O documento discute o colesterol, incluindo o que é, os tipos (LDL e HDL), fatores que afetam os níveis e formas de reduzir o colesterol LDL. Também discute a hipertensão, incluindo causas, sintomas e tratamentos. Por fim, aborda a diabetes, definindo os tipos I e II e formas de tratamento e prevenção de complicações.
Cuidados Básicos de Saúde e Medicinas Alternativas
1. Apresentação da
Atividade Integradora
sobre Cuidados Básicos
de Saúde e Medicinas
Alternativas
2.
3. O colesterol pode ser considerado um tipo
de gordura produzido no nosso organismo.
Ele está presente em alimentos de origem
animal (carne, leite integral, ovos, etc.). No
nosso organismo, o colesterol desempenha
funções essenciais, como a produção de
hormonas e a vitamina D. No entanto, o
excesso de colesterol no sangue é
prejudicial e aumenta o risco de desenvolver
doenças cardiovasculares.
4. No nosso sangue, existem dois tipos de
colesterol:
LDL: É conhecido como “mau colesterol“.
Este tipo de colesterol pode depositar-se
nas artérias e provocar o seu entupimento.
Designa-se vulgarmente por “colesterol
baixo”.
HDL: É conhecido como "bom colesterol“.
Este tipo de colesterol retira o excesso de
gordura das artérias, impedindo o seu
depósito e diminuindo a formação da placa
de gordura. Designa-se usoalmente por
“colesterol alto”.
5. Figura que representa uma molécula de
colesterol, com 4 anéis aromáticos, 3 deles
solúveis no sangue e um não solúvel.
6. Muitos fatores podem contribuir para o
aumento do colesterol, como tendências
genéticas ou hereditárias, obesidade e
actividade física reduzida. No entanto, um
dos fatores mais comuns é a dieta
alimentar.
A dieta rica em colesterol inclui grandes
quantidades de alimentos de origem animal:
óleos, leite não desnatado e ovos.
As gorduras, sobretudo as saturadas,
contribuem grandemente para o problema
do colesterol elevado.
7. O colesterol elevado não apresenta
sintomas; por isso, quem tem obesidade,
quem possui um historial de mortes por
enfarte na família e quem se alimenta com
quantidades exageradas de gorduras
saturadas, tem mais possibilidades de ter
colesterol elevado.
8. Os níveis ideais de colesterol no sangue devem ser:
Colesterol Total: abaixo de 200 mg/dl de
sangue
Bom Colesterol (HDL): acima de 35 mg/dl de
sangue
Mau Colesterol (LDL): abaixo de 130 mg/dl de
sangue.
9. Existem formas de evitar o aumento do “mau
colesterol” e, até mesmo, de diminuí-lo:
Fazer exercício físico: a atividade física pode
ajudá-lo a emagrecer e a diminuir as tensões.
Controlando o peso, fazendo exercício ou praticando
desporto, sente-se melhor e diminui o risco de
enfarte.
Fazer uma alimentação com baixos níveis
de gordura e de colesterol: seja rigoroso no
controlo da sua alimentação.
10. Evitar o stresse: uma vida com menos stresse
também diminui o risco de enfarte. Procure
transformar as suas atividades diárias em algo
que lhe dê satisfação.
Não fumar: o cigarro é um fator de risco
para as doenças coronárias. Aliado ao
colesterol, multiplica esses riscos.
Sugestões de hábitos:
Comer frutas e legumes, ter uma alimentação
à base de grelhados, evitar comer gema de
ovo, fígado e sobretudo, fritos; evitar
alimentos ricos em colesterol.
11.
12. ALIMENTOS
QUE AJUDAM A
REDUZIR O MAU COLESTEROL
Couve-de-bruxelas
Ameixa preta
Couve-flor
Amora
o Pão integral
Damasco
o Pêra
Ervilha
o Cenoura
o Pêssego
o Cereais integrais
o Figo
13.
14. A hipertensão arterial,
conhecida popularmente
como “tensão alta” é uma
das doenças com
maior predomínio no mundo
moderno e é caracterizada
pelo aumento da tensão
arterial, máxima e mínima,
durante várias medições
feitas com o aparelho de
medir a tensão
(esfigmomanómetro).
