O documento discute hipertensão arterial, classificando-a em estágios e discutindo seus principais fatores de risco modificáveis como sobrepeso, ingestão de sal, álcool, inatividade física, baixa ingestão de potássio, cálcio e magnésio. Também aborda como modificações no estilo de vida como redução de peso, limitação de sal e álcool, exercício, e dieta saudável podem ser recomendadas no tratamento e prevenção da hipertensão.
043 2015 - lendo biblia sagrada em 1 ano - 12-02-2015
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1. HIPERTENSÃO ARTERIAL Fernanda Serpa de Carvalho Graduada em Nutrição – UERJ Residência em Nutrição/Clínica Médica – HUPE Nutricionista Militar do CBMERJ Nutricionista Municipal – HMCF Professora Contratada Suporte Nutricional – UERJ Pós-graduanda Nutrição Clínica Funcional – Valéria Paschoal
2. HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA Entre 1971 e 1991 – tendência declinante nos níveis de pressão arterial Importante fator de risco de doença cardiovascular. Preditivo de morbi mortalidade por AVC, doença cardíaca e renal. Chamada de assassino silencioso 90 a 95% - hipertensão essencial Restante – hipertensão secundária (usualmente renal ou endócrina). Pode ser curável Objetivo do tratamento – PA < 140/90 mmHg, possivelmente em níveis de 130/85 mmHg.
3. HAS CLASSIFICAÇÃO Pressão sanguínea sistólica de 140mmHg ou mais elevada e/ou um pressão sanguínea diastólica de 90mmHg ou mais elevada. Classificada em estágios baseados no risco de desenvolvimento de DCV Categoria Sistólica(mmHg) Diastólica(mmHg) Normal < 130 < 85 Normal alta 130 – 139 85 – 89 Hipertensão Estágio 1 (leve) 140 – 159 90 – 99 Estágio 2 (moderada) 160 – 179 100 – 109 Estágio 3 (severa) 180 – 209 110 – 119 Estágio 4 (muito severa) > ou = 210 > ou = 120
5. HAS Fatores que indicam um prognóstico adverso na hipertensão Raça negra Juventude Sexo masculino Pressão diastólica persistente > 115 mmHg Fumo Diabetes mellitus Hipercolesterolemia Obesidade Ingestão excessiva de álcool Evidência de doença em órgão alvo
6. HAS Manifestações da doença em órgãos alvos Sistema orgânico Manifestações Cardíaco Evidência clínica, eletrocardiográfica ou radiológica de doença arteriocoronariana; HVE; IVE ou ICC Cerebrovascular TIA; AVC Periférico Ausência de 1 ou mais pulsações nas extremidades; aneurisma Renal Creatinina sérica > 1,5 mg/dl; proteinúria (1 + ou mais); microalbuminúria Retinopatia Hemorragias ou exsudatos
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8. HAS Pressão Arterial diminuída Renina (rim) Substrato de renina Angiotensina I Enzima convertora Angitensina II Retençaõ renal Vasoconstricção De sal e água Pressão arterial aumentada
9. HAS Fatores modificáveis com eficácia em prevenir HAS: 1- Sobrepeso 2- Elevada ingestão der sal 3- Consumo de álcool 4- Inatividade física Outras intervenções incluem tratamento do estresse, suplementação com potássio, cálcio e magnésio ou óleo de peixe, e alterações nos macronutrientes.
10. CLORETO DE SÓDIO Efeito do NaCl sobre a PA aumenta: - Idade; - Hipertensos; - História familiar de hipertensão Estudos em animais e observações epidemiológicas – dietas ricas em NaCl podem ter conseqüências cardiovasculares deletérias independente da PA Intersalt (1988): - consumo de 100mEq/dia ou menos de sódio PAS em 3 a 6mmHg
11. CLORETO DE SÓDIO 30% a 50% dos hipertensos e 15% a 25% são sensíveis ao sal Sensível ao sal – diminuição > ou = 10mmHg na pressão sanguínea por depleção de sal após carga de sal ou aumento maior que 5% na pressão sanguínea durante repleção de sal após restrição. Grupos mais prováveis de serem sensíveis ao sal: - Hipertensos de estágio 4 - Hipertensos obesos - Africanos norte-americanos - Idosos
12. CLORETO DE SÓDIO O cloro que acompanha o Na é importante no aumento da PA em resposta a alta ingestão de NaCl Modelos experimentais e humanos – a PA não aumenta com alta ingestão de Na com outro ânion. Alta ingestão de Cl sem Na não afeta a PA Ingestão de Cálcio ou potássio - a sensibilidade da PA ao NaCl. Alta ingestão de Cálcio ou Potássio – atenua o desenvolvimento da HAS induzida pelo NaCl Altas ingestões de sacarose – potencializa a sensibilidade da PA ao NaCl (efeito antinatriurético)
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19. POTÁSSIO Mecanismos propostos: - Efeito natriurético; - Inibição da liberação de renina; - Antagonista da angiotensina II; - Vasodilatação direta; - Produção diminuída de tromboxano; - Produção aumentada da calidina. O potássio pode afetar a morbi mortalidade independente do efeito sobre a PA Proporção Na:K de 1,0 é a meta
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21. CÁLCIO Possíveis Mecanismos: - Efeito natriurético; - Influxo diminuído de cálcio nas células da musculatura lisa - Modulação do SNS
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28. CONCLUSÃO As seguintes modificações no estilo de vida foram recomendadas como terapia adjunta ou definitiva para hipertensão: - Redução de peso se há sobrepeso; - Ingestão limitada de NaCl (restrito a não mais que 6g de sal) - Ingestão limitada de álcool (não mais que 2 drinques /dia) - Exercício aeróbico - Ingestão adequada de Potássio, Cálcio e Magnésio - Cessação do fumo - Ingestão reduzida de gordura e colesterol ( ataque de outros fatores de risco para as doenças cardiovasculares)