido a este apresentar alto ponto de fusão .
O Filamento (Cátodo - Negativo) e o anteparo (ânodo - Positivo) , estão envoltos por uma estrutura de
vidro resistente a calor e pressão , chamada Ampola . Esta é envolvida em Ferro e Alumínio e em uma
carcaça de Chumbo de 3 a 4 mm de espessura , para evitar a fuga de radiação.
TUBO DE RAIOS X
Como grandes quantidades de calor são geradas devido às técnicas com alto mA e exposições
seqüenciais , é necessário empregar métodos de refrigeração para dissipar o calor . A quantidade de
calor gerado no ânodo depende do KV , mA , tempo de exposição , tipo de gerador e número de
exposições em uma rápida sucessão de disparos . Ao redor da ampola há óleo , o qual terá como
função remover o calor gerado dentro do tubo . Além disso, os tubos possuem ânodo giratório que,
girando entre 3.000 e 10.000 rpm (rotações por minuto), oferecem uma nova superfície de impacto
para os elétrons, diferenciando-se dos ânodos fixos, dispersando parte do calor produzido durante
uma exposição.
O aquecimento elevado de um tubo de raios X pode trazer uma variedade de problemas, como
vaporização de Tungstênio, modificando as condições do tubo; diminuição na eficiência de produzir
raios X e conseqüente diminuição de sua vida útil e em casos extremos, fusão do alvo.
Vários equipamentos são dotados de sistemas de segurança , os quais bloquearão o equipamento,
caso níveis inseguros de calor sejam alcançados .
TUBO DE RAIOS X
Filamento
O filamento é normalmente feito de Tungstênio Toriado
(Tungstênio com mais de 1 a 2% de Tório), pois esta liga
tem alto ponto de fusão e não vaporiza facilmente (a
vaporização do filamento provoca o enegrecimento do
interior do tubo e a conseqüente mudança nas
características elétricas do mesmo).
A queima do
filamento é a mais provável causa da falha de
um tubo.
Alguns tubos apresentam dois filamentos, ou dois cátodos.
São os chamados tubos de foco dual . Estes filamentos
tem comprimentos distintos, produzindo áreas de impacto
diferentes no ânodo.
Temos assim dois tipos de foco:
• Foco fino: de 0,3 a 1 mm
• Foco grosso: de 1 a 2,5 mm
TUBO DE RAIOS X
Nos tubos de Raios X de foco Dual, o filamento de menor dimensão, faz com que os
elétrons atinjam apenas uma pequena região da seção de choque no ânodo, definindo o
ponto focal fino.
Quando há necessidade de correntes de tubo mais altas e tempos de exposição mais
curtos, utiliza-se o filamento maior, definindo o ponto focal Grosso.
Filamentos menores Melhor resolução
Filamentos maiores Maiores correntes
Menos detalhes na imagem final
Raios X
Os RaiosX são radiações
eletromagnéticas , onde a
luz é a forma mais
conhecida .
Os Raios X são produzidos
quando elétrons , saindo
em alta velocidade do
cátodo , colidem com o
anteparo do ânodo . A
energia cinética dos
elétrons é convertida em
radiação eletromagnética ,
sendo uma pequena parte
desta ,em torno de 1%,
Raios X .
Raios X
 Os elétrons saem do
cátodo em direção ao
ânodo com velocidade
de impacto definida
pelo campo elétrico
(kv) aplicado
(penetração dos Raios
X) . A miliamperagem
(mA) aplicada ,
definirá a quantidade
de elétrons que
colidirão no ânodo
(dose) .
KV x Penetração dos Raios X
 Quanto maior o mAs,
maior a quantidade de
elétrons que atingirão o
ânodo, gerando maior
radiação e definindo a
densidade ótica do filme .
 O poder de penetração dos
Raios X está associado ao
campo elétrico(Kv)
aplicado, definindo o
contraste de imagem .
 Maior Kv maior
penetração dos Raios X .
Composição do Filme de Raios
X
As películas de filmes de Raios-X são formadas por cristais de Brometo de
Prata , envolvidos em “gelatina”(transparente) , a qual tem a função
principal oferecer-lhes suporte , possuindo ainda a característica de ser
porosa ao ponto de permitir a penetração dos compostos químicos
durante o processo de revelação .
• Base - tem por finalidade oferecer uma estrutura rígida para o suporte
da emulsão .
• Emulsão - é a parte principal da película radiográfica . É o material
que terá interação com os Raios X , mediante a qual os fótons de luz
dos écrans de fósforo irão transmitir as informações de imagem .
A película de filme de Raios X
consta basicamente de 02 partes
: Base e Emulsão. A emulsão é
coberta por uma capa de
gelatina denominada super-
revestimento , que a protege de
arranhões , pressão e
contaminação durante a sua
manipulação , proporcionando-
lhe maior resistência física .
FORMAÇÃO DA IMAGEM
 Uma complexa cadeia de eventos (físicos e
químicos) , após a irradiação dos RaiosX ,
irão formar no filme uma imagem latente .
IMAGEM
Não há diferença visível entre um filme
exposto e outro não exposto antes dos
mesmos serem revelados .
IMAGEM
Na figura acima , os cristais de Brometo de Prata
são representados pelas esferas sem pontos pretos,
sendo que as esferas com estes , representam a
imagem latente formada pelos cristais expostos .
IMAGEM
A Imagem Latente(invisível) registrada nos cristais de Brometo
de Prata, precisa ser convertida em imagem visível . Esta é a
tarefa do revelador .
O revelador reduz os íons dos cristais expostos em átomos de
Prata Neutros. Os Brometos de Prata não expostos não são
reduzidos .
O revelador reduz apenas os cristais de Brometo de Prata
que possuem a imagem latente .
IMAGEM
O número de partículas sensíveis por cristal , a concentração dos
cristais na emulsão e o tamanho e distribuição dos cristais ,
influenciam nas características finais das Películas de filmes
radiográficos .Películas que apresentam mais detalhes , possuem em
suas emulsões, cristais de prata menores . Filmes compostos com
cristais maiores , possuem menor definição , porém são filmes de
maior velocidade .
OPACIDADE x DENSIDADE
A relação entre a luz
incidente e a luz
transmitida é chamada de
opacidade .
O logarítmo da opacidade
( relação entre a luz
incidente e transmitida) ,
vai definir a densidade .
SENSITOMETRIA
 Sensitometria é o termo
usado para a análise das
características de
sensibilidade de um filme ,
tais como Base Fog ,
Dmáx. , Gama , Índice de
Contraste , Índice de
Velocidade , etc.
 A sensitometria em filmes
é um método que
estabelece a relação
exposição x densidades
produzidas nestes a partir
de um sensitômetro ,
considerando-se as
condições de
processamento dentro de
padrões de qualidade .
No eixo horizontal , temos a medida
logarítmica de cada intervalo(step) e no
eixo vertical, as densidades medidas ,
resultando na curva sensitométrica
(normalmente em formato de “S”) .
SENSITOMETRIA
A curva sensitométrica de um filme se define a partir da medida dos
“steps”(escalas de densidades) obtidas a partir da sensibilização de
uma película deste com um instrumento chamado “Sensitômetro”.
SENSITOMETRIA
 Depois que o filme teste é
processado , a densidade de
cada Step é medida .
 O resultado é plotado em
uma folha para gráficos
logarítmicos.
 No eixo horizontal , temos a
medida logarítmica de cada
exposição e no eixo vertical
as densidades medidas ,
resultando na curva
sensitométrica (normalmente
em formato de “S”) .
DENSITOMETRIA
 As medições destas densidades se fazem usando-se um
aparelho denominado densitômetro .
DENSITOMETRIA
Após a sensibilização de um filme, o levantamento de sua curva
sensitométrica é efetuada a partir da leitura dos vários steps obtidos
após a revelação deste . Esta leitura poderá ser feita com um
densitômetro manual ou automático . Este último possui inúmeros
recursos , entre outros a conexão com impressoras para a impressão das
curvas , steps , base fog , índice de velocidade , gama e gradiente ; ou
envio destes parâmetros através de linha telefônica para locais
distantes.
Densitômetro automático Densitômetro Manual
CURVA SENSITOMÉTRICA
 A curva sensitométrica possui 05 partes que a caracterizam , que
são:
 Base + Fog
 Pé ou Base da Curva
 Porção Linear ou Reta da Curva
 Ombro da Curva
 D Máx .
CURVA SENSITOMÉTRICA
 01 - Base + Fog - Corresponde à medida de densidade da área do
filme que não sofreu exposição , sendo a parte mais transparente
do mesmo . Este valor pode ser obtido a partir da medição da
densidade de um filme virgem após processado .
CURVA SENSITOMÉTRICA
 02 - Pé ou Base da Curva - Nesta região , há uma resposta não
linear no incremento da densidade no filme . Grandes variações na
exposição , produzem apenas pequena variação na densidade (
D) .
CURVA SENSITOMÉTRICA
 03 - Porção Linear - É a região mais importante da curva . Há uma
resposta linear no incremento da densidade em ralação ao
incremento de exposição . Variações na exposição , produzem
variações na densidade proporcionalmente .
CURVA SENSITOMÉTRICA
 04 - Ombro - Nesta região , há uma resposta não linear no
incremento da densidade no filme .
 A resposta no incremento de Densidade é lenta e desproporcional
em relação ao aumento de exposição .
CURVA SENSITOMÉTRICA
 05 - D Máx - É a maior densidade que pode ser obtida no filme .
GRADIENTE
Há diferentes relações entre exposição e variação de densidade em
diferentes partes da curva .
A expressão matemática desta relação é chamada gradiente .
Traçamos uma linha tangente à curva(ponto x) no local onde se
deseja encontrá-lo , selecionando-se 02 pontos desta - exemplo : A e
B
GRADIENTE
Projetamos estes pontos no eixo de densidades (A’ e B’ ) e
encontramos uma variação de densidade (ΔD) . Projetamos
estes pontos no eixo log E , e encontramos Δlog.E
GRADIENTE
O gradiente médio é dado pela fórmula :
Δlog.E
ΔD = G
__
GAMA
É o gradiente dos pontos da porção linear da curva .
ÍNDICE DE VELOCIDADE
O step de densidade do filme exposto que tem um valor de densidade
próximo de 01 ( OD+Base+Fog = 1 ) , é chamado de Índice de Velocidade
A Velocidade de um filme
pode ser traduzida como
o grau de sensibilidade
deste à luz fotônica .
Fatores que tornam um filme mais
rápido:
1) Camada de emulsão mais grossas;
2) Dupla capa de emulsão;
3) Emulsão de grãos mais grossos
ÍNDICE DE VELOCIDADE
Para calcular o índice de velocidade relativa entre dois filmes - filme A e
filme B , deve-se seguir os seguintes procedimentos:
1. Determinar os pontos de velocidade de cada curva;
2. Projetar os pontos de velocidade sobre o eixo log.E ;
3. Determinar  Log E subtraindo LogEA de LogEB . O fator de
velocidade relativa entre os dois filmes será o antilog de  Log E .
ÍNDICE DE VELOCIDADE
No exemplo acima , logEA=1.80 representa o ponto de velocidade
da curva do filme mais lento e logEB=1,50 o de maior velocidade.
O fator de velocidade relativa entre as duas curvas será o antilog
de 1,80-1,50= antilog de 0,30 = 2
ÍNDICE DE VELOCIDADE
O filme que possui a curva A é a que apresenta maior velocidade
. O filme com a curva D o de menor velocidade , porém de maior
contraste . Os filmes B e C apresentam o mesmo gradiente e
contraste , porém o B é mais rápido .
É importante entender que um filme rápido não significa que
possua melhores características visuais .
CONTRASTE
• Quanto maior , melhor será a visualização das densidades de diferentes
partes da imagem .
• O filme de alto contraste produz uma imagem em preto e branco , enquanto
filmes de baixo contraste produzem imagens em tons de cinzas.
• A diferença entre os filmes de diferentes índices de contraste , reside
basicamente no tamanho e distribuição dos Cristais de Haleto de Prata :
Emulsões de alto Contraste - grãos de Haleto de Prata menores e dimensão
relativamente uniforme;
•Emulsões de baixo contraste : Grãos maiores e de diferentes tamanhos.
CONTRASTE
Um aumento excessivo de KV , não só altera a imagem
aumentando sua densidade , como também diminui o contraste de
imagem do filme .
CONTRASTE
A imagem da direita apresenta menor contraste em relação à imagem da esquerda. Para a obtenção
destas imagens utilizou-se filmes de mesma emulsão , o mesmo paciente e os dois foram processados
nas mesmas condições .
A Imagem à esquerda foi produzida com KV adequado ao exame (mais baixo do que o da direita). O
valor do mAs foi adaptado para se obter a mesma densidade do filme da direita (para compensar o
menor KV aplicado , aumentou-se o mAs no exame da fig.`a esquerda) .
LATITUDE
É o range da curva do filme , onde pode ser obtida
imagem aceitável .
É inversamente proporcional ao Contraste , sendo que o
filme, possuindo amplas latitudes, tem a qualidade de
proporcionar a redução das repetições e exposições que
o paciente recebe .
IMAGEM
Muitos fatores influenciam a qualidade final na imagem de um filme,
tais como condições de processamento ,como tempo de revelação ,
temperatura dos químicos , circulação e Fluxo de
reposição(processamento automático) dos químicos , além de
parâmetros associados à técnica aplicada ao exame , entre outros .
CONDIÇÕES DE PROCESSAMENTO
 Depois que o filme é exposto , este deve ser revelado . A exposição
e as condições de processamento ou revelação estão
correlacionados para definir um bom padrão de qualidade de
imagem nos filmes .
PROCESSAMENTO
O processo de revelação dos filmes radiológicos possuem os seguintes estágios :
‫ە‬ O primeiro estágio é a revelação . É neste estágio em que teremos , através de
reações químicas , a redução dos halogenetos de prata , afetados pela luz , em prata
metálica negra, possibilitando a visibilidade da imagem latente .
‫ە‬ O segundo estágio é a fixação , que tem como objetivo fazer com que a imagem
revelada seja permanente , através da transformação dos haletos de prata em sais de
prata .
‫ە‬ O terceiro estágio é a lavagem , que tem a função de eliminar da gelatina os sais
solúveis de prata . Uma lavagem não eficaz poderá fazer com que o Tiossulfato que
permanece na emulsão se decomponha e reaja com a imagem , dando-lhe um
aspecto descorado , além da possibilidade da decomposição dos sais solúveis de
prata , que provocará manchas amarelas ou castanhas na emulsão .
‫ە‬ O quarto e último estágio é a secagem , que tem como função trazer ao estado
normal a emulsão , de modo uniforme , limpo e dentro de um intervalo de tempo
razoável .
