Este documento discute avaliações externas e indicadores educacionais. Aborda a diferença entre avaliação interna e externa, exemplos de avaliações externas no Brasil e como os indicadores podem ser usados para medir a qualidade da educação e melhorar o desempenho dos alunos.
2. Equipe:
Andrea Sales
Fernanda Santana
Jamile Bastos
Juciélia Oliveira
Kelly Cristina Araújo
Márcia Couto
Marla Ferreira
Mariana Cardoso
Renan Iury Mendes
Sandra Sueli de Oliveira
Taciara Costa
3. Introdução
Discutiremos nesta unidade a relação
entre a avaliação interna e a avaliação
externa da escola. Trataremos, também,
da natureza e finalidade das avaliações
externas, dando exemplos de avaliações
desse tipo em vigor no país. Em seguida,
os sentidos e usos dos indicadores de
qualidade na educação, enfatizando sua
articulação com a gestão pedagógica da
escola.
4. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
•Compreender a natureza e os
resultados das avaliações externas
realizadas no sistema educacional
brasileiro.
•Analisar as funções das diferentes
modalidades da avaliação externa e
respectivos indicadores educacionais.
5. Relacionaro desempenho do aluno à
gestão pedagógica de indicadores
educacionais.
Analisara avaliação de indicadores
educacionais para o acompanhamento
de desempenho de alunos e sistemas
de ensino.
6. Sentido e funcionalidade das
avaliações
A avaliação é uma atividade intrínseca à natureza,
pois, a cada momento, estamos fazendo avaliações
sejam formais ou informais. No caso da escola, não
é diferente!
O primeiro tipo de avaliação tem como finalidade
acompanhar e mensurar o processo de
aprendizagem dos alunos. Para tanto, instrumentos
diversos como provas, questionários e relatórios
podem ser utilizados com o propósito de avaliar os
conhecimentos que os alunos já aprenderam ao
longo do tempo.
7. É importante que tais resultados sejam
considerados na definição de novas
estratégias de gestão da escola bem como
das metas do seu projeto pedagógico.
Em qualquer avaliação é indispensável
pensarmos, nas seguintes questões:
O que avaliar?
Quando avaliar?
Como avaliar?
8. Avaliação: Importância e Significados
Numa visão transformadora, a avaliação é
concebida como um processo voluntário,
permanente, participativo, legítimo,
contextualizado e, sobretudo, formativo para
todos que dela participam. É construída com
base nos significados partilhados pelo
conjunto das pessoas que vivenciam a escola.
Essa transformação implica uma prática
avaliativa dialogada, participativa e coletiva.
9. Avaliar significa ir além das medições ou
apresentação de resultados;
O processo de avaliar envolve a definição de
políticas e estratégias governamentais dos
diferentes níveis de poder público;
E no processo de ensino-aprendizagem nos
diferentes graus e modalidades de ensino.
É importante não perder o foco da discussão
proposta: a avaliação como gestão de
sistemas, rede e, em última instância, de
escolas, e a avaliação interna, que
discutiremos a seguir.
10. Chamamos de avaliação interna aquela
realizada no dia-a-dia da escola pelos
professores, sendo denominada, também de
avaliação escolar. É, na realidade, a avaliação
da aprendizagem dos alunos.
Belloni em 2003 considera que a avaliação é
instrumento para a ação, devendo assumir o
compromisso em verificar o nível de
aprendizagem que precisam ser aperfeiçoadas
ou mudados para que todos alcancem os
resultados desejados.
11. Por sua vez a avaliação externa é planejada,
geralmente, por profissionais externos à
escola, tendo o desempenho dos alunos
como foco.
O objetivo dessa avaliação externa é:
Escolas, como unidades que compõem
redes mais amplas;
Programas e políticas educacionais;
Sistemas de ensino, considerando o
desempenho dos alunos que estudam;
Cursos superiores.
12. As avaliações externas
Instrumento de melhoria da educação e
aperfeiçoamento da prática escolar;
Instrumento capaz de ajudar a escola a olhar
para si mesma, reconhecendo os pontos fortes
e as fragilidades em suas práticas;
É preciso que a escola avance na direção de
sua auto-avaliação e da análise dos resultados
alcançados pelos seus alunos nas avaliações
externas.
13. Finalidade
É informar aos gestores das várias instâncias
do sistema educacional e da escola,
professores e a sociedade em geral em que
medida as políticas educacionais estão sendo
desenvolvidas. Essas políticas devem
esclarecer se o processo educativo está
alcançando os objetivos desejados.
É fundamental que os gestores das escolas
públicas empenhados, em contribuir para
melhorar a qualidade do ensino, conheçam os
pressupostos básicos das avaliações externas.
14. Principais avaliações externas em vigor no
Brasil
PISA – Programa Internacional de Avaliação de Alunos;
SAEPE – Sistema de avaliação educacional de Pernambuco;
SIMAVE – Sistema Mineiro de Avaliação da Educação Básica;
SPAECE – Sistema Permanente e Avaliação da Educação
Básica do Ceará;
SARESP – Sistema do Rendimento Escolar do Estado de São
Paulo;
SAEMS – Sistema de Avaliação da Educação Básica do Estado
de Mato Grosso do Sul.
SAEB – Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica;
ENEM – Exame Nacional do Ensino Médio;
SINAES – Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior;
ENADE – Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes;
Prova Brasil e Provinha Brasil.
15. Indicadores de qualidade: sentidos e
usos
É importante dizer que indicadores, na
discussão proposta, permite deduzir o nível de
qualidade do ensino. Visa ajudar a
comunidade escolar a ter uma melhor
compreensão da qualidade.
A finalidade mais ampla dos indicadores em
questão é a de contribuir para uma melhor
compreensão da realidade dos sistemas
educacionais.
16. De acordo com Ribeiro e Kaloustian, 2005,p. 5
“Indicadores são sinais que revelam aspectos de
determinada realidade e que podem qualificar algo. A
variação dos indicadores nos possibilita constatar
mudanças.”
Resumindo, um conjunto bem construído de
indicadores educacionais pode gerar informações
mais amplas e confiáveis a respeito de determinada
realidade. E o que é importante na gestão da qualidade
em educação, tomar decisões precisas e voltadas para
sua melhoria.
Uma escola de qualidade é aquela em que os alunos
aprendem.
17. Tipos de indicadores
Projeto Pedagógico conforme as políticas
educacionais e com a realidade local;
Bom relacionamento entre os alunos;
Salas de aulas adequadas;
Material pedagógico adequado e suficiente;
Acesso a biblioteca, laboratórios e práticas
esportivas.
18. Conclusão
O SAEB tem apontado duas evidências que
merece destaque:
1ª Referem-se às práticas desenvolvidas pelos
professores, destacam-se aspectos como: a
crença que os docentes revelam ter no
sucesso de seus alunos; uma remuneração
condizente com o trabalho que realiza;
formação inicial e continuada.
2ª Diz respeito a gestão da escola, a gestão
escolar faz a diferença e pode contribuir para
melhorar o desempenho do estudante.
19. É importante lembrar que a gestão escolar apoia-se
em elementos diversos e indispensáveis:
Gestor com qualidade específica;
Um quadro permanente de professores;
Integração da comunidade ao cotidiano da escolar;
Adoção de medidas que tem como foco a redução
das taxas de reprovação e evasão;
Criação de parcerias com instituições de educação
superior e outras instituições de pesquisa;
Avanços na construção da autonomia administrativa
e pedagógica da escola;
Criação e/ou fortalecimento dos Conselhos
Escolares.