2. SUPORTE BÁSICO DE VIDA (SBV)
Projeto Pedagógico segue conteúdo programático em conformidade com:
American Heart Association – Diretrizes para RCP e ACE - American Heart Association Adultos e Pediátrico;
Corpo de Bombeiros;
Sociedade Brasileira de Cardiologia.
Fundamentação inclusa no conteúdo complementar.
3. SUPORTE BÁSICO À VIDA
SBV
É o tratamento provisório e imediato ministrado por qualquer
pessoa, em caso de acidentes ou mal súbito.
Conhecendo o corpo humano, é possível identificar os problemas
mais comuns para facilitar a prestação dos primeiros socorros.
Primeiros Socorros
Define-se como Primeiro Socorros, os primeiros cuidados
recebidos por um ser vivo, logo após este ter sofrido lesões,
oriundas de um acidente ou de qualquer outro tipo de evento.
4. O Corpo Humano
Sustentado por um conjunto de
Ossos, chamado esqueleto, as partes do esqueleto
se interligam pela coluna vertebral, que forma o eixo
central do esqueleto.
Há vários sistemas (respiratório, circulatório) e
órgãos nobres (vitais: cérebro, coração, pulmões)
que interagem, pela coordenação pelo SNC (Sistema
Nervoso Central) e SNA (Sistema Nervoso
Autônomo).
O corpo humano é formado por 04 partes:
cabeça, pescoço, tronco e membros.
5. Sinais vitais
Os Sinais vitais são indicadores do estado de saúde de um paciente. A mensuração dos sinais vitais tem o
objetivo de avaliar as funções corporais básicas do corpo humano, e variam conforme a condição clínica do
paciente.
6. Temperatura:
É a medida do calor corporal, é o equilíbrio entre o calor produzido e o calor perdido pelo corpo.
Pulso:
Habitualmente para controle e monitoramento o pulso é verificado no ponto radial.
Respiração:
Tem a função de suprir as células do corpo de oxigênio e retirar o excesso de dióxido de carbono.
Pressão arterial:
A pressão arterial é a força do sangue exercida contra a paredes das artérias, sendo a maior chamada de sistólica
e a menor diastólica.
Dor:
A avaliação da dor é um processo complexo no qual o pesquisador só pode realizá-la a partir do relato de quem
sofre uma agressão tecidual. A precisão na descrição da dor tem como indicativo o relato subjetivo do paciente.
7. OS PRIMEIROS PASSOS QUE O
SOCORRISTA DEVE VERIFICAR
1. Segurança Pessoal – colocar EPI
2. Segurança do Local – realizar análise do ambiente
3. Pedir apoio (ramal de emergência, 192 SAMU ou 193
Bombeiros)
4. Realizar avaliação das vitimas ( Análise primária )
8. A avaliação do cenário consiste em entender como aconteceu o acidente e uma boa avaliação é extremamente
importante para um atendimento eficiente e seguro. Para isso o socorrista sempre deve se perguntar:
O que aconteceu?
Como aconteceu?
Por que aconteceu?
Qual foi o mecanismo da lesão?
Quantas pessoas se acidentaram?
Quais equipes precisam se envolver no socorro?
O local é seguro para um primeiro atendimento?
Se não, como tornar o local seguro e sinalizado?
Avaliação da cena
9. ANÁLISE PRIMÁRIA - SBV
É uma avaliação realizada na vítima para se detectar as
condições que possam colocá-la em risco iminente à vida.
Existem dois tipos de análises primárias:
1. Em vítimas de casos clínicos
2. Em vítimas de acidentes traumáticos
11. Sequência de procedimentos
Segurança do local e avaliação da responsividade da vítima:
1. Verifique se o local está seguro (elimine os riscos se possível);
2. Solicite ajuda imediatamente;
3. Utilizar EPI;
4. Chame a vítima tocando os ombros;
5. Se inconsciente, libere as vias aéreas, checar respiração;
6. Se ausente ou gasping, inicie a RCP pelas compressões torácicas até a
chegada do DEA e da ajuda;
7. Se inconsciente e respira observe se a respiração está normal e não agônica
(gasping), libere as vias aéreas com uma a das manobras abaixo. Nos casos
de gasping iniciar imediatamente a RCP.