Revelação Manual
 O filme exposto é colocado
na colgadura e em seguida
imerso no reservatório de
revelador . Após aprox. um
minuto(químico para
processamento manual) ou 30
segundos (químico para
processamento automático)
este é retirado, mergulhado
rapidamente no reservatório
d’água para a retirada de
excessos e colocado no
reservatório do fixador .
Revelação Manual
 Após a retirada do fixador ,
este é colocado novamente
no reservatório de água
para a lavagem e retirada
de resíduos . Após a
verificação do padrão do
filme revelado , este é
pendurado no gabinete de
secagem .
PROCESSAMENTO AUTOMÁTICO
Assim como no processamento manual , os equipamentos de processamento
automático possuem os estágios de revelação (vermelho) , fixação (azul) e água
(cinza) , assim como o estágio de secagem .
Entrada de
Filmes
Saída
de
filmes
secado
r
PROCESSAMENTO AUTOMÁTICO
Uma processadora automática possui basicamente os seguintes sistemas :
° Transporte ou tração - responsável pelo movimento de todos os rolos que irão transportar o filme durante todo o
processo de revelação .
° Aquecimento : Composto por resistência(s) de aquecimento , estando esta(s) diretamente ligada(s) ao sistema de
controle .
° Sistema de Controle : Responsável pela ordenação e controle de todas as ações da processadora . Os sistemas mais
sofisticados são microprocessados .
° Fluxo de reposição : Responsável pelo Fluxo de reposição dos químicos e água na processadora , com a finalidade
de evitar a saturação destes , com a conseqüente queda do padrão de imagem , da fixação ou da lavagem dos filmes
revelados .
° Recirculação : Sistema dotado de uma bomba , que proporciona a recirculação dos químicos em seus respectivos
tanques, objetivando dar uniformidade e mesma consistência aos filmes revelados .
° Secagem : Responsável pela secagem do filme .
PROCESSAMENTO AUTOMÁTICO
Sistemas mais modernos utilizam-se de dois estágios de fixação, melhorando-se
consideravelmente a qualidade final de imagem do filme revelado, com
economia de até 35% de fixador e água .
PROCESSAMENTO AUTOMÁTICO
Uma processadora automática pode
revelar diversos formatos de filmes .
 Em alguns
equipamentos, pode-se
efetuar diversos
ajustes , como tempo
de processamento ,
temperatura do
revelador/fixador ,
temperatura de
aquecimento do
secador , etc .
PAINEL DE COMANDO PARA
MULTIPLOS AJUSTES
Para melhor resultado do filme Mamográfico IBF/Agfa , a temperatura
do revelador deverá estar entre 34°C e 36°C , com ciclo de processameto
entre 02 e 03 minutos .
 Processadora de filmes de Raios
X e acessório - auto-mixer
DIFERENTES EMULSÕES
 Em aplicações radiológicas , emulsões com contraste entre 2,2 e 4 são
utilizadas , dependendo da aplicação . Para exames de Tórax , são
utilizados filmes de grande Latitude , ao contrário dos filmes utilizados
para exames de Mamografia , os quais necessitam de filmes de alto
Contraste .
DIFERENTES FILMES PARA
DIFERENTES EXAMES
Há vários tipos diferentes de filmes
para a realização dos mais variados
exames
CÂMARA ESCURA
É o local onde todos os procedimentos de manipulação de filmes sensíveis à luz são
realizados .
É necessária muita organização para um perfeito fluxo de trabalho , haja visto que
em alguns casos trabalha-se sem a luz de segurança (sob total escuridão) .
CARREGANDO UM CHASSI
Como os filmes para exames de Raios X são duplamente emulsionados , estes são
colocados em chassis convencionais , os quais possuem écrans em toda a superfície
interna. Para a colocação do filme nestes, a única precaução é verificar o seu perfeito
assentamento .
Um filme mal assentado , poderá gerar uma imagem mal definida ou distorcida .
CARREGANDO UM CHASSI
No caso dos filmes especiais , tais como os de mamografia , um
“picote”(vide seta em azul) serve para indicar a posição de colocação
destes nos seus respectivos chassis (apenas um dos lados possui écran).
A parte emulsionada deve ser colocada em contato com o lado do
chassi que possui o écran .
• A parte emulsionada estará a sua frente, a partir da
constatação de que o “picote” se encontra na parte superior
direita do filme .
CÂMARA ESCURA
Para a luz de segurança, deve-se utilizar uma lâmpada de no máximo 15 W , possuindo a
luminária , um filtro de luz vermelho . O número de lâmpadas vai depender do tamanho da
câmara escura .Um teste de qualidade para saber se a iluminação da câmara escura está
adequada , baseia-se na colocação de uma película , com objetos sob esta ,expostos à luz de
segurança e a uma distância de até 1 metro . Expõe-se estes durante 1 minuto . Após este período
, a película deverá ser revelada . Caso apareçam os contornos dos objetos (o que indicaria que as
partes onde os mesmos não atuaram , sofreram velatura) , dever-se-á trocar a lâmpada de
segurança ou reforçar o filtro de luz .
CONTROLE DE QUALIDADE
LIMPEZA DE CHASSIS
A limpeza dos écrans deve ser feita utilizando-se líquido específico ,
inclusive anti-estático . Primeiramente , deve-se embeber um pano macio
(que não solte fiapos) com solução de limpeza e, sem exercer pressão
demasiada , proceder a operação de limpeza , com movimentos em uma
só direção . Após a limpeza , colocar o chassis verticalmente aberto para
evitar o acúmulo de poeira .
Deve-se evitar fazer a limpeza
dos chassis com movimentos
não uniformes e exercendo
muita pressão sob os écrans ,
os quais poderão sofrer danos
irreparáveis .
CONTROLE DE QUALIDADE
DEVEMOS TER CUIDADOS
ESPECIAIS AO COLOCARMOS UM
FILME NOS CHASSIS, APÓS A
LIMPEZA DOS ÉCRANS . CASO
ESTES NÃO ESTEJAM SECOS ,
PODERÃO PROVOCAR MANCHAS,
COMO AS DA FIGURAAO LADO .
CONTROLE DE QUALIDADE
A qualidade de imagem está associada ao perfeito equilíbrio
dos fatores : Contraste , brilho e ruído . Uma imagem , por
exemplo , excessivamente contrastada , apresentará ruído .
CONTROLE DE QUALIDADE
LIMPEZA DO NEGATOSCÓPIO
Além da limpeza do Negatoscópio , deve-se proceder a
revisão das lâmpadas que iluminam o mesmo .
NEGATOSCÓPIO
O uso correto das lâmpadas nos negatoscópios , definirá um
melhor padrão de imagem aos filmes em análise .
LIMPEZA DE PROCESSADORAS
Muitos dos problemas relacionados à qualidade de imagem, podem ser
resolvidos a partir de uma manutenção periódica das processadoras de
filmes, desde a limpeza até o ajuste dos vários parâmetros envolvidos
durante o processo de revelação de um filme - velocidade de
processamento, temperatura do revelador, temperatura do secador, taxa
de regeneração de químicos e água, recirculação de químicos, etc.
CONTROLE DE QUALIDADE
CONTROLE DE QUALIDADE
Para um perfeito controle de qualidade de imagem , faz-se a
partir de condições ideais de processamento , o levantamento de
uma fita sensitométrica padrão .
1. Imagens de baixa qualidade podem
induzir a diagnósticos errados;
2. Imagens de baixa qualidade dificultam o
diagnóstico;
3. Imagens de baixa qualidade muitas
vezes são rejeitadas, implicando em
repetição do procedimento,
desta forma elevando os custos do serviço;
4. Em muitos casos a imagem inadequada
implica em maior exposição ao paciente,
técnicos e médicos à radiação,
bem como a uma redução da vida
média útil dos tubos de raios-x.
CONTROLE DE QUALIDADE
PROBLEMAS DE IMAGEM-1
FILME COM ASPECTO LÍVIDO
POSSÍVEIS CAUSAS :
• Fluxo de reposição insuficiente
do Revelador;
• Esgotamento do Revelador;
• Preparação incorreta do
Revelador;
• Redução do nível do Revelador;
• Revelador contaminado (fixador)
• Circulação indevida do
Revelador ;
• Temperatura do Revelador
muito Baixa ;
Próximo problema
PROBLEMAS DE IMAGEM-1a
FILME COM ASPECTO LÍVIDO
SOLUÇÃO RECOMENDADA :
• Ajustar a taxa de regeneração da
bomba de reposição de químicos .
PROBLEMAS DE IMAGEM-1b
FILME COM ASPECTO LÍVIDO
SOLUÇÃO RECOMENDADA :
• Preparar corretamente seguindo
especificações do fabricante .
PROBLEMAS DE IMAGEM-1c
FILME COM ASPECTO LÍVIDO
SOLUÇÃO RECOMENDADA :
• Substituir o Revelador e ajustar o
nível de Fluxo de reposição.
PROBLEMAS DE IMAGEM-1d
FILME COM ASPECTO LÍVIDO
SOLUÇÃO RECOMENDADA :
• Verificar possível vazamento do
tanque;
• Verificar o volume de Fluxo de
reposição ;
PROBLEMAS DE IMAGEM-1e
FILME COM ASPECTO LÍVIDO
SOLUÇÃO RECOMENDADA :
• Lavar bem o tanque do revelador e
sistema de circulação com água morna ;
• Colocar novo revelador;
PROBLEMAS DE IMAGEM-1f
FILME COM ASPECTO LÍVIDO
SOLUÇÃO RECOMENDADA :
• Verificar sistema de recirculação da
processadora ;
PROBLEMAS DE IMAGEM-1g
FILME COM ASPECTO LÍVIDO
SOLUÇÃO RECOMENDADA :
• Verificar sistema de aquecimento ,
resistência do revelador;
PROBLEMAS DE IMAGEM-2
OBSCURIDADE DO FILME
POSSÍVEIS CAUSAS :
• Luz infiltrando na Câmara escura;
• As tampas (pequenas ou grandes)
da processadora não estão colocadas
adequadamente ;
• Preparação incorreta do revelador
• Temperatura do revelador muito
alta;
• Fixador misturado ao Revelador ;
• Luz de Segurança com
especificações acima do recomendado;
• Filme com data de validade
vencida ;
• Condições de estocagem do filme
(temperatura acima das especificações) ;
• Radiações secundárias ;
• Técnica aplicada não apropriada;
Próximo problema
PROBLEMAS DE IMAGEM-2.a
OBSCURIDADE DO FILME
SOLUÇÃO :
• Deixar a sala totalmente
escura, descobrir e eliminar a
infiltração de luz .
PROBLEMAS DE IMAGEM-2.b
OBSCURIDADE DO FILME
SOLUÇÃO :
• Inspecionar, ajustar ou trocar
caso estejam empenadas .
PROBLEMAS DE IMAGEM-2.c
OBSCURIDADE DO FILME
SOLUÇÃO :
• Esvaziar o tanque de
revelador da Processadora e de
regeneração .
•Preparar corretamente os
químicos conforme instruções
do fabricante .
PROBLEMAS DE IMAGEM-2.d
OBSCURIDADE DO FILME
SOLUÇÃO :
• Checar a temperatura e
ajustar o sistema de
aquecimento .
• Temperatura padrão entre
34 °C e 36°C
PROBLEMAS DE IMAGEM-2.e
OBSCURIDADE DO FILME
SOLUÇÃO :
• Lavar o tanque do revelador e
sistema de circulação com água
morna .
• Colocar novo revelador;
PROBLEMAS DE IMAGEM-2.f
OBSCURIDADE DO FILME
SOLUÇÃO :
• Verificar a data de validade do
filme . Não utilizar caso este
esteja com a data de validade
expirada .
PROBLEMAS DE IMAGEM-2.g
OBSCURIDADE DO FILME
SOLUÇÃO :
• Não deixar chassis carregados
nas salas de RaiosX .
PROBLEMAS DE IMAGEM-3
LINHAS , MARCAS, MANCHAS E ARTEFATOS
• PROBLEMAS OBSERVADOS:
• Linhas na direção de
transporte da processadora ;
• Manchas e outros
artefatos ;
Próximo problema
PROBLEMAS DE IMAGEM-3.1
•PROBLEMA OBSERVADO:
• Linhas na direção de
transporte da processadora
LINHAS , MARCAS, MANCHAS E ARTEFATOS
PROBLEMAS DE IMAGEM-3.1.1
• Linhas na direção de transporte da processadora
• POSSÍVEIS CAUSAS :
• Posicionamento
errado ou deformação da
chapa guia do filme , a qual
pode também estar suja ;
• Bandeja de
alimentação de filmes suja ;
• Rolos dos racks sujos
ou com superfície áspera ;
PROBLEMAS DE IMAGEM-3.1.1.a
• Linhas na direção de transporte da processadora
• POSSÍVEL SOLUÇÃO :
• Ajustar a posição da chapa
guia do filme ou trocá-la ;
• Limpeza da chapa guia ;
PROBLEMAS DE IMAGEM-3.1.1.b
• Linhas na direção de transporte da processadora
• POSSÍVEL SOLUÇÃO :
• Limpar a bandeja de
alimentação com pano macio
embebido em água morna .
PROBLEMAS DE IMAGEM-3.1.1.c
• Linhas na direção de transporte da processadora
• POSSÍVEL SOLUÇÃO :
• Polir a superfície do(s) rolo(s)
ou trocá-lo(s) ;
• Limpar os rolos dos racks ;
PROBLEMAS DE IMAGEM-3.2
LINHAS , MARCAS, MANCHAS E ARTEFATOS
• PROBLEMA OBSERVADO:
• Marcas repetidas em intervalos
iguais;
• Marcas de digitais ;
• Marcas em forma de meia-Lua;
• Marcas devido à descarga
eletrostática ;
• Bordas negras no filme ;
• Ondulações no filme ;
• Artefatos distribuídos
randomicamente no filme , com queda de
densidade ótica da imagem
• Marcas pretas e brancas
distribuídas randomicamente pelo filme
Próximo problema
PROBLEMAS DE IMAGEM-3.2.a
LINHAS , MARCAS, MANCHAS E ARTEFATOS
• PROBLEMA OBSERVADO :
• Marcas repetidas em intervalos
iguais ;
PROBLEMAS DE IMAGEM-3.2.b
LINHAS , MARCAS, MANCHAS E ARTEFATOS
• POSSÍVEL CAUSA :
• Químico parcialmente seco
(forma pastosa) encrostado nos
rolos dos racks .
• Estas marcas se repetem em
intervalos iguais ao perímetro do
rolo .
PROBLEMAS DE IMAGEM-3.2.c
LINHAS , MARCAS, MANCHAS E ARTEFATOS
• POSSÍVEL SOLUÇÃO :
• Limpeza dos rolos dos Rack da
processadora , usando-se
inclusive limpa sistema .
