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Cruropodalico ( iguinopalico )
Posição do paciente; sentado na beira da maca com o
Membro lesionado em um apoio ou com um ajudante
Segurando.
Modo de confeccionar; 1º colocar malha tubular da ponta
do dedão (halux) até a raiz da coxa, 2º colocar algodão em
toda extensão do membro em especial nas saliências ósseas,
3º aplicar atadura gessada sempre começando de distal para
proximal.
Orientação do paciente; pedir para não fazer força pra
dobrar o joelho, não molhar o gesso e mexer bastante os
dedos dos pés pra ajudar na circulação.


                        Indicações; fratura do terço médio
                        e proximal da perna e do terço
                       distal do fêmur.

                            Tamanho da atadura gessada
                            Indicada; 15 ou 20 cm




Bota gessada PTB ( suropodálica )
Posição do paciente; sentado na beira da maca com o
membro lesionado estendido e tornozelo em 90º neutro.
Modo de confeccionar; 1º colocar malha tubular da ponta
do dedão(halux) até acima do joelho, 2º colocar algodão em
toda extensão do membro em especial nas saliências ósseas,
3º aplicar atadura gessada sempre começando de distal para
proximal.
Orientação do paciente; pedir para não pisar durante 2 dias,
não molhar o gesso e mexer bastante os dedos dos pés pra
ajudar na circulação.




                      Indicações; fratura do terço
                      médio e distal da perna
Tamanho da atadura gessada
                           Indicada; 15 ou 20 cm



Bota gessada ( suropodálica )
Posição do paciente; sentado na beira da maca com o
membro lesionado estendido e tornozelo em 90º neutro.
Modo de confeccionar; 1º colocar malha tubular da ponta
do dedão(halux) até o joelho, 2º colocar algodão em
toda extensão do membro em especial nas saliências ósseas,
3º aplicar atadura gessada sempre começando de distal para
proximal.
Orientação do paciente; pedir para não pisar durante 2 dias,
não molhar o gesso e mexer bastante os dedos dos pés pra
ajudar na circulação.


                           Indicações; fratura do terço
                           médio e distal da perna e dos
                           ossos do tarso ( pé )


                           Tamanho da atadura gessada
                           Indicada; 15 ou 20 cm




  Luva gessada ( antebraquio manual )
 Posição do paciente; sentado na da maca ou em um banco
com o membro lesionado estendido.
 Modo de confeccionar; 1º colocar malha tubular da articula_
 ção metacarpofalangeana até a prega do cotovelo;2º colocar
 algodão em toda extensão do membro em especial nas
 saliências ósseas, 3º aplicar atadura gessada sempre
 começando de distal para proximal.
 Orientação do paciente; pedir para não mexer durante 2 hs,
 não molhar o gesso e mexer bastante os dedos das mãos pra
 ajudar na circulação.

                                               Indicações; fratura do
                                               terço
distal do antebraço e nas
                                   tendinites do punho.


                                   Tamanho da atadura gessada
Indicada; 10 cm



              Axilo palmar gessado ( braquio palmar )
              Posição do paciente; sentado na da maca ou em um banco
              com o cotovelo do membro lesionado em 90º neutro.
              Modo de confeccionar; 1º colocar malha tubular da articula
              ção metacarpofalangeana até a axila; 2º colocar algodão
              em toda extensão do membro em especial nas saliências
              ósseas, 3º aplicar atadura gessada sempre começando de
              distal para proximal.
              Orientação do paciente; pedir para não mexer durante 2 hs,
              não molhar o gesso e mexer bastante os dedos das mãos pra
              ajudar na circulação.

                                           Indicações; fratura dos terços
                                           Distal, médio e proximal do
                                           antebraço e no terço distal do
                                           úmero.

                                           Tamanho da atadura gessada
                                           Indicada; 10 cm




             tubo gessado ( inguinomaleolar )
             Posição do paciente; sentado na beira da maca com o joelho
             do membro lesionado fletido de 10 a 15 graus apoiado na
             escada ou um ajudante segurando.
             Modo de confeccionar; 1º colocar malha tubular da articula_
             ção do tornozelo até a raiz da coxa, 2º colocar algodão em
             toda extensão do membro em especial nas saliências ósseas,
             3º aplicar atadura gessada sempre começando de distal para
             proximal.
             Orientação do paciente; pedir para não fazer força pra
                                                     dobrar o joelho, não molhar o
                                             gesso e mexer bastante os
                                                     dedos dos pés pra ajudar na
                                             circulação.

                                    Indicações; fratura ou luxação de
patela



Tamanho da atadura gessada
Indicada; 15 ou 20 cm


             Luva gessada para escafóide ( antebraquio palmar )
             Posição do paciente; sentado na da maca ou em um banco
             com o membro lesionado estendido.
             Modo de confeccionar; 1º colocar malha tubular da articula_
             ção metacarpofalangeana até a prega do cotovelo e no
             polegar; 2º colocar algodão em toda extensão do membro
             em especial nas saliências ósseas, 3º aplicar atadura
             gessada sempre começando de distal para proximal.
             Orientação do paciente; pedir para não mexer durante 2 hs,
             não molhar o gesso e mexer bastante os dedos das mãos pra
             ajudar na circulação.

                                                         Indicações; fratura do osso




                                  Escafóide e tendinites do
                                  polegar.


                                  Tamanho da atadura gessada
Indicada; 10 cm




              Tala axilo palmar ( goteira braquio palmar )
              Posição do paciente; sentado na da maca ou em um banco
              com o cotovelo do membro lesionado em 90º neutro.
              Modo de confeccionar; 1º colocar malha tubular da articula
              ção metacarpofalangeana até a axila; 2º colocar algodão
              em toda extensão do membro em especial nas saliências
              ósseas, 3º aplicar atadura gessada sempre começando de
              distal para proximal.
              Orientação do paciente; pedir para não mexer durante 2 hs,
não molhar o gesso e mexer bastante os dedos das mãos pra
ajudar na circulação.

                          Indicações; imobilizar
                          Provisóriamente fratura dos
                          terços distal, médio e proximal
                          do antebraço e no terço distal do
                          úmero.

                           Tamanho da atadura gessada
                           Indicada; 10 ou 15 cm



Tala tipo Luva (goteira antebraquio manual )
Posição do paciente; sentado na da maca ou em um banco
com o membro lesionado estendido.
Modo de confeccionar; 1º colocar malha tubular da articula_
ção metacarpofalangeana até a prega do cotovelo;2º colocar
algodão em toda extensão do membro em especial nas
saliências ósseas, 3º aplicar tala gessada, 4º prender com
crepom sempre começando de distal para proximal.
Orientação do paciente; pedir para não mexer durante 2 hs,
não molhar o gesso e mexer bastante os dedos das mãos pra
ajudar na circulação.


                                            Indicações; imobilizar
                                            provisóriamente fratura
                                            do
                                            terço distal do antebraço e
                                            nas

                   tendinites do punho.


                   Tamanho da atadura gessada
                           Indicada; 10 cm




   Pendente ( Pinça de confeitero )
   Posição do paciente;em pé ou sentado com ligeira inclinação
   para o lado lesado, com o cotovelo em 90°,. O enfaixamento
   é uma calha gessada tipo U.
   Modo de confeccionar; 1º colocar malha tubular da articula
   Cão do cotovelo até acima do ombro; 2º colocar algodão
   em toda extensão do membro em especial nas saliências
ósseas.
Orientação do paciente; pedir para não mexer durante 2 hs,
não molhar o gesso e mexer bastante os dedos das mãos e
o cotovelo pra ajudar na circulação.

                               Indicações; imobilizar
                               fraturas do terço médio do
                               úmero.

                                Tamanho da atadura gessada
                                Indicada; 10 ou 15 cm




Velpeau gessado ou de crepom
 Posição do paciente; sentado com o cotovelo do membro
 lesado em 90º, colocar a mão do membro oposto na cabeça.
 Modo de confeccionar; 1º colocar malha tubular do punho
 até a axila e no tórax; 2º colocar algodão em toda extensão
do membro superior em especial nas saliências ósseas.
3º aplicar atadura gessada.
 Orientação do paciente; pedir para mexer bastante o punho
e os dedos das mãos pra ajudar na circulação.

