1. Tecnologias no ensinomédico Profa. Sheyla Costa Rodrigues Universidade Federal do Rio Grande – FURG Seminário sobre Desenvolvimento Docente Fevereiro 2011
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3. TIC, tecnologiasda informação e comunicação. Cadavezmais, pareceimpossívelimaginar a vidasemessasletrinhas. A disseminação de computadores, internet, celulares, câmerasdigitais, e-mails, mensagensinstantâneas, bandalarga e umainfinidade de engenhocas da modernidadeprovocareaçõesvariadas.
4. Expectativa pela chegada de novos recursos. Empolgação com as possibilidades que se abrem. Temor de que eles tomem seu lugar. Desconfiança quanto ao potencial prometido. Sensação de impotência por não saber utilizá-los ou por conhecê-los menos do que os próprios alunos.
5. Web 1.0 foi a implantação e popularização da rede em si. Web 2.0 é a que o mundo vive hoje, centrada nos mecanismos de busca como Google e nos sites de colaboração do internauta, como Wikipedia, Youtube e os sites de relacionamento social, como o Facebook. Web 3.0 pretende ser a organização e o uso de maneira mais inteligente de todo o conhecimento já disponível na Internet.
6. Que desafios no trazem essa evolução? Capacidade mediadora ante o conhecimento disponível. Mediação entre o que é conhecido e o produzido/elaborado pelo outro. Informações sobre o existente e os conhecimentos elaborados não passam a ser saberes pelo fato de os conhecerem. Atitude para querer e aprender a seguir aprendendo.
7. Tecnologias e educação Desde que as tecnologias começaram a se expandir pela sociedade, aconteceram muitas mudanças nas maneiras de ensinar e de aprender. Inserir as tecnologias digitais no ambiente acadêmico não significa apenas dar acesso, mas principalmente saber utilizá-las para a busca e a seleção de informações que permitam resolver problemas do cotidiano, compreender o mundo e atuar na transformação de seu contexto. sheylarodrigues@furg.br
8. Experiências mostram que atividades didáticas podem ser aborrecidas, com ou sem uso de tecnologias. Além da fluência no uso da tecnologia digital, é preciso ter conhecimento do uso pedagógico das tecnologias digitais em atividades de ensino. sheylarodrigues@furg.br Tecnologias e educação
9. Promover a discussão sobre a incorporação e as implicações das tecnologias digitais, em especial na proposição de metodologias de ensino que utilizam a tecnologia como ferramenta potencializadora das aprendizagens, significa assumir a idéia de que somos sujeitos ativos e aprendentes, em constante processo de transformação na/pela convivência com o outro. sheylarodrigues@furg.br Tecnologias e educação
10. Em algumas concepções de ensino… o corpo humano é considerado uma máquina que pode ser analisada em termos de suas peças. a doença é vista como um mau funcionamento dos mecanismos biológicos, que são estudados do ponto de vista da biologia celular e molecular. o papel dos médicos é intervir, física ou quimicamente, para concertar o defeito no funcionamento de um específico mecanismo enguiçado. sheylarodrigues@furg.br
11. Outras concepções tem… como ponto de partida para o ensino a visão holística do mundo. uma compreensão que concebe o mundo como um todo integrado e não como uma coleção de partes iguais, deixando de lado a ênfase nas partes ou no todo. acompanhado o movimento da ciência e da sociedade com o objetivo de garantir a formação de um cidadão que saiba viver em seu contexto social como um ser ético e solidário diante dos padrões da convivência coletiva. sheylarodrigues@furg.br
15. Metodologias possiveis… Aprendizagem Baseada em Problemas - ABP Aprendizagem Baseada em Projetos - ABP sheylarodrigues@furg.br
16. Algumas diferenças... Aprendizagem Baseada em Problemas – utiliza o desempenho de papeis e cenarios realistas para conduzir o ensino rumo a um conjunto estabelecido de resultados. Aprendizagem Baseada em Projetos – os projetos emergem de um contexto, abordam questoes controversas ou importantes da comunidade e se desdobram de modo imprevisto. sheylarodrigues@furg.br
17. Semelhanças... São metodologias sobre as quais se constrói o ensinar e o aprender de conceitos fundamentais e significativos para uma formação sistêmica e não apenas uma atividade suplementar de enriquecimento depois que o trabalho de aprendizagem foi concluído. sheylarodrigues@furg.br
19. Aprendizagem Baseada em Problemas O problema é o elemento central e é proposto para o desenvolvimento dos estudos sobre um tema específico do currículo. Cada tema é parte de um módulo temático. O objetivo de um problema é suscitar uma discussão produtiva do grupo tutorial no qual os alunos devem eleger objetivos de estudo que permitam o aprofundamento de seus conhecimentos sobre o tema gerador do problema. sheylarodrigues@furg.br
