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Introdução
O presente trabalho aborda sobre as organizações como sistema aberto, logo o funcionamento
das organizações tem sido objecto de análise de muitos pesquisadores, cujos estudos resultam
em teorias e conceitos na busca de conhecer e de propor melhorias às organizações. Neste
trabalho, será verificada a conexão dos princípios conceituais de sistema aberto com suas
influências no funcionamento das organizações que vivem conectadas entre si e com o
ambiente. Assim, o trabalho apresentado pretende levar o leitor a uma análise que Permita
ponderações próprias, e das visões e conclusões de autores conhecidos. Demonstra-se a
conexão entre os pensamentos dos autores e a aplicabilidade em alguns tipos de organizações
inseridas no mundo da organização e elevada troca de informações.
3
1.A organização como um sistema aberto
Até meados dos anos 50 a teoria administrativa clássica pouco considerava o ambiente
externo das organizações. Não eram consideradas tanto questões de flexibilidade das
organizações quanto as mudanças do ambiente extra-empresa. As organizações eram
definidas com sistemas bastante fechados, sendo que a eficiência operacional era tida como o
único meio para a empresa obter êxito e de se tornar eficaz.
Actualmente, porém, as mudanças do ambiente externo à empresa além de freqüentes,
ocorrem rapidamente. Por isso elas têm um impacto de longo alcance nas organizações. Os
acontecimentos do meio externo podem facilmente afetar a empresa e vice-versa, ao ponto
que as organizações não podem mais ser consideradas como sistemas fechados, mas como
sistemas abertos. Neste novo cenário as organizações devem ser permeáveis às mudanças do
volátil ambiente externo, ou seja o ambiente externo deve ser mais considerado quando as
empresas desenvolvem suas atividades.
As organizações são por definição sistemas abertos, pois não podem ser adequadamente
compreendidas de forma isolada, mas sim pelo inter-relacionamento entre diversas variáveis
internas e externas, que afetam seu comportamento. Tal como os organismos vivos, as
organizações têm seis funções primárias ou principais, que mantêm estreita relação entre si,
mas que podem ser estudadas individualmente.
Funções primárias das organizações:
4
a) Ingestão: as organizações adquirem ou compram materiais para processá-los de
alguma maneira. Para assistirem outras funções, como os organismos vivos que ingerem
alimentos para suprirem outras funções e manter a energia.
b) Processamento: no animal, a comida é transformada em energia e suprimento das
células. Na organização, a produção é equivalente a esse ciclo animal. Os materiais são
processados havendo certa relação entre entradas e saídas no qual o excesso é o equivalente a
energia necessária para a sobrevivência da organização (transformação em produtos).
c) Reação ao ambiente: o animal que reage frente a mudanças ambientais para sua
sobrevivência deve adaptar-se as mudanças. Também nas organizações reage ao seu
ambiente, mudando seus materiais, consumidores, empregados e recursos financeiros. As
alterações podem se efetuar nos produtos, no processo ou na estrutura (mudanças face ao
mercado).
d) Suprimento das partes: os participantes da organização são supridos, não só do
significado de suas funções, mas também de dados de compras, produção, vendas ou
contabilidade, e são recompensados principalmente sob a forma de salários e benefícios.
e) Regeneração das partes: as partes do organismo perdem sua eficiência, adoecem
ou morrem e devem ser regenerados ou recolocados no sentido de sobreviver no conjunto. Os
membros das organizações também podem adoecer, aposentar-se, desligar-se da firma ou
então morrer. As máquinas podem tornar-se obsoletas. Ambos os homens e máquinas devem
ser mantidos ou recolocados – manutenção e substituição.
f) Organização: administração e decisão sobre as funções;
1.1.As variáveis políticas e legal no exercício das funções
A estrutura de sistemas abertos é formada pela interacção e intercâmbio da organização com o
ambiente. De acordo com as mudanças do ambiente externo, a organização se adapta
para sobreviver mudando seus produtos, técnicas e estruturas. A interacção e
intercâmbio da organização com o ambiente moldam a estrutura de sistemas abertos.