                               Indicações; imobilizar
                               luxação do ombro, fraturas
                              do terço médio e proximal
                              do úmero.

                                Tamanho da atadura gessada
                                Indicada; 15 ou 20 cm



  OBS: no velpeau de crepom é só trocar a atadura gessada
  por atadura de crepom.




   Tala tipo bota ( goteira suropodálica )
   Posição do paciente; sentado na beira da maca com o
   membro lesionado estendido e tornozelo em 90º neutro.
   Modo de confeccionar; 1º colocar malha tubular da ponta
  do dedão(halux) até o joelho, 2º colocar algodão em
  toda extensão do membro em especial nas saliências ósseas,
3º aplicar tala gessada, 4º prender com crepom sempre
começando de distal para proximal.
Orientação do paciente; pedir para não pisar durante 2 dias,
 não molhar o gesso e mexer bastante os dedos dos pés pra
ajudar na circulação.


                              Indicações; imobilizar
                              provisoriamente fratura do
                              terço médio e distal da perna
                              e dos ossos do tarso ( pé )


                              Tamanho da atadura gessada
                              Indicada; 15 ou 20 cm



Tala de alumínio
Posição do paciente; sentado na beira da maca com o
membro lesionado estendido em direção ao técnico.
Modo de confeccionar; 1º limpar o dedo a ser imobilizado
com álcool e benjoim. 2º colocar tala metálica no local da
lesão. 3º aplicar esparadrapo para fixar a tala metálica.
Orientação do paciente; pedir para não deixar a mão para
Baixo e mexer bastante os dedos pra ajudar na circulação.




                              Indicações; fraturas dos
                              Metacarpos e das falanges da
                              Mão.




  Imobilização de esparadrapo ( esparadrapagem )
  Posição do paciente; deitado na maca com o pé lesionado
  estendido em direção ao técnico.
  Modo de confeccionar; 1º limpar os dedos a serem
  Imobilizados com álcool e benjoim. 2º colocar um pedaço
de gaze entre os dedos. 3º iniciar colocação de esparadrapo
em sentido de xis para melhor fixação e depois colocar
esparadrapo em sentido vertical até ficar bem resistente.
 4º envolver a imobilização com crepom para durar mais.
Orientação do paciente; pedir para pisar com o calcanhar
Para a imobilização não desprender.


                              Indicações; fraturas das
                              falanges do pé.




Imobilização de clavícula gessada ou não gessada (tipo 8)
Posição do paciente; sentado em um banco ou na maca com
as mãos na cintura e forçando o ombro para trás
Modo de confeccionar; 1º pega uma malha tubular de 10cm
corte do tamanho de toda extensão a ser imobilizada,
2º coloque bastante algodão dentro da malha até ela ficar
toda acolchoada, coloque-a no paciente de modo que a parte
dorsal fique parecendo um oito.
Orientação do paciente; se ele sentir dormência nos braços
pedir para colocar as mãos na cintura ou deitar de braços
abertos.


                              Indicações; fraturas de
                              Clavícula.




    Luva gessada incluindo os dedos ( antebraquio manual )
   Posição do paciente; sentado na da maca ou em um banco
   com o membro lesionado estendido.
   Modo de confeccionar; 1º colocar malha tubular da ponta
   dos dedos até a prega do cotovelo;2º colocar
   algodão em toda extensão do membro em especial nas
   saliências ósseas, 3º aplicar atadura gessada sempre
começando de distal para proximal.
                  Orientação do paciente; pedir para não mexer durante 2 hs,
                  não molhar o gesso e manter o braço na tipóia pra ajudar na
                  circulação.




             Indicações; fratura dos metacarpos e das falanges da mão.


                                   Tamanho da atadura gessada
indicada; 10 cm




         Tala tipo tubo ( goteira inguinomaleolar )
         Posição do paciente; sentado na beira da maca com o joelho
         do membro lesionado fletido de 10 a 15 graus apoiado na
         escada ou um ajudante segurando.
         Modo de confeccionar; 1º colocar malha tubular da articula_
         ção do tornozelo até a raiz da coxa, 2º colocar algodão em
         toda extensão do membro em especial nas saliências ósseas,
         3º aplicar tala gessada, 4º prender com crepom sempre
         começando de distal para proximal.
         Orientação do paciente; pedir para não fazer força pra
         dobrar o joelho, não molhar o gesso e mexer bastante os
         dedos dos pés pra ajudar na circulação.

                                    Indicações; fratura ou luxação de
                                    patela



                                    Tamanho da atadura gessada




                            Indicada; 15 ou 20 cm
Ética do técnico em imobilizações ortopédicas

   O técnico em Imobilizações Ortopédicas, no desempenho
de suas atividade, deve respeitar integralmente a dignidade
do paciente sem distinção de raça, nacionalidade, classe
 social, religião, política, idade e sexo.
   Deve o Técnico em Imobilizações Ortopédicas, pautar
sua vida profissional observando os mais rígidos princípios
morais, para elevação de sua dignidade profissional e de
toda a classe.
   Deve o Técnico de Imobilizações, dedicar-se
permanentemente ao aperfeiçoamento de seus
conhecimentos técnico-científico.
  A conduta do Técnico de Imobilizações, em relação aos
colegas deve ser pautada nos princípios de consideração,
apreço e solidariedade.
  O espírito de solidariedade, não induz, nem justifica a
conivência com erros ou infrações de normas éticas, médicas,
técnicas ou legais que regem o exercício da profissão.




Todos os profissionais que executem as seguintes técnicas
descritas abaixo, será conceituado como Técnico em
imobilizações ortopédicas.
 1. Organizar a sala de Imobilizações
 2. Avaliar as condições de uso do material instrumental;
 3. Estimar a quantidade de material a ser utilizado;
 4. Controlar estoque;
 5. Preparar o paciente e o procedimento
 6. Posicionar o paciente;
 7. Confeccionar a Imobilização
 8. Confeccionar imobilização com materiais sintéticos;
 9. Confeccionar tala metálica;
 10. Confeccionar aparelhos gessados circulares;
 11. Confeccionar esparadrapagem;
 12. Confeccionar goteiras gessadas;
 13. Confeccionar enfaixamentos;
14. Retirar a Imobilização
15. Bivalvar o aparelho gessado;
16. Retirar aparelhos gessados com serra elétrica vibratória;
17. Remover aparelhos sintéticos;
18. Auxiliar o ortopedista em alguns procedimentos;
19. Fender o aparelho gessado;
20. Abrir janela no aparelho gessado;
21.Trabalhar em equipe;
22.Demonstrar autoconfiança;
23.Trabalhar com ética profissional;
24.Atualizar-se profissionalmente;
25.Cuidar da aparência pessoal;
26.Usar de respeito na relação com o paciente;
27.Zelar pela organização da sala.
28. Orientar sobre o uso e conservação da imobilização;
29. Explicar procedimento de retirada do gesso;
30. Submeter-se a exames médicos periódicos;




             Do gesso a atadura gessada


  A Traumatologia foi dentre os diversos ramos da medicina
um dos que mais precocemente surgiu na evolução histórica.
A imobilização dos segmentos corpóreos comprometidos
passou por diversas fases ate que Antonius Mathijsen,
em 1852, introduziu a atadura gessada, método este que se
mostrou de tal maneira eficiente que ainda não encontrou
substituto ideal ate nossos dias.
  O gesso é constituído por sulfato de cálcio, retirado da
natureza, que por processo especial o gesso em pó é
distribuído entre as ataduras de malha que serve de suporte.
A água aquecida é ainda o processo acelerador de melhor
resultado.
Indicações

 As principais indicações dos aparelhos gessados podem ser
resumidas em:

1. Imobilizar provisoriamente uma fratura.
2. Imobilizar uma fratura reduzida.
3. Imobilizar membro com traumatismo mesmo sem fratura.
4. Imobilizar articulação com processo infeccioso.
5. Imobilizar mantendo correção de deformidades.
6. Imobilizar uma região operada.




