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DESAFIOS NA DIVULGAÇÃO E
COMPREENSÃO DOS RESULTADOS DA
AVALIAÇÃO EDUCACIONAL DE LARGA
     ESCALA PELAS UNIDADES
    Tania Cristina Arantes Macedo de Azevedo
          Superintendente Acadêmica - VUNESP
A avaliação é parte integrante do trabalho escolar.


Avaliar exige, em princípio, disposição e capacidade de observação
dos profissionais envolvidos, bem como, procedimentos metodológicos
formais e científicos.


Avaliar o rendimento escolar pelo processo ensino/aprendizagem não
é um trabalho descontextualizado e desenvolvido por leigos, mas de
profissionais conhecedores da realidade escolar, preparados e
conscientes de suas responsabilidades.


Entende-se que “Avaliar”, em suas diferentes áreas de abrangência,
para o gestor escolar, deve ser a base do processo construtivo e
dinâmico do novo fazer presente no projeto político pedagógico da
escola.
•   Perrenoud (1999), a avaliação da
    aprendizagem     um     processo
    mediador    na   construção   do
    currículo    e    se    encontra
    intimamente relacionada à gestão
    da aprendizagem dos alunos.
Avaliação externa: vilã ou salvadora?
           Fernando Almeida Nova Escola em novembro de 2009.




• Afinal, como aqueles que não conhecem as lutas vencidas numa
  instituição podem falar mal dela?

• Como as avaliações externas, feitas por agentes desconhecidos e, pior
  ainda, com critérios não anunciados explicitamente, são consideradas
  benéficas para as redes de ensino?

• Na pesquisa Perfil dos Diretores de Escola da rede Pública, realizada pelo
  Ibope/FVC, apenas 22% dos gestores citam essas provas como um
  avanço recente da Educação brasileira.

• Mesmo aplicadas há dez anos, as avaliações não têm prestígio nem
  popularidade. Ainda há 36% dos gestores entrevistados que não sabem
  como sua escola se saiu no Ideb, o indicador nacional de qualidade mais
  importante.

• O primeiro efeito que as avaliações provocam é a rejeição.
As avaliações devem representar instrumentos imprescindíveis à
verificação do aprendizado efetivamente realizado pelo aluno, ao
mesmo tempo devem fornecer subsídios ao trabalho docente,
direcionando o esforço empreendido no processo de ensino e
aprendizagem   de   forma   a   contemplar   a   melhor   abordagem
pedagógica e o mais pertinente método didático adequado à
disciplina.



A avaliação da aprendizagem possibilita a tomada de decisão e a
melhoria da qualidade de ensino, informando as implicações das
ações em desenvolvimento e possibilitando indicação das diretrizes e
necessidades para as decisões da gestão.
Nos 14 anos de existência do SARESP, o processo de avaliação
educacional experimentou contínuo aprimoramento e, a partir de
2007,   incorporou mudanças teóricas e metodológicas, tornando-o
uma avaliação criterial e não normativa, de características censitária
e externa do desempenho dos alunos do Ensino Fundamental (EF) e
do Ensino Médio (EM) do Estado de São Paulo.



O atual modelo, anual e contínuo, com utilização, na concepção,
elaboração e correção das provas, de um conjunto de técnicas
estatísticas conhecido como Teoria da Resposta ao Item (TRI),
permite expressar seus resultados na mesma métrica de edições
anteriores e também na métrica de avaliações externas de âmbito
estadual e nacional, como o SAEB e a Prova Brasil.
Decisões administrativas fundamentais para
a implantação do modelo de avaliação:

. prova construída por itens pré-testados;

. cadastro eletrônico das escolas e dos alunos;

. definição das Matrizes de Referência para a Avaliação de Língua
Portuguesa,    Matemática,    Ciências   (Ensino   Fundamental),
Biologia, Física e Química (Ensino Médio), História e Geografia,
construídas com base na Matriz Referência Curricular do Estado
de São Paulo (implantado em 2007).
A matriz de Referência Curricular do Estado de
São Paulo, referência comum a todas as escolas
da rede, descreve o elenco de metas de
aprendizagem    desejáveis    em   cada   área,
estabelecendo os conteúdos disciplinares a
serem desenvolvidos em cada ano ou ciclo e o
que se espera que os alunos sejam capazes de
realizar com esses conteúdos, expresso na
forma    de    competências    e    habilidades
claramente avaliáveis.
Uma matriz de referência de avaliação pode
ter muitas finalidades.