ANÁLISE PRIMÁRIA Vítimas de caso clínico
12. Pedir apoio:
ramal interno ou 192/
193
DIAGRAMA DE AÇÃO
Vítimas de caso clínico
Respira?
Não
RCP
SIM
Posição de
Recuperação
Inconsciente
Consciente
Queixa
Ajuda
14. ANÁLISE PRIMÁRIA
Vítima de trauma
Quando vamos prestar o suporte básico à vida a vítimas de trauma,
devemos realizar a Análise Primária, que compreende avaliar os sinais vitais
da vítima, na seguinte ordem.
Segurar a cabeça e verificar a consciência;
Se inconsciente abrir vias aéreas;
Verificar a respiração;
Verificar hemorragias e tratá-las;
Determinar nível de consciência (se está alerta ou confusa);
Expor a vítima só quando absolutamente necessário.
15. Verificar Consciência
(estado de lucidez do ser humano)
Como fazer: Estabilizar a coluna
Cervical, tocar na vitima com as mãos nos
ombros e chamar por três vezes.
Observação:
Se a vítima estiver consciente,
ela estará respirando e o seu coração batendo,
nesse caso verificar hemorragias e tratá-las.
16. Respiração – função orgânica que se efetua
a troca de oxigênio e dióxido de carbono
entre o ar atmosférico e as células do
corpo.
Como fazer: utilizar a técnica de ver,
olhando para os movimentos do tórax ou
abdômen.
Verificar a respiração
17. Hemorragias – perda de sangue do sistema circulatório.
Como fazer (exame da cabeça aos pés):
Realizar um exame de apalpação rápida, iniciando
pela cabeça e indo até os pés, olhando sempre para
as luvas;
Perceber quantidade de sangue extravasado;
Avaliar hemorragia interna;
Aplicar técnicas de contenção de hemorragia.
IMPORTANTE:
Se no início da avaliação for detectada uma grande hemorragia, deverá ser
estancada de imediato por qualquer socorrista, usando obrigatoriamente seus
Equipamentos de Proteção Individual.
Verificar hemorragias e tratá-las
18. É uma falta momentânea de oxigenação no cérebro, com perda
da força muscular, provocando muitas vezes a queda da
pessoa.
DESMAIO/ SÍNCOPE
Principais causas:
1. Queda da pressão arterial;
2. Excesso de sol;
3. Fortes emoções;
4. Crise nervosa;
5. Falta de alimentação.
Como reconhecer:
1. Inconsciência;
2. Pele pálida;
3. Pele fria;
4. Lábios arroxeados (Cianóticos);
5. Suando na testa (suar frio).
19. IMPORTANTE:
Não dê álcool para a pessoa cheirar, pois pode causar queimaduras nas vias respiratórias; e a vítima pode ser
ALÉRGICA.
Tratamento:
1. Coloque a vítima deitada e areje o ambiente;
2. Afrouxe a roupa para melhorar a circulação de sangue;
3. Afaste os curiosos e chame socorro imediato;
4. Eleve os membros inferiores se não houver contra indicação.
20. É um distúrbio neurológico, levando a contração involuntária e descoordenada da musculatura de uma
pessoa.
Principais causas:
1. Febre alta em crianças menores;
2. Traumas;
3. Excesso de drogas;
4. Epilepsia.
Como reconhecer
1. Alteração de nível de consciência;
2.Travamento da mandíbula e da musculatura;
3. Salivação abundante;
4. Contração de toda a musculatura corporal;
5. Perda de controle de esfíncteres.
CONVULSÃO
Tratamento
Afaste os objetos de sua proximidade para evitar ferimentos;
Proteja a cabeça;
Mantenha as vias aéreas abertas;
Se possível vire a pessoa de lado para escorrer o excesso de
saliva ou vômito.
IMPORTANTE:
> Não tente colocar nada na boca da vítima para evitar ferimentos;
> Importante encaminhar à um atendimento médico.
21. A posição lateral de segurança, ou PLS, é uma técnica indispensável para muitos casos de primeiros socorros,
pois mantém as vias respiratórias abertas e ajuda a garantir que o vômito ou outros conteúdos presentes no
estômago não sejam regurgitados e entrem nos pulmões, evitando o risco de asfixia.