PROBLEMAS DE IMAGEM-3.2.1
LINHAS , MARCAS, MANCHAS E ARTEFATOS
• OBSERVAÇÕES E CONCLUSÕES:
• Marcas de digitais pretas :
Provocadas por contaminação de
revelador ou manipulação do filme com
as mãos suadas .
• Digitais mais transparentes são
causadas por manipulação do filme com
as mãos contaminadas com fixador -
revelador contaminado com fixador
realçaria estas marcas ;
• Se as digitais estão parcialmente
reveladas , houve contato de algum tipo
de creme ou cosmético que evitou a
penetração de químicos na emulsão ;
•O uso de luvas para a manipulação de filmes
evitaria estes problemas .
PROBLEMAS DE IMAGEM-3.2.2
•PROBLEMA OBSERVADO :
•Marcas em forma de meia-Lua;
LINHAS , MARCAS, MANCHAS E ARTEFATOS
PROBLEMAS DE IMAGEM-3.2.2a
•POSSÍVEL CAUSA :
•Marcas provocadas pela
pressão exercida pela unha das
mãos devido à má manipilação
do filme .
• Estas marcas poderão ser
pretas (se forem feitas antes da
exposição do filme),ou brancas
(feitas após o filme exposto) .
LINHAS , MARCAS, MANCHAS E ARTEFATOS
PROBLEMAS DE IMAGEM-3.2.2.b
•POSSÍVEL SOLUÇÃO :
•Cuidado ao manipular os
filmes ,utilizando-se quando
possível luvas ;
•Manter as unhas bem
cortadas;
LINHAS , MARCAS, MANCHAS E ARTEFATOS
PROBLEMAS DE IMAGEM-3.2.3
LINHAS , MARCAS, MANCHAS E ARTEFATOS
POSSÍVEL CAUSA :
•Descargas eletrostática
devido à :
• Baixa umidade do ar ;
• Fricção de roupa ou
acessórios de Náilon ;
• Atrito do filme com o écran
dos chassis durante o
carregamento ou
descarregamento do mesmo ;
PROBLEMAS DE IMAGEM-3.2.3.a
LINHAS , MARCAS, MANCHAS E ARTEFATOS
POSSÍVEL SOLUÇÃO :
•Utilizar solução antiestática para
a limpeza periódica dos chassis;
• Não vestir roupas de náilon ;
• Tentar incrementar a umidade
do ar com sistemas
umidificadores ;
•Condição ideal de trabalho se
consegue com umidade relativa do
ar em torno de 50% , sendo que
em 30% teremos uma condição
crítica (ver quadro).
• Abaixo de 30% , poderão ocorrer
descargas elétricas , danificando
os filmes .
PROBLEMAS DE IMAGEM-3.2.4
•PROBLEMA OBSERVADO :
•BORDAS NEGRAS NO FILME
• Cantos e bordas do filme
apresentam escurecimento e base
fog alterada ;
LINHAS , MARCAS, MANCHAS E ARTEFATOS
PROBLEMAS DE IMAGEM-3.2.4.a
•POSSÍVEIS CAUSAS :
• Caixa de filmes foi aberta
incorretamente ou está com
vedação insuficiente;
• Chassi empenado ou com má
vedação;
LINHAS , MARCAS, MANCHAS E ARTEFATOS
PROBLEMAS DE IMAGEM-3.2.4.b
•POSSÍVEL SOLUÇÃO :
• Fazer testes por inspeção em
algumas películas e caso todas
apresentem vêlo ou bordas
escuras , descartar toda a
caixa .
• Fechar bem a caixa de
filmes , após a retirada de
alguma película , verificando
se a mesma se encontra em
ótimas condições .
LINHAS , MARCAS, MANCHAS E ARTEFATOS
PROBLEMAS DE IMAGEM-3.2.4.c
•POSSÍVEL SOLUÇÃO :
- Testar o chassi , inserindo
neste uma pélícula “virgem” e
expondo-o à luz . Após esta
operação , a película é
retirada na câmara escura e
revelada . Caso a película
apresente escurecimento de
borda ou grau Fog acima dos
padrões e certificando-se que
a temperatura de
processamento está normal ,
proceder a troca ou conserto
do chassi .
LINHAS , MARCAS, MANCHAS E ARTEFATOS
PROBLEMAS DE IMAGEM-3.2.5
LINHAS , MARCAS, MANCHAS E ARTEFATOS
•PROBLEMA OBSERVADO:
• Ondulações no filme ;
PROBLEMAS DE IMAGEM-3.2.5.a
LINHAS , MARCAS, MANCHAS E ARTEFATOS
•Diminuição da temperatura
do sistema de secagem da
processadora ;
•POSSÍVEL SOLUÇÃO :
PROBLEMAS DE IMAGEM-3.2.6
LINHAS , MARCAS, MANCHAS E ARTEFATOS
•PROBLEMA OBSERVADO:
•Artefatos distribuídos
randomicamente no filme ,
com queda de densidade ótica
da imagem ;
PROBLEMAS DE IMAGEM-3.2.6.a
LINHAS , MARCAS, MANCHAS E ARTEFATOS
•POSSÍVEL CAUSA :
• Poeira ou manchas de
sujeira no(s) écran(s) do
chassi .
•Cabelo;
PROBLEMAS DE IMAGEM-3.2.6.b
LINHAS , MARCAS, MANCHAS E ARTEFATOS
•POSSÍVEL SOLUÇÃO :
• Proceder a limpeza do(s)
écran(s) do chassi . Mesmo
que este tenha écran em
apenas um lado , limpe
também o outro lado ,
utilizando-se de um pano
macio embebido de solução
de limpeza e de solução anti-
estática .
• Fazer a troca do(s) écran(s)
caso necessário .
PROBLEMAS DE IMAGEM-3.2.7a
•Marcas pretas e brancas
distribuídas randomicamente
pelo filme ;
•PROBLEMA OBSERVADO:
LINHAS , MARCAS, MANCHAS E ARTEFATOS
PROBLEMAS DE IMAGEM-3.2.7.b
•Estas marcas podem ter sido
causadas devido à pressão sobre
o filme devido à estocagem das
caixas na posição horizontal ao
invés de serem colocadas na
vertical ;
•POSSÍVEL CAUSA :
LINHAS , MARCAS, MANCHAS E ARTEFATOS
PROBLEMAS DE IMAGEM-3.2.7.c
•Checar o estoque de filmes : As
caixas deverão estar colocadas
verticalmente .
•POSSÍVEL SOLUÇÃO :
LINHAS , MARCAS, MANCHAS E ARTEFATOS
PROBLEMAS DE IMAGEM-4
POSSÍVEIS CAUSAS :
• Temperatura do
Revelador muito alta ;
• Técnica aplicada não
apropriada;
FILME MUITO CONTRASTADO
Próximo problema
PROBLEMAS DE IMAGEM-4.1
SOLUÇÃO :
• Checar a temperatura e
ajustar o sistema de
aquecimento .
• Temperatura padrão entre
34 °C e 36°C
FILME MUITO CONTRASTADO
PROBLEMAS DE IMAGEM-5
• FILME ÚMIDO (PELÍCULAS VIRGENS GRUDADAS) E IMAGEM POSTERIOR
MANCHADA .
• DEPÓSITOS NA SUPERFÍCIE DO FILME.
• SUPERFÍCIE DO FILME ENEGRECIDA COM FAIXAS PRATEADAS .
• SUPERFÍCIE DO FILME MANCHADA .
POSSÍVEIS CAUSAS :
• Alto grau de umidade relativa do ar
na câmara escura - (Ver quadro) ;
• Superfície do cilindro do rack do
revelador está suja pela prata do revelador ;
• As superfície dos racks do fixador,
lavagem e secador podem estar sujas ;
• Água de lavagem não está limpa ;
• Bandeja de alimentação suja ;
• Revelador contaminado ;
• Manipulação das Películas com as
mãos úmidas ;
Próximo problema
PROBLEMAS DE IMAGEM-5.a
• FILME ÚMIDO (PELÍCULAS VIRGENS GRUDADAS) E IMAGEM POSTERIOR
MANCHADA .
• DEPÓSITOS NA SUPERFÍCIE DO FILME.
• SUPERFÍCIE DO FILME ENEGRECIDA COM FAIXAS PRATEADAS .
• SUPERFÍCIE DO FILME MANCHADA .
POSSÍVEL SOLUÇÃO :
• Verificar a ventilação na Câmara
Escura e exaustão de gases da
Processadora .
PROBLEMAS DE IMAGEM-5.b
• FILME ÚMIDO (PELÍCULAS VIRGENS GRUDADAS) E IMAGEM POSTERIOR
MANCHADA .
• DEPÓSITOS NA SUPERFÍCIE DO FILME.
• SUPERFÍCIE DO FILME ENEGRECIDA COM FAIXAS PRATEADAS .
• SUPERFÍCIE DO FILME MANCHADA .
POSSÍVEl SOLUÇÃO :
• Lavar bem com água morna .
PROBLEMAS DE IMAGEM-5.c
• FILME ÚMIDO (PELÍCULAS VIRGENS GRUDADAS) E IMAGEM POSTERIOR
MANCHADA .
• DEPÓSITOS NA SUPERFÍCIE DO FILME.
• SUPERFÍCIE DO FILME ENEGRECIDA COM FAIXAS PRATEADAS .
• SUPERFÍCIE DO FILME MANCHADA .
POSSÍVEL SOLUÇÃO :
• Limpar com pano molhado em água
morna
PROBLEMAS DE IMAGEM-5.d
• FILME ÚMIDO (PELÍCULAS VIRGENS GRUDADAS) E IMAGEM POSTERIOR
MANCHADA .
• DEPÓSITOS NA SUPERFÍCIE DO FILME.
• SUPERFÍCIE DO FILME ENEGRECIDA COM FAIXAS PRATEADAS .
• SUPERFÍCIE DO FILME MANCHADA .
POSSÍVEL SOLUÇÃO :
• Trocar a água da processadora ;
PROBLEMAS DE IMAGEM-5.e
• FILME ÚMIDO (PELÍCULAS VIRGENS GRUDADAS) E IMAGEM POSTERIOR
MANCHADA .
• DEPÓSITOS NA SUPERFÍCIE DO FILME.
• SUPERFÍCIE DO FILME ENEGRECIDA COM FAIXAS PRATEADAS .
• SUPERFÍCIE DO FILME MANCHADA .
POSSÍVEL SOLUÇÃO :
• Limpar bem com pano macio ;
PROBLEMAS DE IMAGEM-5.f
• FILME ÚMIDO (PELÍCULAS VIRGENS GRUDADAS) E IMAGEM POSTERIOR
MANCHADA .
• DEPÓSITOS NA SUPERFÍCIE DO FILME.
• SUPERFÍCIE DO FILME ENEGRECIDA COM FAIXAS PRATEADAS .
• SUPERFÍCIE DO FILME MANCHADA .
POSSÍVEL SOLUÇÃO :
• Limpar o tanque do revelador e o
sistema de circulação da
processadora , recolocando químico
novo ;
PROBLEMAS DE IMAGEM-5.g
• FILME ÚMIDO (PELÍCULAS VIRGENS GRUDADAS) E IMAGEM POSTERIOR
MANCHADA .
• DEPÓSITOS NA SUPERFÍCIE DO FILME.
• SUPERFÍCIE DO FILME ENEGRECIDA COM FAIXAS PRATEADAS .
• SUPERFÍCIE DO FILME MANCHADA .
POSSÍVEL SOLUÇÃO :
• Limpar e secar bem as mãos quando
manipular filmes ;
• Quando possível usar luvas para a
manipulação de películas radiográficas
PROBLEMAS DE IMAGEM-6
FILME COM ASPECTO LACTESCENTE
CAUSA :
• Filme insuficientemente
Fixado;
Próximo problema
PROBLEMAS DE IMAGEM-6.1
FILME COM ASPECTO LACTESCENTE
POSSÍVEIS CAUSAS :
• Baixo nível de fixador no
tanque ;
• Ciclo de processamento
incompatível com o filme (ciclo
rápido) ;
• Baixo ( ou nulo ) Fluxo
de reposição de fixador (fixador
esgotado) ;
• Preparo inadequado do
fixador;
• Sistema de circulação de
químicos defeituoso ;
Próximo problema
PROBLEMAS DE IMAGEM-6.1.a
FILME COM ASPECTO LACTESCENTE
POSSÍVEL SOLUÇÃO :
• Verificar o nível do tanque
do fixador , completando-o
caso se faça necessário ;
• Verificar a taxa de
regeneração do sistema de
reposição de fixador .
PROBLEMAS DE IMAGEM-6.1.b
FILME COM ASPECTO LACTESCENTE
POSSÍVEL SOLUÇÃO :
• Diminuir a velocidade do
ciclo de processamento na
processadora caso esta
possua controle de velocidade
ajustável .
•Ciclo rápido : 45 a 60
segundos .
•Ciclo padrão : 90 a 120
segundos .
•Ciclo extendido : 180
segundos .
PROBLEMAS DE IMAGEM-6.1.c
FILME COM ASPECTO LACTESCENTE
POSSÍVEL SOLUÇÃO :
• Verificar o sistema de
regeneração de fixador da
processadora, chamando a
assistência técnica caso se faça
necessário .
PROBLEMAS DE IMAGEM-6.1.d
FILME COM ASPECTO LACTESCENTE
POSSÍVEL SOLUÇÃO :
• Esgotar o químico da
processadora e do tanque de
alimentação , refazendo-o a
partir das instruções do
fabricante .
PROBLEMAS DE IMAGEM-6.1.e
FILME COM ASPECTO LACTESCENTE
POSSÍVEL SOLUÇÃO :
• Chamar a assistência
técnica para reparar o
sistema .
GRADE ANTIDIFUSORA
A grade anti-difusora tem a função de interromper a ação das radiações
secundárias , responsáveis pelo escurecimento (fog) do filme , diminuindo o
contraste de imagem e perda de informação diagnóstica .
Elas constam de finas lâminas de Chumbo , separadas por um material de
baixo poder de atenuação(acrílico,fibra de carbono,etc.) .
PROBLEMAS DE IMAGEM-7
PROBLEMAS DE IMAGEM DEVIDO À GRADE ANTIDIFUSORA
Grade anti-difusora estacionária Grade anti-difusora móvel
Próximo problema
PROBLEMAS DE IMAGEM-7
PROBLEMAS DE IMAGEM DEVIDO À GRADE ANTI-DIFUSORA
Revisar periodicamente o estado e funcionamento da grade anti-difusora
POSSÍVEL SOLUÇÃO :
GRADE ANTIDIFUSORA
A IMAGEM À DIREITA FOI PRODUZIDA UTILIZANDO-SE GRADE
ANTIDIFUSORA .
A IMAGEM À ESQUERDA FOI PRODUZIDA SEM GRADE
ANTIDIFUSORA .