A mais importante delas é o seu poder de
sinalização das estruturas básicas de conhecimentos
a serem construídas por crianças e jovens por meio
dos diferentes componentes curriculares em cada
etapa da escolaridade básica.
No caso do SARESP, a Matriz de Avaliação foi
elaborada a partir da Proposta Curricular do Estado
de São Paulo.


Com isso, configuram-se as referências que possibilitam, de um lado,
a construção das provas por seus elaboradores (CENP), e de outro, a
posição (segundo os níveis de desempenho) dos alunos que a
realizarem.



Os indicadores relativos a esta posição são obtidos
por uma Escala de Proficiência, por intermédio da
qual se define o quanto e o que cada escola (não
aluno) realizaram no contexto desse exame.
Instrumentos de Avaliação

– Provas Objetivas

- Redação

– Questionários contextuais – alunos,
professores e gestores
A avaliação é em sua essência, plural e
multidimensional, com utilização de coletas
multivariadas     de   informações,      com
aplicação de diferentes instrumentos como
questionários, provas, geração e análise de
relatórios    pedagógicos,   discussão   em
grupos específicos, como o “Dia do SARESP
na Escola”.
ORIGEM DA AVALIAÇÃO DE LARGA ESCALA.



Existem     registros datados de 1887 sobre relatos sobre uma pesquisa
avaliativa utilizada para estabelecer a relação entre o tempo de
treinamento e o rendimento em ortografia, revelando que uma grande
ênfase    em   exercícios   não   levava   necessariamente    a   um   melhor
rendimento.



As   duas   primeiras   décadas    do   século   XX   foram   marcadas   pelo
desenvolvimento de testes padronizados para medir as habilidades e
aptidões dos alunos e influenciados, principalmente nos Estados Unidos.
EVOLUÇÃO DA AVALIAÇÃO EDUCACIONAL E
DE LARGA ESCALA

A evolução da concepção da avaliação educacional
pode se analisada em quatro fases bem
determinadas, segundo sua abordagem :

1   –   Mensuração
2   –   Descritiva
3   –   Julgamento
4   –   Negociação
Mensuração – não distinguia avaliação e medida. O papel do avaliador era,
eminentemente técnico, os testes/exames eram elaborados com objetivos
classificatório dos alunos e   para se determinar seu progresso frente ao
conteúdo/programa avaliado.



Negociação – geração atual, a avaliação é um processo interativo, negociado,
que se fundamenta num paradigma construtivista. A avaliação é responsiva
porque, diferentemente das anteriores que partem inicialmente de variáveis,
objetivos, tipos de decisão e outros, ela se situa e desenvolve a partir de
preocupações, proposições ou controvérsias em relação ao objetivo da
avaliação, seja ele um programa, apresenta um foco de atenção. Ela é
construtivista em substituição ao modelo científico, que tem caracterizado, de
um modo geral, as avaliações mais prestigiadas neste século.
O Sistema de Avaliação do Rendimento
   Escolar do Estado de São Paulo


               SARESP

             1996 - 2011
A Escala de Proficiência do SARESP, a partir de 2007,
está na mesma métrica utilizada pelo Saeb, que é o
exame nacional de referência para a Educação Básica
do Brasil desde 1996.


A partir de 2007 os resultados obtidos pelos alunos
paulistas nos dois exames ao longo dos anos
tornaram-se passíveis de comparação.
Os vértices do triângulo contêm os três aspectos
                         fundamentais da Matriz.


Ela se refere à verificação de conteúdos disciplinares, por intermédio da utilização de
habilidades, graças às quais se poderá inferir o grau de proficiência das competências
cognitivas desenvolvidas pelos alunos em seu processo de escolarização.
A avaliação de competências, por intermédio destes dois indicadores
(habilidades associadas a conteúdos em uma situação de prova)
justifica-se pelo compromisso assumido no currículo.



Trata-se do propósito de caracterizar a missão da escola, entendida
como um lugar e um tempo em que competências fundamentais ao
conhecimento humano são aprendidas e valorizadas.