A posição lateral de segurança pode ser realizada em casos de convulsões, afogamentos ou overdose, por
exemplo, mas não deve utilizada se a pessoa apresentar traumas ou lesões na coluna, medula espinhal, cabeça
ou pescoço. Em todos os casos, deve-se sempre ligar para o SAMU, no número 192.
Esta posição, também chamada de posição de recuperação, deve ser utilizada sempre que a pessoa está
inconsciente, mas continua respirando e com pulsação regular, e não apresenta qualquer problema que possa
colocar a vida em risco.
Posição lateral de segurança (PLS)
22. Quando sofremos qualquer perda de sangue, podendo vir de cortes ou
problemas de saúde, a gravidade dependerá da profundidade e tamanho
do ferimento, podendo até levar a pessoa a morte.
HEMORRAGIA
Artérias
Simbolizado pela cor vermelha, é o sangue rico em oxigênio, cor vermelho vivo.
Veias
Simbolizado pela cor azul, é o sangue rico em dióxido de carbono, cor vermelho escuro.
As hemorragias nada mais são do que o extravasamento de sangue.
23. Existem dois tipos de hemorragias
Externa: Quando o sangue extravasa para fora do corpo, e muitas vezes podem ser controladas com
procedimentos simples.
Interna: Essa deve ser considerada grave, é identificada por aumento da temperatura no local do ferimento,
vermelhidão e enrijecimento, e seu tratamento tem que ser feito somente em hospital.
Como Reconhecer Estado de Choque
Você encontrará a vítima:
1. Consciente ou inconsciente;
2. Coração batendo rápido e fraco;
3. Respiração rápida;
4. Pele pálida, fria e úmida;
5. Suor intenso na testa e nas mãos;
6. Fraqueza, Sede, Frio e Dor;
7. Visualização do sangue e do ferimento.
24. Reconhecimento:
sinais: manchas (equimose), sudorese, taquicardia,
agitação, taquipneia, rigidez abdominal;
sintomas: sede, dor localizada, ANC (alteração de
nível de consciência).
Tratamento:
Não deixe a pessoa ficar se movimentando;
Não dê nada para a pessoa beber;
Manter vítima aquecida;
Transporte a vítima o mais rápido para o Hospital.
HEMORRAGIA INTERNA
25. Tratamento
Pressão digital - Realizada pela própria vítima
ou pelo socorrista com luvas;
Tamponamento - Faça uma compressa no local do ferimento
com gaze e atadura;
Elevação do Membro Ferido - Faça a elevação
do membro se possível, para diminuir a chegada de sangue
até o local do corte;
Compressão dos pontos arteriais – com sua mão protegida,
aperte o ponto arterial para diminuir o fluxo de sangue no
ferimento.
HEMORRAGIA EXTERNA:
IMPORTANTE:
Sempre que auxiliar vítimas de hemorragias, utilize luvas de procedimento.
26. Arterial: Saída intermitente, sangue vermelho brilhante.
Venosa: Saída continua, vermelho escuro.
Capilar: Saída de sangue em pequena quantidade.
CLASSIFICAÇÃO DE
HEMORRAGIAS
27. ENGASGAMENTO
(obstrução de vias aéreas)
É causado pela obstrução respiratória causada por corpos estranhos (por
exemplo: bala, pão, carne, prótese dentária, líquidos, etc.), impedindo a
passagem do ar para o pulmão.
Como reconhecer OVACE (obstrução de vias aéreas por corpo estranho)
1. Parar ou ter dificuldade para respirar;
2. Pode estar consciente e tornar-se inconsciente;
3. Palidez no rosto, os lábios azulados e ausência dos movimentos no tórax ou
abdômen.
28. Vítima Consciente Adulta
1. Posicione-se atrás da pessoa lateralmente;
2. Passe os seus braços pela cintura da pessoa e feche uma das
mãos fazendo um punho;
3. Posicione a mão na altura do diafragma (cerca de dez cm
acima da cicratiz umbilical);
4. Com a outra mão espalmada, envolva a mão posicionada;
5. Realize compressões para dentro e para cima no estômago,
repita a manobra quantas vezes for necessária e chame socorro.
