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HISTÓRIA	
  DAS	
  BANDAGENS	
  
FUNCIONAIS	
  
— Prá5ca	
  Milenar;	
  
— Início	
  na	
  Grécia	
  An5ga	
  e	
  Egito;	
  
— Bandagem	
  em	
  punho	
  dos	
  arqueiros;	
  
— Enfaixamento	
  de	
  panturrilhas	
  
(espartanos);	
  
— Anos	
  70	
  e	
  80,	
  desenvolvimento	
  de	
  
materiais	
  específicos.	
  
OBJETIVO	
  
— Ser	
  o	
  mais	
  funcional	
  possível:	
  
— promover	
   o	
   ó5mo	
   posicionamento	
   da	
  
ar5culação	
  ou	
  segmento	
  tratado	
  
— não	
   restringindo	
   a	
   ar5culação,	
   mas	
  
limitando	
   o	
   movimento	
   indesejado	
   ou	
  
sintoma	
  relatado	
  pelo	
  paciente	
  
— mantendo	
  a	
  mobilidade	
  ar5cular	
  
— permi5ndo	
   o	
   funcionamento	
   mecânico	
  
adequado	
  
— evitando	
   sobrecarga	
   em	
   estruturas	
  
tendinosas,	
   capsulares,	
   ligamentares	
   e	
  
musculares.	
  	
  
CONCEITO	
  
— Proteção	
  e	
  controle	
  sele5vo;	
  
— Controle	
  e/ou	
  limitação;	
  
— Prevenção	
  de	
  movimento	
  
desencadeante	
  ou	
  agravante;	
  
— Tratamento;	
  
— Reabilitação;	
  
— Esporte;	
  
— Suporte	
  para	
  cura5vos.	
  
EFEITOS	
  TERAPÊUTICOS	
  
— Limitação	
  do	
  movimento	
  ar5cular;	
  
— Posicionamento	
  das	
  estrutura	
  em	
  
encurtamento;	
  
— Correção	
  de	
  posturas	
  patológicas;	
  
— Alívio	
  de	
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  musculares	
  recebidas;	
  
— Redução	
  de	
  queixa	
  dolorosa;	
  
— Melhora	
  na	
  funcionalidade.	
  
EFEITO	
  TERAPÊUTICO	
  
PROPRIOCEPTIVO	
  
— Aproximação	
  de	
  superbcies	
  ar5culares;	
  
— Informação	
  postural	
  correta;	
  
— Sensação	
  de	
  conforto	
  e	
  bem-­‐estar;	
  
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CLASSIFICAÇÃO	
  
— Primeiros	
  Socorros:	
  	
  
	
   	
  Compressão	
  e	
  Proteção	
  
— Bandagem	
  Tardia:	
  
	
   	
  Apoio	
  e	
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  de	
  estresse	
  (segmento	
  
lesado)	
  
— Bandagem	
  Profilá5ca:	
  
	
   	
  Apoio	
  e	
  alívio	
  de	
  estresse	
  (segmento	
  
são)	
  
INDICAÇÕES	
  
— Contusões;	
  
— Fissuras	
  ósseas	
  (costelas);	
  
— Lesões	
  (ligamento,	
  músculo	
  e	
  
ar5culação);	
  
— Luxações	
  e	
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— Conter	
  hemorragias;	
  
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  re5rada	
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  aparelho	
  gessado;	
  
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CONTRA-­‐INDICAÇÕES	
  
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  completas	
  e	
  recentes;	
  
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PRINCÍPIOS	
  BÁSICOS	
  PARA	
  
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  em	
  perfeito	
  estado.	
  
DICAS	
  
— Eleição	
  de	
  largura	
  correta;	
  
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  janelas	
  se	
  necessário;	
  
— Aplicação	
  firme	
  e	
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  apertada;	
  
— Verificar	
  conforto	
  e	
  função;	
  
— Esclarecer	
  a	
  função	
  da	
  bandagem	
  ao	
  
cliente.	
  
