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GUIA DE
ORIENTAÇÕES
AO PACIENTE
AMPUTADO
Bruna Anzolin Barreiros
Paulo José Fortes Villas Boas
Taís Regina da Silva
i
GUIA DE ORIENTAÇÕES
AO PACIENTE AMPUTADO
Bruna Anzolin Barreiros
Paulo José Fortes Villas Boas
Taís Regina da Silva
ii
Autores:
Bruna Anzolin Barreiros
Paulo Villas Boas
Taís Regina da Silva
Editoração e Diagramação:
Ana Silvia S B S Ferreira
Criação do personagem e imagens:
Clara Fumes Arruda
FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU
PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL - SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO
GUIA DE ORIENTAÇÕES AO PACIENTE AMPUTADO
Prefixo Editorial: 65318
Número ISBN: 978-85-65318-90-7
Título: Guia de orientações ao paciente amputado
Tipo de Suporte: E-book
Formato Ebook: PDF
Este manual foi elaborado para orientar de forma clara e objetiva
os pacientes amputados que necessitam de reabilitação e se
encontram na fase de pré protetização, oferecendo informações
específicas, sanando dúvidas, e proporcionando maior facilidade
no dia a dia.
Caro leitor
3
DESSENSIBILIZAÇÃO
Durante as primeiras semanas pós-amputação você deve iniciar o que são chamados
exercícios de dessensibilização do coto. Estes exercícios previnem e ajudam a definir e
suportar diferentes sensações, auxiliando no controle da dor e sensações fantasmas.
Você poderá fazer isto com materiais simples, como: algodão, buchinha de lavar louças,
escova de dentes, toalha, cubos de gelo.
Utilize um por vez, passando em sua pele de forma suave, aumentando lentamente a
frequência e a duração dos movimentos, sempre respeitando
a sua tolerância.
• Cubos de gelo, algodão, escova de dente - passe
sobre toda a superfície da pele de seu coto de forma suave.
4
• Buchinha de lavar louças – utilize a parte amarela ou a menos áspera
da bucha. Passe por toda a superfície da pele, tomando cuidado para não
machucar.
• Toalha - pressione a toalha e passe a toalha sobre toda a
superfície do coto, sempre de forma lenta e delicada.
• Massagem no coto: com as pontas dos dedos faça
círculos, pressionando de forma suave e continuada. Inicie
os movimentos na parte inferior do coto até a sua porção
mais alta.
5
6
Benefícios da massagem:
Estimulação
Relaxamento
Melhora da circulação
Reduz a sensação fantasma
ENFAIXAMENTO COMPRESSIVO
Uma das maiores dificuldades da protetização é o edema ou inchaço do coto, devido ao
acúmulo de líquidos. Para prevenir e/ou reduzir o edema, estimular o metabolismo e
modelar e preparar o coto, é importante que seja realizado o enfaixamento compressivo,
após a total cicatrização, utilizando ataduras elásticas.
A maior compressão deve ser na ponta do coto e essa pressão deve ser gradativamente
diminuída em direção proximal ao segmento amputado. É importante que o enfaixamento
tenha abrangência de todo o segmento do coto de amputação.
7
8
Amputações abaixo do joelho
✦ Posicione uma das pontas da faixa pouco abaixo do joelho, leve para parte posterior da
perna.
✦ Dê uma volta de na perna com objetivo de prender a ponta da faixa.
✦ Então, desça na diagonal dando pressão na região da ponta do coto, depois suba na
diagonal pela parte posterior.
✦ Repita os movimentos nas diagonais
formando desenhos de X, aliviando a pressão
na região próxima ao joelho.
✦ O enfaixamento deve finalizar próximo ao joelho.
✦ Prenda a faixa sem garrotear o membro.
✦ Não se esqueça!! A pressão da faixa elástica
deve ser maior na ponta do coto, e menor na
região próxima ao joelho.
9
Amputações acima do joelho
✦ Posicione uma das pontas da faixa próximo a virilha, desça até a ponta do coto e leve
para parte posterior da coxa.
