1. Por: SergioAlfredoMacore,Pemba
Introdução
O presente trabalho aborda sobre a organização como um sistema aberto, neste caso só é
possível entender que as organizações em sua imensa variedade depois de analisar o que
elas têm em comum são fundamentais. Assim, só após conhecer seus constituintes é que
poderemos comparar diferentes organizações e empresas. Fui examinar o que é
fundamental a todas as organizações, para isso utilizei a metodologia sistémica aplicada
à Administração, dentro de uma ideia filosófica para a existência de uma estrutura, para
viabilizar este trabalho.
2. Por: SergioAlfredoMacore,Pemba
A Organização como um sistema aberto.
Organização é uma entidade capaz de produzir bens e serviços, fazendo-o mais
competitivamente que outras e cujos produtos finais, bem como actividades, são do
interesse de terceiros.
O modelo de sistema aberto tem revelado enormes potencialidades, quer pela sua
abrangência, quer pela sua flexibilidade. Embora o impacto da teoria geral dos sistemas
venha sendo grande nas abordagens do nosso dia-a-dia, o estágio em que se encontrava
a teoria sociológica por ocasião dos primeiros contactos com a nova abordagem fez com
que se iniciasse um processo simbiótico, cujo desenvolvimento é difícil prever. Para o
estudo da aplicação do modelo do sistema aberto ao “mundo dos negócios”, a percepção
desse processo simbiótico é fundamental, já que se apresenta na maior parte dos
trabalhos nessa linha. Este método não nasceu na Sociologia, embora tenha atingido,
nessa área do conhecimento, elevado nível de divulgação.
O pressuposto básico desse modelo é o de que a organização é um sistema aberto. Ela
apresenta as seguintes características:
a) Importação de Energia
A organização recebe insumos do ambiente, matéria-prima, mão-de-obra, etc.
b) Processamento
A organização processa esses insumos, com vistas a transformá-los em produtos,
entendendo-se como tal: produtos acabados, mão-de-obra treinada, serviços etc.
c) Exportação de energia
A organização coloca seus produtos no ambiente.
d) Ciclos de eventos
A energia colocada no ambiente retorna à organização para a repetição de seus ciclos de
eventos. O método básico para identificar uma estrutura organizacional é seguir a cadeia
de eventos desde a importação até o retorno da energia.
e) Entropia negativa
Processo pelo qual todas as formais organizadas tendem à homogeneização e,
finalmente, à morte. A organização, através da reposição qualitativa de energia pode
resistir ao processo entrópico.
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f) Informação como insumo, controle por retro-alimentação e processo de
codificação.
Os insumos recebidos pela organização podem ser também informativos, possibilitando
a esta o conhecimento do ambiente e do seu próprio funcionamento em relação a ele. O
processo de codificação permite receber apenas as informações para as quais está
adaptada e a correcção dos possíveis desvios.
g) Estado estável e homeóstase (propriedade auto-reguladora de um sistema ou
organismo que permite manter o estado de equilíbrio de suas variáveis essenciais ou de
seu meio ambiente) dinâmica.
Para impedir o processo entrópico, a organização procura manter uma relação constante
entre exportação e importação de energia, mantendo dessa forma o seu carácter
organizacional. Entretanto, na tentativa de se adaptar, a organização procura absorver
novas funções, ou mesmo subsistemas. Tal processo de expansão faz com que ela
assuma sequencialmente estados estáveis de níveis diferentes.
h) Diferenciação
Em função da entropia negativa a organização tende à multiplicação e à elaboração de
funções, determinando a multiplicação de papéis e diferenciação interna.
Como sistema aberto, a organização apresenta ainda limites, isto é: barreiras entre o
sistema e o ambiente, que definem sua esfera de acção, e um determinado grau de
abertura, que dá uma ideia da sua receptividade a insumos.
Ocorre ainda que organizações são uma classe de sistemas sociais, que constituem uma
classe de sistemas abertos. A empresa apresenta um subsistema de produção,
relacionado à transformação de insumos em produtos, cujos ciclos de actividades
compõem suas principais funções; subsistemas de suportes, que procuram e colocam
energia no ambiente e tratam da manutenção do bom relacionamento com outras
estruturas desse ambiente; subsistemas de manutenção, que se responsabilizam pela
realização do processamento, isto é, que tratam da ligação das pessoas ao sistema,
através de recompensas e punições; subsistemas adaptativos, que sentem mudanças
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ambientais relevantes e traduzem-nas para a organização e, finalmente, subsistemas
administrativos, que são compostos por actividades organizadas para o controle, a
coordenação e a direcção dos vários subsistemas. Os dois principais subsistemas
administrativos são as estruturas regulares (legislativas) e as de tomada de decisões. A
organização se distingue, porém, dos demais sistemas sociais pelo seu alto nível de
planeamento. Em função disso, ela utiliza também um alto nível de controlo, que inclui
pressões ambientais e valores e expectativas compartilhadas, mas especialmente a
aplicação de regras, cuja violação implica penalidades. Normas são expectativas gerais
de carácter reivindicativo para todos aqueles que desempenham papéis em um sistema.