BANDAGENS	
  ELÁSTICAS	
  
BANDAGENS	
  INELÁSTICAS	
  
ALGUMAS FORMAS DE FIXAÇÃO
— Circular	
  
— Espiral	
  
— Em	
  Oito	
  
— Espiral	
  reversa	
  
— Recorrente	
  
— Recorrente	
  para	
  Coto	
  
— Imobilização	
  fratura	
  
ATADURA CIRCULAR
ATADURA ESPIRAL
ATADURA EM OITO
PROCEDIMENTO
n Lavar as mãos;
n Reunir o material e calçar luvas de
procedimento;
n Explicar procedimento e sua fina-
lidade,posicionando-o conforta -
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n Colocar o membro a ser imobilizado em
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n A largura da atadura deve ser escolhida
de acordo com o diâmetro do membro
ou parte do corpo a ser enfaixado;
n Na maioria das vezes,enfaixar dando
volta da esquerda para direita,com o
rolo da atadura voltado para cima e
cada volta deve sobrepor a anterior,
cobrindo-a em dois terço ou metade da
largura da atadura;
PROCEDIMENTO
n Deixar as extremidades descobertas,se
possível,para avaliar a perfusão
periférica;
n Fixar a atadura com fita ou esparadrapo
em três pontos na parte central e nas
laterais;
n Recolher o material, lavar as mãos;
n Realizar as anotações.
PROCEDIMENTO
CUIDADOS BÁSICOS
n Evitar posições viciosas,permitindo livre
movimento das articulações lesadas;
n Atentar para não produzir dor nem
pressão no local,evitando modificação
da circulação,salvo em casos que
necessita compressão;
n Proteger a área com gases cirúrgica ou
algodão ortopédico,
IMOBILIZAÇÃO	
  NO	
  LEITO	
  
— Tem	
  a	
  finalidade	
  de	
  impedir	
  ou	
  limitar	
  a	
  
movimentação	
  do	
  paciente	
  (infusão	
  venosa,	
  
cura5vo,	
  sondas,	
  drenos,	
  etc.);	
  
	
  
— Prevenir	
  acidentes	
  (quedas	
  da	
  cama,	
  
traumas)	
  em	
  pacientes	
  agitados,	
  com	
  estado	
  
mental	
  alterado	
  (confusos),	
  inconscientes,	
  
crianças	
  e	
  idosos;	
  	
  
MEIOS	
  UTILIZADOS	
  PARA	
  
RESTRIÇÃO	
  
— Medicamentos:	
  	
  
	
  Administrar	
  seda5vos	
  e	
  tranquilizantes,	
  ACM;	
  
— Manual:	
  
	
  Segurar	
  o	
  paciente	
  com	
  as	
  mãos;	
  
— Mecânico:	
  
	
  Limitar	
  os	
  movimentos	
  através	
  de	
  lençóis,	
  ataduras	
  
de	
  crepe	
  e	
  braçadeiras;	
  
— Outros:	
  	
  
	
  Cama	
  com	
  grades,	
  coletes	
  
MATERIAL	
  PARA	
  RESTRIÇÃO	
  
MECÂNICA	
  
— Atadura	
  crepe;	
  
— Algodão	
  ortopédico;	
  
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— Braçadeiras	
  de	
  contenção;	
  
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  cirúrgicas;	
  
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— Fita	
  adesiva.	
  
REGRAS	
  BÁSICAS	
  
— Não	
  u5lizar	
  cordas	
  e	
  cordões;	
  
— Não	
  u5lizar	
  faixas	
  de	
  ataduras	
  menores	
  que	
  10	
  cm;	
  
— Atentar	
  ao	
  estado	
  de	
  limpeza	
  e	
  conservação	
  dos	
  
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  e	
  ataduras;	
  
— Evitar	
  garroteamento	
  dos	
  membros;	
  
— Observando	
  a	
  perfusão	
  periférica	
  e	
  integridade	
  da	
  
pele;	
  
— Remover	
  ou	
  afrouxar	
  as	
  restrições	
  em	
  caso	
  de	
  
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  ou	
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  e	
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CONTENÇÃO DO OMBROS
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MUDANÇA	
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— Tem	
  a	
  finalidade	
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  mobilizar	
  o	
  paciente;	
  
— Es5mular	
  a	
  circulação,	
  prevenindo	
  UP;	
  
— Contribuir	
   para	
   expansão	
   dos	
   pulmões,	
  
evitando	
  complicações	
  pulmonares;	
  
— Relaxar	
   a	
   musculatura,	
   prevenindo	
  
deformidades	
  musculares;	
  
— Aliviar	
  áreas	
  de	
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— Promover	
  o	
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  BÁSICAS	
  
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   o	
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   a	
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   evitando	
   a	
  
sobrecarga	
  musculoesquelé5ca;	
  
— U5lizar	
   travesseiros	
   e	
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  a	
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— Proporcionar	
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— Promover	
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— Proporcionar	
  conforto	
  e	
  bem-­‐estar	
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  leve	
  e	
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— Amassamento;	
  
— Fricção.	
  