✦ Realize movimentos nas diagonais formando desenhos de X, dando pressão na região
da ponta do coto, aliviando a pressão na região próxima a virilha.
✦ Prenda a faixa sem garrotear o membro.
✦ A pressão da faixa elástica deve ser maior na ponta do coto, e menor na região próxima
a virilha.
10
Recomendações:
• O primeiro enfaixamento deverá ser sob orientação
de um profissional especializado, que ensinará a forma correta
ao paciente e a um acompanhante.
• Para realizar o enfaixamento, é muito importante que o coto esteja
totalmente cicatrizado.
• Atenção!! Em caso de formigamento, retire a faixa elástica e refaça
com um pouco menos de pressão.
• Troque o enfaixamento ao menos 3 vezes ao dia. Entre
uma troca e outra faça massagem no coto como
ensinado anteriormente.
11
Cuidados com o coto
✦ Inspecione seu coto com frequência.
✦ Lave diariamente com água e sabão, e depois seque com uma toalha
macia.
✦ Faça massagem em torno do coto utilizando creme hidratante.
✦ Não use almofadas e travesseiros sob o coto quando estiver em
repouso.
✦ Realize os exercícios e enfaixamento diariamente.
✦ Tomar banho de sol diariamente ou sempre que possível, para receber
vitamina D e fortalecer os ossos e nutrir a pele do coto.
O que NÃO fazer com o coto
✦ Não deixe o coto pendurado fora da cama/cadeira ou cruzado sob a perna.
✦ Não apoie o coto na muleta.
✦ Não apoie o coto sob travesseiros quando estiver deitado ou sentado.
✦ Não coloque travesseiros embaixo da coluna.Não deite com o coto flexionado.
12
13
Exercícios
1- Extensão da perna: deitado e com o coto
bem apoiado, elevar a perna com o joelho
estendido, e segure por trás da coxa ou utilize
uma faixa de atadura puxando o pé para baixo.
Mantenha por 20 segundos.
2- Extensão do coto: deitado e com a perna
esticada no solo, com as duas mãos puxe o
coto na direção do peito. Mantenha por 20
segundos.
3- Flexão de quadril: deitado e com coto
apoiado, puxe com as duas mãos a perna com
o joelho dobrado na direção do peito.
14
Alongamentos
4- Extensão de quadril: deitado de
barriga para baixo, eleve o coto e
mantenha por 20 segundos.
5- Adutores: Sentado, faça a posição de
borboleta (joelhos dobrados) e pressione
os joelhos no sentido do chão. Mantenha
por 20 segundos.
15
16
1- Deitado de barriga para cima, dobre o joelho apoiando o pé no solo, e estenda o
coto. Realize o movimento de subir e descer o membro por 10 vezes. Repita o
movimento com o outro membro.
Fortalecimento
2- Deitado de lado e com perna esticada,
realize o movimento de subir e descer o coto
por 10 vezes.
3- O mesmo exercício descrito acima poderá
ser realizado com uma toalha ou travesseiro
entre os membros. Faça o movimento de
apertar a toalha contra a perna. Repita 10
vezes.
4- Deitado de barriga para cima, dobre o
joelho apoiando o pé no solo. Realize o
movimento de subir o bumbum e depois
desça devagar. Procure manter o coto
alinhado com o outro membro. Repita 10
vezes.
17
5- Deitado de barriga para baixo e com os
dois membros estendidos, faça o movimento
de subir e descer o coto. Realize também
com o outro membro. Repita 10 vezes.
18
6- Deitado de barriga para cima, dobre o
joelho apoiando o pé no solo. Realize o
movimento de subir o tronco na direção do
joelho, e depois desça devagar. Procure
manter o coto alinhado com o outro
membro. Repita 10 vezes.
7- Sentado, com o pé apoiado no chão, faça o movimento de flexão e extensão do coto.
Repita 10 vezes.
19
20
SINAIS DE ALERTA
QUANDO PROCURAR UM MÉDICO
• Caso apresente temperatura elevada, vermelhidão, dor e/ou coceira;
• Excreção de liquido amarelado pela cicatriz;
• Odor desagradável;
• A pele do coto está cinzenta ou azulada.