Quando ocorre uma mudança no ambiente externo, a organização se transforma
5
mudando seus produtos, técnicas e estruturas para se adaptar à essas mudanças e
sobreviver.
As organizações, segundo a Teoria dos Sistemas, podem ser vistas como um sistema
dinâmico e aberto, no qual o sistema é um conjunto de elementos mutuamente
dependentes que interagem entre si com determinados objectivos e realizam
determinadas funções. As organizações são dependentes de fluxos de recursos do
ambiente externo, assim como os sistemas abertos. Essa dependência pode ocorrer de
duas maneiras. Por um lado, ela precisa do ambiente externo para conseguir os recursos
humanos e materiais que vão garantir seu funcionamento. Por outro lado, ela precisa do
ambiente externo para comprar e vender serviços e produtos. Desse modo, para a
organização sobreviver ela precisa de ajustes como ambiente externo, além de ajustes
no ambiente interno.
Ademais, assim como um sistema aberto, uma organização pode ser definida como uma
associação de grupos de interesses, sendo esses formados por elementos distintos, onde
cada um busca atingir seus objectivos no contexto do ambiente mais amplo. As acções
que definem o comportamento organizacional dependem também de uma análise do
ambiente em que ela se encontra e da maneira como a mesma se relaciona com o
ambiente externo, respondendo à pressões, estabelecendo relações ou até evitando
algumas Além disso, a teoria do sistema aberto também consiste em demonstrar o papel
de um funcionário dentro de uma organização, expressando o conceito de “Homem
Funcional”, ou seja, o homem tem um papel dentro das organizações, estabelecendo
relações com outros indivíduos, exactamente como prega um sistema aberto.
Sobre suas acções, o próprio funcionário cria diversas expectativas, tanto para seu papel,
quanto para o papel de todos os outros elementos que fazem parte da organização como
um todo, e ainda transmitindo – as a todos indivíduos participantes. Apesar de essa
relação ser inevitável ela pode tanto alterar, como reforçar seu papel dentro da
instituição. Logo, uma organização pode ser definida então como um sistema de papéis,
nos quais indivíduos (ou no caso, funcionários), agem como verdadeiros transmissores
de papel e pessoas focais.
1.2.Principais características das organizações
6
a) Comportamento probabilístico: as organizações são sempre afetadas pelas
variáveis externas. O ambiente é potencialmente sem fronteiras e inclui variáveis
desconhecidas e incontroladas. Por outro lado as conseqüências dos sistemas sociais são
probabilísticas e não-determinadas. O comportamento humano nunca é totalmente previsível.
As pessoas são complexas, respondendo a muitas variáveis. Por esta razão a administração
não pode esperar que os consumidores, fornecedores, tenham um comportamento previsível e
de acordo com suas expectativas. – Sistema social num ambiente sem fronteiras, complexo e
nem sempre previsível;
b) Parte de uma sociedade maior: as organizações são vistas como sistemas dentro
de sistemas. Os sistemas são complexos de elementos colocados em interação. Essas
interações entre os elementos produzem um todo que não pode ser compreendido pela simples
investigação das várias partes tomadas isoladamente. – Ajuste constante entre grupos internos
e externos, como estudado mais propriamente na Sociologia, Antropologia ou Economia
(econômico e cultural);
c) Interdependência entre as partes: uma organização não é um sistema mecânico,
no qual uma das partes pode ser mudada sem um efeito concomitante sobre as outras. Em face
da diferenciação das partes provocadas pela divisão do trabalho, as partes precisam ser
coordenadas por meio de integração e de trabalho. As interações internam e externas do
sistema refletem diferentes escalões de controlo e da autonomia. Uma variedade de
subsistema deve cumprir a função do sistema e as suas atividades devem ser coordenadas. –
Divisão de trabalho, coordenação, integração e controle;
d) Homeostasia versus adaptabilidade: a homeostasia (auto regulação) garante a
rotina e a permanência do sistema, enquanto a adaptabilidade leva a ruptura, à mudança e à
inovação. Rotina e ruptura. Estabilidade e mudança. Ambos os processos precisam ser
levados a cabo pela organização para garantir a sua viabilidade. Tendência a estabilidade e
equilíbrio X tendência ao atendimento de novos padrões;
e) Fronteiras ou limites: é a linha imaginária que serve para marcar o que está dentro
e o que está fora do sistema. Nem sempre a fronteira de um sistema existe fisicamente.