Se a “tensão alta” ocorrer
uma só vez, isso não é
significativo.
15. Considera-se hipertenso o
indivíduo que mantém uma
tensão arterial acima de
140 (máxima) ou de 90
(mínima) milímetros de
mercúrio durante medições
seguidas em diferentes
horários e condições
(repouso, sentado ou
deitado).
Esta situação inspira
cuidados e atenção médica
pelo risco cardiovascular
que a pessoa corre.
16. Categoria PA diastólica PA sistólica
A finalidade da (mmHg) (mmHg)
classificação da tensão
arterial é determinar Tensão
<120
grupos de ótima < 80
pacientes que Tensão
tenham 80-84 120-129
características
normal
comuns, quer em Tensão
normal alta 85-89 130-139
termos de diagnóstico
quer em termos de Hipertensão
90-99 140-159
prognóstico e de grau 1
tratamento. Hipertensão
grau 2 100-109 160-179
Classificação da Hipertensão
Sociedade Europeia de grau 3 ≥110 ≥180
Hipertensão e Sociedade
Europeia de Cardiologia. Hipertensão
sistólica <90 ≥140
isolada
17. As principais causas são:
hereditariedade
obesidade
sedentarismo
alcoolismo
stresse
fumo
A sua incidência aumenta com
a idade, mas também pode
ocorrer na juventude.
18. Idade: Nível socioeconómico:
Com o avançar da idade, Classes de menor nível
aumenta o risco. socioeconómico têm maior
possibilidade de desenvolver
hipertensão por causa da
Sexo: alimentação.
Até aos cinquenta anos,
mais homens que mulheres Consumo de Sal, de Álcool e
desenvolvem hipertensão. Após obesidade:
os cinquenta anos, mais
O consumo elevado de sal,
mulheres que homens
álcool e a presença da obesidade
desenvolvem a doença.
estão associados ao aumento de
risco de hipertensão.
Etnia:
Sedentarismo:
Mulheres afro descendentes
apresentam um risco maior de O baixo nível de atividade
hipertensão que as física aumenta o risco da doença.
mulheres caucasianas.
19. A hipertensão arterial é considerada uma doença
silenciosa, pois, na maioria dos casos, não são
observados quaisquer sintomas no paciente.
Quando estes ocorrem, são vagos e comuns a
outras doenças, por exemplo, dor de cabeça.
tonturas, cansaço, enjoos, falta de ar e
sangramentos nasais.
20. A tensão arterial elevada provoca alterações nos
vasos sanguíneos e na musculatura do coração. Isto
pode provocar:
→ doenças cardíacas;
→ doenças cerebrais;
→ doenças renais;
→ doenças oculares;
→ morte súbita…
21. Angina de peito: dor no
peito.
Enfarte: ataque cardíaco
morte de parte do tecido
muscular do coração.
Cardiopatia hipertensiva:
alteração na estrutura e
funcionamento do coração.
Insuficiência cardíaca:
o sangue não chega em
quantidade suficiente ao
coração.
23. Doença ocular
hipertensiva:
lesão da retina
causada pela tensão
alta.
24. Embora não exista cura para a Hipertensão
Arterial, é possível um controle eficaz, baseado
quer na reformulação de hábitos de vida quer em
medicação, permitindo ao paciente uma melhor
qualidade de vida.
Medidas não farmacológicas
Medidas farmacológicas
25. oAlimentação saudável;
oConsumo controlado de sal;
oConsumo controlado
de álcool;
oAumento do consumo de
alimentos ricos em potássio
(castanha, cenoura, banana,
chocolate, espinafre);
oEvitar o sedentarismo;
oEvitar o tabagismo;
oManutenção do peso ideal.
26. MEDICAMENTOS (alguns exemplos):
Diuréticos
Inibidoresdo sistema nervoso simpático
Medicamentos que atuam no sistema
nervoso central
Medicamentos para diminuir a tensão
arterial
Medicamentos vasodilatadores
27.