Essas competências expressam a função emancipadora da escola, ao
assumir que dominar competências é uma forma de garantir que
houve aprendizagem efetiva dos alunos.
As habilidades possibilitam inferir, pela Escala de
Proficiência adotada, o nível em que os alunos
dominam    as   competências      cognitivas,   avaliadas
relativamente aos conteúdos das disciplinas e em cada
série ou ano escolares.



Os conteúdos e as competências (forma de raciocinar e
tomar decisões) correspondem, assim, às diferentes
habilidades a serem consideradas nas respostas às
diferentes questões das provas.
As competências que estruturam a avaliação possibilitam verificar o quanto
o aluno que concluiu a etapa avaliada pode levar consigo os termos de
linguagem,   compreensão   de   conceitos   científicos,   enfrentamento   de
situações-problema, argumentação e condição de compartilhar e contribuir,
como jovem, para a sociedade da qual faz parte.
Grupo I: Competências para observar:

O grupo I refere-se aos esquemas representativos, propostos por Piaget.

Graças a eles, os alunos podem ler a prova, em sua dupla condição: registrar
perceptivamente o que está proposto nos textos, imagens, tabelas ou quadros e
interpretar este registro como informação que torna possível assimilar a questão e
decidir sobre a alternativa que julgam mais correta.
Grupo II: Competência para realizar

  As habilidades relativas às competências do Grupo II caracterizam-se pelas
  capacidades de o aluno realizar os procedimentos necessários às suas tomadas
  de decisão em relação às questões ou tarefas propostas.




Grupo III: Competências para
compreender.

Estas competências implicam o uso de esquemas operatórios. Referem-se a operação
mentais mais complexas, que envolvem pensamento proposicional ou combinatório,
graças ao qual o raciocínio pode ser agora hipotético-dedutivo.
A análise pedagógica, com leituras críticas dos
resultados de desempenho dos alunos em
questões presentes nas provas do SARESP, é,
sistematicamente apresentada, nos “Relatórios
Pedagógicos” das disciplinas avaliadas e
integram a série de publicações do SARESP,
com o propósito de servirem de guia de
trabalho pedagógico dos docentes.
Convite: Quer tornar a Escala útil?

   Situar turmas nos diferentes pontos da escala
   Situar turmas nos diferentes pontos da escala

   Refletir sobre o efeito da descrição de cada um
   Refletir sobre o efeito da descrição de cada um
   dos pontos da escala sobre a prática pedagógica
   dos pontos da escala sobre a prática pedagógica

   Organizar avaliação relacionada a um dado
    Organizar avaliação relacionada a um dado
   intervalo da escala pontos da escala
    intervalo da escala pontos da escala

125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425
125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425
Convite: Quer tornar a Escala útil?



    Pensar situações pedagógicas que favoreçam       a
  aprendizagem dos alunos com menor desempenho.




  Propor desafios aos alunos com maior desempenho.
SARESP : Produtos da Avaliação

 Relatórios Pedagógicos:
 identificar e localizar diferenças
 •o que foi ensinado e o resultado do
 aprendizado
 •o que ainda tem que ser ajustado
 •o que precisa ser abordado porque não se
 conseguiu perceber no alunado a demonstração
 de compreensão ou conhecimento que qualifica
 para a resposta bem sucedida
 •o resultado positivo de correções e ajustes já
 introduzidos
SARESP : Relatório Pedagógico


   Parte I – Dados Gerais



   Parte II – Resultados do SARESP 2010
SARESP : Relatório Pedagógico


Parte III – Análise Pedagógica dos Resultados
 aspectos pedagógicos envolvidos na avaliação
 princípios curriculares e aspectos da organização das
Matrizes de Referência
 análise do desempenho do alunado
 apresentação, análise e discussão pedagógica de
exemplos de itens selecionados das provas aplicadas
SARESP : Relatório Pedagógico


Parte III – Análise Pedagógica dos Resultados
Tarefas que ensejam recomendações para promover
a melhoria do ensino e da aprendizagem.
Exemplos cujas propriedades estatísticas permitem
classificá-los como questões que descrevem
corretamente a habilidade investigada e distinguem os
grupos de alunos com menor e maior desempenho.
SARESP : Relatório Pedagógico



Identificar pontos fortes e fragilidades
do processo educacional.
SARESP : Relatório Pedagógico



   Convite: usem exemplos do relatório
   para inspirar atividades pedagógicas.