Fronteiras permeáveis sobreposições e intercâmbios com os sistemas do ambiente;
7
f) Morfogênese – capacidade de se modificar, de determinar o crescimento e as
formas da organização, de se corrigir e de obter novos e melhores resultados;
g) Resiliência - capacidade de o sistema superar o distúrbio imposto por um fenômeno
externo. As organizações, como sistemas abertos, apresentam a capacidade de enfrentar e
superar perturbações externas provocadas pela sociedade sem que desapareça seu potencial de
auto-organização;
h) Sinergia - esforço simultâneo de vários órgãos que provoca um resultado ampliado.
A soma das partes é maior do que o todo (ou mais);
i) Entropia - conseqüência da falta de relacionamento entre as partes de um sistema, o
que provoca perdas e desperdícios. É um processo inverso a sinergia, a soma das partes é
menor que o todo. A entropia leva o sistema à perda de energia, decomposição e
desintegração.
1.3.Sistemas abertos que afectam e são afetadas pelo ambiente externo.
Macroambiente: todas as organizações operam em um macroambiente, que é definido pelos
elementos mais gerais no ambiente externo que pode potencialmente influenciar decisões
estratégicas. Embora uma equipe de altos executivos possa ter forças internas e idéias únicas
sobre seus executivos, deve considerar os fatores externos antes de agir.
O Macroambiente é composto de forças políticas, econômicas, tecnológicas e sociais, e o
ambiente Competitivo de forças mais próximas, como concorrentes atuais, ameaças de novos
entrantes e substitutos, fornecedores e consumidores. A maior diferença entre os dois é a
quantidade de controle dela sobre cada ambiente. Ambiente Competitivo: o ambiente
competitivo compreende organizações com as quais a organização interage. Administrar
significa, além de reagir e adaptar-se aos ambientes, modificar ou moldar o ambiente da
organização.
1.4.Estrutura Básica da organização como sistema aberto
a) objetivo - finalidade para a qual o sistema foi criado
b) entradas (input) - mão de obra, material, leis, etc…
8
c) processamento (throughput) - parte do sistema que processa/transforma as entradas,
produzindo resultados ou produtos
d) saídas (output) - resultado do processo de transformação das entradas (não confundir com
objetivo, eg. lucro)
e) realimentação (feedback) - comparação entre o que havia sido planejado e o que
efetivamente foi executado. Para a realização deste tipo de controle é necessária a existência
de um padrão, com o qual serão comparados os resultados (ou saídas). Padrão - resultado de
uma ação prévia de planejamento, que estabelece as condições esperadas das saídas.
f) ambiente - onde o sistema está inserido; é de onde provêm as entradas; é onde o sistema
lança suas saídas
g) subsistemas - todo sistema é formado por partes menores denominadas subsistemas.
Quantidade de subsistemas: diretamente relacionada à complexidade inerente ao sistema total.
Conclusão
Ao chegar o fim deste trabalho, podemos constatar que as organizações sempre interagem
com o ambiente. Logo neste estudo, fica evidente a conexão entre os sistemas abertos com
diversas características comuns, quais sejam: a troca de energia, informações e matéria com o
ambiente, a manutenção da identidade mesmo com a ocorrência de forças e de influência do
ambiente sobre o sistema e a manutenção do equilíbrio do sistema, sem os quais não
sobreviveriam. Há ainda um aspecto que merece ser ressaltado, mesmo que superficialmente,
na análise dos conceitos de sistemas aberto, relativo às suas influências nas organizações
empresariais. A indicação mais adequada sobre este aspecto pode ser verificada em
abordagem realizada por Curvello, J. sobre a perspectiva sistêmico-comunicacional das
organizações, segundo o qual, A partir da visão do autor, fica evidente que os princípios dos
sistemas abertos permeiam e influenciam fortemente a cultura organizacional e o
comportamento da organização no ambiente, de modo que, tornar-se-á, se observados tais
princípios, mais administráveis a organização, cujos gestores tenham consciência da
importância deles.