PROBLEMAS DE IMAGEM DEVIDO À GRADE ANTIDIFUSORA
PROBLEMAS DE IMAGEM-8
As imagens acima são praticamente idênticas . A
diferença é que a imagem da esquerda foi
revelada e fixada , enquanto a da direita além
destes dois estágios de processamento , passou
ainda pelo processo de lavagem , garantindo-lhe
durabilidade e qualidade . Um filme mal
processado, apresentará aspecto amarelado com
o tempo.
.
TÉCNICAS RADIOLÓGICAS
mAs x DENSIDADE ÓTICA
Quanto maior a parcela de mAs aplicada , maior será a densidade ótica
da imagem .
TÉCNICAS RADIOLÓGICAS
O mAs aplicado em um exame é diretamente proporcional à distância do
tubo de RaiosX ao paciente .
Para uma distância focal “D” temos , por exemplo , uma técnica aplicada
“T” . Caso esta distância dobre , o MAs aplicado deverá ser 04 vezes maior
que o inicial .
APLICAÇÃO DO MAS
TÉCNICAS RADIOLÓGICAS
APLICAÇÃO DO MAS
TÉCNICAS RADIOLÓGICAS
As três imagens foram expostas com o mesmo KV e mesmo MAs , porém com
distâncias focais diferentes . A imagem “A” foi exposta com menos distância
focal que a imagem “B”e a Imagem “C” , com maior distância focal que as
outras duas .
Conclui-se que este é um fator que influencia na densidade de imagem do filme
e que , conforme a distância focal definida para o exame, deverá ser feita a
correção na técnica aplicada .
TÉCNICAS RADIOLÓGICAS
Havendo um aumento do KV acima do valor
adequado para o exame e compensando o v
alor do mAs, teremos a situação acima descrita
TÉCNICAS RADIOLÓGICAS
A imagem à esquerda foi gerada diminuindo-se em 15% o KV e dobrando-se seu
mAs . A imagem à direita foi obtida aumentando-se em 15% o KV e diminuindo-se o
mAs à metade . Obtem-se , assim , a mesma densidade para ambos os filmes , porém
apresentando estes diferentes contrastes devido à técnica aplicada .
• A imagem da esquerda apresenta maior contraste em relação a da direita .
TÉCNICAS RADIOLÓGICAS
EXEMPLOS
TÉCNICAS RADIOLÓGICAS
OBS : PARA CADA CM A MAIS DE DIFERENÇA NA ESPESSURA DO
CORPO DO PACIENTE , A TÉCNICA EM KV DEVE SER
AUMENTADA EM 5 % .
– A espessura do corpo do paciente é determinante para a definição da técnica
que lhe será aplicada. O KV aplicado a um paciente mais gordo será maior do
que o aplicado a um mais magro .
KV APLICADO
Seleção do KV : kV = 2 x espessura(paciente) + constante do gerador
TÉCNICAS RADIOLÓGICAS
OBS : PARA CADA CM A MAIS DE DIFERENÇA NA ESPESSURA DO
CORPO DO PACIENTE , A TÉCNICA EM mAs DEVE SER
AUMENTADA EM 25 % . PARA UM PACIENTE “X”QUE POSSUI 03
CENTÍMETROS A MAIS DE CORPO EM RELAÇÃO A UM PACIENTE
“Y” , O mAs APLICADO AO PRIMEIRO SERÁ O DOBRO DO
APLICADO AO PACIENTE “Y” .
mAs APLICADO
TÉCNICAS RADIOLÓGICAS
É importante observar que uma técnica aplicada em um exame será definida por
fatores como o mA aplicado versos o tempo de exposição. No exemplo acima , temos a
mesma técnica aplicada usando-se um mA diferente , porém compensando com tempos
de exposição diferentes . O resultado final é um fator mAs igual .
FOCO
Para uma técnica onde aplicamos, por exemplo ,
40mA com 1 segundo , a imagem gerada terá ganho
em detalhes quando comparada à imagem gerada
com técnica de 400mA e tempo de 0,1 s(minimizará
o movimento do paciente , porém a imagem terá
menos detalhes).
TÉCNICAS RADIOLÓGICAS
DIAFRAGMA
Um dos métodos para reduzir-se a radiação
secundária e , como consequência , incrementar o
contraste de imagem ,é diminuir o campo de
exposição. Isto pode ser feito fechando-se o
diafragma .
ÉCRAN
O écran é uma chapa fina , colada na parte interna dos chassis , composta por
material especial que irá converter os Raios X em luz visível , em processo
denominado Luminescência .
A Luminescência é um efeito que engloba a Fluorescência e fosforescência .
ÉCRAN
É uma preocupação constante a aplicação de menores doses de radiação possível
para exames de Raios X .Os filmes , em combinação com os écrans intensificadores
, servem como detetores para os Raios X . Estes são transmitidos através do
paciente e, ao alcançarem os chassis com filmes , são convertidos pelo écran em luz
visível , a qual irá provocar a exposição do filme .
Esta combinação(filme/écran) , proporcionará a redução da dose aplicada ao
paciente , pois o écran atua como amplificador de sinal, proporcionando menor
tempo de exposição de radiação ao paciente , proporcinando , ainda ,
prolongamento da vida útil do tubo de Raios X do equipamento.
ÉCRAN
A imagem à esquerda foi obtida com exposição
ao paciente, com apenas o filme como detetor
de imagem. A imagem à direita foi concebida
usando-se filme e écran como detetores . Para
este teste , foram usadas as mesmas técnicas e
conclui-se , portanto , que o conjunto filme-
écran é muito mais rápido que o filme apenas .
ARMAZENAMENTO - 1
A temperatura ideal para armazenamento de filmes é de
no máximo 23 °C .
ARMAZENAMENTO - 2
A umidade do ar recomendada na câmara escura é entre 50 % e 60 % .
Quando a embalagem de proteção do filme é retirada , este poderá
sofrer a ação de um ambiente com umidade mais alta ou mais baixa em
relação às condições ideais citadas . No primeiro caso , as películas de
filme poderão “grudar”. Já para um meio onde a umidade do ar é baixa,
poderão ocorrer descargas eletrostáticas , danificando o filme .
RECUPERADORES DE PRATA
 Recupera a Prata
 Trata o Revelador
 Trata o Fixador sem Prata
 Trata a Água de Lavagem
 Lança os Químicos TRATADOS no
esgoto, atendendo as Normas
Ambientais
RECUPERADORES DE PRATA
Esquema de instalação
Tratamento
dos químicos
APÊNDICE A
GRANDEZAS
Quantidade Unidades
Comprimento Metro (m)
Massa Quilograma (kg)
Tempo Segundo (s)
Corrente elétrica ampère (A)
Potência Watt (W)
Potencial Elétrico volt (V)
Freqüência hertz (Hz)
Energia do Elétron elétron-volt (eV)
APÊNDICE B
RELAÇÃO ENTRE AS GRANDEZAS
Quantidade Unidades Relações
Comprimento Polegada(inch) (2,54*10- 4) m
Massa Libra (lb) 0,45Kg
Energia caloria(cal) 4,184J
Energia do Elétron elétron-volt (eV) 1,602*10-19
APÊNDICE C
PREFIXOS
Nome Símbolo Magnitude
Giga G 109
Mega M 106
Quilo k 103
Mili m 10-3
Micro µ 10-6
APÊNDICE D
CONSTANTES
Nome Símbolo Magnitude
Velocidade da Luz c 3x108 m/s
Carga elétrica e 1,6x10-19 C
Massa do elétron me 9,1x10-31 kg
Constante de Planck h 6,63x10-34 J
APÊNDICE E
EQUAÇÕES
Fluxo de Raios X = número de fótons / (área x tempo)
Intensidade = energia / (área x tempo)
Intensidade do feixe (I) = Io x e- µx, onde x é a espessura do atenuador e m é o
coeficiente de atenuação linear do atenuador.
Intensidade em função da distância : I = 1/d2, onde d é a distância
foco/paciente.
Seleção do KV : kV = 2 x espessura(paciente) + constante do gerador
Gerador Trifásico: Constante = 25
Gerador Monofásico: Constante = 30
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
•Barnes , Gary . A Categorial
course in Phisics: Contrast and
Scatter in X-Ray Imaging.
•Enciclopédia Britânica – Barsa –
Vol.11
•GRAY, Joel E. Quality Control in
Diagnostic Imaging.
•Hendee, W.R. Radiologic Physics
, Equipament and quality Control.
•Huda, Walter & Slone, Richard.
Review of Radiologic Physics.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
•L.W.Turner – Manual do Engenheiro
Eletrônico.Vol.01
•MacCollough, Cinthia H. A Categorial
Course in Physics: X-Ray Production.
•Meredith,W.J. & Massey, J.B. Fundamental
Physics of Radiology.
•Dimenstein, Renato & Ghilardi Netto,
Thomas . Bases Físicas e Tecnológicas
Aplicadas aos Raios X
•Thompson, Michael A. Principles of Imaging
Science and Protection.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
•Trevert, E. Something about X -
Rays.
•Viborny, Carl J. Image Quality and
Clinical Radigraphic Examinition.
•Webb, Steve. The Physics of
Medical Imaging.
•Wolbarst, Antony B. Physics of
Radiology..
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  • 1. Índice INTRODUÇÃO Produção dos Raios X Características dos Raios X Tubo de Raios X KV mAs Composição do filme de RX IMAGEM Formação da Imagem Opacidade e Densidade Filmes e emulsões SENSITOMETRIA Curva Sensitométrica Gradiente Gama Índice de Velocidade Contraste Latitude PROCESSAMENTO Condições de Processamento Revelação Manual Revelação Automática CÂMARA ESCURA MEIO AMBIENTE Diafragma Filme com aspecto lactescente Grade antidifusora Processamentos especiais Câmara Escura CONTROLE DE QUALIDADE Filme Cuidados no carregamento TÉCNICAS RADIOLÓGICAS Negatoscópio Aplicação do mAs Limpeza da Processadora Técnica aplicada Fita sensitométrica Processamento ÉCRAN Limpeza do écran ARMAZENAMENTO AGRADECIMENTOS Distância focal KV x mAs Kv x Paciente mAs x Paciente mAs x Tempo - Foco PROBLEMAS DE IMAGEM Filme com aspecto Lívido Obscuridade do filme Linhas,marcas e outros artefatos Filme com excesso de contraste Problemas diversos BIBLIOGRAFIA APÊNDICE •Filme úmido . • Depósitos na superfície do filme. •Superfície do filme manchada .
  • 2. Histórico A descoberta dos Raios-X se deu a partir de experimentos com os “tubos catódicos”, equipamentos exaustivamente utilizados em experimentos no final do século XIX que consistiam em um tubo de vidro, ligado a uma bomba de vácuo, onde era aplicada uma diferença de potencial entre dois terminais opostos, gerando uma corrente elétrica dentro do tubo. No final do século XIX, foi estabelecido que os raios provenientes do cátodo eram absorvidos pela matéria e que a sua absorção era inversamente relacionada com a voltagem de aceleração. E mais: incidindo essa radiação em alguns cristais, era provocada a emissão de luz visível, chamada “fluorescência”. Em 1896, Thomson demonstrou que os raios provindos do cátodo eram compostos por pequenas partículas carregadas negativamente, tendo massa aproximadamente igual a 1/1800 do menor átomo, o Hidrogênio. Essa partícula passou a ser chamada de elétron, e teve sua carga absoluta (1,601x1019C) medida por Robert Milikan em 1910. Introdução O físico alemão Wilhelm Conrad Röntgen (Fig. 1) passou a estudar os chamados “raios catódicos” (nome utilizado na época para designar o fluxo de elétrons gerado no tubo) em 1894, e no ano seguinte começou a observar a radiação que chamaria de “Raios-X”, por sua natureza desconhecida. Röntgen passou a pensar na radiação como uma forma de luz invisível. Percebendo que se tratava de algo novo, a radiação passou a ser estudada exaustivamente por ele e, dessa forma, descobriu-se suas principais propriedades, como a propagação em linha reta (daí formar sombras bem delimitadas), alta capacidade de penetração, indiferença à campos magnéticos e capacidade de impressionar chapas fotográficas. Tais propriedades ora aconteciam com a luz, ora com os “raios catódicos”. Tentativas de verificar reflexão, refração ou difração foram feitas, sem sucesso. Assim, Röntgen supôs que era algo diferente de todas as radiações conhecidas, chegando a sugerir que fossem ondas eletromagnéticas longitudinais.
  • 3. Após o estudo da radiação, Röntgen publicou um trabalho sobre a nova radiação e enviou separatas do artigo para vários cientistas influentes da época, acompanhada de algumas radiografias (Fig. 2). Figura 2. A clássica radiografia feita por Röntgen em 1895, mostrando a mão de sua esposa. Introdução Sua descoberta espalhou-se muito rapidamente, e a sua principal aplicação, a radiografia, passou a ser utilizada pelos hospitais, e, mais tarde, pelas indústrias em todo o mundo. Com seu feito, Röntgen foi premiado com o primeiro prêmio Nobel de Física. Röntgen já havia verificado que ânodos de metais pesados emitiam raios-x mais penetrantes que aqueles emitidos por ânodos de metais mais leves. Barkla verificou que havia uma radiação característica para cada metal utilizado como alvo, o que foi explicado pelo modelo atômico de Niels Bohr. Tal contribuição rendeu a Barkla o prêmio Nobel de Física em 1917. Figura 1. Wilhelm Conrad Röntgen, físico que primeiramente estudou os Raios-X.
  • 4. A Produção de Raios-X Os Raios-X são gerados quando uma partícula de alta energia cinética é rapidamente desacelerada. O método mais utilizado para produzir raios-X é fazendo com que um elétron de alta energia (gerado no cátodo do tubo catódico) colida com um alvo metálico (ânodo). Na figura acima, analisamos o fenômeno a nível atômico. Quando esse elétron atinge o alvo (I), um elétron da camada K de um átomo do material é liberado na forma de fotoelétron (II), fazendo com que haja uma vacância nessa camada. Para ocupar o espaço deixado por esse elétron, um outro elétron de uma camada mais externa passa à camada K (III), liberando energia na forma de um fóton de Raios-X (IV). A energia desse fóton corresponde à diferença de energia entre as duas camadas. Durante os primeiros estudos sobre a geração de Raios-X, foi percebido que ao aumentar a diferença de potencial entre os terminais, aumenta-se a intensidade e a faixa de comprimentos de onda produzidos pelo tubo . Materiais utilizados em tubos de RaiosX , como o Molibdênio e o Cobre , precisam de uma diferença de potencial mínima aplicada de 29KV e 8,9KV respectivamente para ejetar elétrons da camada K .