20. Aprendizagem Baseada em Problemas Participação ativa no debate com os novos conhecimentos adquiridos justificando-os com suas respectivas bibliografias. Compartilhamento dos materiais de aprendizagem investigados selecionando os mais importantes para um estudo posterior. Construção de esquemas sobre as conclusões e as questões fundamentais abordadas. Características trabalhadas: independência, determinação, senso de responsabilidade, capacidade de comunicação, desinibição e capacidade de organização. sheylarodrigues@furg.br
21. Um bom problema deve… Ser simples e objetivo evitando pistas falsas que desviem a atenção do grupo do tema principal. Um enunciado muito complexo propõe muitas situações problema em seu interior, torna mais difícil a visualização da questão principal proposta e gera um número muito grande de objetivos de aprendizado. Porém, nem sempre gera bons resultados. sheylarodrigues@furg.br
22. Um bom problema deve… Ser motivador e despertar o interesse do aluno pela sua discussão. Os primeiros problemas de um módulo temático devem referir-se a situações que os alunos já tenham vivenciado na prática ou em sua própria vida ou em módulos temáticos anteriores. Uma situação totalmente nova e desconhecida talvez impeça a discussão do grupo pela possibilidade de nao se sentirem aptos a apresentar alguma contribuição. sheylarodrigues@furg.br
24. a questão a ser pesquisada deve partir da curiosidade, das dúvidas, das indagações, do desejo e da vontade, pois a motivação é intrínseca, própria do sujeito que aprende. as decisões são heterárquicas e não impostas pelo professor. Aprendizagem baseada em Projetos...
25. Aprendizagem baseada em projetos... possibilita a participação ativa no debate com os novos conhecimentos adquiridos justificando-os com suas respectivas bibliografias. permite o compartilhamento dos materiais de aprendizagem investigados selecionando os mais importantes para um estudo posterior. sheylarodrigues@furg.br
26. Aprendizagem baseada em Projetos... possibilita a construção de esquemas sobre as conclusões e as questões fundamentais abordadas. destaca a autoria, independência, determinação, responsabilidade, cooperação, comunicação, desinibição e capacidade de organização. sheylarodrigues@furg.br
27. Critérios para formular projetos Autenticidade Rigor acadêmico Aprendizagem aplicada Exploração ativa Conexões com outros conhecimentos e experiências Avaliação
28. facilita a superação requisitada, por meio do aprender aprendendo, do aprender produzindo e do aprender fazendo. reduz o espaço das aulas teóricas e o valor das provas, estimula o estudo individual e coletivo, a discussão e a argumentação, instigando a descoberta do conhecimento como elemento principal da mediação entre o ensinar e o aprender. sheylarodrigues@furg.br A pesquisa…
29. Na pesquisa… o aluno desenvolve suas potencialidades de ação, criação, reflexão e crítica, ao mesmo tempo em que se desperta sua curiosidade pelo mundo e como transformá-lo. professor e alunos vivem como colegas e se nutrem, reciprocamente, de saberes na tarefa de aquisição e produção do conhecimento.
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31. espaço social, constituindo-se de interações cognitivo-sociais sobre ou em torno de um objeto de conhecimento cujos fluxos de comunicação são possibilitados pela interface gráfica. sheylarodrigues@furg.br
32. A interação (síncrona e assíncrona) é condição permanente entre os seus usuários. A hipertextualidade facilita a propagação de atitudes de cooperação entre os seus participantes, para fins de aprendizagem. Aconectividade garante o acesso rápido à informação e à comunicação interpessoal, em qualquer tempo e lugar, sustentando o desenvolvimento de projetos em colaboração e a coordenação das atividades. sheylarodrigues@furg.br
33. Em um AVA a flexibilidade da navegação e as formas síncronas e assíncronas de comunicação oferecem a oportunidade de definição dos próprios caminhos de acesso às informações desejadas, afastando os modelos massivos de ensino, possibilitando aprendizagens personalizadas e significativas. sheylarodrigues@furg.br
34. No AVA surge a oportunidade para a autoria, a troca com o outro, num processo de co-autoria que é definido quando o sujeito escolhe o caminho que quer percorrer formando, assim, sua própria rede de significação. Desenvolve-se a consciência de que o que é lido serve para compartilhar ideias, saberes e sentimentos e não apenas para ser corrigido. sheylarodrigues@furg.br
39. se vivida como instrumento para a ação intencional efetiva, leva à expansão das habilidades operacionais em todos os domínios nos quais há conhecimento e compreensão de suas coerências estruturais, mas não é a solução para os problemas humanos. pode ajudar a melhorar as nossas ações, porém é indispensável que nosso emocionar também mude. Se não houver transformação na forma de ser, pensar e desejar dos professores, a tecnologia não contribuirá para sua prática, pois não se tornara um instrumento de ação. A tecnologia… (MATURANA, 2001)