9
Bibliografia
CURVELLO, João José Azevedo. A perspectiva sistêmico-comunicacional das organizações
e sua importância para os estudos da comunicação organizacional. In: KUNSCH, Margarida
K. (Org.). Comunicação Organizacional (v. 1). São Paulo: Saraiva, 2009. p. 91-105.
BERTALANFFY, Ludwig Von. Teoria Geral dos Sistemas. Petrópolis: Vozes, 2008. 360.
STAIR, R. M. Princípios de sistemas de informação: uma abordagem gerências. 2a ed,
LTC: São Paulo, 1998.
MOTTA, F. C. P. Teoria Geral da Administração. 20ª ed., Atlas: Rio de Janeiro, 1996.
BERNARDES, C. Teoria geral das organizações: os fundamentos da administração. 2a ed.,
Atlas: Rio de Janeiro, 1993.
BIOGRAFIA DO AUTOR
10
Nome: Sérgio Alfredo Macore
Formação: Gestão De Empresas e Finanças
Facebook: Helldriver Rapper ou Sergio Alfredo Macore
Nascido: 22 de Fevereiro de 1993
Província: Cabo Delgado – Pemba
Contacto: +258 846458829 ou +258 826677547
E-mail: Sergio.macore@gmail.com ou Helldriverrapper@hotmail.com
NB: Caso precisar de um trabalho, não hesite, não tenha vergonha. Me contacte logo, que eu
dou. ‘’Informação é para ser passada um do outro’’
OBRIGADO
11
Nome: Sérgio Alfredo Macore
Formação: Gestão De Empresas e Finanças
Facebook: Helldriver Rapper ou Sergio Alfredo Macore
Nascido: 22 de Fevereiro de 1993
Província: Cabo Delgado – Pemba
Contacto: +258 846458829 ou +258 826677547
E-mail: Sergio.macore@gmail.com ou Helldriverrapper@hotmail.com
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  • 1. Introdução O presente trabalho aborda sobre as organizações como sistema aberto, logo o funcionamento das organizações tem sido objecto de análise de muitos pesquisadores, cujos estudos resultam em teorias e conceitos na busca de conhecer e de propor melhorias às organizações. Neste trabalho, será verificada a conexão dos princípios conceituais de sistema aberto com suas influências no funcionamento das organizações que vivem conectadas entre si e com o ambiente. Assim, o trabalho apresentado pretende levar o leitor a uma análise que Permita ponderações próprias, e das visões e conclusões de autores conhecidos. Demonstra-se a conexão entre os pensamentos dos autores e a aplicabilidade em alguns tipos de organizações inseridas no mundo da organização e elevada troca de informações. 3
  • 2. 1.A organização como um sistema aberto Até meados dos anos 50 a teoria administrativa clássica pouco considerava o ambiente externo das organizações. Não eram consideradas tanto questões de flexibilidade das organizações quanto as mudanças do ambiente extra-empresa. As organizações eram definidas com sistemas bastante fechados, sendo que a eficiência operacional era tida como o único meio para a empresa obter êxito e de se tornar eficaz. Actualmente, porém, as mudanças do ambiente externo à empresa além de freqüentes, ocorrem rapidamente. Por isso elas têm um impacto de longo alcance nas organizações. Os acontecimentos do meio externo podem facilmente afetar a empresa e vice-versa, ao ponto que as organizações não podem mais ser consideradas como sistemas fechados, mas como sistemas abertos. Neste novo cenário as organizações devem ser permeáveis às mudanças do volátil ambiente externo, ou seja o ambiente externo deve ser mais considerado quando as empresas desenvolvem suas atividades. As organizações são por definição sistemas abertos, pois não podem ser adequadamente compreendidas de forma isolada, mas sim pelo inter-relacionamento entre diversas variáveis internas e externas, que afetam seu comportamento. Tal como os organismos vivos, as organizações têm seis funções primárias ou principais, que mantêm estreita relação entre si, mas que podem ser estudadas individualmente. Funções primárias das organizações: 4