 Para a execução de um aparelho gessado temos necessidade
fundamental de:

* Malha tubular, Algodão ortopédico, Atadura gessada,
Água em temperatura ambiente e Instrumentos especiais

A malha tubular protege e proporciona também um melhor
acabamento.

O algodão ortopédico deve ser colocado ao nível das
saliências ósseas, e em quantidade suficiente para evitar a
compressão.

As ataduras gessadas existem de diversos tamanhos que
devem ser escolhidos em função da região a ser imobilizada.

A água quente acelera a secagem do gesso

Vários instrumentos, como tesoura, bisturi, serras elétricas,
cortadores de gesso, etc; são utilizados tanto na confecção
como na retirada dos aparelhos gessados.




                    Regras gerais

 Na confecção de uma imobilização, as seguintes regras
devem ser seguidas:

1. escolher, antes de iniciar a imobilização, qual material vai
usar, pois da pratica tira-se uma regra importante “após
terem sido postas as ataduras gessadas dentro da água,o
trabalho deve correr de modo único e sem improvisos.

2. colocar membro na posição requerida pelo tipo de
imobilização a ser realizada.

3. proteger com algodão ortopédico toda a extensão
cutânea do membro lesado, com especial interesse pelas
saliências ósseas.

4. colocar água dentro da pia ou bacia, enchendo-a de
modo que a atadura fique totalmente submersa quando
colocada dentro da bacia.



                 Técnica propriamente dita

  Colocamos a atadura gessada totalmente submersa em
água e somente a retiramos quando cessar o borbulhamento.
Uma leve torção em suas extremidades e a atadura esta em
condições de envolver o membro, previamente acolchoado
pela malha tubular e pelo algodão ortopédico, a primeira de
diâmetro proporcional ao membro afetado e o segundo
cobrindo as saliências ósseas.

 a) Devemos iniciar o aparelho pela sua extremidade distal,
pois isto facilita a sua execução e o retorno da circulação.

 b) A atadura gessada deve ser enrolada em espirais,
observando-se as mudanças no diâmetro do membro.
A compressão uniforme é condição fundamental.

c) Em cada passagem da atadura devemos alisá-la para
facilitar a adaptação dos cristais com as camadas adjacentes.

d) Após envolvemos totalmente o membro com as camadas
necessárias, inicia-se a fase de modelagem, de muita
importância, pois daremos ai estabilidade do gesso e do
segmento corpóreo comprometido.


 e) O acabamento e feito com os recortes necessários,
tornando o aparelho de bom aspecto e boa função.

 f) Devemos esclarecer o paciente da necessidade de
secagem completa do gesso para que possa ser dada
movimentação total ao membro, inclusive com carga nos
aparelhos gessados para marcha, salientando ainda a
observação da cor da pele, do edema, da dor, das alterações
de sensibilidade e mesmo da paralisia do membro
imobilizado, fatos estes que indicariam compressão pelo
aparelho e, conseqüentemente, a necessidade da sua abertura
e, por vez, de sua retirada.

g) Na execução do aparelho deve-se evitar um gesso muito
fraco, que quebra-se com facilidade, um gesso muito pesado
que dificulta os movimentos e finalmente um gesso não
uniforme, apertado, garroteado ou amassado, o qual poderia
provocar escaras e prejuízos circulatórios.

h) A retirada do gesso pode fazer-se com serra elétrica ou de
aparelho especiais que fendem totalmente o gesso, em duas
linhas opostas, tomando cuidado de evitar lesões da pele.




                    Complicações

 Em geral complicações conseqüentes a confecções
 imperfeitas dos aparelhos gessados ou de sua utilização por
tempo indevido podem ser:

Compressão leve (caracterizada por dor, edema, cianose,
hipotermia, etc.)

Compressão grave (contratura isquêmica de Volkman**)

Escaras (Massa de tecido necrosado)

Paralisia (lesão em conjunto de nervos)

Rigidez articular (dificuldade de movimento da articulação
devido ao tempo de inatividade)

Atrofia muscular (perda de tecido muscular resultante de
doença ou por inatividade).
**Flexão permanente ou contratura do punho e da mão.
Manifesta-se por uma deformidade da mão e dos dedos
em forma de garra.



                     OSSOS


  Os ossos são estruturas rígidas, que quando unidas em
sua posição apropriada formam o esqueleto. São em
numero de 206 e tem funções de: sustentação e proteção
dos órgãos, inserção de músculos e na delimitação das
formas das pessoas. Dessa forma, agressões que atinjam
nosso corpo, muito comumente provocam conseqüências
nos próprios ossos ou em seus pontos de contato
( articulações).




                   FRATURAS
 Fratura é a ruptura (quebra) total ou parcial da estrutura
óssea, pode ser fechada ou exposta.

Fratura fechada é quando não há o rompimento da pele.

Fratura exposta é quando há o rompimento da pele,
muitas vezes causado pelo próprio fragmento ósseo,
ficando o osso exposto ao meio ambiente, facilitando o
contato com bactérias e o risco de infecção.

 De maneira geral, fratura em membros não oferece
maiores riscos, podendo ser tratadas depois de problemas
mais graves.
          Como constatar uma fratura :
• Procure deformações
• Palidez e cianose nas extremidades
• Espasmos na musculatura
• Ferimentos
•    Dor á manipulação delicada
•    Enchimento capilar lento (edema)
•    Comprometimento da sensibilidade




                              Entorse

      Entorse é uma torção forçada de uma articulação,
    resultando em ruptura parcial dos ligamentos de suporte
    e pode resultar em danos graves aos vasos sanguíneos e
    tendões.



                          Luxação

     Luxação ocorre quando o contato articular dos ossos
    que formam a articulação é completamente perdido.
    Pode ser clinicamente identificadas pelo formato ou
    alinhamento anormal das partes do corpo. As luxações
    mais comuns são as do ombro, polegar, patela e quadril.




                            ÍNDICE
            Introdução                           pg. 01
            Ossos                                pg. 02
            Esqueleto axial                      pg. 03
            Esqueleto apendicular                pg. 04
            Classificação dos ossos              pg. 05
            Entorses e luxações                  pg. 06
            Fraturas                             pg. 07
            Ética                                pg. 11
            Conceituação do técnico              pg. 12
            Do gesso a atadura gessada           pg. 14
            Indicações                           pg. 15
            Material para confecção              pg. 16
            Regras gerais                        pg. 17
            Técnica propriamente dita            pg. 18
            Complicações                         pg. 20
            Luva gessada                         pg. 21
            Luva gessada incluindo os dedos      pg. 22
            Luva gessada para escafóide          pg. 23
            Tala tipo luva                       pg. 24
Axilo palmar                      pg. 25
Tala tipo axilo                   pg. 26
Pinça de confeitero               pg. 27




Velpeau                           pg. 28
Imobilização de clavícula ( 8 )   pg. 29
Tala de alumínio                  pg. 30
Bota gessada                      pg. 31
Bota gessada PTB                  pg. 32
Tala tipo bota                    pg. 33
Cruro podálico                    pg. 34
Tubo gessado                      pg. 35
Tala tipo tubo                    pg. 36
Imobilização de esparadrapo       pg. 37
Gesso sintético                   pg. 38
Jones                             pg. 39
Toracobraquial                    pg. 40
Pelvipodálico                     pg. 41
Hemipelvipodálico                 pg. 42
Minerva gessado                   pg. 43
Materiais                         pg. 44
Nomenclatura em inglês            pg. 45
Cuidados com o aparelho gessado   pg. 46




                Minerva gessado
Toracobraquial com trava

             Indicação: fraturas do úmero.




             Pelvipodálico


Indicação: fraturas do fêmur e da bacia.
Hemipelvipodálico

      Indicação: fraturas do fêmur e da bacia.