   Muito Obrigada

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  • 1. DESAFIOS NA DIVULGAÇÃO E COMPREENSÃO DOS RESULTADOS DA AVALIAÇÃO EDUCACIONAL DE LARGA ESCALA PELAS UNIDADES Tania Cristina Arantes Macedo de Azevedo Superintendente Acadêmica - VUNESP
  • 2. A avaliação é parte integrante do trabalho escolar. Avaliar exige, em princípio, disposição e capacidade de observação dos profissionais envolvidos, bem como, procedimentos metodológicos formais e científicos. Avaliar o rendimento escolar pelo processo ensino/aprendizagem não é um trabalho descontextualizado e desenvolvido por leigos, mas de profissionais conhecedores da realidade escolar, preparados e conscientes de suas responsabilidades. Entende-se que “Avaliar”, em suas diferentes áreas de abrangência, para o gestor escolar, deve ser a base do processo construtivo e dinâmico do novo fazer presente no projeto político pedagógico da escola.
  • 3. Perrenoud (1999), a avaliação da aprendizagem um processo mediador na construção do currículo e se encontra intimamente relacionada à gestão da aprendizagem dos alunos.
  • 4. Avaliação externa: vilã ou salvadora? Fernando Almeida Nova Escola em novembro de 2009. • Afinal, como aqueles que não conhecem as lutas vencidas numa instituição podem falar mal dela? • Como as avaliações externas, feitas por agentes desconhecidos e, pior ainda, com critérios não anunciados explicitamente, são consideradas benéficas para as redes de ensino? • Na pesquisa Perfil dos Diretores de Escola da rede Pública, realizada pelo Ibope/FVC, apenas 22% dos gestores citam essas provas como um avanço recente da Educação brasileira. • Mesmo aplicadas há dez anos, as avaliações não têm prestígio nem popularidade. Ainda há 36% dos gestores entrevistados que não sabem como sua escola se saiu no Ideb, o indicador nacional de qualidade mais importante. • O primeiro efeito que as avaliações provocam é a rejeição.
  • 5. As avaliações devem representar instrumentos imprescindíveis à verificação do aprendizado efetivamente realizado pelo aluno, ao mesmo tempo devem fornecer subsídios ao trabalho docente, direcionando o esforço empreendido no processo de ensino e aprendizagem de forma a contemplar a melhor abordagem pedagógica e o mais pertinente método didático adequado à disciplina. A avaliação da aprendizagem possibilita a tomada de decisão e a melhoria da qualidade de ensino, informando as implicações das ações em desenvolvimento e possibilitando indicação das diretrizes e necessidades para as decisões da gestão.
  • 6. Nos 14 anos de existência do SARESP, o processo de avaliação educacional experimentou contínuo aprimoramento e, a partir de 2007, incorporou mudanças teóricas e metodológicas, tornando-o uma avaliação criterial e não normativa, de características censitária e externa do desempenho dos alunos do Ensino Fundamental (EF) e do Ensino Médio (EM) do Estado de São Paulo. O atual modelo, anual e contínuo, com utilização, na concepção, elaboração e correção das provas, de um conjunto de técnicas estatísticas conhecido como Teoria da Resposta ao Item (TRI), permite expressar seus resultados na mesma métrica de edições anteriores e também na métrica de avaliações externas de âmbito estadual e nacional, como o SAEB e a Prova Brasil.
  • 7. Decisões administrativas fundamentais para a implantação do modelo de avaliação: . prova construída por itens pré-testados; . cadastro eletrônico das escolas e dos alunos; . definição das Matrizes de Referência para a Avaliação de Língua Portuguesa, Matemática, Ciências (Ensino Fundamental), Biologia, Física e Química (Ensino Médio), História e Geografia, construídas com base na Matriz Referência Curricular do Estado de São Paulo (implantado em 2007).
  • 8. A matriz de Referência Curricular do Estado de São Paulo, referência comum a todas as escolas da rede, descreve o elenco de metas de aprendizagem desejáveis em cada área, estabelecendo os conteúdos disciplinares a serem desenvolvidos em cada ano ou ciclo e o que se espera que os alunos sejam capazes de realizar com esses conteúdos, expresso na forma de competências e habilidades claramente avaliáveis.