  • 3. a) Ingestão: as organizações adquirem ou compram materiais para processá-los de alguma maneira. Para assistirem outras funções, como os organismos vivos que ingerem alimentos para suprirem outras funções e manter a energia. b) Processamento: no animal, a comida é transformada em energia e suprimento das células. Na organização, a produção é equivalente a esse ciclo animal. Os materiais são processados havendo certa relação entre entradas e saídas no qual o excesso é o equivalente a energia necessária para a sobrevivência da organização (transformação em produtos). c) Reação ao ambiente: o animal que reage frente a mudanças ambientais para sua sobrevivência deve adaptar-se as mudanças. Também nas organizações reage ao seu ambiente, mudando seus materiais, consumidores, empregados e recursos financeiros. As alterações podem se efetuar nos produtos, no processo ou na estrutura (mudanças face ao mercado). d) Suprimento das partes: os participantes da organização são supridos, não só do significado de suas funções, mas também de dados de compras, produção, vendas ou contabilidade, e são recompensados principalmente sob a forma de salários e benefícios. e) Regeneração das partes: as partes do organismo perdem sua eficiência, adoecem ou morrem e devem ser regenerados ou recolocados no sentido de sobreviver no conjunto. Os membros das organizações também podem adoecer, aposentar-se, desligar-se da firma ou então morrer. As máquinas podem tornar-se obsoletas. Ambos os homens e máquinas devem ser mantidos ou recolocados – manutenção e substituição. f) Organização: administração e decisão sobre as funções; 1.1.As variáveis políticas e legal no exercício das funções A estrutura de sistemas abertos é formada pela interacção e intercâmbio da organização com o ambiente. De acordo com as mudanças do ambiente externo, a organização se adapta para sobreviver mudando seus produtos, técnicas e estruturas. A interacção e intercâmbio da organização com o ambiente moldam a estrutura de sistemas abertos. Quando ocorre uma mudança no ambiente externo, a organização se transforma 5
  • 4. mudando seus produtos, técnicas e estruturas para se adaptar à essas mudanças e sobreviver. As organizações, segundo a Teoria dos Sistemas, podem ser vistas como um sistema dinâmico e aberto, no qual o sistema é um conjunto de elementos mutuamente dependentes que interagem entre si com determinados objectivos e realizam determinadas funções. As organizações são dependentes de fluxos de recursos do ambiente externo, assim como os sistemas abertos. Essa dependência pode ocorrer de duas maneiras. Por um lado, ela precisa do ambiente externo para conseguir os recursos humanos e materiais que vão garantir seu funcionamento. Por outro lado, ela precisa do ambiente externo para comprar e vender serviços e produtos. Desse modo, para a organização sobreviver ela precisa de ajustes como ambiente externo, além de ajustes no ambiente interno. Ademais, assim como um sistema aberto, uma organização pode ser definida como uma associação de grupos de interesses, sendo esses formados por elementos distintos, onde cada um busca atingir seus objectivos no contexto do ambiente mais amplo. As acções que definem o comportamento organizacional dependem também de uma análise do ambiente em que ela se encontra e da maneira como a mesma se relaciona com o ambiente externo, respondendo à pressões, estabelecendo relações ou até evitando algumas Além disso, a teoria do sistema aberto também consiste em demonstrar o papel de um funcionário dentro de uma organização, expressando o conceito de “Homem Funcional”, ou seja, o homem tem um papel dentro das organizações, estabelecendo relações com outros indivíduos, exactamente como prega um sistema aberto. Sobre suas acções, o próprio funcionário cria diversas expectativas, tanto para seu papel, quanto para o papel de todos os outros elementos que fazem parte da organização como um todo, e ainda transmitindo – as a todos indivíduos participantes. Apesar de essa relação ser inevitável ela pode tanto alterar, como reforçar seu papel dentro da instituição. Logo, uma organização pode ser definida então como um sistema de papéis, nos quais indivíduos (ou no caso, funcionários), agem como verdadeiros transmissores de papel e pessoas focais. 1.2.Principais características das organizações 6