TÉCNICAS BÁSICAS DE IMOBILIZAÇÕES




       MANUAL PRÁTICO DE BOLSO
FABIANO J. S. MACHADO




         Imobilização compressiva ( Jones )

Modo de confeccionar; 1º colocar malha tubular em toda
extensão a ser imobilizada, 2º coloque bastante algodão
3º enrole a atadura de crepom de modo que a imobilização
fique compressiva.

Indicações; nos pós cirúrgicos, para evitar edema.




   MATERIAIS DA SALA DE GESSO
 Tesoura de Lister; para cortar gesso, malha tubular,

esparadrapo e atadura de crepom.




          Serra vibratória de cortar gesso.




                Afastador de gesso.
Nomenclatura em inglês e sua tradução


           INGLÊS                              PORTUGUÊS


        SLWC (short leg walk cast) = bota gessada com salto

        SLC (short leg cast) = bota gessada sem salto

        SAC (short arm cast) = Luva gessada

        LAC (long arm cast) = axilo palmar gessado

        CLC (cylinder) = tubo gessado ( inguino maleolar )

        LLC (Long Leg cast) = cruro podálico ( inguino podálico )

        LLWC (Long Leg walk cast) = cruro podálico com salto.




                 Gesso sintético

Instrução de uso;1º colocar malha tubular,2º colocar algodão
3ºuse luvas, pois a resina adere a pele,4º selecione o tamanho
adequado, abra um rolo de cada vez, pois o ar iniciara o
processo de endurecimento. 5º imergir a atadura na água em
temperatura ambiente de 5 a 10 segundos, esprema a
atadura de 2 a 3 vezes. 6º O gesso deve ser aplicado de distal
para proximal. Não aplicar a faixa pressionada demais. Após
 20 a 30 minutos o gesso estará totalmente rígido.
Atualmente, os acidentes se multiplicam de forma
assustadora. Os episódios traumáticos, as intervenções
cirúrgicas e o tratamento de patologias complexas são
inerentes ao dinamismo sempre crescente da civilização
moderna. Embora seja uma invenção antiga, a imobilização
representa um meio de permitir que a população continue
realizando suas atividades sem muitos inconvenientes.
  A chave para a eficiência no tratamento com imobilização
é cuidar bem dela. O objetivo da publicação deste fascículo
é tornar acessível uma apresentação ilustrada simples e
atualizada dos princípios fundamentais e dos diversos tipos
de imobilizações utilizadas nas patologias do corpo humano.



   Uma arvore arqueada, e unida por enrolamento a
uma haste retilínea, reproduzindo a maneira de correção
feita para desvios de membros inferiores, passou a ser
            um dos símbolos da ortopedia.

           Representa uma imobilização
CUIDADOS COM O USO DE APARELHO GESSADO
A imobilização gessada é a melhor forma de recuperação do
osso quebrado e de certas lesões por traumas.
A duração do tratamento com gesso depende do tipo de
fratura, local fraturado e idade do paciente.
Apenas o seu médico poderá dizer quando retirar o gesso.
Até lá , cuide bem do seu gesso.
O abuso de exercícios físicos pode causar danos ao aparelho
de gesso e prolongar o tratamento.
Não molhe o gesso. A água poderá amolecer o gesso e
complicar a sua lesão.
Não tente remover o algodão de dentro do gesso pois pode
alterar o formato interno do gesso e machucar.
Não tente coçar a pele sob o gesso inserindo objeto estranho
pois pode ferir a pele e ocasionar infecção.
Ao tomar banho envolva o gesso em um saco plástico.
Para não se cansar muito com o uso do aparelho de gesso
procure usar uma tipóia ou muletas.
Ao colocar gesso sempre procure elevar o membro nos
primeiros dias para evitar edema e prejudique a circulação.
Em caso de dor , edema (inchaço), ou cor escurecida da
procure imediatamente um médico.Qualquer dúvida procure
um médico para esclarecimento.
Prevenir continua sendo o melhor tratamento.
                  ESQUELO AXIAL
  É composto por todos os ossos localizados no eixo
central do corpo ou próximo a este. consiste em 80 ossos
e inclui crânio, col vertebral, costelas e esterno.

     ESQUELETO AXIAL DO ADULTO
 Cabeça *                             Crânio          8
                                      Ossos da
 Cabeça **                                            14
                                      face
 Osso Hióide                                          1
 Ossículo da audição (pequeno osso em
                                                      6
 cada ouvido)
 Coluna vertebral                     Cervical        7
 Coluna vertebral                     Torácica        12
 Coluna vertebral                     Lombar          5
 Coluna vertebral                     Sacral          1
 Coluna vertebral                     Coccígea        1
 Tórax                                Esterno         1
 Tórax                                Costela         24
Total de ossos                                                                  80
* Crânio;   frontal, occipital,etmóide,esfenóide, 2parietais e 2temporais

**face; 2lacrimal, 2maxila, 2zigomatico, 2nasal, 2palatinos, 2conchas nasais inferiores,
 vômer, mandíbula.




              ESQUELETO APENDICULAR
 É composto por todos os ossos dos membros superiores e
 inferiores (extremidades) e as cinturas escapular e pélvica.
  Cintura escapular                 Clavículas          2
                                    Escápula            2
  Membros superiores                Úmero               2
                                    Ulna                2
                                    Rádio               2
                                    Ossos carpais       16
                                    Ossos
                                                        10
                                    metacarpais
                                    Falanges            28
  Cintura pélvica                   Ossos do quadril 2
  Membros inferiores                Fêmur               2
                                    Tíbia               2
                                    Fíbula              2
                                    Patela              2
                                    Ossos tarsais       14
                                    Ossos
                                                        10
                                    metatarsais
                                    Falanges            28
  Total de ossos                                        126




                         CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS

    Os ossos são classificado de acordo com a sua forma:
    Ossos longos, ossos curtos, ossos planos e ossos irregulares.

    Ossos Longos são formados por 1 corpo (diáfise) e 2
    extremidades (epífise). são encontrados apenas no esqueleto
    apendicular. ex: úmero, radio, ulna, fêmur, tíbia e fíbula.

    Ossos Curtos são aproximadamente cubóide e são
    encontrados apenas nos punhos e nos pés. Os 8 ossos
    carpais e os 7 ossos tarsais de cada pé são todos ossos curtos.

    Ossos Planos consistem em duas lâminas de osso compacto
    com osso esponjoso e medula óssea entre elas.
    Ex: são os ossos que compõem a calvária (tampa do crânio),
    o esterno, as costelas e a escápula. Proporcionam proteção
    para o conteúdo interno e amplas superfícies para a fixação
de músculos.

Ossos Irregulares possuem formas peculiares.
Exemplos: vértebras, os ossos faciais, os ossos da base do
crânio e os ossos da pelve( quadril ).




   FRATURA DE COLLES
   Essa fratura do punho na qual o rádio distal é fraturado com
  o fragmento distal deslocado posteriormente, resultante de
  uma queda sobre o braço estendido.




FRATURA DE POTT
 Esse termo antigo é usado para descrever uma fratura
 completa da fíbula distal, com dano importante da
 articulação do tornozelo, incluindo dano ligamentar
 associado a fratura da tíbia dista! ou do maléolo medial.




      FRATURA ESTRELADA
    Nessa fratura, as linhas de fratura são radiadas a partir de
   um ponto central de injúria com padrão em forma de
   estrela. O exemplo mais comum desse tipo de fratura é
   a patela, freqüentemente causada pelo impacto dos joelhos
   no painel em um acidente com veículo automotor.




 FRATURA DO TOFO OU EXPLOSIVA
   Essa fratura cominutiva da falange distal pode ser causada
  por um golpe esmagador na porção distal do dedo ou polegar.
FRATURA IMPACTADA
 Nessa fratura, um fragmento está firmemente cravado no
outro, a diáfise do osso é impelida na cabeça ou no segmento
terminal. Isso ocorre mais comumente nas extremidades
distais ou proximais do fêmur, úmero ou rádio.




  FRATURA COMINUTIVA
Nessa fratura, o osso é estilhaçado ou esmagado no
local do impacto, resultando em dois ou mais fragmentos.
FRATURA IMPACTADA
 Nessa fratura, um fragmento está firmemente cravado no
outro, a diáfise do osso é impelida na cabeça ou no segmento
terminal. Isso ocorre mais comumente nas extremidades
distais ou proximais do fêmur, úmero ou rádio.