28. A diabetes mellitus é um síndrome
caracterizado por hiperglicemia
crónica, ou seja, o nível de açúcar no
sangue (glicemia) está aumentado para
lá dos valores normais, devido a uma
perturbação no funcionamento da
hormona insulina.
Glicosímetro
29. Normalmente, o que a insulina faz é facilitar
a entrada da glicose que está em circulação
nas células, que a vão utilizar na produção de
energia para o seu funcionamento.
Se a insulina não existe ou não funciona, a
glicose mantém-se no sangue e dá-se uma
hiperglicemia.
30. Esta perturbação tem 2 formas distintas e
por isso há 2 tipos de diabetes:
- tipo I, que se chama vulgarmente
diabetes insulinodependente
- tipo II, que se chama vulgarmente
diabetes não-insulinodependente.
31. Na diabetes tipo I, o que acontece é uma falta de
insulina.
A causa para a falta de insulina é uma lesão nas
células do pâncreas que a produzem. Estas produzem
insulina e glucagon (hormona), substâncias que agem
como importantes reguladores do metabolismo de
açúcar.
Geralmente essa lesão dá-se porque o sistema
imunitário do indivíduo reage contra essas células,
destruindo-as.
32. Na diabetes tipo II, as células não respondem ou
respondem mal à insulina - diz-se que têm
resistência à mesma.
- Geralmente, existe uma predisposição genética
para essa resistência. Por isso é mais provável
desenvolver diabetes, se tiver um ou mais diabéticos
na família.
- A obesidade é outro fator que facilita o
desenvolvimento de resistência à insulina.
34. O diabético sofre alterações vasculares
nos rins (que podem levar a insuficiência
renal) e na retina (que podem levar a
cegueira) e tem tendência para a
aterosclerose, ou seja, a doença dos vasos
que faz com que eles fiquem mais
estreitos, dando origem a enfartes de
vários órgãos, desde o coração até ao
cérebro.
35. O diabético também sofre alterações
dos nervos e pode perder
sensibilidade tátil nos pés e
pernas. A complicação mais frequente
desta alteração nervosa é o “pé-
diabético”.
36. O que acontece é que o diabético não
sente os traumatismos no pé e pode
andar com feridas enormes sem dar por
isso.
As feridas infetam, têm dificuldade
em cicatrizar e muitas vezes, é
necessário proceder a amputações para
que a infeção não chegue ao sangue
(septicemia) e provoque a morte (por
choque sético).
38. A diabetes trata-se formas:
Com antidiabéticos
orais ;
Com insulina
injectável .
Geralmente, os diabéticos do tipo I têm pouca
insulina e por isso, precisam de tomar insulina
injectável desde muito novos.
Mas pode haver, durante algum tempo, insulina
suficiente no seu organismo, por isso, nessa
altura, ainda não são insulinodependentes..
39. Os diabéticos do tipo II costumam ter
insulina suficiente, por isso não precisam de
a tomar.
A maior parte das vezes, os doentes
vêem-se obrigados a recorrer aos
antidiabéticos orais, que facilitam a acção da
insulina nas células.
Mais tarde, o pâncreas destes diabéticos
pode começar a não funcionar
bem e é aí que se precisa de
injectar insulina,
passando a ser
insulinodependente.
40. O QUE É QUE O DIABÉTICO PODE
FAZER PARA EVITAR ESTAS
COMPLICAÇÕES?
41. Ou seja, a pessoa com diabetes tem de
evitar a todo o custo que exista
hiperglicemia. Para isso, tem de seguir o
tratamento que o médico lhe aconselhar.
Essa dieta deve contemplar:
O aumento de:
A redução de: Hidratos de
Açúcares carbono complexos
Gorduras (como no arroz,
saturadas, massa, cereais,
principalmente, etc.)
gorduras animais Fibras
Sal Legumes e frutas
Peixe
42. OS PACIENTES COM HISTÓRIA FAMILIAR DE
DIABETES DEVEM SER ORIENTADOS PARA:
-Manter peso normal
-Praticar atividade física regular
-Não fumar e evitar o álcool
- Combater o stresse
-Controlar a tensão arterial
-Evitar medicamentos que potencialmente
possam agredir o pâncreas, como os
diuréticos.