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  • 1.
  • 2. HISTÓRIA  DAS  BANDAGENS   FUNCIONAIS   — Prá5ca  Milenar;   — Início  na  Grécia  An5ga  e  Egito;   — Bandagem  em  punho  dos  arqueiros;   — Enfaixamento  de  panturrilhas   (espartanos);   — Anos  70  e  80,  desenvolvimento  de   materiais  específicos.  
  • 3.
  • 4.
  • 5. OBJETIVO   — Ser  o  mais  funcional  possível:   — promover   o   ó5mo   posicionamento   da   ar5culação  ou  segmento  tratado   — não   restringindo   a   ar5culação,   mas   limitando   o   movimento   indesejado   ou   sintoma  relatado  pelo  paciente   — mantendo  a  mobilidade  ar5cular   — permi5ndo   o   funcionamento   mecânico   adequado   — evitando   sobrecarga   em   estruturas   tendinosas,   capsulares,   ligamentares   e   musculares.    
  • 6. CONCEITO   — Proteção  e  controle  sele5vo;   — Controle  e/ou  limitação;   — Prevenção  de  movimento   desencadeante  ou  agravante;   — Tratamento;   — Reabilitação;   — Esporte;   — Suporte  para  cura5vos.  
  • 7. EFEITOS  TERAPÊUTICOS   — Limitação  do  movimento  ar5cular;   — Posicionamento  das  estrutura  em   encurtamento;   — Correção  de  posturas  patológicas;   — Alívio  de  tensões  musculares  recebidas;   — Redução  de  queixa  dolorosa;   — Melhora  na  funcionalidade.  
  • 8. EFEITO  TERAPÊUTICO   PROPRIOCEPTIVO   — Aproximação  de  superbcies  ar5culares;   — Informação  postural  correta;   — Sensação  de  conforto  e  bem-­‐estar;   — Dependência.  
  • 9. CLASSIFICAÇÃO   — Primeiros  Socorros:        Compressão  e  Proteção   — Bandagem  Tardia:      Apoio  e  alívio  de  estresse  (segmento   lesado)   — Bandagem  Profilá5ca:      Apoio  e  alívio  de  estresse  (segmento   são)  
  • 10. INDICAÇÕES   — Contusões;   — Fissuras  ósseas  (costelas);   — Lesões  (ligamento,  músculo  e   ar5culação);   — Luxações  e  Fraturas;   — Conter  hemorragias;   — Pós  re5rada  de  aparelho  gessado;   — Cura5vos  
  • 11. CONTRA-­‐INDICAÇÕES   — Fraturas  completas  e  recentes;   — Lesões  não  diagnos5cadas;   — Ruptura  completa  em  tendões  e  ligamentos;   — Grandes  ferimentos  abertos;   — Alergias  (derma5tes  de  contato)   — Problemas  de  retorno  venoso;   — Alterações  sensi5vas;   — Edema  e  hematoma;   — Limitação  funcional;  
  • 12. PRINCÍPIOS  BÁSICOS  PARA   APLICAÇÃO   — Cuidado  com  ferimentos;   — Proteção  da  pele;   — Tricotomia;   — Posicionamento;   — Proteção  das  bordas  ósseas;   — Elaboração  da  bandagem;   — Material  em  perfeito  estado.  
  • 13. DICAS   — Eleição  de  largura  correta;   — Realizar  janelas  se  necessário;   — Aplicação  firme  e  não  apertada;   — Verificar  conforto  e  função;   — Esclarecer  a  função  da  bandagem  ao   cliente.  
  • 16. ALGUMAS FORMAS DE FIXAÇÃO — Circular   — Espiral   — Em  Oito   — Espiral  reversa   — Recorrente   — Recorrente  para  Coto   — Imobilização  fratura  
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  • 21.
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  • 23. PROCEDIMENTO n Lavar as mãos; n Reunir o material e calçar luvas de procedimento; n Explicar procedimento e sua fina- lidade,posicionando-o conforta - velmente; n Colocar o membro a ser imobilizado em posição funcional.
  • 24. n A largura da atadura deve ser escolhida de acordo com o diâmetro do membro ou parte do corpo a ser enfaixado; n Na maioria das vezes,enfaixar dando volta da esquerda para direita,com o rolo da atadura voltado para cima e cada volta deve sobrepor a anterior, cobrindo-a em dois terço ou metade da largura da atadura; PROCEDIMENTO