  FRATURA COMINUTIVA
Nessa fratura, o osso é estilhaçado ou esmagado no
local do impacto, resultando em dois ou mais fragmentos.
FRATURA IMPACTADA
 Nessa fratura, um fragmento está firmemente cravado no
outro, a diáfise do osso é impelida na cabeça ou no segmento
terminal. Isso ocorre mais comumente nas extremidades
distais ou proximais do fêmur, úmero ou rádio.




  FRATURA COMINUTIVA
Nessa fratura, o osso é estilhaçado ou esmagado no
local do impacto, resultando em dois ou mais fragmentos.
FRATURA IMPACTADA
 Nessa fratura, um fragmento está firmemente cravado no
outro, a diáfise do osso é impelida na cabeça ou no segmento
terminal. Isso ocorre mais comumente nas extremidades
distais ou proximais do fêmur, úmero ou rádio.




  FRATURA COMINUTIVA
Nessa fratura, o osso é estilhaçado ou esmagado no
local do impacto, resultando em dois ou mais fragmentos.

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Manual de bolso gesso

  • 1. Cruropodalico ( iguinopalico ) Posição do paciente; sentado na beira da maca com o Membro lesionado em um apoio ou com um ajudante Segurando. Modo de confeccionar; 1º colocar malha tubular da ponta do dedão (halux) até a raiz da coxa, 2º colocar algodão em toda extensão do membro em especial nas saliências ósseas, 3º aplicar atadura gessada sempre começando de distal para proximal. Orientação do paciente; pedir para não fazer força pra dobrar o joelho, não molhar o gesso e mexer bastante os dedos dos pés pra ajudar na circulação. Indicações; fratura do terço médio e proximal da perna e do terço distal do fêmur. Tamanho da atadura gessada Indicada; 15 ou 20 cm Bota gessada PTB ( suropodálica ) Posição do paciente; sentado na beira da maca com o membro lesionado estendido e tornozelo em 90º neutro. Modo de confeccionar; 1º colocar malha tubular da ponta do dedão(halux) até acima do joelho, 2º colocar algodão em toda extensão do membro em especial nas saliências ósseas, 3º aplicar atadura gessada sempre começando de distal para proximal. Orientação do paciente; pedir para não pisar durante 2 dias, não molhar o gesso e mexer bastante os dedos dos pés pra ajudar na circulação. Indicações; fratura do terço médio e distal da perna
  • 2. Tamanho da atadura gessada Indicada; 15 ou 20 cm Bota gessada ( suropodálica ) Posição do paciente; sentado na beira da maca com o membro lesionado estendido e tornozelo em 90º neutro. Modo de confeccionar; 1º colocar malha tubular da ponta do dedão(halux) até o joelho, 2º colocar algodão em toda extensão do membro em especial nas saliências ósseas, 3º aplicar atadura gessada sempre começando de distal para proximal. Orientação do paciente; pedir para não pisar durante 2 dias, não molhar o gesso e mexer bastante os dedos dos pés pra ajudar na circulação. Indicações; fratura do terço médio e distal da perna e dos ossos do tarso ( pé ) Tamanho da atadura gessada Indicada; 15 ou 20 cm Luva gessada ( antebraquio manual ) Posição do paciente; sentado na da maca ou em um banco com o membro lesionado estendido. Modo de confeccionar; 1º colocar malha tubular da articula_ ção metacarpofalangeana até a prega do cotovelo;2º colocar algodão em toda extensão do membro em especial nas saliências ósseas, 3º aplicar atadura gessada sempre começando de distal para proximal. Orientação do paciente; pedir para não mexer durante 2 hs, não molhar o gesso e mexer bastante os dedos das mãos pra ajudar na circulação. Indicações; fratura do terço
  • 3. distal do antebraço e nas tendinites do punho. Tamanho da atadura gessada Indicada; 10 cm Axilo palmar gessado ( braquio palmar ) Posição do paciente; sentado na da maca ou em um banco com o cotovelo do membro lesionado em 90º neutro. Modo de confeccionar; 1º colocar malha tubular da articula ção metacarpofalangeana até a axila; 2º colocar algodão em toda extensão do membro em especial nas saliências ósseas, 3º aplicar atadura gessada sempre começando de distal para proximal. Orientação do paciente; pedir para não mexer durante 2 hs, não molhar o gesso e mexer bastante os dedos das mãos pra ajudar na circulação. Indicações; fratura dos terços Distal, médio e proximal do antebraço e no terço distal do úmero. Tamanho da atadura gessada Indicada; 10 cm tubo gessado ( inguinomaleolar ) Posição do paciente; sentado na beira da maca com o joelho do membro lesionado fletido de 10 a 15 graus apoiado na escada ou um ajudante segurando. Modo de confeccionar; 1º colocar malha tubular da articula_ ção do tornozelo até a raiz da coxa, 2º colocar algodão em toda extensão do membro em especial nas saliências ósseas, 3º aplicar atadura gessada sempre começando de distal para proximal. Orientação do paciente; pedir para não fazer força pra dobrar o joelho, não molhar o gesso e mexer bastante os dedos dos pés pra ajudar na circulação. Indicações; fratura ou luxação de
  • 4. patela Tamanho da atadura gessada Indicada; 15 ou 20 cm Luva gessada para escafóide ( antebraquio palmar ) Posição do paciente; sentado na da maca ou em um banco com o membro lesionado estendido. Modo de confeccionar; 1º colocar malha tubular da articula_ ção metacarpofalangeana até a prega do cotovelo e no polegar; 2º colocar algodão em toda extensão do membro em especial nas saliências ósseas, 3º aplicar atadura gessada sempre começando de distal para proximal. Orientação do paciente; pedir para não mexer durante 2 hs, não molhar o gesso e mexer bastante os dedos das mãos pra ajudar na circulação. Indicações; fratura do osso Escafóide e tendinites do polegar. Tamanho da atadura gessada Indicada; 10 cm Tala axilo palmar ( goteira braquio palmar ) Posição do paciente; sentado na da maca ou em um banco com o cotovelo do membro lesionado em 90º neutro. Modo de confeccionar; 1º colocar malha tubular da articula ção metacarpofalangeana até a axila; 2º colocar algodão em toda extensão do membro em especial nas saliências ósseas, 3º aplicar atadura gessada sempre começando de distal para proximal. Orientação do paciente; pedir para não mexer durante 2 hs,
  • 5. não molhar o gesso e mexer bastante os dedos das mãos pra ajudar na circulação. Indicações; imobilizar Provisóriamente fratura dos terços distal, médio e proximal do antebraço e no terço distal do úmero. Tamanho da atadura gessada Indicada; 10 ou 15 cm Tala tipo Luva (goteira antebraquio manual ) Posição do paciente; sentado na da maca ou em um banco com o membro lesionado estendido. Modo de confeccionar; 1º colocar malha tubular da articula_ ção metacarpofalangeana até a prega do cotovelo;2º colocar algodão em toda extensão do membro em especial nas saliências ósseas, 3º aplicar tala gessada, 4º prender com crepom sempre começando de distal para proximal. Orientação do paciente; pedir para não mexer durante 2 hs, não molhar o gesso e mexer bastante os dedos das mãos pra ajudar na circulação. Indicações; imobilizar provisóriamente fratura do terço distal do antebraço e nas tendinites do punho. Tamanho da atadura gessada Indicada; 10 cm Pendente ( Pinça de confeitero ) Posição do paciente;em pé ou sentado com ligeira inclinação para o lado lesado, com o cotovelo em 90°,. O enfaixamento é uma calha gessada tipo U. Modo de confeccionar; 1º colocar malha tubular da articula Cão do cotovelo até acima do ombro; 2º colocar algodão em toda extensão do membro em especial nas saliências