  • 5. A Produção de Raios-X Quando um elétron, em rápido deslocamento, incide em um átomo sob a superfície do alvo, sua energia de movimento é convertida em energias radiantes. O elétron pode perder toda a sua energia em uma colisão, em cujo caso é produzida uma radiação de freqüência dada pela relação quântica Ee=hf, onde Ee é a energia original do elétron, h é a constante de Planck e f é a freqüência. Assim, se a energia original Ee é suficientemente alta, isto é, o elétron tem velocidade suficientemente alta, então uma radiação de alta freqüência é emitida como um raio X . Isto não significa necessariamente que Raios X sejam produzidos em cada colisão - algumas das colisões podem produzir ondas eletromagnéticas de freqüência muito mais baixa, isto é, luz ou calor . Para qualquer tensão V (diferença de potencial) aplicada , será produzida uma radiação de freqüência f . Sabendo-se que Ee=eV=hf, teremos V=hf/e , onde “e” é a carga do elétron , ou simplesmente, V=12.4/λmin, onde λ é o comprimento de onda em Ângstrons e V está em Kilovolts . Para uma tensão aplicada de V=10kV , teremos λ=1,24 Å.
  • 6. Cristais e suas estruturas Numa definição simples e concisa, cristais são arranjos atômicos ou moleculares cuja estrutura se repete numa forma periódica tridimensional. Um exemplo simples é o do sal de cozinha, NaCl, cuja estrutura consiste em átomos de Sódio e Cloro dispostos de forma que um átomo de sódio terá sempre átomos de cloro como vizinhos e vice-versa, como mostrado na figura abaixo. Célula unitária do NaCl Formação da Imagem latente : Quando luz ou Fótons de Raios X colidem com cristais de Brometo de Prata, alguns destes fótons são absorvidos pelo cristal , provocando a liberação de elétrons provenientes dos íons de Bromo. Estes elétrons irão se deslocar pela rede cristalina . Um íon de Bromo que perde um elétron devido à absorção de um fóton , torna-se um átomo de bromo e deixa o cristal . Cristais de Brometo de Prata
  • 7. Cristais e suas estruturas Formação da Imagem latente : Os elétrons livres , libertados a partir da exposição , movem-se através do cristal , até que eles são apanhados por uma partícula mais sensível , a qual se tornará negativamente carregada . Esta carga negativa de partículas sensíveis , atraem os íons livres carregados positivamente . Quando um íon livre de prata em movimento alcança uma partícula , sua carga positiva é neutralizada por um elétron .Este processo converte um íon de Prata em um átomo de Prata metálica. Resumidamente , quando expomos emulsões às radiações de Raios X ou luz , convertemos pequenas quantidades de íons de Prata positivos em átomos de Prata neutros . Está formada, então, a imagem latente . Cristais de Brometo de Prata
  • 8. Os Raios X , como os raios luminosos, são de caráter eletromagnético e muitas das propriedades da luz também são propriedades da radiação X , sujeitas ao fato de que os raios X têm uma freqüência muito mais alta e são, portanto, mais energéticos . Muitas substâncias, que são transparentes à luz, também são transparentes aos Raios X . Estes, porém, possuidores de energia mais alta, possuem ainda a propriedade de passar através de materiais mais pesados ou densos, com diferente intensidade , proporcionalmente ao peso atômico e à densidade do elemento irradiado . Röntgen provou que os Raios X passariam mais facilmente através da carne do que dos ossos e assim proporcionou à profissão médica um meio de investigação do corpo humano sem recorrer à cirurgia (diagnose) . Raios X intensos afetam o tecido vivo, inibindo o crescimento das células do corpo, destruindo o tecido e causando inflamação , em conseqüência da produção de calor intenso . Embora a ação dos Raios X seja fundamentalmente prejudicial, é esta propriedade que o torna útil no auxílio para o extermínio de células doentes do corpo, em tratamento denominado radioterapia . CARACTERÍSTICAS DOS RAIOS X
  • 9. Primeiros tratamentos com Raios X CARACTERÍSTICAS DOS RAIOS X
  • 10. Um feixe de raios X está composto por numerosas partículas de energia que estão providas da velocidade da luz. A unidade de energia é o quanta. Esta explicação parece contradizer a teoria da natureza eletromagnética das radiações, mas atualmente os fenômenos de absorção e emissão de raios X só podem ser explicados supondo que uma radiação X é, ao mesmo tempo, uma onda e uma partícula de energia. Além das aplicações na medicina existem outras, principalmente na indústria metalúrgica e automotiva, onde grandes peças de ferro ou outros materiais, são radiografadas por possantes aparelhos de Raios-X, para verificar se não há defeitos internos. Até mesmo nos aeroportos nossas malas passam pelos Raios X, sendo possível indentificar os objetos no seu interior, sem necessidade de abrí-las. As ondas eletromagnéticas são oscilações ondulatórias de uma carga elétrica. Como toda onda eletromagnética, os raios x se propagam com a velocidade da luz, ou seja, na razão de 300.000 km/s. Todas as ondas eletromagnéticas se propagam com a mesma velocidade, mas com diferentes comprimentos de onda, que é inversamente proporcional à freqüência. Quando se diminui o comprimento de onda se aumenta correspondentemente sua freqüência. O comprimento de onda dos raios X é muito curto. É medido em Ângstrom (Å) (1 Ângstrom equivale a 10-7 mm). Em uma radiografia comum usa-se empregar comprimentos de onda de 0,1 a 0,5 Å. Como os raios X têm um comprimento de onda muito curto, sua freqüência é muito elevada. CARACTERÍSTICAS DOS RAIOS X
  • 11. Proteção contra exposição às Radiações Os raios X que se originam no foco anódico, se projetam em todas as direções. Sob o ponto de vista diagnóstico, só interessa utilizar o feixe de raios X útil, que é o que parte do foco em direção direta ao objeto. A radiação restante não deve abandonar o tubo, tendo em conta a nocividade dos raios X para o organismo humano , sem contar que haveria significante piora na qualidade final da imagem radiográfica. Devido a este fato, as âmpolas de Raios X são envolvidas em ferro e alumínio e em uma carcaça de chumbo, entre 3 e 4 mm de espessura, a qual evitará a fuga de radiação.
  • 12. TUBO DE RAIOS X Uma corrente de elétrons flui através do tubo, partindo do cátodo em direção ao ânodo, onde os elétrons sofrem uma brusca desaceleração , com conseqüente perda de energia. Parte desta energia será convertida em calor e uma pequena porcentagem resultará na produção dos raios X.
  • 13. TUBO DE RAIOS X Os principais componentes de uma ampola de Raios X são : filamento , como fonte emissora de elétrons, e um anteparo onde os mesmos irão interagir para produzir os Raios X . O filamento emissor (cátodo), apresenta uma forma helicoidal de aproximadamente 0,2 mm e cerca de 1 cm de comprimento . Para uma corrente elétrica de até 5 Ampères fluindo no mesmo, teremos uma temperatura de aproximadamente 3.370°C , o que explica a razão de usar-se Tungstênio como material constituinte, devido a este apresentar alto ponto de fusão . O Filamento (Cátodo - Negativo) e o anteparo (ânodo - Positivo) , estão envoltos por uma estrutura de vidro resistente a calor e pressão , chamada Ampola . Esta é envolvida em Ferro e Alumínio e em uma carcaça de Chumbo de 3 a 4 mm de espessura , para evitar a fuga de radiação.
  • 14. TUBO DE RAIOS X Como grandes quantidades de calor são geradas devido às técnicas com alto mA e exposições seqüenciais , é necessário empregar métodos de refrigeração para dissipar o calor . A quantidade de calor gerado no ânodo depende do KV , mA , tempo de exposição , tipo de gerador e número de exposições em uma rápida sucessão de disparos . Ao redor da ampola há óleo , o qual terá como função remover o calor gerado dentro do tubo . Além disso, os tubos possuem ânodo giratório que, girando entre 3.000 e 10.000 rpm (rotações por minuto), oferecem uma nova superfície de impacto para os elétrons, diferenciando-se dos ânodos fixos, dispersando parte do calor produzido durante uma exposição. O aquecimento elevado de um tubo de raios X pode trazer uma variedade de problemas, como vaporização de Tungstênio, modificando as condições do tubo; diminuição na eficiência de produzir raios X e conseqüente diminuição de sua vida útil e em casos extremos, fusão do alvo. Vários equipamentos são dotados de sistemas de segurança , os quais bloquearão o equipamento, caso níveis inseguros de calor sejam alcançados .
  • 15. TUBO DE RAIOS X Filamento O filamento é normalmente feito de Tungstênio Toriado (Tungstênio com mais de 1 a 2% de Tório), pois esta liga tem alto ponto de fusão e não vaporiza facilmente (a vaporização do filamento provoca o enegrecimento do interior do tubo e a conseqüente mudança nas características elétricas do mesmo). A queima do filamento é a mais provável causa da falha de um tubo. Alguns tubos apresentam dois filamentos, ou dois cátodos. São os chamados tubos de foco dual . Estes filamentos tem comprimentos distintos, produzindo áreas de impacto diferentes no ânodo. Temos assim dois tipos de foco: • Foco fino: de 0,3 a 1 mm • Foco grosso: de 1 a 2,5 mm
  • 16. TUBO DE RAIOS X Nos tubos de Raios X de foco Dual, o filamento de menor dimensão, faz com que os elétrons atinjam apenas uma pequena região da seção de choque no ânodo, definindo o ponto focal fino. Quando há necessidade de correntes de tubo mais altas e tempos de exposição mais curtos, utiliza-se o filamento maior, definindo o ponto focal Grosso. Filamentos menores Melhor resolução Filamentos maiores Maiores correntes Menos detalhes na imagem final
  • 17. Raios X Os RaiosX são radiações eletromagnéticas , onde a luz é a forma mais conhecida . Os Raios X são produzidos quando elétrons , saindo em alta velocidade do cátodo , colidem com o anteparo do ânodo . A energia cinética dos elétrons é convertida em radiação eletromagnética , sendo uma pequena parte desta ,em torno de 1%, Raios X .
  • 18. Raios X  Os elétrons saem do cátodo em direção ao ânodo com velocidade de impacto definida pelo campo elétrico (kv) aplicado (penetração dos Raios X) . A miliamperagem (mA) aplicada , definirá a quantidade de elétrons que colidirão no ânodo (dose) .
  • 19. KV x Penetração dos Raios X  Quanto maior o mAs, maior a quantidade de elétrons que atingirão o ânodo, gerando maior radiação e definindo a densidade ótica do filme .  O poder de penetração dos Raios X está associado ao campo elétrico(Kv) aplicado, definindo o contraste de imagem .  Maior Kv maior penetração dos Raios X .
  • 20. Composição do Filme de Raios X As películas de filmes de Raios-X são formadas por cristais de Brometo de Prata , envolvidos em “gelatina”(transparente) , a qual tem a função principal oferecer-lhes suporte , possuindo ainda a característica de ser porosa ao ponto de permitir a penetração dos compostos químicos durante o processo de revelação . • Base - tem por finalidade oferecer uma estrutura rígida para o suporte da emulsão . • Emulsão - é a parte principal da película radiográfica . É o material que terá interação com os Raios X , mediante a qual os fótons de luz dos écrans de fósforo irão transmitir as informações de imagem . A película de filme de Raios X consta basicamente de 02 partes : Base e Emulsão. A emulsão é coberta por uma capa de gelatina denominada super- revestimento , que a protege de arranhões , pressão e contaminação durante a sua manipulação , proporcionando- lhe maior resistência física .
  • 21. FORMAÇÃO DA IMAGEM  Uma complexa cadeia de eventos (físicos e químicos) , após a irradiação dos RaiosX , irão formar no filme uma imagem latente .
  • 22. IMAGEM Não há diferença visível entre um filme exposto e outro não exposto antes dos mesmos serem revelados .
  • 23. IMAGEM Na figura acima , os cristais de Brometo de Prata são representados pelas esferas sem pontos pretos, sendo que as esferas com estes , representam a imagem latente formada pelos cristais expostos .
  • 24. IMAGEM A Imagem Latente(invisível) registrada nos cristais de Brometo de Prata, precisa ser convertida em imagem visível . Esta é a tarefa do revelador . O revelador reduz os íons dos cristais expostos em átomos de Prata Neutros. Os Brometos de Prata não expostos não são reduzidos . O revelador reduz apenas os cristais de Brometo de Prata que possuem a imagem latente .
  • 25. IMAGEM O número de partículas sensíveis por cristal , a concentração dos cristais na emulsão e o tamanho e distribuição dos cristais , influenciam nas características finais das Películas de filmes radiográficos .Películas que apresentam mais detalhes , possuem em suas emulsões, cristais de prata menores . Filmes compostos com cristais maiores , possuem menor definição , porém são filmes de maior velocidade .
  • 26. OPACIDADE x DENSIDADE A relação entre a luz incidente e a luz transmitida é chamada de opacidade . O logarítmo da opacidade ( relação entre a luz incidente e transmitida) , vai definir a densidade .
  • 27. SENSITOMETRIA  Sensitometria é o termo usado para a análise das características de sensibilidade de um filme , tais como Base Fog , Dmáx. , Gama , Índice de Contraste , Índice de Velocidade , etc.  A sensitometria em filmes é um método que estabelece a relação exposição x densidades produzidas nestes a partir de um sensitômetro , considerando-se as condições de processamento dentro de padrões de qualidade . No eixo horizontal , temos a medida logarítmica de cada intervalo(step) e no eixo vertical, as densidades medidas , resultando na curva sensitométrica (normalmente em formato de “S”) .
  • 28. SENSITOMETRIA A curva sensitométrica de um filme se define a partir da medida dos “steps”(escalas de densidades) obtidas a partir da sensibilização de uma película deste com um instrumento chamado “Sensitômetro”.
  • 29. SENSITOMETRIA  Depois que o filme teste é processado , a densidade de cada Step é medida .  O resultado é plotado em uma folha para gráficos logarítmicos.  No eixo horizontal , temos a medida logarítmica de cada exposição e no eixo vertical as densidades medidas , resultando na curva sensitométrica (normalmente em formato de “S”) .
  • 30. DENSITOMETRIA  As medições destas densidades se fazem usando-se um aparelho denominado densitômetro .
  • 31. DENSITOMETRIA Após a sensibilização de um filme, o levantamento de sua curva sensitométrica é efetuada a partir da leitura dos vários steps obtidos após a revelação deste . Esta leitura poderá ser feita com um densitômetro manual ou automático . Este último possui inúmeros recursos , entre outros a conexão com impressoras para a impressão das curvas , steps , base fog , índice de velocidade , gama e gradiente ; ou envio destes parâmetros através de linha telefônica para locais distantes. Densitômetro automático Densitômetro Manual
  • 32. CURVA SENSITOMÉTRICA  A curva sensitométrica possui 05 partes que a caracterizam , que são:  Base + Fog  Pé ou Base da Curva  Porção Linear ou Reta da Curva  Ombro da Curva  D Máx .