Estes sinais de alerta podem indicar infecção ou má circulação
daquela região, sendo necessário avaliação médica.
Procure uma unidade de saúde mais próxima.
Carvalho JA. Amputações de membros inferiores em
busca da plena reabilitação. 2. ed. Barueri, SP: Manole,
2003.
Chamlian TR. Uso de próteses em amputados de
membros inferiores por doença arterial periférica.
Einsteins. 2014; 12(4): 440-6.
Chamlian TR, Starlin M. Avaliação da qualidade de vida e
função em amputados bilaterais de membros inferiores:
revisão da literatura. Acta Fisiatrica. 2013; 20(4): 229-33.
Diogo MJD. Avaliação funcional de idosos com
amputação de membros inferiores atendidos em um
hospital universitário. Rev. Latino-am Enfermagem. 2003;
11(1); 59-65.
Lima KBB, Chamlian TR, Masiero D. Dor fantasma em
amputados de membro inferior como fator preditivo de
aquisição de marcha com prótese. Acta Fisiatrica. 2006;
13(3): 157-62.
Macêdo MCM, Chamlian TR, Leal CAP, Bonilha MMM,
Rezende F. Retorno ao trabalho de pacientes com
amputação traumática de membros inferiores. Acta
Fisiatrica. 2013; 20(4): 179-82.
Ministério da Saúde. Diretriz de Atenção à Pessoa
Amputada. Brasília – DF. 2012.
Oliveira TP, Luz SCT, Szücs AP, Andrade MC, Ávila AOV,
Tonon JJ, Rosa FJB. Análise do impacto mecânico nas
próteses de um sujeito bi-amputado durante a marcha.
Fisioterapia e Pesquisa. 2011; 18 (1): 11-6.
Pastre CM, Salioni JF, Oliveira BAF, Micheletto M, Junior
JN. Fisioterapia e amputação transtibial. Arq Ciência
Saúde. 2005; 12(2): 120-24.
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Referências
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Guia de Orientações ao Paciente Amputado.pdf

  • 1. GUIA DE ORIENTAÇÕES AO PACIENTE AMPUTADO Bruna Anzolin Barreiros Paulo José Fortes Villas Boas Taís Regina da Silva
  • 2. i GUIA DE ORIENTAÇÕES AO PACIENTE AMPUTADO Bruna Anzolin Barreiros Paulo José Fortes Villas Boas Taís Regina da Silva
  • 3. ii Autores: Bruna Anzolin Barreiros Paulo Villas Boas Taís Regina da Silva Editoração e Diagramação: Ana Silvia S B S Ferreira Criação do personagem e imagens: Clara Fumes Arruda FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL - SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO GUIA DE ORIENTAÇÕES AO PACIENTE AMPUTADO Prefixo Editorial: 65318 Número ISBN: 978-85-65318-90-7 Título: Guia de orientações ao paciente amputado Tipo de Suporte: E-book Formato Ebook: PDF
  • 4. Este manual foi elaborado para orientar de forma clara e objetiva os pacientes amputados que necessitam de reabilitação e se encontram na fase de pré protetização, oferecendo informações específicas, sanando dúvidas, e proporcionando maior facilidade no dia a dia. Caro leitor 3
  • 5. DESSENSIBILIZAÇÃO Durante as primeiras semanas pós-amputação você deve iniciar o que são chamados exercícios de dessensibilização do coto. Estes exercícios previnem e ajudam a definir e suportar diferentes sensações, auxiliando no controle da dor e sensações fantasmas. Você poderá fazer isto com materiais simples, como: algodão, buchinha de lavar louças, escova de dentes, toalha, cubos de gelo. Utilize um por vez, passando em sua pele de forma suave, aumentando lentamente a frequência e a duração dos movimentos, sempre respeitando a sua tolerância. • Cubos de gelo, algodão, escova de dente - passe sobre toda a superfície da pele de seu coto de forma suave. 4