MANOBRA DE
DESENGASGO
29. IMPORTANTE:
Se a vítima respira, procure acalmá-la,
oriente para inspirar pelo nariz e tentar
tossir, encaminhe a vítima para
atendimento médico.
192 SAMU
(Serviço de Atendimento
Móvel de Urgência)
193 Bombeiros
30. 1. Pegue o bebê e segure-o em um dos braços, com as costas voltadas para
cima e a cabeça mais baixa que o tronco;
2. Posicione dedo em “V” para abrir as vias aéreas e com a palma da mão,
aplique cinco pancadas firmes entre as escápulas;
3. Gire o bebê para o outro braço, com a face para cima;
4. Com o dedo indicador e médio juntos, realize cinco compressões no
centro do peito do bebê, no alinhamento entre o queixo e umbigo entre os
mamilos, pouco abaixo dos mamilos, como massagem cardíaca;
5. Repita esse ciclo quantas vezes forem necessárias encaminhando o bebê
para atendimento médico;
6. Verifique a saída do objeto pela boca e chame socorro;
7. Se for líquido, limpe o nariz e a boca do bebê com as mãos ou com pano.
ENGASGAMENTO DE BEBÊ
31. Utilizar a técnica de Reanimação Cardio Pulmonar - RCP.
Objetivo: manter a respiração e o batimento cardíaco artificialmente através de esforço mecânico.
COMO FAZER RCP
1. Constatada a PCR. pedir apoio e iniciar compressão no tórax de 100 a 120 MPM.
2. Verificar pulso a cada 2 minutos, caso negativo seguir com as compressões.
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
Importante: Local da compressão, posicionamento, profundidade e frequência das compressões.
É a ausência de movimentos respiratórios e de batimentos cardíacos, este quadro é muito grave e requer
socorro urgente e especializado,
32. Adulto – 02 mãos – Entre 5 cm a 6 cm – de 100 a 120 compressões por minuto.
Criança – 01 mão – ENTRE 4 cm a 5 cm – de 100 a 120 compressões por minuto.
Bebê – 02 dedos (indicador e médio) – Entre 3 cm a 4 cm – de 100 a 120 compressões por minuto.
FREQUÊNCIA DAS COMPRESSÕES
34. Situações Especiais – Gestante com mais de 20 semanas de gestação
Deslocamento Lateral do útero Para esquerda
35. RCP - REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR
Quando não fazer a RCP:
• Paciente acordado
• Com Pulso.
• Respirando
• Falando
36. O desfibrilador funciona dando um pulso de choque através
de eletrodos ou “pás” aplicados nas paredes torácicas do
paciente. O choque do desfibrilador, na intensidade
recomendada pelo médico, tem a função de “resetar” as
células do coração do paciente, voltando o ritmo cardíaco que
estava anormal, ao normal
DEA - DESFIBRILADOR
EXTERNO AUTOMÁTICO
37. são um tipo de lesão, e podem atingir as camadas mais profundas da pele, nervos, músculos, órgãos e ossos e
sua gravidade se dá quanto a profundidade e extensão. Existem vários tipos de queimaduras sendo elas:
Térmica (calor ou frio)
Química
Elétrica
Radiação
QUEIMADURAS
Tratamento
Identifique o tipo de queimadura, se o agente
reage com água, siga as orientações específicas .
1. Resfrie o local com água, usando uma compressa (se não houver contra indicações);
2. Não tente retirar partes da roupa ou plásticos eventualmente grudados à pele;
3. Retire do local da queimadura, caso haja: alianças, anéis, relógios e outros;
4. Não perfurar bolhas. Isso pode causa contaminação da queimadura;
5. Se a queimadura envolver o rosto, procure limpar boca e nariz com água, para evitar uma parada
respiratória;
6. No caso de queimadura nos dedos, molhe gaze e coloque entre os dedos para que a pele não grude.
IMPORTANTE:
> Não passe em queimaduras
pomadas ou outro produto;
> Durante o transporte ou
movimentação, continue
resfriando a compressa sobre a
queimadura.
38. A CLASSIFICAÇÃO DAS QUEIMADURAS SÃO FEITAS EM
4 TIPOS DE GRAU.
1º grau – Queimadura superficial, atinge
apenas a camada mais externa da pele, é
reconhecida pela vermelhidão e dor local.