  • 6. ósseas. Orientação do paciente; pedir para não mexer durante 2 hs, não molhar o gesso e mexer bastante os dedos das mãos e o cotovelo pra ajudar na circulação. Indicações; imobilizar fraturas do terço médio do úmero. Tamanho da atadura gessada Indicada; 10 ou 15 cm Velpeau gessado ou de crepom Posição do paciente; sentado com o cotovelo do membro lesado em 90º, colocar a mão do membro oposto na cabeça. Modo de confeccionar; 1º colocar malha tubular do punho até a axila e no tórax; 2º colocar algodão em toda extensão do membro superior em especial nas saliências ósseas. 3º aplicar atadura gessada. Orientação do paciente; pedir para mexer bastante o punho e os dedos das mãos pra ajudar na circulação. Indicações; imobilizar luxação do ombro, fraturas do terço médio e proximal do úmero. Tamanho da atadura gessada Indicada; 15 ou 20 cm OBS: no velpeau de crepom é só trocar a atadura gessada por atadura de crepom. Tala tipo bota ( goteira suropodálica ) Posição do paciente; sentado na beira da maca com o membro lesionado estendido e tornozelo em 90º neutro. Modo de confeccionar; 1º colocar malha tubular da ponta do dedão(halux) até o joelho, 2º colocar algodão em toda extensão do membro em especial nas saliências ósseas,
  • 7. 3º aplicar tala gessada, 4º prender com crepom sempre começando de distal para proximal. Orientação do paciente; pedir para não pisar durante 2 dias, não molhar o gesso e mexer bastante os dedos dos pés pra ajudar na circulação. Indicações; imobilizar provisoriamente fratura do terço médio e distal da perna e dos ossos do tarso ( pé ) Tamanho da atadura gessada Indicada; 15 ou 20 cm Tala de alumínio Posição do paciente; sentado na beira da maca com o membro lesionado estendido em direção ao técnico. Modo de confeccionar; 1º limpar o dedo a ser imobilizado com álcool e benjoim. 2º colocar tala metálica no local da lesão. 3º aplicar esparadrapo para fixar a tala metálica. Orientação do paciente; pedir para não deixar a mão para Baixo e mexer bastante os dedos pra ajudar na circulação. Indicações; fraturas dos Metacarpos e das falanges da Mão. Imobilização de esparadrapo ( esparadrapagem ) Posição do paciente; deitado na maca com o pé lesionado estendido em direção ao técnico. Modo de confeccionar; 1º limpar os dedos a serem Imobilizados com álcool e benjoim. 2º colocar um pedaço
  • 8. de gaze entre os dedos. 3º iniciar colocação de esparadrapo em sentido de xis para melhor fixação e depois colocar esparadrapo em sentido vertical até ficar bem resistente. 4º envolver a imobilização com crepom para durar mais. Orientação do paciente; pedir para pisar com o calcanhar Para a imobilização não desprender. Indicações; fraturas das falanges do pé. Imobilização de clavícula gessada ou não gessada (tipo 8) Posição do paciente; sentado em um banco ou na maca com as mãos na cintura e forçando o ombro para trás Modo de confeccionar; 1º pega uma malha tubular de 10cm corte do tamanho de toda extensão a ser imobilizada, 2º coloque bastante algodão dentro da malha até ela ficar toda acolchoada, coloque-a no paciente de modo que a parte dorsal fique parecendo um oito. Orientação do paciente; se ele sentir dormência nos braços pedir para colocar as mãos na cintura ou deitar de braços abertos. Indicações; fraturas de Clavícula. Luva gessada incluindo os dedos ( antebraquio manual ) Posição do paciente; sentado na da maca ou em um banco com o membro lesionado estendido. Modo de confeccionar; 1º colocar malha tubular da ponta dos dedos até a prega do cotovelo;2º colocar algodão em toda extensão do membro em especial nas saliências ósseas, 3º aplicar atadura gessada sempre
  • 9. começando de distal para proximal. Orientação do paciente; pedir para não mexer durante 2 hs, não molhar o gesso e manter o braço na tipóia pra ajudar na circulação. Indicações; fratura dos metacarpos e das falanges da mão. Tamanho da atadura gessada indicada; 10 cm Tala tipo tubo ( goteira inguinomaleolar ) Posição do paciente; sentado na beira da maca com o joelho do membro lesionado fletido de 10 a 15 graus apoiado na escada ou um ajudante segurando. Modo de confeccionar; 1º colocar malha tubular da articula_ ção do tornozelo até a raiz da coxa, 2º colocar algodão em toda extensão do membro em especial nas saliências ósseas, 3º aplicar tala gessada, 4º prender com crepom sempre começando de distal para proximal. Orientação do paciente; pedir para não fazer força pra dobrar o joelho, não molhar o gesso e mexer bastante os dedos dos pés pra ajudar na circulação. Indicações; fratura ou luxação de patela Tamanho da atadura gessada Indicada; 15 ou 20 cm
  • 10. Ética do técnico em imobilizações ortopédicas O técnico em Imobilizações Ortopédicas, no desempenho de suas atividade, deve respeitar integralmente a dignidade do paciente sem distinção de raça, nacionalidade, classe social, religião, política, idade e sexo. Deve o Técnico em Imobilizações Ortopédicas, pautar sua vida profissional observando os mais rígidos princípios morais, para elevação de sua dignidade profissional e de toda a classe. Deve o Técnico de Imobilizações, dedicar-se permanentemente ao aperfeiçoamento de seus conhecimentos técnico-científico. A conduta do Técnico de Imobilizações, em relação aos colegas deve ser pautada nos princípios de consideração, apreço e solidariedade. O espírito de solidariedade, não induz, nem justifica a conivência com erros ou infrações de normas éticas, médicas, técnicas ou legais que regem o exercício da profissão. Todos os profissionais que executem as seguintes técnicas descritas abaixo, será conceituado como Técnico em imobilizações ortopédicas. 1. Organizar a sala de Imobilizações 2. Avaliar as condições de uso do material instrumental; 3. Estimar a quantidade de material a ser utilizado; 4. Controlar estoque; 5. Preparar o paciente e o procedimento 6. Posicionar o paciente; 7. Confeccionar a Imobilização 8. Confeccionar imobilização com materiais sintéticos; 9. Confeccionar tala metálica; 10. Confeccionar aparelhos gessados circulares; 11. Confeccionar esparadrapagem; 12. Confeccionar goteiras gessadas; 13. Confeccionar enfaixamentos;
  • 11. 14. Retirar a Imobilização 15. Bivalvar o aparelho gessado; 16. Retirar aparelhos gessados com serra elétrica vibratória; 17. Remover aparelhos sintéticos; 18. Auxiliar o ortopedista em alguns procedimentos; 19. Fender o aparelho gessado; 20. Abrir janela no aparelho gessado; 21.Trabalhar em equipe; 22.Demonstrar autoconfiança; 23.Trabalhar com ética profissional; 24.Atualizar-se profissionalmente; 25.Cuidar da aparência pessoal; 26.Usar de respeito na relação com o paciente; 27.Zelar pela organização da sala. 28. Orientar sobre o uso e conservação da imobilização; 29. Explicar procedimento de retirada do gesso; 30. Submeter-se a exames médicos periódicos; Do gesso a atadura gessada A Traumatologia foi dentre os diversos ramos da medicina um dos que mais precocemente surgiu na evolução histórica. A imobilização dos segmentos corpóreos comprometidos passou por diversas fases ate que Antonius Mathijsen, em 1852, introduziu a atadura gessada, método este que se mostrou de tal maneira eficiente que ainda não encontrou substituto ideal ate nossos dias. O gesso é constituído por sulfato de cálcio, retirado da natureza, que por processo especial o gesso em pó é distribuído entre as ataduras de malha que serve de suporte. A água aquecida é ainda o processo acelerador de melhor resultado.