  • 25. n Deixar as extremidades descobertas,se possível,para avaliar a perfusão periférica; n Fixar a atadura com fita ou esparadrapo em três pontos na parte central e nas laterais; n Recolher o material, lavar as mãos; n Realizar as anotações. PROCEDIMENTO
  • 26. CUIDADOS BÁSICOS n Evitar posições viciosas,permitindo livre movimento das articulações lesadas; n Atentar para não produzir dor nem pressão no local,evitando modificação da circulação,salvo em casos que necessita compressão; n Proteger a área com gases cirúrgica ou algodão ortopédico,
  • 27. IMOBILIZAÇÃO  NO  LEITO   — Tem  a  finalidade  de  impedir  ou  limitar  a   movimentação  do  paciente  (infusão  venosa,   cura5vo,  sondas,  drenos,  etc.);     — Prevenir  acidentes  (quedas  da  cama,   traumas)  em  pacientes  agitados,  com  estado   mental  alterado  (confusos),  inconscientes,   crianças  e  idosos;    
  • 28. MEIOS  UTILIZADOS  PARA   RESTRIÇÃO   — Medicamentos:      Administrar  seda5vos  e  tranquilizantes,  ACM;   — Manual:    Segurar  o  paciente  com  as  mãos;   — Mecânico:    Limitar  os  movimentos  através  de  lençóis,  ataduras   de  crepe  e  braçadeiras;   — Outros:      Cama  com  grades,  coletes  
  • 29. MATERIAL  PARA  RESTRIÇÃO   MECÂNICA   — Atadura  crepe;   — Algodão  ortopédico;   — Lençóis;   — Braçadeiras  de  contenção;   — Compressas  cirúrgicas;   — Gazes;   — Fita  adesiva.  
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  • 31. REGRAS  BÁSICAS   — Não  u5lizar  cordas  e  cordões;   — Não  u5lizar  faixas  de  ataduras  menores  que  10  cm;   — Atentar  ao  estado  de  limpeza  e  conservação  dos   lençóis  e  ataduras;   — Evitar  garroteamento  dos  membros;   — Observando  a  perfusão  periférica  e  integridade  da   pele;   — Remover  ou  afrouxar  as  restrições  em  caso  de   edema,  palidez  ou  cianose;   — Limpeza  e  massagem  diária  no  local  das  restrições.    
  • 37. MUDANÇA  DE  DECÚBITO   — Tem  a  finalidade  de  mobilizar  o  paciente;   — Es5mular  a  circulação,  prevenindo  UP;   — Contribuir   para   expansão   dos   pulmões,   evitando  complicações  pulmonares;   — Relaxar   a   musculatura,   prevenindo   deformidades  musculares;   — Aliviar  áreas  de  pressão;   — Promover  o  conforto.  
  • 38. REGRAS  BÁSICAS   — Solicitar   o   auxílio   de   outras   pessoas   para   a   mudança  de  decúbito;   — U5lizar   a   mecânica   corporal,   evitando   a   sobrecarga  musculoesquelé5ca;   — U5lizar   travesseiros   e   coxins   para   evitar   forma   lesões  na  pele  nas  proeminências  ósseas;   — Manter   lençol   móvel/   travessa   sob   as   regiões   torácica  –  lombar  –  terço  médio  das  coxas;   — Manter  lençóis  limpos,  secos  e  sem  dobras;   — Mudar  de  posição  a  cada  2  horas.  
  • 39. DECÚBITOS   — Dorsal;   — Ventral;   — Lateral  Direito  e  Esquerdo  
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  • 41. MASSAGEM  DE  CONFORTO   — Tem  a  finalidade  de  es5mular  a  circulação   local,  prevenindo  úlceras  por  pressão;   — Proporcionar  relaxamento  muscular;   — Aliviar  áreas  de  pressão;   — Promover  a  hidratação  da  pele;   — Proporcionar  conforto  e  bem-­‐estar  bsico   e  mental  
  • 42. TIPOS   — Deslizamento  leve  e  pesado;   — Amassamento;   — Fricção.  
  • 43. MATERIAIS   — AGE   — Loção  cremosa,  hidratante...   — Luvas  de  procedimento;   — Toalhas  ou  panos  limpos.