2º grau – Atinge a derme e
epiderme, é reconhecida pela
formação de bolhas.
3º grau – Atinge a camada mais
profunda da pele e nervos, não há dor.
4º grau – Atinge
órgãos internos e
ossos.
39. Fratura é a quebra ou ruptura do osso, causada por um impacto de intensidade variável.
Fratura
Fratura fechada é aquela em que o osso quebrado fica abaixo da pele
Como reconhecer:
1. Dor local;
2. Hematomas;
3. Inchaço;
4. Deformação no alinhamento;
5. Perda da movimentação.
Tratamento:
1. estabilize a fratura - posição neutra;
2. Imobilize se possível, com talas apropriadas;
3. Imobilize uma articulação acima até a outra logo abaixo da fratura;
4. Previna o estado de choque e chame socorro.
FRATURA FECHADA
40. Como reconhecer:
1. Dor local;
2. Hematomas;
3. Inchaço;
4. Deformação no alinhamento;
5. Perda de movimentação;
6. Exposição do osso, acompanhado de sangramento.
Tratamento:
1. Estancar primeiramente o sangramento com atadura ou
gaze;
2. Segure o membro fraturado e imobilize na posição que
estiver;
3. Imobilize desde uma articulação acima até a outra logo
abaixo da fratura.
FRATURA EXPOSTA
41. Garanta privacidade da vítima, evitando expor
desnecessariamente partes íntimas do corpo. Se necessário
cortar as vestes da vítima, utilize uma tesoura de pontas rombas.
Respeitar objeções por motivos pessoais ou religiosos
Nas vítimas de trauma, manter a coluna cervical estável, em
posição neutra com as mãos ou com a aplicação do colar
cervical, cubra a vítima para evitar hipotermia..
Expor a vítima.
Somente necessário para tratamento de
hemorragias, fraturas ou queimaduras
Vítimas de trauma
42. É um estado de déficit do sistema circulatório e ele pode ocorrer de varias formas.
Tipos de choques/ Estado de choque
Hipovolêmico – Causado pela perda de grandes volumes de sangue podendo levar à morte em poucos minutos.
Anafilático – Causado por uma reação alérgica grave.
Séptico – Uma infecção que se alastra pelo corpo, rapidamente, afetando vários órgãos e que pode levar à morte.
Neurogênico – Dilatação dos vasos sanguíneos por causa de uma lesão medular.
Cardiogênico – Se dá pela incapacidade do coração bombear sangue para todo o corpo, geralmente é causado por
arritmias, IAM e cardiopatias
43. Infarto Agudo do
Miocárdio (IAM)
Infarto do Coração
É uma lesão no musculo do coração
causada pela obstrução de numa artéria
coronária.
Acidente Vascular Cerebral
(AVC) - Derrame Cerebral
É a obstrução dos vasos sanguíneos do cérebro
(isquêmico) ou a ruptura de um ou mais vasos
(hemorrágico).
44. Escala do AVC de Cincinnati
A escala de Cincinnati é uma ferramenta para avaliação rápida de um paciente em quem suspeitamos de
acidente vascular cerebral.
45. O que fazer?
1. Controle ou elimine riscos para o socorrista ou equipe de socorro;
2. Procure identificar qual animal produziu o ferimento (cobra, aranha, escorpião) para informar durante o
atendimento especializado;
3. Lave o local da picada, se possível, com água e sabão neutro;
4. Mantenha o acidentado em repouso.
5. Transporte a vítima até unidade de saúde especializada para avaliação e tratamento médico de acordo com o
animal ou inseto envolvido, ou caso não seja possível solicitar a chamada de serviço de resgate especializado
(SAMU ou Bombeiros) e esperar junto à vítima.
PICADA POR ANIMAIS PEÇONHENTOS
IMPORTANTE:
> Não amarre nem faça torniquetes ou garrotes.
O garrote impede a circulação do sangue, o que piora a situação.
> Não coloque folhas, pó de café, fezes ou quaisquer outras substâncias no local
da picada, pois podem provocar infecção.