  • 9. Uma matriz de referência de avaliação pode ter muitas finalidades. A mais importante delas é o seu poder de sinalização das estruturas básicas de conhecimentos a serem construídas por crianças e jovens por meio dos diferentes componentes curriculares em cada etapa da escolaridade básica.
  • 10. No caso do SARESP, a Matriz de Avaliação foi elaborada a partir da Proposta Curricular do Estado de São Paulo. Com isso, configuram-se as referências que possibilitam, de um lado, a construção das provas por seus elaboradores (CENP), e de outro, a posição (segundo os níveis de desempenho) dos alunos que a realizarem. Os indicadores relativos a esta posição são obtidos por uma Escala de Proficiência, por intermédio da qual se define o quanto e o que cada escola (não aluno) realizaram no contexto desse exame.
  • 11. Instrumentos de Avaliação – Provas Objetivas - Redação – Questionários contextuais – alunos, professores e gestores
  • 12. A avaliação é em sua essência, plural e multidimensional, com utilização de coletas multivariadas de informações, com aplicação de diferentes instrumentos como questionários, provas, geração e análise de relatórios pedagógicos, discussão em grupos específicos, como o “Dia do SARESP na Escola”.
  • 13. ORIGEM DA AVALIAÇÃO DE LARGA ESCALA. Existem registros datados de 1887 sobre relatos sobre uma pesquisa avaliativa utilizada para estabelecer a relação entre o tempo de treinamento e o rendimento em ortografia, revelando que uma grande ênfase em exercícios não levava necessariamente a um melhor rendimento. As duas primeiras décadas do século XX foram marcadas pelo desenvolvimento de testes padronizados para medir as habilidades e aptidões dos alunos e influenciados, principalmente nos Estados Unidos.
  • 14. EVOLUÇÃO DA AVALIAÇÃO EDUCACIONAL E DE LARGA ESCALA A evolução da concepção da avaliação educacional pode se analisada em quatro fases bem determinadas, segundo sua abordagem : 1 – Mensuração 2 – Descritiva 3 – Julgamento 4 – Negociação
  • 15. Mensuração – não distinguia avaliação e medida. O papel do avaliador era, eminentemente técnico, os testes/exames eram elaborados com objetivos classificatório dos alunos e para se determinar seu progresso frente ao conteúdo/programa avaliado. Negociação – geração atual, a avaliação é um processo interativo, negociado, que se fundamenta num paradigma construtivista. A avaliação é responsiva porque, diferentemente das anteriores que partem inicialmente de variáveis, objetivos, tipos de decisão e outros, ela se situa e desenvolve a partir de preocupações, proposições ou controvérsias em relação ao objetivo da avaliação, seja ele um programa, apresenta um foco de atenção. Ela é construtivista em substituição ao modelo científico, que tem caracterizado, de um modo geral, as avaliações mais prestigiadas neste século.
  • 16. O Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo SARESP 1996 - 2011
  • 17. A Escala de Proficiência do SARESP, a partir de 2007, está na mesma métrica utilizada pelo Saeb, que é o exame nacional de referência para a Educação Básica do Brasil desde 1996. A partir de 2007 os resultados obtidos pelos alunos paulistas nos dois exames ao longo dos anos tornaram-se passíveis de comparação.
  • 18. Os vértices do triângulo contêm os três aspectos fundamentais da Matriz. Ela se refere à verificação de conteúdos disciplinares, por intermédio da utilização de habilidades, graças às quais se poderá inferir o grau de proficiência das competências cognitivas desenvolvidas pelos alunos em seu processo de escolarização.
  • 19. A avaliação de competências, por intermédio destes dois indicadores (habilidades associadas a conteúdos em uma situação de prova) justifica-se pelo compromisso assumido no currículo. Trata-se do propósito de caracterizar a missão da escola, entendida como um lugar e um tempo em que competências fundamentais ao conhecimento humano são aprendidas e valorizadas. Essas competências expressam a função emancipadora da escola, ao assumir que dominar competências é uma forma de garantir que houve aprendizagem efetiva dos alunos.