  • 12. Indicações As principais indicações dos aparelhos gessados podem ser resumidas em: 1. Imobilizar provisoriamente uma fratura. 2. Imobilizar uma fratura reduzida. 3. Imobilizar membro com traumatismo mesmo sem fratura. 4. Imobilizar articulação com processo infeccioso. 5. Imobilizar mantendo correção de deformidades. 6. Imobilizar uma região operada. Para a execução de um aparelho gessado temos necessidade fundamental de: * Malha tubular, Algodão ortopédico, Atadura gessada, Água em temperatura ambiente e Instrumentos especiais A malha tubular protege e proporciona também um melhor acabamento. O algodão ortopédico deve ser colocado ao nível das saliências ósseas, e em quantidade suficiente para evitar a compressão. As ataduras gessadas existem de diversos tamanhos que devem ser escolhidos em função da região a ser imobilizada. A água quente acelera a secagem do gesso Vários instrumentos, como tesoura, bisturi, serras elétricas, cortadores de gesso, etc; são utilizados tanto na confecção
  • 13. como na retirada dos aparelhos gessados. Regras gerais Na confecção de uma imobilização, as seguintes regras devem ser seguidas: 1. escolher, antes de iniciar a imobilização, qual material vai usar, pois da pratica tira-se uma regra importante “após terem sido postas as ataduras gessadas dentro da água,o trabalho deve correr de modo único e sem improvisos. 2. colocar membro na posição requerida pelo tipo de imobilização a ser realizada. 3. proteger com algodão ortopédico toda a extensão cutânea do membro lesado, com especial interesse pelas saliências ósseas. 4. colocar água dentro da pia ou bacia, enchendo-a de modo que a atadura fique totalmente submersa quando colocada dentro da bacia. Técnica propriamente dita Colocamos a atadura gessada totalmente submersa em água e somente a retiramos quando cessar o borbulhamento. Uma leve torção em suas extremidades e a atadura esta em condições de envolver o membro, previamente acolchoado pela malha tubular e pelo algodão ortopédico, a primeira de diâmetro proporcional ao membro afetado e o segundo cobrindo as saliências ósseas. a) Devemos iniciar o aparelho pela sua extremidade distal, pois isto facilita a sua execução e o retorno da circulação. b) A atadura gessada deve ser enrolada em espirais, observando-se as mudanças no diâmetro do membro. A compressão uniforme é condição fundamental. c) Em cada passagem da atadura devemos alisá-la para facilitar a adaptação dos cristais com as camadas adjacentes. d) Após envolvemos totalmente o membro com as camadas necessárias, inicia-se a fase de modelagem, de muita
  • 14. importância, pois daremos ai estabilidade do gesso e do segmento corpóreo comprometido. e) O acabamento e feito com os recortes necessários, tornando o aparelho de bom aspecto e boa função. f) Devemos esclarecer o paciente da necessidade de secagem completa do gesso para que possa ser dada movimentação total ao membro, inclusive com carga nos aparelhos gessados para marcha, salientando ainda a observação da cor da pele, do edema, da dor, das alterações de sensibilidade e mesmo da paralisia do membro imobilizado, fatos estes que indicariam compressão pelo aparelho e, conseqüentemente, a necessidade da sua abertura e, por vez, de sua retirada. g) Na execução do aparelho deve-se evitar um gesso muito fraco, que quebra-se com facilidade, um gesso muito pesado que dificulta os movimentos e finalmente um gesso não uniforme, apertado, garroteado ou amassado, o qual poderia provocar escaras e prejuízos circulatórios. h) A retirada do gesso pode fazer-se com serra elétrica ou de aparelho especiais que fendem totalmente o gesso, em duas linhas opostas, tomando cuidado de evitar lesões da pele. Complicações Em geral complicações conseqüentes a confecções imperfeitas dos aparelhos gessados ou de sua utilização por tempo indevido podem ser: Compressão leve (caracterizada por dor, edema, cianose, hipotermia, etc.) Compressão grave (contratura isquêmica de Volkman**) Escaras (Massa de tecido necrosado) Paralisia (lesão em conjunto de nervos) Rigidez articular (dificuldade de movimento da articulação devido ao tempo de inatividade) Atrofia muscular (perda de tecido muscular resultante de doença ou por inatividade).
  • 15. **Flexão permanente ou contratura do punho e da mão. Manifesta-se por uma deformidade da mão e dos dedos em forma de garra. OSSOS Os ossos são estruturas rígidas, que quando unidas em sua posição apropriada formam o esqueleto. São em numero de 206 e tem funções de: sustentação e proteção dos órgãos, inserção de músculos e na delimitação das formas das pessoas. Dessa forma, agressões que atinjam nosso corpo, muito comumente provocam conseqüências nos próprios ossos ou em seus pontos de contato ( articulações). FRATURAS Fratura é a ruptura (quebra) total ou parcial da estrutura óssea, pode ser fechada ou exposta. Fratura fechada é quando não há o rompimento da pele. Fratura exposta é quando há o rompimento da pele, muitas vezes causado pelo próprio fragmento ósseo, ficando o osso exposto ao meio ambiente, facilitando o contato com bactérias e o risco de infecção. De maneira geral, fratura em membros não oferece maiores riscos, podendo ser tratadas depois de problemas mais graves. Como constatar uma fratura : • Procure deformações • Palidez e cianose nas extremidades • Espasmos na musculatura • Ferimentos
  • 16. Dor á manipulação delicada • Enchimento capilar lento (edema) • Comprometimento da sensibilidade Entorse Entorse é uma torção forçada de uma articulação, resultando em ruptura parcial dos ligamentos de suporte e pode resultar em danos graves aos vasos sanguíneos e tendões. Luxação Luxação ocorre quando o contato articular dos ossos que formam a articulação é completamente perdido. Pode ser clinicamente identificadas pelo formato ou alinhamento anormal das partes do corpo. As luxações mais comuns são as do ombro, polegar, patela e quadril. ÍNDICE Introdução pg. 01 Ossos pg. 02 Esqueleto axial pg. 03 Esqueleto apendicular pg. 04 Classificação dos ossos pg. 05 Entorses e luxações pg. 06 Fraturas pg. 07 Ética pg. 11 Conceituação do técnico pg. 12 Do gesso a atadura gessada pg. 14 Indicações pg. 15 Material para confecção pg. 16 Regras gerais pg. 17 Técnica propriamente dita pg. 18 Complicações pg. 20 Luva gessada pg. 21 Luva gessada incluindo os dedos pg. 22 Luva gessada para escafóide pg. 23 Tala tipo luva pg. 24
  • 17. Axilo palmar pg. 25 Tala tipo axilo pg. 26 Pinça de confeitero pg. 27 Velpeau pg. 28 Imobilização de clavícula ( 8 ) pg. 29 Tala de alumínio pg. 30 Bota gessada pg. 31 Bota gessada PTB pg. 32 Tala tipo bota pg. 33 Cruro podálico pg. 34 Tubo gessado pg. 35 Tala tipo tubo pg. 36 Imobilização de esparadrapo pg. 37 Gesso sintético pg. 38 Jones pg. 39 Toracobraquial pg. 40 Pelvipodálico pg. 41 Hemipelvipodálico pg. 42 Minerva gessado pg. 43 Materiais pg. 44 Nomenclatura em inglês pg. 45 Cuidados com o aparelho gessado pg. 46 Minerva gessado
  • 18. Toracobraquial com trava Indicação: fraturas do úmero. Pelvipodálico Indicação: fraturas do fêmur e da bacia.
  • 19. Hemipelvipodálico Indicação: fraturas do fêmur e da bacia. TÉCNICAS BÁSICAS DE IMOBILIZAÇÕES MANUAL PRÁTICO DE BOLSO
  • 20. FABIANO J. S. MACHADO Imobilização compressiva ( Jones ) Modo de confeccionar; 1º colocar malha tubular em toda extensão a ser imobilizada, 2º coloque bastante algodão 3º enrole a atadura de crepom de modo que a imobilização fique compressiva. Indicações; nos pós cirúrgicos, para evitar edema. MATERIAIS DA SALA DE GESSO Tesoura de Lister; para cortar gesso, malha tubular, esparadrapo e atadura de crepom. Serra vibratória de cortar gesso. Afastador de gesso.