  • 6. • Buchinha de lavar louças – utilize a parte amarela ou a menos áspera da bucha. Passe por toda a superfície da pele, tomando cuidado para não machucar. • Toalha - pressione a toalha e passe a toalha sobre toda a superfície do coto, sempre de forma lenta e delicada. • Massagem no coto: com as pontas dos dedos faça círculos, pressionando de forma suave e continuada. Inicie os movimentos na parte inferior do coto até a sua porção mais alta. 5
  • 7. 6 Benefícios da massagem: Estimulação Relaxamento Melhora da circulação Reduz a sensação fantasma
  • 8. ENFAIXAMENTO COMPRESSIVO Uma das maiores dificuldades da protetização é o edema ou inchaço do coto, devido ao acúmulo de líquidos. Para prevenir e/ou reduzir o edema, estimular o metabolismo e modelar e preparar o coto, é importante que seja realizado o enfaixamento compressivo, após a total cicatrização, utilizando ataduras elásticas. A maior compressão deve ser na ponta do coto e essa pressão deve ser gradativamente diminuída em direção proximal ao segmento amputado. É importante que o enfaixamento tenha abrangência de todo o segmento do coto de amputação. 7
  • 9. 8 Amputações abaixo do joelho ✦ Posicione uma das pontas da faixa pouco abaixo do joelho, leve para parte posterior da perna. ✦ Dê uma volta de na perna com objetivo de prender a ponta da faixa. ✦ Então, desça na diagonal dando pressão na região da ponta do coto, depois suba na diagonal pela parte posterior. ✦ Repita os movimentos nas diagonais formando desenhos de X, aliviando a pressão na região próxima ao joelho. ✦ O enfaixamento deve finalizar próximo ao joelho. ✦ Prenda a faixa sem garrotear o membro. ✦ Não se esqueça!! A pressão da faixa elástica deve ser maior na ponta do coto, e menor na região próxima ao joelho.
  • 10. 9 Amputações acima do joelho ✦ Posicione uma das pontas da faixa próximo a virilha, desça até a ponta do coto e leve para parte posterior da coxa. ✦ Realize movimentos nas diagonais formando desenhos de X, dando pressão na região da ponta do coto, aliviando a pressão na região próxima a virilha. ✦ Prenda a faixa sem garrotear o membro. ✦ A pressão da faixa elástica deve ser maior na ponta do coto, e menor na região próxima a virilha.
  • 11. 10 Recomendações: • O primeiro enfaixamento deverá ser sob orientação de um profissional especializado, que ensinará a forma correta ao paciente e a um acompanhante. • Para realizar o enfaixamento, é muito importante que o coto esteja totalmente cicatrizado. • Atenção!! Em caso de formigamento, retire a faixa elástica e refaça com um pouco menos de pressão. • Troque o enfaixamento ao menos 3 vezes ao dia. Entre uma troca e outra faça massagem no coto como ensinado anteriormente.
  • 12. 11 Cuidados com o coto ✦ Inspecione seu coto com frequência. ✦ Lave diariamente com água e sabão, e depois seque com uma toalha macia. ✦ Faça massagem em torno do coto utilizando creme hidratante. ✦ Não use almofadas e travesseiros sob o coto quando estiver em repouso. ✦ Realize os exercícios e enfaixamento diariamente. ✦ Tomar banho de sol diariamente ou sempre que possível, para receber vitamina D e fortalecer os ossos e nutrir a pele do coto.