  • 5. a) Comportamento probabilístico: as organizações são sempre afetadas pelas variáveis externas. O ambiente é potencialmente sem fronteiras e inclui variáveis desconhecidas e incontroladas. Por outro lado as conseqüências dos sistemas sociais são probabilísticas e não-determinadas. O comportamento humano nunca é totalmente previsível. As pessoas são complexas, respondendo a muitas variáveis. Por esta razão a administração não pode esperar que os consumidores, fornecedores, tenham um comportamento previsível e de acordo com suas expectativas. – Sistema social num ambiente sem fronteiras, complexo e nem sempre previsível; b) Parte de uma sociedade maior: as organizações são vistas como sistemas dentro de sistemas. Os sistemas são complexos de elementos colocados em interação. Essas interações entre os elementos produzem um todo que não pode ser compreendido pela simples investigação das várias partes tomadas isoladamente. – Ajuste constante entre grupos internos e externos, como estudado mais propriamente na Sociologia, Antropologia ou Economia (econômico e cultural); c) Interdependência entre as partes: uma organização não é um sistema mecânico, no qual uma das partes pode ser mudada sem um efeito concomitante sobre as outras. Em face da diferenciação das partes provocadas pela divisão do trabalho, as partes precisam ser coordenadas por meio de integração e de trabalho. As interações internam e externas do sistema refletem diferentes escalões de controlo e da autonomia. Uma variedade de subsistema deve cumprir a função do sistema e as suas atividades devem ser coordenadas. – Divisão de trabalho, coordenação, integração e controle; d) Homeostasia versus adaptabilidade: a homeostasia (auto regulação) garante a rotina e a permanência do sistema, enquanto a adaptabilidade leva a ruptura, à mudança e à inovação. Rotina e ruptura. Estabilidade e mudança. Ambos os processos precisam ser levados a cabo pela organização para garantir a sua viabilidade. Tendência a estabilidade e equilíbrio X tendência ao atendimento de novos padrões; e) Fronteiras ou limites: é a linha imaginária que serve para marcar o que está dentro e o que está fora do sistema. Nem sempre a fronteira de um sistema existe fisicamente. Fronteiras permeáveis sobreposições e intercâmbios com os sistemas do ambiente; 7
  • 6. f) Morfogênese – capacidade de se modificar, de determinar o crescimento e as formas da organização, de se corrigir e de obter novos e melhores resultados; g) Resiliência - capacidade de o sistema superar o distúrbio imposto por um fenômeno externo. As organizações, como sistemas abertos, apresentam a capacidade de enfrentar e superar perturbações externas provocadas pela sociedade sem que desapareça seu potencial de auto-organização; h) Sinergia - esforço simultâneo de vários órgãos que provoca um resultado ampliado. A soma das partes é maior do que o todo (ou mais); i) Entropia - conseqüência da falta de relacionamento entre as partes de um sistema, o que provoca perdas e desperdícios. É um processo inverso a sinergia, a soma das partes é menor que o todo. A entropia leva o sistema à perda de energia, decomposição e desintegração. 1.3.Sistemas abertos que afectam e são afetadas pelo ambiente externo. Macroambiente: todas as organizações operam em um macroambiente, que é definido pelos elementos mais gerais no ambiente externo que pode potencialmente influenciar decisões estratégicas. Embora uma equipe de altos executivos possa ter forças internas e idéias únicas sobre seus executivos, deve considerar os fatores externos antes de agir. O Macroambiente é composto de forças políticas, econômicas, tecnológicas e sociais, e o ambiente Competitivo de forças mais próximas, como concorrentes atuais, ameaças de novos entrantes e substitutos, fornecedores e consumidores. A maior diferença entre os dois é a quantidade de controle dela sobre cada ambiente. Ambiente Competitivo: o ambiente competitivo compreende organizações com as quais a organização interage. Administrar significa, além de reagir e adaptar-se aos ambientes, modificar ou moldar o ambiente da organização. 1.4.Estrutura Básica da organização como sistema aberto a) objetivo - finalidade para a qual o sistema foi criado b) entradas (input) - mão de obra, material, leis, etc… 8