  • 21. Nomenclatura em inglês e sua tradução INGLÊS PORTUGUÊS SLWC (short leg walk cast) = bota gessada com salto SLC (short leg cast) = bota gessada sem salto SAC (short arm cast) = Luva gessada LAC (long arm cast) = axilo palmar gessado CLC (cylinder) = tubo gessado ( inguino maleolar ) LLC (Long Leg cast) = cruro podálico ( inguino podálico ) LLWC (Long Leg walk cast) = cruro podálico com salto. Gesso sintético Instrução de uso;1º colocar malha tubular,2º colocar algodão 3ºuse luvas, pois a resina adere a pele,4º selecione o tamanho adequado, abra um rolo de cada vez, pois o ar iniciara o processo de endurecimento. 5º imergir a atadura na água em temperatura ambiente de 5 a 10 segundos, esprema a atadura de 2 a 3 vezes. 6º O gesso deve ser aplicado de distal para proximal. Não aplicar a faixa pressionada demais. Após 20 a 30 minutos o gesso estará totalmente rígido.
  • 22. Atualmente, os acidentes se multiplicam de forma assustadora. Os episódios traumáticos, as intervenções cirúrgicas e o tratamento de patologias complexas são inerentes ao dinamismo sempre crescente da civilização moderna. Embora seja uma invenção antiga, a imobilização representa um meio de permitir que a população continue realizando suas atividades sem muitos inconvenientes. A chave para a eficiência no tratamento com imobilização é cuidar bem dela. O objetivo da publicação deste fascículo é tornar acessível uma apresentação ilustrada simples e atualizada dos princípios fundamentais e dos diversos tipos de imobilizações utilizadas nas patologias do corpo humano. Uma arvore arqueada, e unida por enrolamento a uma haste retilínea, reproduzindo a maneira de correção feita para desvios de membros inferiores, passou a ser um dos símbolos da ortopedia. Representa uma imobilização
  • 23. CUIDADOS COM O USO DE APARELHO GESSADO A imobilização gessada é a melhor forma de recuperação do osso quebrado e de certas lesões por traumas. A duração do tratamento com gesso depende do tipo de fratura, local fraturado e idade do paciente. Apenas o seu médico poderá dizer quando retirar o gesso. Até lá , cuide bem do seu gesso. O abuso de exercícios físicos pode causar danos ao aparelho de gesso e prolongar o tratamento. Não molhe o gesso. A água poderá amolecer o gesso e complicar a sua lesão. Não tente remover o algodão de dentro do gesso pois pode alterar o formato interno do gesso e machucar. Não tente coçar a pele sob o gesso inserindo objeto estranho pois pode ferir a pele e ocasionar infecção. Ao tomar banho envolva o gesso em um saco plástico. Para não se cansar muito com o uso do aparelho de gesso procure usar uma tipóia ou muletas. Ao colocar gesso sempre procure elevar o membro nos primeiros dias para evitar edema e prejudique a circulação. Em caso de dor , edema (inchaço), ou cor escurecida da procure imediatamente um médico.Qualquer dúvida procure um médico para esclarecimento. Prevenir continua sendo o melhor tratamento. ESQUELO AXIAL É composto por todos os ossos localizados no eixo central do corpo ou próximo a este. consiste em 80 ossos e inclui crânio, col vertebral, costelas e esterno. ESQUELETO AXIAL DO ADULTO Cabeça * Crânio 8 Ossos da Cabeça ** 14 face Osso Hióide 1 Ossículo da audição (pequeno osso em 6 cada ouvido) Coluna vertebral Cervical 7 Coluna vertebral Torácica 12 Coluna vertebral Lombar 5 Coluna vertebral Sacral 1 Coluna vertebral Coccígea 1 Tórax Esterno 1 Tórax Costela 24
  • 24. Total de ossos 80 * Crânio; frontal, occipital,etmóide,esfenóide, 2parietais e 2temporais **face; 2lacrimal, 2maxila, 2zigomatico, 2nasal, 2palatinos, 2conchas nasais inferiores, vômer, mandíbula. ESQUELETO APENDICULAR É composto por todos os ossos dos membros superiores e inferiores (extremidades) e as cinturas escapular e pélvica. Cintura escapular Clavículas 2 Escápula 2 Membros superiores Úmero 2 Ulna 2 Rádio 2 Ossos carpais 16 Ossos 10 metacarpais Falanges 28 Cintura pélvica Ossos do quadril 2 Membros inferiores Fêmur 2 Tíbia 2 Fíbula 2 Patela 2 Ossos tarsais 14 Ossos 10 metatarsais Falanges 28 Total de ossos 126 CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS Os ossos são classificado de acordo com a sua forma: Ossos longos, ossos curtos, ossos planos e ossos irregulares. Ossos Longos são formados por 1 corpo (diáfise) e 2 extremidades (epífise). são encontrados apenas no esqueleto apendicular. ex: úmero, radio, ulna, fêmur, tíbia e fíbula. Ossos Curtos são aproximadamente cubóide e são encontrados apenas nos punhos e nos pés. Os 8 ossos carpais e os 7 ossos tarsais de cada pé são todos ossos curtos. Ossos Planos consistem em duas lâminas de osso compacto com osso esponjoso e medula óssea entre elas. Ex: são os ossos que compõem a calvária (tampa do crânio), o esterno, as costelas e a escápula. Proporcionam proteção para o conteúdo interno e amplas superfícies para a fixação
  • 25. de músculos. Ossos Irregulares possuem formas peculiares. Exemplos: vértebras, os ossos faciais, os ossos da base do crânio e os ossos da pelve( quadril ). FRATURA DE COLLES Essa fratura do punho na qual o rádio distal é fraturado com o fragmento distal deslocado posteriormente, resultante de uma queda sobre o braço estendido. FRATURA DE POTT Esse termo antigo é usado para descrever uma fratura completa da fíbula distal, com dano importante da articulação do tornozelo, incluindo dano ligamentar associado a fratura da tíbia dista! ou do maléolo medial. FRATURA ESTRELADA Nessa fratura, as linhas de fratura são radiadas a partir de um ponto central de injúria com padrão em forma de estrela. O exemplo mais comum desse tipo de fratura é a patela, freqüentemente causada pelo impacto dos joelhos no painel em um acidente com veículo automotor. FRATURA DO TOFO OU EXPLOSIVA Essa fratura cominutiva da falange distal pode ser causada por um golpe esmagador na porção distal do dedo ou polegar.
  • 26. FRATURA IMPACTADA Nessa fratura, um fragmento está firmemente cravado no outro, a diáfise do osso é impelida na cabeça ou no segmento terminal. Isso ocorre mais comumente nas extremidades distais ou proximais do fêmur, úmero ou rádio. FRATURA COMINUTIVA Nessa fratura, o osso é estilhaçado ou esmagado no local do impacto, resultando em dois ou mais fragmentos.
  • 27. FRATURA IMPACTADA Nessa fratura, um fragmento está firmemente cravado no outro, a diáfise do osso é impelida na cabeça ou no segmento terminal. Isso ocorre mais comumente nas extremidades distais ou proximais do fêmur, úmero ou rádio. FRATURA COMINUTIVA Nessa fratura, o osso é estilhaçado ou esmagado no local do impacto, resultando em dois ou mais fragmentos.
  • 28. FRATURA IMPACTADA Nessa fratura, um fragmento está firmemente cravado no outro, a diáfise do osso é impelida na cabeça ou no segmento terminal. Isso ocorre mais comumente nas extremidades distais ou proximais do fêmur, úmero ou rádio. FRATURA COMINUTIVA Nessa fratura, o osso é estilhaçado ou esmagado no local do impacto, resultando em dois ou mais fragmentos.
  • 29. FRATURA IMPACTADA Nessa fratura, um fragmento está firmemente cravado no outro, a diáfise do osso é impelida na cabeça ou no segmento terminal. Isso ocorre mais comumente nas extremidades distais ou proximais do fêmur, úmero ou rádio. FRATURA COMINUTIVA Nessa fratura, o osso é estilhaçado ou esmagado no local do impacto, resultando em dois ou mais fragmentos.