  • 13. O que NÃO fazer com o coto ✦ Não deixe o coto pendurado fora da cama/cadeira ou cruzado sob a perna. ✦ Não apoie o coto na muleta. ✦ Não apoie o coto sob travesseiros quando estiver deitado ou sentado. ✦ Não coloque travesseiros embaixo da coluna.Não deite com o coto flexionado. 12
  • 15. 1- Extensão da perna: deitado e com o coto bem apoiado, elevar a perna com o joelho estendido, e segure por trás da coxa ou utilize uma faixa de atadura puxando o pé para baixo. Mantenha por 20 segundos. 2- Extensão do coto: deitado e com a perna esticada no solo, com as duas mãos puxe o coto na direção do peito. Mantenha por 20 segundos. 3- Flexão de quadril: deitado e com coto apoiado, puxe com as duas mãos a perna com o joelho dobrado na direção do peito. 14 Alongamentos
  • 16. 4- Extensão de quadril: deitado de barriga para baixo, eleve o coto e mantenha por 20 segundos. 5- Adutores: Sentado, faça a posição de borboleta (joelhos dobrados) e pressione os joelhos no sentido do chão. Mantenha por 20 segundos. 15
  • 17. 16 1- Deitado de barriga para cima, dobre o joelho apoiando o pé no solo, e estenda o coto. Realize o movimento de subir e descer o membro por 10 vezes. Repita o movimento com o outro membro. Fortalecimento
  • 18. 2- Deitado de lado e com perna esticada, realize o movimento de subir e descer o coto por 10 vezes. 3- O mesmo exercício descrito acima poderá ser realizado com uma toalha ou travesseiro entre os membros. Faça o movimento de apertar a toalha contra a perna. Repita 10 vezes. 4- Deitado de barriga para cima, dobre o joelho apoiando o pé no solo. Realize o movimento de subir o bumbum e depois desça devagar. Procure manter o coto alinhado com o outro membro. Repita 10 vezes. 17
  • 19. 5- Deitado de barriga para baixo e com os dois membros estendidos, faça o movimento de subir e descer o coto. Realize também com o outro membro. Repita 10 vezes. 18 6- Deitado de barriga para cima, dobre o joelho apoiando o pé no solo. Realize o movimento de subir o tronco na direção do joelho, e depois desça devagar. Procure manter o coto alinhado com o outro membro. Repita 10 vezes.
  • 20. 7- Sentado, com o pé apoiado no chão, faça o movimento de flexão e extensão do coto. Repita 10 vezes. 19
  • 21. 20 SINAIS DE ALERTA QUANDO PROCURAR UM MÉDICO • Caso apresente temperatura elevada, vermelhidão, dor e/ou coceira; • Excreção de liquido amarelado pela cicatriz; • Odor desagradável; • A pele do coto está cinzenta ou azulada. Estes sinais de alerta podem indicar infecção ou má circulação daquela região, sendo necessário avaliação médica. Procure uma unidade de saúde mais próxima.
  • 22. Carvalho JA. Amputações de membros inferiores em busca da plena reabilitação. 2. ed. Barueri, SP: Manole, 2003. Chamlian TR. Uso de próteses em amputados de membros inferiores por doença arterial periférica. Einsteins. 2014; 12(4): 440-6. Chamlian TR, Starlin M. Avaliação da qualidade de vida e função em amputados bilaterais de membros inferiores: revisão da literatura. Acta Fisiatrica. 2013; 20(4): 229-33. Diogo MJD. Avaliação funcional de idosos com amputação de membros inferiores atendidos em um hospital universitário. Rev. Latino-am Enfermagem. 2003; 11(1); 59-65. Lima KBB, Chamlian TR, Masiero D. Dor fantasma em amputados de membro inferior como fator preditivo de aquisição de marcha com prótese. Acta Fisiatrica. 2006; 13(3): 157-62. Macêdo MCM, Chamlian TR, Leal CAP, Bonilha MMM, Rezende F. Retorno ao trabalho de pacientes com amputação traumática de membros inferiores. Acta Fisiatrica. 2013; 20(4): 179-82. Ministério da Saúde. Diretriz de Atenção à Pessoa Amputada. Brasília – DF. 2012. Oliveira TP, Luz SCT, Szücs AP, Andrade MC, Ávila AOV, Tonon JJ, Rosa FJB. Análise do impacto mecânico nas próteses de um sujeito bi-amputado durante a marcha. Fisioterapia e Pesquisa. 2011; 18 (1): 11-6. Pastre CM, Salioni JF, Oliveira BAF, Micheletto M, Junior JN. Fisioterapia e amputação transtibial. Arq Ciência Saúde. 2005; 12(2): 120-24. 21 Referências
  • 23. 22