> Não faça cortes no local da picada, pois, somados aos efeitos do veneno,
podem induzir hemorragias e infecções.
> Não forneça bebida alcoólica
46. Choque elétrico é a passagem da eletricidade pelo corpo em direção a terra.
Ele pode causar queimaduras, arritmias e até mesmo a morte.
A primeira coisa a fazer Interromper o contato da pessoa com a fonte de eletricidade sem encostar
diretamente nela. O ideal é desligar a chave geral. Se não for possível, afaste a vítima utilizando algum material
que não conduz corrente elétrica, como borracha ou madeira. Peça ajuda.
Avalie traumas associados. Queda de altura ou outros traumas.
CHOQUE ELÉTRICO
IMPORTANTE:
A seguir verifique se a pessoa respira, o choque elétrico pode levar à uma parada cardiorrespiratória.
Nesse caso, siga os procedimentos já expostos neste treinamento.
47. Os ferimentos são lesões que podem atingir a pele, músculos, e ossos. Eles são classificados conforme sua
profundidade.
Os ferimentos superficiais podem ser pequenos cortes ou arranhões na epiderme.
Já os profundos podem atingir camadas mais interna da pele nervos, músculos e ossos.
FERIMENTOS
48. Hipertensão e hipotensão
Hipertensão arterial ou pressão alta é uma doença caracterizada pela elevação dos níveis tensionais no
sangue.
Hipotensão, ou pressão baixa, significa que a sua pressão arterial é mais baixa do que o esperado.
49. É um desequilíbrio do nível de glicose no sangue e seu tratamento merece urgência e em hospital
Como reconhecer a queda de glicose no diabético?
Alteração da respiração, que se torna mais rápida, com sensação de cansaço.
Pulso rápido. Há aceleração do coração.
Sensação de fraqueza.
Mudança na aparência, com tremor fino.
Alteração do nível de consciência e ansiedade.
Como proceder?
Dê imediatamente orientação para que a vitima coma algo doce. Um copo de água com duas colheres (de
sopa) de açúcar, uma barra de chocolate ou balas são técnicas domésticas mais comuns.
Não se preocupe com a quantidade de açúcar que está oferecendo. A falta de glicose no sangue à perda da
consciência, pois o açúcar é fundamental para o metabolismo do cérebro.
Não deixe de procurar uma ajuda médica em seguida.
DIABETES
50. PROCEDIMENTOS
A vítima deve ser fixada na prancha por, pelo menos,
três cintos (tirantes), que devem estar posicionados
no Tórax, no quadril e abaixo dos joelhos. Após o
ajuste do tronco e das pernas, fixa-se a cabeça com o
imobilizador lateral. Só neste momento pode-se
liberar a imobilização manual.
As técnicas para colocação de pacientes na prancha
longa devem respeitar a estabilização da coluna
vertebral, movimentando a vítima em bloco.
As mais utilizadas são as manobras de rolamento.
PRANCHAMENTO (MOVIMENTAÇÃO, REMOÇÃO e TRANSPORTE)
A PRANCHA
É o equipamento indicado para a imobilização de
vítimas.
51. Conheça os produtos químicos da sua empresa
Alguns produtos químicos reagem em contato com outros, e essa reação pode produzir combustão;
Conhecer os produtos químicos e sua reação irá fazer com que sejam tomadas as medidas para armazená-los a
uma distância certa e lugar seguro, e como evitar o risco;
Procedimentos Operacionais escritos e o Plano de Emergência direcionarão as ações para controle das
Emergências Químicas;
Conhecer os produtos, suas características e medidas de controle descritas na FISPQ, são fundamentais para
a segurança nas operações de emergências.
Emergências Químicas
52. PSICOLOGIA EM EMERGÊNCIAS
E é com o propósito de ajudar pessoas que estão comprometidas com
essas situações que surgiu uma nova área na psicologia denominada
Psicologia nas Emergências e nos Desastres.
Esta Psicologia envolve estudar o comportamento das pessoas que estão
expostas a esses tipos de riscos (Vítimas e socorristas inclusive), desde a
ação preventiva até o pós-trauma, observando as questões de experiência
pessoal do trauma.
Aplicação em situações de PRÉ-IMPACTO, IMPACTO e PÓS-IMPACTO