  • 33. CURVA SENSITOMÉTRICA  01 - Base + Fog - Corresponde à medida de densidade da área do filme que não sofreu exposição , sendo a parte mais transparente do mesmo . Este valor pode ser obtido a partir da medição da densidade de um filme virgem após processado .
  • 34. CURVA SENSITOMÉTRICA  02 - Pé ou Base da Curva - Nesta região , há uma resposta não linear no incremento da densidade no filme . Grandes variações na exposição , produzem apenas pequena variação na densidade ( D) .
  • 35. CURVA SENSITOMÉTRICA  03 - Porção Linear - É a região mais importante da curva . Há uma resposta linear no incremento da densidade em ralação ao incremento de exposição . Variações na exposição , produzem variações na densidade proporcionalmente .
  • 36. CURVA SENSITOMÉTRICA  04 - Ombro - Nesta região , há uma resposta não linear no incremento da densidade no filme .  A resposta no incremento de Densidade é lenta e desproporcional em relação ao aumento de exposição .
  • 37. CURVA SENSITOMÉTRICA  05 - D Máx - É a maior densidade que pode ser obtida no filme .
  • 38. GRADIENTE Há diferentes relações entre exposição e variação de densidade em diferentes partes da curva . A expressão matemática desta relação é chamada gradiente . Traçamos uma linha tangente à curva(ponto x) no local onde se deseja encontrá-lo , selecionando-se 02 pontos desta - exemplo : A e B
  • 39. GRADIENTE Projetamos estes pontos no eixo de densidades (A’ e B’ ) e encontramos uma variação de densidade (ΔD) . Projetamos estes pontos no eixo log E , e encontramos Δlog.E
  • 40. GRADIENTE O gradiente médio é dado pela fórmula : Δlog.E ΔD = G __
  • 41. GAMA É o gradiente dos pontos da porção linear da curva .
  • 42. ÍNDICE DE VELOCIDADE O step de densidade do filme exposto que tem um valor de densidade próximo de 01 ( OD+Base+Fog = 1 ) , é chamado de Índice de Velocidade A Velocidade de um filme pode ser traduzida como o grau de sensibilidade deste à luz fotônica . Fatores que tornam um filme mais rápido: 1) Camada de emulsão mais grossas; 2) Dupla capa de emulsão; 3) Emulsão de grãos mais grossos
  • 43. ÍNDICE DE VELOCIDADE Para calcular o índice de velocidade relativa entre dois filmes - filme A e filme B , deve-se seguir os seguintes procedimentos: 1. Determinar os pontos de velocidade de cada curva; 2. Projetar os pontos de velocidade sobre o eixo log.E ; 3. Determinar  Log E subtraindo LogEA de LogEB . O fator de velocidade relativa entre os dois filmes será o antilog de  Log E .
  • 44. ÍNDICE DE VELOCIDADE No exemplo acima , logEA=1.80 representa o ponto de velocidade da curva do filme mais lento e logEB=1,50 o de maior velocidade. O fator de velocidade relativa entre as duas curvas será o antilog de 1,80-1,50= antilog de 0,30 = 2
  • 45. ÍNDICE DE VELOCIDADE O filme que possui a curva A é a que apresenta maior velocidade . O filme com a curva D o de menor velocidade , porém de maior contraste . Os filmes B e C apresentam o mesmo gradiente e contraste , porém o B é mais rápido . É importante entender que um filme rápido não significa que possua melhores características visuais .
  • 46. CONTRASTE • Quanto maior , melhor será a visualização das densidades de diferentes partes da imagem . • O filme de alto contraste produz uma imagem em preto e branco , enquanto filmes de baixo contraste produzem imagens em tons de cinzas. • A diferença entre os filmes de diferentes índices de contraste , reside basicamente no tamanho e distribuição dos Cristais de Haleto de Prata : Emulsões de alto Contraste - grãos de Haleto de Prata menores e dimensão relativamente uniforme; •Emulsões de baixo contraste : Grãos maiores e de diferentes tamanhos.
  • 47. CONTRASTE Um aumento excessivo de KV , não só altera a imagem aumentando sua densidade , como também diminui o contraste de imagem do filme .
  • 48. CONTRASTE A imagem da direita apresenta menor contraste em relação à imagem da esquerda. Para a obtenção destas imagens utilizou-se filmes de mesma emulsão , o mesmo paciente e os dois foram processados nas mesmas condições . A Imagem à esquerda foi produzida com KV adequado ao exame (mais baixo do que o da direita). O valor do mAs foi adaptado para se obter a mesma densidade do filme da direita (para compensar o menor KV aplicado , aumentou-se o mAs no exame da fig.`a esquerda) .
  • 49. LATITUDE É o range da curva do filme , onde pode ser obtida imagem aceitável . É inversamente proporcional ao Contraste , sendo que o filme, possuindo amplas latitudes, tem a qualidade de proporcionar a redução das repetições e exposições que o paciente recebe .
  • 50. IMAGEM Muitos fatores influenciam a qualidade final na imagem de um filme, tais como condições de processamento ,como tempo de revelação , temperatura dos químicos , circulação e Fluxo de reposição(processamento automático) dos químicos , além de parâmetros associados à técnica aplicada ao exame , entre outros .
  • 51. CONDIÇÕES DE PROCESSAMENTO  Depois que o filme é exposto , este deve ser revelado . A exposição e as condições de processamento ou revelação estão correlacionados para definir um bom padrão de qualidade de imagem nos filmes .
  • 52. PROCESSAMENTO O processo de revelação dos filmes radiológicos possuem os seguintes estágios : ‫ە‬ O primeiro estágio é a revelação . É neste estágio em que teremos , através de reações químicas , a redução dos halogenetos de prata , afetados pela luz , em prata metálica negra, possibilitando a visibilidade da imagem latente . ‫ە‬ O segundo estágio é a fixação , que tem como objetivo fazer com que a imagem revelada seja permanente , através da transformação dos haletos de prata em sais de prata . ‫ە‬ O terceiro estágio é a lavagem , que tem a função de eliminar da gelatina os sais solúveis de prata . Uma lavagem não eficaz poderá fazer com que o Tiossulfato que permanece na emulsão se decomponha e reaja com a imagem , dando-lhe um aspecto descorado , além da possibilidade da decomposição dos sais solúveis de prata , que provocará manchas amarelas ou castanhas na emulsão . ‫ە‬ O quarto e último estágio é a secagem , que tem como função trazer ao estado normal a emulsão , de modo uniforme , limpo e dentro de um intervalo de tempo razoável .
  • 53. Revelação Manual  O filme exposto é colocado na colgadura e em seguida imerso no reservatório de revelador . Após aprox. um minuto(químico para processamento manual) ou 30 segundos (químico para processamento automático) este é retirado, mergulhado rapidamente no reservatório d’água para a retirada de excessos e colocado no reservatório do fixador .
  • 54. Revelação Manual  Após a retirada do fixador , este é colocado novamente no reservatório de água para a lavagem e retirada de resíduos . Após a verificação do padrão do filme revelado , este é pendurado no gabinete de secagem .
  • 55. PROCESSAMENTO AUTOMÁTICO Assim como no processamento manual , os equipamentos de processamento automático possuem os estágios de revelação (vermelho) , fixação (azul) e água (cinza) , assim como o estágio de secagem . Entrada de Filmes Saída de filmes secado r
  • 56. PROCESSAMENTO AUTOMÁTICO Uma processadora automática possui basicamente os seguintes sistemas : ° Transporte ou tração - responsável pelo movimento de todos os rolos que irão transportar o filme durante todo o processo de revelação . ° Aquecimento : Composto por resistência(s) de aquecimento , estando esta(s) diretamente ligada(s) ao sistema de controle . ° Sistema de Controle : Responsável pela ordenação e controle de todas as ações da processadora . Os sistemas mais sofisticados são microprocessados . ° Fluxo de reposição : Responsável pelo Fluxo de reposição dos químicos e água na processadora , com a finalidade de evitar a saturação destes , com a conseqüente queda do padrão de imagem , da fixação ou da lavagem dos filmes revelados . ° Recirculação : Sistema dotado de uma bomba , que proporciona a recirculação dos químicos em seus respectivos tanques, objetivando dar uniformidade e mesma consistência aos filmes revelados . ° Secagem : Responsável pela secagem do filme .
  • 57. PROCESSAMENTO AUTOMÁTICO Sistemas mais modernos utilizam-se de dois estágios de fixação, melhorando-se consideravelmente a qualidade final de imagem do filme revelado, com economia de até 35% de fixador e água .
  • 58. PROCESSAMENTO AUTOMÁTICO Uma processadora automática pode revelar diversos formatos de filmes .
  • 59.  Em alguns equipamentos, pode-se efetuar diversos ajustes , como tempo de processamento , temperatura do revelador/fixador , temperatura de aquecimento do secador , etc . PAINEL DE COMANDO PARA MULTIPLOS AJUSTES Para melhor resultado do filme Mamográfico IBF/Agfa , a temperatura do revelador deverá estar entre 34°C e 36°C , com ciclo de processameto entre 02 e 03 minutos .
  • 60.  Processadora de filmes de Raios X e acessório - auto-mixer
  • 61. DIFERENTES EMULSÕES  Em aplicações radiológicas , emulsões com contraste entre 2,2 e 4 são utilizadas , dependendo da aplicação . Para exames de Tórax , são utilizados filmes de grande Latitude , ao contrário dos filmes utilizados para exames de Mamografia , os quais necessitam de filmes de alto Contraste .
  • 62. DIFERENTES FILMES PARA DIFERENTES EXAMES Há vários tipos diferentes de filmes para a realização dos mais variados exames
  • 63. CÂMARA ESCURA É o local onde todos os procedimentos de manipulação de filmes sensíveis à luz são realizados . É necessária muita organização para um perfeito fluxo de trabalho , haja visto que em alguns casos trabalha-se sem a luz de segurança (sob total escuridão) .
  • 64. CARREGANDO UM CHASSI Como os filmes para exames de Raios X são duplamente emulsionados , estes são colocados em chassis convencionais , os quais possuem écrans em toda a superfície interna. Para a colocação do filme nestes, a única precaução é verificar o seu perfeito assentamento . Um filme mal assentado , poderá gerar uma imagem mal definida ou distorcida .
  • 65. CARREGANDO UM CHASSI No caso dos filmes especiais , tais como os de mamografia , um “picote”(vide seta em azul) serve para indicar a posição de colocação destes nos seus respectivos chassis (apenas um dos lados possui écran). A parte emulsionada deve ser colocada em contato com o lado do chassi que possui o écran . • A parte emulsionada estará a sua frente, a partir da constatação de que o “picote” se encontra na parte superior direita do filme .
  • 66. CÂMARA ESCURA Para a luz de segurança, deve-se utilizar uma lâmpada de no máximo 15 W , possuindo a luminária , um filtro de luz vermelho . O número de lâmpadas vai depender do tamanho da câmara escura .Um teste de qualidade para saber se a iluminação da câmara escura está adequada , baseia-se na colocação de uma película , com objetos sob esta ,expostos à luz de segurança e a uma distância de até 1 metro . Expõe-se estes durante 1 minuto . Após este período , a película deverá ser revelada . Caso apareçam os contornos dos objetos (o que indicaria que as partes onde os mesmos não atuaram , sofreram velatura) , dever-se-á trocar a lâmpada de segurança ou reforçar o filtro de luz .
  • 67. CONTROLE DE QUALIDADE LIMPEZA DE CHASSIS A limpeza dos écrans deve ser feita utilizando-se líquido específico , inclusive anti-estático . Primeiramente , deve-se embeber um pano macio (que não solte fiapos) com solução de limpeza e, sem exercer pressão demasiada , proceder a operação de limpeza , com movimentos em uma só direção . Após a limpeza , colocar o chassis verticalmente aberto para evitar o acúmulo de poeira . Deve-se evitar fazer a limpeza dos chassis com movimentos não uniformes e exercendo muita pressão sob os écrans , os quais poderão sofrer danos irreparáveis .
  • 68. CONTROLE DE QUALIDADE DEVEMOS TER CUIDADOS ESPECIAIS AO COLOCARMOS UM FILME NOS CHASSIS, APÓS A LIMPEZA DOS ÉCRANS . CASO ESTES NÃO ESTEJAM SECOS , PODERÃO PROVOCAR MANCHAS, COMO AS DA FIGURAAO LADO .
  • 69. CONTROLE DE QUALIDADE A qualidade de imagem está associada ao perfeito equilíbrio dos fatores : Contraste , brilho e ruído . Uma imagem , por exemplo , excessivamente contrastada , apresentará ruído .
  • 70. CONTROLE DE QUALIDADE LIMPEZA DO NEGATOSCÓPIO Além da limpeza do Negatoscópio , deve-se proceder a revisão das lâmpadas que iluminam o mesmo .
  • 71. NEGATOSCÓPIO O uso correto das lâmpadas nos negatoscópios , definirá um melhor padrão de imagem aos filmes em análise .
  • 72. LIMPEZA DE PROCESSADORAS Muitos dos problemas relacionados à qualidade de imagem, podem ser resolvidos a partir de uma manutenção periódica das processadoras de filmes, desde a limpeza até o ajuste dos vários parâmetros envolvidos durante o processo de revelação de um filme - velocidade de processamento, temperatura do revelador, temperatura do secador, taxa de regeneração de químicos e água, recirculação de químicos, etc. CONTROLE DE QUALIDADE
  • 73. CONTROLE DE QUALIDADE Para um perfeito controle de qualidade de imagem , faz-se a partir de condições ideais de processamento , o levantamento de uma fita sensitométrica padrão .
  • 74. 1. Imagens de baixa qualidade podem induzir a diagnósticos errados; 2. Imagens de baixa qualidade dificultam o diagnóstico; 3. Imagens de baixa qualidade muitas vezes são rejeitadas, implicando em repetição do procedimento, desta forma elevando os custos do serviço; 4. Em muitos casos a imagem inadequada implica em maior exposição ao paciente, técnicos e médicos à radiação, bem como a uma redução da vida média útil dos tubos de raios-x. CONTROLE DE QUALIDADE
  • 75. PROBLEMAS DE IMAGEM-1 FILME COM ASPECTO LÍVIDO POSSÍVEIS CAUSAS : • Fluxo de reposição insuficiente do Revelador; • Esgotamento do Revelador; • Preparação incorreta do Revelador; • Redução do nível do Revelador; • Revelador contaminado (fixador) • Circulação indevida do Revelador ; • Temperatura do Revelador muito Baixa ; Próximo problema
  • 76. PROBLEMAS DE IMAGEM-1a FILME COM ASPECTO LÍVIDO SOLUÇÃO RECOMENDADA : • Ajustar a taxa de regeneração da bomba de reposição de químicos .
  • 77. PROBLEMAS DE IMAGEM-1b FILME COM ASPECTO LÍVIDO SOLUÇÃO RECOMENDADA : • Preparar corretamente seguindo especificações do fabricante .