  • 7. c) processamento (throughput) - parte do sistema que processa/transforma as entradas, produzindo resultados ou produtos d) saídas (output) - resultado do processo de transformação das entradas (não confundir com objetivo, eg. lucro) e) realimentação (feedback) - comparação entre o que havia sido planejado e o que efetivamente foi executado. Para a realização deste tipo de controle é necessária a existência de um padrão, com o qual serão comparados os resultados (ou saídas). Padrão - resultado de uma ação prévia de planejamento, que estabelece as condições esperadas das saídas. f) ambiente - onde o sistema está inserido; é de onde provêm as entradas; é onde o sistema lança suas saídas g) subsistemas - todo sistema é formado por partes menores denominadas subsistemas. Quantidade de subsistemas: diretamente relacionada à complexidade inerente ao sistema total. Conclusão Ao chegar o fim deste trabalho, podemos constatar que as organizações sempre interagem com o ambiente. Logo neste estudo, fica evidente a conexão entre os sistemas abertos com diversas características comuns, quais sejam: a troca de energia, informações e matéria com o ambiente, a manutenção da identidade mesmo com a ocorrência de forças e de influência do ambiente sobre o sistema e a manutenção do equilíbrio do sistema, sem os quais não sobreviveriam. Há ainda um aspecto que merece ser ressaltado, mesmo que superficialmente, na análise dos conceitos de sistemas aberto, relativo às suas influências nas organizações empresariais. A indicação mais adequada sobre este aspecto pode ser verificada em abordagem realizada por Curvello, J. sobre a perspectiva sistêmico-comunicacional das organizações, segundo o qual, A partir da visão do autor, fica evidente que os princípios dos sistemas abertos permeiam e influenciam fortemente a cultura organizacional e o comportamento da organização no ambiente, de modo que, tornar-se-á, se observados tais princípios, mais administráveis a organização, cujos gestores tenham consciência da importância deles. 9
  • 8. Bibliografia CURVELLO, João José Azevedo. A perspectiva sistêmico-comunicacional das organizações e sua importância para os estudos da comunicação organizacional. In: KUNSCH, Margarida K. (Org.). Comunicação Organizacional (v. 1). São Paulo: Saraiva, 2009. p. 91-105. BERTALANFFY, Ludwig Von. Teoria Geral dos Sistemas. Petrópolis: Vozes, 2008. 360. STAIR, R. M. Princípios de sistemas de informação: uma abordagem gerências. 2a ed, LTC: São Paulo, 1998. MOTTA, F. C. P. Teoria Geral da Administração. 20ª ed., Atlas: Rio de Janeiro, 1996. BERNARDES, C. Teoria geral das organizações: os fundamentos da administração. 2a ed., Atlas: Rio de Janeiro, 1993. BIOGRAFIA DO AUTOR 10
  • 9. Nome: Sérgio Alfredo Macore Formação: Gestão De Empresas e Finanças Facebook: Helldriver Rapper ou Sergio Alfredo Macore Nascido: 22 de Fevereiro de 1993 Província: Cabo Delgado – Pemba Contacto: +258 846458829 ou +258 826677547 E-mail: Sergio.macore@gmail.com ou Helldriverrapper@hotmail.com NB: Caso precisar de um trabalho, não hesite, não tenha vergonha. Me contacte logo, que eu dou. ‘’Informação é para ser passada um do outro’’ OBRIGADO 11
  • 10. Nome: Sérgio Alfredo Macore Formação: Gestão De Empresas e Finanças Facebook: Helldriver Rapper ou Sergio Alfredo Macore Nascido: 22 de Fevereiro de 1993 Província: Cabo Delgado – Pemba Contacto: +258 846458829 ou +258 826677547 E-mail: Sergio.macore@gmail.com ou Helldriverrapper@hotmail.com NB: Caso precisar de um trabalho, não hesite, não tenha vergonha. Me contacte logo, que eu dou. ‘’Informação é para ser passada um do outro’’ OBRIGADO 11