  • 20. As habilidades possibilitam inferir, pela Escala de Proficiência adotada, o nível em que os alunos dominam as competências cognitivas, avaliadas relativamente aos conteúdos das disciplinas e em cada série ou ano escolares. Os conteúdos e as competências (forma de raciocinar e tomar decisões) correspondem, assim, às diferentes habilidades a serem consideradas nas respostas às diferentes questões das provas.
  • 21. As competências que estruturam a avaliação possibilitam verificar o quanto o aluno que concluiu a etapa avaliada pode levar consigo os termos de linguagem, compreensão de conceitos científicos, enfrentamento de situações-problema, argumentação e condição de compartilhar e contribuir, como jovem, para a sociedade da qual faz parte.
  • 22. Grupo I: Competências para observar: O grupo I refere-se aos esquemas representativos, propostos por Piaget. Graças a eles, os alunos podem ler a prova, em sua dupla condição: registrar perceptivamente o que está proposto nos textos, imagens, tabelas ou quadros e interpretar este registro como informação que torna possível assimilar a questão e decidir sobre a alternativa que julgam mais correta.
  • 23. Grupo II: Competência para realizar As habilidades relativas às competências do Grupo II caracterizam-se pelas capacidades de o aluno realizar os procedimentos necessários às suas tomadas de decisão em relação às questões ou tarefas propostas. Grupo III: Competências para compreender. Estas competências implicam o uso de esquemas operatórios. Referem-se a operação mentais mais complexas, que envolvem pensamento proposicional ou combinatório, graças ao qual o raciocínio pode ser agora hipotético-dedutivo.
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  • 27. A análise pedagógica, com leituras críticas dos resultados de desempenho dos alunos em questões presentes nas provas do SARESP, é, sistematicamente apresentada, nos “Relatórios Pedagógicos” das disciplinas avaliadas e integram a série de publicações do SARESP, com o propósito de servirem de guia de trabalho pedagógico dos docentes.
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  • 33. Convite: Quer tornar a Escala útil? Situar turmas nos diferentes pontos da escala Situar turmas nos diferentes pontos da escala Refletir sobre o efeito da descrição de cada um Refletir sobre o efeito da descrição de cada um dos pontos da escala sobre a prática pedagógica dos pontos da escala sobre a prática pedagógica Organizar avaliação relacionada a um dado Organizar avaliação relacionada a um dado intervalo da escala pontos da escala intervalo da escala pontos da escala 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425
  • 34. Convite: Quer tornar a Escala útil? Pensar situações pedagógicas que favoreçam a aprendizagem dos alunos com menor desempenho. Propor desafios aos alunos com maior desempenho.
  • 35. SARESP : Produtos da Avaliação Relatórios Pedagógicos: identificar e localizar diferenças •o que foi ensinado e o resultado do aprendizado •o que ainda tem que ser ajustado •o que precisa ser abordado porque não se conseguiu perceber no alunado a demonstração de compreensão ou conhecimento que qualifica para a resposta bem sucedida •o resultado positivo de correções e ajustes já introduzidos
  • 36. SARESP : Relatório Pedagógico Parte I – Dados Gerais Parte II – Resultados do SARESP 2010
  • 37. SARESP : Relatório Pedagógico Parte III – Análise Pedagógica dos Resultados aspectos pedagógicos envolvidos na avaliação princípios curriculares e aspectos da organização das Matrizes de Referência análise do desempenho do alunado apresentação, análise e discussão pedagógica de exemplos de itens selecionados das provas aplicadas
  • 38. SARESP : Relatório Pedagógico Parte III – Análise Pedagógica dos Resultados Tarefas que ensejam recomendações para promover a melhoria do ensino e da aprendizagem. Exemplos cujas propriedades estatísticas permitem classificá-los como questões que descrevem corretamente a habilidade investigada e distinguem os grupos de alunos com menor e maior desempenho.
  • 39. SARESP : Relatório Pedagógico Identificar pontos fortes e fragilidades do processo educacional.
  • 40. SARESP : Relatório Pedagógico Convite: usem exemplos do relatório para inspirar atividades pedagógicas. Muito Obrigada