Papéis, normas e valores que compõem as bases da integração de um sistema aberto.
Abordagens da organização como sistema aberto
No desenvolvimento científico repentinamente, todos os ramos do conhecimento,
tornados estranhos uns aos outros pela especialização extremada, começaram a se
ressentir do isolamento em que se encontravam, passando a buscar mais e mais suas
bases comuns.
O modelo de sistema aberto tem revelado enormes potencialidades, quer pela sua
abrangência, quer pela sua flexibilidade. Embora o impacto da teoria geral dos sistemas
venha sendo grande na sociologia, o estágio em que se encontrava a teoria sociológica
por ocasião dos primeiros contactos com a nova abordagem fez com que se iniciasse um
processo simbiótico, cujo desenvolvimento é difícil prever.
Para o estudo da aplicação do modelo do sistema aberto ao “mundo dos negócios”, a
percepção desse processo simbiótico é fundamental, já que se apresenta na maior parte
dos trabalhos nessa linha. Este método não nasceu na Sociologia, embora tenha
atingido, nessa área do conhecimento, elevado nível de divulgação.
Os sistemas abertos em suas relações com o ambiente: “à medida que o ambiente muda,
os sistemas naturais, desde que suas características estruturais o permitam, também
mudam, no sentido de manter sua relação com o ambiente”. Isto ocorre por que, sendo
os sistemas abertos, eles importam do ambiente os recursos necessários para se
manterem no ambiente que está em constante mudança.
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Visão da organização como sistema aberto
Possui fluxos de entrada e de saída de importação e de exportação com o
ambiente.
Mantém continua troca de energia e mantém com ambiente.
Há fonte energética e material com o exterior.
Troca energia, informação e matéria com o ambiente.
Ocorre importação de recursos do ambiente para se manter nele. Aberto a
imputs de matéria e de energia.
Considerações finais
Os sistemas abertos concebidos por estudiosos como Morin, Bertalanffy e Johnson,
possuem conexões e divergências, e são aplicáveis em alguns tipos de organizações
inseridas no mundo de elevada troca de informações, como colónias de formigas e de
abelhas e grupos de cooperativas agrícolas. Questiona-se, porém, sobre a sobrevivência
de organizações como sistemas abertos num mundo altamente conectado e dependente
do ambiente; ou ainda, sobre a auto-organização segundo o conceito da organização e o
estado de dependência entre sistemas e destes Com o próprio ambiente. A organização
se distingue, porém, dos demais sistemas sociais pelo seu alto nível de planeamento. Em
função disso, ela utiliza também um alto nível de controlo, que inclui pressões
ambientais e valores e expectativas compartilhadas, mas especialmente a aplicação de
regras, cuja violação implica penalidades. Normas são expectativas gerais de carácter
reivindicativo para todos aqueles que desempenham papéis em um sistema. Papéis,
normas e valores que compõem as bases da integração do sistema aberto.
6. Por: SergioAlfredoMacore,Pemba
Conclusão
O trabalho feito fala sobre a organização como um sistema aberto. Onde dissemos que a
organização é uma entidade capaz de produzir bens e serviços, fazendo-o mais
competitivamente que outras e cujos produtos finais, bem como actividades, são do
interesse de terceiros. Neste caso, Em uma organização, as pessoas, as tarefas e a
administração são interdependentes, tal como as funções do corpo humano. Uma
mudança em uma das partes infalivelmente afecta as outras, portanto, uma organização
é um sistema. Pode-se observar, mediante o exposto deste trabalho que qualquer
mudança, independente de sua proporção, gera um desequilíbrio. Neste momento
podemos observar a actuação de diferentes pensamentos dentro das organizações, e
compararmos a eficiência do pensamento sistémico sobre o pensamento linear, pois, o
pensamento sistémico procura enxergar a organização por todos seus ângulos
(subsistemas e sistemas) e o linear apenas em uma direcção, sem olhar a sua volta.
7. Por: SergioAlfredoMacore,Pemba
Bibliografia
MOTTA, F. C. P. Teoria Geral da Administração. 20ª Ed., Atlas: Rio de Janeiro, 1996.
HAMPTON, D. R. Administração Contemporânea. 3a ed., Makron Books: Rio de
Janeiro, 1992.
BERNARDES, C. Teoria geral das organizações: os fundamentos da administração. 2a
ed., Atlas: Rio de Janeiro, 1993.
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