  • 78. PROBLEMAS DE IMAGEM-1c FILME COM ASPECTO LÍVIDO SOLUÇÃO RECOMENDADA : • Substituir o Revelador e ajustar o nível de Fluxo de reposição.
  • 79. PROBLEMAS DE IMAGEM-1d FILME COM ASPECTO LÍVIDO SOLUÇÃO RECOMENDADA : • Verificar possível vazamento do tanque; • Verificar o volume de Fluxo de reposição ;
  • 80. PROBLEMAS DE IMAGEM-1e FILME COM ASPECTO LÍVIDO SOLUÇÃO RECOMENDADA : • Lavar bem o tanque do revelador e sistema de circulação com água morna ; • Colocar novo revelador;
  • 81. PROBLEMAS DE IMAGEM-1f FILME COM ASPECTO LÍVIDO SOLUÇÃO RECOMENDADA : • Verificar sistema de recirculação da processadora ;
  • 82. PROBLEMAS DE IMAGEM-1g FILME COM ASPECTO LÍVIDO SOLUÇÃO RECOMENDADA : • Verificar sistema de aquecimento , resistência do revelador;
  • 83. PROBLEMAS DE IMAGEM-2 OBSCURIDADE DO FILME POSSÍVEIS CAUSAS : • Luz infiltrando na Câmara escura; • As tampas (pequenas ou grandes) da processadora não estão colocadas adequadamente ; • Preparação incorreta do revelador • Temperatura do revelador muito alta; • Fixador misturado ao Revelador ; • Luz de Segurança com especificações acima do recomendado; • Filme com data de validade vencida ; • Condições de estocagem do filme (temperatura acima das especificações) ; • Radiações secundárias ; • Técnica aplicada não apropriada; Próximo problema
  • 84. PROBLEMAS DE IMAGEM-2.a OBSCURIDADE DO FILME SOLUÇÃO : • Deixar a sala totalmente escura, descobrir e eliminar a infiltração de luz .
  • 85. PROBLEMAS DE IMAGEM-2.b OBSCURIDADE DO FILME SOLUÇÃO : • Inspecionar, ajustar ou trocar caso estejam empenadas .
  • 86. PROBLEMAS DE IMAGEM-2.c OBSCURIDADE DO FILME SOLUÇÃO : • Esvaziar o tanque de revelador da Processadora e de regeneração . •Preparar corretamente os químicos conforme instruções do fabricante .
  • 87. PROBLEMAS DE IMAGEM-2.d OBSCURIDADE DO FILME SOLUÇÃO : • Checar a temperatura e ajustar o sistema de aquecimento . • Temperatura padrão entre 34 °C e 36°C
  • 88. PROBLEMAS DE IMAGEM-2.e OBSCURIDADE DO FILME SOLUÇÃO : • Lavar o tanque do revelador e sistema de circulação com água morna . • Colocar novo revelador;
  • 89. PROBLEMAS DE IMAGEM-2.f OBSCURIDADE DO FILME SOLUÇÃO : • Verificar a data de validade do filme . Não utilizar caso este esteja com a data de validade expirada .
  • 90. PROBLEMAS DE IMAGEM-2.g OBSCURIDADE DO FILME SOLUÇÃO : • Não deixar chassis carregados nas salas de RaiosX .
  • 91. PROBLEMAS DE IMAGEM-3 LINHAS , MARCAS, MANCHAS E ARTEFATOS • PROBLEMAS OBSERVADOS: • Linhas na direção de transporte da processadora ; • Manchas e outros artefatos ; Próximo problema
  • 92. PROBLEMAS DE IMAGEM-3.1 •PROBLEMA OBSERVADO: • Linhas na direção de transporte da processadora LINHAS , MARCAS, MANCHAS E ARTEFATOS
  • 93. PROBLEMAS DE IMAGEM-3.1.1 • Linhas na direção de transporte da processadora • POSSÍVEIS CAUSAS : • Posicionamento errado ou deformação da chapa guia do filme , a qual pode também estar suja ; • Bandeja de alimentação de filmes suja ; • Rolos dos racks sujos ou com superfície áspera ;
  • 94. PROBLEMAS DE IMAGEM-3.1.1.a • Linhas na direção de transporte da processadora • POSSÍVEL SOLUÇÃO : • Ajustar a posição da chapa guia do filme ou trocá-la ; • Limpeza da chapa guia ;
  • 95. PROBLEMAS DE IMAGEM-3.1.1.b • Linhas na direção de transporte da processadora • POSSÍVEL SOLUÇÃO : • Limpar a bandeja de alimentação com pano macio embebido em água morna .
  • 96. PROBLEMAS DE IMAGEM-3.1.1.c • Linhas na direção de transporte da processadora • POSSÍVEL SOLUÇÃO : • Polir a superfície do(s) rolo(s) ou trocá-lo(s) ; • Limpar os rolos dos racks ;
  • 97. PROBLEMAS DE IMAGEM-3.2 LINHAS , MARCAS, MANCHAS E ARTEFATOS • PROBLEMA OBSERVADO: • Marcas repetidas em intervalos iguais; • Marcas de digitais ; • Marcas em forma de meia-Lua; • Marcas devido à descarga eletrostática ; • Bordas negras no filme ; • Ondulações no filme ; • Artefatos distribuídos randomicamente no filme , com queda de densidade ótica da imagem • Marcas pretas e brancas distribuídas randomicamente pelo filme Próximo problema
  • 98. PROBLEMAS DE IMAGEM-3.2.a LINHAS , MARCAS, MANCHAS E ARTEFATOS • PROBLEMA OBSERVADO : • Marcas repetidas em intervalos iguais ;
  • 99. PROBLEMAS DE IMAGEM-3.2.b LINHAS , MARCAS, MANCHAS E ARTEFATOS • POSSÍVEL CAUSA : • Químico parcialmente seco (forma pastosa) encrostado nos rolos dos racks . • Estas marcas se repetem em intervalos iguais ao perímetro do rolo .
  • 100. PROBLEMAS DE IMAGEM-3.2.c LINHAS , MARCAS, MANCHAS E ARTEFATOS • POSSÍVEL SOLUÇÃO : • Limpeza dos rolos dos Rack da processadora , usando-se inclusive limpa sistema .
  • 101. PROBLEMAS DE IMAGEM-3.2.1 LINHAS , MARCAS, MANCHAS E ARTEFATOS • OBSERVAÇÕES E CONCLUSÕES: • Marcas de digitais pretas : Provocadas por contaminação de revelador ou manipulação do filme com as mãos suadas . • Digitais mais transparentes são causadas por manipulação do filme com as mãos contaminadas com fixador - revelador contaminado com fixador realçaria estas marcas ; • Se as digitais estão parcialmente reveladas , houve contato de algum tipo de creme ou cosmético que evitou a penetração de químicos na emulsão ; •O uso de luvas para a manipulação de filmes evitaria estes problemas .
  • 102. PROBLEMAS DE IMAGEM-3.2.2 •PROBLEMA OBSERVADO : •Marcas em forma de meia-Lua; LINHAS , MARCAS, MANCHAS E ARTEFATOS
  • 103. PROBLEMAS DE IMAGEM-3.2.2a •POSSÍVEL CAUSA : •Marcas provocadas pela pressão exercida pela unha das mãos devido à má manipilação do filme . • Estas marcas poderão ser pretas (se forem feitas antes da exposição do filme),ou brancas (feitas após o filme exposto) . LINHAS , MARCAS, MANCHAS E ARTEFATOS
  • 104. PROBLEMAS DE IMAGEM-3.2.2.b •POSSÍVEL SOLUÇÃO : •Cuidado ao manipular os filmes ,utilizando-se quando possível luvas ; •Manter as unhas bem cortadas; LINHAS , MARCAS, MANCHAS E ARTEFATOS
  • 105. PROBLEMAS DE IMAGEM-3.2.3 LINHAS , MARCAS, MANCHAS E ARTEFATOS POSSÍVEL CAUSA : •Descargas eletrostática devido à : • Baixa umidade do ar ; • Fricção de roupa ou acessórios de Náilon ; • Atrito do filme com o écran dos chassis durante o carregamento ou descarregamento do mesmo ;
  • 106. PROBLEMAS DE IMAGEM-3.2.3.a LINHAS , MARCAS, MANCHAS E ARTEFATOS POSSÍVEL SOLUÇÃO : •Utilizar solução antiestática para a limpeza periódica dos chassis; • Não vestir roupas de náilon ; • Tentar incrementar a umidade do ar com sistemas umidificadores ; •Condição ideal de trabalho se consegue com umidade relativa do ar em torno de 50% , sendo que em 30% teremos uma condição crítica (ver quadro). • Abaixo de 30% , poderão ocorrer descargas elétricas , danificando os filmes .
  • 107. PROBLEMAS DE IMAGEM-3.2.4 •PROBLEMA OBSERVADO : •BORDAS NEGRAS NO FILME • Cantos e bordas do filme apresentam escurecimento e base fog alterada ; LINHAS , MARCAS, MANCHAS E ARTEFATOS
  • 108. PROBLEMAS DE IMAGEM-3.2.4.a •POSSÍVEIS CAUSAS : • Caixa de filmes foi aberta incorretamente ou está com vedação insuficiente; • Chassi empenado ou com má vedação; LINHAS , MARCAS, MANCHAS E ARTEFATOS
  • 109. PROBLEMAS DE IMAGEM-3.2.4.b •POSSÍVEL SOLUÇÃO : • Fazer testes por inspeção em algumas películas e caso todas apresentem vêlo ou bordas escuras , descartar toda a caixa . • Fechar bem a caixa de filmes , após a retirada de alguma película , verificando se a mesma se encontra em ótimas condições . LINHAS , MARCAS, MANCHAS E ARTEFATOS
  • 110. PROBLEMAS DE IMAGEM-3.2.4.c •POSSÍVEL SOLUÇÃO : - Testar o chassi , inserindo neste uma pélícula “virgem” e expondo-o à luz . Após esta operação , a película é retirada na câmara escura e revelada . Caso a película apresente escurecimento de borda ou grau Fog acima dos padrões e certificando-se que a temperatura de processamento está normal , proceder a troca ou conserto do chassi . LINHAS , MARCAS, MANCHAS E ARTEFATOS
  • 111. PROBLEMAS DE IMAGEM-3.2.5 LINHAS , MARCAS, MANCHAS E ARTEFATOS •PROBLEMA OBSERVADO: • Ondulações no filme ;
  • 112. PROBLEMAS DE IMAGEM-3.2.5.a LINHAS , MARCAS, MANCHAS E ARTEFATOS •Diminuição da temperatura do sistema de secagem da processadora ; •POSSÍVEL SOLUÇÃO :
  • 113. PROBLEMAS DE IMAGEM-3.2.6 LINHAS , MARCAS, MANCHAS E ARTEFATOS •PROBLEMA OBSERVADO: •Artefatos distribuídos randomicamente no filme , com queda de densidade ótica da imagem ;
  • 114. PROBLEMAS DE IMAGEM-3.2.6.a LINHAS , MARCAS, MANCHAS E ARTEFATOS •POSSÍVEL CAUSA : • Poeira ou manchas de sujeira no(s) écran(s) do chassi . •Cabelo;
  • 115. PROBLEMAS DE IMAGEM-3.2.6.b LINHAS , MARCAS, MANCHAS E ARTEFATOS •POSSÍVEL SOLUÇÃO : • Proceder a limpeza do(s) écran(s) do chassi . Mesmo que este tenha écran em apenas um lado , limpe também o outro lado , utilizando-se de um pano macio embebido de solução de limpeza e de solução anti- estática . • Fazer a troca do(s) écran(s) caso necessário .
  • 116. PROBLEMAS DE IMAGEM-3.2.7a •Marcas pretas e brancas distribuídas randomicamente pelo filme ; •PROBLEMA OBSERVADO: LINHAS , MARCAS, MANCHAS E ARTEFATOS
  • 117. PROBLEMAS DE IMAGEM-3.2.7.b •Estas marcas podem ter sido causadas devido à pressão sobre o filme devido à estocagem das caixas na posição horizontal ao invés de serem colocadas na vertical ; •POSSÍVEL CAUSA : LINHAS , MARCAS, MANCHAS E ARTEFATOS
  • 118. PROBLEMAS DE IMAGEM-3.2.7.c •Checar o estoque de filmes : As caixas deverão estar colocadas verticalmente . •POSSÍVEL SOLUÇÃO : LINHAS , MARCAS, MANCHAS E ARTEFATOS
  • 119. PROBLEMAS DE IMAGEM-4 POSSÍVEIS CAUSAS : • Temperatura do Revelador muito alta ; • Técnica aplicada não apropriada; FILME MUITO CONTRASTADO Próximo problema
  • 120. PROBLEMAS DE IMAGEM-4.1 SOLUÇÃO : • Checar a temperatura e ajustar o sistema de aquecimento . • Temperatura padrão entre 34 °C e 36°C FILME MUITO CONTRASTADO
  • 121. PROBLEMAS DE IMAGEM-5 • FILME ÚMIDO (PELÍCULAS VIRGENS GRUDADAS) E IMAGEM POSTERIOR MANCHADA . • DEPÓSITOS NA SUPERFÍCIE DO FILME. • SUPERFÍCIE DO FILME ENEGRECIDA COM FAIXAS PRATEADAS . • SUPERFÍCIE DO FILME MANCHADA . POSSÍVEIS CAUSAS : • Alto grau de umidade relativa do ar na câmara escura - (Ver quadro) ; • Superfície do cilindro do rack do revelador está suja pela prata do revelador ; • As superfície dos racks do fixador, lavagem e secador podem estar sujas ; • Água de lavagem não está limpa ; • Bandeja de alimentação suja ; • Revelador contaminado ; • Manipulação das Películas com as mãos úmidas ; Próximo problema
  • 122. PROBLEMAS DE IMAGEM-5.a • FILME ÚMIDO (PELÍCULAS VIRGENS GRUDADAS) E IMAGEM POSTERIOR MANCHADA . • DEPÓSITOS NA SUPERFÍCIE DO FILME. • SUPERFÍCIE DO FILME ENEGRECIDA COM FAIXAS PRATEADAS . • SUPERFÍCIE DO FILME MANCHADA . POSSÍVEL SOLUÇÃO : • Verificar a ventilação na Câmara Escura e exaustão de gases da Processadora .
  • 123. PROBLEMAS DE IMAGEM-5.b • FILME ÚMIDO (PELÍCULAS VIRGENS GRUDADAS) E IMAGEM POSTERIOR MANCHADA . • DEPÓSITOS NA SUPERFÍCIE DO FILME. • SUPERFÍCIE DO FILME ENEGRECIDA COM FAIXAS PRATEADAS . • SUPERFÍCIE DO FILME MANCHADA . POSSÍVEl SOLUÇÃO : • Lavar bem com água morna .
  • 124. PROBLEMAS DE IMAGEM-5.c • FILME ÚMIDO (PELÍCULAS VIRGENS GRUDADAS) E IMAGEM POSTERIOR MANCHADA . • DEPÓSITOS NA SUPERFÍCIE DO FILME. • SUPERFÍCIE DO FILME ENEGRECIDA COM FAIXAS PRATEADAS . • SUPERFÍCIE DO FILME MANCHADA . POSSÍVEL SOLUÇÃO : • Limpar com pano molhado em água morna
  • 125. PROBLEMAS DE IMAGEM-5.d • FILME ÚMIDO (PELÍCULAS VIRGENS GRUDADAS) E IMAGEM POSTERIOR MANCHADA . • DEPÓSITOS NA SUPERFÍCIE DO FILME. • SUPERFÍCIE DO FILME ENEGRECIDA COM FAIXAS PRATEADAS . • SUPERFÍCIE DO FILME MANCHADA . POSSÍVEL SOLUÇÃO : • Trocar a água da processadora ;
  • 126. PROBLEMAS DE IMAGEM-5.e • FILME ÚMIDO (PELÍCULAS VIRGENS GRUDADAS) E IMAGEM POSTERIOR MANCHADA . • DEPÓSITOS NA SUPERFÍCIE DO FILME. • SUPERFÍCIE DO FILME ENEGRECIDA COM FAIXAS PRATEADAS . • SUPERFÍCIE DO FILME MANCHADA . POSSÍVEL SOLUÇÃO : • Limpar bem com pano macio ;
  • 127. PROBLEMAS DE IMAGEM-5.f • FILME ÚMIDO (PELÍCULAS VIRGENS GRUDADAS) E IMAGEM POSTERIOR MANCHADA . • DEPÓSITOS NA SUPERFÍCIE DO FILME. • SUPERFÍCIE DO FILME ENEGRECIDA COM FAIXAS PRATEADAS . • SUPERFÍCIE DO FILME MANCHADA . POSSÍVEL SOLUÇÃO : • Limpar o tanque do revelador e o sistema de circulação da processadora , recolocando químico novo ;
  • 128. PROBLEMAS DE IMAGEM-5.g • FILME ÚMIDO (PELÍCULAS VIRGENS GRUDADAS) E IMAGEM POSTERIOR MANCHADA . • DEPÓSITOS NA SUPERFÍCIE DO FILME. • SUPERFÍCIE DO FILME ENEGRECIDA COM FAIXAS PRATEADAS . • SUPERFÍCIE DO FILME MANCHADA . POSSÍVEL SOLUÇÃO : • Limpar e secar bem as mãos quando manipular filmes ; • Quando possível usar luvas para a manipulação de películas radiográficas
  • 129. PROBLEMAS DE IMAGEM-6 FILME COM ASPECTO LACTESCENTE CAUSA : • Filme insuficientemente Fixado; Próximo problema
  • 130. PROBLEMAS DE IMAGEM-6.1 FILME COM ASPECTO LACTESCENTE POSSÍVEIS CAUSAS : • Baixo nível de fixador no tanque ; • Ciclo de processamento incompatível com o filme (ciclo rápido) ; • Baixo ( ou nulo ) Fluxo de reposição de fixador (fixador esgotado) ; • Preparo inadequado do fixador; • Sistema de circulação de químicos defeituoso ; Próximo problema
  • 131. PROBLEMAS DE IMAGEM-6.1.a FILME COM ASPECTO LACTESCENTE POSSÍVEL SOLUÇÃO : • Verificar o nível do tanque do fixador , completando-o caso se faça necessário ; • Verificar a taxa de regeneração do sistema de reposição de fixador .
  • 132. PROBLEMAS DE IMAGEM-6.1.b FILME COM ASPECTO LACTESCENTE POSSÍVEL SOLUÇÃO : • Diminuir a velocidade do ciclo de processamento na processadora caso esta possua controle de velocidade ajustável . •Ciclo rápido : 45 a 60 segundos . •Ciclo padrão : 90 a 120 segundos . •Ciclo extendido : 180 segundos .
  • 133. PROBLEMAS DE IMAGEM-6.1.c FILME COM ASPECTO LACTESCENTE POSSÍVEL SOLUÇÃO : • Verificar o sistema de regeneração de fixador da processadora, chamando a assistência técnica caso se faça necessário .
  • 134. PROBLEMAS DE IMAGEM-6.1.d FILME COM ASPECTO LACTESCENTE POSSÍVEL SOLUÇÃO : • Esgotar o químico da processadora e do tanque de alimentação , refazendo-o a partir das instruções do fabricante .
  • 135. PROBLEMAS DE IMAGEM-6.1.e FILME COM ASPECTO LACTESCENTE POSSÍVEL SOLUÇÃO : • Chamar a assistência técnica para reparar o sistema .
  • 136. GRADE ANTIDIFUSORA A grade anti-difusora tem a função de interromper a ação das radiações secundárias , responsáveis pelo escurecimento (fog) do filme , diminuindo o contraste de imagem e perda de informação diagnóstica . Elas constam de finas lâminas de Chumbo , separadas por um material de baixo poder de atenuação(acrílico,fibra de carbono,etc.) .
  • 137. PROBLEMAS DE IMAGEM-7 PROBLEMAS DE IMAGEM DEVIDO À GRADE ANTIDIFUSORA Grade anti-difusora estacionária Grade anti-difusora móvel Próximo problema
  • 138. PROBLEMAS DE IMAGEM-7 PROBLEMAS DE IMAGEM DEVIDO À GRADE ANTI-DIFUSORA Revisar periodicamente o estado e funcionamento da grade anti-difusora POSSÍVEL SOLUÇÃO :
  • 139. GRADE ANTIDIFUSORA A IMAGEM À DIREITA FOI PRODUZIDA UTILIZANDO-SE GRADE ANTIDIFUSORA . A IMAGEM À ESQUERDA FOI PRODUZIDA SEM GRADE ANTIDIFUSORA . PROBLEMAS DE IMAGEM DEVIDO À GRADE ANTIDIFUSORA
  • 140. PROBLEMAS DE IMAGEM-8 As imagens acima são praticamente idênticas . A diferença é que a imagem da esquerda foi revelada e fixada , enquanto a da direita além destes dois estágios de processamento , passou ainda pelo processo de lavagem , garantindo-lhe durabilidade e qualidade . Um filme mal processado, apresentará aspecto amarelado com o tempo. .
  • 141. TÉCNICAS RADIOLÓGICAS mAs x DENSIDADE ÓTICA Quanto maior a parcela de mAs aplicada , maior será a densidade ótica da imagem .
  • 142. TÉCNICAS RADIOLÓGICAS O mAs aplicado em um exame é diretamente proporcional à distância do tubo de RaiosX ao paciente . Para uma distância focal “D” temos , por exemplo , uma técnica aplicada “T” . Caso esta distância dobre , o MAs aplicado deverá ser 04 vezes maior que o inicial . APLICAÇÃO DO MAS
  • 144. TÉCNICAS RADIOLÓGICAS As três imagens foram expostas com o mesmo KV e mesmo MAs , porém com distâncias focais diferentes . A imagem “A” foi exposta com menos distância focal que a imagem “B”e a Imagem “C” , com maior distância focal que as outras duas . Conclui-se que este é um fator que influencia na densidade de imagem do filme e que , conforme a distância focal definida para o exame, deverá ser feita a correção na técnica aplicada .
  • 145. TÉCNICAS RADIOLÓGICAS Havendo um aumento do KV acima do valor adequado para o exame e compensando o v alor do mAs, teremos a situação acima descrita
  • 146. TÉCNICAS RADIOLÓGICAS A imagem à esquerda foi gerada diminuindo-se em 15% o KV e dobrando-se seu mAs . A imagem à direita foi obtida aumentando-se em 15% o KV e diminuindo-se o mAs à metade . Obtem-se , assim , a mesma densidade para ambos os filmes , porém apresentando estes diferentes contrastes devido à técnica aplicada . • A imagem da esquerda apresenta maior contraste em relação a da direita .
  • 148. TÉCNICAS RADIOLÓGICAS OBS : PARA CADA CM A MAIS DE DIFERENÇA NA ESPESSURA DO CORPO DO PACIENTE , A TÉCNICA EM KV DEVE SER AUMENTADA EM 5 % . – A espessura do corpo do paciente é determinante para a definição da técnica que lhe será aplicada. O KV aplicado a um paciente mais gordo será maior do que o aplicado a um mais magro . KV APLICADO Seleção do KV : kV = 2 x espessura(paciente) + constante do gerador
  • 149. TÉCNICAS RADIOLÓGICAS OBS : PARA CADA CM A MAIS DE DIFERENÇA NA ESPESSURA DO CORPO DO PACIENTE , A TÉCNICA EM mAs DEVE SER AUMENTADA EM 25 % . PARA UM PACIENTE “X”QUE POSSUI 03 CENTÍMETROS A MAIS DE CORPO EM RELAÇÃO A UM PACIENTE “Y” , O mAs APLICADO AO PRIMEIRO SERÁ O DOBRO DO APLICADO AO PACIENTE “Y” . mAs APLICADO
  • 150. TÉCNICAS RADIOLÓGICAS É importante observar que uma técnica aplicada em um exame será definida por fatores como o mA aplicado versos o tempo de exposição. No exemplo acima , temos a mesma técnica aplicada usando-se um mA diferente , porém compensando com tempos de exposição diferentes . O resultado final é um fator mAs igual .
  • 151. FOCO Para uma técnica onde aplicamos, por exemplo , 40mA com 1 segundo , a imagem gerada terá ganho em detalhes quando comparada à imagem gerada com técnica de 400mA e tempo de 0,1 s(minimizará o movimento do paciente , porém a imagem terá menos detalhes). TÉCNICAS RADIOLÓGICAS
  • 152. DIAFRAGMA Um dos métodos para reduzir-se a radiação secundária e , como consequência , incrementar o contraste de imagem ,é diminuir o campo de exposição. Isto pode ser feito fechando-se o diafragma .
  • 153. ÉCRAN O écran é uma chapa fina , colada na parte interna dos chassis , composta por material especial que irá converter os Raios X em luz visível , em processo denominado Luminescência . A Luminescência é um efeito que engloba a Fluorescência e fosforescência .
  • 154. ÉCRAN É uma preocupação constante a aplicação de menores doses de radiação possível para exames de Raios X .Os filmes , em combinação com os écrans intensificadores , servem como detetores para os Raios X . Estes são transmitidos através do paciente e, ao alcançarem os chassis com filmes , são convertidos pelo écran em luz visível , a qual irá provocar a exposição do filme . Esta combinação(filme/écran) , proporcionará a redução da dose aplicada ao paciente , pois o écran atua como amplificador de sinal, proporcionando menor tempo de exposição de radiação ao paciente , proporcinando , ainda , prolongamento da vida útil do tubo de Raios X do equipamento.
  • 155. ÉCRAN A imagem à esquerda foi obtida com exposição ao paciente, com apenas o filme como detetor de imagem. A imagem à direita foi concebida usando-se filme e écran como detetores . Para este teste , foram usadas as mesmas técnicas e conclui-se , portanto , que o conjunto filme- écran é muito mais rápido que o filme apenas .
  • 156. ARMAZENAMENTO - 1 A temperatura ideal para armazenamento de filmes é de no máximo 23 °C .
  • 157. ARMAZENAMENTO - 2 A umidade do ar recomendada na câmara escura é entre 50 % e 60 % . Quando a embalagem de proteção do filme é retirada , este poderá sofrer a ação de um ambiente com umidade mais alta ou mais baixa em relação às condições ideais citadas . No primeiro caso , as películas de filme poderão “grudar”. Já para um meio onde a umidade do ar é baixa, poderão ocorrer descargas eletrostáticas , danificando o filme .
  • 158. RECUPERADORES DE PRATA  Recupera a Prata  Trata o Revelador  Trata o Fixador sem Prata  Trata a Água de Lavagem  Lança os Químicos TRATADOS no esgoto, atendendo as Normas Ambientais
  • 159. RECUPERADORES DE PRATA Esquema de instalação Tratamento dos químicos
  • 160. APÊNDICE A GRANDEZAS Quantidade Unidades Comprimento Metro (m) Massa Quilograma (kg) Tempo Segundo (s) Corrente elétrica ampère (A) Potência Watt (W) Potencial Elétrico volt (V) Freqüência hertz (Hz) Energia do Elétron elétron-volt (eV)
  • 161. APÊNDICE B RELAÇÃO ENTRE AS GRANDEZAS Quantidade Unidades Relações Comprimento Polegada(inch) (2,54*10- 4) m Massa Libra (lb) 0,45Kg Energia caloria(cal) 4,184J Energia do Elétron elétron-volt (eV) 1,602*10-19
  • 162. APÊNDICE C PREFIXOS Nome Símbolo Magnitude Giga G 109 Mega M 106 Quilo k 103 Mili m 10-3 Micro µ 10-6
  • 163. APÊNDICE D CONSTANTES Nome Símbolo Magnitude Velocidade da Luz c 3x108 m/s Carga elétrica e 1,6x10-19 C Massa do elétron me 9,1x10-31 kg Constante de Planck h 6,63x10-34 J
  • 164. APÊNDICE E EQUAÇÕES Fluxo de Raios X = número de fótons / (área x tempo) Intensidade = energia / (área x tempo) Intensidade do feixe (I) = Io x e- µx, onde x é a espessura do atenuador e m é o coeficiente de atenuação linear do atenuador. Intensidade em função da distância : I = 1/d2, onde d é a distância foco/paciente. Seleção do KV : kV = 2 x espessura(paciente) + constante do gerador Gerador Trifásico: Constante = 25 Gerador Monofásico: Constante = 30
  • 165. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS •Barnes , Gary . A Categorial course in Phisics: Contrast and Scatter in X-Ray Imaging. •Enciclopédia Britânica – Barsa – Vol.11 •GRAY, Joel E. Quality Control in Diagnostic Imaging. •Hendee, W.R. Radiologic Physics , Equipament and quality Control. •Huda, Walter & Slone, Richard. Review of Radiologic Physics.
  • 166. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS •L.W.Turner – Manual do Engenheiro Eletrônico.Vol.01 •MacCollough, Cinthia H. A Categorial Course in Physics: X-Ray Production. •Meredith,W.J. & Massey, J.B. Fundamental Physics of Radiology. •Dimenstein, Renato & Ghilardi Netto, Thomas . Bases Físicas e Tecnológicas Aplicadas aos Raios X •Thompson, Michael A. Principles of Imaging Science and Protection.
  • 167. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS •Trevert, E. Something about X - Rays. •Viborny, Carl J. Image Quality and Clinical Radigraphic Examinition. •Webb, Steve. The Physics of Medical Imaging. •Wolbarst, Antony B. Physics of Radiology..